UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

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1 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Centro de Engenharias Trabalho de Conclusão de Curso Análise Mercadológica do Segmento de Madeira Serrada na Região Sul do Rio Grande do Sul BRUNO SAMPAIO COELHO Pelotas, 2010

2 1 BRUNO SAMPAIO COELHO ANÁLISE MERCADOLÓGICA DO SEGMENTO DE MADEIRA SERRADA NA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL Trabalho Acadêmico apresentado ao Curso de Engenharia Industrial Madeireira da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro Industrial Madeireiro. Orientador: Prof. Dr. Leonardo da Silva Oliveira Pelotas, 2010

3 2 Banca Examinadora: Leonardo da Silva Oliveira (Faculdade de Engenharia Agrícola UFPel) Merielen de Carvalho Lopes (Faculdade de Engenharia Agrícola UFPel) Cristiane Pedrazzi (Faculdade de Engenharia Agrícola UFPel) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

4 3 CENTRO DE ENGENHARIAS A comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova a monografia ANÁLISE MERCADOLÓGICA DO SEGMENTO DE MADEIRA SERRADA NA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL Elaborado por Bruno Sampaio Coelho Como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Industrial Madeireiro BANCA EXAMINADORA: Leonardo da Silva Oliveira, Dr. (Presidente/Orientador) Merielen de Carvalho Lopes, Drª (1º examinador) Cristiane Pedrazzi, Drª (2º examinador) Pelotas, 2010

5 4 As doutrinas desse trabalho são exclusivamente de responsabilidade do autor.

6 5 DEDICO Aos meus queridos e amados: pais, José Luiz e Maria de Fátima; irmão Francisco e a todos os meus amigos

7 6 AGRADECIMENTOS A Deus, por me proporcionar a vida; Aos meus queridos e amados pais, por me darem a vida, pelo amor cedido nas horas difíceis e por todo o apoio necessário em todos os momentos. À Universidade Federal de Pelotas, pela oportunidade de realização do curso de Engenharia Industrial Madeireira; Ao meu orientador e amigo, Prof. Leonardo Oliveira, por confiar e acreditar em mim, pelos conselhos e oportunidades geradas e pela inserção ao meio científico e ao mercado de trabalho. Aos meus queridos amigos, pelo apoio e pelo incentivo cedido. Aos meus colegas, que direta ou indiretamente contribuíram de alguma forma para a minha formação; A todas as empresas visitadas no estudo, pelas informações e recebimento das visitas. Aos demais professores e funcionários do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas pelos conhecimentos transmitidos; Ao restante das pessoas, que aqui não foram mencionadas, mas que de alguma forma contribuíram para a minha formação.

8 7 RESUMO COELHO, Bruno Sampaio. Análise mercadológica do segmento de madeira serrada na Região Sul do Rio Grande do Sul f. Trabalho de Conclusão de Curso Curso de Engenharia Industrial Madeireira. Universidade Federal de Pelotas. O presente trabalho teve por objetivo realizar uma análise mercadológica do segmento de madeira serrada na Região Sul do estado do Rio Grande do Sul. Para isso, foram realizadas entrevistas em estabelecimentos comerciais do setor madeireiro da Região Sul do Rio Grande do Sul, utilizou-se uma ficha de avaliação elaborada especificamente para o estudo, onde foram verificadas as madeiras comercializadas, a origem dessa madeira, suas finalidades de uso e seus valores comerciais (R$/m³). Além do setor comercial, foram identificados os pólos produtores de madeira serrada situados na Região Sul do Estado. As principais espécies comercializadas na região foram: Eucalyptus sp., Pinus sp., Angelim (Hymenolobium petraeum), Ipê (Tabebuia impetiginosa), Cedro(Cedrela odorata), Cedrinho (Erisma uncinatum), Freijó (Cordia goeldiana), Cerejeira (Torresea spp) e Itaúba (Mezilaurus itabua). As madeiras exóticas são oriundas de reflorestamento no Rio Grande do Sul, enquanto que as madeiras nativas são provenientes dos estados do Acre, Amazonas. Mato Grosso e Rondônia. Estas madeiras são utilizadas na construção civil, produção de móveis e esquadrias. A cidade de Pelotas apresenta os menores valores empregados ao comércio de madeira, enquanto Bagé e Jaguarão são as cidades com os preços de madeira serrada mais elevados. A Região Sul do Rio Grande do Sul conta com dois pólos produtores deste produto, localizados na Serra do Barrocão, no 4º Distrito de Piratini e no distrito do Taim, no município de Rio Grande. Palavras Chave: Mercado de madeira; Madeira serrada; Serrarias

9 8 ABSTRACT COELHO, Bruno Sampaio. Marketing analysis of sawn timber segment in South Region of Rio Grande do Sul State f. Trabalho de Conclusão de Curso Curso de Engenharia Industrial Madeireira. Universidade Federal de Pelotas. This work aimed to realize a marketing analysis of sawn timber segment in South Region of Rio Grande do Sul State. For this, were realized interviews in commercial establishments of timber market using a specific evaluation form to verify commercial woods, origin of wood, use purposes and commercial values (R$/m³). Beyond sector commercial, was identified sawn timber poles located in South Region of Rio Grande do Sul State. The main species commercialized in region were: Eucalyptus sp., Pinus sp., Angelim (Hymenolobium petraeum), Ipê (Tabebuia impetiginosa), Cedro (Cedrela odorata), Cedrinho (Erisma uncinatum), Freijó (Cordia goeldiana), Cerejeira (Torresea spp) and Itaúba ( Mezilaurus itabua). The exotic woods are from reforestation in Rio Grande do Sul, while the native woods are from Acre, Amazonas, Mato Grosso and Rondônia states. These woods are used in building and furniture industry. In relation of sawn timber commerce, Pelotas presents lowest commercial values, while Bagé and Jaguarão present highest values. South Region of Rio Grande do Sul has two sawn timber poles, located in Barrocão mountain rage, 4º Piratini district and Taim district, Rio Grande city. Key Words: Wood Market, sawn timber, sawmill

