SIMULAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DA ANÁLISE DO VALOR AGREGADO PARA ANÁLISE E CONTROLE DE OBRAS CIVIS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SIMULAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DA ANÁLISE DO VALOR AGREGADO PARA ANÁLISE E CONTROLE DE OBRAS CIVIS."

Transcrição

1 Universidade Federal do Rio de Janeiro SIMULAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DA ANÁLISE DO VALOR AGREGADO PARA ANÁLISE E CONTROLE DE OBRAS CIVIS. Frederico Antonio Bosseljon Roche Moreira 2015

2 SIMULAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DA ANÁLISE DO VALOR AGREGADO PARA ANÁLISE E CONTROLE DE OBRAS CIVIS. Frederico Antonio Bosseljon Roche Moreira Projeto de Graduação apresentado ao curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientador: Assed Naked Haddad Rio de Janeiro MARÇO DE 2015 i

3 SIMULAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DA ANÁLISE DO VALOR AGREGADO PARA ANÁLISE E CONTROLE DE OBRAS CIVIS. Frederico Antonio Bosseljon Roche Moreira PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL. Examinada por: Professor Assed Naked Haddad, D.Sc. UFRJ Professor Eduardo Linhares Qualharini, D.Sc. UFRJ Professor Orlando Celso Longo, D.Sc. UFF Professor Carlos Alberto Pereira Soares, D.Sc. UFF RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL MARÇO DE 2015 ii

4 Moreira, Frederico Antonio Bosseljon Roche Simulação da utilização do método da Análise do Valor Agregado para análise e controle de obras civis/ Frederico Antonio Bosseljon Roche Moreira Rio de Janeiro: UFRJ/ ESCOLA POLITÉCNICA, XII, 50 p.: il.; 29,7 cm. Orientador: Assed Naked Haddad Projeto de Graduação - UFRJ/ POLI/ Engenharia Civil, Referencias Bibliográficas: p Análise do Valor Agregado, 2. Gerenciamento de Projetos, 3. Construção Civil. I. Haddad, Assed Naked. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Curso de Engenharia Civil. III. Título. iii

5 Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil. SIMULAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DA ANÁLISE DO VALOR AGREGADO PARA ANÁLISE E CONTROLE DE OBRAS CIVIS. Frederico Antonio Bosseljon Roche Moreira Orientador: Assed Naked Haddad Curso: Engenharia Civil O mercado de Construção Civil no Brasil está cada vez mais necessitado de métodos gerenciais e de controle que acompanhem o volume de obras realizadas no país. Além disso, com uma possível desaceleração do mercado, estes métodos como a Análise do Valor Agregado, se tornam cada vez mais necessários. A fim de mostrar a utilização deste método, foi realizado o planejamento de uma obra, previamente orçada, no software MS Project. Para que seja possível simular a o andamento de uma obra real, foi feito um gerador de andamento aleatório. Com os dados gerados, foi simulado e analisado o projeto em quatro etapas. Ao final de cada uma foram realizadas previsões pela Análise do Valor Agregado Os resultados obtidos em cada período e também na conclusão do projeto, foram analisados e comparados com os valores esperados. Palavras-chave: Análise do Valor Agregado, Gerenciamento de Projetos, Construção Civil iv

6 Abstract of Undergraduate Project presented to POLI / UFRJ as a partial fulfilment of the requirements for the degree of Civil Engineer. ANALYSIS AND CONTROL OF CIVIL CONSTRUCTIONS UTILIZING THE EARNED VALUE ANALYSIS METHOD Frederico Antonio Bosseljon Roche Moreira Advisor: Assed Naked Haddad Course: Civil Engineering The Civil Construction Market in Brazil is in need of more project management and control methods that go along with the amount of construction sites in the country. Besides that, with possible slowdown in the Market, these methods like the Earned Value Analysis, become more necessary In order to show the how to use this method, a previously budgeted building was planned with MS Project. To simulate the real evolution of the construction, a aleatory generator of numbers was created.. With the aleatory data generated, the project was simulated and analised in four parts. At the end of each part, predictions were made with the Earned Value The results in each period and also at the end of the project were analised and compared with the expected values. Palavras-chave: Análise do Valor Agregado, Gerenciamento de Projetos, Construção Civil v

7 Sumário 1 Introdução Justificativa Objetivo Metodologia Aplicada Descrição dos capítulos Análise do Valor Agregado O Método Origem A Análise Valor Previsto Valor Agregado Custo Real Índices Utilizados Índice de Desempenho de Custo Índice de Desempenho de Prazo Índice de Desempenho de Custo de Recuperação Tendências Estimativas para o Término Variação no Término Resumo das Nomenclaturas utilizadas Quadro Resumo Gráfico de Resumo do Método Projeto e Método de Simulação Projeto Base Durações Geração de Andamento Aleatório Simulação Resultados Apurados Planejamento Projeto Linha de base Distribuição de custos vi

8 3.4.3 Cronograma do Projeto Estudo de Caso e Análise dos Resultados Análise do Projeto 25% de Duração Prevista Análise do Progresso Projeções Análise do Projeto 50% de Duração Prevista Análise do Progresso Projeções Análise do Projeto 75% de Duração Prevista Análise no Período Projeções Análise do Projeto Final Análise no período Comparação Duração Total Estimativas no Término Variação no Término Variações por Tarefa Considerações finais REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS vii

9 1 Introdução O presente trabalho tem como objetivo dar continuidade a estudos sobre a Análise do Valor Agregado (AVA) aplicada a construção civil, mais especificamente obras de edificações. Utilizando deste para analisar e controlar de uma maneira mais eficiente. 1.1 Justificativa Nos últimos anos, o mercado imobiliário brasileiro cresceu muito, e sofreu significativas mudanças impulsionadas pelo grande aumento da demanda por novas moradias. Segundo o IBGE, entre os anos de 2007 e 2011 o PIB da construção civil brasileira foi 1,8 vezes maior que o PIB da economia em geral. Este impressionante crescimento trouxe junto com ele uma série de desafios. O INCC (Índice Nacional da Construção Civil) acumulado entre 2007 e 2012 foi de 43,4%, enquanto o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no mesmo período foi de 31,9%, evidenciando uma inflação no setor. Segundo o Procon- SP, 31% das queixas contra construtoras no primeiro semestre de 2013 foram com relação ao descumprimento de contrato em relação aos prazos de entrega. Analisando estes dados e mesmo com um crescimento no setor, as margens de lucro líquidas das construtoras diminuíram de 21% em 2007 para 16% em Muito por que existiu um aumento de 60% nos custos nesse período, contra 50% de aumento da receita líquida. Mas não foi somente o aumento de custo que impactou na rentabilidade de novos empreendimentos, uma das principais causas para a diminuição dessa margem foi também a crescente complexidade de gestão do negócio e a falta de métodos gerenciais apropriados. Informações que ficam evidenciadas no gráfico 1. (REVISTA CONSTRUÇÃO E MERCADO, 2014). 1

10 Obstáculos a Produtividade Baixa qualificação da mão de obra Falta de métodos apropriados de gestão Lacunas de Planejamento de empreendimentos Métodos Construtivos Ineficientes Materiais inadequados 0% 20% 40% 60% 80% 100% Obstáculos a Produtividade Gráfico 1: Obstáculos a produtividade, EY Os principais meios de melhoria nas margens de lucro das empresas do setor imobiliário hoje em dia passam pela redução de custos e melhor planejamento e controle de obras. Isso deixa claro a grande importância de métodos gerenciais que sejam capazes de controlar estes fatores, como a Análise do Valor Agregado (AVA). 1.2 Objetivo O presente trabalho teve como motivação a grande necessidade de aprimoramento dos métodos de planejamento e controle já evidenciados. Além disso é um campo que precisa ser bastante difundido no meio da construção civil, para que possa ser uma prática regular, e não algo fora do comum. O método que será apresentado, pode ser uma técnica valiosa para diversos empreendimentos. É feito com base no planejamento físico-financeiro, na composição de custos e orçamentação detalhada de uma obra. 1.3 Metodologia Aplicada 2

11 Foi realizado um planejamento com a utilização do software MS Project de uma obra residencial com 12 pavimentos previamente orçada em Fortaleza, CE. Dentro do planejamento foram consideradas algumas premissas que serão descritas nos capítulos seguintes. Em seguida, utilizou-se um gerador de números aleatórios para simular o andamento físico da obra planejada. Após isso, foi feita a análise do valor agregado dividindo a obra em quatro quartos. Ao final do projeto, foram estudados os dados e indicadores gerados pela AVA. 1.4 Descrição dos capítulos Esta monografia está dividida em 5 capítulos, o primeiro contém uma breve introdução, a justificativa, os objetivos e a metodologia aplicada. O Capítulo número 2 é composto de uma introdução ao método do valor agregado na parte teórica e também uma breve explicação sobre o software MS Project. O Capítulo número 3 é composto pela explicação da obra escolhida e seu orçamento detalhado. Assim como uma explicação sobre as durações, a geração aleatória de números e sobre o roteiro de planejamento. O Capítulo número 4 é o estudo de caso realizado com a simulação do andamento aleatório. Por fim, no Capítulo número 5, são apresentadas as conclusões em relação ao estudo realizado. 3

