Percepção da Migração Internacional de Retorno em Poté e Botelhos após a crise mundial de 2008 Luciana Martins Anicio Duval Magalhães Fernandes

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1 Percepção da Migração Internacional de Retorno em Poté e Botelhos após a crise mundial de 2008 Luciana Martins Anicio Duval Magalhães Fernandes Resumo Ao longo dos últimos 30 anos, muitos brasileiros foram ao exterior, objetivando formar uma poupança e retornar ao país para tornarem-se micro, pequenos e médios empreendedores locais. Contudo, desde a atual crise financeira internacional, iniciada em 2008, são claros indícios crescentes de imigrantes de retorno no Brasil, que muitas vezes, voltam sem sucesso do projeto emigratório. Tais movimentos causam impactos socioeconômicos mais significativos em municípios com elevada incidência de emigração internacional. Com isso, o presente trabalho analisa duas cidades de grande visibilidade do fenômeno migratório internacional e IDHs distintos como Poté da Microrregião Teófilo Otoni e Botelhos da Microrregião Poços de Caldas. A pesquisa, executada em 2011, visou uma abordagem perceptiva através da entrevista qualitativa junto aos moradores e representante locais para mostrar como os referidos municípios estão recebendo um maior número de imigrantes internacionais de retorno nos últimos anos, identificando assim os impactos desse processo nos municípios pesquisados. Palavras-chave: Migração Internacional; Migração Internacional de Retorno; Crise Mundial de * Trabalho apresentado no XVIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Águas de Lindóia/SP Brasil, de 19 a 23 de novembro de Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia Tratamento de Informação Espacial pela PUC Minas. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia Tratamento de Informação Espacial da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

2 1. Introdução Embora o Brasil continue recebendo imigrantes, sobretudo de países fronteiriços, o período de migração, nas décadas de 1980 e 1990, foi marcado pela emigração de brasileiros em busca de melhores condições de vida no exterior. Dessa forma, o Brasil torna-se de um país de destino a um país de origem. Isso se deve à nova dinâmica do capitalismo, onde a globalização é caracterizada pela reestruturação econômica e internacionalização do capital e nesse sentido, os novos migrantes não buscam exclusivamente a sobrevivência como os imigrantes do início do século passado, mas são atraídos pela possibilidade de manter ou elevar seu padrão de vida nas cidades globais. O Estado de Minas Gerais foi reconhecido como ponto de partida dos emigrantes, pela CPMI Comissão Parlamentar Mista do de Inquérito da Emigração do Senado Federal, que realizou no estado, duas das três audiências públicas previstas no seu programa de trabalho, uma em Governador Valadares e a outra em Poços de Caldas. Vale acrescentar que Governador Valadares é a cidade no território brasileiro onde se iniciou o fluxo migratório para os EUA. A importância do Estado de Minas Gerais está muito relacionada a aspectos históricos que ligam a cidade de Governador Valadares à migração para os Estados Unidos. A maioria dos emigrantes brasileiros dirige-se para os Estados Unidos em razão das possibilidades de trabalho e das redes de relações que disseminam informações sobre o mercado de trabalho e criam mecanismos que facilitam o processo de emigração. Segundo Siqueira (2006), a região de Governador Valadares, em Minas Gerais, contribui com o maior número de migrantes e mantêm uma remessa regular de dólares que influencia a economia local (principalmente comércio e construção civil) e dão nova configuração ao estilo de vida local. A migração de brasileiros para o exterior consiste no projeto de trabalhar alguns anos, poupar o que ganhou e voltar para o Brasil, tendo assim aumentado o montante dos rendimentos. Nesse projeto, a pessoa é incentivada pela perspectiva de reduzir o tempo para realizar planos como comprar a casa própria, o carro ou montar um negócio, já que se permanecesse no Brasil, a realização desses planos seria em um tempo bem maior e para alguns, seria impossível. Nas cidades globais, os imigrantes acreditam na possibilidade de cumprir seus objetivos, mesmo em ocupações que não exigem muita qualificação. É evidente que o sucesso ou fracasso do projeto acima mencionado definirá o tempo de permanência no exterior ou retorno ao país de origem. A decisão de voltar estará condicionada, não só à situação no local de destino, mas também às alterações na situação econômica e social na região de origem. Enquanto o emigrante permanece no país de destino, busca-se manter laços afetivos com os que ficaram no Brasil, além de fornecer auxílio material, vias remessas, reforçando no compromisso com o retorno e na possibilidade única de realizar os sonhos que embalaram a partida. Contudo, ao chegar de volta ao Brasil, a re-inserção no mercado de trabalho pode ser penosa, visto que a nova realidade não guarda ligação com o que foi deixado para trás. Muitos imigrantes internacionais de retorno fazem investimentos sem assessoria e conhecimento da economia e do mercado, resultando na perda de toda a poupança realizada durante os anos de emigração. Ao longo dos últimos 30 anos, enquanto alguns brasileiros conseguiram ir ao exterior, formar uma poupança e retornar ao país para tornarem-se micro, pequenos e médios empreendedores locais, estimulando, assim, a continuidade do fluxo de 2

3 migração internacional, outros não são bem sucedidos ao voltarem para o Brasil, apresentando insucessos nos negócios ou não readaptando a vida anterior, retornando assim, à condição de emigrantes nos EUA. De acordo com Organização Internacional para as Migrações (2010), são claros os indícios de retorno, que se supõe acentuada na atual crise financeira internacional, iniciada em 2008, e nas políticas crescentemente restritivas dos países recebedores de fluxos. Tais movimentos já causaram impactos econômicos e sociais em alguns municípios, como os das regiões de Teófilo Otoni e Poços de Caldas, em Minas Gerais. A propósito, o presente trabalho escolheu Poté da Microrregião Teófilo Otoni e Botelhos da Microrregião de Poços de Caldas, considerando duas realidades sócioeconômicas distintas e com histórico regional de processos migratórios diversos, para observar a migração internacional de retorno e seus impactos nos municípios, bem como analisar a inserção dos imigrantes de retorno no mercado de trabalho. Botelhos situa-se no Sudoeste de Minas Gerais e Poté, no Nordeste do estado, como mostra o mapa a seguir. Mapa 1: Localização de Belo Horizonte, Botelhos e Poté em Minas Gerais Elaboração: Luciana Martins Anicio A pesquisa qualitativa ocorreu em janeiro de 2011 na cidade de Poté e em março do mesmo ano na cidade de Botelhos. Em ambos os municípios, aplicaram-se entrevistas qualitativas com imigrantes de retorno, sobretudo os que voltaram depois da crise de Foram incluídos no rol das entrevistas alguns moradores não-migrantes, funcionários de bancos e das prefeituras locais que prestaram informações sobre a dinâmica das cidades, o envio de remessas e o mercado de trabalho. 3

