AULA 2 ROTEIRO DA AULA TÓPICOS
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- Milena Carreiro Sousa
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1 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU- AULA 2 Olá pessoal, Bom encontrá-los aqui em mais um encontro. Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU: => Classificação de Materiais 2ª Parte. Especificação e Codificação de Materiais 1ª Parte Todos prontos? Então vamos nessa! AULA 2 ROTEIRO DA AULA TÓPICOS 1 Classificação de Materiais 2ª Parte. 2 - Especificação e Codificação de Materiais 1ª Parte. 3 - Revisão por tópicos e palavras-chave. 4 Questões desta Aula. 1 Classificação de Materiais 2ª Parte. 1.1 METODOLOGIA DE CÁLCULO DA CURVA ABC A metodologia de Cálculo da Curva ABC corresponde a um fundamento que se aplica a quaisquer situações em que há a possibilidade de se definir prioridades. Como exemplos, podemos citar o estabelecimento da tarefa mais importante a cumprir em relação a outra ou qual a obrigação mais representativa que outra. 1
2 Assim, neste caso, verifica-se que a soma de algumas partes dessas tarefas ou obrigações de alta relevância provavelmente representa uma grande parcela das obrigações totais. Desta forma, depois de ordenados pela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas conforme quadro a seguir. CURVA ABC CLASSES DE IMPORTÂNCIA CLASSE A GRUPO DE ITENS MAIS IMPORTANTE QUE DEVEM SER TRATADOS COM ATENÇÃO ESPECIAL CLASSE B GRUPO DE ITENS EM SITUAÇÃO INTERMEDIÁRIA ENTRE AS CLASSES A E C CLASSE C GRUPO DE ITENS MENOS IMPORTANTES QUE JUSTIFICAM POUCA ATENÇÃO A seguir, temos uma figura ilustrativa da CURVA ABC: Disponível em: Acesso em 0/08/2010. Vamos passar a uma análise histórica deste método, a fim de auxiliar no melhor entendimento. Pareto, economista, sociólogo e engenheiro italiano, bem antes do surgimento das pesquisas econométricas, quando estudou a distribuição de 2
3 renda entre a população do sistema econômico no qual vivia, descobriu uma certa regularidade na distribuição da renda nos países capitalistas, assom como naqueles países onde imperavam relações feudais ou de capitalismo nascente. Nestes estudo, estabeleceu-se um princípio, segundo o qual o maior segmento da renda nacional concentrava-se em uma pequena parte da mesma renda. Fundamentado em estatísticas de diferentes países, Pareto anotou uma série de dados sobre o número de pessoas correspondentes a diferentes faixas de renda recebida. Em seguida, com os dados obtidos, traçou um gráfico, marcando as diferentes faixas de renda no eixo das abcissas. Já, no eixo das ordenadas, o autour colocou o número de pessoas que recebiam rendas maiores ou iguais às de cada faixa. Desta forma, Pareto observou que uma faixa de 80 a 90% da população pertencem a 2 ou 3 classes inferiores, chegando-se à conclusão de que qualquer meção que atingisse 2 ou 3 classes majoritárias estaria abrangendo a maior parte da população. Nas últimas 3 décadas, após os esforços iniciais da General Electric americana, o princípio de Pareto foi se adaptando ao universo dos materiais, particularmente ao gerenciamento de estoques, com a denominação de CLASSIFICAÇÃO OU CURVA ABC. Como dissemos, a CURVA ABC é um importante instrumento que permite identificar itens os quais justificam tratamento e atenção adequados em sua gestão. Assim, a CLASSIFICAÇÃO ABC poderá ser implementada de várias maneiras, tais como, na verificação do tempo de reposição, valor de demanda/consumo, inventário, aquisições realizadas e outras. No entanto, sua utilização mais comum corresponde à classificação por valor de consumo, da qual se obtêm, em conseqüência, as definições das Classes A, B e C, conforme colocados anteriormente. 3
4 ABC: Vejamos um exemplo de análise resultante da CLASSIFICAÇÃO CLASSE %QUANTIDADE DE ITENS % DE VALOR A 5 75 B C 75 5 Com essas informações obtidas, pode-se afirmar que: CLASSE A: representa o grupo de MAIOR VALOR DE CONSUMO e menor quantidade de itens, que devem ser gerenciados com especial atenção CLASSE B: representava o grupo de situação intermediária entre as classes A e B CLASSE C: representa o grupo de menor valor de consumo e MAIOR QUANTIDADE DE ITENS, portanto financeiramente menos importantes, que ensejam menos atenção no gerenciamento. A título de informação, destaca-se que a construção da CURVA ABC compreende 3 fases distintas, que são: Elaboração de tabela mestra Construção do gráfico Interpretação do gráfico, com identificação plena de percentuais e quantidades de itens envolvidos em cada classe, bem como de sua respectiva faixa de valores Por fim, registra-se que a CURVA ABC tem sido utilizada, entre outros casos, no gerenciamento de estoques, a fim de definir a política de vendas, bem como no estabelecimento de prioridades, em relação à programação da produção. 4
5 2 - Especificação e Codificação de Materiais 1ª Parte ESPECIFICAÇÃO - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A especificação possui grande importância, pois é com ela que se baseia o ressuprimento necessário às atividades de uma organização. Quando se apresenta de forma detalhada e completa, evita a compra de materiais em desacordo com as necessidades. Além disso, os compradores não precisam distribuir amostras para que os fornecedores realizem a cotação de determinado item. Como subproduto do PROCESSO DE ESPECIFICAÇÃO, temos a catalogação dos materiais usados pela empresa, bem como a possibilidade de se efetuar alguma padronização. O sucesso do PROCESSO DE ESPECIFICAÇÃO irá depender obrigatoriamente das seguintes condições básicas: EXISTÊNCIA DE CATALOGAÇÃO DE NOMES PADRONIZADOS ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE DESCRIÇÃO EXISTÊNCIA DE PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DE MATERIAIS Erick, você pode definir melhor o que é a ESPECIFICAÇÃO? Ok, vamos esquematizar. DEFINIÇÃO RESUMIDA DE ESPECIFICAÇÃO DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UM MATERIAL A FIM DE IDENTIFICÁ-LO + DISTINGUI-LO DE SEUS SIMILARES 5