10 9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Localização dos municípios analisados no estudo...21 Figura 2 Capacidade produtiva (m³/mês) das serrarias em Pelotas-RS Figura 3 Capacidade produtiva (m³/mês) das serrarias em Piratini-RS Figura 4 Capacidade produtiva (m³/mês) das serrarias em em Rio Grande- RS e São José do Norte-RS Figura 5 Capacidade produtiva (m³/mês) das serrarias na região do Taim-RS Figura 6 Capacidade produtiva (m³/mês) dos pólos produtores de madeira serrada na Região Sul do Estado Figura 7 Localização dos pólos produtores de madeira serrada na Região Sul do Rio Grande do Sul Figura 8 Valores médios (R$/m³) empregados das principais espécies comercializadas nos municípios da Região Sul Figura 9 Valores médios (R$/m³) empregados das principais espécies comercializadas nos municípios da Região Sul comparados com as cidades de Santa Maria-RS e Porto Alegre-RS... 41

11 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Caracterização da produção de madeira serrada em Pelotas-RS Tabela 2 Espécie, origem e utilização final das madeiras e localização das serrarias em Piratini-RS Tabela 3 Caracterização das serrarias de Rio Grande-RS e São José do Norte-RS Tabela 4 Espécie, origem e utilização final das madeiras e localização das serrarias na Região do Taim-RS Tabela 5 Espécies comercializadas nas cidades de Pelotas, Rio Grande, Bagé e Jaguarão Tabela 6 Origem das espécies comercializadas nas cidades da Região Sul do Estado Tabela 7 Utilização final das madeiras comercializadas na Região Sul do Estado

12 11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivos Gerais Objetivos Específicos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Serrarias Setor de Madeira Serrada no Brasil Setor de Madeira Serrada no Rio Grande do Sul Usos da Madeira Serrada MATERIAIS E MÉTODOS Identificação das Empresas e Caracterização dos Produtos Mapeamento das Empresas Identificação das Espécies RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização dos Pólos de Madeira Serrada Pelotas Piratini Rio Grande e São José do Norte Taim Capacidade Produtiva dos Pólos Mercado de Madeira Serrada Quanto às espécies Quanto à procedência Uso Final da Madeira Serrada Valores de Madeira Serrada CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 46

13 12 1. INTRODUÇÃO A madeira tem sua importância desde a pré-história, sendo utilizada na produção de calor e construção de abrigos, funções que lhe são atribuídas, dentre outras, até os dias de hoje, com melhorias de processo e diversas utilizações. Decorrente do avanço das técnicas de emprego da madeira, ela tornou-se uma matéria prima versátil, capaz de ser base para um grande número de produtos, tais como: celulose, papel, energia, tanino, resinas, madeira serrada, madeira roliça e chapas da madeira reconstituída à base de fibras, partículas e lâminas (Fagundes, 2003). Conforme Trevisan (2010), a madeira apresenta um conjunto de características físicas e mecânicas dificilmente encontradas em outros materiais, além de uma inumerável variação de padrões estéticos. Devido às suas potencialidades, o setor florestal madeireiro tem relevante importância na economia nacional. No ano de 2007, o PIB do setor chegou a US$ 57,7 bilhões (4,4% do PIB nacional), sendo a indústria da madeira processada mecanicamente responsável por 22,7% deste PIB florestal, e 1,0% do PIB nacional (ABIMCI 2007, citado por CIF, 2010). O número de empresas de produtos de madeira sólida chega a arrecadando R$ 15,7 bilhões em vendas e US$ 3,2 bilhões em exportações em 2008 (ABIMCI, 2008). Segundo ABIMCI (2010) e BRACELPA (2010), o número de empregos gerados no setor de indústrias de base florestal, no ano de 2007, chegou a 8,6 milhões e 2,0 milhões nas indústrias da madeira processada mecanicamente. Na Região Sul do estado do Rio Grande do Sul a situação de depressão econômica e a oportunidade de desenvolvimento por meio da silvicultura, por diversos fatores integrados, traduz uma realidade que está sendo explorada pelo Governo, nos três níveis da administração, para impulsionar o desenvolvimento por meio de um grande programa regional (Floriano et al., 2009). Com isso, o setor madeireiro na região de estudo configura-se como pertencente a um potencial mercado competitivo e com uma oferta de madeira considerável.

14 13 No ano de 2004, a Zona Sul do estado era composta de 203 estabelecimentos beneficiadores de madeira (Massaú, et al., 2006), o que demonstra o potencial da região, tornando interessante uma análise de seus produtos comercializados. Neste contexto, o objetivo do presente estudo é realizar uma análise mercadológica do panorama do setor de madeira serrada na Região Sul do Rio Grande do Sul.

15 14 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral O objetivo deste trabalho é realizar uma análise mercadológica dos segmentos de madeira serrada na Região Sul do estado do Rio Grande do Sul. 2.2 Objetivos Específicos Identificar e caracterizar os principais pólos produtores de madeira serrada; Identificar e localizar os estabelecimentos de comércio de madeira serrada; Caracterizar os produtos de madeira comercializados; Analisar os valores de madeira serrada empregados na região;

16 15 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 Serrarias Mais de sessenta por cento do território brasileiro é coberto por florestas. Esta extensa área florestal mostra o enorme potencial do país para a fabricação de produtos de madeira, dentro os quais destaca-se a madeira serrada. Para a sua produção, a madeira é desdobrada em dimensões padronizadas, sendo posteriormente submetida a secagem (ABIMCI, 2004). Segundo Rocha (2008), a instalação de uma serraria exige planejamento prévio para se determinar o melhor local, procurando minimizar o custo de mão-de-obra, de transporte e produção, a fim de se obter o máximo de rendimento e geração de produtos de alta qualidade e competitividade no mercado. A localização adequada é essencial ao empreendimento, independentemente de a serraria ser de grande, médio ou pequeno porte (2008). Conforme classificação estabelecida por Rocha (2008), as serrarias podem ser classificadas quanto à sua produção, sendo: serraria pequena com produção de até 50m³/dia; serraria média com produção entre 50 e 100m³/dia e serraria grande com uma produção igual ou superior a 100m³/dia. 3.1 Setor de Madeira Serrada no Brasil A madeira serrada é oriunda do desdobro de toras, sendo que o elemento resultante desta atividade é caracterizado como um produto de madeira sólida. O serrado tem amplas aplicações e utilizações tanto no processamento primário, secundário e no consumo final. De acordo com o formato e dimensões das peças, os serrados possuem diversas denominações, tais como: vigas, tábuas, pranchas, pontaletes, sarrafos, ripas e caibros. Além disso, a madeira serrada é a base para a produção dos produtos de maior valor agregado (ABIMCI, 2008). Vale ressaltar que as matérias-primas principais utilizadas pela indústria de madeira serrada são madeiras provenientes de coníferas (softwoods), como