4 Os fenômenos migratórios internacionais em Poté e Botelhos apresentam um contexto histórico semelhante, onde o sucesso de alguns imigrantes de retorno estimulou a migração internacional das duas cidades. Informações in loco mostram que os principais projetos dos emigrantes em Poté e Botelhos, desde o início do processo migratório internacional, consistiam basicamente nas construções de casas próprias ou imóveis para aluguéis, na compra de terra para produção agropecuária ou em abrir negócio próprio dentro da área urbana da cidade. Durante a pesquisa em campo foi fácil encontrar moradores e funcionários que indicassem os imigrantes de retorno para as entrevistas nas duas cidades. Ademais, no decorrer do texto, verifica-se que a importância das redes sociais em Poté e Botelhos e a influência da Crise Internacional de 2008 para a imigração internacional de retorno. 2. Migrações Internacionais e o contexto geral De uma maneira geral, define-se migração como uma mudança permanente ou semipermanente de residência. Não importa a distância e o esforço para se movimentar. O importante é que o ato migratório terá um lugar de origem, um lugar de destino e uma série de obstáculos intervenientes (LEE, 1980). A abordagem processual e sistêmica dos fenômenos migratórios tornou-se bastante difundida entre os pesquisadores de 1970, conforme Fazito et al. (2008). Kritz, Lin e Klotnik (1992) explicam que, mais recentemente, tal abordagem contribuiu para consolidar a idéia de que o sistema migratório internacional seria uma rede de países ligados por interações migratórias, cuja dinâmica é amplamente condicionada por uma variedade de redes que conectam atores migrantes em diferentes níveis de agregação. A partir dessa noção, novas contribuições teóricas e metodológicas foram feitas, como cita Fazito et al. (2008), no sentido de aprofundar a perspectiva sistêmica das migrações, sobretudo o caso das teorias sobre redes e capital social, teorias dos sistemas mundiais e a teoria da causalidade cumulativa. Para Fazito et al. (2008), as migrações constituem processo social e histórico, sendo que as causas e conseqüências dos deslocamentos só podem ser adequadamente compreendidas quando analisadas em uma perspectiva integrada e processual. O autor relata que a proposta da análise sistêmica das migrações na demografia visa interpretar os deslocamentos populacionais no espaço, respeitando sua dinâmica histórica e social. A migração é entendida como o processo essencialmente coletivo, apresentando unidade e coerência entre os eventos do ciclo da vida e os significados percebidos e atribuídos ao longo de experiência (de indivíduos e grupos sociais). Sayad (1998) define a migração como uma denúncia das relações de poder no âmbito das sociedades (Estados/Nações), que só se pode anunciar por meio de uma prática camuflada, mascarada, de dissimulação ou seja, para se denunciar um paradoxo se faz necessário um contra-paradoxo que, em si mesmo, como o reflexo num espelho, é também outra forma não resolvida. Fazito (2005) explica que embora, contemporaneamente, a maior parte dos fluxos migratórios corresponda minimamente à generalidade das estruturas econômicas nas 4

5 sociedades capitalistas, muitos deslocamentos são inicialmente impulsionados e sustentados por outras causas estruturais que podem ser puramente formais, dada a topologia de um sistema de migração em particular. Outros fluxos determinados por constrangimentos de ordem econômica podem convergir para processos migratórios sustentados por causas estruturais diversas, como a Emigração Internacional de Governador Valadares, sustentada por uma cultura migratória consolidada e articulada por redes sociais (SOARES, 2002; FUSCO, 2001). Siqueira (2006) explica que os relatos e os investimentos dos primeiros emigrantes da cidade, na década de 60, instigavam os desejos dos que ficavam, de experimentar da mesma aventura. Foram esses primeiros migrantes que estabeleceram uma rede de relações, conforme a autora, permitindo a emigração na década de 80. Massey et al. (1987) reforça as redes sociais como fundamentais para a consolidação do processo da migração, considerando o desequilíbrio estrutural entre regiões de origem e destino como desencadeador da migração que após iniciada, é sustentada por um fluxo de trocas, fortalecendo estratégias migratórias. Para o autor, a migração intensificada, pelas redes sociais, ocorre independente do tempo de duração dos fluxos migratórios, além de ser reforçada pela ação dos retornados. Governador Valadares é um forte exemplo, onde se verifica a aplicabilidade das redes sociais, e segundo Fusco (1999), os emigrantes internacionais da cidade não se dispersam pelo mundo para exercer a mesma ocupação da origem, mas dirigem-se a lugares onde já se encontram à sua espera parentes, amigos e empregos. Importante enfatizar que a Teoria das Redes Sociais é a que mais condiz com a realidade do fenômeno migratório internacional contemporâneo brasileiro e o presente trabalho busca analisar como os seus fundamentos se aplica aos processos migratórios que ocorrem nas áreas de estudo em Poté e Botelhos, além de verificar os impactos da Crise Internacional de 2008 nos dois municípios. 3. Percepção do retorno dos migrantes internacionais em Poté Poté é uma cidade tipicamente interiorana, com presença de um centro principal, pequenos comércios e serviços concentrados na praça e nas ruas principais, predominância de residências unifamilares de simples padrão e presença de atividade agropecuária na área rural. No entanto, as residências interioranas são contrastadas com casas e prédios que, segundo informações colhidas na cidade, foram feitos com recursos enviados pelos imigrantes de retorno. A tipologia desses imóveis indica padrões diferenciados de construção e arquitetura, com casas grandes, geralmente, de no mínimo dois pavimentos e prédios verticalizados de fachada moderna como pode observar nas figuras a seguir. 5