6 Essa definição é bem resumida, mas podemos colocar algumas definições mais abrangentes: OUTRAS DEFINIÇÕES SOBRE A ESPECIFICAÇÃO CORRESPONDE À REPRESENTAÇÃO SUCINTA DE UM CONJUNTO DE REQUISITOS A SEREM SATISFEITOS POR UM PRODUTO, UM MATERIAL OU UM PROCESSO, INDICANDO-SE, SEMPRE QUE FOR APROPRIADO, O PROCEDIMENTO POR MEIO DO QUAL SE POSSA DETERMINAR SE OS REQUISITOS ESTABELECIDOS SÃO ATENDIDOS CORRESPONDEM AOS REQUISITOS GLOBAIS, TANTO GERAIS COMO MÍNIMOS, QUE DEVEM OBEDECER AOS MATERIAIS, TENDO EM VISTA A QUALIDADE E A SEGURANÇA DELES É O TIPO DE NORMA QUE SE DESTINA A FIXAR CONDIÇÕES EXIGÍVEIS PARA ACEITAÇÃO E/OU RECEBIMENTO DE MATÉRIAS- PRIMAS, PRODUTOS SEMI-ACABADOS, PRODUTOS ACABADOS, ETC 2.2 OBJETIVOS E VANTAGENS DA ESPECIFICAÇÃO A ESPECIFICAÇÃO proporciona facilidades às tarefas, especialmente quanto à: COLETA DE PREÇOS NEGOCIAÇÃO EMPREENDIDA PELO COMPRADOR COM O FORNECEDOR CUIDADOS NO TRANSPORTE IDENTIFICAÇÃO INSPEÇÃO ARMAZENAGEM PRESERVAÇÃO DOS MATERIAIS Assim, a ESPECIFICAÇÃO apresenta um conjunto de condições destinadas a fixar os requisitos e características exigíveis na fabricação e no fornecimento de materiais. 6
7 Além disso, destaca-se, entre as diversas vantagens da ESPECIFICAÇÃO, a eliminação de dúvidas que porventura se apresentem na identificação de um material, sendo que nunca podem-se confundir com um ou mais itens similares. 2.3 CRITÉRIOS SOBRE A DESCRIÇÃO A DESCRIÇÃO dever ser concisa, completa, assim como deverá possibilitar a individualização. Importante destacarmos que se deve abolir o uso de vocábulos que se relacionam a marcas comerciais, gírias e regionalismos, que, de forma inadequada, consagram a nomenclatura dos materiais. Desta forma, os requisitos para criarmos uma especificação devem ser os que colocamos no quadro a seguir. REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE UMA ESPECIFICAÇÃO DESCRIÇÃO SUMÁRIA E OBJETIVA TERMOS TÉCNICOS ADEQUADOS E USUAIS CRITÉRIO DE QUALIDADE PARA DETERMINADO USO Assim, a DESCRIÇÃO PADRONIZADA de um material obedece a determinados critérios racionais, entre os quais merecem destaque: A DENOMINAÇÃO DEVERÁ SER PREFERENCIALMENTE NO SINGULAR A DENOMINAÇÃO DEVERÁ PRENDER-SE AO MATERIAL ESPECIFICAMENTE E NÃO A SUA FORMA OU EMBALAGEM, APRESENTAÇÃO OU USO EX.: BARRA DE AÇO ERRADO; AÇO EM BARRA CERTO USAR PREFERENCIALMENTE DENOMINAÇÕES ÚNICAS PARA MATERIAIS DA MESMA NATUREZA USAR ABREVIATURAS PADRONIZADAS ADEQUADAMENTE 7
8 2.4 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO Uma ESPECIFICAÇÃO de um determinado material estabelecida de forma adequada possui a estrutura que colocamos no esquema a seguir. ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO NOME BÁSICO CORRESPONDE AO PRIMEIRO TERMO DA ESPECIFICAÇÃO EX.: LÂMPADA, SABÃO CORRESPONDE AO TERMO COMPLEMENTAR NOME MODIFICADOR EX.: LÂMPADA INCANDESCENTE, LÂMPADA FLUORESCENTE, SABÃO EM PÓ E SABÃO LÍQUIDO CORRESPONDE ÀS INFORMAÇÕES DETALHADAS REFERENTES ÀS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DOS MATERIAIS EX.: DENSIDADE, PESO ESPECÍFICO, GRANULOMETRIA, VISCOSIDADE, DUREZA, RESISTÊNCIA DEVE-SE AINDA APONTAR: CARACTERÍSTICAS FÍSICAS TOLERÂNCIAS DAS PROPRIEDADES INDICADAS MÉTODOS DE ANÁLISE DESSAS PROPRIEDADES PADRÕES OU NORMAS A SEREM OBSERVADAS (EX.: ABNT) QUE PODEM SER OBTIDAS NOS MANUAIS E DESENHOS CONSTRUTIVOS DOS EQUIPAMENTOS E EM CATÁLOGOS TÉCNICOS DE FABRICANTES 8
9 Ressalta-se que quaisquer que sejam os componentes que integram a regra fundamental para a FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO, ou seja, NOME BÁSICO, NOME MODIFICADOR e CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, deverá conter, de acordo com cada caso, alguns ELEMENTOS AUXILIARES com informações destinadas a complementá-la. Desta forma, busca-se evitar ou reduzir os denominados esclarecimentos técnicos ( como é que você quer este item? ), que são responsáveis pela PERDA OCASIONAL DE TEMPO durante o processo de ressuprimento. Além desses conceitos, em um horizonte ampliado, associa-se a especificação ao perfeito conhecimento do que seja a NORMALIZAÇÃO e a PADRONIZAÇÃO. ELEMENTOS AUXILIARES PARA A FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO A BOA ESPECIFICAÇÃO DEVE CONTER EM SEU BOJO AS INFORMAÇÕES REFERENTES: À UNIDADE DE FORNECIMENTO DO MATERIAL UNIDADE METROLÓGICA À UNIDADE DE CONTROLE ADOTADA PELA EMPRESAS AO FATOR DE CONVERSÃO DA UNIDADE DE FORNECIMENTO PARA A UNIDADE DE CONTROLE, EM CASO DELAS SEREM DIFERENTES SE FOR CABÍVEL, DEVEM SER FORNECIDOS MEDIDAS DESENHOS DIMENSIONAIS E TOLERÂNCIAS LIMITES DE QUALIDADE NOS QUAIS O MATERIAL PODE SER FABRICADO E ACEITO PELO CONSUMIDOR OUTRAS MEDIDAS, COMO CAPACIDADE, POTÊNCIA (HP), FREQÜÊNCIA (HZ), CORRENTE (A), TENSÃO (V) 9
10 DEVEM-SE INDICAR, ENTRE OUTROS: CARACTERÍSTICAS DE FABRICAÇÃO OS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DETALHES DE CONSTRUÇÃO OU EXECUÇÃO ACABAMENTO DO MATERIAL CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO CORRESPONDEM, AO LONGO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO E DOS TESTES DE ACEITAÇÃO: ÀSGARANTIAS EXIGIDAS AOS TESTES A SEREM EXECUTADOS CUIDADOS COM RELAÇÃO AO MANUSEIO E ARMAZENAGEM COM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS DEVEM SER FORNECIDOS TODOS OS DETALHES SOBRE: MANUSEIO TRANSPORTE PRECAUÇÕES Colocaremos em separado os comentários esquematizados sobre a EMBALAGEM como ELEMENTO AUXILIAR PARA A FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO, a fim de darmos mais ênfase ao assunto. EMBALAGEM DEVE LEVAR EM CONTA A FINALIDADE DO MATERIAL, COMO MEIOS DE TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAGEM, VISANDO A SUA INTEGRIDADE E EVITANDO PERDAS ATÉ O CONSUMO FINAL TIPOS DE EMBALAGEM MAIS COMUNS CAIXAS DE PAPELÃO ONDULADO BAIXO CUSTO LEVE VIOLAÇÃO FACILMENTE PERCEBIDA 10