17 16 araucária e o pinus, e madeiras originadas de folhosas (hardwoods), cujos exemplos podem ser o ipê, jatobá e o eucalipto (PEREZ e BACHA, 2006). O parque industrial brasileiro voltado à produção de madeira serrada (pranchas, vigas, vigotas, caibros, tábuas, sarrafos, etc.) dispõe de aproximadamente unidades, predominando aquelas de pequeno porte (74,6% têm capacidade instalada menor do que m³/ano e 24,7% entre e m³/ano). Aproximadamente 60% das serrarias existentes no Brasil estão concentradas nas regiões Centro-Oeste e Norte do país (SBS, 2008). Nessas regiões predominam unidades produtoras de serrados de folhosas (nativas), enquanto que nas regiões Sul e Sudeste a maioria das indústrias processa madeira de Pinus sp. (SBS, 2008). De acordo com REMADE (2010), baseado em dados da STCP/ABRAF/ABIMCI, em 2007 a produção de madeiras serradas tropicais chegou a m³ e o consumo chegou á m³, no mesmo ano. Para a madeira serrada de Pinus sp., a produção foi de m³ e o consumo em m³, em 2008 (ABIMCI, 2008). Já a produção de madeira serrada provenientes de folhosas chegou a m³ no mesmo ano (FAO, 2008 citado por CIF, 2010). As exportações de madeira serrada no período janeiro e fevereiro de 2009, chegaram a US$ ,00 (IPEF, 2010). No que diz respeitos às exportações brasileiras, as de pinus apresentaram queda a partir de Por outro lado, ao avaliar o período de 1998 a 2007 verifica-se que, em termos de valor, as exportações de madeira serrada de pinus cresceram respectivamente 59,6% no período (5,3% a.a) e 67,0% (59% a.a) em volume no período. Em 2007, as exportações brasileiras de madeira serrada de pinus apresentaram queda de 1,7% em volume e queda de 6,5% em valor quando comparado com 2006 (ABIMCI, 2008). De acordo com FAO (2008) citado por CIF (2010), a exportação de madeira serrada de folhosas em 2008 foi de m³, e de coníferas foi de m³ no mesmo ano. Conforme Massaú (2006) dentre os principais destinos das exportações brasileiras de madeira serrada, estão compreendidos EUA (36,3%) e França (11,0%).

18 17 O mesmo autor afirma que no ano de 2000, o consumo de madeira industrial em toras para as indústrias de serrado foi de m³, sendo as madeiras nativas responsáveis por 69,2% desse total. O número de empregos gerados no setor de fabricação de produtos de madeira chegou a empregos diretos e indiretos (ABRAF, 2008). A madeira de reflorestamento serrada é o principal produto de exportação e gerador de divisas econômicas para diversas regiões do Sul do Brasil. Possui grande importância na economia nacional, ocupando o segundo lugar como produto de exportação. A indústria brasileira de madeiras evoluiu muito nos últimos anos, impulsionada por um mercado cada vez mais competitivo e exigente (Neri et al., 2005). 3.2 Setor de Madeira Serrada no Rio Grande do Sul O segmento da madeira serrada no Rio Grande do Sul (RS) é composto por empresas e produz 720 mil m³ por ano, sendo 15% desse total destinados ao mercado externo, principalmente Itália e Estados Unidos (Massaú et al., 2006). O mesmo autor argumenta que o crescimento previsto para a produção de serrados com utilização de madeira de florestas nativas é de 3% ao ano e de 5% ao ano com madeira de florestas plantadas. Os serrados de eucalipto contribuirão com 10 a 15% dos serrados oriundos de plantações. A tendência é de que ocorra a substituição parcial e gradativa na demanda de serrados de madeiras nativas por oriundos de florestas plantadas. De acordo com Fagundes (2003), as serrarias que se ocupam exclusivamente com o desdobro de madeira de Pinus spp., no Rio Grande do Sul, apresentam como característica comum uma maior concentração no fornecimento de madeira serrada para a indústria moveleira. A destinação deste produto para a indústria da construção civil, quer na forma bruta (tábuas para formas e instalações em obras), quer para beneficiamento (lambris, tábuas para forros e estruturas), apresenta-se em um volume menor.

19 18 A indústria de madeira serrada de eucalipto, a exemplo do setor de painéis, se volta ao mercado doméstico, buscando atender, além do mercado moveleiro, também o da construção civil, substituindo com vantagens técnicas, econômicas e ecológicas a madeira nativa oriunda do Norte do país (Menezes, 2009). A madeira de eucalipto tem sido produzida para usos menos nobres em sua maioria, devido às dificuldades de processamento, principalmente as tensões de crescimento e defeitos de secagem. Para usos menos nobres, é destinado para embalagens (pallets) e construções rurais (moirões, postes e escoras). Em menor quantidade, para usos nobres, é destinada ás indústrias da construção civil e moveleira (Fagundes, 2003). O mesmo autor afirma que atualmente no Rio Grande do Sul, as empresas que atuam na industrialização de produtos da madeira, utilizam espécies dos gêneros Pinus spp. e Eucalyptus spp., oriundo de plantios próprios. No ano de 2009, o estado exportou US$ (REMADE, 2010) em madeira, representando 6,62% do total exportado pelo país no mesmo setor. 3.3 Usos da Madeira Serrada A madeira é empregada na construção civil de forma temporária, na instalação do canteiro de obras, nos andaimes, nos escoramentos e nas fôrmas. Quando empregada de forma definitiva, é utilizada nas esquadrias, nas estruturas de cobertura, nos forros e nos pisos (ZENID, 1997). De acordo com Zenid et. al. (2004) os produtos de madeiras utilizados na construção variam desde peças com pouco ou nenhum processamento (madeira roliça) - até peças com vários graus de beneficiamento, como: madeira serrada e beneficiada: lâminas, painéis de madeira e madeira tratada com produtos preservativos. Os produtos de madeira serrada utilizados na construção civil são: pranchões (espessura superior a 70mm e largura superior a 200mm); vigas e vigotas (espessura superior a 40mm e largura entre 110 e 200mm); caibro