6 Figura 1: Influência do fenômeno emigratório internacional na escolha do nome do comércio Autor: Duval Magalhães Fernandes, 2009 Figura 2: Residências com recursos da emigração internacional. Autor: Duval Magalhães Fernandes, 2009 Figura 3: Prédio com recursos de emigração internacional Autor: Duval Magalhães Fernandes, 2009 Figura 4: Investimentos Imobiliários com recursos da emigração internacional Autor: Duval Magalhães Fernandes, 2009 Algumas casas ainda estão sendo construídas com remessas mandadas pelos emigrantes internacionais, segundo um servidor público. Ele acrescentou que há dificuldade de encontrar pedreiros com disponibilidade, devido à demanda dessa mão de obra para construção dessas residências. No que diz respeito aos estabelecimentos comerciais e serviços de Poté, nota-se a existência de agências de turismo, agência de empréstimo, lojas de material de construção e comércios mais especializados como gráficas, autopeças, dos quais alguns comerciantes são imigrantes internacionais de retorno. Muitos dos que obtiveram êxito nos seus objetivos incentivaram a ida de novos imigrantes para os Estados Unidos, formando uma intensa rede social. Uma comerciante relata que no período de 1995 a 2005, devido ao envio de remessas para os familiares, houve um aquecimento no comércio, valorização do setor imobiliário e 6

7 alta demanda para a construção civil. Os imóveis em Poté eram vendidos a preços supervalorizados, em função da alta demanda gerada pelos migrantes internacionais. No único banco do município, o Banco do Brasil, foi especificado que um imóvel em Poté pode chegar a ser mais caro do que um imóvel semelhante em Teófilo Otoni. No entanto, a realidade da cidade vem mudando, principalmente depois da crise internacional de Desde 2009 muitos imigrantes estão retornando à cidade sem tantos recursos como no passado e além disso, o envio de remessas diminuiu. A redução deste fluxo financeiro teve reflexos diretos sobre a renda das famílias, o que afetou o comércio e com isto a dinâmica do mercado de trabalho local. A dona de um supermercado citou seu exemplo, aludindo que antes tinha apenas funcionários formais. Atualmente, ela teve que reduzir em 30% o seu quadro de empregados, sendo que 25% do total são empregados informais. A entrevistada acrescentou que a maioria dos imigrantes de retorno e seus familiares estão devendo nos comércios do município, estando impossibilitados de fazerem suas compras. Consequentemente, recorrem aos comércios de Teófilo Otoni. Outra moradora relatou que algumas lojas pertencentes aos imigrantes foram fechadas nos últimos anos. Isso ocorre porque, além de terem dificuldades de administrar um negócio próprio, os emigrantes que voltaram sem dinheiro pegam empréstimos nos bancos ou agências de empréstimos, e não conseguem retorno financeiro esperado com a atividade para quitar a dívida. A maioria dos atuais imigrantes de retorno é tomador de crédito, ou seja, faz empréstimos, como foi frisado por funcionários de banco com agência no município. Desde o início da crise internacional, não é expressivo o número de emigrantes internacionais que retornaram à cidade com dinheiro aplicado. O Banco do Brasil continua recebendo as remessas, porém valores bem menores. Quanto às políticas de apoio aos comerciantes, foi informado que apesar do governo local buscasse abrir programas de empreendedorismo em Poté, não houve repercussão, visto que grande parte dos comércios é informal. Além dos imigrantes de retorno que tentaram abrir comércio, há aqueles que investem na compra de um táxi e os que emigraram para outras localidades, como Nova Serrana, em busca de trabalho. Informações in loco apontam que a crise internacional desencadeou o retorno dos emigrantes de Poté em função da redução de jornada de trabalho, alta da inflação, desvalorização do dólar em relação ao real e deportação de imigrantes ilegais. Conforme uma moradora, a maioria dos emigrantes que voltou à Poté foi deportada ou estava com receio de ser deportada. Contudo, embora os retornados entrevistados presenciassem outros imigrantes serem deportados, todos relataram que retornaram à cidade espontaneamente. Dos 10 imigrantes retornados entrevistados para a presente pesquisa, todos tiveram a experiência migratória nos Estados Unidos. Três jovens ressaltaram que também buscavam adquirir conhecimento e experiência nova de vida, quando decidiram ir para o exterior. Um deles explicou que em uma cidade pequena como Poté, ele não teria a possibilidade de ter a vivência e o crescimento que ele teve no exterior. Portanto, a curiosidade de residir em uma das grandes cidades indicadas pelos emigrantes internacionais influenciou alguns jovens de Poté. Duas pessoas disseram que emigraram, pois os familiares já estavam nos Estados Unidos. Outro entrevistado relatou que foi para uma cidade nos Estados Unidos, apenas como turista, mas como tinha irmãos e amigos no local, passou a residir com eles, porém sem nenhum propósito de juntar dinheiro. A rede social dos emigrantes internacionais de Poté nos Estados Unidos é constituída por familiares, amigos e conhecidos, e Boston é o principal destino dos brasileiros desse 7

8 município. Cabe acrescentar que a rede social não se limita a conhecidos diretos: um dos entrevistados foi sozinho para os Estados Unidos com o endereço do amigo e com telefones dos amigos de seus amigos de Poté, os quais ele não conhecia. Como o amigo não pode recebê-lo e ele tinha indicações de emigrantes conhecidos de seus amigos de Poté, pode ficar hospedado na casa de alguns deles até arrumar um emprego e um lugar para ficar. Logo, mesmo ele não conhecendo diretamente um imigrante nos Estados Unidos, ele tinha amigos da cidade que lhe passaram outras referências às quais recorreu. Verificou-se que a rede social torna-se mais ampla nos Estados Unidos no momento em que os emigrantes de Poté passam a ter contatos com brasileiros de outras cidades. Com isso, de acordo com um entrevistado, muitos emigrantes não aprendem inglês fluente, pois trabalham em padarias e restaurantes, onde os donos ou colegas só falam português e estabelecem relações apenas com brasileiros. O tipo de trabalho e a sua jornada, muitas vezes, levam com que os brasileiros não dediquem um tempo para ter domínio do inglês. Quando perguntados sobre a questão do xenofobismo nos Estados Unidos, nenhum deles disse que sentia isso diretamente na pele. Foi comentado que os brasileiros são muito bem tratados pelos americanos, embora determinados empregos sejam vistos como próprios para imigrantes internacionais. Segundo os entrevistados, as distinções entre americanos e imigrantes foram mais evidentes no começo da crise de 2008, quando a situação dos imigrantes internacionais tornou-se mais difícil nos Estados Unidos. O desemprego levou alguns americanos a ocuparem empregos dos imigrantes. Nesse sentido, houve um maior rigor na fiscalização de imigrante ilegal, incluindo vistoria nas empresas e estabelecimentos comerciais. Apesar do maior rigor de fiscalização da imigração ilegal, os principais aspectos negativos da crise internacional - na opinião dos imigrantes de retorno - foi a redução da jornada de trabalho, o corte de horas-extras, o aumento da inflação e da desvalorização do dólar, resultando assim em menor ganho financeiro. Para você conseguir uma coisa tem que fazer isso... Não iria aos Estados Unidos não pelo dólar e sim pelo trabalho [...] Hoje lá está igual ao Brasil no trabalho. Fica complicado para juntar. (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Antes com 100 dólares, você enchia dois carrinhos de supermercado. Agora com 100 dólares, você enche apenas uma sacola [...] A gasolina aumentou [...] O dinheiro dava apenas para viver lá. (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Também foi relatado entre os moradores e imigrantes de retorno, que a maioria dos migrantes se arrependeu de voltar à Poté, mesmo diante da crise internacional, pois estão passando dificuldades ligadas à re-inserção no mercado de trabalho na cidade. Um retornado declara que está difícil viver no Brasil, responsabilizando o Programa Bolsa-Família por não conseguir contratar empregados no seu sítio, recebido com herança de família. É interessante ressaltar que o Bolsa-Família, segundo Schneider (2002) influiu no aumento de renda na zona rural, já que o programa fez com que o proprietário rural tivesse que pagar uma remuneração maior para conseguir trabalhadores. Provavelmente o entrevistado está sem capital para pagar um salário que atraia mão de obra. Ele reclamou da falta de apoio e dinheiro para administrar seu sítio. 8