11 FÁCIL MANIPULAÇÃO E ARMAZENAGEM TAMBORES METÁLICOS RESISTÊNCIA PROTEÇÃO ABSOLUTA CAPACIDADE PARA REUTILIZAÇÃO FARDOS USADOS PARA GRANDES VOLUMES, NO CASO EM QUE O CUSTO FINAL SE TORNA PROIBITIVO PARA OUTROS TIPOS DE EMBALAGEM USADOS PARA LÍQUIDOS E PÓS RECIPIENTES PLÁSTICOS INFLEXÍVEIS/INQUEBRANTÁVEIS RESISTENTE À CORROSÃO MAIS LEVES QUE OS TAMBORES PODEM SER REUTILIZADOS RESISTENTES CAIXAS DE MADEIRA BAIXO CUSTO BOA PROTEÇÃO 2.5 TIPOS PADRONIZADOS DE ESPECIFICAÇÃO Pessoal, cabe destacar que é fundamental que se estabeleça uma lógica para se disponibilizar adequadamente as informações técnicas, com o intuito de: GARANTIR A HOMOGENEIDADE DA DESCRIÇÃO QUE OS MATERIAIS DE UM MESMO GRUPO CONTENHAM AS MESMAS INFORMAÇÕES NA MESMA SEQUÊNCIA Com base nessas informações, surgem os tipos que norteiam a padronização da especificação, que são os que estão no quadro a seguir. 11
12 PADRÕES DE ESPECIFICAÇÃO CONFORME AMOSTRA Usada quando há dificuldades em detalhar convenientemente as características do material Deve ser evitada ao extremo Exemplo: formulários, como notas fiscais, faturas, duplicatas POR PADRÃO E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Usada quando se trata de materiais que possuam normas técnicas ou quando há condições de fornecer todos os dados conhecidos de um material Exemplo: parafuso métrico, cabeça sextavada, em aço classe de resistência 5.6 (ABNT-EB-168), cadmiado, diâmetro 6,00mm, passo 1,00mm, comprimento 16mm, corpo todo roscado, acabamento grosso, conforme norma ABNT PB-40 POR COMPOSIÇÃO QUÍMICA Usada quando há exigências de teor prédeterminado para os componentes químicos do material Exemplo: sulfato, amônia, para análise, solução 10% H2S POR MARCA DE FÁBRICA Usada quando se deseja garantir a qualidade do material, aceitando-se a marca como padrão Pode ser ou não aceito item equivalente Exemplo: rolamento SKF 3210, ou equivalente 12
13 Usada quando a forma e as características do material são complexas, não havendo possibilidade de especificação por nenhum dos tipos descritos CONFORME DESENHO No desenho, estão contidas todas as dimensões e características, inclusive o tipo de matéria-prima para fabricação Exemplo: engrenagem conforme desenho nº... (mencionar número e empresa projetista da peça ou equipamento) 2.6 NORMALIZAÇÃO O homem, desde as formas mais primitivas de vida em grupo, sentiu necessidade de estabelecer normas, princípios, assim como das regras definidoras das relações dos membros do grupo. Desde aquela época, nos mais diferentes ramos de suas atividades cotidianas, o homem sempre se condiciona às regras que estabelece e aos padrões que cria. Observa-se então que a norma é fruto de consenso, de acordo firmado entre partes envolvidas. Com as empresas se aplica o mesmo, pois também carece de normas, desde as de cunho absolutamente administrativo até as normas técnicas. Ao inserirmos algumas considerações sobre a normalização neste tópico, viemos demonstrar uma correlação de conhecimentos técnicos, a fim de desenvolvermos o tema sobre a especificação. 2.7 VANTAGENS DA NORMALIZAÇÃO Em termos da organização, destacam-se, entre outras, as seguintes vantagens: SIMPLIFICAÇÃO 13
14 INTERCAMBIALIDADE COMUNICAÇÃO ADOÇÃO RACIONAL DE SÍMBOLOS E CÓDIGOS ECONOMIA GERAL SEGURANÇA DEFESA DO CONSUMIDOR Além disso, podemos destacar algumas vantagens técnicas oriundas de procedimentos de normalização: Menor tempo utilizado no planejamento Maior segurança e menor possibilidade de diferenciações pelo uso de produtos normalizados Menor possibilidade de falhas técnicas na seleção Economia de tempo para o processo técnico de produção Simplificação de decisões pelos responsáveis Simplificação nos entendimentos entre projetistas, montadores e engenheiros de produção Menor tempo de preparação do pessoal técnico Simplificação dos métodos de montagem em conformidade com as normas Limitação de correções no decorrer da produção Asseguramento da intercambialidade e reutilização de peças, desenhos, embalagens e gabaritos de verificação, processos e produtos melhorados Eliminação de preconceitos que possam surgir pela programação mal elaborada Possibilidade de cálculos mais econômicos 14
15 Erick, você pode afinal definir o que é a NORMALIZAÇÃO? A normalização tem recebido várias definições, cada uma de acordo com sua origem, algumas mais filosóficas ou econômicas e outras puramente técnicas. Desta forma, vamos colocar um quadro para fixarmos a definição. NORMALIZAÇÃO É A CLASSE DE NORMA TÉCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO METÓDICO E PRECISO DE PRECEITOS DESTINADOS A ESTABELECER REGRAS PARA EXECUÇÃO DE: CÁLCULOS PROJETOS FABRICAÇÃO OBRAS SERVIÇOS INSTALAÇÕES PRESCREVER CONDIÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA NA EXECUÇÃO DE: OBRAS MÁQUINAS INSTALAÇÕES RECOMENDAR REGRAS PARA ELABORAÇÃO DE OUTRAS NORMAS E DEMAIS DOCUMENTOS NORMATIVOS Com relação às normas brasileiras, cabe registrar que elas são resultantes de um processo de consenso entre os diferentes integrantes do sistema composto por: Governo Setor produtivo Comércio 15
