VII Colóquio Internacional Marx & Engels GT 6 Trabalho e produção no capitalismo contemporâneo

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1 1 VII Colóquio Internacional Marx & Engels GT 6 Trabalho e produção no capitalismo contemporâneo BOM PARA O JOVEM, MELHOR PARA A EMPRESA : O TRABALHO JUVENIL NO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL NO ESTADO DE PERNAMBUCO Ivon Rodrigues Silva Filho 1 1 INTRODUÇÃO A Constituição Federal da República de 1988 proíbe o trabalho aos menores de 16 anos, entretanto, deixa claro que há a possibilidade de ingresso no mercado de trabalho aos maiores de 14 anos na condição de aprendiz. A aprendizagem, segundo o Art. 62 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), consiste na formação técnico-profissional ministrada ao adolescente ou jovem segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor, implementada por meio de um contrato de aprendizagem. A Lei , instituída em 19 de dezembro de 2000, conhecida como a Lei do Aprendiz, define que são obrigadas a contratarem aprendizes as empresas de qualquer natureza, que tenham no mínimo 7 (sete) funcionários. Pode ser aprendiz o jovem entre 14 e 24 anos que esteja matriculado e frequentando a escola (ou que tenha concluído o Ensino Médio) e inscrito em programa de aprendizagem. A cota de aprendizes contratados pelas empresas deve ser de 5% a 15%, calculada sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional. As instituições qualificadas para ministrarem os cursos de aprendizagem são: os Serviços Nacionais de Aprendizagem (SENAI, SENAC, SENAR, SENAT e SESCOOP), as Escolas Técnicas de Educação, inclusive as agrotécnicas, e as Entidades Sem Fins Lucrativos (ESFL) que possuam a assistência ao adolescente e a educação profissional como objetivo, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). De acordo com o Art. 65 do ECA, são assegurados aos aprendizes todos os direitos trabalhistas e previdenciários dos demais trabalhadores. A jornada de trabalho deve ser de até 6 horas, para aqueles que ainda não concluíram o Ensino Fundamental, e 1 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Pernambuco UFPE.

2 2 de até 8 horas, para os que já concluíram, sendo computadas as atividades teóricas e práticas. Os aprendizes possuem um contrato de trabalho especial, com prazo determinado de no máximo dois anos, no qual há um comprometimento por parte do empregador em assegurar ao jovem uma formação técnico-profissional metódica, compatível com seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. A entrada desses jovens no mercado de trabalho está pautada por um aspecto cultural, pois o senso comum se utiliza de um discurso no qual essa é uma forma de inserir o jovem na sociedade, exercendo a sua cidadania, dando-lhe mais dignidade, além de tirá-lo da marginalidade. Aqui surge a ideia de que É melhor o jovem estar trabalhando do que ficar vagabundeando. Entretanto, há um hiato entre aquilo que está na lei e aquilo que está sendo praticado pelas empresas, pois boa parte delas só respeita a obrigatoriedade da contratação dos aprendizes quando são procuradas pelos órgãos responsáveis pela fiscalização dessa lei. Com o intuito de aumentar a adesão das empresas à Lei do Aprendiz, foram criadas políticas públicas de inserção dos jovens no mercado de trabalho, como o antigo Programa Primeiro Emprego e o atual Programa Aprendiz Legal. Diante do que foi exposto, é pertinente indagar em que medida o trabalho desses jovens contribui para o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, como diz a Lei , e os afasta da marginalidade? Em que setores da economia estão inseridos esses jovens? Os aprendizes não estão apenas sendo utilizados como mão-de-obra barata pelas empresas? Diante disso, o presente estudo tem como objetivo analisar a contribuição do Programa Aprendiz Legal no estado de Pernambuco no combate à exploração do trabalho juvenil no mercado de trabalho. 2 METODOLOGIA A presente pesquisa tem caráter exploratório, pois tem a finalidade principal de [...] desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, com vistas na formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores (GIL, 1987, p. 44). Diante disso, tem como objetivo proporcionar uma visão geral, ou aproximativa, sobre um determinado fato. É o tipo de pesquisa recomendado quando o tema proposto é pouco explorado, o que dificulta a formulação de hipóteses precisas e mais fáceis de