9 Em contrapartida, nenhum dos outros três imigrantes de retorno, que adquiriram propriedade agropecuária com o dinheiro dos Estados Unidos, explicitou dificuldade de contratar empregado. Dois deles demonstraram plena satisfação com relação às suas propriedades rurais, enquanto outro imigrante de retorno ressaltou que não tem muito retorno financeiro em sua propriedade, mas é o suficiente para sua sobrevivência. A atividade principal das propriedades rurais dos entrevistados é a pecuária leiteira. Dois imigrantes que fizeram investimento neste setor declararam ter afinidades com a área, pois já trabalhavam com seus pais, que são proprietários rurais. Conforme relatos, a maior dificuldade de administração de empreendimento não é em propriedade rural, mas nos comércios situados na área urbana da cidade. Um dos imigrantes de retorno, que comprou terreno rural, relata que tem receio de possuir um comércio, pois muitos imigrantes de retorno tiveram que fechar seus estabelecimentos, visto que não sabiam administrar ou não obtiveram retorno financeiro na cidade. Ele tem expectativa de abrir um comércio daqui a alguns anos, quando tiver mais segurança e conhecimento para o ramo. Todavia, um retornado revelou sucesso no comércio que abriu e acredita que seu negócio deu certo, pois havia poucos comércios no setor onde trabalha. Ele ressaltou que não juntou a quantidade de dinheiro que pretendia e decidiu voltar ao Brasil, devido ao nascimento da filha e a crise de Sem dúvida, a crise internacional inviabilizou a expectativa dos imigrantes de ficarem mais tempo nos Estados Unidos. A maioria dos entrevistados considera que realizaram parcialmente seus projetos. Uma entrevistada comenta sobre a insegurança de alguns imigrantes de retorno em construírem casas em Poté e continuarem desempregados. Ela exemplifica uma imigrante de retorno que está sem trabalho e pretende construir uma casa em Nova Serrana. Aliás, um ponto que chamou a atenção durante as entrevistas qualitativas, foi a informação de uma nova emigração dos retornados. Apesar da impossibilidade de comprovar essa informação, há indícios que ao retornar o imigrante não encontrando ocupação em Poté, busca em outras cidades brasileiras, novas possibilidades. Um dos destinos mais indicados pelos entrevistados é a cidade Nova Serrana, com forte concentração de indústria calçadista, que atrai mão de obra da cidade de Poté. Acostumados a um ritmo de trabalho intenso e recebendo por produto, os imigrantes retornados se adaptam facilmente a esta situação. Segundo relatos na cidade, a emigração para Nova Serrana, feita por imigrantes internacionais de retorno e por pessoas que não passaram pela experiência migratória internacional, é tão significativa, que quando houve férias coletivas das fábricas da cidade, chegaram de 6 a 8 ônibus em Poté em um mesmo dia. Esse fato evidencia outra rede social, porém interna. Na cidade, foram identificados anúncios de excursões para Nova Serrana em uma agência de turismo. Verifica-se que o pólo regional Teófilo Otoni não atrai a maioria dos migrantes de Poté, visto que eles preferem percorrer distâncias maiores como Nova Serrana, Belo Horizonte e mesmo, São Paulo, atrás de emprego. Um entrevistado lembrou que muitos eleitores do município deixaram de votar, por não residirem na região. Realmente, segundo o TRE-MG, a abstenção dos eleitores de Poté é de 31% no segundo turno das eleições presidenciais de Por outro lado, o município de Teófilo Otoni tem atraído os jovens de Poté, que se deslocam diariamente para o pólo regional, através do transporte oferecido pela prefeitura. Eles vão para Teófilo Otoni estudarem em alguma faculdade, já que o município oferece 5 instituições de ensino superior como a Universidade Federal Vales do Jequitinhonha e Mucuri que funciona no local, desde Informações in loco relataram que depois da crise 9

