Mercados. informação de negócios. Angola Oportunidades e Dificuldades do Mercado

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1 Mercados informação de negócios Angola Oportunidades e Dificuldades do Mercado Dezembro 2011

2 Índice 1. Oportunidades Pontos Fortes Áreas de Oportunidade Dificuldades Pontos Fracos Principais Dificuldades Problemas Estruturais Tarifas Aduaneiras Inspecções Recursos Humanos Burocracia Vistos de Entrada em Angola Vistos de Trabalho Custos da Mão-de-Obra Ligações Aéreas Acordos Bilaterais 06 2

3 1. Oportunidades A economia angolana tem apresentado elevadas taxas de crescimento ao longo dos últimos anos, em resultado, fundamentalmente, do estabelecimento de um clima de paz no país, do bom desempenho do sector petrolífero e ainda da eficácia da estratégia de estabilização económica posta em prática pelas autoridades angolanas. Angola é um país em reconstrução com o grande atractivo de quem tem, entre os muitos recursos naturais, o petróleo e os diamantes. Dados recentes indicam que o crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2011 deverá atingir os 3,7%, mas prevê-se que ultrapasse os 9% em Pontos Fortes Como pontos fortes, que permitirão perspectivar à partida boas condições para que as empresas portuguesas possam aproveitar as oportunidades que Angola oferece, devemos assinalar os seguintes: - As afinidades linguísticas e culturais; - O facto de se tratar de um país em reconstrução; - A grande expansão do sector petrolífero e diamantífero, que proporciona elevada riqueza ao país; - A existência de vastos recursos naturais; - A estratégia de diversificação da actividade económica, através da dinamização dos sectores não petrolíferos. 1.2 Áreas de Oportunidade Quanto às oportunidades concretas, estas decorrem designadamente dos seguintes factores: Lançamento de um programa de privatizações nos sectores da construção, energia e telecomunicações; Reforço da linha de crédito às exportações portuguesas (500 milhões de euros); Receitas do petróleo; Recursos naturais; Necessidades de reconstrução das infra-estruturas destruídas com a guerra (vias de comunicação, redes de abastecimento de energia e de água, etc.); País com cerca de 19 milhões de habitantes; Dinamismo do sector bancário e expansão do crédito; Investimento público avultado. 3

4 2. Dificuldades Diversos pontos fracos afectam a economia angolana, o que se reflecte naturalmente na actividade das empresas e no aproveitamento das oportunidades existentes. 2.1 Pontos Fracos - Elevado custo do investimento inicial: a nova lei obriga ao investimento mínimo de USD 1 milhão; os projectos de montante abaixo do referido, embora viáveis, não estão sujeitos à Lei n.º 20/2011, não podendo, portanto, aceder aos benefícios aí previstos; - Carência de trabalhadores qualificados; - Falta de infra-estruturas básicas; - Funcionamento deficiente das entidades administrativas (tribunais, organismos oficiais, etc.); - Reduzido poder de compra da maioria da população; - Existência de custos invisíveis /custos de contexto. 2.2 Principais Dificuldades Problemas Estruturais Existem problemas a nível da distribuição energética e do abastecimento de água. Esta situação acarreta custos não habituais com geradores eléctricos, depósitos de água, manutenção de equipamentos e perdas de produtividade. A segurança física e efectiva dos bens e instalações das empresas, devido às poucas garantias oferecidas pela polícia local, é geralmente efectuada por empresas de segurança privadas, o que provoca custos adicionais para a empresa Tarifas Aduaneiras Entrou em vigor em 5 de Setembro de 2008 uma Pauta Aduaneira que prevê a isenção de impostos sobre a importação de matérias-primas, de bens de equipamento e bens intermédios para a indústria, uma redução das taxas sobre 58 categorias de bens básicos, tendo-se registado um aumento das tarifas em 33 categorias de produtos diversos (ex. fuba de milho; mandioca; óleo vegetal; leite integral; feijão; arroz; açucar; bebidas e sabão em barra azul). Em Janeiro de 2012 entrará em vigor nova pauta aduaneira, que visa defender a produção nacional e dificultar a importação de produtos considerados não estratégicos para o desenvolvimento da economia angolana. 4

