DIRECÇÃO-GERAL DAS EMPRESAS E INDÚSTRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIRECÇÃO-GERAL DAS EMPRESAS E INDÚSTRIA"

Transcrição

1 COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO-GERAL DAS EMPRESAS E INDÚSTRIA Bens de consumo Produtos farmacêuticos Bruxelas, 14 de Fevereiro de 2008 EudraLex Normas que Regulam os Medicamentos na União Europeia Volume 4 Normas Orientadoras sobre Boas Práticas de Fabrico Medicamentos para Uso Humano e Veterinário Parte I Capítulo 1 Gestão da Qualidade Historial do Documento Revisão a fim de incluir o conceito da Revisão da Qualidade do Produto. Data da versão revista a ser aplicada e que substitui a versão anterior datada de 25 de Outubro de de Outubro de de Julho de 2008 Commission Européenne, B-1049 Bruxelles / Europese Commissie, B-1049 Brussel Belgium. Telephone: (32-2)

2 Princípio O titular de uma Autorização de Fabrico deve fabricar os medicamentos de forma a garantir que são adequados ao fim a que se destinam, estão em conformidade com os requisitos da Autorização de Introdução no Mercado e não constituem risco para os doentes devido a segurança, qualidade ou eficácia inadequadas. É da responsabilidade da Direcção alcançar este objectivo de qualidade que exige a participação e o compromisso do pessoal de diversos departamentos e a todos os níveis da empresa, dos seus fornecedores e dos seus distribuidores. De modo a alcançar com segurança o objectivo da qualidade deve existir um sistema de Garantia de Qualidade concebido de forma abrangente e implementado correctamente, que incorpore a gestão das Boas Práticas de Fabrico, do Controlo da Qualidade e do Risco de Qualidade. Deverá ser inteiramente documentado e a sua eficácia monitorizada. Todos os departamentos intervenientes no sistema da Garantia de Qualidade devem dispor pessoal competente e de instalações, equipamento e recursos adequados e suficientes. O titular da Autorização de Fabrico e a Pessoa(s) Qualificada(s) têm responsabilidades legais adicionais. Os conceitos básicos de gestão da Garantia de Qualidade, das Boas Práticas de Fabrico, do Controlo da Qualidade e da Gestão do Risco de Qualidade estão inter-relacionados. Descrevemo-los a seguir de modo a sublinhar a sua relação e importância fundamental para a produção e controlo dos medicamentos. Garantia de Qualidade 1.1 A Garantia de Qualidade é um conceito muito lato, que cobre todas as matérias, que individual ou colectivamente influenciam a qualidade de um produto. É o somatório das disposições organizadas com o objectivo de garantir que os medicamentos possuem a qualidade exigida para o fim a que se destinam. Deste modo, a Garantia de Qualidade incorpora as Boas Práticas de Fabrico, além de outros factores que excedem o âmbito do presente Manual. O sistema de Garantia de Qualidade adequado ao fabrico de medicamentos deve assegurar que: os medicamentos são concebidos e desenvolvidos tendo em consideração os requisitos das Boas Práticas de Fabrico; as operações de produção e controlo estão claramente especificadas e são adoptadas Boas Práticas de Fabrico; as responsabilidades da administração estão claramente especificadas; são tomadas disposições para o fabrico, fornecimento e utilização das matériasprimas e material de embalagem correctos; são efectuados todos os controlos necessários sobre os produtos intermédios e quaisquer outros controlos e validações de produtos e trabalhos em curso; o produto acabado é correctamente processado e verificado, segundo os procedimentos definidos; os medicamentos não são vendidos ou fornecidos antes de uma Pessoa Qualificada certificar que cada lote de produção foi produzido e controlado em conformidade com os requisitos da Autorização de Introdução no Mercado e quaisquer outros regulamentos relevantes para a produção, controlo e libertação dos medicamentos; (viii) existem disposições satisfatórias para garantir que, tanto quanto possível, os medicamentos são armazenados, distribuídos e subsequentemente manuseados 2

