PERSPECTIVAS Cultura Industrial NOVAS SUSTENTABILIDADE RELATÓRIO DE SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA CANADÁ BRASIL

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1 NOVAS PERSPECTIVAS Cultura Industrial RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA CANADÁ BRASIL PORTUGAL ESPANHA REINO UNIDO FRANÇA SUIÇA ALEMANHA ÁFRICA DO SUL

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3 07 ÍNDICE RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE Sobre este relatório Mensagem do Presidente Executivo Visão, missão, valores e princípios Integrando a sustentabilidade 4.1 Governo da sustentabilidade 4.2 Gestão de risco 4.3 Eficiência económica 4.4 Eficiência e recursos ambientais 4.5 As pessoas na organização 4.6 Comunidades locais 4.7 Direitos humanos 4.8 Inovação e responsabilidade pelo produto Objectivos e progresso em 2007 Quadro-resumo Anexo

4 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SONAE INDúSTRIA, SGpS, SA hervé Roger Responsável de Segurança Ussel frança 02 Sobre este relatório

5 1. Sobre este relatório Princípios de reporte O objectivo deste relatório é o de transmitir uma imagem global justa, transparente e equilibrada das práticas, resultados e compromissos relevantes em áreas-chave relacionadas com a sustentabilidade. Estamos convictos de que o relatório cumpre este requisito. Até certo ponto, o nosso relatório teve por base os princípios expressos nas Directrizes para Relatórios de Sustentabilidade estabelecidas em 2006 pela Global Reporting Initiative (GRI). A selecção da informação baseou-se numa avaliação das partes interessadas, efectuada em 2007, identificando os aspectos materialmente relevantes. Das principais partes interessadas, constam os accionistas, a vasta comunidade de investidores, para além dos colaboradores da Sonae Indústria. Envidámos esforços no sentido de prestar informação de acordo com princípios de boas práticas de reporte. No entanto, a inexistência de regras e práticas de reporte genericamente aceites em determinadas áreas, poderá dificultar a comparação com o desempenho de outras empresas, caso não estejam disponíveis dados, análises e interpretações adicionais. Âmbito do reporte e suas limitações Este relatório abrange o período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2007 e é alargado a todas as operações da Sonae Indústria a nível mundial, incluindo as empresas locais detentoras das insígnias Glunz, Isoroy, Sonae Novobord, Sonae UK, Tafisa, Tafisa Canada e Tafisa Brasil (cf. quadro no Anexo). A informação é apresentada de forma consolidada, sendo que todas as excepções estão devidamente identificadas. Sobre este relatório Os dados relacionados com os temas do ambiente e da segurança, higiene e saúde foram preparados individualmente por cada unidade operacional, de acordo com os requisitos corporativos de reporte. Os outros dados foram retirados de informações provenientes das funções corporativas relevantes (tais como: Planeamento e Controlo de Gestão e Recursos Humanos), assim como directamente das unidades operacionais. No relatório, não temos a intenção de detalhar individualmente informações sobre operações, processos, actividades e produtos; pelo contrário, pretendemos salientar os aspectos relacionados com a sustentabilidade que são relevantes para a Sonae Indústria. Os dados contidos neste relatório baseiam-se nos contributos provenientes de diversas operações e fontes de informação. Procurou-se assegurar que a informação não seja materialmente incompleta e não conduza a interpretações erradas. Responsabilidade pelo relatório No dia 17 de Abril, a Comissão Executiva analisou e aprovou o Relatório de Sustentabilidade da Sonae Indústria, relativo ao exercício de Sobre este relatório 03

6 NovaS PErSPECtIvaS cultura Industrial RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SONAE INDúSTRIA, SGpS, SA Desde a publicação do nosso primeiro relatório de sustentabilidade no ano passado, muito se reflectiu e trabalhou na preparação e, nalgumas áreas, no início da nossa viagem rumo a um crescimento sustentável e rentável. ( ) Continuamos empenhados em prosseguir nesta viagem e em comunicar publicamente as nossas actividades e prioridades, no futuro. carlos Bianchi de Aguiar 04 Mensagem do Presidente Executivo

7 2. Mensagem do Presidente Executivo 2007 revelou-se um ano muito estimulante para a Sonae Indústria. Tal como mencionado no nosso Relatório Anual, o volume de negócios consolidado aumentou 22% para 2,1 mil milhões de euros e o EBITDA atingiu os 335 milhões de euros, o que representa um valor 43% superior ao de Este resultado foi impulsionado pela nossa estratégia de melhoria da rentabilidade, procurando um crescimento sustentável e mantendo um balanço sólido. Desde a publicação do nosso primeiro relatório de sustentabilidade no ano passado, muito se reflectiu e trabalhou na preparação e, nalgumas áreas, no início da nossa viagem rumo a um crescimento sustentável e rentável. Independentemente disso, 2007 foi, antes de mais, um ano em que se aprofundaram os alicerces de suporte ao nosso empenho em ir mais longe. Estamos convictos de que o processo de elaboração do relatório de sustentabilidade de 2006 actuou, em todas as frentes, quer como catalizador inequívoco da mudança, quer como mobilizador eficiente para a acção. Olhar de perto e através da lente da sustentabilidade para a nossa estratégia corporativa, gestão de risco e operações, permitiu-nos compreender em que medida a sustentabilidade pode ser um mitigador de risco e um identificador de oportunidades de inovação e de concepção de processos e de sistemas operacionais mais eficientes e seguros. O nosso Quadro de Referência para o Desenvolvimento Sustentável revelou ser um instrumento de gestão estratégica eficaz para este fim e serviu de orientação para os nossos esforços. O processo de identificação dos indicadores relevantes a reportar ajudou-nos na compreensão dos temas da sustentabilidade mais importantes para nós. Para além disso, o processo de recolha de dados para o relatório, sem uma metodologia comum e um objectivo definido para toda a organização, permitiu-nos sensibilizar internamente para a necessidade de estabelecer estruturas e sistemas adequados, que facilitem e agilizem o processo de gestão da sustentabilidade. O relatório de sustentabilidade referente ao exercício de 2006 foi muito bem acolhido, tanto interna como externamente, e representou, de facto, um marco histórico relevante na nossa empresa, uma vez que nos comprometeu, oficialmente, a utilizar, de forma estratégica e sistemática, práticas empresariais sustentáveis. Em 2007, o tema da segurança, higiene e saúde dos nossos colaboradores manteve-se como uma prioridade-chave e, por conseguinte, aumentámos os nossos esforços de formação nesta área, de forma a assegurar que as normas corporativas de segurança, higiene e saúde sejam devidamente compreendidas e internalizadas a todos os níveis da organização. Apesar disso, lamentamos profundamente o falecimento de dois subcontratados, enquanto trabalhavam em unidades da Sonae Indústria no Brasil e em Portugal. Esta circunstância vem recordar-nos que o âmbito da nossa responsabilidade não se limita aos nossos colaboradores e, por isso, continuamos empenhados em melhorar constantemente as medidas relacionadas com a segurança, higiene e saúde, de modo a evitar fatalidades que envolvam os colaboradores, os subcontratados ou quaisquer outras pessoas a trabalhar nas nossas unidades. Outras actividades desenvolvidas em 2007 incluem: A finalização dos esforços para identificação das nossas principais partes interessadas e, com base nessa lista, o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação, alargada a todas as subsidiárias, que nos permita abordar as necessidades de informação das partes interessadas sobre as nossas actividades e prioridades relacionadas com a sustentabilidade. O início da definição de um processo para estabelecer metas e objectivos a longo-prazo para a sustentabilidade, incluindo estes esforços nos processos operacionais de negócio e nas directrizes estratégicas para A criação de uma comissão de inovação, concebida para facilitar e gerar inovação e novas ideias entre vários departamentos da empresa. Incorporação de temas-chave da sustentabilidade no processo de gestão de risco ao nível de toda a organização e desenvolvimento de uma directriz fiscal alargada a todo o grupo Sonae Indústria, que orientará a nossa abordagem à gestão fiscal. Esta directriz foi aprovada pela Comissão Executiva em Março de 2008 e, em breve, será apresentada a toda a organização. A prossecução de esforços no sentido de gerir a nossa pegada ambiental de forma responsável, entre outros, através da melhoria significativa dos sistemas de gestão de dados, aumentando, assim, a precisão e a fiabilidade dos dados reportados. Estamos, de facto, no caminho certo para atingir as metas estabelecidas em 2007 e temos um plano claro para prosseguir em 2008 (cf. Objectivos e progresso em quadro-resumo). Contudo e, provavelmente, mais importante, é o facto de termos dispendido o tempo necessário para discutir o nosso compromisso e abordagem relativamente ao crescimento sustentável e rentável com os nossos gestores internacionais e termos, assim, obtido a sua adesão a esta abordagem. Os esforços de integração e de internalização do nosso compromisso em todos os processos e práticas serão fundamentais para, nos próximos anos, obtermos sucesso nesta área. Continuamos empenhados em prosseguir nesta viagem e em comunicar publicamente as nossas actividades e prioridades, no futuro. Um desafio-chave que iremos enfrentar nos próximos doze meses será a consolidação da nossa abordagem ao desenvolvimento sustentável e a condução de toda a organização na mesma direcção, trazendo para bordo os onze países espalhados por diversas áreas geográficas, assim como cada departamento, para além de todos os nossos quase 7 mil colaboradores. Iniciámos já este processo, através da criação, em toda a organização, de equipas responsáveis pela introdução das questões da sustentabilidade em todos os processos e práticas relevantes. Permaneceremos atentos aos desenvolvimentos na agenda da sustentabilidade e às preocupações das partes interessadas, à medida que formos envidando estes esforços. Estamos entusiasmados para continuar esta jornada e mantê-los informados sobre os sucessos e desafios futuros. Estou certo de que este relatório constituirá uma leitura agradável. Mensagem do Presidente Executivo 05

8 martine caramigeas Assistente de Logística Ussel frança RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SONAE INDúSTRIA, SGpS, SA 06 Visão, missão, valores e princípios