20 19 (espessura entre 40 e 80 mm e largura entre 50 e 80mm); sarrafo (espessura entre 20 e 40mm e largura entre 20 e 100mm); tábua (espessura entre 10 e 40mm e largura superior a 100mm); dormente (espessura de até 170mm e largura de até 240mm), conforme norma NBR 2703 (ABNT, 1982). No Brasil, a madeira serrada ainda é o principal dos produtos de madeira empregados na construção civil, enquanto que em países desenvolvidos os painéis têm participação mais significativa (ZENID, 1997). A escolha da madeira correta, para um determinado uso, deve considerar quais as propriedades e os respectivos níveis requeridos para que a mesma possa ter um desempenho satisfatório. Esse procedimento é primordial principalmente em países tropicais, onde a variedade e o número de espécies de madeiras existentes na floresta são expressões da sua biodiversidade (IPT, 2009). De acordo com ABIMCI (2004), o setor florestal tem na construção civil o principal mercado para seus produtos, no entanto esta participação está concentrada nos produtos de acabamento, esquadrias, molduras, pisos e telhados. No caso de habitações a participação é irrisória quando comparada com países europeus e norte-americanos. No Rio Grande do Sul existem 2,7 mil indústrias moveleiras. No Brasil são 14,657 mil indústrias. A indústria moveleira gaúcha é formada por um conjunto de empresas, das quais 86% produzem móveis de madeira, 8% móveis de metal, cerca de 5% móveis estofados e 1% outros móveis (MOVERGS, 2010). A indústria moveleira pode ser segmentada tanto em função dos materiais que os móveis são confeccionados, como também de acordo com os usos a que destinam. Quanto aos usos existem os móveis de madeira para residências (que contemplam os móveis retilíneos seriados, os móveis torneados seriados e móveis sob medida) e os móveis para escritório (móveis sob encomenda e móveis seriados) (MORAES, 2002). Atualmente as matérias-primas mais utilizadas pelo setor moveleiro são: madeiras reflorestadas (Pinus spp. e Eucalyptus spp.) e também madeiras de lei (mogno, cerejeira, cedro, etc), destaca-se também a madeira aglomerada e revestimentos (SILVA et. al, 2006).

21 20 4. MATERIAIS E MÉTODOS Para a realização do presente trabalho foram analisadas serrarias e empresas de comércio e varejo de madeiras serradas e serrarias nas cidades da região sul do Rio Grande do Sul. Foram analisadas serrarias dos municípios de Pelotas, Piratini, Rio Grande e São José do Norte e ainda serrarias situadas na região do Taim, que abrange o município de Rio Grande e Santa Vitória dos Palmares. Para as empresas que comercializam madeira serrada, foram estudados os seguintes municípios: Bagé, Jaguarão, Pelotas, Piratini e Rio Grande. Além destes, como referencial comparativo, também foram analisadas empresas que atuam no setor de comércio de madeira serrada em Porto Alegre e Santa Maria, na região central do estado. O acompanhamento dos dados ocorreu entre os meses de junho e outubro de Identificação das Empresas e Caracterização dos Produtos Por meio de uma ficha elaborada especificamente para esta finalidade, foi realizado um questionário para as empresas do setor de madeira serrada localizadas nos municípios do estudo. Na ficha de avaliação foram identificadas as empresas e caracterizados os produtos comercializados por cada estabelecimento, (Anexo A e B). O mesmo procedimento foi utilizado para a caracterização dos pólos produtores de madeira serrada, onde as serrarias foram submetidas a questionário (Anexo A e B). Considerando a disposição das empresas participarem do estudo, acessibilidade e relavância para o setor, foram estudadas 17 empresas produtoras de madeira serrada (serrarias), sendo estas situadas nos municípios de Pelotas, Piratini, Rio Grande, São José do Norte e na região do Taim pertencente ao município de Rio Grande. Além de 24 empresas que comercializam madeira serrada na região, nos municípios de Pelotas, Rio Grande, Bagé e Jaguarão.

22 21 Na Figura 1 é apresentada a localização no mapa dos municípios da Região Sul analisados no estudo e os municípios de Santa Maria e Porto Alegre utilizados como referência para comparação.

23 Mapeamentos das Empresas Por meio do software de sistema de informação geográfica ArcGis (versão 9.2), as empresas identificadas e caracterizadas no trabalho foram mapeadas objetivando uma localização das mesmas em mapa dinâmico. 4.3 Identificação das Espécies Foi realizada a identificação das espécies comercializadas nos segmentos analisados do estudo. Para isso, foram coletadas amostras de 8cm x 5cm x 2,5 cm (comprimento x largura x espessura) fornecidas pelas empresas. As amostras foram analisadas com auxílio de lupa de aumento, permitindo a caracterização macroscópica das madeiras baseada nas Normas de Procedimento em Estudo de Anatomia da Madeira: 1. Angiospermas 2. Gimnospermas descritas por Coradin & Muniz (1992). Utilizou-se a escala de cores Munsell Soil Color Charts, adequada para espécie, para a determinação da coloração das amostras. Após as análises e com as características macroscópicas definidas, as madeiras foram identificadas através da literatura, com embasamento do Manual de Identificação das Principais Madeiras Comerciais Brasileiras (MAINIERI, 1983).

24 23 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1. Caracterização dos Pólos de Madeira Serrada Foram caracterizados pólos produtores de madeira serrada na Região Sul do Rio Grande do Sul. A produção de madeira serrada da região ocorre, principalmente, nos municípios de: Pelotas, Piratini, Rio Grande, São José do Norte e na região do Taim Pelotas O município de Pelotas está localizado na Zona Sul do estado do Rio Grande do Sul, na encosta do sudoeste, às margens do Canal São Gonçalo. Está distante 250 Km da capital Porto Alegre, e apresenta uma população de habitantes (IBGE, 2007). Pelotas é a maior cidade da região e sua economia está baseada nas indústrias de conserva, arroz, leite e pecuária, tendo recebido investimentos florestais nos últimos anos de indústrias do setor de celulose e papel. No estudo foram abordadas quatro empresas que atuam na produção de madeira serrada em Pelotas, que são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1- Caracterização da produção de madeira serrada em Pelotas-RS. SERRARIA ESPÉCIE ORIGEM USO COORDENADAS FINAL 1 Eucalyptus Taim Const. Civil 31 45'26.08"S 52 24'2.49"O 2 Eucalyptus Pinus spp. Taim Piratini Const. Civil 31 45'0.89"S 52 22'50.56"O 3 Eucalyptus Pinus spp. Taim Piratini Const. Civil 31 41'47.68"S 52 20'21.39"O 4 Eucalyptus Pinus spp. Taim Piratini Const. Civil 31 39'3.93"S 52 20'11.35"O