12 2 Análise do Valor Agregado 2.1 O Método Origem A análise do Valor Agregado surgiu no final da década de 60, tendo como base o Cost/Scheduele Control System Criteria (C/SCSC). O C/SCSC é um conjunto constituído de trinta e cinco requisitos selecionados pelo Departamento de Defesa dos EUA utilizados para controlar contratos feitos por administração. Embora tenha sido criado no final dos anos 60, a utilização no setor privado e de construção só começou a acontecer com mais frequência quando os trinta e cinco critérios foram reescritos de forma mais clara em Desde então foi publicada uma nova versão do guia PMBOK (Project Management Body Of Knowledge) em 2000, em que a AVA foi abordado de forma mais clara e mais bem detalhada. Em 2004 o PMI (Project Management Institute), que é um dos maiores e mais respeitados institutos de gerenciamento de projetos do mundo, publicou as Práticas Padrões para o Gerenciamento de Valor Agregado. Com estes fatores a AVA vem sendo cada vez mais utilizada em gerenciamento de projetos, inclusive na construção civil A Análise O grande ponto forte deste método de análise é a interação de valores reais de custo e tempo, permitindo o responsável pelo planejamento a fazer projeções, e com elas, analisar tendências e variações. É possível medir-se o desempenho por uma série de indicadores que servem de alerta para possíveis problemas em termos de custo e/ou prazo do projeto. As definições a seguir foram adaptadas de (MATTOS, 2010), para o melhor entendimento dos termos que serão utilizados no presente trabalho. A base da AVA é um tripé de comparação composto por três valores: 4

13 Valor Previsto O Valor Previsto (VP) é o custo que deveria ter sido incorrido no período a ser medido, correspondendo ao custo previamente orçado das atividades planejadas previstas no cronograma Valor Agregado O Valor Agregado (VA) representa quanto deveria ter custado o que foi realizado, independente se as atividades realizadas foram planejadas para o período ou não. O mesmo se relaciona com o custo orçado e não com o Custo Real. Exemplo: Existem um planejamento para se executar 10 Km de estradas, em um tempo de 1 Km por mês, e a R$ ,00 por Km. Passam-se 5 meses e foi aferido que foram construídos 6 Km de estradas. O Valor Agregado neste período é de R$ , Custo Real O Custo Real (CR) representa o quanto custou efetivamente o trabalho realizado durante o período de tempo medido. Ele está relacionado com a realidade executada, e não com os valores previstos em orçamento. 2.2 Índices Utilizados Os Índices são importantes para a melhor e mais clara visualização de do andamento dos projetos, as definições a seguir foram adaptadas de (Mattos, 2010) Índice de Desempenho de Custo O Índice de Desempenho de Custo (IDC) é um indicador que divide o Valor Agregado pelo Custo Real, retornando uma taxa de conversão do projeto de CR para VA. 5

14 Caso o IDC seja menor que 1, nem todo o CR está sendo transformado em VA, ou seja o projeto está estourando o orçamento. Caso o IDC seja maior do que 1, o CR até o momento está sendo convertido em um VA maior que o planejado, ou seja o projeto está abaixo do orçamento. Outra maneira de visualizar o IDC é com a Variação de Custo % (VC%), dividindo a diferença entre VA e CR pelo próprio Valor Agregado, indicando a variância de quanto deveria ter custado para quanto realmente custou Índice de Desempenho de Prazo O Índice de Desempenho de Prazo (IDP) é um indicador que divide o Valor Agregado pelo Valor Previsto, retornando uma taxa de conversão de VP para VA. Caso o IDP seja menor que 1, está sendo realizado menos trabalho do que foi previsto, consequentemente apontando para um projeto atrasado. Caso o IDP seja maior que 1, está sendo realizado mais trabalho do que foi previsto, apontando para um projeto adiantado. Outra visualização do IDP é pela Variação de Prazo % (VC%), dividindo a diferença entre o VA e o VP pelo Valor Agregado Índice de Desempenho de Custo de Recuperação O Índice de Desempenho de Custo de Recuperação, com a sua fórmula indicada na tabela 1, mostra o quanto deverá ser o IDC necessário do projeto para que o orçamento seja respeitado. Esse índice está relacionado com o desempenho futuro, ao contrário do IDP e IDC que mostram informações que já aconteceram. É um indicador muito importante para avaliar se é viável a recuperação de custos de um projeto, e também ajuda a mensurar qual o esforço necessário para tal recuperação. 2.3 Tendências 6

15 As estimativas realizadas pelo AVA indicam possíveis cenários futuros para que o responsável pelo projeto possa se preparar com antecedência para eventos futuros, as definições a seguir foram adaptadas de (Mattos, 2010) Estimativas para o Término Existem três Estimativas para o Término, com as fórmulas indicadas na tabela 1, que podem ser utilizadas: 1. Otimista: Assume-se que o trabalho que ainda resta realizar no projeto será feito conforme o planejado 2. Realista: Assume-se que o trabalho que ainda resta realizar no projeto será feito com o desempenho de custos até o momento 3. Pessimista: Assume-se que o trabalho que ainda resta realizar no projeto será feito com o desempenho de custos e o desempenho de prazos relacionado Cada estimativa possui a sua aplicação dependendo de como está o andamento do projeto Variação no Término A Variação no Término (VNT) mostra exatamente a diferença entre o que foi previsto em orçamento e a estimativa realizada ao final de cada análise. 2.4 Resumo das Nomenclaturas utilizadas Quadro Resumo Durante a utilização do método do Valor Agregado, são utilizados nomenclaturas e siglas que variam para inglês e português. Como o software MS Project utilizado é em inglês, foi feita uma tabela explicativa resumindo os termos nas duas línguas, o significado de cada termo e também as fórmulas. Segue abaixo a tabela, adaptada de (Mattos, 2010). 7

16 Tabela 1 Siglas e Fórmulas Utilizadas no Método do Valor Agregado Nome Valor Previsto Valor Agregado Custo Real Significado Quanto deveria ter custado a obra até a data Quanto deveria ter custado o que foi realizado até a data Quanto custou o que foi realizado Sigla e Fórmula Português Inglês VP COTA PV BCWS VA COTR EV BCWP CR CRTR AC ACWP Avanço Físico Real Valor Agregado sobre o valor orçado VA% = VA / ONT EV% = EV / BAC Avanço Físico Planejado Valor Previsto sobre o valor orçado VP% = VP / ONT PV% = PV / BAC Variação de custo Diferença entre quanto deveria ter custado e quanto custou. (Positivo = satisfatório, Negativo = insatisfatório) VC = VA - CR CV = EV - AC Variação de custo % Quociente entre a Variação de Custo e quanto deveria ter custado o que foi realizado VC% = (VA CR) / VA CV% = (EV AC) / EV Variação de Prazo Diferença entre quanto deveria ter custado e o custo previsto até a data. (Positivo = satisfatório, Negativo = insatisfatório) VPr = VA - VP SV = EV - PV Variação de Prazo % Quociente entre a Variação de Prazo e quanto deveria ter custado a obra até a data VPr% = VPr / VP SV% = SV / PV Índice de desempenho de custo Quociente entre quanto deveria ter custado e quanto custou. (>1 =satisfatório; < 1 = insatisfatório) IDC = VA / CR CPI = EV / AC Índice de desempenho de prazo Quociente entre quanto deveria ter custado e o custo previsto até a data. (>1 =satisfatório; < 1 = insatisfatório) IDP = VA / VP SPI = EV / PV Índice de desempenho de custo de recuperação Orçamento no Término Estimativa para o término Otimista IDC necessário ao trabalho restante para que o orçamento seja respeitado IDCR = (ONT - VA) / (ONT - CR) TCPI = (BAC - EV) / (BAC - AC) Custo total orçado ONT BAC Quanto falta gastar até o final do projeto EPT= ONT - VA ETC = BAC - EV 8