5 2.2.3 Inspecções A Inspecção Pré-Embarque obrigatória passou a verificar-se apenas em casos excepcionais, com vista a proteger a saúde pública, meio ambiente, indústria nacional e a garantir a arrecadação das imposições aduaneiras. A acrescer às imposições alfandegárias incidem ainda, na importação, o Imposto de Consumo (varia entre os 2% e 30%), o Imposto de Selo (0,5%) e os Emolumentos Gerais Aduaneiros (2%). São frequentes as inspecções económicas por parte de elementos do Ministério do Comércio, da Indústria, das Finanças, do Emprego e Segurança Social. Assim, as empresas instaladas no mercado angolano deverão ter presente a absoluta necessidade de respeitar a lei e as regras fixadas, no sentido de evitarem problemas com as autoridades económicas, fiscais, sanitárias, do governo provincial, etc Recursos Humanos A carência de quadros angolanos qualificados obriga à adopção de políticas de recrutamento de expatriados, fortemente consumidora de recursos; as empresas portuguesas terão que fazer uma grande aposta na formação profissional de técnicos e quadros locais. Algumas empresas estão a optar por contratar quadros angolanos recém licenciados no exterior, evitando assim os problemas inerentes à legalização em Angola de trabalhadores estrangeiros Burocracia O processo de constituição de uma empresa via Regime de Investimento Estrangeiro é ainda moroso e burocrático. Foi criado o GUE - Guichet Único de Empresas, que permite às empresas tratar dos vários procedimentos inerentes à legalização da empresa no mesmo local Vistos de Entrada em Angola Existe ainda morosidade na concessão dos vistos aos empresários portugueses que pretendam visitar o mercado angolano. Assim, todos os empresários que se desloquem a Angola, em prospecção de mercado, deverão preparar a visita atempadamente, no sentido de solicitarem o visto e apresentarem todos os documentos requeridos, com a devida antecedência (cerca de 15 dias). 5

6 2.2.7 Vistos de Trabalho A demora para obtenção de um visto de trabalho obriga as empresas a recorrerem ao visto de negócios temporariamente, com os riscos que isso comporta (e que apenas podem ser renovados até ao máximo de 90 dias); outro aspecto, diz respeito ao período máximo de 3 anos (renovações anuais) durante os quais se pode ir renovando o visto de trabalho. Com o objectivo de eliminar barreiras ao desenvolvimento das actividades das empresas e do investimento nos territórios de ambos os Estados, foi recentemente assinado entre Portugal e Angola um protocolo sobre facilitação de vistos (de curta e de longa duração) em passaportes comuns/ordinários (com efeitos a partir da data da sua assinatura 15 de Setembro de 2011). O protocolo começou recentemente a ser aplicado, embora as melhorias esperadas na celeridade processual e na facilitação de concessão de vistos não se tenham verificado totalmente Custos da Mão-de-Obra Apesar de os operários fabris terem salários aparentemente inferiores aos praticados em Portugal, os quadros intermédios (exemplo, contabilista) são mais onerosos do que em Portugal. Sendo o custo de vida em Angola elevado, as empresas deverão ter em atenção que, caso pretendam funcionários eficientes, terão que suportar custos salariais bastante superiores aos indicados pelo estado angolano Ligações Aéreas Estas revelam-se insuficientes, para as necessidades sentidas. No entanto, o reforço dos voos TAP e a abertura de linha directa TAAG Luanda-Porto-Luanda (Julho de 2011) aliviaram a pressão sentida Acordos Bilaterais Além de ainda não ter entrado em vigor o Acordo de Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos entre Portugal e Angola (assinado a 22 de Fevereiro de 2008 aguarda ratificação), não existe qualquer Convenção para evitar a Dupla Tributação em Matéria de Impostos sobre o Rendimento entre as partes. Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de Outubro, 101, LISBOA Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt Capital Social Euros Matrícula CRC Porto Nº 1 NIPC

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