9 3. Visão, missão, valores e princípios No relatório de sustentabilidade referente ao exercício de 2006, assumimos o compromisso de formalizar a nossa visão, valores e princípios, propondo uma estrutura de governo das questões éticas e a elaboração de um código de conduta durante Pretendíamos, assim, manifestar e reforçar os nossos valores e cultura, isto é, o nosso «Sonae Indústria Way», ao nível de toda a organização. Apresentamos, de seguida, o nosso progresso em relação a cada um destes objectivos. Missão, visão e valores Até à data, progrediu-se bastante, mas ainda não cumprimos os objectivos. Completámos o processo de criação de uma equipa de trabalho, constituída pelo administrador com o pelouro financeiro (CFO) e a directora do departamento de Apoio ao Investidor, a qual coligiu toda a informação relevante do Grupo Sonae, histórica e recente, relacionada com a missão, a visão e os valores. Os valores do Grupo foram uma referência fundamental e o ponto de partida para este processo e, com base numa comparação entre aqueles e os actuais comportamentos da Sonae Indústria, foi elaborada uma primeira versão de um conjunto de valores e princípios, a qual foi distribuída, ao mais alto nível da empresa, para análise e comentários. Subsequentemente, foi elaborada uma versão final, que integra todos estes contributos. Decorreu um processo similar para a elaboração do texto da missão da Sonae Indústria. Recomendações referentes a estas três questões foram apresentadas à Comissão Executiva da Sonae Indústria no 1º trimestre de 2008 e, assim que sejam efectuados os ajustes necessários, serão finalizadas e lançadas no 2º trimestre de 2008, suportadas num plano de comunicação e de implementação pormenorizado, que visa apoiar o lançamento e a integração da nossa visão, missão, valores e princípios a todos os níveis da organização. Código de conduta e estrutura de governo das questões éticas A recomendação sobre o código de conduta da Sonae Indústria foi apresentada à Comissão Executiva e está a ser submetida a um processo de aprovação local, para assegurar que não conflitua com práticas locais das regiões onde operamos. Paralelamente, está a decorrer um processo no sentido de garantir o alinhamento com os princípios, organização e estilo de outras empresas do Grupo Sonae, como forma de assegurar consistência em todo o grupo. Assim que estes processos estejam finalizados, o código de conduta será submetido à aprovação final do Conselho de Administração. A estrutura de governo das questões éticas, que se enquadra no âmbito do código de conduta, foi aprovada pela Comissão Executiva e será implementada, em simultâneo, com o código de conduta. Para apoio deste processo, vai ser desenvolvido um plano pormenorizado de comunicação e de implementação. O lançamento de ambos os processos está previsto para o 2º trimestre de Progresso em 2007 e próximos passos Tema Objectivo em 2006 a ser atingido em 2007 Progresso em 2007 Visão, Valores e Princípios Formalizar a Visão, os Valores e os Princípios Cumprido em mais de 75%: No 1º trimestre de 2008, a proposta de formalização da Visão, dos Valores e dos Princípios foi apresentada à Comissão Executiva da Sonae Indústria e será lançada no 2º trimestre de 2008, após a inclusão dos ajustes necessários Ética e Cultura Criar o Código de Conduta Cumprido em mais de 75%: No 1º trimestre de 2008, a proposta sobre o Código de Conduta foi apresentada à Comissão Executiva da Sonae Indústria e será lançada no 2º trimestre de 2008, após a inclusão dos ajustes necessários Propor a estrutura de Governo das Questões Éticas Cumprido em mais de 75%: No 1º trimestre de 2008, a proposta sobre a Estrutura de Governo das Questões Éticas foi apresentada à Comissão Executiva da Sonae Indústria e será lançada no 2º trimestre de 2008, após a inclusão dos ajustes necessários Visão, missão, valores e princípios 07

10 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA ARMAZE- NAMENTO DE CARBONO = Martin Kristen Sistemas de Informação Meppen Alemanha 08 Integrando a sustentabilidade

11 1000 kg CO 2 /m 3 4. Integrando a sustentabilidade Para a Sonae Indústria, o que significa «integrar a sustentabilidade»? Para a empresa, a integração da sustentabilidade tem dois significados: um compromisso e uma viagem. Em poucas palavras, representa o nosso empenho em empreender uma viagem, comprometendo-nos a viajar o que for necessário para atingir o nosso objectivo de conciliar a ambição de crescer e de gerir um negócio rentável, com a utilização de práticas empresariais responsáveis. Embora se trate de um desafio enorme, acreditamos firmemente que o nosso empenho em relação à sustentabilidade irá envolver e fortalecer o desempenho global da nossa actividade empresarial. Não se trata de uma viagem fácil ou curta; a nossa expectativa é que estamos perante uma deslocação longa, na qual prosseguiremos, com perseverança, até atingirmos o nosso propósito. Em 2007, planeámos a nossa viagem ou, se preferirem, fizemos o trabalho de casa. Decidimos sobre: qual a melhor forma de envolver os colaboradores, espalhados por 11 países, neste percurso rumo à sustentabilidade; quais as tarefas a atribuir a cada um, de modo a garantir que tudo está preparado para sermos bem sucedidos; e quais as competências e as capacidades necessárias para empreender esta longa jornada. Nalguns casos, iniciámos mesmo a preparação, todavia entendemos que, antes da partida para uma viagem longa como esta, e para não perdermos o rumo, é importante definir um roteiro claro e concreto com o percurso a efectuar. Este roteiro foi elaborado no primeiro semestre de 2007, sob a forma de um quadro de referência para o desenvolvimento sustentável, alargado a toda a organização, que estabelece globalmente os nossos objectivos e metas estratégicos de sustentabilidade e determina como prosseguir em todos os aspectos relacionados com esta jornada. Neste relatório, partilhamos convosco o que fizemos ao longo de 2007, para nos prepararmos para este percurso. Iremos seguir as metas que estabelecemos no relatório do ano passado e descrever os passos seguintes. Esperamos que gostem da viagem. Integrando a sustentabilidade 09

12 A integração da sustentabilidade em 2007 Ao longo de 2007, mantivemos o nosso empenho em prol do crescimento rentável e sustentável e, como tal, demos início às actividades com que nos comprometemos no relatório referente de Com este propósito, durante a reunião internacional de quadros (cf. abaixo), organizámos uma sessão de trabalho para apresentar e consolidar a nossa abordagem ao crescimento rentável e sustentável e, ainda, lançar o caminho a prosseguir. Partindo da primeira análise conduzida no início de 2007, foi levada a cabo uma análise profunda às partes interessadas, com o objectivo de identificar quais as mais relevantes para a Sonae Indústria. Juntamente com esta análise, desenvolveu-se um plano de comunicação para colmatar as necessidades de comunicação das nossas partes interessadas e seleccionar os meios de comunicação adequados. Foi também efectuada uma análise de risco sobre as implicações da subscrição formal do United Nations Global Compact e iniciámos os trabalhos de definição de uma abordagem para estabelecer objectivos e metas de sustentabilidade a longo-prazo. Informações adicionais sobre estas iniciativas e o progresso atingido encontram-se apresentadas mais adiante. Reunião Internacional de Quadros em 2007 (International Management Meeting) A reunião internacional de quadros (IMM), realizada em Junho de 2007, marcou o início oficial da nossa viagem rumo a uma abordagem global e estruturada do crescimento rentável e sustentável, tendo sido um evento extremamente interessante para todos. Foi nesta ocasião que, pela primeira vez, a Comissão Executiva apresentou a estratégia de sustentabilidade a uma audiência interna alargada e foi também a primeira vez que os 170 quadros de todas as áreas geográficas da empresa se reuniram para debater o que este tema significa para a Sonae Indústria. Nesta reunião, os nossos gestores juntaram-se à Comissão Executiva e assumiram, em termos pessoais e em nome da própria organização, o compromisso de avançarem por um caminho sustentável, tanto na forma de pensar, como de falar e de agir. O enquadramento anterior a este desfecho tinha sido a apresentação do nosso primeiro relatório de sustentabilidade referente ao exercício de Foi concebida uma sessão de trabalho, com a duração de meio-dia, com o objectivo de apresentar aos quadros o conceito de crescimento sustentável e rentável e o caminho a prosseguir. Os participantes reflectiram sobre as implicações deste compromisso, quer em termos da organização, quer em termos dos papéis e funções a desempenhar na sua actividade diária. Divididos em pequenos grupos, os participantes discutiram as principais mensagens, as partes interessadas e os desafios apresentados no relatório de sustentabilidade referente ao exercício de Aproveitou-se ainda a ocasião para os quadros discutirem sobre quais os factores-chave que têm de ser implementados, de modo a assegurar que a introdução das medidas calendarizadas seja bem sucedida no âmbito de cada função, e reflectirem sobre os benefícios tangíveis e intangíveis, assim como sobre os custos e investimentos envolvidos. Os participantes foram ainda encorajados a propor ideias sobre quais os temas a divulgar e quais os melhores meios de comunicação a utilizar para divulgação do nosso empenho rumo ao crescimento sustentável e rentável às nossas principais partes interessadas, assim como a lançar sugestões sobre a forma como sua própria participação deve ser integrada neste processo. As reacções que advieram foram extremamente construtivas e úteis para o desenvolvimento de cada uma das acções com as quais comprometemos a organização. Acima de tudo, esta reunião teve o grande mérito de sensibilizar e de reunir a bordo todos os participantes, a diferentes níveis da organização, rumo ao compromisso comum de crescer de forma sustentável e rentável. Processo de identificação das partes interessadas Embora todas as partes interessadas em todas as áreas geográficas em que estamos presentes sofram, de uma forma ou de outra, o impacto das nossas operações, algumas são, de facto, mais frequentemente ou mais extensivamente afectadas do que outras. Como parte integrante da preparação do quadro de desenvolvimento sustentável e da elaboração do relatório de sustentabilidade de 2006 da Sonae Indústria, levámos a cabo a identificação das nossas principais partes interessadas e dos seus respectivos temas de relevância. Assim, a nível corporativo, decorreram duas sessões de trabalho e foram conduzidas 26 entrevistas a quadros e directores executivos. Foi também efectuada uma análise exaustiva a documentos corporativos, para se obter uma panorâmica global deste tema. Estes estudos preliminares permitiram listar todas as potenciais partes interessadas na Sonae Indústria e os seus temas de maior relevância. Para validar os resultados obtidos na avaliação efectuada no início de 2007, foi realizada, no segundo semestre do mesmo ano, outra análise mais aprofundada sobre os mesmos temas. Através de um modelo baseado no nosso quadro estratégico para o desenvolvimento sustentável, desenvolvemos um inquérito com uma listagem dos temas relevantes identificados e do conjunto das partes interessadas. Este inquérito foi distribuído a todos os directores seniores locais e aos directores corporativos, solicitando-lhes que indicassem qual a importância que atribuem a cada um dos temas em relação às partes interessadas listadas, para nos permitir confrontar as principais partes interessadas e os seus temas de relevância. Foram devolvidos 71% dos inquéritos distribuídos e o resultado veio confirmar o já obtido no início de 10 Integrando a sustentabilidade