16 Consumidores Podemos considerar que as normas brasileiras em suas prescrições têm o objetivo de obter: defesa dos interesses nacionais racionalização na fabricação ou produção e na troca de bens e serviços, por meio de operações sistemáticas e repetitivas proteção dos interesses dos consumidores segurança de pessoas e bens uniformidade dos meios de expressão e comunicação As normas diferem quanto à forma e ao tipo, a depender dos aspectos particulares de um assunto a ser abordado. Os tipos de normas são: PROCEDIMENTO OU NORMA PROPRIAMENTE DITA ESPECIFICAÇÃO PADRONIZAÇÃO MÉTODO DE ENSAIO TERMINOLOGIA SIMBOLOGIA CLASSIFICAÇÃO Já em relação aos níveis de elaboração ou aplicação das normas, elas podem ser: NÍVEL INDIVIDUAL NÍVEL DE EMPRESA NÍVEL DE ASSOCIAÇÃO NÍVEL NACIONAL NÍVEL REGIONAL NÍVEL INTERNACIONAL 16
17 Por fim, registramos os PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO no quadro a seguir. PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO A NORMALIZAÇÃO É ESSENCIALMENTE UM ATO DE SIMPLIFICAÇÃO A NORMALIZAÇÃO É UMA ATIVIDADE SOCIAL, BEM COMO ECONÔMICA A PROMOÇÃO DA NORMALIZAÇÃO DEVE SER FRUTO DE COOPERAÇÃO MÚTUA DE TODOS OS INTERESSADOS A SIMPLES PUBLICAÇÃO DE UMA NORMA TEM POUCO VALOR, A MENOS QUE ELA POSSA SER APLICADA A APLICAÇÃO DA NORMALIZAÇÃO PODE ACARRETAR SACRIFÍCIOS DE POUCOS PARA O BENEFÍCIO DE MUITOS 2.8 PADRONIZAÇÃO O termo PADRONIZAÇÃO está intrinsecamente relacionado com a ESPECIFICAÇÃO. Desta forma, esse tema pode ser definido de algumas formas, como as que colocamos no esquema seguinte. PADRONIZAÇÃO - SINÔNIMO DE SIMPLIFICAÇÃO ANÁLISE DE MATERIAIS A FIM DE PERMITIR SEU INTERCÂMBIO, POSSIBILITANDO, ASSIM, REDUÇÃO DE VARIEDADES E CONSEQÜENTE ECONOMIA UMA FORMA DE NORMALIZAÇÃO QUE CONSISTE NA REDUÇÃO DO NÚMERO DE TIPOS DE PRODUTOS OU COMPONENTES, DENTRO DE UMA FAIXA DEFINIDA, AO NÚMERO QUE SEJA ADEQUADO PARA O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES EM VIGOR EM UMA OCASIÃO É A CLASSE DE NORMA TÉCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO METÓDICO E PRECISO DE CONDIÇÕES A SEREM SATISFEITAS, COM O OBJETIVO DE UNIFORMIZAR FORMATOS, DIMENSÕES, PESOS OU 17
18 OUTRAS DE ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO, MATERIAIS, APARELHOS, OBJETOS, PRODUTOS INDUSTRIAIS ACABADOS, OU, AINDA, DE DESENHOS E PROJETOS 2.9 OBJETIVOS DA PADRONIZAÇÃO a seguir. A PADRONIZAÇÃO possui alguns objetivos, os quais iremos abordar DIMINUIR O NÚMERO DE ITENS NO ESTOQUE A padronização tem como objetivo evitar a variedade de materiais de mesma classe, utilizados para o mesmo fim, diminuindo o número de itens em estoque, com reflexos técnicos e econômicos para a empresa SIMPLIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Corresponde na escolha, entre as variedades existentes, de um material qualquer, de um ou vários tipos julgados satisfatórios, de modo que esse número reduzido de variedades satisfaça às necessidades da empresa. Desta forma, consegue-se a eliminação dos tipos ineficientes, o que torna a padronização um fator decisivo contra o desperdício. PERMITIR A COMPRA EM GRANDES LOTES A padronização influencia na eficiência das compras, ou seja, contribuiu para a redução do número de itens, assim como permite a aquisição de quantidades maiores do item padronizado e possibilita a obtenção de melhores preços. DIMINUIR O TRABALHO DE COMPRAS: A padronização leva à redução do número de concorrências, propiciando aos envolvidos nos procedimentos a concentração sobre menor quantidade de itens e, conseqüentemente, especialização e melhor nível de serviço. DIMINUIR OS CUSTOS DE ESTOCAGEM O programa de padronização que vem a reduz o número de variedades permite: 18
19 simplificar a armazenagem, diminuindo seus encargos e controle de materiais facilitar o arranjo físico do almoxarifado, reduzindo o espaço necessário para o armazenamento facilitar a centralização dos estoques reduzir o capital empatado na formação dos estoques diminuir os trabalhos de inventário REDUZIR A QUANTIDADE DE ITENS ESTOCADOS Ao se reduzir a variedade de itens em compra, a padronização permite a diminuição da quantidade de itens a serem armazenados ADQUIRIR MATERIAIS COM MAIOR RAPIDEZ Com a diminuição do número de itens a se adquirir, reduz-se a quantidade de processos de compra, o que possibilita maior rapidez às aquisições EVITAR A DIVERSIFICAÇÃO DE MATERIAIS DE MESMA APLICAÇÃO A padronização evita a diversificação dos materiais e possibilita sua aplicação padronizada em locais onde anteriormente se utilizavam materiais diversos. OBTER MAIOR QUALIDADE E UNIFORMIDADE A padronização permite adotar material de boa qualidade que substitui outros de qualidade diferente e que atendem a todas as necessidades da empresa, uniformizando o manuseio e a armazenagem VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO De acordo com os comentários que apresentamos em relação aos objetivos, a utilização de materiais padronizados pela empresa possibilita, entre outras, as seguintes vantagens: 19
20 VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO REDUZIR O RISCO DE FALTA DE MATERIAIS NO ESTOQUE Ao se reduzir variedades, gerenciam-se menores quantidades de itens com maiores quantidades, o que diminui o valor do imobilizado em estoque e os perigos de obsolescência PERMITIR COMPRA EM GRANDES LOTES Ao se ampliar o poder de compra pela aquisição de maiores quantidades de menos itens, a padronização reduz o número de concorrências, as compras mais eficientes e possibilita, inclusive, a obtenção de preços mais convenientes REDUZIR A QUANTIDADE DE ITENS NO ESTOQUE Ao se reduzir as variedades, consegue-se diminuir o custo de armazenamento, simplificar os meios de estocagem, melhorando o layout e diminuindo o espaço físico 2.11 ANÁLISE DE VALOR A ANÁLISE DE VALOR é um recurso sistemático que visa buscar a redução de custos, por meio da utilização de certas técnicas básicas e de um trabalho planejado, a fim de desenvolver novos meios de obtenção da mesma função por menores gastos. Assim, tais conceitos são plenamente identificados com a Administração de Materiais, por meio de especificações de compra que, por motivos econômicos, devem ser submetidas, de modo contínuo, às técnicas explicitadas. Esse tema consiste na análise preliminar da especificação e/ou desenho do material que se deseja comprar, ao se utilizar: o conhecimento da tecnologia de fabricação e providenciando, quando procedente 20