3 3 operacionalizar (GIL, 1987). O tema trabalho juvenil é comumente estudado por economistas, assistentes sociais e juristas, sendo pouco explorado pela Sociologia do Trabalho, principalmente o trabalho juvenil realizado através de políticas sociais governamentais. Pretende-se alcançar como produto final um problema mais esclarecido, o qual poderá ser investigado por meio de procedimentos mais sistematizados. Em relação ao tipo de objeto e fontes a serem investigados, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, pois é baseada em levantamento de dados documentais e fontes bibliográficas, onde serão utilizados livros, publicações periódicas, como jornais e revistas, páginas de web sites etc. A pesquisa foi realizada através da utilização de dados secundários, em consulta de bancos de dados existentes acerca das atividades de aprendizagem, como os sites do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os bancos de dados do Observatório do Mercado de Trabalho Nacional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os boletins de resumo dos contratos de aprendizagem do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), entre outros. 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 Trabalho Em seus estudos, Engels (2004, p. 11) destaca o papel fundamental desempenhado pelo trabalho na própria construção do homem. Para o autor, o trabalho consiste na [...] condição básica e fundamental de toda a vida humana. E em tal grau que, até certo ponto, podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem. Marx (1999, p ), por sua vez, considera o trabalho como algo unicamente humano e justifica: Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha supera mais de um arquiteto ao construir sua colméia. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que ele figura na mente sua construção antes de transformá-la em realidade. No fim do processo do trabalho aparece um resultado que já existia antes idealmente na imaginação do trabalhador. Ou seja, o homem possui certa autonomia no desenvolvimento de suas atividades laborais, porque é um ser autoconsciente, diferentemente dos animais que são guiados apenas por seus instintos. A consciência do animal consiste num epifenômeno, enquanto que a consciência humana está pautada na alternativa como um ato de consciência.

4 4 Em uma visão marxista contemporânea, Antunes (1999, p. 218) afirma que ocorre uma nova morfologia do trabalho, onde [...] a sociedade do capital e sua lei do valor necessitam cada vez menos do trabalho estável e cada vez mais das diversas formas de trabalho parcial, part-time, terceirizado, que são, em escala crescente, parte constitutiva do processo de produção capitalista. De acordo com Antunes (2002), na década de 1980, os países de capitalismo avançado passaram por intensas mudanças no trabalho, com consequências negativas sobre a classe-que-vive-do-trabalho. Houve uma combinação entre os diferentes processos de produção (fordismo, toyotismo, neofordismo, neotoyotismo, pósfordismo), decorrentes de diferentes experiências de países como a Suécia, EUA, Alemanha e Japão. Essas mudanças trouxeram consequências devastadoras sobre os direitos do trabalho, pois são desregulamentados e flexibilizados, de modo a dotar o capital como instrumental necessário para adequar-se à sua nova fase (ANTUNES, 2002). Entre as diversas experiências de acumulação flexível, destaca-se o toyotismo (o modelo japonês) como o que possui maior impacto, através de sua revolução técnica e de sua expansão a nível mundial. Tais elementos repercutem e afetam inclusive o trabalho dos jovens. Segundo Cruz-Neto e Moreira (1998), há um crescimento do trabalho realizado por crianças e adolescentes no Brasil devido à perpetração de políticas públicas de caráter economicista, principalmente nas décadas de 1980 e 1990, subordinando [...] o interesse público ao privado, relegando direitos básicos do cidadão como educação, saúde e habitação e priorizando o empresariado, os bancos e os chamados índices econômicos (CRUZ- NETO e MOREIRA, 1998, p. 438). Ainda de acordo com os autores, o trabalho infanto-juvenil além de ser motivado por fatores sócio-econômicos, como a falta de qualidade da rede pública de ensino, a concentração de renda, os baixos salários, o desemprego, a desestruturação das famílias etc., também é influenciado por interesses de mercado, pois tal atividade envolve gastos reduzidos e gera grandes lucros às empresas. A partir do momento que se tem uma ótica de mercado, da produtividade, das empresas, como afirma Antunes (2002), tem como consequência o distanciamento de qualquer alternativa para além do capital, sem considerar outros elementos como o desemprego estrutural que vem afetando todo o mundo.