3 (ix) de modo a que a qualidade seja mantida durante todo o período de armazenagem; existem procedimentos de auto-inspecção e/ou de auditoria da qualidade que regularmente avaliam a eficácia e aplicabilidade do sistema da Garantia de Qualidade. Boas Práticas de Fabrico para os Medicamentos (BPF) 1.2 As Boas Práticas de Fabrico são a parte da Garantia de Qualidade que garante que os produtos são consistentemente produzidos e controlados segundo padrões de qualidade adequados para o fim a que se destinam e segundo exigido pela Autorização de Introdução no Mercado ou as especificações do produto. As Boas Práticas de Fabrico estão relacionadas quer com a produção quer com o Controlo da Qualidade. Os requisitos básicos das BPF exigem que: todos os processos de fabrico sejam claramente definidos, sistematicamente revistos à luz da experiência e se revelem capazes de produzir consistentemente medicamentos da qualidade exigida e em conformidade com as respectivas especificações; sejam validados os passos determinantes dos processos de fabrico bem como as alterações significativas; sejam providenciados todos os recursos necessários às BPF, incluindo: pessoal devidamente qualificado e habilitado; instalações e espaço adequado; equipamento e serviços adequados; materiais, embalagens e rótulos correctos; processos e instruções aprovados; armazenagem e transporte adequados; as instruções e procedimentos sejam redigidos em moldes informativos numa linguagem clara e inequívoca, especificamente aplicável aos recursos fornecidos; os operadores sejam formados de modo a proceder correctamente; sejam efectuados registos, manuais e/ou mediante de aparelhos registadores, durante o fabrico, comprovativos de que todos os passos exigidos pelos procedimentos e instruções definidos foram de facto realizados e que a quantidade e qualidade do produto foi a expectável. Quaisquer desvios significativos são integralmente registados e investigados; sejam mantidos, de forma compreensível e acessível, registos de fabrico, inclusive da distribuição, que permitam reconstituir o historial completo de determinado lote; (viii) a distribuição (comércio grossista) dos produtos minimize qualquer risco para a sua qualidade; (ix) esteja disponível um sistema que permita retirar qualquer lote de produto vendido ou fornecido; 3

4 (x) sejam examinadas as reclamações sobre quaisquer produtos comercializados, investigadas as causas de defeitos de qualidade e tomadas as medidas adequadas relativamente ao produto defeituoso, com vista a impedir recorrências. Controlo da Qualidade 1.3 O Controlo da Qualidade é a parte das Boas Práticas de Fabrico que diz respeito à amostragem, especificações e ensaios e cujos processos de organização, documentação e libertação garantem que os ensaios relevantes são realizados e que os materiais não são libertados para utilização, nem os produtos libertados para comercialização ou fornecimento sem que a sua qualidade tenha sido considerada satisfatória. Os requisitos básicos do Controlo da Qualidade exigem que: estejam disponíveis instalações adequadas, pessoal qualificado e procedimentos aprovados para amostragem, inspecção e ensaio das matérias-primas, dos materiais de embalagem, dos produtos intermédios, a granel e acabados e, se for caso disso, para monitorização das condições ambientais no âmbito das BPF; sejam colhidas amostras de matérias-primas, de materiais de embalagem, de produtos intermédios, a granel e acabados por pessoal e métodos aprovados pelo Controlo da Qualidade; os métodos de ensaio sejam validados; sejam efectuados registos, manuais e/ou com aparelhos registadores comprovativos de que todas as amostragens, inspecções e ensaios foram realmente realizadas. Quaisquer desvios são integralmente registados e investigados; os produtos acabados contenham ingredientes activos em conformidade com a composição qualitativa e quantitativa da Autorização de Introdução no Mercado, obedeçam à pureza exigida, sejam acondicionados em recipientes próprios e estejam correctamente rotulados; sejam efectuados registos dos resultados da inspecção e sejam formalmente avaliados os ensaios de materiais, de produtos intermédios, a granel e acabados segundo as especificações. A avaliação de um produto inclui revisão e avaliação da documentação de produção relevante e avaliação dos desvios dos procedimentos específicos; nenhum lote de um produto seja libertado para comercialização ou fornecimento sem que uma Pessoa Qualificada garanta a sua conformidade com os requisitos das autorizações relevantes; (viii) sejam guardadas amostras suficientes de matérias-primas e de produtos, a fim de permitir futuras verificações do produto, se necessário, e o produto seja guardado na sua embalagem final, excepto se forem produzidas embalagens excepcionalmente grandes. 4