13 2007, ou seja, que as nossas principais partes interessadas são os accionistas e os colaboradores. Neste inquérito, ficou também demonstrado que as preocupações dos clientes, autoridades, fornecedores e comunidades locais são cada vez mais importantes para o sucesso do nosso negócio. Em resultado desta avaliação, estamos, agora, melhor posicionados para divulgar informação relevante aos grupos de partes interessadas, na medida exacta e no momento oportuno, para mantermos com eles uma relação constante. Em 2009, tencionamos voltar a realizar este inquérito em todos os países, com vista à obtenção de uma imagem abrangente das partes interessadas locais e das suas preocupações em todos os locais onde operamos. Estratégia de comunicação da sustentabilidade alargada a toda a organização A análise das partes interessadas acima mencionada tornou-se num instrumento muito útil para o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação alargada a toda a organização, que estabeleça, com base nos temas de relevância e necessidades das partes interessadas, internas e externas, como, quando e onde deveremos informá-los sobre a nossa viagem rumo ao desenvolvimento sustentável. Após a identificação das partes interessadas e dos temas, procedemos à avaliação dos meios de comunicação de que dispomos, com vista à determinação do caminho mais apropriado para comunicar com cada grupo de partes interessadas. Os meios seleccionados incluem relatórios e contas consolidadas, relatórios de sustentabilidade, questionários, reuniões, sítios na internet e na intranet, newsletters, difusões internas trimestrais e comunicados à imprensa. Do mesmo modo, a frequência das comunicações foi determinada para cada grupo das partes interessadas com base nas suas necessidades e interesses. Por conseguinte, a estratégia de comunicação está fortemente enraizada no nosso quadro de desenvolvimento sustentável e, por isso, reflecte a nossa abordagem estratégica rumo ao crescimento sustentável e rentável. Actualmente, a primeira versão da estratégia de comunicação está a ser discutida com o departamento de comunicação, estando a ser elaboradas amostras de peças de comunicação; tal como planeado, estimamos que esta estratégia esteja finalizada durante Comunicação interna De momento, utilizamos principalmente três meios de comunicação com os colaboradores: o InBoard, a nossa intranet, que está acessível a aproximadamente 42% dos colaboradores e disponibiliza informações sobre os últimos acontecimentos e notícias, assim como informação, local e global, sobre a empresa, a gama de produtos, a estrutura organizacional, apresentações institucionais, normas e directrizes, entre outros. Esta fonte de informação está apenas disponível para os colaboradores que têm ou uma conta atribuída na intranet. A newsletter corporativa é publicada em cinco línguas, disponibilizada em todas as operações e distribuída a todos os colaboradores. Em 2007, houve duas edições desta publicação, sendo que uma delas foi dedicada ao tema sustentabilidade. Para além desta, praticamente todos os países têm a sua própria newsletter. O nosso sítio corporativo, pode ser acedido, quer a partir dos computadores pessoais dos colaboradores, quer através de computadores disponibilizados para esse efeito, para quem não tem computador pessoal. Não de somenos importância, a reunião internacional de quadros é um ponto de encontro fundamental e estrategicamente importante para a partilha de conhecimento e reforço da cultura da Sonae Indústria. Este evento anual oferece a oportunidade a todos os quadros de tratarem de temas actuais e futuros, transversais a todos os países, discutir as melhores práticas e preparar instrumentos de comunicação sólidos para motivar os colaboradores e intensificar o desempenho da empresa em termos globais. Este é o fórum onde a Comissão Executiva lança novas ideias e estratégias e onde os quadros assumem o compromisso pessoal de facilitarem e apoiarem a implementação de estratégias corporativas a nível local. Estabelecimento de objectivos e metas de longo-prazo para a sustentabilidade Com base na estratégia delineada no quadro para o desenvolvimento sustentável, durante 2007, criámos os fundamentos que nos irão permitir estabelecer, na nossa organização, objectivos e metas de longo-prazo para a sustentabilidade, assim como avaliar e gerir o desempenho à medida que progredimos. O processo iniciado em 2007, de definição da visão, valores, princípios e missão da Sonae Indústria foi concluído e submetido à aprovação da Comissão Executiva (cf. capítulo Visão, missão, valores e princípios). No primeiro semestre de 2008, serão organizadas sessões de trabalho, dirigidas a gestores seniores das equipas locais de gestão, pelo Departamento de Planeamento e Controlo de Gestão, dando-se, assim, início aos trabalhos de incorporação da visão, valores, princípios e missão no processo de planeamento do negócio e de estabelecimento de objectivos, conseguindo-se, deste modo, integrar o nosso compromisso para com o crescimento sustentável e rentável no planeamento do negócio e das operações principais. Integrando a sustentabilidade 11

14 Ao nível operacional, o departamento de Processos de Negócio & Organização (BPO - Business Process & Organization) foi reorganizado, tendo-lhe sido atribuída a função de desenvolver um sistema de definição de objectivos de longo-prazo para a sustentabilidade e de avaliação do desempenho, o que constitui uma das componentes do desenvolvimento de uma arquitectura global do processo de negócio, planeada para Através destes esforços, lançámos as fundações para assegurar que os aspectos do desenvolvimento sustentável, relacionados com a nossa interacção com clientes, fornecedores e outras partes interessadas na nossa cadeia de valor, serão integrados nos processos centrais do negócio em toda a organização. United Nations Global Compact Em 2004, a Sonae Indústria tornou-se signatária do UN Global Compact, enquanto empresa integrada no universo do Grupo Sonae. Após o processo de cisão em 2005, mantivemos o nosso apoio ao UN Global Compact e procurámos activamente concretizar os seus dez princípios. Todavia, uma das metas que estipulámos para 2007 foi a de conduzir uma análise de risco para determinar se estamos ou não em posição de subscrever o UN Global Compact por direito próprio, enquanto Sonae Indústria. Concluímos, entretanto, a avaliação de risco, que revelou algumas áreas de preocupação, as quais pretendemos resolver antes de aderirmos ao UN Global Compact. Para nós, é importante que não corramos o risco de nos tornarmos cúmplices de abusos relacionados com estes dez princípios, quando subscrevermos esta iniciativa. Entre outros, estamos conscientes da lacuna existente entre a futura legislação na área do ambiente e o desempenho actual da empresa; contudo, como estamos a investir fortemente nesta área, não prevemos dificuldades de maior (cf. capítulo Eficiência e recursos ambientais). Detectámos igualmente algumas preocupações em relação aos direitos humanos e do trabalho e gostaríamos de resolver algumas questões relacionadas com a conformidade dos fornecedores e a liberdade de associação antes de nos tornarmos signatários da UN Global Compact (cf. capítulo Direitos humanos). Considerando que a análise de risco se baseou nas áreas geográficas onde actualmente operamos, estamos conscientes de que a decisão de aderir ao UN Global Compact poderá ter impacto em termos da nossa posição competitiva e do relacionamento com as autoridades locais em qualquer nova área geográfica em que venhamos a operar. Com base na análise de risco, tomámos a decisão de apenas aderir ao UN Global Compact, após as preocupações acima mencionadas estarem resolvidas, o que prevemos deva acontecer nos próximos anos. Progresso em 2007 e próximos passos Tema Objectivo em 2006 a ser atingido em 2007 Progresso em 2007 Principais partes interessadas e suas questões Quantificar o desempenho Subscrição do United Nations Global Compact Validar as conclusões do trabalho preliminar de identificação das principais partes interessadas Definir um processo para estabelecer objectivos e metas (qualitativos e quantitativos), na sequência da definição da Visão, dos Valores e dos Princípios (VVP) Desenvolver a análise de risco das implicações da subscrição do United Nations Global Compact Tarefa cumprida Cumprido entre 25-50%: O processo foi lançado e os VVP e a missão foram submetidos à aprovação da Comissão Executiva. Foram planeadas sessões de trabalho para o 1º semestre de 2008, para decidir sobre a sua incorporação no processo de planeamento do negócio Tarefa cumprida Tema Objectivo em 2006 a ser atingido em 2008 Cumprimento em 2007 Compromisso da gestão de topo Comunicação Definir abordagem para estabelecer objectivos de sustentabilidade a longo-prazo Elaborar uma estratégia, alargada a toda a organização, para a comunicação interna e externa do desenvolvimento sustentável Cumprido em 25%: A acção foi incluída no processo de negócio das operações e no roteiro para 2008 e será ainda mais aprofundada como parte integrante destas iniciativas Cumprido em 50%: Foi elaborada a primeira versão da estratégia de comunicação, a qual foi submetida ao departamento de comunicação para análise e comentários 12 Integrando a sustentabilidade

15 4.1 Governo da sustentabilidade O governo da sustentabilidade Como parte integrante da estrutura de governo corporativa global, um dos principais órgãos, especificamente dedicado à supervisão, orientação e inspiração das nossas actividades relacionadas com a sustentabilidade é a Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC - Social Responsibility and Environment Committee). Outro órgão, também ligado às actividades de sustentabilidade, é o Fórum da Sustentabilidade da Sonae e da Sonae Indústria. Mais adiante, encontra-se um resumo das responsabilidades atribuídas a estes dois órgãos e das actividades desenvolvidas ao longo de Para informações gerais relativas ao governo da sociedade, pode consultar-se o Relatório Anual e Contas Consolidadas referentes ao exercício de Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC - Social Responsibility and Environment Committee) Esta comissão de competência especializada reporta directamente ao Conselho de Administração e é responsável por supervisionar a gestão das questões relacionadas com a sustentabilidade na Sonae Indústria e por desafiar o Conselho de Administração no que respeita as prioridades da responsabilidade corporativa e o percurso estratégico nesta área. Por conseguinte, no âmbito da Sonae Indústria, esta comissão é o órgão principal de governo da sustentabilidade. Composta pelo Presidente do Conselho de Administração e por dois Administradores Nãoexecutivos, esta comissão reúne duas vezes por ano para discutir desafios e tendências relacionadas com a sustentabilidade, que tenham impacto nas actividades da Sonae Indústria, ou o possam potencialmente vir a ter no futuro. Ao longo de 2007, esta comissão reuniu em Maio e em Novembro. Em Maio, o grupo voltou a debruçar-se sobre as normas e os desenvolvimentos internacionais na área das emissões de formaldeído, no que afecta o ambiente ocupacional e no que respeita as emissões dos produtos. Para além destes, ainda constavam da agenda os seguintes pontos: a decisão recente de encorajar a utilização de biomassa na produção de energia em projectos da Sonae Indústria; os desenvolvimentos relacionados com a atribuição de poder económico à comunidade negra alargada (broad-based black economic empowerment), na África do Sul; e ainda o enquadramento e a comunicação da sustentabilidade na Sonae Indústria. A reunião de Novembro centrou-se nos diagnósticos ambientais corporativos, programas de voluntariado e o projecto de expansão na fábrica de White River (na África do Sul). Fórum da Sustentabilidade O Fórum da Sustentabilidade integra membros de todas as empresas incluídas no universo Sonae e é um veículo de partilha de conhecimento, de melhores práticas e de sensibilização para os temas relacionados com a sustentabilidade, em todo o grupo. Através da identificação de questões comuns relevantes, encorajam-se sinergias e coesão na forma de lidar com os desafios presentes na agenda da sustentabilidade. Por conseguinte, decorrente do conhecimento multifacetado e da experiência que reúne, este Fórum representa um meio muito poderoso de comunicação e de inovação. Em 2007, o Presidente da Sonae SGPS e da Sonae Indústria SGPS, Belmiro de Azevedo, nomeou o Presidente Executivo da Sonae Indústria, Carlos Bianchi de Aguiar, como Patrono e Presidente do Fórum da Sustentabilidade da Sonae e da Sonae Indústria; esta nomeação representa o reconhecimento, por um lado, do compromisso da gestão de topo da empresa relativamente à agenda da sustentabilidade e, por outro, do esforço de atribuir maior relevância a esta área, nos últimos anos. Com esta nomeação, esperamos reforçar a sensibilização e o desempenho relativos a estas questões, em todas as empresas incluídas no universo Sonae, e em colaboração com estas. O Fórum da Sustentabilidade reuniu quatro vezes em Os pontos da agenda incluíram os processos de comunicação da sustentabilidade em cada uma das áreas de negócio, os programas de redução das emissões de dióxido de carbono, o relacionamento com a Rede Portuguesa da United Nations Global Compact e os programas de voluntariado por área de negócio. O Fórum da Sustentabilidade, composto por representantes de todo o grupo Sonae, detém uma vasta experiência e conhecimento sobre os tópicos relacionados com a sustentabilidade. Para além de encabeçar as actividades do Fórum, através da liderança do nosso Presidente Executivo, a Sonae Indústria contribui com competências especializadas nas áreas de ambiente e eco-eficiência e de segurança, higiene e saúde. A Sonae Sierra, através de dois representantes no Fórum, contribui com conhecimentos em relações institucionais, comunicação e ambiente. A Sonae Distribuição é também representada por dois membros, um dos quais administrador e o outro responsável pelas questões ambientais. A Sonaecom tem três membros no Fórum, os quais são responsáveis pelas instalações operacionais, questões ambientais e responsabilidade social. Por fim, a Sonae Capital é representada por dois membros, um dos quais colaborador da Sonae Turismo, responsáveis pelas questões ambientais e pela comunicação. Integrando a sustentabilidade Governo da sustentabilidade 13

16 4.2 Gestão de risco Gestão de risco de forma consistente A gestão de risco é uma preocupação-chave para a Sonae indústria e, independentemente do nível ou da função, está subjacente a todos os processos de gestão, em toda a organização. A avaliação permanente dos riscos actuais e futuros permite o seu tratamento e respectiva gestão, antes do seu aparecimento ou mal surgem, o que possibilita, por um lado, o controlo sobre os desenvolvimentos e, por outro, a tomada de decisões estratégicas bem fundamentadas. Em 2007, progrediu-se em duas áreas distintas: na abordagem da gestão de risco alargada a toda a organização (EWRM - Enterprise-Wide Risk Management) e na gestão dos riscos operacionais. Gestão de risco alargada a toda a organização (Enterprise-Wide Risk Management) Com o propósito de abordar o risco de forma estratégica e sistemática, iniciámos, em 2004, uma metodologia de gestão integrada do risco, designada por Enterprise-Wide Risk Management (EWRM) (gestão de risco alargada a toda a organização). A EWRM agrega os riscos do negócio em três categorias (Riscos de Envolvente de Negócio, Riscos do Processo de Negócio e Riscos relacionados com a Informação para Tomada de Decisões) e inclui a quantificação do Impacto (impacto no EBITDA e na eficiência operacional), assim como da Probabilidade (a frequência da ocorrência do evento ou do cenário) dos riscos críticos para a Sonae Indústria. Através de avaliações anuais de riscos préidentificados, em termos de probabilidade e impacto, são elaborados mapas de risco, que nos ajudam a categorizar e prioritizar aspectos dos riscos correntes e futuros, com base no seu potencial impacto. No seguimento da prioritização dos riscos, poderão ser implementadas medidas adequadas para os gerir e mitigar. A avaliação de risco efectuada em 2006 veio demonstrar a necessidade de aumentar o enfoque na competitividade, particularmente no comportamento da concorrência, na carteira de clientes, na eficiência de custos, na segurança, higiene e saúde, no ambiente e na inovação. Por conseguinte, a meta perspectivada para 2007 foi a de assegurar que as questões-chave da sustentabilidade, tais como a responsabilidade social, seriam tratadas no âmbito do processo EWRM. Em 2007, o processo inicial de sistematização do EWRM foi concluído, tendo sido alinhado pelos objectivos estratégicos do negócio e preparado com o objectivo de prioritizar riscos relevantes do negócio e de identificar acções para mitigar o seu impacto; este processo envolveu toda a organização, todos os países e as funções corporativas. As preocupações ambientais, assim como as de segurança, higiene e saúde tinham sido já integradas no processo; os direitos humanos foram incluídos nas áreas das questões legais e reguladoras, de conformidade e de compras e aprovisionamento (cf. capítulo Direitos humanos). Em 2007, as preocupações da comunidade foram adicionadas à estrutura do EWRM, como risco estratégico, uma vez que possuem potencial para ter impacto no negócio, através de, por exemplo, exigências provenientes de entidades da comunidade local para redução de emissões, níveis de ruído ou volume do tráfego local de/para as empresas ou de pressões exercidas sobre as autoridades locais, para atrasarem as autorizações para reinício da actividade após acidentes. Por meados de 2008, o processo EWRM estará totalmente implementado e operacionalizado em toda a organização. Para mais informações sobre o EWRM, pode consultar-se o Relatório Anual e Contas Consolidadas. Riscos operacionais A produção de painéis derivados de madeira pode acarretar riscos tanto para a segurança, higiene e saúde dos colaboradores e subcontratados, como para o próprio equipamento de produção e edifícios. Por conseguinte, uma das preocupações-chave para a Sonae Indústria é dar a atenção necessária para a gestão de risco ao nível operacional, de forma responsável, de modo a salvaguardar o bem-estar dos colaboradores, a eficiência contínua das unidades de produção e ainda proteger os investimentos efectuados. Em 2003, foi desenvolvido um conjunto de Normas Corporativas de Risco que estabelecem as expectativas para as unidades industriais gerirem, com sucesso, os riscos-chave para os colaboradores, equipamentos e edifícios. Estas normas são muito abrangentes, dando espaço para a implementação de soluções técnicas individualizadas para cada unidade fabril. Embora esta abordagem esteja em sintonia com a nossa cultura corporativa, que encoraja a implementação individual e local das normas gerais, em 2007, detectámos a necessidade de directrizes adicionais para que as fábricas consigam implementar melhor as normas e assegurar uma gestão de risco consistente em toda a nossa organização. Por esta razão, uma das metas definidas para 2008 envolve a criação de uma versão actualizada das Normas Corporativas de Risco, incluindo actualizações das orientações disponíveis sobre protecção técnica (tais como, protecção contra incêndios, perigos de incêndio e procedimentos relacionados), cursos direccionados para a direcção das unidades sobre a utilização dos documentos de orientação e a criação de listas de verificação, relatórios, etc, para serem utilizados pelas unidades. Cada componente das Normas Corporativas de Risco será também revista, de modo a que evidenciem claramente em que medida estão alinhadas pelas normas internacionais e pelas melhores práticas na indústria de painéis derivados de madeira, de forma a permitir uma abordagem consistente à protecção contra incêndios ao nível da unidade, em todas as operações da Sonae Indústria. Uma versão de fácil utilização e acesso das normas revistas será preparada para os directores das unidades e será distribuída através de um programa de comunicação alargado a toda a organização. As revisões das normas estão a ser conduzidas pela Gestão Corporativa de Risco e por um consultor 14 Integrando a sustentabilidade Gestão de risco

17 externo, em estreita colaboração com os departamentos de Segurança, Higiene e Saúde e das Melhores Práticas Industriais (IndBest) da Sonae Indústria. Este documento irá ainda incorporar o contributo técnico especializado de uma empresa seguradora. Para pormenores adicionais sobre as actividades relacionadas com a gestão dos riscos operacionais (inspecções de risco internas e externas, Formulário de Auto-inspecção e Plano de Risco ), pode consultar-se o Relatório Anual e as Contas Consolidadas. Progresso em 2007 e próximos passos Tema Objectivo em 2006 a ser atingido em 2007 Progresso em 2007 Gestão de risco Incorporar as questões-chave da sustentabilidade (ambiente, segurança, higiene e saúde, responsabilidade social, etc.) no âmbito do processo de gestão de risco ao nível de toda a organização (EWRM) Cumprido em 50%: As questões-chave da sustentabilidade foram enquadradas no quadro de risco. Durante 2008, irá decorrer o processo de implementação Integrando a sustentabilidade Gestão de risco 15

18 4.3 Eficiência Económica A nossa pegada económica Tal como descrito na secção principal, intitulada Integrando a sustentabilidade, o nosso objectivo é crescer e gerir um negócio rentável, assumindo o compromisso de utilizar práticas responsáveis de gestão. Para ser uma empresa sustentável, um dos pré-requisitos é ser capaz de manter um balanço sólido e de assegurar a sustentabilidade económica do negócio. Esforçamo-nos constantemente por manter excelentes relações com os nossos accionistas, baseadas na confiança e no retorno atractivo dos investimentos efectuados. Este capítulo descreve o impacto da nossa eficiência económica na vertente social. Informações relacionadas com a cotação das acções, a evolução das vendas e do custo industrial, assim como a nossa capacidade e níveis de utilização e de produtividade de painéis crus, etc, encontram-se disponíveis no Relatório Anual e Contas Consolidadas referentes ao exercício de 2007 e em actualizações regulares efectuadas no sítio corporativo da Sonae Indústria na internet. Concretizações em 2007 A Sonae Indústria obteve os melhores resultados de sempre em 2007, em consequência da estratégia de melhoria da rentabilidade, perseguindo um crescimento sustentável e mantendo um balanço sólido. A Figura 1 abaixo apresenta os fluxos de caixa em 2007 (e 2006) relativos aos principais grupos de partes interessadas. Os fluxos de caixa relativos a clientes aumentaram 22% e os relativos aos colaboradores subiram 21%, sobretudo como consequência do aumento das actividades. Os fluxos de caixa relativos aos fornecedores aumentaram 25% e sofreram o impacto do aumento dos preços das matérias-primas. Esta é a nossa contribuição para a criação de valor económico ao longo da nossa cadeia de valor e para a sociedade e deve ser considerada à luz do nosso crescimento, quer em termos de áreas geográficas, quer em termos de pessoas/diversidade. A Figura 2 ilustra a distribuição do valor económico gerado directamente pelos principais grupos de partes interessadas, nos últimos três anos. Assim, enquanto que os fluxos de caixa aumentaram em 2007, a distribuição relativa do valor económico gerado directamente por cada grupo de partes interessadas manteve-se estável nos últimos anos CLIENTES 2038 OUTROS 68 VENDAS DE ACTIVOS 89 REFINANCIAMENTO 23 OUTROS 1 OPERAÇÕES 2106 [=] 160 INVESTIMENTO FORNECEDORES 1586 COLABORADORES 287 ESTADO/ MUNICÍPIOS 21 BANCOS 52 ACTIVOS FIXOS 186 INVESTIMENTOS FINANCEIROS CLIENTES 1673 OUTROS 40 VENDAS DE ACTIVOS 83 REFINANCIAMENTO 41 OUTROS 7 OPERAÇÕES 1713 [=] 146 INVESTIMENTO FORNECEDORES 1273 COLABORADORES 238 ESTADO/ MUNICÍPIOS 9 BANCOS 47 ACTIVOS FIXOS 100 INVESTIMENTOS FINANCEIROS 177 Figura 1: Criação e distribuição detalhada do valor económico gerado directamente, em 2007 e Integrando a sustentabilidade Eficiência Económica