5 5 3.2 Juventude A preocupação com os jovens se constitui como algo relativamente recente, pois a ideia de juventude foi construída apenas no final do século XIX e início do século XX (CASTRO, 2002). Até os dias de hoje, não se chegou a um conceito único de juventude, o que acarreta em certa dificuldade quando se pretende estudar tal categoria. Muitas vezes esse conceito é construído por meio de um recorte etário (13 a 20 anos, 15 a 21 anos etc.). Entretanto, de acordo com Groppo (2000, p. 8), para desconstruir tal perspectiva é preciso definir a juventude como uma categoria social, pois dessa forma [...] a juventude é uma concepção, representação ou criação simbólica, fabricada pelos grupos sociais ou pelos próprios indivíduos tidos como jovens, para significar uma série de comportamentos e atitudes a ela atribuídos. Termos como anormalidade ou desajustamento são comumente utilizados para designar os jovens. Por outro lado, há aqueles que consideram positivas as características juvenis para as transformações da sociedade. Consideram que [...] a sociedade é culpada pelas infuncionalidades e desajustes da transição à maturidade (GROPPO, 2000, p. 68). Dessa forma, a juventude é estigmatizada, pois há uma associação direta entre os jovens, a violência e a marginalidade. Tal situação se agrava quando são jovens das classes populares e que moram em favelas. De acordo com Castro (2002), perante os resultados de pesquisas realizadas pela UNESCO, revelou-se que: Preconceitos enfrentados pelos jovens em situação de pobreza - comunidades da periferia: por serem jovens; pelo fato de morarem em bairros da periferia ou favelas; pela sua aparência física, a maneira como se vestem; pelas dificuldades de encontrar trabalho; pela condição racial; pela impossibilidade de se inscreverem nas escolas de outros bairros; problemas singulares quanto à primeira inserção no mercado; requisito da experiência prévia e novas necessidades quanto a profissionalização (CASTRO, 2002, p. 18). A construção desse diálogo teve como principal influência a Sociologia funcionalista dos anos 1930 a 1950, nos Estados Unidos. Tais estudos, influenciados pelos conceitos psicológicos da adolescência, propagaram os preconceitos e negatividades acerca da juventude, como por exemplo, os estudos da Escola de Chicago sobre as gangues (GROPPO, 2000). É impossível negar a existência de tal associação, porém, cabe ressaltar que isso é um reflexo do descaso do Estado em relação a essa categoria social, porque a partir do

6 6 momento em que são negadas sua dignidade e cidadania encontram-se em estado de vulnerabilidade social. 3.3 A juventude como alvo de políticas públicas Como destacam Abramovay et alli (2002), o fomento da violência entre os jovens se dá diante da situação de vulnerabilidade na qual eles se encontram e, por isso, há a necessidade de se desenvolverem políticas públicas voltadas para a superação da condição de exclusão social da juventude. Ainda de acordo com os autores, [...] problemas como a exclusão, desigualdades sociais, discriminações e a violência decorrem de uma multiplicidade de fatores que interagem entre si formando complexas redes causais (ABRAMOVAY et alii, 2002, p. 68). Além disso, criticam as políticas destinadas à juventude, pois elas deixam de lado a percepção integrada acerca dessas relações de causas, o que acarreta em abordagens incompletas e insuficientes. Outro fator importante destacado pelos autores supracitados é a falta de articulação dos órgãos responsáveis pelas políticas da juventude, o que prejudica a definição de suas funções e enfoques. No caso das políticas sociais voltadas para a inserção dos jovens no mercado de trabalho, de acordo com Pochmann (2007), existem duas escolas na definição de geração e manutenção do primeiro emprego, quais sejam: o plano microeconômico e o plano macroeconômico. No plano microeconômico, as ações quase sempre se concentram no funcionamento do mercado, no qual as políticas de trabalho predominantes concentramse na redução do custo do trabalho, na flexibilização das regras de contratação, na qualificação e formação profissional e no estímulo à mobilidade funcional e geográfica dos trabalhadores (POCHMANN, 2007). Dessa forma, o mercado de trabalho é visto como algo independente da dinâmica econômica, onde cabe ao indivíduo a adaptação a esse mercado. Já na esfera macroeconômica, há uma subordinação do nível de emprego do jovem à dinâmica geral da economia, onde as políticas públicas do trabalho voltadas para os jovens, com uma atuação pontual sobre o mercado de trabalho, deixam de assumir objetivos maiores. Pochmann (2007) destaca ainda que é fundamental uma coordenação entre as políticas macroeconômicas tradicionais (como as fiscais, a comercial etc.) e as políticas