5 Revisão da Qualidade do Produto 1.4 Devem ser efectuadas regularmente revisões de qualidade periódicas ou pontuais de todos os medicamentos autorizados, incluindo produtos fabricados apenas para exportação, visando verificar a consistência do processo existente e a adequação das especificações actuais, quer para as matérias-primas quer para os produtos acabados, a fim de salientar quaisquer tendências e identificar o aperfeiçoamento de produtos e processos. Em geral, estas revisões devem ser executadas e documentadas anualmente, com referência a revisões anteriores e devem incluir pelo menos: (viii) (ix) (x) (xi) (xii) Uma revisão das matérias-primas, incluindo materiais de embalagem usados no produto, especialmente os provenientes de novas origens. Uma revisão dos resultados decisivos do controlo de trabalhos e produtos em curso e de produtos acabados. Uma revisão de todos os lotes não conformes com as especificações estabelecidas e respectiva investigação. Uma revisão de todos os desvios e não conformidades significativos, respectivas investigações e eficácia das medidas correctivas e preventivas tomadas. Uma revisão de todas as alterações introduzidas nos processos ou nos métodos analíticos. Uma revisão das variações à Autorização de Introdução no Mercado apresentadas/concedidas/recusadas, incluindo as relacionadas com processos de países terceiros (apenas em caso de exportação). Uma revisão dos resultados do programa de estabilização e de quaisquer tendências desfavoráveis. Uma revisão das devoluções, reclamações e acções de recolha relacionadas com a qualidade e das investigações efectuadas nessa altura. Uma revisão da adequação de quaisquer medida correctivas anteriores relacionadas com produtos ou equipamentos. No caso de nova Autorização de Introdução no Mercado e de variações à Autorização de Introdução no Mercado, uma revisão de compromissos póscomercialização. O estado de qualificação de equipamento e serviços de abastecimento, como AVAC, água, gases comprimidos, etc.). Uma revisão de quaisquer contratos, no sentido definido no Capítulo 7, a fim de garantir que estão actualizados. O fabricante e o titular da autorização de introdução no mercado devem avaliar os resultados desta revisão, caso sejam diferentes, e ponderar se devem ser tomadas medidas correctivas e preventivas ou ser efectuada qualquer reavaliação. As razões destas eventuais medidas correctivas devem ser documentadas. As medidas correctivas e preventivas acordadas devem ser concluídas oportuna e eficazmente. Devem existir procedimentos de gestão para a gestão corrente e, durante a auto-inspecção, deve ser verificada a revisão dessas acções e a eficácia desses procedimentos. As revisões de qualidade podem ser agrupadas por tipo de produto, tais como formas farmacêuticas sólidas, produtos estéreis, etc., quando tal seja cientificamente justificável. 5

6 Se o titular da Autorização de Introdução no Mercado não for o produtor, deverá existir um contrato técnico entre as diversas partes que defina as respectivas responsabilidades na realização da revisão da qualidade. A Pessoa Qualificada responsável pela certificação final do lote, juntamente com o titular da Autorização de Introdução no Mercado, deve garantir que a revisão da qualidade é efectuada oportunamente e é rigorosa. Gestão dos Riscos de Qualidade 1.5 A gestão dos riscos de qualidade é um processo sistemático de avaliação, controlo, comunicação e revisão dos riscos do medicamento em termos de qualidade, que pode ser aplicado proactiva e retrospectivamente 1.6 O sistema de gestão dos riscos de qualidade deve garantir que: - a avaliação do risco de qualidade se baseia no conhecimentos científicos, na experiência do processo e, em última análise, tem em vista a protecção do doente. - o nível de esforço, formalidade e documentação do processo de gestão dos riscos de qualidade é proporcional ao nível de risco. O Anexo 20, entre outros, contém exemplos dos processos e aplicações da gestão dos riscos de qualidade 6

Avis juridique important 31991L0412

Avis juridique important 31991L0412 Avis juridique important 31991L0412 Directiva 91/412/CEE da Comissão, de 23 de Julho de 1991, que estabelece os princípios e directrizes das boas práticas de fabrico de medicamentos veterinários Jornal

Leia mais

DIRECTIVA 2003/94/CE DA COMISSÃO

DIRECTIVA 2003/94/CE DA COMISSÃO L 262/22 DIRECTIVA 2003/94/CE DA COMISSÃO de 8 de Outubro de 2003 que estabelece princípios e directrizes das boas práticas de fabrico de medicamentos para uso humano e de medicamentos experimentais para

Leia mais

CAPÍTULO 4 DOCUMENTAÇÃO

CAPÍTULO 4 DOCUMENTAÇÃO CAPÍTULO 4 DOCUMENTAÇÃO Princípio Uma boa documentação constitui parte essencial do sistema de garantia de qualidade. Documentos redigidos com clareza impedem erros resultantes da comunicação verbal e

Leia mais

Competências Farmacêuticas Indústria Farmacêutica Versão 23.xi.15

Competências Farmacêuticas Indústria Farmacêutica Versão 23.xi.15 Competências Farmacêuticas Indústria Farmacêutica Versão 23.xi.15 Competência* Conteúdos*1 *3 a que se candidata + E a que se candidata + E a que se candidata + E a que se candidata + E Tipo de Competência*2

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

Portaria n.º 348/98, de 15 de Junho Boas práticas de distribuição de medicamentos de uso humano e medicamentos veterinários

Portaria n.º 348/98, de 15 de Junho Boas práticas de distribuição de medicamentos de uso humano e medicamentos veterinários Boas práticas de distribuição de medicamentos de uso humano e medicamentos veterinários O sistema de garantia da qualidade dos medicamentos, quer sejam de uso humano, quer sejam veterinários, abarca não

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO GERAL DAS EMPRESAS E DA ÍNDUSTRIA. EudraLex Normas que regulam os Medicamentos na União Europeia.

COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO GERAL DAS EMPRESAS E DA ÍNDUSTRIA. EudraLex Normas que regulam os Medicamentos na União Europeia. COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO GERAL DAS EMPRESAS E DA ÍNDUSTRIA Bens de consumo Produtos farmacêuticos Bruxelas, 03 de Fevereiro de 2010 ENTR/F/2/AM/an D(2010) 3374 EudraLex Normas que regulam os Medicamentos

Leia mais

Workshop RDC 48 11. Pessoas & Treinamento

Workshop RDC 48 11. Pessoas & Treinamento Workshop RDC 48 Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para 11. Pessoas & Treinamento 5. Saúde, 1. Considerações Gerais 2. Definições 3. Gestão da Qualidade 4. BPF Higiene, Vestuário e 6.

Leia mais

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR As páginas que se seguem constituem as Declarações Europeias da Farmácia Hospitalar. As declarações expressam os objetivos comuns definidos para cada sistema

Leia mais

colas. Qualidade e segurança

colas. Qualidade e segurança Curso Tecnologia Pós-Colheita P e Processamento Mínimo M de Produtos Hortofrutícolas colas. Qualidade e segurança Legislação respeitante à produção e comercialização de produtos minimamente processados

Leia mais

5.1 A produção deve ser realizada e supervisionada por pessoas competentes.

5.1 A produção deve ser realizada e supervisionada por pessoas competentes. CAPÍTULO 5 PRODUÇÃO Princípio As operações de produção devem obedecer a procedimentos claramente definidos; devem cumprir os princípios das Boas Práticas de Fabrico, de modo a obter produtos da qualidade

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Objectivos do Curso. No final deste os alunos deverão: Identificar os principais objectivos associados à implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ) Compreender

Leia mais

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) O Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto, que permite a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Leia mais

RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013

RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013 RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013 ITEM 10 DOCUMENTAÇÕES E REGISTROS Palestrante: Carlos Cezar Martins RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO Carlos Cezar Martins DE 2013 Farmacêutico com especialização em Qualidade

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR PROGRAMA QUALIDADE PARA ÁFRICA OCIDENTAL SUPORTE A COMPETITIVIDADE E HARMONIZAÇÃO DOS ACORDOS OTC E SPS

SEGURANÇA ALIMENTAR PROGRAMA QUALIDADE PARA ÁFRICA OCIDENTAL SUPORTE A COMPETITIVIDADE E HARMONIZAÇÃO DOS ACORDOS OTC E SPS SEGURANÇA ALIMENTAR PORQUÊ UMA NORMA ISO DE GESTÃO DA SEGURNAÇA ALIMENTAR? 1,5 Bilhões de casos de toxi- infecções alimentares por ano; Uma das causas mais comuns de mortalidade em Países em desenvolvimento;

Leia mais

Cosmetovigilância. Impacto na Inspeção. Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Maria do Carmo Lopes Severo - UINSC

Cosmetovigilância. Impacto na Inspeção. Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Maria do Carmo Lopes Severo - UINSC Cosmetovigilância Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes Roberto Wagner Barbirato Gerência Geral de Inspeção e Controle de Insumos, Medicamentos e Produtos - GGIMP Maria do Carmo Lopes Severo

Leia mais

Segurança e Higiene do Trabalho

Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XVI Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido

Leia mais

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ Índice 1.0. Objectivo. 2 2.0. Campo de aplicação... 2 3.0. Referências e definições....... 2 4.0. Responsabilidades... 3 5.0. Procedimento... 4 5.1. Política da Qualidade 4 5.2. Processos de gestão do

Leia mais

TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES QUE PODEM AFECTAR O SISTEMA

TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES QUE PODEM AFECTAR O SISTEMA TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES A nova norma ISO 9001, na versão de 2008, não incorpora novos requisitos, mas apenas alterações para esclarecer os requisitos

Leia mais

A Distribuição Moderna no Sec. XXI 28 Março 2011. Certificação da Qualidade Aplicada ao Sistema de Gestão da Marca Própria

A Distribuição Moderna no Sec. XXI 28 Março 2011. Certificação da Qualidade Aplicada ao Sistema de Gestão da Marca Própria Certificação da Qualidade Aplicada ao Sistema de Gestão da Marca Própria PROGRAMA Qualidade Produto Marca Própria - Distribuição Princípios da Qualidade/ ISO 9001 Certificação/Processo de Certificação