25 24 De acordo com os dados apresentados na Tab. 1, é possível notar que as serrarias de Pelotas processam somente madeira de eucalipto e pinus. Sendo que a origem da madeira de Eucalipto é, predominantemente, da região do Taim e a origem da madeira de pinus é proveniente da região de Piratini. Duas localidades distantes do município de Pelotas (Piratini está a cerca de 100km e a região do Taim está a 120km distante de Pelotas), o que aumenta os custos de transporte e a perda de tempo. Isto se deve ao fato de não serem utilizadas madeiras oriundas de plantios localizados no município de Pelotas destinadas ao processamento de madeira serrada. O setor da construção civil é o grande comprador das madeiras produzidas na cidade. São fabricados serrados de diversas bitolas para aplicações diversas no setor da construção civil. Na Fig. 2, é apresentada a capacidade produtiva em m³/mês das serrarias que participaram do estudo. Figura 2- Capacidade produtiva (m³/mês) das serrarias em Pelotas-RS. Com base nos dados e na classificação estabelecida por Rocha (2008), que classifica as serrarias de acordo com a produtividade, sendo uma serraria considerada pequena apresenta uma produção de até 50m³/dia, serraria média entre 50m³/dia e 100 m³/dia, e serraria grande com produção igual ou superior a 100m³/dia. Com isso é possível notar que todas as serrarias do município de Pelotas são de pequeno porte. Isto mostra a pouca tradição da cidade nesse

26 25 segmento e os poucos investimentos realizados por indústrias de madeira serrada no município Piratini O município de Piratini, distante 347 km da capital Porto Alegre, apresenta uma população de (IBGE, 2004). De acordo com Massaú (2006), o município é o principal pólo madeireiro da região, apresentando 17 empresas reflorestadoras, 16 serrarias, 17 marcenarias, 4 produtoras de carvão vegetal, uma indústria de móveis e uma usina geradora de energia elétrica a partir da madeira. Foram analisadas para o presente estudo, seis empresas produtoras de madeira serrada localizadas na região da Serra do Barrocão, no 4º Distrito do município de Piratini. Na Tabela 2, por meio de entrevista e utilização de fichas específicas para caracterização dos produtos, são apresentadas as características das serrarias analisadas. Tabela 2- Espécie, origem e utilização final das madeiras e localização das serrarias em Piratini-RS. SERRARIA ESPÉCIE ORIGEM USO FINAL COORDENADAS 1 Pinus spp. Piratini- RS Móveis 31 13'41.05"S 53 12'20.53"O 2 Pinus spp. Piratini- RS Embalagens Const. Civil 31 13'53.90"S 53 12'4.70"O 3 Pinus spp. Piratini- RS Const. Civil 31 14'1.35"S 53 11'54.56"O 4 Pinus spp. Piratini- RS Const. Civil Móveis 31 14'5.68"S 53 11'21.40"O 5 Pinus spp. Piratini- RS Const. Civil Móveis 31 12'47.31"S 53 12'16.92"O 6 Pinus spp. Piratini- RS Const. Civil Móveis Embalagens 31 13'0.79"S 53 11'41.42"O

27 26 De acordo com a Tab. 2, é possível notar que a principal utilização da madeira produzida em Piratini é voltada para construção civil (cinco empresas). As serrarias comercializam produtos para este setor em diferentes bitolas, dependendo do pedido e seu uso final. Os principais usos para a construção civil são caibros, vigas, pranchas e pranchões. Também como destino final dos produtos serrados do pólo de Piratini está a indústria moveleira, sendo este destino de 4 empresas analisadas. A madeira proveniente de Piratini abastece a indústria de móveis, pois geralmente estas não realizam o desdobro primário, utilizando a madeira já serrada para cortes simples e montagem de seus produtos. Ainda em relação à utilização final, está o setor de embalagens de madeira, sendo um segmento secundário de destino dos serrados provenientes do pólo madeireiro de Piratini. Todas as empresas analisadas para o estudo comercializam seus produtos somente para o mercado interno. O município de Piratini possui ha (hectares) de florestas de acácia negra, pinus e eucalipto que representam 13% da área do município, sendo que o inicio da implantação de pinus deu-se em 1976, de acácia em 1990 e de eucalipto em 2004 (NEUTZLING & PALMEIRA, 2005). As toras que abastecem as serrarias para a realização do desdobro são provenientes da própria região de Piratini, essa característica foi verificada em as empresas estudadas. Isto facilita a logística e o transporte das toras, trazendo menor perda de tempo e conseqüente redução de custos. Em relação à capacidade produtiva de cada empresa, a Figura 3 mostra a capacidade de produção das serrarias em m³/mês.

28 27 Figura 3 - Capacidade produtiva (m³/mês) das serrarias em Piratini-RS. De acordo com classificação estabelecida por Rocha (2008), é possível notar que três serrarias são de médio porte (1, 4 e 5) e outras três serrarias são de pequeno porte (2, 3 e 5). Através do gráfico, é mostrada a produtividade em madeira serrada das empresas, o que reforça o porte e a importância econômica do pólo madeireiro de Piratini na Região Sul do estado Rio Grande e São José do Norte A cidade de Rio Grande, pertencente á zona sul do estado, está localizada no extremo sul do Rio Grande do Sul, entre a Lagoa Mirim, Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico. Possui grande atividade econômica devido à movimentação de cargas no Porto de Rio Grande, e recebe fortes investimentos no setor, tornando a cidade um pólo naval. Possui uma população de (IBGE, 2007) habitantes e está distante 318 km da capital Porto Alegre. O município de São José do Norte, distante 375 km da capital Porto Alegre, é uma cidade litorânea com mais de 100 km de praias na costa do Oceano Atlântico e seu acesso é pela cidade de Rio Grande, por meio de balsa. Possui uma população de habitantes (IBGE, 2007) e sua