17 Estimativa para o término Realista Quanto falta gastar até o final do projeto EPT = (ONT -VA) / IDC ETC = (BAC - EV) / CPI Estimativa para o término Pessimista Quanto falta gastar até o final do projeto EPT = ( ONT -VA) / (IDC x IDP) ETC = (BAC - EV) / (CPI x SPI) Estimativa no término Quanto provavelmente custará o projeto ENT = CR + EPT EAC = AC + ETC Variação no término Quanto acima ou abaixo do orçamento estará o projeto VNT = ONT - ENT VAC = BAC - EAC Gráfico de Resumo do Método Abaixo segue um gráfico ilustrativo dos parâmetros utilizados durante a AVA: Figura 1 Curva S com Parâmetros da AVA Fonte: (GIACOMETTI et al., 2007) 9

18 3 Projeto e Método de Simulação 3.1 Projeto Base O projeto utilizado foi um prédio residencial com Térreo, PUC e 11 pavimentos mais cobertura, localizado em Fortaleza, CE. Todo o orçamento detalhado encontrase no anexo 1, e foi retirado da revista Construção e Mercado nº158 Setembro de 2014 da editora PINI. O empreendimento tem acabamentos de alto padrão, instalações hidrossanitárias em PVC e fachada com textura acrílica. Estrutura será realizada em concreto armado convencional e fechamento com alvenaria cerâmica. A partir desse orçamento inicial fechado, foi realizado um planejamento das atividades a serem realizadas, levando em consideração a sequência executiva de serviços, criando a Estrutura Analítica do Projeto. 3.2 Durações Os prazos relativos a execução dos serviços foram escolhidos, por questões de planejamento, com base na experiência atividades semelhantes anteriores. Serviços de fundação foram estimados em torno de 5 meses e meio, devido as sondagens, escavações, execuções de estacas e também dos testes a serem realizados para a verificação da capacidade de carga das mesmas. A estrutura foi considerada um ciclo de 8 dias por pavimento, para execução de forma armação e concretagem. Este período foi tido como média praticada para construções com área de pavimento tipo e complexidade de formas parecidas. Nos ciclos de acabamentos, foi considerado o mesmo período para todas as atividades, de 6 dias. Isso para que não haja atropelamento de serviços e também para que os serviços possam começar em sequência, começando sempre um novo serviço no pavimento anterior 6 dias após o serviço predecessor. 10

19 3.3 Geração de Andamento Aleatório Simulação Como não é possível acompanhar uma obra inteira devido ao período disponível para a realização deste trabalho, foi realizado um simulador no Microsoft Excel para a geração de andamento físico aleatório. Ele funciona da seguinte maneira: 1. Utiliza-se a função RANDBETWEEN (ALEATÓRIOENTRE) do excel, que gera números aleatórios em um determinado intervalo de valores. 2. Esta função mostrará um número que corresponderá a um percentual de andamento para cada tarefa, conforme uma tabela de ponderação. 3. Cada andamento é computado no MS Project e em seguida é feita a análise pelo método Resultados Apurados Os resultados se encontram nas tabelas a seguir: Tabela 2 - Resultado da Simulação em Excel 1º Quarto 2º Quarto 3º Quarto 4º Quarto Semana 1 37 Semana Semana Semana Semana 2 54 Semana Semana Semana Semana 3 12 Semana Semana Semana Semana 4 35 Semana 19 5 Semana Semana Semana 5 54 Semana Semana Semana Semana 6 9 Semana Semana Semana 52 6 Semana 7 93 Semana Semana Semana Semana 8 40 Semana Semana Semana Semana 9 36 Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana 60 9 Semana Semana Semana Semana Semana Semana

20 Tabela 3 - Ponderação da Simulação Valores Percentual Aleatórios Correspondente Probabilidade 1 até 2 0% 2% 3 até 11 40% 9% 12 até 20 65% 9% 21 até 35 85% 15% 36 até % 45% 81 até % 15% 96 até % 5% Estas tabelas combinadas geram uma tabela correspondente de andamento percentual mostrada a seguir. Tabela 4 - Andamento Percentual 1º Quarto 2º Quarto 3º Quarto 4º Quarto Semana 1 100% Semana % Semana % Semana % Semana 2 100% Semana 17 85% Semana % Semana % Semana 3 65% Semana 18 85% Semana % Semana % Semana 4 85% Semana 19 40% Semana % Semana % Semana 5 100% Semana 20 85% Semana 36 85% Semana % Semana 6 40% Semana % Semana % Semana 52 40% Semana 7 110% Semana % Semana % Semana 53 65% Semana 8 100% Semana % Semana % Semana % Semana 9 100% Semana % Semana % Semana 55 85% Semana 10 65% Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana 12 40% Semana % Semana % Semana 58 85% Semana % Semana % Semana 44 85% Semana % Semana 14 65% Semana 29 40% Semana % Semana 60 40% Semana % Semana % Semana % Semana % Semana 31 85% Semana % Média no Período 85% 91% 104% 93% 3.4 Planejamento Projeto 12

21 3.4.1 Linha de base Com a EAP bem definida, e com os prazos (que serão explicados na seção 3.2) definidos, foram alocados os recursos contidos no orçamento dentro do cronograma com a utilização do software MS Project. Tendo assim um cronograma completo. O próximo passo para poder-se analisar o projeto e a criação de uma linha de base, que foi criada usando o Project para somar todo o custo alocado por mês na obra, e distribuir ao longo de todo o período previsto. A curva se encontra a seguir no gráfico 2. R$ 3,500, Cruva "S" R$ 3,000, R$ 2,500, R$ 2,000, R$ 1,500, Valor Previsto R$ 1,000, R$ 500, R$ Gráfico 2 - Cruva "S" Base do Projeto Distribuição de custos Uma tabela com a participação percentual nos mostra como cada serviço participa da curva de base da obra, como mostra a tabela a seguir: Tabela 5 - Distribuição percentual de custos Task Name Custo Custo % Projeto $3,477, % Limpeza de terreno $21, % Trabalhos em Terra $9, % Fundações $252, % Estrutura $647, % Revestimentos de Fachada $119, % Acabamentos $2,427, % Alvenaria $253, % 13

22 Instalações elétricas/telefone $344, % Esquadrias e Vidros $315, % Instalações Hidrossanitárias/Gás $331, % Outras Instalações $235, % Impermeabilizações $55, % Revestimentos Internos $499, % Pinturas $227, % Serviços Complementares $165, % Entrega Final $ % Como pode-se perceber, os acabamentos têm uma participação de quase 70% do custo de obra, o que indica que existe uma grande concentração de custo na metade final da obra, se comparado com a metade inicial. A próxima tarefa com uma grande participação em termos de custo é a estrutura, que está concentrada principalmente no segundo e terceiro quarto de obra Cronograma do Projeto O prazo estipulado para este projeto foi de 15 meses, de acordo com as durações médias estimadas previamente. O Cronograma completo se encontra no anexo 3. 14

23 4 Estudo de Caso e Análise dos Resultados Será realizada uma análise de para cada período estipulado. Os dados e indicadores referentes a cada análise se encontram em uma tabela completa com dados provenientes do MS Project, no anexo Análise do Projeto 25% de Duração Prevista A análise na duração prevista de 25% ocorre ao final da 15ª semana, durante o 4º mês. Neste período o andamento médio gerado pela simulação foi de 85% como mostra a tabela a seguir: Tabela 6-25% de duração prevista 1º Quarto Semana 1 100% Semana 2 100% Semana 3 65% Semana 4 85% Semana 5 100% Semana 6 40% Semana 7 110% Semana 8 100% Semana 9 100% Semana 10 65% Semana % Semana 12 40% Semana % Semana 14 65% Semana % Média 85% Análise do Progresso A análise acontece ao final da 15ª semana, quando a obra deveria ter um andamento de 4,52% e gastado $ ,20. O que foi apurado na realidade foi um 15

24 andamento de 4.03% e $ ,40. O Valor Agregado para o período foi de $ ,62. A curva S comparativa para o período está no gráfico abaixo: Análise 25% Duração Prevista R$ 180, R$ 160, R$ 140, R$ 120, R$ 100, R$ 80, R$ 60, R$ 40, R$ 20, R$ Valor Previsto Custo Real Valor Agregado Gráfico 3 Curva S 25% Duração Prevista Como pode-se perceber a variação entre o custo real e o valor agregado é muito pequena no mês 4 (valores absolutos encontram-se no anexo 2). Apesar dos valores estarem abaixo do Valor Previsto, isso não significa que a obra está economizando, pelo contrário, ela está com uma Variação de Custo de -2.19% e uma Variação de Prazo de %. Estes valores representam que foi gasto 2.19% a mais do que o esperado no orçamento para os serviços realizados no período, e não foi realizado 10.93% do trabalho planejado. O atraso em geral só não gerou uma perda maior em termos de custo, porque as atividades orçadas para o período (Trabalhos em Terra e Fundações) possuem um custo baixo com relação a obra como um todo. Mas como essas atividades fazem parte do caminho crítico, o impacto no prazo foi bastante sentido, como mostrará o gráfico 4. 16