10 de 2008, os jovens de Poté mudaram seus objetivos, uma vez que estão mais interessados em frequentar faculdades da região do que buscar oportunidades de vida nos Estados Unidos. Uma imigrante de retorno, por exemplo, que voltou há pouco tempo dos Estados Unidos, relatou que a experiência no exterior foi ótima para comprar uma casa, porém não pretende emigrar do Brasil. Ela tem planos de ingressar em uma faculdade como muitos jovens de sua cidade. Outros entrevistados, também gostaram da experiência nos Estados Unidos, uma vez que seus objetivos foram realizados, mas preferem ficar em Poté, pois se sentiram sozinhos no outro país. Constata-se que a decisão de ir para os Estados Unidos é vista como um grande sacrifício na vida social, no entanto, a ausência de oportunidades profissionais e a experiência bem sucedida dos primeiros emigrantes internacionais de Poté contribuíram para que uma proporção considerável da população assumisse um papel de migrante internacional. Além do mais, em termos da economia local, o fenômeno migratório, por meio do envio das remessas, aqueceu e diversificou o comércio e prestação de serviços, levou à valorização imobiliária e ampliação do setor da construção civil. Seu impacto foi positivo no poder aquisitivo da população de Poté até antes da crise internacional. Contudo, as entrevistas indicaram que a crise, originada nos Estados Unidos, foi, de certa maneira, importada para Poté, uma vez que a economia da cidade dependia das remessas que se reduziram e houve um retorno massivo dos emigrantes internacionais no município. Segundo um imigrante de retorno, muitos dos que saíram ou que ainda estão nos Estados Unidos, têm vontade de voltar, mas não sabem o que fazer em Poté. Uma comerciante acredita que é imprescindível que a cidade invista em indústrias para oferecer trabalho à mão de obra local, cujo volume seja ampliado com a chegada de imigrantes internacionais de retorno. Conforme o entrevistado, faltam políticas de inserção de trabalho em Poté e conscientização dos familiares. Eu estou trabalhando com o meu pai. Mas e os que estão sem trabalho? Eles estão tudo indo para Nova Serrana ou parados. (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Tem que ajudar os imigrantes de retorno. Eles pensam que o pessoal voltou rico (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Muitas pessoas que vieram se decepcionaram, pois a família roubou a remessa que era para juntar o dinheiro. Noventa e cinco por cento se decepcionaram. Tinha que ter reportagem para conscientizar a família que fica, pois a vida lá é muito sofrida. As pessoas daqui não entendem. (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Com base aos relatos acima, chama a atenção à visão ilusória que a população de Poté tem dos que saíram do Brasil. De acordo com um entrevistado, os familiares, que recebem as remessas, pensam que os emigrantes ganham dinheiro facilmente, sem precisar fazer sacrifícios como jornada intensa de trabalho, comprometimento da vida social e economia do dinheiro. Muitos não têm idéia que o imigrante, ao conseguir enviar dinheiro para o Brasil, abre mão do conforto e do consumo de produtos e serviços oferecidos pelo outro país. Nas palavras deste entrevistado, algumas pessoas em Poté acreditam que o emigrante leva uma vida de glamour nos Estados Unidos. 10

11 Além do mais, o sucesso de alguns imigrantes de retorno, que conseguiram fazer bons investimentos em Poté, leva algumas pessoas da cidade a concluírem que todos os migrantes voltam com dinheiro. Um retornado explicou que é preciso ter medidas de apoio ao imigrante de retorno, visto que nos últimos anos, a maioria voltou à cidade sem dinheiro, precisando de trabalho. Embora não tenha havido entrevista direta com imigrantes retornados que estivessem, ao mesmo tempo, sem dinheiro e desempregados, todos os entrevistados frisaram que a maioria dos imigrantes de retorno está sem dinheiro e fora do mercado. Tal como foi explicitado, o movimento comercial na cidade decresceu, dificultando esses imigrantes de retorno a abrirem comércio por meio de empréstimos e terem retorno financeiro. O fenômeno migratório internacional, verificado no município, evidencia a estagnação econômica de Poté, que pouco investiu em empreendimentos que contratassem com maior número de mão-de-obra. A cidade tornou-se dependente de remessas internacionais que influenciaram na configuração do seu espaço morfofuncional. Há uma carência de políticas de inserção do imigrante de retorno no mercado de trabalho, desencadeando a reemigração. Dentro das sugestões levantadas pelos entrevistados, pode-se citar a reivindicação do apoio ao pequeno proprietário rural, a qualificação do novo empreendedor e, principalmente, a implantação de um distrito industrial que possibilite maior geração de emprego. Sem dúvida, a implementação das medidas citadas pelos imigrantes internacionais de retorno é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico de Poté, atenuando assim a emigração. 4. Percepção do retorno dos migrantes internacionais em Botelhos Em Botelhos, verifica-se uma cidade também interiorana, porém com maior diversificação de comércio e serviços em relação à Poté. Constata-se a existência de estabelecimentos comerciais e de serviços, como padarias, supermercados, loja de carros, materiais de construção e hidráulica que são de imigrantes de retorno. Há também proprietários de sítios e fazendas produtoras de café. Como no primeiro município descrito, alguns entrevistados possuem casas de construções mais modernas que foram construídas ou reformadas a partir do dinheiro adquirido durante a experiência migratória. Uma entrevistada aludiu que o Jardim América, como mostra nas figuras a seguir, é um bairro de Botelhos, cujo loteamento e a construção de residências foram feitos por recursos de um imigrante nos Estados Unidos, que vendeu boa parte dos terrenos a seus conterrâneos que lá residiam. 11

12 Figura 5: Visualização do Bairro Jardim América, loteamento e construção de imóveis feitos com recursos enviados por um emigrante empreendedor que reside nos Estados Unidos Autor: Duval Magalhães Fernandes, 2009 Figura 6: Residências do Bairro Jardim América Autor: Duval Magalhães Fernandes, 2009 Figura 7: Vista geral do Bairro Jardim América Autor: Duval Magalhães Fernandes, 2009 Há também algumas casas sendo construídas, não tanto por influência de remessas dos emigrantes, mas por estímulo do programa federal Minha Casa, Minha Vida, que facilita a compra da moradia, através de financiamento. Um dos construtores é um imigrante internacional de retorno que voltou antes da crise na cidade e teve êxito nos seus investimentos. Por outro lado, houve também determinados retornados que perderam o dinheiro adquirido no exterior com comércios que não deram certo ou com construção de prédio que foi embargada pela prefeitura por não estar em conformidade com a legislação 12

