TÍTULO: ZONA COSTEIRA

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1 TÍTULO: ZONA COSTEIRA OBJETO: CONSTRUÇÃO IRREGULAR EM TERRENO DE MARINHA E ATERRO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CARACTERIZADA PELA PRESENÇA DE DUNAS E VEGETAÇÃO FIXADORA DE RESTINGA, SUPRIMINDO VEGETAÇÃO ORIGINAL. NÚMERO: ÓRGÃO JULGADOR: VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CAT ARINA/SC AUTOR:. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RÉUS:. JOAQUIM JARDINE DE OLIVEIRA. JOECI DE OLIVEIRA

2 EXMO. SR. JUIZ DA_VARA FEDERAL DA SUBSECÇÃO JUDICIÁRIA DE FLORIANÓPOLIS, SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL- MPF, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fulcro no artigo 129, inciso III da Constituição Federal de 1988, no art. 6, inciso VII, letra b, da Lei Complementar 75/93, bem como nos dispositivos da Lei 7.347, de 24/07/85, e com base nas peças do epigrafado Procedimento Administrativo vem à presença de Vossa Excelência, em defesa do meio ambiente, ajuizar a presente AÇÃO CML PÚBUCA com pedido de LIMINAR em face de: JOAQUIM JARDINE DE OLIVEIRA, CPF n , residente e domiciliado à Rua João Pinto, n. 33, apto. 502, Edifício Meridional, Centro, Florianópolis JOECI DE OLIVEIRA, CPF , filha de Joaquim Jardine de Oliveira, casada sob o regime de comunhão parcial com Jorge Diamantaras, residente e domiciliada à Rua Frei Caneca, n. 44, apto. 502, Centro, Florianópolis.

3 1. Pede-se a condenação dos réus na obrigação de fazer consistente na demolição da construção irregular e na recuperação de área inserta em Zona Costeira, porque o primeiro réu ocupou terreno de marinha e promoveu aterro em área de preservação permanente caracterizada pela presença de dunas e vegetação fixadora de restinga, suprimindo vegetação original. O imóvel foi, posteriormente, alienado à segunda ré, que perpetuou o dano. 2. Consta do procedimento administrativo instaurado na Procuradoria da República do Estado de Santa Catarina que o primeiro réu aterrou 372 metros quadrados e cercou com mourões de madeira uma área de 213,9 metros quadrados localizada na Avenida Luiz Boiteux Piazza n , suprimindo vegetação nativa e avançando 37,8 metros além da LPM presumida de 1831, o que totaliza ocupação de 585,90 metros quadrados em área de preservação permanente caracterizada pela presença de dunas com vegetação fixadora de restinga. 3. A primeira vistoria foi realizada pela CPMPA que, em 11 de dezembro de 1999, detectou: "Ao chegar no local a Guarnição constatou a ocupação de terreno de marinha, com a colocação de cerca de pau de 1 metro de altura extrema lado norte e 1,20 metros de altura extrema lado sul, com 15 metros de frente e 19,50 metros de fundos, uma área total de 292, 5 metros quadrados, sendo que faz 5 a 6 meses que foi colocado uma camada de barro entre 30 a 40 centímetros" 4. O IBAMA, por sua vez, em vistoria realizada em 11/12/2000, apurou que os fundos da propriedade correspondente ao n da Avenida Luiz Boiteux Piazza avançava sobre área de praia, perfazendo um quadrilátero com cerca de 420 metros quadrados totalmente cercado. Essa ocupação projetava-se sobre as areias da praia, em direção ao mar, por meio da construção de muro de 2