29 28 economia é baseada em indústria de extração e beneficiamento de madeira, arroz, cebola, pecuária e pesca. Apresenta florestas de eucalipto e pinus. Como referencia para o estudo, foram analisadas duas serrarias na localidade denominada Quinta, no município de Rio Grande; e uma serraria em São José do Norte. Quanto à caracterização das serrarias, os dados coletados junto ás empresas nos municípios de Rio Grande e São José do Norte sobre o produto fabricado podem ser observados na Tabela 3. Tabela 3- Caracterização das Serrarias de Rio Grande-RS e São José do Norte-RS SERRARIA ESPÉCIE ORIGEM USO FINAL COORDENADAS 1 Rio Grande Pinus spp. Taim-RS Cerca 32 5'26.99"S 52 14'52.86"O 2 Rio Grande Pinus spp. Taim-RS Const. Civil 32 5'44.45"S 52 15'4.77"O 1 São José do Norte Pinus spp. RS Cerca/Const. Civil 32 0'3.38"S 52 1'57.89"O De acordo com a Tab. 3 é possível observar que a espécie utilizada pelas empresas é Pinus sp. e a origem da mesma é a região do Taim-RS, para ambas empresas. Quanto ao destino final do produto, uma serraria se destaca por produzir madeira exclusivamente para construção de cercas de casas. Como destaque, ainda desta mesma serraria, temos o fato da mesma atender exclusivamente o mercado externo, sendo seu principal comprador os Estados Unidos. E a localização da empresa, próxima ao Porto de Rio Grande, é um fator facilitador para a exportação do produto. Já a serraria 2, produz serrados em diferentes bitolas para diversas aplicações no setor da construção civil, voltados para o mercado interno. Na serraria analisada de São José do Norte, é observada a predominância do uso de madeira de Pinus nas serrarias da Região Sul do estado, devido ao seu forte cultivo e a facilidade de transporte de matériaprima.

30 29 Quanto ao destino final do serrado produzido, as tábuas são produzidas especialmente para uso em cercas, atendem especificamente o mercado externo. A exportação se torna mais facilitada devido à localização da serraria. Quanto ao abastecimento do mercado interno, são produzidas madeiras de diferentes bitolas que atendem à construção civil. Em relação à produtividade, a Figura 4 apresenta a capacidade produtiva de cada serraria, em m³/mês, na cidade de Rio Grande. Figura 4 - Capacidade produtiva (m³/mês) das serrarias de Rio Grande- RS e São José do Norte-RS. Baseado na classificação por produtividade estabelecida por Rocha (2008), é possível notar que uma serraria (1 RG) é de grande porte, e a outra serraria (2 RG) é de médio porte no município de Rio Grande, o que demonstra o potencial da cidade no que diz respeito à produção de madeira serrada. Na serraria analisada na cidade de São José do Norte, a serraria localizada no município (1 SJN) é de grande, absorve parte da madeireira cultivada em São José do Norte e municípios vizinhos.

31 Taim A Estação Ecológica do Taim compreende os municípios de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, entre a Lagoa Mirim e o Oceano Atlântico. É uma importante reserva ecológica da fauna e flora. Na região do Taim pertencente ao município de Rio Grande, são cultivados 12,6 mil hectares de floresta de Pinus e Eucalipto, na estrada do Albardão próximo ao Corredor dos Pinheiros. No km 489 da BR 471, existem 5 empresas beneficiadoras de madeira. Para o presente estudo, foram analisadas quatro serrarias da região do Taim como referência, obtendo uma caracterização de seus produtos por meio de uma ficha específica. Os dados são apresentados na Tabela 4. Tabela 4- Espécie, origem e utilização final das madeiras e localização das serrarias na Região do Taim. SERRARIA ESPÉCIE ORIGEM USO FINAL COORDENADAS 1 Eucalyptus Taim-RS Const. Civil 32 33'23.31"S 52 29'28.33"O 2 Pinus spp. Taim-RS Const. Civil 32 33'42.15"S 52 29'42.53"O 3 Pinus spp Taim-RS Const. Civil Móveis 32 33'26.35"S 52 29'37.00"O 4 Pinus spp Taim-RS Const. Civil 32 33'11.23"S 52 29'30.67"O Com o auxílio da Tab. 4, é possível notar a origem das toras que abastecem a serraria. O forte plantio florestal na região e a proximidade das empresas são fatores facilitadores para o processamento nas serrarias, sendo que as empresas e a localidade do plantio das árvores estão localizadas na região do Taim. Somente uma serraria utiliza a madeira de eucalipto como matéria-prima, as outras 3 serrarias analisadas são abastecidas com madeira de pinus. Como destino final de utilização dos produtos oriundos do pólo madeireiro da região do Taim, aparece o setor da construção civil. São

32 31 fabricados serrados de diferentes bitolas para diversificadas aplicações nas áreas da construção civil, voltados para o mercado interno. A Figura 5 mostra a produtividade das serrarias analisadas da região, em m³/mês. Figura 5 - Capacidade produtiva (m³/mês) das serrarias na Região do Taim-RS. De acordo com o gráfico da Fig. 4 e com base na classificação estabelecida por Rocha (2008), verifica-se a existência de apenas uma serraria de grande porte, uma de médio porte e duas serrarias de pequeno porte Capacidade Produtiva e Localização dos Pólos Foi realizado o somatório da capacidade produtiva de todas as serrarias das cinco cidades produtoras de madeira serrada. A produtividade em m³/mês dos pólos madeireiros da Região Sul do estado é apresentado no gráfico da Figura 6.

33 32 Figura 6 - Capacidade produtiva (m³/mês) dos Pólos produtores de madeira serrada. Baseado nos dados coletados, foi possível observar que o pólo de Piratini é o maior e o mais importante da região, somando 6000 m³/mês de madeira serrada. Isto reforça a idéia da importância do município de Piratini no segmento madeireiro do Rio Grande do Sul, e principalmente da Zona Sul do estado. Logo após Piratini, aparece o pólo da região do Taim com uma produção total mensal de 3900 m³ de madeira serrada. Esta alta produção se deve ao fato das empresas estarem localizadas perto ao plantio de florestas na região, o que facilita a extração e o beneficiamento. O pólo de Rio Grande também apresenta uma relevante produção, tendo em vista que somente duas serrarias foram analisadas. A cidade de Rio Grande está próxima do Porto, o que facilita o escoamento da produção para o mercado externo, como no caso da principal serraria do pólo de Rio Grande. Em valores menos expressivos aparecem os municípios de Pelotas e de São José do Norte. Pelotas apresenta uma produção total mensal de 1020 m³ de madeira serrada. Contando com 4 empresas, mostra um valor baixo se comparado a outras cidades da região. A localização das serrarias pode ser visualizada na Figura 7.

34 33 Figura 7 - Localização dos pólos produtores de madeira serrada na região Sul do Rio Grande do Sul.