7 7 sociais (como da educação, da saúde etc.) para acabar com a visão que predomina, na qual há um papel compensatório das políticas do trabalho destinadas à juventude. 3.4 O Programa Aprendiz Legal No dia 24 de abril de 2007, dia internacional do jovem trabalhador, em São Paulo, foi lançada uma parceria entre o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e a Fundação Roberto Marinho (FRM) para a implementação do Programa Aprendiz Legal, com o seguinte slogan: Aprendiz Legal: Bom para o jovem, melhor para a empresa. O Programa foi aplicado primeiramente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia e gradativamente chegou a todo o Brasil. No dia 07 de outubro de 2009 foi instalado o Fórum Estadual de Aprendizagem Profissional e lançado o Programa Aprendiz Legal no estado de Pernambuco, contando com os apoios da Fundação Roberto Marinho (FRM) e do Centro de Integração Empresa-Escola de Pernambuco (CIEE-PE). Este estado foi o sexto a instalar o Fórum Estadual de Aprendizagem Profissional, que tem o intuito de estimular o processo de inserção dos jovens no mercado de trabalho. Em Pernambuco, por meio de um decreto assinado pelo atual governador, é obrigatória a contratação de aprendizes no âmbito do poder público estadual, sendo submetidas às mesmas regras aplicadas às empresas privadas. Pode participar do Programa qualquer jovem entre 14 e 24 anos incompletos, priorizando jovens entre 14 e 18 anos, que estejam estudando ou tenham concluído o Ensino Médio. O Programa é dividido em dois módulos, quais sejam, o básico (comum a todas as formações) e o específico (voltado para a atividade desempenhada na empresa). Os cursos de qualificação oferecidos pelo CIEE-PE e vinculados ao Programa Aprendiz Legal estão concentrados nos setores de Serviços e de Comércio, como administração, serviços bancários, comércio e varejo, telesserviços, logística e turismo. Áreas essas que pertencem ao setor terciário que vem sofrendo crescentemente com o processo de precarização do trabalho, decorrentes da subproletarização do trabalho (ANTUNES, 2005), o que indica que os jovens que participam do Programa estão vulneráveis a esse processo. Se, como afirma Pochmann (2007), há um papel decisivo da inserção no mercado de trabalho sobre a trajetória profissional do jovem, torna-se preocupante o

8 8 fato dessa entrada ocorrer em setores precarizados e que oferecem pouca perspectiva de evolução profissional. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A população juvenil carrega certo estigma, decorrente de uma associação direta com mazelas sociais como a criminalidade e a violência, principalmente os jovens pertencentes às camadas mais populares. Diante disso, a juventude se encontra em situação de vulnerabilidade social. Partindo dessas constatações, são elaboradas políticas sociais com o intuito de superar tal situação vulnerável desses jovens. Ainda hoje, o discurso no qual se faz necessário dar emprego aos jovens com o objetivo de afastá-los da marginalidade se faz presente, sempre permeado por termos como dignidade, direitos, cidadania etc. Acredita-se que a melhor saída, ou a mais eficiente, é a entrada no mundo do trabalho. Fatores sócio-econômicos, como a pouca qualidade do ensino público, a concentração de renda, o alto índice de desemprego, impulsionam a entrada precoce dos jovens no mercado de trabalho. Além da influência de interesses de mercado que trazem lucros às empresas. A inserção do jovem no mundo produtivo influencia sua trajetória profissional e, por isso, quanto melhores as condições de acesso ao primeiro emprego, melhores serão as condições de sua evolução profissional. Por outro lado, se as condições dessa entrada forem antecipadas e precárias trarão consequências desastrosas para o percurso profissional desses jovens. Diante disso, políticas sociais são criadas nesse sentido. O Programa Aprendiz Legal é a atual aposta do Governo na tentativa de contribuir para o cumprimento da Lei do Aprendiz que, apesar de ter sido criada no ano de 2000, muitas empresas ainda não a respeitam, pois preferem pagar as multas a cumprirem as cotas de aprendizes nas empresas. Esse Programa parte do pressuposto de que a entrada do jovem no mercado de trabalho é a melhor solução para diminuir a evasão escolar e afastar os jovens do ócio, das drogas e da criminalidade. Analisando-se os cursos de qualificação oferecidos pelo Aprendiz Legal e os setores que mais contratam aprendizes, percebe-se uma concentração nos setores de Serviços e Comércio. Como já destacado, são áreas de trabalho bastante precarizadas. Se o princípio do Programa é oferecer melhores condições de entrada dos jovens no mercado de trabalho, sua concentração no setor terciário pode se tornar um obstáculo para atingir tal objetivo.

9 9 O Aprendiz Legal perpetua a relação entre o trabalho e a escola, pois prioriza jovens entre 14 e 18 anos, idade onde normalmente esses jovens se encontram na educação formal. Além disso, a jornada de trabalho diária é de até 6 horas para os que ainda estão estudando e de até 8 horas para os que já concluíram o Ensino Fundamental. Tal limite poderia ser estipulado para os que já houvessem concluído o Ensino Médio, mas não o Fundamental, pois se a prioridade do Programa é garantir o desenvolvimento físico, psicológico e moral dos jovens, a entrada no mundo produtivo no mesmo momento em que precisam se dedicar à escola traz problemas seriíssimos para a permanência na escola. É possível concluir que há uma conexão entre o Programa Aprendiz Legal e a precarização do trabalho, onde o mercado de trabalho da aprendizagem acaba reproduzindo os mesmos problemas enfrentados pelo mercado de trabalho geral. Ante tal situação, torna-se mais claro o slogan do Programa Aprendiz Legal Bom para o jovem, melhor para a empresa. A política social acaba por favorecer as empresas, pois as ajuda a cumprirem a Lei, deixando de lado a melhoria das condições de trabalho dos jovens, as quais deveriam ser a prioridade do Programa. O Aprendiz Legal deve ser Bom para a empresa e melhor para o jovem e não o contrário, como nos mostra a realidade. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY, Miriam et alli. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO, BID, ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?: ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 8. ed. São Paulo: UNICAMP, O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo, Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, CASTRO, Mary Garcia. O que dizem as pesquisas da UNESCO sobre juventudes no Brasil: leituras singulares. In: NOVAES, Regina Reys; PORTO, Marta; HENRIQUES, Ricardo (Orgs.). Juventude, cultura e cidadania. Comunicações do ISER, ano 21, edição especial, 2002, p CRUZ-NETO, Otávio. MOREIRA, Marcelo Rasga. Trabalho infanto-juvenil: motivações, aspectos legais e repercussão social. In: Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 14(2): , abr./jun

10 10 ENGELS, Friedrich. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In: ANTUNES, Ricardo (Org.). A dialética do trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA). Disponível em: < GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, GROPPO, Luís Antonio. Juventude: ensaios sobre sociologia e história das juventudes modernas. Rio de Janeiro: DIFEL, (Coleção Enfoques. Sociologia) MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I, Vol ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, POCHMANN, Marcio. A batalha pelo primeiro emprego: a situação atual e as expectativas do jovem no mercado de trabalho brasileiro. 2. ed. São Paulo: Publisher Brasil, UNESCO. Políticas públicas de/para/com juventudes. Brasília: UNESCO, 2004.

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