4 alvenaria e pedra em ambos os lados do terreno, com cerca de 21 metros de comprimento, que servia de sustentação a um aterro com altura máxima de cerca de 1,20 metros, onde estavam plantadas espécies exóticas ao meio natural local. 5. Após a prática destes atos, que constituem irregular ocupação de terras de marinha, além de privatização de praia, o imóvel foi transferido à segunda ré, que perpetuou o dano, deixando de recuperar o meio ambiente afetado. a) Da Responsabilidade pelo Dano Ambiental 6. Prescreve a Constituição Federal: "Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-ia e preservá-ia para as presentes e futuras gerações. 3 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados" 7. O texto constitucional acima, de imprescindível aplicação à presente causa, impõem a todos, órgãos públicos e coletividade, o dever de preservar e defender o meio ambiente, com a finalidade de evitar a deterioração deste bem de uso comum do povo. 8. A norma firma o instituto da responsabilidade objetiva, também consagrado no art. 14 da Lei 6.938/81, instituidora da Política Nacional de Meio Ambiente, segundo a qual o responsável pelo dano ao meio ambiente deverá recuperá-io, independentemente de culpa, bastando apenas o nexo de causalidade entre o ato lesivo ao meio ambiente e a conseqüência por ele sofrida. 9. Os pressupostos da responsabilidade pelo dano no caso vertente são induvidosos (autoria, evento danoso e nexo de causalidade).

5 10. A obrigação de reparar o dano ambiental compete, a princípio, ao responsávelpela atividade poluidora, de forma que a identificação do legitimado passivo para a demanda coletiva ambiental é feita a partir da noção de poluidor ou degradador constante do art. 3 0 da Lei n /81: "Assim, parte legítima para figurar no pólo passivo da ação civil pública de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente é o indigitado responsável direito ou indireto pela degradação ambiental; a pessoa física ou jurídica [... ] em relação à qual pesa a afirmação de ser a causadora de dano ao meio ambiente" (in Álvaro Luiz Valery Mirra, Ação Civil Pública e a Reparação do Meio Ambiente). 11. Todavia, a responsabilidade do poluidor não afasta a solidariedade dos adquirentes do imóvel que se tornam co-responsáveis por contribuir direta ou indiretamente para o dano, sob pena de frustração da responsabilidade de proteção ambiental. Afinal, aquele que perpetua a lesão ao meio ambiente cometida por outrem está, ele mesmo, praticando o ilícito. A obrigação de conservação é automaticamente transferida do alienante aos adquirentes, independentemente da responsabilidadeambiental do primeiro. 12. Desponta aqui a regra da obrigação solidária, que importa na responsabilidadede todos e de cada um pela totalidade dos danos, ainda que não os tenham causado por inteiro. b) Da Área de Preservação Permanente atingida 13. A vegetação de restinga, conjunto de dunas e areais distribuídos ao longo do litoral brasileiro, geralmente revestida de vegetação baixa, cria variações climáticas, que confere grande diversidade ambiental e biológica. Dada a fragilidade desse ecossistema a vegetação exerce papel fundamental para a estabilização de dunas e mangues, assim como para a manutenção da drenagem natural. 14. A importância de sua preservação está em que a flora constitui fonte de nutrição e abrigo para a fauna, controla a erosão e assoreamento de cursos d'água e da praia, mantém a qualidade da água doce e do mar, controla naturalmente o microclima, protege a biodiversidade (muitas das

6 quais únicas e raras); nas zonas urbanas costeiras a vegetação de restinga facilita o controle de espécies com potencial para pragas como cupins, formigas, escorpiões e baratas, reduz os riscos de enchentes e os custos de obras de drenagens, fora sua importância ornamental e paisagística, encontrada nas orquídeas e bromélias. 15. O CONAMA, no anexo da Resolução n. o 261, de 30/06/99, ressalta a importância das restingas: este tipo de vegetação. "Entende-se por restinga um conjunto de ecossistemas que compreende comunidades vegetais f10rísticas e fisionomicamente distintas, situadas em terrenos predominantemente arenosos, de origem marinha, fluvial, lagunar, eólica ou combinações destas. (... ) Em função da fragilidade dos ecossistemas de restinga, sua vegetação exerce papel fundamental para a estabilização dos sedimentos e a manutenção da drenagem natural, bem como para a preservação da fauna residente e migratória associada à restinga e que encontra neste ambiente disponibilidade de alimentos e locais seguros para nidificar e proteger-se dos predadores."(grifo nosso) 16. A lei procurou resguardar de todas as formas de depredação, Nem mesmo aos órgãos ambientais foi dada a faculdade de dispor sobre sua supressão, que jamais poderia ter sido procedida por particular, visando somente interesses privados. 17. Assim, a região é considerada área de preservação permanente, nos termos do art. 2 0, "f', do Código Florestal - Lei n. o 4.771/65 c/c art. 3, IX, "ali, da Resolução CONAMA n. 303/2003, congênere da Resolução CONAMA n. 04/85, portanto insuscetível de exploração: "Art. 2. Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangue;" "Art. 3, Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:

7 18. Presentes os pressupostos do fumus bani iuris e periculum in mora requer o Parquet a concessão da ordem Iiminar. 19. Com efeito, o fumus bani juns está devidamente comprovado pela copiosa legislação transcrita acima e solenemente desrespeitada pelo particular. Já o periculum in mora é facilmente constatado, pois a manutenção ou ampliação da construção só irá contribuir para acentuar o dano, além de dificultar a sua reversão, sem contar que poderá atingir interesses de terceiros de boa-fé. 20. Sob outra ótica, e admitindo-se que a obra fosse possível, o que só se aceita para argumentar, o deferimento da medida Iiminar seria recomendável em face do princípio da prevenção que norteia o direito ambiental 21. POSTO ISSO, requer o Ministério Público Federal a Excelência a concessão de medida liminar inaudita altera pars determinar que os réus, solidariamente, e/ou seus sucessores: Vossa para A) se abstenham de efetuar obra nova ou atos que provoquem maior degradação na área objeto da ação, como construir, reformar, desmatar, retirar e movimentar areia, depositar aterro. B) apresentem ao IBAMA, no prazo de 30 dias, um projeto emergencial de recuperação/manutenção da flora local até o trânsito em julgado da decisão de mérito. C) sejam obrigados ao pagamento de multa diária por descumprimento da Iiminar em valor não inferior a R$ 2.000, Ao final, requer a condenação dos réus, solidariamente: A) na demolição da obra e recuperação da área degradada, descrita no item 2, com a retirada do aterro da área de preservação permanente

8 e o reflorestamento do local, tudo mediante a apresentação de um Projeto de Recuperação de Área Degradada - PRAD ao IBAMA, sob homologação desse MM Juízo Federal. B) após a revegetação do local (com espécies típicas de restinga, ecossistema associado de Mata Atlântica), e outras providências técnicas para o pleno desenvolvimento das espécies, a condenação na responsabilidade pela manutenção e preservação da flora nativa plantada, devendo zelar por seu crescimento e incolumidade; C) no pagamento de indenização em espécie pelos danos ambientais perpetrados, a qual deverá ser liquidada na forma da lei, com a determinação judicial para que o dinheiro seja revertido em favor de obras de proteção ao meio ambiente, Catarina. se possível, nas regiões carentes da Ilha de Santa 23. Requer, ainda, o autor: A) sejam notificados o IBAMA e a UNIÃO, para que manifestem interesse em integrar a lide, em especial em decorrência da ação envolver bens ambientais considerados patrimônio nacional (Zona Costeira e Mata Atlântica - restingas), os quais estão insertos em área de marinha e repercutem diretamente sobre bem público da União (praia). B) seja averbada à margem do Registro de Imóveis a existência da presente Ação Civil Pública, para ciência a terceiros interessados, bem como da Iiminar e da posterior sentença de mérito; C) após o cumprimento da Iiminar, sejam citados os réus, na pessoa de seus representantes legais para, querendo, contestar a presente ação, sob as penas do art. 285 CPC; D) a produção de todas as provas admitidas em direito, em especial, a juntada do anexo Procedimento Administrativo no 1221/99, sem prejuízo do depoimento pessoal dos representantes legais dos réus, de perícias e demais provas que se fizerem necessárias para a instrução do feito;

9 E) a intimação pessoal do órgão do Ministério Público Federal de todos os atos processuais, com a remessa dos autos para a Procuradoria da República em Santa Catarina, situada na Rua Bulcão Viana, n.o 198, Centro, Florianópolis, Santa Catarina; F) a remessa de copias da futura decisão, para ciência, ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina, à Polícia Ambiental, à CASAN, à CELESC,à Prefeitura Municipal e à FATMA; G) a condenação ao pagamento das custas processuais; H) Dá-se à causa o valor de R$ ,00 (cem mil reais). Pede deferimento. Florianópolis, 26 de julho de WALMOR ALVES MOREIRA PROCURADORDA REPÚBLICA

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