35 Mercado de Madeira Serrada na Região Sul do RS Após a realização das entrevistas junto às empresas, por meio da ficha de avaliação, foi possível obter o estado de origem das madeiras, uso final das espécies de madeiras serradas e o seu preço (em R$/m³) das empresas que comercializam madeira nas cidades da Região Sul do Rio Grande do Sul analisadas no estudo. Foi realizada a pesquisa nos estabelecimentos de comércio de madeira nas cidades de Pelotas (12 empresas), Rio Grande (5 empresas), Bagé (5 empresas) e Jaguarão (3 empresas) Quanto às espécies Na Tabela 5 são apresentadas as espécies identificadas macroscopicamente que são comercializadas na região do estudo, e as respectivas cidades onde foi verificada a existência ou não da comercialização da espécie

36 35 Tabela 5 - Espécies comercializadas nas cidades de Pelotas, Rio Grande, Bagé e Jaguarão. ESPÉCIE PELOTAS RIO GRANDE BAGÉ JAGUARÃO Eucalipto (Eucalyptus sp.) Pinus (Pinus spp.) Angelim (Hymenolobium petraeum) X X X X X X X X X X X X Ipê (Tabebuia impetiginosa) Cedrinho (Erisma uncinatum) Cedro (Cedrela odorata) Itaúba (Mezilaurus itauba) Freijó (Cordia goeldiana) Cerejeira (Torresea spp) X X X X X X - X X - X X X X X De acordo com a Tab. 5, verifica-se a comercialização das madeiras exóticas, pinus e eucalipto, em todos os municípios estudados da Região Sul. Este fato pode ser explicado devido á grande atividade de reflorestamento que

37 36 ocorre no estado dessas espécies, apresentando uma grande disponibilidade dessas madeiras as quais apresentam-se em abundância. Além disso, verifica-se a ocorrência de espécies nativas tradicionais, que apresentam propriedades físicas e mecânicas favoráveis para a produção de esquadrias e aplicação em alguns setores da construção civil. A disponibilidade destas espécies pode ser explicada conforme a situação das matas nativas nos estados fornecedores, os quais ainda possuem florestas nativas para corte e produção de madeira serrada Quanto à procedência A Tabela 6 apresenta a origem das espécies comercializadas nas cidades da Região Sul do estado. Tabela 6 - Origem das espécies comercializadas na Região Sul do RS Cidade Pinus Eucalipto Nativas Pelotas Taim/Piratini Taim/Piratini AC/AM/MT/RO Rio Grande RS RS AC/AM/MT/RO Jaguarão RS RS AC/AM/MT/RO Bagé RS RS AC/AM/MT/RO De acordo com os dados obtidos na Tab. 6 observa-se que os estados fornecedores de madeira serrada nativa para comércio nos municípios da Região Sul do estado analisados são, predominantemente, o estado do Mato Grosso, Acre, Amazonas e Rondônia, devido à ocorrência natural dessas espécies nestes estados. Segundo o relatório DOF (Documento de Origem

38 37 Florestal), desenvolvido pelo IBAMA(2008), estes estados forneceram juntos um total de ,1742 m³ de madeira serrada para todo o estado do Rio Grande do Sul. No que diz respeito às espécies exóticas e de reflorestamento, pinus e eucalipto, sua origem está no próprio estado do Rio Grande do Sul, sendo cultivado em diversas regiões do mesmo. No estado, a importância quanto ao uso de madeira de pinus e eucalipto está crescendo devido à conscientização que os pequenos produtores rurais e empresas ligadas ao ramo florestal estão dando à preservação de florestas nativas. Isto é possível graças à substituição de madeira nativa por madeira de pinus e eucalipto para os mais variados fins, graças principalmente aos incentivos como o fomento florestal (FREITAG, 2007). A origem da madeira serrada comercializada na região Sul apresenta a mesma procedência das demais regiões do Estado, como verificado em Santa Maria e Porto Alegre. Madeiras nativas oriundas de estados das Regiões Centro Oeste e Norte, e madeira de eucaliptos e pinus de reflorestamentos situados no próprio Rio Grande do Sul Uso Final da Madeira Serrada Na Tabela 7, são apresentadas as utilizações finais que as madeiras serradas comercializadas na região.

39 38 Tabela 7 - Utilização final das madeiras comercializadas na Região Sul. Município Pinus Eucalipto Nativas Pelotas Móveis Const. Civil Const. Civil Uso Rural Esquadrias Const. Civil Móveis Rio Grande Móveis Const. Civil Const. Civil Esquadrias Const. Civil Móveis Bagé Móveis Const. Civil Const. Civil Esquadrias Const. Civil Móveis Jaguarão Móveis Const. Civil Const. Civil Esquadrias Const. Civil Móveis Baseado na Tab. 7 apresentada em relação à caracterização dos produtos de madeira serrada nos estabelecimentos comercias analisadas no presente estudo, observa-se que a utilização final das madeiras de reflorestamento, pinus e eucalipto, está predominantemente ligada à utilização no ramo da construção civil e na confecção de móveis. O eucalipto, nas cidades analisadas, abastece diversos setores da construção civil. O uso de madeiras de eucaliptos na construção civil é considerável e acontece nas mais diversas utilizações, tais como: escoras, tábuas para concretagem de alicerces, andaimes, janelas, forros, pisos, portas, esquadrias, batentes, tesouras estruturais, paredes de habitações de madeira, painéis de vedação de obras (FOELKEL, 2010). De acordo com REMADE (2006), a madeira de eucalipto se encontra em franca expansão no setor de construção civil e se tornará dominante, em um futuro breve, em todas as instâncias do setor madeireiro.

40 39 A madeira de pinus comercializada na região é destinada para setores de construção e abastece fábricas e pequenos produtores de móveis na região. Segundo Foelkel (2008), os móveis de Pinus são de grande aceitabilidade, principalmente em países da Europa, devido a sua origem sustentável, pois, nesse caso, a madeira é oriunda de florestas plantadas que possuem selos verdes e certificados de boas práticas de manejo e ambientalmente corretas (certificações FSC e/ou CERFLOR). Em relação ás madeiras nativas comercializadas nas cidades estudadas, a utilização das mesmas ocorre na construção civil, a exemplo das espécies exóticas. Entretanto, as madeiras nativas também são matéria-prima para confecção de peças mais nobres, como esquadrias. De acordo com Fernandes (2004), os fabricantes de esquadrias em madeira no Rio Grande do Sul, demonstram preferência pela utilização de madeiras nativas, oriundas da Região Norte do Brasil, com características físicas e mecânicas adequadas à produção de esquadrias, como o freijó, itaúba, ipê e mogno, sendo que as fábricas não possuem dificuldades para a aquisição dessas madeiras. Todas as espécies comercializadas nas cidades da região do estudo, comercializam seus produtos de madeira serrada exclusivamente para o mercado interno Valores de Madeira Serrada Os valores médios (em R$/m³), das principais espécies comercializadas nos municípios analisados por este estudo são apresentados no gráfico da Figura 8.