25 Indicadores de Desempenho CPI TCPI SPI (até Semana 15) Gráfico 4 - Índices de desempenho 25% previsto Os indicadores de desempenho nos mostram de outra maneira o que já era evidente pelos números absolutos e percentuais, o projeto está gastando mais do que deveria e o Índice de Produtividade está bem abaixo do esperado Projeções Foi possível realizar projeções ao final do primeiro período apurado. As previsões de custo são: Otimista $ ,41 Realista $ ,66 Pessimista $ ,47 Já para a previsão de término foi considerado o número de dias restantes, dividido pelo índice de desempenho de prazo (SPI) na data, e somado ao final da semana medida. Neste caso, faltavam 350 dias, que divididos pelo SPI de 0,89, resulta em um restante de 370 dias para o término. Como já se passaram 15 semanas, a previsão de término é para a 68ª semana, no 16º mês. 4.2 Análise do Projeto 50% de Duração Prevista 17

26 O Segundo quarto previsto, ocorreria ao final da 31ª semana, durante o 7º mês de obra. Durante este período, o andamento médio foi de 91%, melhor do que o primeiro quarto, mas mesmo assim, abaixo do que se havia previsto anteriormente. Seguem os dados da simulação da tabela abaixo: Análise do Progresso Tabela 7 50% Duração Prevista 2º Quarto Semana % Semana 17 85% Semana 18 85% Semana 19 40% Semana 20 85% Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana 29 40% Semana % Semana 31 85% Média no período 91% Como pela simulação o andamento continuou abaixo de 100%, o andamento físico foi de 12.13% contra 15.24% de andamento esperado. O projeto gastou $ ,85 quando era esperado gastar $ ,02, e o Valor Agregado das tarefas executadas foi de $ ,34. 18

27 R$ 600, R$ 500, R$ 400, R$ 300, R$ 200, R$ 100, R$ - Análise 50% Duração Prevista Valor Previsto Custo Real Valor Agregado Gráfico 5 - Curva S 50% Duração Prevista A variações permanecem as mesmas, Custo Real está abaixo do Valor Previsto e o Valor Agregado abaixo do Custo Real. Durante esse período as diferenças aumentaram, Variação de Custo passou para -2.24% e a Variação de Prazo %. Os números mostram que a perda em relação ao orçamento variou um pouco para baixo com relação ao mês anterior, e o CPI não está tão abaixo do TCPI, mostrando que pode ser possível uma recuperação de custo. Já a Variação de Prazo, aumentou consideravelmente. Com 50% de prazo previsto já incorrido, o projeto aponta para um atraso. As atividades contidas no período têm um custo maior comparadas com o período anterior, mas como o andamento médio foi maior, a diferença no custo não foi tão acentuada. A diferença com relação ao prazo foi bastante sentida novamente pelo atraso em atividades no caminho crítico. 19

28 Indicadores de Desempenho CPI TCPI SPI (até Semana 31) Gráfico 6 - Índices de desempenho 50% previsto Os Índices no gráfico 6 mostram com mais clareza o que ficou evidenciado pelos dados anteriores Projeções As projeções de custo ao final do segundo período são: Otimista $ ,14 Realista $ ,65 Pessimista $ ,70 A previsão pessimista está bem exagerada devido ao baixíssimo Índice de Desempenho de Prazo. A previsão para o término foi calculada da mesma maneira que no período anterior, e o resultado é uma estimativa de término para a 70ª semana, no 16º mês. 4.3 Análise do Projeto 75% de Duração Prevista Os 75% previstos de projeto terminariam com a semana 46, no 11º mês. O andamento aleatório médio no período foi de 104%. 20

29 4.3.1 Análise no Período Tabela 8-75% Duração Prevista 3º Quarto Semana % Semana % Semana % Semana % Semana 36 85% Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana 44 85% Semana % Semana % Média no Período 104% Pela primeira vez durante a obra, o andamento no período excedeu o planejado. Mas mesmo com essa superação, não foi possível recuperar o atraso em termos de andamento físico de obra, 48.63% realizado contra 64.05% previsto no período. Foram gastos $ ,90 contra $ ,06 previsto, mas o Valor Agregado foi de $ ,86, significando que o que foi produzido até o momento custou menos do que deveria ter custado, apontando uma possível economia com relação ao valor orçado. R$ 3,000, R$ 2,500, Análise 75% Duração Prevista R$ 2,000, R$ 1,500, R$ 1,000, R$ 500, Valor Previsto Custo Real Valor Agregado R$ Gráfico 7 - Curva S 75% Duração Prevista 21

30 Nos gráficos 7 e 8 fica evidenciado que durante o mês 11 foi registrado o primeiro momento em que o CPI ultrapassa o TCPI. A explicação para a crescente no Índice de Desempenho de Custo se dá pelo fato de que o terceiro quarto de duração prevista é o período em que se concentra a maior parte dos gastos do projeto (Acabamentos em geral). Como o andamento real foi melhor do que o esperado pelo planejamento, pôde-se recuperar a perda com relação ao valor orçado nos períodos anteriores Indicadores de Desempenho (até Semana 46) Gráfico 8 - Índices de desempenho 75% previsto CPI TCPI SPI Após uma queda até o mínimo registrado por mês (0,66), o SPI voltou a subir e fechou o período igual a 0, Projeções As projeções de custo ao final do segundo período são: Otimista $ ,67 Realista $ ,75 Pessimista $ ,47 Devido a recuperação do Índice de Desempenho de Custo, tanto a Previsão Realista quanto a Pessimista baixaram bastante se aproximando mais da Otimista. 22

31 A Previsão de término aponta para o final de obra junto na 68ª semana, voltando para a mesma previsão do primeiro período. 4.4 Análise do Projeto Final O marco de 100% de duração prevista, ocorreria na semana número 62 durante o 15º mês. Como o andamento indicado na tabela 9 foi inferior ao planejado, e o projeto já havia um acumulo de atraso dos períodos passados, a obra não terminou na data prevista, sendo necessário realizar uma nova simulação. Tabela 9-100% Duração Prevista 4º Quarto Semana % Semana % Semana % Semana % Semana % Semana 52 40% Semana 53 65% Semana % Semana 55 85% Semana % Semana % Semana 58 85% Semana % Semana 60 40% Semana % Semana % Média no Período 93% Esta simulação encontra-se nas tabelas 10 e 11, e foi realizada até a semana 67 somente por precaução, já que a quantidade de trabalho a ser realizada era baixa, e o andamento físico necessário restante era de 0,42%. Tabela 10 Resultado da Simulação do Período de Atraso Atraso 5º Quarto Semana Semana

32 Semana Semana Semana Tabela 11 - Andamento no Período de Atraso Atraso 5º Quarto Semana % Semana 64 85% Semana % Semana % Semana % Média 105% Análise no período Na data prevista para término o andamento físico foi de 99,58%, e chegou a 100%, de acordo com a nova simulação, em mais duas semanas, totalizando 64 semanas de projeto. Até a semana 62, a obra teve um Custo Real de $ ,76 e um Valor Agregado de $ ,00. O Valor Previsto, é igual ao valor total previsto em orçamento, já que a obra deveria ter terminado neste período. O Valor Agregado se mantém acima do Custo Real, o que mostra uma economia nos serviços realizados. Além disso está bem próximo do Orçamento no Término, com uma Variação de Prazo absoluta de $ ,63, que indica que resta pouco trabalho para ser realizado. Análise Final R$ 3,500, R$ 3,000, R$ 2,500, R$ 2,000, R$ 1,500, R$ 1,000, R$ 500, R$ Valor Previsto Custo Real Valor Agregado Gráfico 9 - Análise de Final de Projeto 24

33 Os indicadores não são necessários na análise final devido ao fato de o SPI tender a 1 e o TCPI tender a 0 ao final do projeto. Por isso foi feito um gráfico com o CPI que evidencia melhor a economia, que foi de $ ,4. Este valor representa uma Variação de Custo Percentual de 1.64% Indicadores de Desempenho CPI (Até Semana 62) Gráfico 10 - CPI ao final do projeto 15( Atraso ) 4.5 Comparação Ao final do projeto é possível realizar comparações para mostrar as diferenças e os possíveis problemas evidenciados pelos diversos indicadores Duração Total Foi estimado no planejamento inicial da obra, uma duração total de 311, e a realidade da obra mostrou uma duração total de 320 dias, um atraso de 2,86%. Estas duas semanas de obra, acarretam vários problemas para a construtora que não foram aferidos no presente trabalho, como por exemplo insatisfação de possíveis compradores do imóvel que receberão os apartamentos fora do prazo combinado. 25