Leia mais

Sistema Nacional de Vigilância dos Dispositivos Médicos. Raquel Alves Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde

Sistema Nacional de Vigilância dos Dispositivos Médicos. Raquel Alves Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde Sistema Nacional de Vigilância dos Dispositivos Médicos 1 Raquel Alves Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde Vigilância pós mercado RISCO CLASSIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO CONCEPÇÃO NORMALIZAÇÃO SUPERVISÃO

Leia mais

Este sistema é sustentado por 14 pilares: Elemento 1 Liderança, Responsabilidade e Gestão

Este sistema é sustentado por 14 pilares: Elemento 1 Liderança, Responsabilidade e Gestão Este sistema é sustentado por 14 pilares: Elemento 1 Liderança, Responsabilidade e Gestão Como as pessoas tendem a imitar os seus líderes, estes devem-se empenhar e comprometer-se com o QSSA, para servirem

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

Estrutura da Norma. 0 Introdução 0.1 Generalidades. ISO 9001:2001 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos. Gestão da Qualidade 2005

Estrutura da Norma. 0 Introdução 0.1 Generalidades. ISO 9001:2001 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos. Gestão da Qualidade 2005 ISO 9001:2001 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Gestão da Qualidade 2005 Estrutura da Norma 0. Introdução 1. Campo de Aplicação 2. Referência Normativa 3. Termos e Definições 4. Sistema de Gestão

Leia mais

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG)

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Política de Prevenção de Acidentes Graves Revisão Revisão Identificação e avaliação dos riscos de acidentes graves

Leia mais

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA) ANEXO I Solicitação de Autorização de Funcionamento de Empresas Distribuidoras de Produtos Farmacêuticos (HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA) A empresa interessada em desenvolver

Leia mais

As revisões e/ou alterações ao acordado, são devidamente registadas e analisadas conforme descrito para o caso da definição das condições iniciais.

As revisões e/ou alterações ao acordado, são devidamente registadas e analisadas conforme descrito para o caso da definição das condições iniciais. Preparação da Qualidade Página 1 de 6 5.1. COMERCIALIZAÇÃO 5.1.1. Transporte A empresa através da sua área de operações ou da administração, tem como objectivo em cada serviço adjudicado, entre vários,

Leia mais

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 2009. Salvador, Bahia Brasil. ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO

Leia mais

CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES

CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES MERCOSUL/GMC/RES. Nº 26/06 CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Decisão Nº 20/02 do Conselho

Leia mais

Contrafação de medicamentos em Angola: um. perigo de saúde pública.

Contrafação de medicamentos em Angola: um. perigo de saúde pública. Katiza Mangueira EudraLex, Volume 4, Normas Orientadoras sobre Boas Práticas de Fabrico Medicamentos para Uso Humano e Veterinários, Bruxelas, 2008. Normas de Boas Práticas de Armazenamento e de Distribuição

Leia mais

SISTEMA DA QUALIDADE. Garantia da Qualidade Controle de Qualidade Rastreabilidade Não conformidade

SISTEMA DA QUALIDADE. Garantia da Qualidade Controle de Qualidade Rastreabilidade Não conformidade SISTEMA DA QUALIDADE Garantia da Qualidade Controle de Qualidade Rastreabilidade Não conformidade GARANTIA DA QUALIDADE Definição: Portaria 348/1997 RDC 48/2013 Todas as ações sistemáticas necessárias

Leia mais

Plus500UK Limited. Política de Execução de Ordens

Plus500UK Limited. Política de Execução de Ordens Plus500UK Limited Política de Execução de Ordens Política de Execução de Ordens Introdução Quando executamos ordens, o nosso dever geral é manter relações comerciais consigo com honestidade, equidade e

Leia mais

CHECKLIST DA RDC 16/2013

CHECKLIST DA RDC 16/2013 CHECKLIST DA RDC 16/2013 Checklist para a RDC 16 de 2013 Página 2 de 10 Checklist 1. 2.1 Disposições gerais Existe um manual da qualidade na empresa? 2. Existe uma política da qualidade na empresa? 3.

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento D.O.U. Nº 225, sexta-feira, 24 de novembro de 2006. Pág. 10 SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 65, DE 21 DE NOVEMBRO

Leia mais

O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspectos do seu trabalho.

O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspectos do seu trabalho. Guia de Segurança do Operador PORTUGAL: Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança

Leia mais

ISO 22000 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR

ISO 22000 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR ISO 22000 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR INTRODUÇÃO Os sistemas de segurança alimentar devem ser desenhados de forma a controlar o processo de produção e basearem-se em princípios e conceitos

Leia mais

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL MERCOSUL/GMC/RES. Nº 50/02 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Resoluções Nº

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

PROGRAMA PARA CAPACITAÇÃO DE INSPETORES PARA A VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS MÉDICOS

PROGRAMA PARA CAPACITAÇÃO DE INSPETORES PARA A VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS MÉDICOS MERCOSUL/GMC/RES Nº 25/98 PROGRAMA PARA CAPACITAÇÃO DE INSPETORES PARA A VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS MÉDICOS TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo

Leia mais

Estrutura da Norma. 0 Introdução 0.1 Generalidades. ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos

Estrutura da Norma. 0 Introdução 0.1 Generalidades. ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Gestão da Qualidade e Auditorias (Mestrado em Engenharia Alimentar) Gestão da Qualidade (Mestrado em Biocombustívies) ESAC/João Noronha Novembro

Leia mais

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN Trata-se de uma adenda à primeira edição do Manual sobre a aplicação prática do Regulamento (CE) n.º 1005/2008 do Conselho, de 29 de Setembro

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o, L 268/24 REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 15.01.2001 COM(2001) 12 final 2001/0018 (COD) Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera pela vigésima quarta vez a Directiva do 76/769/CEE

Leia mais

NND 09.10. Desminagem

NND 09.10. Desminagem NND 09.10 Normas Nacionais de Desminagem Desminagem Instituto Nacional de Desminagem (IND) Maputo, Moçambique Telefone: +258 1 418577/8; +258 82 3023650; 258 82 3023470 Fax: +258 1 418577 Email: info@ind.gov.mz

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE Directriz de Revisão/Auditoria 300 PLANEAMENTO Junho de 1999 ÍNDICE Parágrafos Introdução 1-4 Planeamento do Trabalho 5-8 Plano Global de Revisão / Auditoria 9-10 Programa de Revisão / Auditoria 11-12

Leia mais

Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda.

Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda. Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda. 1. Aplicabilidade 2. Entrega 3. Preços e pagamentos 4. Inspeção 5. Garantia 6. Cancelamento 7. Subcontratação e Cessão 8. Código de conduta 9. Saúde

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO NBR ISO 13485:2004 RDC 59:2000 PORTARIA 686:1998 ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIA

ESTUDO COMPARATIVO NBR ISO 13485:2004 RDC 59:2000 PORTARIA 686:1998 ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIA ESTUDOCOMPARATIVO NBRISO13485:2004 RDC59:2000 PORTARIA686:1998 ITENSDEVERIFICAÇÃOPARAAUDITORIA 1. OBJETIVO 1.2. 1. Há algum requisito da Clausula 7 da NBR ISO 13485:2004 que foi excluída do escopo de aplicação

Leia mais

A NORMA PORTUGUESA NP 4427 SISTEMA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS REQUISITOS M. Teles Fernandes

A NORMA PORTUGUESA NP 4427 SISTEMA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS REQUISITOS M. Teles Fernandes A NORMA PORTUGUESA NP 4427 SISTEMA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS REQUISITOS M. Teles Fernandes A satisfação e o desempenho dos recursos humanos em qualquer organização estão directamente relacionados entre

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 7.7.2006 Jornal Oficial da União Europeia L 186/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 1028/2006 DO CONSELHO de 19 de Junho de 2006 relativo às normas de

Leia mais

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006.

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006. RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006. Aprova o Regulamento Técnico Contratação de Terceirização para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional

Leia mais

PROCEDIMENTO DO SISTEMA INTEGRADO QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA

PROCEDIMENTO DO SISTEMA INTEGRADO QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA PROCEDIMENTO DO SISTEMA INTEGRADO QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA PQAS 12 - E AUDITORIAS INTERNAS Cópia: Aprovação: Data: 11-04-2011 Página 2 de 8 ÍNDICE 1. OBJECTIVOS...2 2. ÂMBITO...2 3. SIGLAS, DEFINIÇÕES

Leia mais

NP EN ISO 9001:2008. 06 de Maio de 2008. Dulce Pacheco. Orador: Carla Pinto

NP EN ISO 9001:2008. 06 de Maio de 2008. Dulce Pacheco. Orador: Carla Pinto NP EN ISO 9001:2008 Principais alterações 06 de Maio de 2008 Dulce Pacheco Orador: Carla Pinto Local e Data: Coimbra, 30 Janeiro 2008 ISO 9001:2008 Principais alterações ç Motivações e processo de desenvolvimento

Leia mais

Norma ISO 9000. Norma ISO 9001. Norma ISO 9004 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE REQUISITOS FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO

Norma ISO 9000. Norma ISO 9001. Norma ISO 9004 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE REQUISITOS FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALDADE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Norma ISO 9000 Norma ISO 9001 Norma ISO 9004 FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO REQUISITOS LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA MELHORIA DE DESEMPENHO 1. CAMPO

Leia mais

L 256/32 Jornal Oficial da União Europeia 1.10.2005

L 256/32 Jornal Oficial da União Europeia 1.10.2005 L 256/32 Jornal Oficial da União Europeia 1.10.2005 DIRECTIVA 2005/61/CE DA COMISSÃO de 30 de Setembro de 2005 que aplica a Directiva 2002/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no que se refere aos

Leia mais

Dispositivos Médicos: Requisitos para a esterilização por óxido de etileno

Dispositivos Médicos: Requisitos para a esterilização por óxido de etileno Dispositivos Médicos: Requisitos para a esterilização por óxido de etileno A eficácia do processo de esterilização de um dispositivo médico é avaliada com base numa série de experiências e protocolos que

Leia mais

CHECK-LIST - NP EN ISO 9001

CHECK-LIST - NP EN ISO 9001 4 Sistemas de gestão da qualidade 4.1 Requisitos gerais A organização deve estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema de gestão da qualidade e melhorar continuamente a sua eficácia de acordo

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE) (2010/734/UE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) (2010/734/UE) L 316/10 Jornal Oficial da União Europeia 2.12.2010 DECISÃO DA COMISSÃO de 30 de Novembro de 2010 que altera as Decisões 2005/692/CE, 2005/734/CE, 2006/415/CE, 2007/25/CE e 2009/494/CE no que diz respeito

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE POSTOS DE TURISMO

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE POSTOS DE TURISMO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE POSTOS DE TURISMO 8 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE Focalização no cliente Relações com fornecedores mutuamente benéficas Liderança Decisão baseada em factos Princípios da Qualidade

Leia mais

A gestão de operações encarrega-se do estudo dos mecanismos de decisão relativamente à função operações.

A gestão de operações encarrega-se do estudo dos mecanismos de decisão relativamente à função operações. GESTÃO DE OPERAÇÕES A gestão de operações encarrega-se do estudo dos mecanismos de decisão relativamente à função operações. Os Directores de Operações são os responsáveis pelo fornecimento de bens ou

Leia mais

Gestão da Qualidade NP EN ISO 9001:2008

Gestão da Qualidade NP EN ISO 9001:2008 Gestão da Qualidade A norma NP EN ISO 9001:2008 O que é a norma? É um conjunto de requisitos que uma organização tem de respeitar para implementar e manter eficazmente um Sistema de Gestão da Qualidade.

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA O CÁLCULO DA DURAÇÃO MÍNIMA IN SITU DA VERIFICAÇÃO SGSPAG

PROCEDIMENTO PARA O CÁLCULO DA DURAÇÃO MÍNIMA IN SITU DA VERIFICAÇÃO SGSPAG PROCEDIMENTO PARA O CÁLCULO DA DURAÇÃO MÍNIMA IN SITU DA VERIFICAÇÃO SGSPAG SQ.S.p.. Novembro 2 Índice Introdução 2 2 Campo de aplicação 2 Documentos de referência 2 4 Documento de apoio 5 Metodologia

Leia mais

Computadores Portáteis. Regulamento de utilização

Computadores Portáteis. Regulamento de utilização Computadores Portáteis Regulamento de utilização 1 Introdução Os computadores portáteis estão disponíveis para: a) a utilização individual e profissional por professores; b) a utilização por professores,

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010 MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010 Define o Perfil do Administrador Responsável (Accountable Manager) e as Habilitações

Leia mais

AS AUDITORIAS INTERNAS

AS AUDITORIAS INTERNAS AS AUDITORIAS INTERNAS Objectivos Gerais Reconhecer o papel das auditorias internas Objectivos Específicos Reconhecer os diferentes tipos de Auditorias Identificar os intervenientes Auditor e Auditado

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835 Directriz de Revisão/Auditoria 835 Abril de 2006 Certificação do Relatório Anual sobre os Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE) no Âmbito da Actividade Seguradora Índice INTRODUÇÃO 1 4

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007 Avisos do Banco de Portugal Aviso nº 2/2007 O Aviso do Banco de Portugal nº 11/2005, de 13 de Julho, procedeu à alteração e sistematização dos requisitos necessários à abertura de contas de depósito bancário,

Leia mais

AUDITORIAS DA QUALIDADE

AUDITORIAS DA QUALIDADE AUDITORIAS DA QUALIDADE O uso de planos de auditoria é um importante mecanismo adoptado em sistemas da qualidade, no âmbito do relacionamento entre vários departamentos ou empresas dentro de um determinado

Leia mais

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL INFORMAÇÃO AERONÁUTICA Aeroporto da Portela / 1749-034 Lisboa Telefone.: 21 842 35 02 / Fax: 21 841 06 12 E-mail: ais@inac.pt Telex:

Leia mais

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/97 e 09/01 do Grupo Mercado Comum.

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/97 e 09/01 do Grupo Mercado Comum. MERCOSUL/XXXVI SGT Nº11/P. RES. N /11 PROCEDIMENTOS COMUNS PARA AS INSPEÇÕES NOS FABRICANTES DE PRODUTOS MÉDICOS E PRODUTOS PARA DIAGNÓSTICO DE USO IN VITRO NOS ESTADOS PARTES (REVOGAÇÃO DAS RES. GMC Nº

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM Procedimentos para a atribuição do título de Engenheiro Especialista em Segurança no Trabalho da Construção 1 Introdução...2 2 Definições...4

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 448 DE 24 DE OUTUBRO DE 2006

RESOLUÇÃO Nº 448 DE 24 DE OUTUBRO DE 2006 RESOLUÇÃO Nº 448 DE 24 DE OUTUBRO DE 2006 1215 Ementa: Regula as atribuições do farmacêutico na indústria e importação de produtos para a saúde, respeitadas as atividades afins com outras profissões. O

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 2009R0041 PT 10.02.2009 000.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO (CE) N. o 41/2009 DA COMISSÃO de 20 de Janeiro de 2009 relativo à composição

Leia mais

Revisão das Guidelines sobre Boas Práticas de Distribuição

Revisão das Guidelines sobre Boas Práticas de Distribuição LIFE SCIENCES Newsletter 2/2013 Março /Abril Revisão das Guidelines sobre Boas Práticas de Distribuição No passado dia 8 de Março, foram publicadas, no Jornal Oficial da União Europeia, as novas Guidelines

Leia mais

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção NP 4239:1994 Bases para a quantificação dos custos da qualidade CT 80 1995-01-01 NP 4397:2008 Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho. Requisitos CT 42 2008-12-31 NP 4410:2004 Sistemas de gestão

Leia mais

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA HOMOLOGAÇÃO: José Eduardo Carvalho 14-03- Pág. 2 de 5 A Tagusgás subscreve a Política AQS da Galp Energia. A Política AQS da Tagusgás foi definida tendo em consideração os Objectivos Estratégicos do Grupo

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Boas Práticas de Fabricação de Saneantes e Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes Coordenação de Insumos Farmacêuticos, Saneantes e Cosméticos Gerência

Leia mais

Duração: 16 Horas Data Início: Lisboa 12/06/2013 Porto 13/06/2013. 450 Euros* 520 Euros* Prazo para Inscrições: 24/05/2013

Duração: 16 Horas Data Início: Lisboa 12/06/2013 Porto 13/06/2013. 450 Euros* 520 Euros* Prazo para Inscrições: 24/05/2013 2013 Acções de Formação AGEPOR Código IMDG 1ª Edição Início: Lisboa: 12 Junho 2013 Porto: 13 Junho 2013 AGEPOR Associação dos Agentes de Navegação de Portugal Tipo de Acção: Formação Tema: Código IMDG

Leia mais

Auditoria Sistemática

Auditoria Sistemática ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Auditoria Sistemática Resumo do Relatório da Inspecção Geral do MCTES 18.Novembro.2010 Índice INTRODUÇÃO... 3 CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DOS PROCEDIMENTOS...

Leia mais

O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:256528-2012:text:pt:html

O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:256528-2012:text:pt:html 1/13 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:256528-2012:text:pt:html I-Ispra: Contrato-quadro com vista à prestação do serviço de manutenção para instrumentos de

Leia mais

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR Princípios aplicáveis ao desenvolvimento dos Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo Interno das Empresas de Seguros As melhores práticas internacionais na regulamentação

Leia mais

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DO TURISMO

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DO TURISMO MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DO TURISMO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO Portaria n.º 114, de 29 de junho de 1998. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL

Leia mais

Anúncio de concurso. Serviços

Anúncio de concurso. Serviços 1/7 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:351310-2012:text:pt:html GR-Tessalónica: Prestação de serviços por parte de um organizador profissional de conferências

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 840 Março de 2008 Relatório Sobre os Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo Interno das Empresas de Seguros

Leia mais

Regulamento do inventa rio. Junta de freguesia da Carapinheira

Regulamento do inventa rio. Junta de freguesia da Carapinheira Regulamento do inventa rio Junta de freguesia da Carapinheira 24-11-2014 Índice Página CAPÍTULO I Princípios gerais Artigo 1º - Objecto 3 Artigo 2º - Âmbito 4 CAPÍTULO II Inventário e cadastro Artigo 3º

Leia mais