41 40 Figura 8 - Valores médios (R$/m³) empregados das principais espécies comercializadas nos municípios da Região Sul. De acordo com os dados apresentados na Fig. 8, foi possível registrar que os menores valores médios entre os municíos da Região Sul do Rio Grande do Sul analisados foi o da cidade de Pelotas. Este fato, possivelmente, pode ser atribuido a Pelotas ser a cidade mais populosa da região, sendo o número de empresas que comercializam madeira maior em relação ás demais cidades, obtendo uma elevada procura e aumentando a concorrência, acarretando na redução dos preços ao consumidor final. As madeiras de ipê, cedro e cedrinho apresentam seu preço médio mais elevado na cidade de Jaguarão. Bagé foi a cidade onde a madeira de angelim, eucalipto e pinus possuem o preço médio mais alto da região. O fato desses dois municípios apresentarem os preços médios mais elevados no comércio de madeira, provavelmente, pode ser explicado pela localização das duas cidades, o que aumenta a distância da origem das madeiras produzidas, aumentando os custos e afetando o valor final. Além disso, outro fato importante pode estar na pequena população dessas cidades e o baixo número de empresas de comércio de madeira serrada. Na cidade de Bagé não foi registrado comércio da madeira de cedrinho e em Rio Grande não houve registro de comércio de cedro.

42 41 No contexto geral do segmento de comércio de madeira serrada na região, pode ser observado que existe uma expressiva diferença entre os valores empregado para madeiras nativas e madeiras oriundas de reflorestamento. Este fato pode ser explicado devido aos custos de produção dessas matérias primas. Além dos custos com transporte, as madeiras vindas da região Norte do país, em virtude de serem obtidas de florestas nativas, apresentam baixa produtividade por hectare e elevado custo no processo de colheita florestal. Fato que é determinante para o valor final do produto comercializado na região Sul do RS. Os valores da madeira serrada (em m³/mês) empregados nas cidades estudadas da Região Sul do estado, foram comparados com os das cidades de Santa Maria e Porto Alegre, com o intuito de obter um referencial com os valores empregados em outras regiões do Rio Grande do Sul. Esta comparação de valores é apresentada na Figura 9. Figura 9 - Valores médios (R$/m³) empregados das principais espécies comercializadas nos municípios da Região Sul, de Santa Maria-RS e Porto Alegre-RS. Conforme dados apresentados no gráfico da Fig. 9, verifica-se que a cidade de Santa Maria apresenta valores mais elevados no comércio de

43 42 madeira comparado com os municípios da Região Sul analisados no estudo, exceto a madeira de Ipê, no qual as cidades de Jaguarão, Bagé e Rio Grande mostram valores mais elevados. Com os valores obtidos em Porto Alegre, observa-se que as madeiras de reflorestamento, pinus e eucalipto, apresentam valores inferiores aos empregados nos municípios de Rio Grande, Bagé, Jaguarão e Santa Maria. No que diz respeito as madeiras nativas, com exceção da madeira de ipê, a capital do estado apresenta valores inferiores comparados com os demais municípios. Em geral, os preços de madeira serrada comercializadas na Região Sul do Rio Grande do Sul, apresentam comportamento similar ao verificado em Santa Maria (região central do estado) e em Porto Alegre.

44 43 6. CONCLUSÃO De acordo com os resultados obtidos no estudo, conclui-se que: A região apresenta dois pólos madeireiros desenvolvidos, em Piratini e na região do Taim, e outros três pólos com uma produção menos significativa. Os pólos madeireiros, em quase toda totalidade, trabalham com madeira de pinus, procedente de plantios da própria região, atendendo predominantemente o mercado da construção civil. As madeiras de Pinus, Eucalipto, Angelim, Ipê, Cedro, Cedrinho, Freijó, Cerejeira e Itaúba são as principais espécies comercializadas na Região Sul do Rio Grande do Sul. As madeira exóticas, de reflorestamento, são provenientes de plantações realizados no próprio estado e as madeiras nativas têm sua origem nos estados do Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas. O uso final das madeiras serradas na região do estudo é predominantemente para o uso na construção civil, ocorrendo utilizações também para indústria moveleira e produção de esquadrias. A cidade de Pelotas apresentou preços mais baixos de madeira serrada, enquanto que as cidades de Bagé e Jaguarão apresentaram os mais elevados. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

45 44 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MADEIRA PROCESSADA MECANICAMENTE - ABIMCI. Estudo Setorial p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MADEIRA PROCESSADA MECANICAMENTE ABIMCI. Aplicação da madeira na construção civil. Relatório Técnico p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR7203: Madeira serrada e beneficiada. Rio de Janeiro, CENTRO DE INTELIGÊNCIA EM FLORESTAS - CIF. Disponível em < Acesso em: 16 jul CORADIN, V. T. R.; MUNIZ, G. I. B. Normas e procedimentos em estudos de anatomia da madeira: I Angispermae, II Gimnospermae. Brasília: IBAMA DIRPED, LPF, p (Série Técnica, 15). FAGUNDES, H. A. V. Diagnóstico da produção de madeira serrada e geração de resíduos do processamento de madeira de florestal plantadas no Rio Grande do Sul Dissertação (Mestrado em Engenharia) Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, p. FERNANDES, A. P. Esquadrias residenciais em madeira: contextualização de variáveis para otimização de projetos f. Tese (Mestrado Profissionalizante)-Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. FLORIANO, E.P.; SCHNEIDER, P.R.; FINGER, C.A.; FLEIG, F.D. Análise econômica da produção de Pinus elliottii na serra do sudoeste, Rio Grande do Sul. Ciência Florestal, v. 19, n. 4, p , FOELKEL, C. Uso da madeira na construção civil. Disponível em: < Acesso em: 10 nov FOELKEL, ESTER. Móveis de Pinus no Brasil. Disponível em < Acessado em: 20 set. de FREITAG, A. S. Frequências de irrigação para Euclyptus grandis e Pinus elliottii em viveiro Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria p.

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