34 De acordo com o artigo de (NAKAMURA, 2014), um atraso de um mês de obra chega a representar uma perda de 0,7% a 1% do Valor Geral de Vendas de um empreendimento. Por isso este atraso, mesmo que pareça pequeno, deve ser analisado e as conclusões devem ser utilizadas para a retroalimentação de planejamentos futuros Estimativas no Término O gráfico 11, é composto das três previsões realizadas a cada mês distribuídos ao longo de toda a duração do projeto. $5,000, $4,800, $4,600, $4,400, $4,200, $4,000, $3,800, $3,600, $3,400, $3,200, Comparativo de Previsões Custo Real EAC Otm EAC Real EAC Pes Gráfico 11 - Comparativo de Previsões É possível perceber que devido a um SPI muito baixo até a semana 11, a previsão pessimista destoa muito das outras, não sendo possível levar em consideração como um valor possível. 26

35 Como a obra apresentou economia, já era de se esperar que a previsão que mais se aproximou durante todo o período foi a Otimista. Já que pela sua definição pela sua definição não considera o SPI nem o CPI no cálculo, e os mesmos ficaram abaixo de 1 durante boa parte do tempo Variação no Término A distribuição de Variação no Término prevista por mês mostra melhor o que já foi percebido durante a avaliação no marco de 75% de duração prevista. Entre o Mês 10 e o Mês 11 de obra, começou-se a apontar uma variação positiva, indicando uma economia. $150, Variação no Término $100, $50, $0.00 ($50,000.00) ($100,000.00) ($150,000.00) Gráfico 12 - Variação no Término por Mês De acordo com o artigo de (Nakamura, 2014), a prática esperada no mercado para um bom orçamento é um desvio de no máximo 3%. Como a variação de custo final apurada foi de 1,64%, o método de orçamentário junto com os critérios utilizados estão condizentes com a realidade. 27

36 4.5.4 Variações por Tarefa Com o software MS Project é possível realizar rápidas análises. Por isso foi possível analisar ao final da obra cada tarefa realizada, podendo se obter um maior controle e melhor identificação do problema para obras futuras. Tabela 12 AVA por Tarefa 28

37 Nome da Tarefa Valor Previsto Valor Agregado Custo Real Task Name Planned Value - PV (BCWS) Earned Value - EV (BCWP) Variação de Custo Variação de Custo % Desempe nho de Custo Duração AC (ACWP) CV CV% CPI Duration Duração estimada Baseline Estimated Duration Projeto teste $3,477, $3,477, $3,420, $57, % days 311 days Limpeza de terreno $21, $21, $21, $0.00 0% days 10 days Trabalhos em Terra $9, $9, $9, $0.00 0% days 20 days Fundações $252, $252, $260, ($8,172.72) -3% days 90 days Estrutura $647, $647, $647, $0.00 0% days 96 days Revestimentos de Fachada $119, $119, $115, $3, % days 87 days Acabamentos $2,427, $2,427, $2,365, $61, % days 159 days Alvenaria $253, $253, $253, $0.00 0% days 72 days Instalações elétricas/telefone $344, $344, $329, $14, % days 72 days Esquadrias e Vidros $315, $315, $315, $0.00 0% days 72 days Instalações Hidrosanitárias/Gás $331, $331, $322, $9, % days 72 days Outras Instalações $235, $235, $235, $0.00 0% days 72 days Impermeabilizações $55, $55, $55, $0.00 0% days 72 days Revestimentos Internos $499, $499, $468, $31, % days 84 days Pinturas $227, $227, $210, $16, % days 84 days Serviços Complementares $165, $165, $174, ($9,209.60) -6% days 90 days Entrega Final $0.00 $0.00 $0.00 $0.00 0% days 10 days 29

38 A tabela 12 é uma etapa muito importante para entender possíveis pontos de atenção para projetos futuros, e também analisar e avaliar se o planejamento e orçamento foram coerentes com a realidade mais a fundo, e poder identificar possíveis desvios em cada etapa construtiva da obra. As duas etapas da obra que estouraram o orçamento foram as Fundações e os Serviços Complementares, com uma Variação de Custo de -3% e -6% respectivamente. Pela análise do custo geral de obra, o orçamento foi bom, mas essas duas etapas podem ser melhor orçadas, para melhorar ainda mais as previsões futuras. Etapas que economizam muito em relação ao orçamento também são prejudiciais no orçamento, porque dependendo da viabilidade do negócio, caso o custo de obra esteja muito alto, o empreendimento não é construído. É o caso de Instalações Elétricas/Telefone, Revestimentos Internos e Pinturas, que foram aferidas Variações de Custo de 4%, 6% e 7%. Todas estas variações de custo estão diretamente relacionadas com as durações estimadas para as tarefas. Por isso, após feita está análise, é necessário retroalimentar os responsáveis pelo planejamento e orçamento com estas informações de pós projeto, para buscar a melhoria contínua e tentar acertar cada vez mais o planejamento em geral. 30

39 5 Considerações finais O presente trabalho teve objetivo de mostrar a utilização do método da Análise do Valor Agregado em uma situação mais real possível. Com esta simulação foi possível chegar bem próximo de um andamento real encontrado em qualquer obra realizada pelo Brasil. Esta comparação com a realidade mostra como a utilização da AVA pode ser aplicada. Outro objetivo atingido foi o de mostrar a importância dessa análise para o controle de projetos dentro da construção civil. Com uma vasta gama de indicadores e dados, os responsáveis pelo projeto podem ter previsões de términos e se preparar para os resultados de conclusão muito antes do que normalmente acontece sem a utilização do método. Além das previsões, podem ser gerados dados de benchmarking para os planejadores ou empresas responsáveis pelo projeto. Esses dados são tanto em termos de custo quanto prazo de tarefas, e com eles os próximos planejamentos serão cada vez mais precisos, tornando uma previsão muito mais confiável. Todos os fatores positivos gerados pelo método só são possíveis se forem realizados orçamentos detalhados, planejamento adequado e um escopo bem definido. Podemos concluir que o AVA muito importante para o projeto se manter dentro do prazo e dentro do custo, mesmo com os imprevistos que são de costume no cenário atual. 31

40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSTRUÇÃO E MERCADO. São Paulo: Pini, set CONSTRUÇÃO E MERCADO. São Paulo: Pini, nov COURI, Guilherme Adib. Gerenciamento de projetos pela análise do valor agregado para otimização de escopo, prazos e custos f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal Fluminense, Niterói, FERREIRA, Raisa Belchior. A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DA ANÁLISE DO VALOR AGREGADO PARA OTIMIZAÇÃO DE PRAZOS E CUSTOS EM OBRAS DE EDIFICAÇÕES f. Monografia (Especialização) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, LIMMER, Carl Vicente. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras, Editora LTC, 1997, 202 p. MATTOS, Aldo Dórea, Como Preparar Orçamentos de Obra. São Paulo, Pini, GIACOMETTI, Rogério Abdala et al. Aplicação do earned value em projetos complexos um estudo de caso na EMBRAER Disponível em: < Acesso em: 20 dez MATTOS, Aldo Dórea. Estudo sobre produtividade na construção civil: desafios e tendências no Brasil Disponível em: < Acesso em: 15 nov MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Pini, p. 32

41 NAKAMURA, Juliana. Com rédeas Curtas. Construção e Mercado, São Paulo, v. 160, p.46-48, nov VARGAS, Ricardo. ANÁLISE DE VALOR AGREGADO NO CONTROLE DE PROJETOS: SUCESSO OU FRACASSO? Disponível em: < Acesso em: 10 jan VARGAS, Ricardo. Análise de Valor Agregado: Revolucionando o gerenciamento de prazos e custos. 6. ed. São Paulo: Brasport, p. 33