13 urbana da cidade. Logo, faltou esclarecimento de uma parte dessa população que tentou enveredar na área imobiliária ou abrir negócio não condizente com a realidade de Botelhos. O fenômeno migratório apresenta um contexto histórico semelhante de Poté, onde o sucesso de alguns imigrantes de retorno estimulou a migração internacional da cidade. No entanto, como já foi relatado, desde a crise internacional de 2008, grande parte dos emigrantes está retornando para Botelhos, sem sucesso no projeto migratório. Durante a entrevista no Banco do Brasil de Botelhos, foi afirmado que as remessas diminuíram muito, mas continuam sendo enviadas na cidade, porém em proporção bem menor. Um funcionário do banco exemplificou que se antes chegavam 20 remessas ao dia, após a crise começaram a ser enviadas apenas 2 remessas ao dia. Outro ponto abordado, diz respeito a envio de remessas da cidade para o exterior (envios reversos), que antes da crise, não existia. Segundo o banco, essas remessas são destinadas aos emigrantes brasileiros que por passarem dificuldades, muitas vezes pedem aos familiares venderem os imóveis adquiridos em Botelhos para se manterem no exterior. Embora os funcionários do banco afirmarem que há cinco anos atrás as remessas tinham influência na economia da cidade, atualmente a diminuição desse envio não provocou grandes impactos em relação ao comércio ou variação do preço de imóveis como ocorrido em Poté, devido ao aumento do preço do café e o programa de financiamento de casa própria como o Minha Casa, Minha Vida. Foi salientado que esse programa, implantado nos últimos dois anos em Botelhos, tem valorizado o preço dos imóveis na área urbana, além de absorver a mão-de-obra masculina especializada em construção civil e atrair investidores no setor imobiliário. Ressalta-se que durante a pesquisa, foi encontrada boa parte de imigrantes internacionais de retorno trabalhando como pedreiros ou pintores, onde muitos estão inseridos no mesmo setor de trabalho de antes da emigração. Quanto às mulheres que voltaram para cidade depois do início da crise internacional, segundo relatos dos funcionários do banco e de outros entrevistados, a grande maioria não está trabalhando ou são autônomas, vendendo produtos de marca comercial, por exemplo, ou mesmo os produtos que elas próprias fazem. Diferentemente de Poté, Botelhos teve Nova York nos Estados Unidos como a região de maior rede social dos emigrantes, principalmente na cidade de Port Chester. De acordo com um imigrante de retorno, em um conjunto de prédios onde ele morava, havia 220 pessoas de Botelhos. Na cidade, muitos emigrantes saíam de van até um aeroporto e viajavam em grupos, sendo que a maioria chegava aos Estados Unidos, através do México. Todavia, com a crise de 2008, a emigração internacional não está tão significativa em Botelhos. Os entrevistados ressaltam que não compensa mais ir ao exterior para juntar dinheiro. Na visão de uma pessoa que voltou dos Estados Unidos em 2007 e trabalhava com pintura, o país começou a apresentar os primeiros sinais de crise já no final de A crise que ainda perdura nos Estados Unidos é a principal causa da volta dos emigrantes internacionais para a cidade. Vale lembrar que a crise não foi o único motivo de retorno dos imigrantes, visto que parte dos 10 entrevistados que retornaram em Botelhos, a partir de 2009, citaram outras questões como família e saúde a serem especificadas no decorrer do trabalho. Destes 10 imigrantes retornados, 8 vieram dos Estados Unidos e outros 2 da Inglaterra, sendo que esses últimos tiveram experiência migratória anterior indo para nos Estados Unidos. Os motivos de 13

14 emigração citados pelos entrevistados variam desde o objetivo de juntar dinheiro, como encontrar com o marido no exterior, pagar os estudos dos filhos ou simplesmente, conhecer o exterior e aprender o inglês. A rede social dos imigrantes de retorno é semelhante à Poté, baseada em familiares, amigos e conhecidos. Um entrevistado menciona que a maioria dos emigrantes passa a conviver com brasileiros de outras cidades, visto que não dominam o idioma do país. Dentre os 10 entrevistados, apenas 1 pessoa já sabia falar inglês antes de emigrar e 3 aprenderam a falar inglês fluentemente durante o período de residência no exterior. O domínio do idioma contribuiu que uma entrevistada arrumasse emprego como assistente de uma creche, enquanto outro entrevistado, por conhecer o idioma, trabalhou como supervisor de pedreiros. Os demais entrevistados, do sexo masculino, trabalharam em funções variadas como assistente de pedreiro, pedreiro, pintor, instalação de pisos de madeira e cozinha planejada, encarregado de terraplanagem, carpinteiro e jardinagem, enquanto as mulheres exerciam atividades como babá e faxineira. A maioria declarou trabalhava informalmente e muitas vezes, cumpriam mais de 12 horas de jornada de trabalho por dia. Com isso, logo que a crise internacional se instalou, os entrevistados vivenciaram o desemprego, a fiscalização mais rigorosa de imigração e a mudança de hábitos dos americanos. As reformas e construções reduziram-se muito no período que antecedeu ao retorno. Ressalta-se que a crise não afetou as profissões executadas pelas mulheres como babá, monitora de creche, doméstica ou faxineira. Antes os americanos chegavam a pintar a casa três vezes por ano. Eu chegava lá para pintar e a casa estava com a pintura novinha. Eles também faziam obras só para aumentar dois metros da casa. Então tinha serviço demais nos Estados Unidos. (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Tinha dias que não tinha serviço [...] A remuneração não compensava, não dava boa quantia. (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Eu fiquei dois, três meses sem trabalhar. (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Na Inglaterra, após a crise de 2008, a fiscalização do imigrante não apresentou o mesmo rigor que nos Estados Unidos e conforme relatado, ela só procura um imigrante ilegal, mediante uma denúncia. Contudo, o país começou a cobrar dos imigrantes uma documentação específica para trabalhar em condições formais nas empresas. Essa cobrança tornou-se um empecilho aos imigrantes que haviam comprado um documento europeu, mas não possuíam o essa documentação específica. A crise internacional foi citada como um dos motivos de retorno por 4 imigrantes, tendo em vista suas conseqüências, como dificuldade financeira, a fiscalização do imigrante e o desemprego. Os relatos a seguir elucidam a experiência de dois imigrantes de retorno durante a crise internacional. O Estados Unidos está quebrado [...] Eu parei e comecei anotar no papel os meus gastos e ver quanto tempo que eu teria que ficar para juntar dinheiro. Eu ia ter que ficar uns 10 anos. Aí vi que não valia a pena [...] Sem falar que eu sentia falta da família, da minha filha. [...] O pessoal lá é muito frio, os americanos e até os brasileiros se tornam frios lá. Eles não sabem ajudar, 14