19 7,6% DISpONívEL para INvESTImENTO 8,5% DISpONívEL para INvESTImENTO 8,7% DISpONívEL para INvESTImENTO BANcOS 2,4% colaboradores 13,7% ImpOSTOS 1,0% ,3% fornecedores BANcOS 2,7% colaboradores 13,9% ImpOSTOS 0,6% ,3% fornecedores BANcOS 3,0% colaboradores 14,0% ImpOSTOS 0,5% ,8% fornecedores Figura 2: Distribuição do valor económico gerado directamente Na Figura 3, apresentamos uma representação simplificada da nossa pegada económica global. O crescimento e as condições do mercado estão pormenorizados no nosso Relatório Anual e Contas Consolidadas de Este quadro ilustra uma sólida penetração do grupo nas principais economias europeias, evidenciando, no entanto, o alargamento da pegada económica. Quase todo o consumo de madeira aprovisionado pelas unidades fabris provém de fornecedores locais, tal como referido no Relatório de Sustentabilidade de 2006 (págs ). Europa & África do Sul Volume de negócios em 2007* milhões de euros % Percentagem Crescimento em 2007 Volume de negócios Volume de negócios em 2006* milhões de euros Investimento em 2007 milhões de euros Número de Colaboradores em 2007 Crescimento em 2007 do Número de colaboradores Península Ibérica % 22% ,1% Alemanha % 31% ,7% França % 31% ,3% Reino Unido 108 5% 4% ,3% Restante UE % 47% ,8% Restante Europa 87 4% 128% África do Sul 105 5% -2% ,7% Américas América do Norte 89 4% -26% ,6% América do Sul 146 7% 18% ,0% Resto do Mundo 12 1% -70% ,0% No total % 22% ,2% Figura 3: Pegada económica, por área geográfica * Volume de negócios por mercado de destino Investimentos Os activos fixos brutos aumentaram 202 milhões de euros. Os investimentos mais avultados incluíram a finalização da nova linha de aglomerado de partículas na África do Sul, que iniciou a produção em Agosto de Investiu-se também na reconstrução da linha de aglomerado de partículas no Canadá, a qual sofreu um incêndio em Abril de 2006, tendo reiniciado actividade em Dezembro de Os investimentos efectuados noutros países incluíram um centro de impregnação de papel na Alemanha e outros investimentos relacionados com manutenção e melhorias industriais. Encargos com impostos Em 2007, os encargos com impostos considerados na demonstração de resultados totalizaram 35,2 milhões de euros ou 28% do resultado antes de impostos (18,7 milhões de euros ou 36%, em 2006). Este encargo com impostos foi dividido entre 19,2 milhões de euros de impostos correntes e 16 milhões de euros de impostos diferidos. Integrando a sustentabilidade Eficiência Económica 17

20 Em relação aos impostos correntes, o aumento de 14,1 milhões de euros para 19,2 milhões de euros deveu-se, sobretudo, aos bons desempenhos verificados em Portugal, Brasil e Alemanha. No Brasil e na Alemanha as empresas, como não podem compensar a totalidade de lucros anuais com as perdas acumuladas, começaram a pagar impostos. A decomposição dos encargos com impostos por país, em 2007, é apresentada na figura 4. Em consequência da nossa estratégia de aquisição e do desempenho económico anterior, existem nas contas determinados créditos tributários a serem transitados para 2008 e para os anos posteriores, os quais reduzirão o pagamento de impostos nos próximos anos. (milhares de euros) IMPOSTOS CORRENTES Portugal ,4% ,3% Espanha 0 0,0% 340 2,4% Reino Unido 0 0,0% 0 0,0% França 69 0,4% 26 0,2% Alemanha ,0% 13 0,1% Polónia 107 0,6% 17 0,1% Holanda 262 1,4% 405 2,9% Suíça 157 0,8% 144 1,0% África do Sul 832 4,3% ,1% Brasil ,8% 683 4,8% Canadá ,4% ,1% Total ,0% ,0% (milhões de euros) Impostos correntes e diferidos Impostos Correntes 19,2 14,1 8,4 Impostos Diferidos 16,0 4,6 19,4 35,2 18,7 27,8 Figura 4: Encargos com impostos por país, em 2007 Nota: Relativamente aos impostos diferidos, o baixo valor de 2006 e a recuperação em 2007 deve-se, sobretudo, aos movimentos relativos a provisões. Para mais informação sobre a nossa política de gestão de impostos, alargada a toda a organização, pode consultar-se o capítulo Comunidades locais. Dividendos pagos aos accionistas e retenção de lucros para investir no negócio O Conselho de Administração propôs o pagamento de dividendos aos accionistas, no valor bruto de 28 cêntimos por acção, totalizando 39,2 milhões de euros, a ser decidido pela Assembleia Geral Anual, em Abril de Este dividendo permite reter 39,4 milhões de euros do resultado líquido anual do grupo, para a manutenção de um balanço sólido, tal como referido no Relatório Anual e Contas Consolidadas. Perspectivas económicas Tal como referido no Relatório Anual e Contas Consolidadas, acreditamos firmemente que ainda há espaço para melhorar a nossa eficiência operacional na Europa Central e na Península Ibérica, adaptando a nossa produção à evolução da procura. Iremos concentrar esforços para concluir a integração e a reestruturação das fábricas que adquirimos na Alemanha e na optimização dos custos industriais e logísticos. Após a subida acentuada dos custos dos químicos no 4º trimestre de 2007, estima-se que estes retornem aos níveis anteriores, em meados deste ano. No Canadá, estamos empenhados na retoma da actividade da 2ª linha de aglomerados de partículas e na recuperação da nossa quota de mercado. De acordo com as directrizes estratégicas estabelecidas, continuaremos a procurar oportunidades de crescimento nos nossos mercados mais rentáveis. No Brasil, estamos a negociar uma parceria (joint-venture) com a Masisa e iremos aumentar a nossa focalização nos produtos de valor acrescentado. Na África do Sul, iremos investir 8 milhões de euros numa nova linha de melamina em White River. Para mais informações, pode consultar-se o Relatório Anual e as Contas Consolidadas referentes ao exercício de Integrando a sustentabilidade Eficiência Económica

21 4.4 Eficiência e recursos ambientais A gestão da nossa pegada ambiental O impacto da produção de painéis derivados de madeira no ambiente reside, desde logo, no aprovisionamento de matérias-primas e nos efeitos dos processos produtivos, tais como: descargas de efluentes, eliminação de resíduos e emissões de CO 2. A Sonae Indústria tem um longo compromisso de monitorizar e gerir a sua pegada ambiental e de divulgar publicamente informação sobre o desempenho e progresso nesta área. Em 2007, concentrámo-nos na melhoria dos sistemas de gestão do desempenho, no que respeita à água e aos resíduos, e em dar seguimento às metas e objectivos estabelecidos, tanto no nosso quadro de referência para o desenvolvimento sustentável, como no relatório de sustentabilidade de Principais questões ambientais a nível global As nossas principais questões ambientais continuam a estar relacionadas com a proveniência das matérias-primas lenhosas, a reciclagem da madeira e a sua utilização eficiente, a eficiência energética e emissões de CO 2, emissões atmosféricas, o consumo de água e geração de águas residuais, assim como a gestão de resíduos. Mais adiante, apresentamos uma actualização das nossas actividades e progresso atingido nestas áreas. Proveniência das matérias-primas lenhosas, reciclagem de madeira e eficiência na sua utilização Num mundo com restrições à emissão de dióxido de carbono, entendemos que a utilização de madeira reciclada e de subprodutos lenhosos na nossa produção faz parte da nossa contribuição sustentada para mitigar as emissões de CO 2 e as mudanças climáticas. Nalguns países, tais como o Reino Unido, a utilização de madeira reciclada eleva-se a 87%, enquanto que noutras partes do mundo, é um pouco mais baixa. Por conseguinte, a distribuição dos tipos de madeira utilizados na produção continua, a diferir entre as regiões onde operamos, por um lado, porque o mix de produtos produzido localmente é distinto e, por outro, devido às variações regionais em termos de disponibilidade e acesso a madeira reciclada, tal como descrito no relatório de sustentabilidade de Esforçamo-nos por aumentar a eficiência da utilização da madeira, adicionando o máximo de valor aos nossos diferentes tipos de materiais lenhosos, ao longo da cadeia de produção. No ano transacto, informámos que, ao optimizar os processos, introduzir novas tecnologias de limpeza e utilizar resíduos de madeira, conseguimos aumentar a percentagem de madeira de baixo valor (resíduos de madeira e subprodutos industriais) no consumo de matérias-primas. Em 2007, aumentámos a integração de materiais reciclados e de subprodutos industriais num ponto percentual, cada. Em 2007, a eficiência da utilização da madeira manteve-se uma questão crítica, devido ao aumento generalizado dos preços das matériasprimas lenhosas, apesar desta questão ter um impacto maior nalgumas regiões, tais como a Europa Central, em detrimento doutras. Nos próximos anos, prevê-se que a pressão sobre os custos das matérias-primas lenhosas se mantenha elevada. As figuras 5 e 6 abaixo ilustram a evolução do mix do consumo de madeira e da eficiência da utilização da madeira, nos últimos três anos % 41% 20% 37% 42% 21% 0 TOTAL 2006 Total 2007 PI Figura 5 (por país. JV = joint-venture (parceria)) 28% 57% 15% 44% 44% 12% FR 44% 32% 24% ALE 100% JV 50% 13% 87% RU 89% 11% CAN 71% 15% 14% BR 46% 54% AS Rolaria Subprodutos Reciclados Integrando a sustentabilidade Eficiência e recursos ambientais 19

22 0,8 CONSUMO DE MADEIRA POR METRO CÚBICO PRODUZIDO tonelada seca/m 3 0,6 0,4 0,2 0, , , , ,76 Universo idêntico a 2006 Incluídas todas as empresas actuais Figura 6 Eficiência energética e emissões de CO 2 Não só enquanto cidadãos do mundo, como também enquanto cidadãos das comunidades locais onde operamos, sentimos em primeira mão os efeitos do aquecimento global e estamos empenhados em gerir, de forma responsável, o nosso consumo energético, para redução, tanto quanto possível, das emissões de CO 2 dentro da nossa esfera de influência. Obter êxito na gestão das emissões de dióxido de carbono que nos foram atribuídas pelo CELE - Sistema de Comércio Europeu de Licenças de Emissão (ETS - European Union Emissions Trading Scheme), é um dos meios encontrados para o conseguir. No relatório de sustentabilidade de 2006, afirmámos que, no período de , foram atribuídas licenças de emissão de CO 2, no âmbito do CELE, pelas autoridades dos respectivos Estados-Membros a um total de dez unidades fabris espalhadas pela Alemanha, Portugal, França e Espanha. No Reino Unido, a unidade fabril de Knowsley foi incluída na primeira versão do Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão para Posteriormente, as autoridades do Reino Unido reviram este plano e a unidade de Knowsley deixou de estar abrangida pelo CELE, para o período de Por conseguinte, actualmente, esta operação está apenas sujeita ao Acordo para as Alterações Climáticas do sector de painéis derivados de madeira do Reino Unido. Em 2007, tal como esperado, tivemos êxito na gestão destas licenças (cf. figura 7) e, no final do ano, tivemos um excedente líquido de licenças de emissão. No período de , três fábricas (Horn, Oliveira do Hospital e Valladolid) reduziram as suas emissões, quatro (Betanzos, Mangualde, Solsona e Ussel) praticamente não sofreram alterações, enquanto que três (Duisburg, Eiweiler e Meppen) aumentaram, de forma significativa, as suas emissões. Em Eiweiler, o aumento deveu-se, sobretudo, à enorme alteração da actividade industrial, que passou a incluir a produção de pavimentos (flooring). Quanto à unidade de Knowsley, o desempenho foi melhor do que o objectivo de eficiência energética (associada à emissão de dióxido de carbono) estabelecido para esta fábrica pelo Acordo para as Alterações Climáticas (com emissões de CO 2 equivalentes correspondentes a toneladas). Prevemos o reforço destes esforços, após a conclusão de um programa global de eficiência energética, que está actualmente em curso, cujo propósito é a identificação e o aproveitamento das oportunidades de eficiência energética em todas as nossas operações, a nível mundial. Os trabalhos inerentes a este programa tiveram início no final de 2007 e serão concluídos e lançados durante Estima-se que as reduções das emissões de CO 2 sejam um dos resultados do programa de eficiência energética, assim que aquele esteja finalizado e implementado. Licenças de emissão atribuídas por ano Emissões verificadas em 2007 Emissões verificadas em 2006 Emissões verificadas em 2005 Betanzos, Espanha t CO t CO t CO 2 (Esta unidade não estava comprometida com o CELE em 2005) Duisburg, Alemanha 178 t CO t CO t CO t CO 2 (Esta unidade não estava integrada na Sonae Indústria em 2005) Eiweiler, Alemanha t CO t CO t CO t CO 2 Horn, Alemanha t CO t CO t CO ton CO 2 (Esta unidade não estava integrada na Sonae Indústria em 2005) Mangualde, Portugal t CO t CO t CO t CO 2 Meppen, Alemanha t CO t CO t CO t CO 2 Oliveira do Hospital, Portugal t CO t CO t CO t CO 2 Solsona, Espanha t CO t CO t CO 2 (Esta unidade não estava comprometida com o CELE em 2005) Ussel, França t CO t CO t CO t CO 2 Valladolid, Espanha 771 t CO t CO t CO 2 (Esta unidade não estava comprometida com o CELE em 2005) Figura 7 20 Integrando a sustentabilidade Eficiência e recursos ambientais

23 Consumo de água, águas residuais e resíduos Em determinadas regiões do mundo, incluindo alguns países e comunidades onde a Sonae Indústria está presente, a disponibilidade de água potável para beber, cozinhar e higiene pessoal está a tornar-se num bem escasso, o que tanto afecta os nossos colaboradores nessas regiões, como as nossas fábricas e respectivas produções, sobretudo a dos painéis de MDF, que requer maiores quantidades de água. Por este motivo, envidámos esforços sustentados para a reutilização de águas residuais tratadas na produção e para medir e reduzir, tanto quanto possível, a quantidade de água que utilizamos. No decurso de 2007, progredimos, particularmente, na medição e quantificação das águas residuais e no desempenho na gestão de resíduos, onde se melhorou, de forma substancial, quer na recolha de dados, quer nos sistemas de gestão. As directrizes sobre a criação e recolha de dados ambientais a nível das fábricas foram também incluídas nos Diagnósticos Ambientais Corporativos (para mais detalhes, ver mais adiante no texto), o que significa, por um lado, que a qualidade, a fiabilidade e a consistência dos dados de desempenho relativos à água e aos resíduos melhoraram face aos dois anos anteriores e que, por outro, estamos, gradualmente, a incluir dados sobre as unidades mais pequenas, o que nos permite, não só divulgar dados de desempenho mais precisos às nossas partes interessadas, como também estabelecer metas quantitativas de desempenho para o futuro. A partir do próximo ano, contamos estabelecer estas metas, as quais representarão um passo importante no esforço para monitorizar e gerir o nosso progresso. Em 2007, o consumo de água por unidade produzida aumentou de 0,50 para 0,55, tal como demonstra a figura 8. Tal deveu-se, principalmente, ao aumento do número de operações que passaram a divulgar o consumo de água. O fornecimento municipal é responsável por 35% da água utilizada e por 94% do seu custo. Outras origens incluem água subterrânea (38%) e água de superfície (27%). 0,6 CONSUMO DE ÁGUA POR METRO CÚBICO PRODUZIDO kg/m 3 0,4 0,2 0, , , ,50* ,45 Universo idêntico a 2006 Incluídas todas as empresas actuais Figura 8 * Valor de 2006 revisto Em 2007, por cada metro cúbico de painel produzido foram gerados 36 kg de resíduos (cf. figura 9). Mais de 39% dos resíduos gerados são reutilizados ou reciclados e um adicional de 42% é utilizado como combustível, restando um desperdício de aproximadamente 6,8 kg por metro cúbico de painel produzido GERAÇÃO DE RESÍDUOS POR METRO CÚBICO PRODUZIDO kg/m * 2005 Universo idêntico a 2006 Incluídas todas as empresas actuais Figure 9 * Valor de 2006 revisto Certificação dos sistemas de gestão ambiental Na Sonae Indústria, o esforço de desenvolvimento e implementação dos sistemas integrados de gestão ambiental e da qualidade é permanente e tem por objectivo assegurar um fluxo consistente de produtos de qualidade, fabricados de forma ambientalmente responsável, a disponibilizar aos nossos clientes. Relativamente à gestão ambiental, foram implementados sistemas ao nível das operações para assegurar a implementação Integrando a sustentabilidade Eficiência e recursos ambientais 21

24 da nossa política ambiental, tomando em consideração as diferenças locais em termos de regulamentação e de questões primordiais para cada unidade. Através destes sistemas, desenvolvemos uma base sólida para tratar, de forma sistemática, as nossas questões-chave ambientais, em cumprimento da legislação e das normas ambientais, garantindo a melhoria contínua do nosso desempenho. Tal como mencionado no relatório de sustentabilidade de 2006, trabalhámos, de forma consistente e durante muitos anos nas unidades fabris locais para obtermos a certificação independente dos nossos sistemas de gestão ambiental e da qualidade. Estes esforços continuaram durante 2007, tendo-se atingido a maior parte dos objectivos traçados para este ano. Assim, as unidades de Mangualde (Portugal) e Piên (Brasil) foram certificadas pela ISO14001, tal como planeado. Horn, Duisburg e Beeskow (todas na Alemanha), assim como a joint-venture Agepan Tarkett Laminate Park (localizada em Eiweiler, Alemanha) receberam os certificados da ISO14001, no início de As únicas excepções foram Linares (Espanha), que obterá a certificação pela ISO14001 em 2008 e as certificações da Cadeia de Responsabilidade dos produtos florestais de Mangualde (Portugal) e de Oliveira do Hospital (Portugal), que foram adiadas para 2008, mas que irão também incluir as certificações pelo PEFC e pelo FSC. Em 2007, Lure, Ussel (ambas em França), Linares (Espanha) e a joint-venture (em Eiweiler, Alemanha) foram certificadas pela ISO9001 e, ainda em 2007, Piên (Brasil), Meppen (Alemanha) e a joint-venture foram certificadas pela OHSAS Isto significa que todas as fábricas de painéis estão agora certificadas pelo ISO9001, das quais 16 estão certificadas pela ISO Para além disso, sete fábricas têm os seus sistemas de gestão da segurança certificados e 20 unidades fabris têm as suas cadeias de responsabilidade dos produtos florestais certificadas pelo PEFC, FSC ou por ambos os sistemas. Para obter uma panorâmica completa das certificações actuais e previstas, favor conferir a figura 10. PORTUGAL Maia* QUALIDADE AMBIENTE CADEIA DE RESPONSABILIDADE DOS PRODUTOS FLORESTAIS SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE ISO 9001 ISO PEFC FSC OHSAS Mangualde (adiada para 2008) Oliveira do Hospital (adiada para 2008) Sines** não aplicável não aplicável ESPANHA Betanzos (adiada para 2008) Linares Solsona Valladolid FRANÇA Linxe Auxerre Châtellerault Le Creusot Lure St Dizier ALEMANHA Ussel Meppen Eiweiler Âmbito alargado em Fev 2008 Âmbito alargado em Fev 2008 Nettgau Kaisersesch Horn Jan 2008 Beeskow Jan 2008 Duisburg Jan 2008 REINO UNIDO Knowsley Coleraine ÁFRICA DO SUL Panbult White River George CANADÁ Lac-Mégantic (2008) BRASIL Figura 10 * unidade de produção de HPL ** unidade de produção de resinas Piên Âmbito alargado em Fev Integrando a sustentabilidade Eficiência e recursos ambientais

25 Diagnósticos Ambientais Corporativos Para avançarmos com a nossa estratégia e objectivos, alargados a toda a organização, para a gestão e desempenho ambiental, tal como descritos no quadro de referência para o desenvolvimento sustentável, e para o cumprimento das recomendações apresentadas ao Conselho de Administração pelo SREC (para mais pormenores sobre o SREC, consultar o capítulo Governo da Sustentabilidade), a Comissão Executiva da Sonae Indústria aprovou, em Julho de 2006, o enquadramento geral para os diagnósticos ambientais corporativos (DAC), incluindo uma avaliação exaustiva da conformidade ambiental de cada uma das nossas operações. O propósito inicial do DAC é tripartido: (1) proporcionar uma avaliação dos sistemas de gestão ambiental, que permita identificar, por um lado, os pontos fortes, a serem aprofundados e partilhados como boas práticas entre unidades fabris e, por outro, as áreas onde são necessárias melhorias; (2) verificar as metodologias empregues no cálculo ou na medição de cada um dos indicadores-chave ambientais; e (3) permitir uma avaliação exaustiva do cumprimento da legislação ambiental, aplicável a cada fábrica. Para este fim, foram criadas, em 2006, listas de verificação específicas para cada unidade, as quais integram todas as regulamentações aplicáveis. Em 2007, o processo DAC avançou para o nível seguinte, tendo-se efectuado um total de sete diagnósticos: no Brasil (Piên), no Canadá (Lac- Mégantic), na África do Sul (Panbult, White River e George) e em Portugal (Maia e no centro de recolha e reciclagem de madeira no Seixal). Ficou provado que as listas de verificação, específicas para cada unidade e com a listagem de todas as regulamentações aplicáveis, são um instrumento de partida muito útil para as fábricas procederem à avaliação do seu nível de conformidade. As necessidades de actuação ou de investimento identificadas, em resultado do processo de diagnóstico, foram prioritizadas, numa escala de um a três, e integradas nos planos de eco-eficiência de cada fábrica. No processo de elaboração do orçamento de 2008 de cada unidade fabril, foi dada atenção especial às questões identificadas como prioridade alta. Em 2008, estão previstos outros diagnósticos, especialmente em França, Alemanha e Península Ibérica. PROGRESSO EM 2007 E PRÓXIMOS PASSOS Tema Objectivo em 2006 a ser atingido em 2007 Progresso em 2007 Recursos e eficiência operacional Elaborar um programa global de eficiência energética Cumprimento abaixo dos 25%: Os trabalhos foram iniciados nos finais de 2007 Integrando a sustentabilidade Eficiência e recursos ambientais 23

26 4.5 As pessoas na organização Conduzir os nossos colaboradores rumo à sustentabilidade Para garantir o sucesso da viagem rumo à integração da sustentabilidade, contamos com o forte contributo e dedicação dos nossos colaboradores. É através do esforço diário de cada um, a todos os níveis da nossa organização, que conseguimos manter as rodas em movimento e, por isso, estamos extremamente reconhecidos aos nossos colaboradores, pelas suas competências e trabalho árduo. De facto, é através da assumpção do nosso compromisso corporativo para com o crescimento sustentável e rentável e da sua concretização no modo como trabalhamos diariamente que poderemos levar por diante este compromisso e atingir os objectivos que estipulámos a nós próprios. Todavia, tudo isto é impossível sem os instrumentos adequados, daí que, em 2007, tivéssemos apostado na formação e no aprofundamento dos nossos sistemas e processos, de modo a sensibilizar os nossos colaboradores em relação a determinados temas, tais como, segurança, higiene e saúde e o nosso compromisso para com a sustentabilidade, em geral. Das actividades levadas a cabo em 2007, destacamos as abaixo mencionadas. Segurança, Higiene e Saúde A segurança, higiene e saúde dos nossos colaboradores é uma prioridade-chave para nós e uma das nossas maiores preocupações. Até há poucos anos, estes temas eram geridos localmente, mas, em 2005, a nossa gestão de topo decidiu mandar efectuar um diagnóstico de segurança, higiene e saúde em 17 das nossas operações e, deste modo, obteve-se uma panorâmica global dos processos e práticas aplicadas, para salvaguardar o bem-estar dos nossos colaboradores. Desde então, percorremos um longo caminho, com a aprovação, em 2006, da Política de Segurança, Higiene e Saúde pela Comissão Executiva da Sonae Indústria e, nesse mesmo ano, com o desenvolvimento de um conjunto de Normas Corporativas de Segurança, Higiene e Saúde. Apesar destes esforços, é com enorme pesar que temos de reportar a ocorrência, em 2007, de duas fatalidades, envolvendo dois trabalhadores subcontratados no Brasil e em Portugal. Implementação das normas corporativas de segurança, higiene e saúde Estas normas ajudam-nos a assegurar que, a nível global, se adopta uma abordagem consistente na prevenção ou, pelo menos, na minimização de qualquer risco de acidentes, incidentes e outras perdas com origem nas nossas operações. Estas normas são, pois, um instrumento de gestão extremamente eficaz no apoio dos nossos esforços para garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro para todos os colaboradores. Em 2007, demos início à implementação das Normas Corporativas de Segurança, Higiene e Saúde, tendo sido efectuado um esforço significativo na formação dos nossos colaboradores para a implementação das normas e medidas correlacionadas, para assegurar um ambiente de trabalho mais seguro. Em 2007, 33% do total de horas de formação incidiu na segurança, higiene e saúde, o que compara com 26% em Foi dada particular atenção à formação dos membros dos orgãos de gestão locais e, durante uma sessão de trabalho para executivos com a duração de um dia, em Maio de 2007, foi-lhes recordada a sua responsabilidade na garantia de que todos os colaboradores demonstrem o seu empenho e compromisso em relação à segurança, higiene e saúde. Os líderes da empresa são responsáveis pelo cumprimento deste compromisso e devem actuar como exemplos paradigmáticos, através de comportamentos correctos em termos de segurança, higiene e saúde, definindo claramente estas funções e responsabilidades, providenciando os recursos necessários e estabelecendo sistemas de monitorização e de gestão do desempenho. Este esforço é parte do que entendemos por integração da sustentabilidade ao nível operacional. É com satisfação que registamos uma pequena descida nas horas perdidas de trabalho por acidentes (cf. figura 11). Por outro lado, o absentismo regressou aos valores de 2005, devido a ligeiros aumentos registados em Espanha, França e Alemanha. Em Espanha, o aumento deveu-se principalmente, por um lado, a alterações na legislação social (as autoridades promoveram um período mais prolongado de baixa por paternidade), o que afectou as fábricas com uma faixa etária média mais jovem e, por outro, a ausências de longo prazo em fábricas, cuja faixa etária média é mais envelhecida. Em França, observou-se um aumento do índice de gravidade, o que conduziu a ausências mais prolongadas e, na Alemanha, devido ao método de contabilização utilizado, a taxa de absentismo aumentou, uma vez que o número de horas efectivamente trabalhadas foi significativamente inferior ao de 2006 e não como resultado de um aumento do próprio absentismo. Contudo, entre as diversas fábricas há ainda métodos diferentes de registo, sendo necessário desenvolver uma metodologia comum de registo para efeitos de classificação no futuro. TOTAL % de horas perdidas de trabalho por acidentes 0,4% 0,6% 0,6% Absentismo (% horas de trabalho) 5,1% 4,0% 5,0% Formação (milhares de horas) Formação em segurança, higiene e saúde (em % do total de horas de formação) 33% 26% 24% Figura Integrando a sustentabilidade As pessoas na organização

27 Para além disso, foram efectuados 14 diagnósticos de verificação da implementação das normas de segurança, higiene e saúde (S,H&S), no Brasil, Alemanha, França e Portugal. Estes diagnósticos foram definidos sob a forma de visitas à fábricas, com o objectivo de avaliar, em cada unidade industrial, o nível de sensibilização em relação às normas corporativas de S,H&S e o progresso atingido na sua implementação. Quaisquer outras necessidades de clarificação ou de apoio foram também abrangidas, como parte integrante do diagnóstico. Por norma, as visitas às unidades fabris têm a duração de três dias e envolvem reuniões com o director da fábrica, para explicar o objectivo do diagnóstico, uma visita pela fábrica com os responsáveis da unidade e do país, pela segurança, higiene e saúde, entrevistas com os directores dos diversos departamentos, para perceber o progresso e clarificar incertezas, seguida de uma reunião final com o director da fábrica para validar as observações. Com base nos 14 diagnósticos, concluímos que as fábricas iniciaram a implementação das normas, evidenciando progresso. Todavia, ainda é necessário trabalho adicional, para que o programa seja implementado com êxito total. Iremos prosseguir com os diagnósticos, para validar o nível de implementação em todas as fábricas e assegurar um apoio e orientação adequados a este processo. À medida que formos progredindo, iremos também procurar alargar a comunicação e as sinergias entre as fábricas, para facilitar a partilha de conhecimento e de melhores práticas. Indicadores-chave de desempenho de segurança, higiene e saúde Em 2007, foram igualmente envidados esforços no sentido de medir e gerir, de forma sistemática, o desempenho. Foi a primeira vez que se solicitou a todas as nossas unidades fabris que fornecessem informação sobre o desempenho em relação a um conjunto de indicadoreschave de segurança, higiene e saúde. Para este efeito, foram seleccionados indicadores normalizados de segurança, higiene e saúde, incluindo o número de fatalidades (colaboradores e subcontratados, respectivamente), casos de dias perdidos, dias de trabalho perdidos devido a casos de dias perdidos e acidentes in itinere (cf. Figura 12). Tencionamos, nos próximos anos, acrescentar outros indicadores a esta lista. Valores para 2007 Colaboradores da Empresa Fatalidades Casos de dias perdidos (CDP) (3) Dias de trabalho perdidos devido a CDP Casos In Itinere Índice de CDP Índice de Gravidade Fatalidades (Subcontratados) Península Ibérica ,2 0,78 1 França (1) ,8 1,59 0 Alemanha ,8 0,50 0 Reino Unido ,9 0,28 0 Canadá ,3 0,39 0 Brasil ,9 0,41 1 África do Sul ,9 0,12 0 SONAE INDÚSTRIA (2) ,6 0,64 2 (1) Exclui Casteljaloux (2) Exclui a Tavapan e a Sonae Tafibra Benelux (3) Casos de dias perdidos (CDP): Qualquer acidente ou doença ocupacional que impeça o colaborador de apresentar-se ao trabalho, em qualquer turno subsequente e calendarizado Figura 12 Como se trata da primeira vez que recolhemos e reportamos estes dados, não temos um quadro de referência com o qual os comparar, para avaliar o nosso desempenho deste ano, contudo iremos divulgar estes, assim como outros indicadores-chave de desempenho relativos à segurança, higiene e saúde, que possam vir a ser identificados nos próximos anos e, assim, nessa altura, estaremos melhor preparados para avaliar o nosso desempenho. Ao fazê-lo, de forma sistemática, poderemos aplicar os meios necessários para, quer globalmente quer localmente, melhorar a segurança, higiene e saúde dos nossos colaboradores. Os responsáveis de segurança, higiene e saúde das fábricas estão encarregues de submeter os dados, sendo o processo geral monitorizado pelos responsáveis de segurança, higiene e saúde de cada país, assim como pelos departamentos de planeamento e controlo, como parte integrante do processo normal de reporte. Certificação dos sistemas de gestão de segurança, higiene e saúde Em 2007, as nossas unidades fabris de Meppen (Alemanha), Piên (Brasil), assim como a nossa parceria (joint-venture) Agepan Tarkett Laminate Park (localizada em Eiweiler, Alemanha) foram certificadas pela OHSAS Neste momento, temos sete fábricas certificadas pela OHSAS Integrando a sustentabilidade As pessoas na organização 25

28 Interacção com os colaboradores Diversidade e não-discriminação Tratando-se de uma área de negócio associada a um número elevado de turnos, tradicionalmente a maioria dos trabalhadores atraídos pela indústria da fileira de madeira são do sexo masculino. Esta tendência também é visível nos nossos efectivos, sendo que, a 31 de Dezembro de 2007, 86% eram homens e 14% mulheres (cf. figura 13), permanecendo idêntica à distribuição de Figura 13 Idade Homens Mulheres Total <= 23 anos 4% 1% 5% 24 a 29 anos 8% 3% 11% 30 a 39 anos 24% 5% 29% 40 a 49 anos 29% 3% 32% 50 a 59 anos 18% 2% 20% >= 60 anos 3% 0% 3% 86% 14% 100% Contudo, temos a sublinhar que, no acto de contratação de novos colaboradores, não efectuamos discriminações entre géneros. Formação e educação A garantia de sucesso da nossa empresa está dependente do empenho, competências e talento dos nossos colaboradores; são as suas competências e esforços que nos permitem cumprir as promessas de oferecer produtos e serviços de alta qualidade. Por conseguinte, estamos fortemente empenhados em proporcionar-lhes formação e educação adequadas e suficientes, que lhes permitam contribuir com a qualidade necessária para o sucesso dos nossos resultados. Os planos de desenvolvimento da carreira e as necessidades de formação são temas, cada vez mais, discutidos com os colaboradores, de modo a apoiar o desenvolvimento das suas carreiras no âmbito da organização. Através destes esforços, procuramos também desenvolver as mesmas oportunidades para todos os colaboradores e atrair e reter talentos de alto desempenho. Em 2007, este compromisso levou a um aumento significativo (42%) no total de horas de formação (cf. figura 11), que, todavia, é também resultado do aumento do número global de trabalhadores. 26 Integrando a sustentabilidade As pessoas na organização

29 4.6 Comunidades locais Marcar a diferença no mundo que nos rodeia Independentemente de onde operamos, somos, antes de mais, cidadãos da comunidade local, que ganham a vida, criam os filhos e partilham as alegrias e as dificuldades da vida com a família e os amigos. Mesmo vivendo em países totalmente diferentes e com condições de vida diversas, todos temos em comum trabalhar para a Sonae Indústria e a vontade firme de ter uma vida confortável para nós e as nossas famílias. Muitos dos nossos colaboradores sentem também o desejo de contribuir para a comunidade local e, independentemente de trabalharem para a Sonae Indústria na África do Sul, no Brasil, no Canadá ou na Europa, queremos encorajar e possibilitar a utilização das competências e recursos disponíveis para marcar a diferença no mundo que nos rodeia. As actividades que desenvolvemos no âmbito da comunidade são geridas localmente, de modo a facilitar a identificação e ir ao encontro das necessidades de cada comunidade. Em primeiro lugar, o nosso contributo consiste na criação de oportunidades de emprego, de aprovisionamento e pagamento de impostos (cf. abaixo e no capítulo Eficiência económica). Para além disso, investimos nas comunidades locais, por exemplo, através da participação efectiva ou de apoio a eventos de beneficência; donativos pecuniários ou de produtos a fundações, instituições e associações; patrocínios sob a forma de bolsas de estudo e apoio a actividades desportivas; e ainda projectos a decorrer nas nossas instalações ou que são geridos por nós, tais como eventos direccionados para os nossos colaboradores e famílias ou a melhoria de instituições da comunidade local. Investimento nas comunidades locais Em 2007, as contribuições para as comunidades locais variaram bastante, tanto em natureza como no âmbito, mas todas tiveram por objectivo colmatar as necessidades identificadas na comunidade local, muito vezes em colaboração com outros intervenientes locais, para lhes proporcionar um impacto maior. Comparando com 2006, a contribuição global em 2007 aumentou de um total de 649 mil euros, para 659 mil euros (cf. figura 14). Apresentamos, de seguida, exemplos dos nossos esforços e actividades. Figura Total Investimento na comunidade Tempo / Produtos / Descontos / Compras directas Total Investimento na comunidade Tempo / Produtos / Descontos / Compras directas Portugal Espanha França Reino Unido Alemanha Canadá Brasil África do Sul Suíça Total No Reino Unido, por exemplo, a equipa de vendas deu início a um trabalho de desenvolvimento de um programa educativo, direccionado para as escolas primárias britânicas (idades compreendidas entre 4 e 7 anos), subordinado ao tema sustentabilidade, debruçando-se especialmente na reciclagem. Este pacote educativo inclui a apresentação da mensagem nas escolas locais pela equipa de vendas do Reino Unido e explicações sobre como utilizar os instrumentos educativos, que compreendem um caderno de actividades e personagens da banda desenhada, que reciclam paletes de madeira, transformando-as em aglomerado de partículas. Quando uma criança completa o seu caderno de actividades, é-lhe atribuído um certificado e torna-se num verdadeiro «guardião florestal urbano». A nossa unidade no Reino Unido pretende, assim, aumentar a sensibilização das crianças de tenra idade para os benefícios da reciclagem da madeira. Na Alemanha, a nossa fábrica de Meppen, Glunz AG, é uma das 47 empresas fundadoras, em 2006, da Fundação Trabalho e Família de Emsland (Emsländische Stiftung Beruf und Familie). O objectivo desta fundação é por um lado, o de melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e, por outro, favorecer a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no activo. Após a avaliação das pessoas e das instituições, a Fundação decide se deve patrocinar ou subsidiar, por exemplo, infantários nas empresas. A Glunz AG continua a apoiar a St. Vitus Association for Welfare-Educational Assistance Ltd., uma iniciativa através da qual é oferecida a indivíduos portadores de deficiência a oportunidade de participarem em diversas iniciativas para benefício da sociedade local. Em Portugal, empenhámo-nos num projecto de investigação e desenvolvimento em Sines, com a duração de três anos, cujo objectivo é o desenvolvimento de instrumentos, que estabeleçam o impacto da actividade industrial no ambiente e na saúde da população local. O projecto é gerido em conjunto com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, envolvendo as autoridades locais, empresas industriais na zona industrial e logística de Sines (onde está localizada a nossa fábrica), as autoridades locais de saúde e de ambiente e diversas universidades portuguesas. Integrando a sustentabilidade Comunidades locais 27

30 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SONAE INDúSTRIA, SGpS, SA Irma coetzee Gestora de processos ISO White River África do Sul 28 Integrando a sustentabilidade Comunidades locais

31 Também em Portugal, em Janeiro de 2008, lançámos um novo programa de voluntariado, designado «T-shirt», visando fomentar que todos os colaboradores da empresa possam vestir a t-shirt da responsabilidade social e despender três dias de trabalho por ano, a colaborar em actividades de voluntariado. Estes dias são financiados pela empresa, para encorajar um maior envolvimento dos colaboradores em projectos e na comunidade local. Em Novembro de 2007, efectuámos um diagnóstico, para avaliar os níveis actuais de experiência e de sensibilização em relação ao voluntariado dentro da empresa, com vista à avaliação do interesse dos colaboradores por este projecto e para ajustar as competências dos interessados aos respectivos projectos. Para além da criação de oportunidades de voluntariado para os colaboradores, pretende-se sistematizar e divulgar informação sobre actividades mais tradicionais de investimento na comunidade, tais como donativos pecuniários e de materiais. Outras formas de investimento, a saber, apoio a escolas e recolha de tampas de plástico e de cartuchos de consumíveis de equipamento de escritório são também efectuados, assim como a realização de semanas temáticas sobre tópicos, como por exemplo a segurança, higiene e saúde. No Brasil, a Tafisa Brasil tem efectuado, mensalmente, contributos em espécie para a Fundação Iniciativa, uma instituição sem fins lucrativos, que acolhe crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre 3 e 17 anos, vítimas de violência doméstica. O programa de «Famílias Sociais» da Fundação, iniciado em 1988, abriga mais de 50 crianças e tem por objectivo colmatar as necessidades das crianças e dos adolescentes, em termos de alojamento, alimentação, educação e cuidados de saúde, para além de assegurar o seu direito à protecção contra a violência. A Sonae Novobord, na África do Sul, investe, sob diversas formas, nas comunidades locais. Ao apoiar, por exemplo, a actualização dos centros informáticos nas escolas secundárias de Lungisane e de Hazyview em White River, contribui para o desenvolvimento de competências, ao assegurar o acesso à utilização de computadores por todos os alunos das escolas. O número médio de alunos por escola é de Em Lungisane, foi também proporcionado o acesso a computadores, uma vez por semana, aos membros da comunidade local, de modo a que possam desenvolver competências informáticas. Para além destas actividades, a nossa unidade industrial de White River contribuiu para o desenvolvimento de competências, através de bolsas atribuídas a dez aprendizes desempregados (Previously Disadvantaged Individuals - Indivíduos Anteriormente em Situação de Desvantagem), para receberem formação em carpintaria, através da Skills to Furnish International Organization (Organização Internacional de Competências para a Indústria do Mobiliário), em Gauteng. Ainda na África do Sul, a Sonae Novobord prosseguiu com a parceria com a organização sem fins lucrativos, Epicentre, na implementação do Programa de Sensibilização sobre HIV/SIDA, em todas as unidades industriais. Este programa tem tido bastante sucesso no diagnóstico do estado actual de saúde dos colaboradores e, no caso de serem seropositivos, na sua preparação para adaptarem os seus comportamentos a essa situação. A Sonae Novobord, na África do Sul, está também empenhada na parceria com a World Wildlife Foundation (WWF), com a qual estabeleceu uma iniciativa de conservação, conhecida por Mabaso Community Stewardship Project (Projecto de Gestão de Responsabilidade da Comunidade de Mabaso). O propósito deste projecto é a conservação das pastagens e da sua biodiversidade única na área de Wakkerstroom, que se situa perto da fábrica da Sonae Novobord em Panbult. Integrando a sustentabilidade Comunidades locais 29

32 No Canadá, apoiamos o Centro de Acção Voluntária de Granit (Centre d Action Bénévole du Granit), uma organização sem fins lucrativos, que, desde há 22 anos está ao serviço de 20 municípios nas redondezas de Lac-Mégantic. A missão original do centro é a oferta de apoio domiciliário a idosos, mas, em anos mais recentes, foram acrescentados outros serviços, tais como: transporte e actividades de lazer para cidadãos seniores, um banco alimentar e cozinhas colectivas. Sob a supervisão de uma equipa permanente, estes serviços são efectuados por voluntários. O donativo da Tafisa Canada foi investido a diversos níveis, permitindo que o centro adquirisse um novo edifício e o convertesse num banco alimentar e em cozinhas colectivas, que estão agora equipadas com novos armários e balcões, e ainda com uma mesa de conferências feita de painéis de melamina fabricados pela Tafisa Canada. Contribuições através de impostos Contribuímos para as comunidades locais através de impostos pagos aos respectivos Estados. Cumprimos a legislação fiscal de cada país onde estamos presentes e procuramos ser transparentes em relação às contribuições fiscais e processos de gestão de impostos. Todavia, para melhorarmos a nossa capacidade de abordar e gerir, de forma consistente, as contribuições fiscais em todas as nossas operações, decidimos, em 2007, avaliar a necessidade de criar uma directriz global para este tema. Perspectivávamos que este processo estivesse concluído no final de 2008, contudo foi possível terminá-lo, com sucesso, em 2007, tendo sido preparada uma primeira versão da directriz fiscal, que foi aprovada, em Março de 2008, pela Comissão Executiva. Esta directriz constitui a formalização das práticas existentes de gestão de impostos e, como tal, não irá alterar significativamente a forma como, globalmente, estas questões são geridas. Pelo contrário, a intenção subjacente a esta directriz é a de servir como referência para todos os interessados na nossa posição sobre este tema. Durante 2008, esta directriz será distribuída por toda a organização, pelos administradores responsáveis, em cada país, pelo pelouro financeiro. O nosso departamento corporativo de assuntos fiscais será responsável por assegurar que esta directriz é devidamente integrada em cada país. Para mais informações sobre as nossas contribuições através de impostos em 2007, pode consultar-se o capítulo Eficiência económica. DIRECTRIZ FISCAL DA SONAE INDÚSTRIA A Sonae Indústria desenvolve a sua actividade operacional em diversos países, com presença em quatro continentes distintos, através de empresas suas participadas e tem como objectivo principal maximizar a riqueza criada para os seus accionistas. A empresa acredita que só é possível atingir este objectivo no curto, médio e longo prazo se, simultaneamente, criar riqueza e distribuí-la pelos outros stakeholders como os seus colaboradores, clientes, fornecedores, autoridades e comunidades locais e instituições financeiras. Esta função de criar e distribuir riqueza é assumidamente realizada de forma transparente, respeitando integralmente as diferentes legislações nas quais as actividades operacionais se desenrolam, sem a utilização de transacções ou actividades fictícias ou empresas situadas em países nos quais não desenvolvemos actividades operacionais, para fins fiscais ou de transferência de resultados. No entanto, dever-se-à ter presente que a legislação dos diferentes países onde desenvolvemos actividades operacionais muitas vezes permite realizar de diversas formas as transacções em que se consubstanciam as actividades económicas. Proceder às escolhas mais adequadas, mediante essas diferentes possibilidades e respondendo aos objectivos da empresa, é encarado não apenas como uma actividade legítima mas como um imperativo em termos da nossa normal actividade de gestão. A Sonae Indústria cumpre com todos os deveres de divulgação dos elementos fiscais previstos nas diferentes legislações onde exerce as suas actividades operacionais, apresentando-os da forma apropriada às diferentes autoridades fiscais ou outros organismos relevantes. Progresso em 2007 e próximos passos Tema Objectivo em 2006 a ser atingido em 2008 Progresso em 2007 Aspectos relacionados com impostos Reflectir sobre a necessidade de existirem directrizes globais sobre a gestão de impostos Processo concluído antes do prazo. Decisão de preparar uma directriz sobre gestão fiscal, aprovada pela Comissão Executiva da Sonae Indústria, em Março de 2008, cuja divulgação será efectuada no durante Integrando a sustentabilidade Comunidades locais

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