42 ANEXOS Anexo 1 Orçamento Base Fonte: (CONSTRUÇÃO E MERCADO, 2013) 34

43 Fonte: (CONSTRUÇÃO E MERCADO, 2013) 35

44 Fonte: (CONSTRUÇÃO E MERCADO, 2013) 36

45 Orçamento no Término Variação no Término Variação de Custo % Desempenho de Custo Desempenho de Custo de Recuperação Variação de Prazo % Desempenho de Prazo Estimativa Para o Término Otimista Estimativa Para o Término Realista Estimativa Para o Término Pessimista BAC VAC CV% CPI TCPI SV% SPI EAC Otm EAC Real EAC Pes Anexo 2 Resultados da Análise do Valor Agregado $3,477, ($34.54) 0.00% % $3,477, $3,477, $3,596, $3,477, $ % % $3,477, $3,477, $4,424, $3,477, $ % % $3,477, $3,477, $3,897, $3,477, ($76,049.99) -2.19% % $3,480, $3,553, $3,972, $3,477, ($83,144.96) -2.39% % $3,481, $3,560, $3,992, $3,477, ($93,126.86) -2.68% % $3,483, $3,570, $4,018, $3,477, ($99,407.50) -2.86% % $3,485, $3,577, $4,505, $3,477, ($97,347.97) -2.80% % $3,488, $3,575, $4,410, $3,477, ($77,754.37) -2.24% % $3,487, $3,555, $4,356, $3,477, ($63,564.48) -1.83% % $3,487, $3,541, $4,379, $3,477, ($47,476.72) -1.36% % $3,488, $3,525, $4,929, $3,477, ($36,828.08) -1.06% % $3,491, $3,514, $4,513, $3,477, $8, % % $3,473, $3,468, $4,033, $3,477, $109, % % $3,405, $3,368, $3,550, $3,477, $71, % % $3,418, $3,406, $3,457, $3,477, $58, % % $3,422, $3,419, $3,424, $3,477, $54, % % $3,423, $3,422, $3,422, $3,477, $55, % % $3,422, $3,421, $3,421, $3,477, $57, % % $3,420, $3,420, $3,420,

46 Mês Valor Previsto Valor Agregado Custo Real Planned Value - PV (BCWS) Earned Value - EV (BCWP) Avanço Físico Real Avanço Físico Planejado Variação de Prazo Variação de Custo Estimativa no Término AC (ACWP) EV% PV% SV CV EAC ` 1 $26, $25, $25, % 0.75% ($869.42) ($0.02) $3,477, $64, $50, $50, % 1.86% ($14,023.84) $0.00 $3,477, $126, $112, $112, % 3.64% ($14,023.84) $0.00 $3,477, $185, $164, $168, % 5.33% ($20,942.86) ($3,930.29) $3,560, $247, $217, $223, % 7.10% ($29,169.60) ($5,834.73) $3,570, $350, $273, $281, % 10.09% ($77,139.00) ($7,826.35) $3,577, $485, $384, $395, % 13.97% ($101,123.70) ($10,766.80) $3,575, $714, $557, $567, % 20.55% ($157,113.94) ($10,191.27) $3,541, $1,195, $789, $799, % 34.38% ($406,624.52) ($10,766.80) $3,525, $1,943, $1,330, $1,344, % 55.88% ($612,787.41) ($14,087.39) $3,514, (até Semana 46) $2,227, $1,691, $1,686, % 64.05% ($536,374.21) $4, $3,468, $2,642, $2,283, $2,211, % 76.00% ($359,445.08) $71, $3,368, $3,154, $2,893, $2,834, % 90.71% ($261,057.99) $59, $3,406, $3,391, $3,298, $3,243, % 97.53% ($93,144.60) $55, $3,419, $3,468, $3,451, $3,396, % 99.72% ($16,617.49) $54, $3,422, (Até Semana 62) $3,477, $3,462, $3,407, % % ($14,735.63) $55, $3,421, ( Atraso ) $3,477, $3,477, $3,420, % % $0.00 $57, $3,420, (até Semana 15) $157, $140, $143, % 4.52% ($17,202.58) ($3,063.79) $3,553, (até Semana 31) $530, $421, $431, % 15.24% ($108,203.68) ($9,428.51) $3,555,

47 Anexo 3 Cronograma 39

48 40

49 41

50 42

51 43

1º SEMESTRE DE 2012 Prof. Msc. Hilmer Rodrigues Neri

1º SEMESTRE DE 2012 Prof. Msc. Hilmer Rodrigues Neri Gestão de Por+ólios e Projetos de SOFTWARE 1º SEMESTRE DE 2012 Prof. Msc. Hilmer Rodrigues Neri FLUXOGRAMA GRUPO DE PROCESSOS ( FASES ) EXECUÇÃO, MONITORAMENTO E EXECUÇÃO 2 3 4 35 Executar o Pacote de

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Custos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Custos Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Custos Metodologia Aula Teórica Exemplos e Exercícios práticos Questões de concursos anteriores Metodologia e Bibliografia Bibliografia PMBOK, 2004. Project Management

Leia mais

Capítulo 13. Valor Agregado (Earned Value)

Capítulo 13. Valor Agregado (Earned Value) Capítulo 13 Valor Agregado (Earned Value) 228 TRABALHANDO COM VALOR AGREGADO (EARNED VALUE) Uma das maneiras de acompanhar os gastos de um projeto é a tabela de Valor Acumulado ou Valor Agregado. Essa

Leia mais

Introdução ao método EVA (Earned Value Analysis)

Introdução ao método EVA (Earned Value Analysis) Introdução ao método EVA (Earned Value Analysis) André Barcaui barcaui@bbbrothers.com.br Histórico 1 O conceito de EVA foi criado por engenheiros industriais há mais de 50 anos atrás para gerenciar custos

Leia mais

FAQ EVA Análise de valor agregado EVA Análise de Valor Agregado FAQ

FAQ EVA Análise de valor agregado EVA Análise de Valor Agregado FAQ EVA Análise de Valor Agregado FAQ A Análise de Valor Agregado (EVA) é uma das mais importantes técnicas de controle dentro do Gerenciamento de Projetos, que oferece diagnósticos precisos e completos em

Leia mais

Prática e Gerenciamento de Projetos

Prática e Gerenciamento de Projetos Universidade de São Paulo Escola de Artes, Ciências e Humanidades Prática e Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Custos do Projeto Equipe: Jhonas P. dos Reis Marcelo Marciano Mário Januário Filho

Leia mais

Gestão dos Prazos e Custos do Projeto

Gestão dos Prazos e Custos do Projeto Gestão dos Prazos e Custos do Projeto Prof. Sérgio Ricardo do Nascimento Aula 6 28 de novembro de 2013 1 Gestão dos Prazos e Custos do Projeto - Prof. Sérgio Ricardo do Nascimento Conteúdo Programático

Leia mais

Indicadores de desempenho essenciais para projetos

Indicadores de desempenho essenciais para projetos Indicadores de desempenho essenciais para projetos Sérgio Fernando, SCJA, PMP Gerente de Projetos Memora Processos Inovadores Ltda Distrito Federal, Brasil E-mail: sergio.muniz@memora.com.br RESUMO Como

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA Jundiaí / SP QUESTÕES SIMULADAS DE GESTÃO DE PROJETOS PARA 1ª AVALIAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA Jundiaí / SP QUESTÕES SIMULADAS DE GESTÃO DE PROJETOS PARA 1ª AVALIAÇÃO QUESTÕES SIMULADAS DE GESTÃO DE PROJETOS PARA 1ª AVALIAÇÃO Gabarito: 1D, 2B, 3A, 4C, 5C, 6A, 7C, 8B, 9D, 10A, 11D, 12B, 13A, 14B, 15D, 16B, 17D, 18D, 19B Fórmulas: VC = VA - CR VPR = VA - VP IDC = VA /

Leia mais

Gerenciamento de custos. Marcelo Sakamori

Gerenciamento de custos. Marcelo Sakamori Gerenciamento de custos Marcelo Sakamori Quais são as maiores falhas que ocorrem em um projeto? Gerenciamento de custos Gerenciamento de custos Porque o gerenciamento de custos é importante? Gerenciamento

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Engenharia Civil. Planejamento Operacional de Obras. Custos

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Engenharia Civil. Planejamento Operacional de Obras. Custos Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Engenharia Civil Planejamento Operacional de Obras Custos 1 GERENCIAMENTO DE PROJETOS INTRODUÇÃO PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE ESCOPO PROCESSOS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA MBA GERENCIAMENTO DE OBRAS. TÉCNICAS PARA PLANEJAMENTO DE EMPREENDIMENTOS: Conceitos e Instrumentos

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA MBA GERENCIAMENTO DE OBRAS. TÉCNICAS PARA PLANEJAMENTO DE EMPREENDIMENTOS: Conceitos e Instrumentos UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA MBA GERENCIAMENTO DE OBRAS TÉCNICAS PARA PLANEJAMENTO DE EMPREENDIMENTOS: Conceitos e Instrumentos Abril/07 Prof. Dr. José Francisco Pontes Assumpção Escola

Leia mais

Monitoramento e Controle. Frases. Roteiro. 1. Processos de Controle 2. Relatório de Desempenho 3. Earned Value Management 4.