15 sem interesse, sem você dar alguma coisa em troca [...] Lá é cada um por si e Deus por todos. (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Lá eu fiquei sem trabalho [...] Se eu continuasse lá, ia acontecer comigo o mesmo que acontece com imigrante velho que se mata ou fica louco [...] Aqui eu estou na minha terra, na minha casa. (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) O último relato transcrito diz respeito aos emigrantes brasileiros, quando mais velhos, não possuem a mesma disposição para trabalho pesado e tornam-se vulneráveis ao desemprego. De acordo com o entrevistado, a pressão é maior em cima dos emigrantes mais velhos e alguns em situação de desemprego, entram em depressão a ponto de cometerem suicídio ou enlouquecem. Ele temia não ter estrutura emocional para lidar com o desemprego e preferiu voltar ao Brasil. Já outros entrevistados citaram outros motivos como a família no Brasil, questões de saúde, retorno ao cargo de servidor público e por fim, um emigrante declarou que resolveu voltar, quando foi avisado que a cidade tinha melhorado e que incentivava investimentos em construções de imóveis, gerando empregos para pedreiros e pintores. Como ele já tinha juntado dinheiro para comprar casa, ele preferiu trabalhar e viver com a família em Botelhos. Quando perguntados sobre o sucesso do projeto de emigração, a maioria dos entrevistados considerou que realizou parcialmente seus objetivos, comprando casas, imóveis rurais ou abrindo negócio próprio. Dois declararam que não tiveram êxito no projeto, pois gastavam o que ganhavam nos Estados Unidos. Quanto à inserção de trabalho dos migrantes após a vinda no Brasil, enquanto 1 entrevistado que trabalha em seu estabelecimento comercial na área urbana, outros 5 imigrantes de retorno, que trabalhavam com construção civil e reformas no exterior, estão exercendo função de pedreiro e pintor. Um jovem, que trabalhou principalmente no setor de reformas no exterior, executa a mesma atividade, além de trabalhar com a sua família. Para ele, a experiência profissional nos Estados Unidos foi válida para muitos imigrantes de retorno. Nos Estados Unidos, você chega como ajudante e aprende a fazer o serviço como pedreiro, pintor, carpinteiro... (Imigrante Internacional de Retorno, 2011) Quanto às 3 mulheres entrevistadas, 2 estão trabalhando, sendo que uma voltou ao serviço que exercia antes de emigrar e outra conseguiu emprego como vendedora de um comércio. Quanto a que não está trabalhando, ela comenta que seu marido conseguiu emprego no mesmo ramo que atuava antes de emigrar. No entanto, um imigrante de retorno, que trabalhava como encarregado de terraplanagem, trabalha apenas esporadicamente. O entrevistado acredita que deverá sair da cidade para arrumar emprego fixo, principalmente no setor que trabalhava no exterior. Ele está tirando a habilitação de motorista de carro, na expectativa de abrir o campo de trabalho. Um jovem retornado declarou que apesar de estar trabalhando como pedreiro, não se adaptou à cidade pequena e pretende ir para São Paulo. Há também um entrevistado, que pretende ir à Nova Zelândia e embora já tenha alcançado seu projeto, gosta da experiência de viver no exterior. Os demais entrevistados declaram não pretenderem sair da cidade, 15

16 novamente. Em linhas gerais, grande parte dos imigrantes de retorno do sexo masculino de Botelhos está inserida no mercado de trabalho e se adaptou à cidade. Ressalta-se que uma entrevistada questiona que a geração de empregos na área de construção civil teria prazo limitado. Em sua opinião, a solução da cidade seria investir em micro-empresas para contratar mais pessoas, principalmente as mulheres. Como foi explicitado, a maioria das mulheres, que voltou depois da crise internacional, está trabalhando informalmente dentro de casa, enquanto algumas arrumaram emprego em Poços de Caldas. A entrevistada enfatizou que em Botelhos, não existe a mesma demanda de mãode-obra como babá, faxineira e doméstica que tem nos Estados Unidos. Constata-se a necessidade de uma política de inserção de trabalho que qualifique e absorva a mão-de-obra feminina. Contudo, foi relatado que a prefeitura, através da Agência de Desenvolvimento Sócio-Econômico ADESCOP está desenvolvendo um projeto em parceria com o BDMG - Banco de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais que prevê a instalação de um distrito industrial na cidade. Segundo o responsável da ADESCOP, o projeto visa destinar terrenos para implementação de fábricas em setores variados, na condição que os empreendedores contratem no mínimo dois empregados. Até o presente momento da pesquisa executada em março/2010, as propostas de empreendimentos já foram feitas e haveria uma licitação. Os critérios de seleção dos empreendimentos dizem respeito à documentação do empreendedor, ao prazo que seria instalada a fábrica e ao número de contratação de empregados. Uma servidora da prefeitura exemplificou que uma fábrica de costura que propõe contratar mais empregados em relação à outra tem mais chance de ser selecionada para o projeto. O responsável pelo setor da ADESCOP enfatizou que o referido projeto tem como objetivos, o desenvolvimento local de Botelhos, geração de empregos, aquecimento do comércio e reduzir a emigração na cidade. Sem dúvida, o Distrito Industrial é fundamental para diversificar a economia do município. Além desse projeto que será implantado, a prefeitura já desenvolve paralelamente, palestras e cursos de qualificação profissional em parceria com SEBRAE. Um servidor da prefeitura citou que os cursos são de atividades diversas como costura, auxiliar administrativo, auxiliar pessoal, vendedor, entre outras. Na visão de uma imigrante de retorno, são fundamentais essas políticas de inserção de trabalho em Botelhos para incentivar a população a permanecer na cidade. Ela conta que muitos pais vão aos Estados Unidos para pagar a faculdade dos filhos, visando formar uma geração com melhores oportunidades de trabalho e que não precise passar pela mesma experiência de emigração internacional. De fato, a formação dos filhos em faculdade é uma alternativa que contribui para inibir esse fenômeno migratório. Vale lembrar que Botelhos não apresenta uma emigração internacional expressiva como antes da crise de Desde então, a cidade tem recebido muitos imigrantes internacionais de retorno. Porém, Botelhos não sofre os impactos econômicos de Poté, pois além do aumento do preço do café fortalecer a economia da cidade, existe política de inserção de trabalho através do Programa Minha Casa, Minha Vida e ainda será implementada uma nova política de inserção de trabalho, já mencionada. Percebe-se que as duas cidades com IDH distintos como Poté e Botelhos e o mesmo fenômeno de emigração internacional apresentaram conseqüências diferentes em relação ao aumento dos imigrantes de retorno. Poté que possui o IDH mais baixo não estava preparada para a diminuição de remessas e o retorno dos imigrantes e tem sofrido um processo de emigração para Nova Serrana. Já em Botelhos, com IDH mais alto, houve aproveitamento da 16