21 a alteração da especificação ou revisão do projeto, com o objetivo de obter maior desempenho do material, menor custo de fabricação ou preço final da compra a adequação ao mercado fornecedor a nacionalização 2.12 VANTAGENS DA ANÁLISE DE VALOR Para implementação da Análise de Valor, é necessária uma infraestrutura para garantir o sucesso da empreitada. As vantagens que decorrem da ANÁLISE DE VALOR dividem-se em: BENEFÍCIOS NÃO QUANTIFICÁVEIS BENEFÍCIOS QUANTIFICÁVEIS BENEFÍCIOS NÃO QUANTIFICÁVEIS Entre outros, relacionam-se como BENEFÍCIOS NÃO QUANTIFICÁVEIS: ENGENHARIA DE PRODUTOS ENGENHARIA INDUSTRIAL ENGENHARIA DE FERRAMENTAS MANUFATURA PROGRAMAÇÃO COMPRAS ASSISTÊNCIA TÉCNICA CONTROLE DE QUALIDADE 21
22 BENEFÍCIOS QUANTIFICÁVEIS Quanto aos BENEFÍCIOS QUANTIFICÁVEIS, podemos relacionar, entre outros, os seguintes: QUANTO AO MATERIAL QUANTO AO PROCESSO PEÇAS NORMALIZADAS PARA ITENS ESPECIAIS NÚMERO DE COMPONENTES PESO CUSTO DE DOCUMENTAÇÃO FERRAMENTAL TEMPO TOTAL ENTRE EMISSÃO DA COMPRA E ENTREGA DO MATERIAL ECONOMIA FINAL CODIFICAÇÃO De modo geral, as organizações sempre se preocuparam em identificar com facilidade a grande quantidade e diversidade de seus materiais. A solução encontrada foi a representação por meio de um conjunto de símbolos alfanuméricos ou simplesmente numéricos que traduzem as características dos materiais, de maneira racional, metódica e clara, para se transformar em linguagem universal de materiais na organização. Desta forma, nasceu a CODIFICAÇÃO, cujas características principais estão no quadro a seguir. CODIFICAÇÃO É UMA VARIAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS CONSISTE EM ORDENAR OS MATERIAIS DA EMPRESA SEGUNDO UM PLANO METÓDICO E SISTEMÁTICO, DANDO A CADA UM DELES DETERMINADO CONJUNTO DE CARACTERES 22
23 O CÓDIGO, POR CONSEGUINTE, É SECRETO, SOMENTE O ENTENDE QUEM POSSUIR O PLANO DE CODIFICAÇÃO, QUE SE CONSTITUI NA CHAVE PARA SUA INTERPRETAÇÃO NÃO HÁ, AINDA, PADRONIZAÇÃO DEFINIDA PARA O ESTABELECIMENTO DO PLANO DE CODIFICAÇÃO, O QUAL PODE SER DESENVOLVIDO A CRITÉRIO DE CADA INTERESSADO, CONFORME AS PECULIARIDADES INERENTES AO RAMO E PORTE DA EMPRESA 2.14 OBJETIVO DA CODIFICAÇÃO A CODIFICAÇÃO alicerça-se em bases técnicas, a partir de uma análise dos materiais da empresa. Ela possui como objetivo proporcionar aos envolvidos a solicitação de materiais por seu código, ao invés do nome habitual, bem como possibilitar a utilização de sistemas automatizados de controle. Assim, a CODIFICAÇÃO, possui os seguintes objetivos: FACILITAR A COMUNICAÇÃO INTERNA NA EMPRESA NO QUE SE REFERE A MATERIAIS E COMPRAS EVITAR A DUPLICIDADE DE ITENS NO ESTOQUE PERMITIR AS ATIVIDADES DE GESTÃO DE ESTOQUES E COMPRAS FACILITAR A PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS FACILITAR O CONTROLE CONTÁBIL DOS ESTOQUES Podemos concluir que, conseqüentemente, a CODIFICAÇÃO permite o pleno controle do estoque, de compras em andamento e de recebimento TIPOS DE CODIFICAÇÃO Há diversos modos de se estabelecer um código para os materiais, desde a numeração arbitrária dos itens à medida que dão entrada no almoxarifado até aqueles que catalogam os materiais segundo uma seqüência lógica. 23
24 Uma boa codificação ocorre quando a simples visualização do código por aqueles que o manuseiam permite identificar, de modo geral, o material, faltando apenas os detalhes para a identificação total, o que somente será obtido consultando-se os catálogos de materiais. Assim, observa-se que da combinação CODIFICAÇÃO + ESPECIFICAÇÃO obtém-se o Catálogo de Materiais da empresa, ferramenta fundamental para o exercício das atividades dos funcionários envolvidos nos procedimentos de GESTÃO DE ESTOQUES, COMPRA E ARMAZENAGEM. Em regra, os Planos de Codificação seguem o mesmo princípio, dividindo os materiais em grupos e classes, conforme esquematizados a seguir: GRUPO designa a família, o agrupamento de materiais, com numeração de 01 a 99 CLASSE identifica os materiais pertencentes à família do grupo, numerando-os de 01 a 99 NÚMERO IDENTIFICADOR qualquer que seja o sistema, há necessidade de individualizar o material, o que é feito a partir da faixa de 001 a 999, reservada para a numeração correspondente de identificação DÍGITO DE CONTROLE para os sistemas mecanizados, é necessária a criação de um dígito de controle para assegurar confiabilidade de identificação pelo programa Desta forma, ao se selecionar um determinado sistema de codificação, ele deverá possuir as características de ser EXPANSIVO, PRECISO, CONCISO, CONVINCENTE e SIMPLES. Vamos caracterizar esses conceitos no quadro seguinte. 24
25 SISTEMA DE CODIFICAÇÃO EXPANSIVO POSSUIR ESPAÇO PARA A INSERÇÃO DE NOVOS ITENS E PARA A AMPLIAÇÃO DE DETERMINADA CLASSIFICAÇÃO PRECISO PERMITIR SOMENTE UM CÓDIGO PARA CADA MATERIAL CONCISO POSSUIR O MÍNIMO POSSÍVEL DE DÍGITOS PARA DEFINIÇÃO DOS CÓDIGOS CONVENIENTE SIMPLES SER FACILMENTE COMPREENDIDO E DE FÁCIL APLICAÇÃO SER DE FÁCIL UTILIZAÇÃO Por fim, registramos que os mais conhecidos sistemas de codificação são os seguintes: CODIFICAÇÃO DECIMAL CODIFICAÇÃO DO FSC (FEDERAL SUPPLY CLASSIFICATION) CODIFICAÇÃO DA CSSF (CHAMBRE SYNDICALE DE LA SIDÉRURGIE FRANÇAISE) CAIU NA PROVA! Acerca da gestão de material e patrimônio, julgue os itens subseqüentes (CESPE/SEBRAE-AC/2007) A classificação e a codificação dos bens patrimoniais da empresa contribuem para facilitar seu registro e controle. Comentários: O gabarito da questão é CERTO. Vamos rever os conceitos... 25
26 DEFINIÇÕES SOBRE A ESPECIFICAÇÃO CORRESPONDE À REPRESENTAÇÃO SUCINTA DE UM CONJUNTO DE REQUISITOS A SEREM SATISFEITOS POR UM PRODUTO, UM MATERIAL OU UM PROCESSO, INDICANDO- SE, SEMPRE QUE FOR APROPRIADO, O PROCEDIMENTO POR MEIO DO QUAL SE POSSA DETERMINAR SE OS REQUISITOS ESTABELECIDOS SÃO ATENDIDOS CORRESPONDEM AOS REQUISITOS GLOBAIS, TANTO GERAIS COMO MÍNIMOS, QUE DEVEM OBEDECER AOS MATERIAIS, TENDO EM VISTA A QUALIDADE E A SEGURANÇA DELES É O TIPO DE NORMA QUE SE DESTINA A FIXAR CONDIÇÕES EXIGÍVEIS PARA ACEITAÇÃO E/OU RECEBIMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS SEMI-ACABADOS, PRODUTOS ACABADOS, ETC CODIFICAÇÃO É UMA VARIAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS CONSISTE EM ORDENAR OS MATERIAIS DA EMPRESA SEGUNDO UM PLANO METÓDICO E SISTEMÁTICO, DANDO A CADA UM DELES DETERMINADO CONJUNTO DE CARACTERES O CÓDIGO, POR CONSEGUINTE, É SECRETO, SOMENTE O ENTENDE QUEM POSSUIR O PLANO DE CODIFICAÇÃO, QUE SE CONSTITUI NA CHAVE PARA SUA INTERPRETAÇÃO NÃO HÁ, AINDA, PADRONIZAÇÃO DEFINIDA PARA O ESTABELECIMENTO DO PLANO DE CODIFICAÇÃO, O QUAL PODE SER DESENVOLVIDO A CRITÉRIO DE CADA INTERESSADO, CONFORME AS PECULIARIDADES INERENTES AO RAMO E PORTE DA EMPRESA 26
27 12 - (ERICK/MPU/2010) Na curva ABC, pode-se afirmar que os itens que se encontram na CLASSE A correspondem aos mais importantes para a organização, enquanto que os da CLASSE B se referem à situação intermediária entre as CLASSES A e C. Comentários: O gabarito da questão é ERRADO. A assertiva se equivocou quando se substituíram as características dos itens da CLASSE C pelas da CLASSE A. Revisando... CURVA ABC CLASSES DE IMPORTÂNCIA CLASSE A GRUPO DE ITENS MAIS IMPORTANTE QUE DEVEM SER TRATADOS COM ATENÇÃO ESPECIAL CLASSE B GRUPO DE ITENS EM SITUAÇÃO INTERMEDIÁRIA ENTRE AS CLASSES A E C CLASSE C GRUPO DE ITENS MENOS IMPORTANTES QUE JUSTIFICAM POUCA ATENÇÃO 13 - (ERICK/MPU/2010) Alguns dos principais requisitos para se criar uma especificação, correspondem a uma descrição sumária e objetiva, assim como termos técnicos adequados e usuais. Comentários: O gabarito da questão é CERTO. A assertiva se coaduna com os conceitos trazidos a seguir. REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE UMA ESPECIFICAÇÃO DESCRIÇÃO SUMÁRIA E OBJETIVA TERMOS TÉCNICOS ADEQUADOS E USUAIS CRITÉRIO DE QUALIDADE PARA DETERMINADO USO 27
28 14 - (ERICK/MPU/2010) O nome modificador e as características técnicas são elementos auxiliares para a elaboração de determinada especificação. Comentários: O gabarito da questão é ERRADO. A assertiva está equivocada, pois o nome modificador e as características técnicas são um dos principais elementos utilizados para a elaboração de determinada especificação. Revisando... ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO NOME BÁSICO CORRESPONDE AO PRIMEIRO TERMO DA ESPECIFICAÇÃO EX.: LÂMPADA, SABÃO NOME MODIFICADOR CORRESPONDE AO TERMO COMPLEMENTAR EX.: LÂMPADA INCANDESCENTE, LÂMPADA FLUORESCENTE, SABÃO EM PÓ E SABÃO LÍQUIDO CORRESPONDE ÀS INFORMAÇÕES DETALHADAS REFERENTES ÀS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DOS MATERIAIS EX.: DENSIDADE, PESO ESPECÍFICO, GRANULOMETRIA, VISCOSIDADE, DUREZA, RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DEVE-SE AINDA APONTAR: TOLERÂNCIAS DAS PROPRIEDADES INDICADAS MÉTODOS DE ANÁLISE DESSAS PROPRIEDADES PADRÕES OU NORMAS A SEREM OBSERVADAS (EX.: ABNT) QUE PODEM SER OBTIDAS NOS MANUAIS E 28
29 DESENHOS CONSTRUTIVOS DOS EQUIPAMENTOS E EM CATÁLOGOS TÉCNICOS DE FABRICANTES ELEMENTOS AUXILIARES PARA A FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO A BOA ESPECIFICAÇÃO DEVE CONTER EM SEU BOJO AS INFORMAÇÕES REFERENTES: À UNIDADE DE FORNECIMENTO DO MATERIAL UNIDADE METROLÓGICA À UNIDADE DE CONTROLE ADOTADA PELA EMPRESAS AO FATOR DE CONVERSÃO DA UNIDADE DE FORNECIMENTO PARA A UNIDADE DE CONTROLE, EM CASO DELAS SEREM DIFERENTES SE FOR CABÍVEL, DEVEM SER FORNECIDOS MEDIDAS DESENHOS DIMENSIONAIS E TOLERÂNCIAS LIMITES DE QUALIDADE NOS QUAIS O MATERIAL PODE SER FABRICADO E ACEITO PELO CONSUMIDOR OUTRAS MEDIDAS, COMO CAPACIDADE, POTÊNCIA (HP), FREQÜÊNCIA (HZ), CORRENTE (A), TENSÃO (V) DEVEM-SE INDICAR, ENTRE OUTROS: CARACTERÍSTICAS DE FABRICAÇÃO OS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DETALHES DE CONSTRUÇÃO OU EXECUÇÃO ACABAMENTO DO MATERIAL CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO CORRESPONDEM, AO LONGO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO E DOS TESTES DE ACEITAÇÃO: ÀS GARANTIAS EXIGIDAS 29
30 AOS TESTES A SEREM EXECUTADOS CUIDADOS COM RELAÇÃO AO MANUSEIO E ARMAZENAGEM COM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS DEVEM SER FORNECIDOS TODOS OS DETALHES SOBRE: MANUSEIO TRANSPORTE PRECAUÇÕES 15 - (ERICK/MPU/2010) Entre as vantagens da padronização de itens, encontram-se a redução da quantidade de itens no estoque. Comentários: O gabarito da questão é CERTO. Além da redução da quantidade de itens no estoque, a redução do risco de falta de materiais no estoque e a possibilidade de permitir uma compra em grandes lotes são as principais vantagens da padronização. Revisando... VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO REDUZIR O RISCO DE FALTA DE MATERIAIS NO ESTOQUE Ao se reduzir variedades, gerenciam-se menores quantidades de itens com maiores quantidades, o que diminui o valor do imobilizado em estoque e os perigos de obsolescência PERMITIR COMPRA EM GRANDES LOTES Ao se ampliar o poder de compra pela aquisição de maiores quantidades de menos itens, a padronização reduz o número de concorrências, as compras mais eficientes e possibilita, inclusive, a obtenção de preços mais convenientes 30
31 REDUZIR A QUANTIDADE DE ITENS NO ESTOQUE Ao se reduzir as variedades, consegue-se diminuir o custo de armazenamento, simplificar os meios de estocagem, melhorando o layout e diminuindo o espaço físico 3 - Revisão por tópicos e palavras-chave. CURVA ABC CLASSES DE IMPORTÂNCIA CLASSE A GRUPO DE ITENS MAIS IMPORTANTE QUE DEVEM SER TRATADOS COM ATENÇÃO ESPECIAL CLASSE B GRUPO DE ITENS EM SITUAÇÃO INTERMEDIÁRIA ENTRE AS CLASSES A E C CLASSE C GRUPO DE ITENS MENOS IMPORTANTES QUE JUSTIFICAM POUCA ATENÇÃO DEFINIÇÃO RESUMIDA DE ESPECIFICAÇÃO DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UM MATERIAL A FIM DE IDENTIFICÁ-LO + DISTINGUI-LO DE SEUS SIMILARES 31
32 OUTRAS DEFINIÇÕES SOBRE A ESPECIFICAÇÃO CORRESPONDE À REPRESENTAÇÃO SUCINTA DE UM CONJUNTO DE REQUISITOS A SEREM SATISFEITOS POR UM PRODUTO, UM MATERIAL OU UM PROCESSO, INDICANDO- SE, SEMPRE QUE FOR APROPRIADO, O PROCEDIMENTO POR MEIO DO QUAL SE POSSA DETERMINAR SE OS REQUISITOS ESTABELECIDOS SÃO ATENDIDOS CORRESPONDEM AOS REQUISITOS GLOBAIS, TANTO GERAIS COMO MÍNIMOS, QUE DEVEM OBEDECER AOS MATERIAIS, TENDO EM VISTA A QUALIDADE E A SEGURANÇA DELES É O TIPO DE NORMA QUE SE DESTINA A FIXAR CONDIÇÕES EXIGÍVEIS PARA ACEITAÇÃO E/OU RECEBIMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS SEMI-ACABADOS, PRODUTOS ACABADOS, ETC REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE UMA ESPECIFICAÇÃO DESCRIÇÃO SUMÁRIA E OBJETIVA TERMOS TÉCNICOS ADEQUADOS E USUAIS CRITÉRIO DE QUALIDADE PARA DETERMINADO USO ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO NOME BÁSICO CORRESPONDE AO PRIMEIRO TERMO DA ESPECIFICAÇÃO EX.: LÂMPADA, SABÃO CORRESPONDE AO TERMO COMPLEMENTAR NOME MODIFICADOR EX.: LÂMPADA INCANDESCENTE, LÂMPADA FLUORESCENTE, SABÃO EM PÓ E SABÃO LÍQUIDO 32
33 CORRESPONDE ÀS INFORMAÇÕES DETALHADAS REFERENTES ÀS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DOS MATERIAIS EX.: DENSIDADE, PESO ESPECÍFICO, GRANULOMETRIA, VISCOSIDADE, DUREZA, RESISTÊNCIA DEVE-SE AINDA APONTAR: CARACTERÍSTICAS FÍSICAS TOLERÂNCIAS DAS PROPRIEDADES INDICADAS MÉTODOS DE ANÁLISE DESSAS PROPRIEDADES PADRÕES OU NORMAS A SEREM OBSERVADAS (EX.: ABNT) QUE PODEM SER OBTIDAS NOS MANUAIS E DESENHOS CONSTRUTIVOS DOS EQUIPAMENTOS E EM CATÁLOGOS TÉCNICOS DE FABRICANTES ELEMENTOS AUXILIARES PARA A FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO A BOA ESPECIFICAÇÃO DEVE CONTER EM SEU BOJO AS INFORMAÇÕES REFERENTES: À UNIDADE DE FORNECIMENTO DO MATERIAL UNIDADE METROLÓGICA À UNIDADE DE CONTROLE ADOTADA PELA EMPRESAS AO FATOR DE CONVERSÃO DA UNIDADE DE FORNECIMENTO PARA A UNIDADE DE CONTROLE, EM CASO DELAS SEREM DIFERENTES 33
34 SE FOR CABÍVEL, DEVEM SER FORNECIDOS MEDIDAS DESENHOS DIMENSIONAIS E TOLERÂNCIAS LIMITES DE QUALIDADE NOS QUAIS O MATERIAL PODE SER FABRICADO E ACEITO PELO CONSUMIDOR OUTRAS MEDIDAS, COMO CAPACIDADE, POTÊNCIA (HP), FREQÜÊNCIA (HZ), CORRENTE (A), TENSÃO (V) DEVEM-SE INDICAR, ENTRE OUTROS: CARACTERÍSTICAS DE FABRICAÇÃO OS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DETALHES DE CONSTRUÇÃO OU EXECUÇÃO ACABAMENTO DO MATERIAL CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO CORRESPONDEM, AO LONGO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO E DOS TESTES DE ACEITAÇÃO: ÀSGARANTIAS EXIGIDAS AOS TESTES A SEREM EXECUTADOS CUIDADOS COM RELAÇÃO AO MANUSEIO E ARMAZENAGEM COM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS DEVEM SER FORNECIDOS TODOS OS DETALHES SOBRE: MANUSEIO TRANSPORTE PRECAUÇÕES EMBALAGEM DEVE LEVAR EM CONTA A FINALIDADE DO MATERIAL, COMO MEIOS DE TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAGEM, VISANDO A SUA INTEGRIDADE E EVITANDO PERDAS ATÉ O CONSUMO FINAL 34
35 TIPOS DE EMBALAGEM MAIS COMUNS CAIXAS DE PAPELÃO ONDULADO BAIXO CUSTO LEVE VIOLAÇÃO FACILMENTE PERCEBIDA FÁCIL MANIPULAÇÃO E ARMAZENAGEM TAMBORES METÁLICOS RESISTÊNCIA PROTEÇÃO ABSOLUTA CAPACIDADE PARA REUTILIZAÇÃO FARDOS USADOS PARA GRANDES VOLUMES, NO CASO EM QUE O CUSTO FINAL SE TORNA PROIBITIVO PARA OUTROS TIPOS DE EMBALAGEM USADOS PARA LÍQUIDOS E PÓS RECIPIENTES PLÁSTICOS INFLEXÍVEIS/INQUEBRANTÁVEIS RESISTENTE À CORROSÃO MAIS LEVES QUE OS TAMBORES PODEM SER REUTILIZADOS RESISTENTES CAIXAS DE MADEIRA BAIXO CUSTO BOA PROTEÇÃO PADRÕES DE ESPECIFICAÇÃO CONFORME AMOSTRA Usada quando há dificuldades em detalhar convenientemente as características do material Deve ser evitada ao extremo 35
36 Exemplo: formulários, como notas fiscais, faturas, duplicatas POR PADRÃO E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Usada quando se trata de materiais que possuam normas técnicas ou quando há condições de fornecer todos os dados conhecidos de um material Exemplo: parafuso métrico, cabeça sextavada, em aço classe de resistência 5.6 (ABNT-EB-168), cadmiado, diâmetro 6,00mm, passo 1,00mm, comprimento 16mm, corpo todo roscado, acabamento grosso, conforme norma ABNT PB-40 POR COMPOSIÇÃO QUÍMICA Usada quando há exigências de teor prédeterminado para os componentes químicos do material Exemplo: sulfato, amônia, para análise, solução 10% H2S POR MARCA DE FÁBRICA Usada quando se deseja garantir a qualidade do material, aceitando-se a marca como padrão Pode ser ou não aceito item equivalente Exemplo: rolamento SKF 3210, ou equivalente CONFORME DESENHO Usada quando a forma e as características do material são complexas, não havendo possibilidade de especificação por nenhum dos tipos descritos No desenho, estão contidas todas as dimensões e características, inclusive o tipo de matéria-prima para fabricação Exemplo: engrenagem conforme desenho 36
37 nº... (mencionar número e empresa projetista da peça ou equipamento) NORMALIZAÇÃO É A CLASSE DE NORMA TÉCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO METÓDICO E PRECISO DE PRECEITOS DESTINADOS A ESTABELECER REGRAS PARA EXECUÇÃO DE: CÁLCULOS PROJETOS FABRICAÇÃO OBRAS SERVIÇOS INSTALAÇÕES PRESCREVER CONDIÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA NA EXECUÇÃO DE: OBRAS MÁQUINAS INSTALAÇÕES RECOMENDAR REGRAS PARA ELABORAÇÃO DE OUTRAS NORMAS E DEMAIS DOCUMENTOS NORMATIVOS PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO A NORMALIZAÇÃO É ESSENCIALMENTE UM ATO DE SIMPLIFICAÇÃO A NORMALIZAÇÃO É UMA ATIVIDADE SOCIAL, BEM COMO ECONÔMICA A PROMOÇÃO DA NORMALIZAÇÃO DEVE SER FRUTO DE COOPERAÇÃO MÚTUA DE TODOS OS INTERESSADOS 37
38 A SIMPLES PUBLICAÇÃO DE UMA NORMA TEM POUCO VALOR, A MENOS QUE ELA POSSA SER APLICADA A APLICAÇÃO DA NORMALIZAÇÃO PODE ACARRETAR SACRIFÍCIOS DE POUCOS PARA O BENEFÍCIO DE MUITOS PADRONIZAÇÃO - SINÔNIMO DE SIMPLIFICAÇÃO ANÁLISE DE MATERIAIS A FIM DE PERMITIR SEU INTERCÂMBIO, POSSIBILITANDO, ASSIM, REDUÇÃO DE VARIEDADES E CONSEQÜENTE ECONOMIA UMA FORMA DE NORMALIZAÇÃO QUE CONSISTE NA REDUÇÃO DO NÚMERO DE TIPOS DE PRODUTOS OU COMPONENTES, DENTRO DE UMA FAIXA DEFINIDA, AO NÚMERO QUE SEJA ADEQUADO PARA O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES EM VIGOR EM UMA OCASIÃO É A CLASSE DE NORMA TÉCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO METÓDICO E PRECISO DE CONDIÇÕES A SEREM SATISFEITAS, COM O OBJETIVO DE UNIFORMIZAR FORMATOS, DIMENSÕES, PESOS OU OUTRAS DE ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO, MATERIAIS, APARELHOS, OBJETOS, PRODUTOS INDUSTRIAIS ACABADOS, OU, AINDA, DE DESENHOS E PROJETOS VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO REDUZIR O RISCO DE FALTA DE MATERIAIS NO ESTOQUE PERMITIR COMPRA EM GRANDES LOTES Ao se reduzir variedades, gerenciam-se menores quantidades de itens com maiores quantidades, o que diminui o valor do imobilizado em estoque e os perigos de obsolescência Ao se ampliar o poder de compra pela aquisição de maiores quantidades de menos itens, a padronização reduz o 38
39 número de concorrências, as compras mais eficientes e possibilita, inclusive, a obtenção de preços mais convenientes REDUZIR A QUANTIDADE DE ITENS NO ESTOQUE Ao se reduzir as variedades, consegue-se diminuir o custo de armazenamento, simplificar os meios de estocagem, melhorando o layout e diminuindo o espaço físico VANTAGENS DA ANÁLISE DE VALOR BENEFÍCIOS NÃO QUANTIFICÁVEIS: ENGENHARIA DE PRODUTOS ENGENHARIA INDUSTRIAL ENGENHARIA DE FERRAMENTAS MANUFATURA PROGRAMAÇÃO COMPRAS ASSISTÊNCIA TÉCNICA CONTROLE DE QUALIDADE BENEFÍCIOS QUANTIFICÁVEIS QUANTO AO MATERIAL QUANTO AO PROCESSO PEÇAS NORMALIZADAS PARA ITENS ESPECIAIS NÚMERO DE COMPONENTES PESO CUSTO DE DOCUMENTAÇÃO FERRAMENTAL 39
40 TEMPO TOTAL ENTRE EMISSÃO DA COMPRA E ENTREGA DO MATERIAL ECONOMIA FINAL CODIFICAÇÃO É UMA VARIAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS CONSISTE EM ORDENAR OS MATERIAIS DA EMPRESA SEGUNDO UM PLANO METÓDICO E SISTEMÁTICO, DANDO A CADA UM DELES DETERMINADO CONJUNTO DE CARACTERES O CÓDIGO, POR CONSEGUINTE, É SECRETO, SOMENTE O ENTENDE QUEM POSSUIR O PLANO DE CODIFICAÇÃO, QUE SE CONSTITUI NA CHAVE PARA SUA INTERPRETAÇÃO NÃO HÁ, AINDA, PADRONIZAÇÃO DEFINIDA PARA O ESTABELECIMENTO DO PLANO DE CODIFICAÇÃO, O QUAL PODE SER DESENVOLVIDO A CRITÉRIO DE CADA INTERESSADO, CONFORME AS PECULIARIDADES INERENTES AO RAMO E PORTE DA EMPRESA GRUPO designa a família, o agrupamento de materiais, com numeração de 01 a 99 CLASSE identifica os materiais pertencentes à família do grupo, numerando-os de 01 a 99 NÚMERO IDENTIFICADOR qualquer que seja o sistema, há necessidade de individualizar o material, o que é feito a partir da faixa de 001 a 999, reservada para a numeração correspondente de identificação DÍGITO DE CONTROLE para os sistemas mecanizados, é necessária a criação de um dígito de controle para assegurar confiabilidade de identificação pelo programa 40
41 SISTEMA DE CODIFICAÇÃO EXPANSIVO POSSUIR ESPAÇO PARA A INSERÇÃO DE NOVOS ITENS E PARA A AMPLIAÇÃO DE DETERMINADA CLASSIFICAÇÃO PRECISO PERMITIR SOMENTE UM CÓDIGO PARA CADA MATERIAL CONCISO POSSUIR O MÍNIMO POSSÍVEL DE DÍGITOS PARA DEFINIÇÃO DOS CÓDIGOS CONVENIENTE SIMPLES SER FACILMENTE COMPREENDIDO E DE FÁCIL APLICAÇÃO SER DE FÁCIL UTILIZAÇÃO 4 Questões desta Aula Acerca da gestão de material e patrimônio, julgue os itens subseqüentes (CESPE/SEBRAE-AC/2007) A classificação e a codificação dos bens patrimoniais da empresa contribuem para facilitar seu registro e controle (ERICK/MPU/2010) Na curva ABC, pode-se afirmar que os itens que se encontram na CLASSE A correspondem aos mais importantes para a organização, enquanto que os da CLASSE B se referem à situação intermediária entre as CLASSES A e C (ERICK/MPU/2010) Alguns dos principais requisitos para se criar uma especificação, correspondem a uma descrição sumária e objetiva, assim como termos técnicos adequados e usuais (ERICK/MPU/2010) O nome modificador e as características técnicas são elementos auxiliares para a elaboração de determinada especificação (ERICK/MPU/2010) Entre as vantagens da padronização de itens, encontram-se a redução da quantidade de itens no estoque. 41
42 GABARITO 11 C 12 E 13 C 14 E 15 C BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Marco Aurélio P. Dias ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Uma Abordagem Logística 4ª Edição ATLAS João José Viana ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Um Enfoque Prático 1ª Edição ATLAS encontro. Prezados(as) colegas Concurseiros(as), chega ao fim este nosso Gostaram? Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilíbrio, o sucesso chegará em breve! Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e sugestões, pois elas serão de muita valia para nosso trabalho em conjunto. Utilizem nosso fórum ou erick@pontodosconcursos.com.br Mãos à obra e saudações a todos. Bons estudos! Erick Moura 42
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