Monitoramento e Controle. Frases. Roteiro. 1. Processos de Controle 2. Relatório de Desempenho 3. Earned Value Management 4. Monitoramento e Controle Frases O que não é mensurável, não é gerenciável. Peter Druker Roteiro 1. Processos de Controle 2. Relatório de Desempenho 3. Earned Value Management 4. Referências 1 Processo

Leia mais

Exemplos: Análise de Valor Agregado (Ex_vagregado.SPRJ)

Exemplos: Análise de Valor Agregado (Ex_vagregado.SPRJ) Exemplos: Análise de Valor Agregado (Ex_vagregado.SPRJ) Este exemplo tem como base atividades descritas em um email distribuído na lista da E-Plan (planejamento@yahoogrupos.com.br) com o título Curva Física

Leia mais

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Definindo Projeto III Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Explorando as Áreas de Conhecimento de Gerenciamento de Projeto Entendendo como Projetos Acontecem

Leia mais

Título da apresentação Curso Gestão de Projetos I (Verdana, cor branca) Curso de Desenvolvimento de Servidores - CDS

Título da apresentação Curso Gestão de Projetos I (Verdana, cor branca) Curso de Desenvolvimento de Servidores - CDS Título da apresentação Curso Gestão de Projetos I (Verdana, cor branca) Curso de Desenvolvimento de Servidores - CDS Prof. Instrutor Elton Siqueira (a) (Arial Moura preto) CURSO DE GESTÃO DE PROJETOS I

Leia mais

Simulações em Aplicativos

Simulações em Aplicativos Simulações em Aplicativos Uso Avançado de Aplicativos Prof. Marco Pozam mpozam@gmail.com A U L A 0 5 Programação da Disciplina 20/Agosto: Conceito de Project Office. 27/Agosto: Tipos de Project Office.

Leia mais

Microsoft Project 2003

Microsoft Project 2003 Microsoft Project 2003 1 [Módulo 4] Microsoft Project 2003 2 Definindo durações Inter-relacionamentorelacionamento Caminho crítico Microsoft Project 2003 3 1 Duração das Atividades Microsoft Project 2003

Leia mais

Grupo. Objetivo. o Anderson Shibao; o Débora Keréstes; o Jefferson Duarte; o Luciano Vasconcelos; o Paulo Rogerio Andrade; o Vinicius Estevão.

Grupo. Objetivo. o Anderson Shibao; o Débora Keréstes; o Jefferson Duarte; o Luciano Vasconcelos; o Paulo Rogerio Andrade; o Vinicius Estevão. Grupo o Anderson Shibao; o Débora Keréstes; o Jefferson Duarte; o Luciano Vasconcelos; o Paulo Rogerio Andrade; o Vinicius Estevão. Objetivo o Apresentar opções de projeto, suas fraquezas e oportunidades

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 22 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 22-07/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

Engenharia de Software II: Desenvolvendo o Orçamento do Projeto. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Desenvolvendo o Orçamento do Projeto. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Desenvolvendo o Orçamento do Projeto Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Criação do Plano de Gerenciamento de Custos do Projeto Estimar os Custos Determinar

Leia mais

V PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS

V PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS V PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS 1 - Descrição do Plano de Gerenciamento de Integração (PMBOK) O gerenciamento de custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativa, orçamentação

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

4. PMBOK - Project Management Body Of Knowledge

4. PMBOK - Project Management Body Of Knowledge 58 4. PMBOK - Project Management Body Of Knowledge No Brasil, as metodologias mais difundidas são, além do QL, o método Zopp, o Marco Lógico do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Mapp da

Leia mais

Panorama e Perspectivas 2011/2012. Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização

Panorama e Perspectivas 2011/2012. Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização Panorama e Perspectivas / Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização 1. Sumário Executivo... 2 2. Seguradoras do grupo de seguros gerais... 2 2.1 Ramos do grupo de seguros gerais...

Leia mais

TC042 CONSTRUÇÃO CIVIL IV AULA 5

TC042 CONSTRUÇÃO CIVIL IV AULA 5 TC042 CONSTRUÇÃO CIVIL IV AULA 5 DURAÇÃO DAS ATIVIDADES Como estimar a duração das atividades ou serviços? Existem duas formas básicas: Determina-se a quantidade de dias e a partir deste parâmetro compõe-se

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO Estevanir Sausen¹, Patricia Mozzaquatro² ¹Acadêmico do Curso de Ciência da Computação ²Professor(a) do Curso de Ciência da Computação Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ)

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1.

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1. ARCO - Associação Recreativa dos Correios Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor Página

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br)

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br) Obrigado por acessar esta pesquisa. Sei como é escasso o seu tempo, mas tenha a certeza que você estará contribuindo não somente para uma tese de doutorado, mas também para a melhoria das práticas da Comunidade

Leia mais

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS EM PROJETOS DE TI 2012 Exercícios de Fixação e Trabalho em Grupo - 2 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 1. O valor de depreciação de um item é seu: a) Valor residual. b) Custo inicial menos despesas

Leia mais

AUTOR(ES): LEONARDO ROSOLEN HYPOLITO, ALAN AUGUSTO PAVANI, RODRIGO BIASI GASCH, RODRIGO MAGENTA DE LIMA

AUTOR(ES): LEONARDO ROSOLEN HYPOLITO, ALAN AUGUSTO PAVANI, RODRIGO BIASI GASCH, RODRIGO MAGENTA DE LIMA TÍTULO: PLANEJAMENTO DE CONSTRUTORAS DE PEQUENO PORTE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA AUTOR(ES):

Leia mais

Gestão do custo do projeto

Gestão do custo do projeto Nome: N. Série: Gestão do custo do projeto A gestão do custo é representada pelos processos necessários para cumprimento do orçamento. São eles o Planejamento dos Recursos, a Estimativa dos Custos, o Orçamento

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II O que é o Índice de Treynor? Índice de Treynor x Índice de Sharpe Restrições para as análises de Sharpe e Trynor A utilização do risco

Leia mais

Gerenciamento de Custos do Projeto Orçamentação do Projeto

Gerenciamento de Custos do Projeto Orçamentação do Projeto Gerenciamento de Custos do Projeto Orçamentação do Projeto 7. Gerenciamento de custos do projeto O gerenciamento de de custos custos do do projeto inclui inclui os os processos envolvidos em em planejamento,

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

Gestão dos Prazos e Custos do Projeto

Gestão dos Prazos e Custos do Projeto Gestão dos Prazos e Custos do Projeto Prof. Sérgio Ricardo do Nascimento Aula 4 14 de Novembro de 2013 1 Gestão dos Prazos e Custos do Projeto - Prof. Sérgio Ricardo do Nascimento Informações iniciais

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE Pág.: 1 de 6 1. OBJETIVO Realizar o gerenciamento dos projetos desde o seu planejamento, desenvolvimento, recebimento, análise crítica, controle e distribuição nas obras. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Manual

Leia mais

Blog da Euax. 1) O conceito de Gerenciamento de Valor Agregado (GVA) e sua aplicação.

Blog da Euax. 1) O conceito de Gerenciamento de Valor Agregado (GVA) e sua aplicação. 1 de 6 09/12/2011 17:10 Blog da Euax Euax Gestão de Projetos // A Euax é uma empresa dedicada a projetos. Nossa missão é prover melhores resultados na gestão de projetos de nossos clientes e parceiros,

Leia mais

ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA

ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA Mariano Yoshitake Francisco Santos Ventura Ricardo Krayuska Araujo Fabrício Antão de Sousa Thais Vieira Damasceno RESUMO Este artigo foi realizado como parte das

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 12 Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira 1 DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas: Ferramentas de Software para Gestão de Projetos. Gestão de

Leia mais

TC 045 Gerenciamento de Projetos

TC 045 Gerenciamento de Projetos TC 045 Gerenciamento de Projetos Escopo Tempo Figura: D. Randa (2012) NAYARA SOARES KLEIN nayaraklein@gmail.com ANO: 2013 Escopo: s.m. Finalidade; alvo; intento; propósito. Dicionário Aurélio Escopo do

Leia mais

WWW.RJN.COM.BR. Av. Paulista, 1159. 8.º andar. cj 817/818. Cerqueira César. São Paulo/SP (11) 3141.0507 /. (11) 3266.7441

WWW.RJN.COM.BR. Av. Paulista, 1159. 8.º andar. cj 817/818. Cerqueira César. São Paulo/SP (11) 3141.0507 /. (11) 3266.7441 EMENTA DO TREINAMENTO Apresentar metodologia de planejamento e controle de obras específicas de construção civil, com a utilização do software Microsoft Office Project 2010. A metodologia, baseada nas

Leia mais

Gestão de Custos. Conteúdo. Planejamento Integrado. Gestão de Custos. Conceitos Básicos de Gestão de Custos Integraçãoda Gestãode Custoscom o