17 mão-de-obra masculina qualificada na área de construção civil que veio do exterior e com outras políticas de inserção de trabalho, como cursos de qualificação profissional e a instalação do distrito industrial, a tendência é minimizar os impactos do retorno e até contribuir para a redução da emigração de sua população. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS As questões econômicas, obviamente, influenciam o migrante a sair de sua cidade em busca de melhores oportunidades de trabalho e renda. O presente trabalho mostrou que Poté da Microrregião Teófilo Otoni, com uma economia menos favorecida em relação à Botelhos da Microrregião Poços de Caldas, têm como ponto comum, processos significativos de emigração internacional. É evidente que o fenômeno migratório internacional nas duas cidades não é só explicado por fatores econômicos, visto que o mais contribuiu para a emigração internacional foi uma rede de contato com pessoas que ajudaram o migrante, desde a sua saída no Brasil até a sua chegada no exterior. Contudo, após a Crise Internacional iniciada em 2008, a maioria dos imigrantes de retorno está voltando às cidades estudadas, realizando parcialmente ou sem realizar os seus planos. O projeto migratório internacional passou a não ser mais visto como a melhor alternativa de acumular capital. Por isso, nos últimos anos, as pessoas não têm deslocado para outros países com a mesma freqüência de antes da crise, pois além de perceberem o aumento de muitos imigrantes de retorno sem recursos em suas cidades, recebem notícias das dificuldades que os migrantes passam no exterior. Nesse contexto, a rede social assume um papel inverso, no sentido de desmotivar a migração internacional, funcionando como uma barreira ou rede de proteção para os menos avisados. Como foi relatado, em Poté da Microrregião Teófilo Otoni e Botelhos da Microrregião Poços de Caldas, o fluxo migratório internacional não apresenta as mesmas proporções nos últimos anos. Durante a pesquisa qualitativa, Botelhos foi identificado como o município que mais tem absorvido a mão-de-obra dos imigrantes internacionais de retorno na construção civil, em decorrência do Programa Minha Casa, Minha Vida. Por outro lado em Poté, os investimentos imobiliários e o aquecimento no setor de construção civil estavam relacionados com os recursos enviados pelos emigrantes. Com a crise e a redução do envio de remessas para investimento com imóveis, houve certo comprometimento no setor de construção civil na Microrregião Teófilo Otoni. Faltam na cidade, políticas habitacionais que proporcionem investimentos com setor imobiliário, possibilitando mais empregos na área de construção civil. Além do mais, vale lembrar que Poté tem apresentado um novo fenômeno de emigração, onde a população desloca-se para o pólo industrial Nova Serrana, em Minas Gerais. Constata-se um novo fluxo migratório interno, cujas redes sociais no pólo industrial não apresentam a mesma importância das redes sociais no exterior. O fenômeno migratório, favorecido por um deslocamento a curta distância, dentro do território mineiro indica fatores de expulsão de Poté, que teve a crise internacional importada para o município e os fatores de atração de Nova Serrana, parque industrial calçadista que atrai população de outras cidades. 17

18 Diante das informações in loco indicando que alguns imigrantes internacionais de retorno estão aderindo a esse movimento, é interessante um estudo sobre a nova emigração e a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho de Nova Serrana. Esse fato reforça ainda mais a necessidade de Poté viabilizar empreendimentos e políticas que gerem empregos à população na cidade. Quanto à inserção da mulher no trabalho, essa questão deve ser considerada nas duas microrregiões. Não se deve esperar que mulheres antes incorporadas em atividades produtivas que permitiam gerar sustento para a família, aceitem o papel de subordinação que lhes é imposto nas sociedades tradicionais. Por isso, são imperativas outras políticas de inserção de trabalho, como as que estão sendo praticadas em Botelhos. O referido município apresentou melhor estrutura para receber os imigrantes de retorno, devido à economia fortalecida pela valorização do café e pelas implementações de programas de cursos de qualificação profissional e do Distrito Industrial que será instalado, na condição dos empreendedores valorizassem a contratação de mão-de-obra. Dessa forma, chama-se a atenção para a relevância dos programas e políticas de inserção de trabalho em municípios, com fenômeno migratório internacional expressivo, visando receber os imigrantes de retorno e adequá-los ao mercado de trabalho. 7. REFERÊNCIAS FAZITO, D.A.R. et al.. Populações e Políticas Sociais no Brasil: os desafios da transição demográfica e das migrações internacionais. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2008, 345p. FUSCO. W. Redes Sociais na Migração Internacional. O Caso de Governador Valadares. In: II ENCONTRO NACIONAL DE MIGRAÇÃO. 1999, Ouro Preto, Anais... Ouro Preto: Associação Brasileira de Estudos Populacionais, p , FUSCO, W. Redes sociais nas migrações entre Governador Valadares e os Estados Unidos. In: CASTRO, Mary Garcia (Coord.). Migrações internacionais: contribuições para políticas. Brasília: CNPD, p , KRITZ, M.M.; LIN, L.L.; KLONIK, H. International Migration Systems: A Global Approach, Oxford: Clarendon Press, 1992, 354p. LEE, E. S. A theory on migration. Demography, Philadelphia, v.3, n.1, p.47-57,1966. MASSEY, D. S et al.return to Aztlan: the social process of international migration from Western Mexico. Berkeley: London : University of California. 1987, 354p. 18

19 NUNAN, C. S. O Imigrante Internacional de Retorno e sua (re) inserção no mercado formal de trabalho. 2006, 113f. Dissertação (mestrado em Tratamento de Informação Espacial) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA AS MIGRAÇÕES. Perfil Migratório do Brasil de Disponível em < /perfil_migratorio_2009.pdf>. Acesso em: 20 dez SAYAD, Abdelmalek. O retorno: elemento constitutivo da condição do imigrante. Travessia - Revista do Migrante, São Paulo: Centro de Estudos Migratórios, Ano 8, Jan SIQUEIRA, S. Emigrantes da Microrregião de Governador Valadares dos EUA: Projeto de Retorno e Investimento. In: V ENCONTRO NACIONAL SOBRE EMIGRAÇÃO, 2006, Campinas, Anais..., Campinas: Associação Brasileira de Estudos Populacionais, v.1, 2006, 20p. SOARES, W. Da metáfora à sustância: redes sociais, redes migratórias e migração nacional e internacional em Valadares e Ipatinga f. Tese (Doutorado em Demografia) Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 19

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