Gestão de Custos. Conteúdo. Planejamento Integrado. Gestão de Custos. Conceitos Básicos de Gestão de Custos Integraçãoda Gestãode Custoscom o Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Construção e Estruturas Especialização em Gerenciamento de Obras Planejamento Integrado Gestão de Custos Prof. Dayana Bastos Costa Conteúdo

Leia mais

4 Implementação e Resultados Experimentais

4 Implementação e Resultados Experimentais 4 Implementação e Resultados Experimentais Com o objetivo de fazer a criação automática de visões materializadas, ou seja, prover uma solução on-the-fly para o problema de seleção de visões materializadas,

Leia mais

Gerenciamento de Tempo: MS Project

Gerenciamento de Tempo: MS Project Gerenciamento de Tempo: MS Project Fevereiro/2014 Garante o planejamento e execução do projeto em um prazo adequado, consistindo na definição, seqüenciamento e estimativa de duração das atividades, com

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

PLANEJAMENTO E PROJETOS. Lílian Simão Oliveira

PLANEJAMENTO E PROJETOS. Lílian Simão Oliveira PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS Lílian Simão Oliveira Contexto Gerentes lutam com projetos assustadores e com prazos finais difíceis de serem cumpridos Sistemas não satisfazem aos usuários Gastos

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

OBJETIVO DO : FORMAÇÃO NAS MELHORES PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS. Apresentar o caderno;

OBJETIVO DO : FORMAÇÃO NAS MELHORES PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS. Apresentar o caderno; IRAIR VALESAN (PMP) OBJETIVO DO : FORMAÇÃO NAS MELHORES PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS Apresentar o caderno; Exemplo de projetos bem sucedidos http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulomineiro/noticia/2015/02/produtores-ruraisaprendem-como-recuperar-nascentes-de-riosem-mg.html

Leia mais

Finanças em. Profa. Liliam Sakamoto Aula 6

Finanças em. Profa. Liliam Sakamoto Aula 6 Finanças em Projetos de TI Profa. Liliam Sakamoto Aula 6 Gerenciamentode Custos PMBOK apresentaosseguintesconceitos: Gerenciamento de custos; Processos de Gerenciamento de custos: Estimar custos; Determinar

Leia mais

Gerência de Projetos. Aula 07. Prof. Gladimir Ceroni Catarino gladimir@gmail.com

Gerência de Projetos. Aula 07. Prof. Gladimir Ceroni Catarino gladimir@gmail.com Gerência de Projetos Aula 07 Prof. Gladimir Ceroni Catarino gladimir@gmail.com SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC PELOTAS Gerenciamento do Tempo o Tempo gasto é tempo

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Coordenador Geral do Grupo de Usuários de Gerenciamento de Projetos da Sucesu-RS

Coordenador Geral do Grupo de Usuários de Gerenciamento de Projetos da Sucesu-RS Graduação em processamento de dados Pós-graduação em Qualidade Total e Reengenharia Certificações: PMP, CBPP, ScrumMaster e ITIL Foundations Graduado no programa internacional de capacitação em liderança

Leia mais

MBA / Mestrado em Logística 2005/2006 GESTÃO DE PROJECTOS. Exercícios. José Cruz Filipe 1 / 1

MBA / Mestrado em Logística 2005/2006 GESTÃO DE PROJECTOS. Exercícios. José Cruz Filipe 1 / 1 MESTRADO EM LOGÍSTICA MBA / Mestrado em Logística 2005/2006 GESTÃO DE PROJECTOS Exercícios José Cruz Filipe 1 / 1 EXERCÍCIOS PARA AUTO-ESTUDO Elaboração de cronogramas (Gantt) Determinação da duração do

Leia mais

Planejamento e Gerência de Projetos de Software. Prof.: Ivon Rodrigues Canedo. PUC Goiás

Planejamento e Gerência de Projetos de Software. Prof.: Ivon Rodrigues Canedo. PUC Goiás Planejamento e Gerência de Projetos de Software Prof.: Ivon Rodrigues Canedo PUC Goiás Projeto É um trabalho que visa a criação de um produto ou de serviço específico, temporário, não repetitivo e que

Leia mais

PRIMAVERA RISK ANALYSIS

PRIMAVERA RISK ANALYSIS PRIMAVERA RISK ANALYSIS PRINCIPAIS RECURSOS Guia de análise de risco Verificação de programação Risco rápido em modelo Assistente de registro de riscos Registro de riscos Análise de riscos PRINCIPAIS BENEFÍCIOS

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

Automação de Bancada Pneumática

Automação de Bancada Pneumática Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas - Curso de Engenharia Elétrica Automação de Bancada Pneumática Disciplina: Projeto Integrador III Professor: Renato Allemand Equipe: Vinicius Obadowski,

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia De Custos e Orçamentos / Turma 02 16/05/2013

Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia De Custos e Orçamentos / Turma 02 16/05/2013 Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia De Custos e Orçamentos / Turma 02 16/05/2013 Análise de Valor Agregado com Foco em Custos na Construção Civil Gabriela Pizarro Crespo Engenheira

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Gestão de Obras em Construção Civil. Aula 3 PLANEJAMENTO DE OBRAS

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Gestão de Obras em Construção Civil. Aula 3 PLANEJAMENTO DE OBRAS Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 43 Aula 3 PLANEJAMENTO DE OBRAS SISTEMA DE PLANEJAMENTO DE OBRAS DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO a palavra: Visão a sentença: Planejamento é uma ferramenta

Leia mais

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção)

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção) Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Engenharia de Produção Custos Industriais Aplicação de Custos Diretos e Indiretos Luizete Fabris Introdução tema. Assista à videoaula do professor

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

ÁREAS DE CONHECIMENTO DO PMBOK. Faculdade PITÁGORAS Unidade Raja Prof. Valéria E-mail: valeriapitagoras@gmail.com

ÁREAS DE CONHECIMENTO DO PMBOK. Faculdade PITÁGORAS Unidade Raja Prof. Valéria E-mail: valeriapitagoras@gmail.com ÁREAS DE CONHECIMENTO DO PMBOK Faculdade PITÁGORAS Unidade Raja Prof. Valéria E-mail: valeriapitagoras@gmail.com 1 As 10 áreas de Conhecimento 2 INTEGRAÇÃO 3 Gerência da Integração Processos necessários

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

PERT/CPM. POP II UDESC Prof. Adelmo A. Martins

PERT/CPM. POP II UDESC Prof. Adelmo A. Martins PERT/CPM POP II UDESC Prof. Adelmo A. Martins PERT/CPM Conjunto de técnicas utilizado para o planejamento e o controle de empreendimentos ou projetos. Utilizado para gerenciar tempo e custos dos empreendimentos

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Rafael Menezes Albuquerque São José dos Campos Novembro2005 Relatório de Estágio

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

- Project Management Institute. Disciplina de Engenharia de Software. PMP- Project Management Professional PMBOK

- Project Management Institute. Disciplina de Engenharia de Software. PMP- Project Management Professional PMBOK Disciplina de Engenharia de Software Material elaborado por Windson Viana de Carvalho e Rute Nogueira Pinto em 19/07/2004 Material alterado por Rossana Andrade em 22/04/2009 - Project Management Institute

Leia mais

Manual - Relatórios Gerenciais.

Manual - Relatórios Gerenciais. Manual - Relatórios Gerenciais. Perguntas que temos que responder quase que diariamente sobre: Vendas Financeiro Produção Emissão: 04/02/2014 Revisão: 28/05/2015 Revisado por: Juliana 1 Área de Vendas

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Criando a Declaração de Escopo II. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Criando a Declaração de Escopo II. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Criando a Declaração de Escopo II Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Definindo escopo. Criando EAP. Definindo o Escopo Escopo é coletivamente o produto,

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Passo a passo sobre o planejamento de projetos

Passo a passo sobre o planejamento de projetos Por Flávia Ribeiro Passo a passo sobre o planejamento de projetos O planejamento é uma ferramenta essencial para a nossa vida pessoal e profissional. Há os que argumentam que não vale a pena planejar,

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Gerenciamento do Valor Agregado

Gerenciamento do Valor Agregado Gerenciamento do Valor Agregado Questões a serem respondidas: PASSADO PRESENTE FUTURO Estamos no cronograma? Estamos no custo? Quais são os desvios significantes? Por que temos desvios? Quem é o responsável?

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

4 Metodologia de Gerenciamento Integrado de Riscos

4 Metodologia de Gerenciamento Integrado de Riscos 4 Metodologia de Gerenciamento Integrado de Riscos Neste capitulo iremos apresentar a metodologia escolhida para a elaboração do estudo de caso que incorpora a análise quantitativa dos riscos financeiros.

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais