ANTONIO LEVOTTI RIBEIRO FILHO PROJETO DE ARRANJO FÍSICO PARA UMA LOJA ESPECIALIZADA EM VIDEO-GAME EM JOINVILLE - SC.

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1 ANTONIO LEVOTTI RIBEIRO FILHO PROJETO DE ARRANJO FÍSICO PARA UMA LOJA ESPECIALIZADA EM VIDEO-GAME EM JOINVILLE - SC. JOINVILLE / SC 2009

2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS ANTONIO LEVOTTI RIBEIRO FILHO PROJETO DE ARRANJO FÍSICO PARA UMA LOJA ESPECIALIZADA EM VIDEO-GAME EM JOINVILLE SC. Trabalho de graduação apresentado a Universidade do Estado de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro de Produção e Sistemas. Orientador: Régis Kovacs Scalice, Dr. JOINVILLE / SC

3 ANTONIO LEVOTTI RIBEIRO FILHO PROJETO DE ARRANJO FÍSICO PARA UMA LOJA ESPECIALIZADA EM VIDEO-GAME EM JOINVILLE SC. Trabalho aprovado como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro, no curso de graduação em Engenharia em Produção e Sistemas, da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Banca Examinadora Orientador: Prof. Dr. Régis Kovacs Scalice UDESC Membro: Prof. Dr. Adalberto José Tavares Vieira UDESC Membro: Prof. Dr. Lírio Niesi Filho UDESC Joinville, 17 de junho de

4 Especialmente a minha eterna companheira Letícia Walkiria Alves, que me incentivou e acreditou em mim em todos os momentos. À meus pais, que me deram estrutura, educação e muito apoio em todas as minhas escolhas. 3

5 AGRADECIMENTOS Agradeço ao professor Régis Kovacs Scalice pela excelente orientação neste trabalho antes e durante sua execução, que foi muito importante para o sucesso do mesmo. Aos meus amigos, colegas de faculdade e companheiros de trabalho, que acompanharam todo meu esforço, me aconselharam nos momentos de dúvida, tiveram a paciência e ajudaram muito a concluir esta etapa da minha graduação. Aos meus pais, que me deram toda a estrutura e educação possibilitando chegar até esta etapa da vida acadêmica, se não fosse por eles certamente não teria chegado tão longe. Agradeço ao meu pai e minha mãe não só por esta etapa, mas sim por toda minha vida. Um agradecimento especial a minha noiva Letícia Walkiria Alves, pela compreensão e pela ajuda prestada não somente na realização deste trabalho, mas sim em toda minha caminhada até a conclusão do curso de Engenharia de Produção. O seu apoio, amor e carinho foram essenciais neste trajeto longo e árduo, certamente não esquecerei nunca deste apoio. 4

6 5 Supere seu oponente por meio do cálculo Overcome your opponent by calculation Sun Tzu, A arte da guerra

7 ANTONIO LEVOTTI RIBEIRO FILHO PROJETO DE ARRANJO FÍSICO PARA UMA LOJA ESPECIALIZADA EM VIDEO- GAME EM JOINVILLE SC. RESUMO A redução de custos já não é mais exclusividade da indústria. Comércios e prestadores de serviço com o aumento da competitividade têm buscado melhorar seus processos com o objetivo de se manterem no mercado. A Gamemania, uma loja especializada em vídeo-game em Joinville- SC, buscou no projeto de serviço de arranjo físico a opção de melhoria que esta estava precisando para buscar um atendimento com maior eficiência. Com o objetivo de aperfeiçoar o atendimento a loja especializada em videogames Gamemania procurou no arranjo físico a melhoria necessária em seu layout para que a movimentação dos vendedores diminuísse e conseqüentemente o tempo desperdiçado em deslocamento fosse transformado em tempo de atendimento ao cliente. O estudo é dividido em quatro fases: revisão bibliográfica, levantamento de informações, desenvolvimento do conceito e avaliação e decisão da melhor proposta para a empresa. O levantamento de informações e o estudo do layout atual mostram a situação da empresa e com a aplicação das ferramentas de análise de arranjo físico é possível formalizar os dados para elaboração de uma proposta viável e aplicável e que atenda a estratégia da organização. Três propostas viáveis economicamente e aplicáveis são apresentadas e atingem o objetivo de diminuir o deslocamento do vendedor dentro do estabelecimento. A aplicação de ferramentas de análise de layout encontradas atualmente para o setor fabril é aplicável ao comércio e conseguem atender as necessidades estratégicas da organização. PALAVRAS-CHAVE: Layout, arranjo físico, melhoria. 6

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Exemplo nível de localização global Figura 2 - Exemplo nível de localização supra Figura 3 - Exemplo de nível macro layout Figura 4 - Exemplo de micro-layout Figura 5 - Exemplo sub-micro layout Figura 6 - Convenção de afinidades Figura 7 - Visão geral do processo de desenvolvimento de produto Figura 8 - Ciclo PDCA no processo de desenvolvimento de produto Figura 9 - Fluxograma fases projeto informacional Figura 10 - Fluxograma etapas projeto informacional Figura 11 - Projeção de faturamento para Figura 12 - Gráfico faturamento x Custo planejado X Custo efetivo Figura 13 - Consoles com alto valor agregado Figura 14 - Consoles portáteis com alto valor agregado Figura 15 - Produtos de informática de alto valor agregado Figura 16 - Acessórios com baixo valor agregado Figura 17- Perspectiva atual dos móveis da loja

9 Figura 18 - Fluxograma de processos Figura 19 - Planta loja para determinação das UPEs Figura 20 - Gráfico de uso do espaço atual Figura 21 - Uso atual do espaço Figura 22 - Gráfico grupo de produtos X % do faturamento Figura 23 - Gráfico grupo de produtos X Volume de vendas realizadas Figura 24 - Diagrama de processo Figura 25 - Diagrama do fluxo de atendimento da venda de consoles Figura 26 - Exemplo de atendimento de um vendedor oferecendo acessórios junto ao console Figura 27 - Diagrama de afinidades Figura 28 - Proposta de layout 01 vista superior Figura 29 - Gráfico do uso do espaço da proposta Figura 30 - Uso do espaço proposta Figura 31 - Proposta de layout derivada da proposta Figura 32 - Deslocamento do vendedor na proposta de layout Figura 33 - Deslocamento colaborador na venda de produtos do grupo Figura 34 - Proposta de layout Figura 35 - Deslocamento vendedor proposta Figura 36 - Proposta de arranjo físico Figura 37 - Deslocamento proposta

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Níveis de layout Tabela 2 - Projeto informacional modelo PFL Tabela 3 - Projeto conceitual modelo PFL Tabela 4 - Projeção de faturamento Tabela 5 - Tabela de faturamento efetivo x Custos planejados x Custos efetivos Tabela 6 - Tabela uso do espaço atual Tabela 7 - Atendimentos x Faturamento Tabela 8 - Divisão dos produtos Tabela 9 - Medição do trajeto percorrido em relação Figura Tabela 10 - Medição do trajeto percorrido em relação Figura Tabela 11 - Matriz de Produtos X Processos de atendimento Tabela 12 - Uso do espaço da proposta Tabela 13 - Medição do deslocamento do vendedor sem necessidade de cadastro Tabela 14 - Medição do deslocamento do vendedor com necessidade de cadastro Tabela 15 - Movimentação vendedor grupo Tabela 16 - Deslocamento vendedor grupo 2 linha vermelha Tabela 17 - Deslocamento vendedor Tabela 18 - Medição do deslocamento de vendedores referente Figura

11 Tabela 19 - Avaliação das propostas de layout por conceito Tabela 20 - Avaliação por pontos propostas layout

12 LISTA DE ABREVIATURAS UPE - Unidade de Planejamento de Espaço LER - Lesão por Esforço Repetitivo PS2 - Playstation 2 PS3 - Playstation 3 PFL - Planejamento de Fábrica e Layout PDP - Processo de Desenvolvimento de Produto UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina CAD - Desenho Assistido por Computador 11

13 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃO DO TEMA OBJETIVOS DA PESQUISA JUSTIFICATIVAS DELIMITAÇÕES DO TRABALHO ESTRUTURA DO TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA LAYOUT NÍVEIS DE PROJETO DE ESPAÇO Nível 1 - Localização Global Nível 2 - Planejamento de Supra-espaço Nível 3 - Planejamento do Macro-espaço Nível 4 - Planejamento do Micro-espaço Nível 5 - Planejamento de Sub-micro espaço PLANEJAMENTO DO ESPAÇO MODELO DE INTERVENÇÃO PARA PROJETO DE FÁBRICA E LAYOUT Projeto informacional Projeto conceitual FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DO ARRANJO FÍSICO ANÁLISE DA BIBLIOGRAFIA UTILIZADA METODOLOGIA DA PESQUISA CARACTERIZAÇÃO DO MÉTODO PROCEDIMENTOS DA PESQUISA

14 4. ESTUDO DE CASO LEVANTAMENTOS DE INFORMAÇÕES ANÁLISES DAS INFORMAÇÕES DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA DO LAYOUT DEFININDO AFINIDADES DETERMINANDO ALTERNATIVAS DE LAYOUT SELEÇÃO DO LAYOUT MAIS VIÁVEL CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESCOLHA DO LAYOUT FORMALIZAÇÃO DA ALTERNATIVA ESCOLHIDA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES ANEXOS

15 1. INTRODUÇÃO O crescente nível de competitividade das organizações as tem forçado a trabalhar cada vez de forma mais organizada, evitando qualquer desperdício, incluindo matéria-prima, energia e até mesmo mão-de-obra. As indústrias são precursoras nos estudos relacionados à melhoria de processos e layout, porém com a concorrência acirrada no setor de serviços tais ferramentas se fazem também necessárias. Satisfazer as necessidades do cliente é sempre o objetivo de qualquer organização, então porque não fazê-lo de maneira mais eficiente? Atendendo as necessidades dos clientes mais rapidamente e diferenciado dos concorrentes é sempre uma boa maneira de conquistar o cliente. O segmento de Games é relativamente antigo, porém nos últimos anos a indústria dos games vem crescendo e se profissionalizando. Produtos com alto valor agregado, com alta-tecnologia estão no mercado exigindo um acompanhamento constante e treinamento de mão-de-obra. O segmento de entretenimento que antes era dominado pela indústria de filmes hoje possui um concorrente a altura. Um bom atendimento e uma estrutura resultam em aumento de vendas, qualidade e agilidade. 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA O tema deste trabalho é projeto de arranjo físico de serviço, no qual tem como objetivo a identificação do melhor layout para melhoria do espaço aperfeiçoando o atendimento ao cliente sem que o vendedor se desloque muito dentro do estabelecimento, oferecendo uma atenção maior ao cliente. A melhoria do arranjo físico nesse segmento é muito utilizada para a exposição e demonstração de produtos. Assim o cliente terá uma maior quantidade de opções possíveis no menor espaço. 14

16 O deslocamento de materiais e de pessoas tem sido maior que o esperado para o tipo de atendimento feito na Gamemania. Perde-se muito tempo com os colaboradores buscando ou levando produtos para demonstrar aos clientes e com isso, o tempo em que o vendedor dedica ao cliente é reduzido. O foco da empresa é o atendimento, com esses deslocamentos o tempo que se podia estar atendendo, esta se fazendo deslocamento seja de pessoal, ou de material. 1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA O objetivo geral desta pesquisa é propor um novo layout fazendo um estudo do arranjo físico existente, aproveitando os pontos positivos e alterando as deficiências para aperfeiçoar o fluxo de material e pessoas dentro do setor de vendas da Gamemania. Para tanto, são objetivos específicos: -Analisar o layout atual; -Propor layout acessível financeiramente e aplicável; -Aplicar layout proposto. 1.3 JUSTIFICATIVA Atualmente pouco ou quase nada pode se encontrar de informações referente à melhoria de layout em lojas especializadas em games. Há poucas lojas desse segmento em Joinville e o mercado consumidor tem aumentado e procurado as novidades com maior agilidade. Uma estrutura de atendimento adequada pode fazer o negócio prosperar fidelizando os clientes, gerando investimentos e reduzindo custos. Os custos de um layout inadequado pode ser medido pela quantidade de clientes não atendidos, devido ao tempo no qual se perdeu com a circulação de funcionários e materiais dentro do estabelecimento. A redução do tempo de deslocamento para efetuar o atendimento pode diminuir o custo da mão-de-obra relacionada diretamente com a contratação de vendedores. Com a redução do 15

17 deslocamento efetuado pelo vendedor para atendimento, este pode disponibilizar mais tempo atendendo. O atendimento efetuado por este colaborador consiste na recepção do cliente, negociação, demonstração do produto e teste e por fim encaminhar o cliente para efetuar o pagamento no caixa. 1.4 DELIMITAÇÃO DO TRABALHO Este trabalho tem como proposta definir um arranjo físico que reduza o deslocamento durante atendimento, fluxo de materiais e reduza a movimentação de colaboradores no setor de vendas da loja Game Mania. Estas análises estão associadas aos estudos de PFL (Planejamento de Fábrica e Layout), lecionado em nossas disciplinas do curso de Engenharia de Produção e Sistemas. O estudo será feito no setor de vendas da referida empresa, excluindo-se os setores administrativos, estoques, assistência técnico e financeiro. 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO O presente estudo foi organizado em cinco capítulos. No primeiro capítulo é feita uma breve introdução do assunto a ser estudado e são apresentados: o tema abordado, o objetivo geral e os específicos, a justificativa do trabalho e também a delimitação do trabalho. O segundo capítulo é dedicado à fundamentação teórica, ou seja, a revisão da literatura dos assuntos referentes ao tema geral do trabalho, com o intuito de prover os conceitos necessários para o entendimento dos diversos itens envolvidos ou trabalhados durante o desenvolvimento deste estudo. O terceiro capítulo apresenta a metodologia aplicada, bem como suas diversas fases da pesquisa, relacionada com o tema base. No quarto capítulo é realizada uma breve descrição da empresa, analisando seu negócio, seus produtos e suas estratégias mercadológicas. Em seguida é desenvolvida a pesquisa indireta, 16

18 com a descrição da situação atual e o detalhamento das etapas da aplicação das atividades da pesquisa. No quinto capítulo são apresentadas as considerações finais e no sexto capítulo as referências bibliográficas utilizadas na pesquisa. 17

19 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 LAYOUT Segundo Muther (1978, p.1) Configuração de instalação (em inglês layout) estabelece a relação física entre as várias atividades. O layout pode ser simplesmente o arranjar ou o rearranjar das várias máquinas ou equipamentos até se obter a disposição mais agradável. Porém no cenário atual, as organizações têm se preocupado com o planejamento fabril, buscando através do planejamento estratégico da corporação a melhoria do layout, visando à redução de custos. O arranjo físico de um setor de serviços se importa com a disposição de materiais, pessoas e produtos para a sua execução. Vieira (1976, p.11) define layout ou arranjo físico como a maneira que os homens, máquinas e equipamentos estão dispostos em uma fábrica. O problema do layout é a locação relativa mais econômica das várias áreas da produção. Ou seja, é a melhoria do espaço disponível resultando em um processamento mais efetivo, através da menor distância, no menor tempo possível. Segundo o autor o melhor arranjo físico não é tão óbvio, exceto em casos triviais. Através da análise dos diversos fatores da produção e de um método de trabalho que inclua os princípios básicos do layout chega-se a um arranjo físico ótimo. (VIEIRA, 1976). Para Slack et al (2008, p.200) o arranjo físico é uma das características mais evidentes de uma operação produtiva, pois determina sua forma e aparência. É aquilo que a maioria das pessoas notaria em primeiro lugar quando entrasse pela primeira vez em uma unidade produtiva. O layout pode ser determinante na maneira de transformar recursos, sejam eles materiais, clientes ou informações, pois podem mudar a maneira na qual estes fluem dentro da organização. O layout pode ser determinante na maneira de trabalhar de uma organização, pois dependendo de sua disposição, pode agilizar ou travar a prestação de um serviço. O arranjo físico tem vários objetivos, entre eles pode-se citar a redução de custo e maior produtividade através da melhor utilização do espaço disponível, redução da movimentação dos materiais, produtos e 18

20 pessoais, fluxo mais racional evitando paradas ou quebras de produção, menor tempo de produção (lead-time) e por fim melhores condições de trabalho (SLACK ET AL, 2008). 2.2 NÍVEIS DE PROJETO DE ESPAÇO Observa-se usualmente o planejamento de layout sendo tratado apenas em setores ou células de trabalho, porém para um planejamento ideal deve-se ir do nível mais externo para o mais interno, ou seja, desde a escolha da localização da organização até a disposição dos materiais sobre a mesa do escritório. Para Lee (1998, p.13), o ideal seria que o projeto de uma instalação partisse do mais geral para o particular, da localização global para o posto de trabalho. As questões estratégicas maiores são decididas em primeiro lugar. Muther (1978) também concorda que o planejamento deve ir do mais geral para o mais específico. Para a elaboração de um projeto em todos os níveis da organização, há a necessidade de envolvimento de todos os setores envolvidos na mesma: contabilidade, vendas, marketing, produção, logística, entre outros. Os níveis de planejamento de espaço são divididos em cinco, sendo eles em ordem crescente global, supra, macro, micro e sub micro (LEE, 1998) e (MUTHER 1978). Cada um deles é explicado de forma sucinta na Tabela 1. Tabela 1 - Níveis de Layout. Fonte LEE, 1998, p

21 2.2.1 Nível 1 Localização Global Nesta etapa do projeto, a corporação decide onde localizar suas instalações e determina a sua missão. A missão é um resumo das principais tarefas e produtos, ela é tratada por autores da qualidade ou de administração de empresas como Slack et al (2008) e Moreira (1993). Nesta etapa a missão funciona como um guia para o planejamento da instalação. Para o planejamento de nível global, há poucas pessoas envolvidas além dos altos executivos ou diretores das empresas e, dependendo do tipo de organização, alguns consultores ou órgão de staff participam do processo. O custo do planejamento em nível global é pequeno segundo Lee (1998), pois a cada nível inferior exige mais pessoas e maiores estudos, elevando o custo a cada nível. A Figura 1 exemplifica a localização da empresa em um nível de layout global. A empresa nesta etapa seleciona onde construirá suas instalações. (LEE, 1998). Figura 1 - Exemplo Nível de localização global. Fonte Lee: 1998 p

22 2.2.2 Nível 2 - Planejamento de Supra-espaço. Segundo Lee (1998, p.16) no nível de planejamento de supra-espaço ocorre o planejamento do local. Inclui número, tamanho e localização de prédios, bem como infraestrutura como estradas, água, gás e ferrovias. Esse novo arranjo físico deve prever expansões da fábrica e possível saturação do local. Neste nível de planejamento de layout é muito importante o planejamento a médio e longo prazo para não haver uma saturação do espaço, possibilitando a construção de ampliações. Um bom projeto neste nível de planejamento pode possibilitar futuras expansões e a fabricação de novas linhas de produtos. Na área comercial pode-se fazer um paralelo de planejamento de supra-espaço como se fosse a escolha do ponto para abertura do comércio ou do prestador de serviço. São analisados os fatores: fluxo de pessoas na região, área de estacionamento e possível ampliação do estabelecimento ou do prestador de serviço. Percebe-se na Figura 2 que o nível de localização supra é o planejamento do local da construção, é a maneira como os prédios, entradas e saídas, instalações de gás, luz e energia elétrica serão feitos (LEE, 1998). Figura 2 - Exemplo Nível de localização Supra. Fonte: LEE, 1998, p17. 21

23 2.2.3 Nível 3 - Planejamento do Macro-espaço No nível de planejamento do macro-espaço, um macro-layout define o interior de cada prédio, estrutura ou subunidade da instalação. Normalmente esse é o nível mais importante do planejamento. Pois estabelece o foco ou a organização básica da fabrica. Segundo Lee (1998, p.16) os projetistas devem definir e localizar departamentos operacionais e determinar o fluxo geral de materiais. As decisões no planejamento do macro espaço podem resultar em flexibilidade aos novos produtos, custos reduzidos, alta qualidade ou mão-de-obra flexível segundo o autor. Normalmente, as decisões fundamentais no planejamento do macro-espaço são mais fáceis de corrigir do que as decisões no nível de local (supra-espaço). Ainda assim uma instalação mal planejada pode resultar em aumento dos custos de manuseio, confusão e inflexibilidade. Esses problemas, em contrapartida, podem causar dificuldade no lançamento de novos produtos, entregas irregulares e excesso de estoques. A correção desses problemas pode exigir uma reorganização total com grandes investimentos em equipamentos e infra-estrutura. No planejamento do macro-layout é importante que área que tenham trabalhos em comum fiquem próximas, com o objetivo de aperfeiçoar o fluxo de materiais na mesma. Em empresas com baixa informatização o planejamento do macro-espaço também é importante para o fluxo de informações. Então deve levar este fator em consideração em empresas com este perfil. Segundo Laugeni et al (2001), é nesta etapa que se deve planejar o edifício, pois um retrabalho nesta etapa pode gerar altos custos para a organização. É comum muitas organizações durante esta etapa não se preocuparem com a disposição dos setores dentro do edifício, mas sim com o espaço que os mesmos ocuparão. Isto é um erro, pois se não houver um estudo claro da capacidade produtiva, setores poderão ficar ociosos, outros com falta de espaço e o rearranjo torna-se difícil. Nesta etapa, é planejada a localização de cada setor conforme a integração entre eles. Podem ser feitas várias configurações conforme indicado na Figura 3 (LEE, 1998). 22

24 Figura 3 - Exemplo de Nível Macro Layout. Fonte: Lee, 1998, p

25 2.2.4 Nível 4 - Planejamento do Micro-espaço Neste nível de planejamento é determinada a localização de moveis específicos, máquinas e pessoas. Também são analisados o fluxo de pessoas, materiais, informações e comunicações. O resultado deste planejamento é um layout bi-dimensional para cada UPE. Existem três tipos básicos de layout para o planejamento do micro-espaço segundo Vieira (1976) : - Linha ou Linear: este tipo de planejamento tem o foco na linha de produção. - Funcional: este tipo de planejamento tem como foco o processo. - Celular; por projeto ou posicional: Tem como foco trabalhar com pouco volume de produção. Esta divisão de tipos de layout também é usada por Vieira (1976), ele enumera várias vantagens e desvantagens para cada tipo, o que facilita na escolha do layout a ser definido. No layout linear, para Vieira (1976) as vantagens são redução de material em processo, menor congestionamento nos postos de trabalho, pouco manuseio evitando falhas, mão-de-obra mais barata por não ser qualificada, treinamento facilitado já que o operário realiza uma única tarefa, controle de supervisão facilitado, redução da movimentação de equipamentos, pode ser usado o sistema de correias e transportadoras. Já como desvantagens Vieira (1976) enumera apenas duas: menor flexibilidade na demanda e quebra de continuidade na produção quando alguma máquina para. O layout funcional, para Vieira (1976) tem como vantagens grande flexibilidade com a variação do produto, adaptável a produtos de variação sazonal, flexível quanto as mudanças na seqüência das operações, facilidade de supervisão, pois cada seção tem um chefe especializado e a continuidade pode ser mantida quando uma máquina para Vieira (1976) cita como desvantagens o grande manuseio nos produtos e a maior quantidade de material em processamento. O layout posicional, para o autor tem como vantagens: material pesado não se move, flexível a alteração do produto, adapta-se a demandas intermitentes, menor necessidade de planejamento de produção. As desvantagens são a produção relativamente baixa e o maior cruzamento no movimento de máquinas e operários. Como o projeto a ser feito na empresa é um projeto de serviço e tem como objetivo aperfeiçoar o processo de atendimento será trabalhado o layout que lembra o layout funcional. O 24

26 planejamento do micro-layout é o planejamento de um setor fabril, ou seja, pode-se tomar como exemplo o setor produtivo de uma determinada organização como indica a Figura 4 (LEE, 1998). Figura 4 - Exemplo de Micro-Layout.Fonte: Lee,1998,p Nível 5 - Planejamento de Sub-micro espaço O nível de planejamento de espaço sub-micro é responsável pelas estações de trabalho. Os principais objetivos neste nível de planejamento são a eficiência, eficácia e segurança, conforme visão de Lee (1998, p.18). Pode-se também citar fatores ergonômicos como preocupação neste nível de planejamento. O melhor posicionamento de máquinas e ferramenta com o objetivo de otimizar os recursos existentes são o foco neste nível de planejamento sub-micro. O planejamento do sub-micro layout é o planejamento da estação de trabalho. Este se importa com a localização das ferramentas de trabalho e movimentação ergonômica do 25

27 colaborador. Esta etapa é normalmente desenvolvida em conjunto com engenheiros de segurança no trabalho e especialistas em ergonomia para que o colaborador não adquira nenhum tipo de LER (lesão por esforço repetitivo). A Figura 5 nos mostra um exemplo do planejamento do submicro layout (LEE, 1998). Figura 5 - Exemplo Sub-Micro Layout. Fonte: Lee, 1998, p

28 2.3 PLANEJAMENTO DO ESPAÇO O planejamento de espaço pode ser dividido em quatro níveis fundamentais. Os elementos fundamentais são Unidades de planejamento de espaço, afinidades, espaço e limitações (LEE, 1998). Esses níveis de planejamento são divisões que muitas vezes são feitas intuitivamente, porém elas são evidenciadas quando registradas documentalmente. Unidade de planejamento de espaço (UPE) é usada para designar uma determinada área da corporação. Segundo Lee (1998, p.24), as UPEs são as entidades organizadas pelos engenheiros de planejamento de espaço. No nível macro, são chamadas de células (Unidades de planejamento de Espaço). Uma célula pode ser um departamento, um depósito, um prédio ou um item fixo. Para Lee (1998) as afinidades representam os diversos fatores que exigem proximidade entre duas células quaisquer em um plano de espaço. Para exemplificar, a comunicação ou interação pessoal entre colaboradores pode dar origem a uma afinidade. As afinidades são classificadas através de uma escala de seis níveis com valores que variam de um negativo a quatro positivos. A escala tem quatro níveis positivos que significam que as UPEs devem estar próximas. Valores altos de afinidades é resultado de movimentação freqüente de materiais entre as células. As classificações neutras e negativas significam que as UPEs devem estar distantes. Já Muther (1978) utiliza uma escala alfabética que vai à seqüência A-E-I-O-U-X. A representa a maior afinidade, U afinidade neutra (como se fosse o 0 numérico ) e X significa uma afinidade negativa. A mesma escala para definir a afinidade é usada por MOREIRA(1993). Graficamente existe uma convenção que pode ser utilizada, conforme Figura 6 (LEE, 1998). Cada UPE tem uma necessidade única de espaço segundo Lee (1998).Algumas UPEs podem exigir apenas alguns metros quadrados, enquanto outras podem exigir dezenas, centenas e até milhares de metros quadrados. 27

29 Descrição Vogal Escala Gráfico manual Gráfico CAD Cor Absoluta A 4 Vermelho Excepcional E 3 Amarelo Importante I 2 Verde Ordinária O 1 Azul Sem importância U Distante X -1 Preto Figura 6 Convenção de Afinidades. Fonte: LEE, 1998, p.25. A natureza do espaço e os cálculos necessários mudam a cada nível de planejamento. Nos níveis mais altos, o espaço é elástico e os cálculos não precisam ser tão precisos. Nos níveis mais baixos, o espaço pode ser mais rígido, mas também menos definitivo. Por exemplo, uma determinada máquina exige uma quantidade de espaço e o projetista não pode colocá-la num espaço menor. Em outros casos, um equipamento pode exigir um tipo especifico de espaço, pois tem um formato peculiar, por exemplo, em U ou em L (LEE, 1998). Mas em certas circunstâncias outro equipamento também poderia ser colocado neste mesmo espaço segundo LEE (1998). Quando se acrescenta espaço ao diagrama de afinidades, o diagrama se transforma no plano primitivo de espaço. Trata-se de uma representação idealizada e não inclui limitações do projeto. As limitações de projeto são condições que limitam o plano ideal de espaço. Essas limitações podem ser o tamanho e o formato da construção, colunas, assoalho, configurações, características externas entre outras várias existentes. Qualquer fator que limite o planejamento do espaço pode e deve ser considerada uma limitação e será analisado no planejamento do layout em questão. A fusão entre um planejamento primitivo de espaço e as limitações produz um planejamento de espaço. Vários planejamentos de espaço viáveis devem surgir. Um conjunto de células, afinidades e limitações podem dar origem a vários diagramas e configurações igualmente válidas. Cada um deles pode resultar em vários planejamentos de macro espaço. A natureza do problema de projeto exclui um planejamento de espaço ideal, exceto nas situações mais simples. Neste caso, a experiência do projetista é um fator chave, pois ajuda o profissional a decidir que 28

30 configurações têm maior potencial. Ajuda a classificar as possíveis alternativas de planejamento de espaço, reduzindo-as a um número razoável (LEE, 1998). 2.4 MODELO DE INTERVENÇÃO PARA PROJETO DE FÁBRICA E LAYOUT O desenvolvimento de um novo layout é uma tarefa complexa, que exige um bom planejamento para evitar possíveis erros que venham prejudicar o desempenho do processo produtivo por longos períodos de tempo. Este modelo de processo de intervenção e melhoria foi introduzido na disciplina de Projeto de Fábrica e Layout (PFL) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) com base na estrutura do processo de melhoria do modelo proposto por Rozenfeld et al (2006) para o estudo de Gestão de Desenvolvimento de Produtos, porém este modelo foi adaptado ao contexto de projeto de layouts fabris. Basicamente, a visão geral do processo de desenvolvimento de produto é visualizada conforme a Figura 7. Figura 7 Visão Geral do Processo de Desenvolvimento de Produto. Fonte: ROZENFELD ET AL (2006, p.44). A visão geral do método amplo de transformações de Rozenfeld et al(2006) é um modelo de melhoria continua baseado no ciclo PDCA que pode ser visto de forma micro, ou seja, melhoria de uma atividade, ou de forma ampla, melhoria de um processo de negócio. A Figura 8 29

31 mostra o ciclo PDCA neste processo de melhoria continua proposto por ROZELFELD ET AL (2006). Na Figura 8 a visão geral do processo de melhoria incremental do processo de desenvolvimento de produto (PDP). Este ciclo é de natureza repetitiva e cíclica, sempre voltando a perguntar o porquê das ações analisando a situação, voltando a definir ações e implementando e motivando o processo de melhoria e assim retornando ao início do ciclo. (ROZENFELD ET AL 2006). Figura 8 Ciclo PDCA no processo de desenvolvimento de produto. Fonte: ROZENFELD ET AL (2006, p.471). O modelo de Rozenfeld et al (2006) foi originalmente proposto para o PDP (Processo de Desenvolvimento de Produto) e para que sua aplicação fosse possível no planejamento de layout a nomenclatura das fases e seus objetivos foram mantidos, porém as atividades e tarefas dentro deste processo são específicas ao modelo de intervenção que é proposto. Conforme o mostrado na Figura 7, há quatro fases diretas para o desenvolvimento de produto, sendo que apenas as duas fases centrais, projeto informacional e projeto conceitual serão abordados neste trabalho. As fases são o planejamento do projeto, projeto informacional, projeto conceitual e projeto detalhado. Segundo Rozenfeld et al (2006), o que determina uma fase é a entrega de um conjunto de resultados, que juntos, determinam um novo patamar de evolução do projeto de desenvolvimento. Os resultados de uma fase permanecerão inalterados a partir do momento que a fase é finalizada. 30

32 A segunda fase do processo de desenvolvimento do produto denominada projeto informacional é a fase responsável pela coleta de dados e por definir a estratégia a ser adotada pela empresa em relação ao desenvolvimento do produto. Segundo Rozenfeld et al (2006) é a fase responsável por trazer dados da concepção do produto e informações qualitativas e quantitativas sobre o mesmo. Adaptando o modelo de Rozenfeld et al (2006) para o estudo de arranjo físico, esta fase se torna a análise da situação atual, assim como o levantamento de dados estratégicos da empresa, necessidades de espaço, planejamentos futuros de ampliação e utilização do espaço atual. O projeto conceitual, terceira fase do processo de desenvolvimento de produto, é a fase na qual se faz a arquitetura do produto, procura-se por soluções alternativas para melhoria e redução de custos, os primeiros escopos são feitos nesta fase e é feito o plano de processo. Nesta fase efetivamente é o inicio da criação de soluções e melhorias para o projeto do produto. Para o estudo de arranjo físico novamente o modelo de estudo proposto por Rozenfeld et al (2006) sofre adaptações. Esta fase continua sendo a fase de propor melhorias, mas agora as melhorias são voltadas ao uso do espaço em questão. Nesta fase são elaboradas propostas de layouts alternativas e seus resultados são confrontados perante a situação atual. São analisadas afinidades e uso de recursos para que a melhor escolha de arranjo físico seja feita para que então se faça a escolha da melhor proposta de arranjo físico Projeto informacional O projeto informacional, conforme o Anexo A, é uma parte de um modelo de melhoria e intervenção adotado por Scalice (2009) que ajuda a responder vários aspectos da empresa a ser estudada. O projeto informacional foi originalmente proposto na disciplina de Planejamento de Fábrica e Layout (PFL) da UDESC. Ele é aplicado para o direcionamento do estudo a ser feito dentro da organização. O projeto informacional busca dados como objetivos estratégicos, avaliação de produtos, formalização de processos e formalização da decisão estratégica. O principal objetivo do projeto informacional é levantar dados para o projeto estabelecendo estratégias de arranjo físico. No Anexo A, é apresentado o modelo adotado por Scalice (2009) para orientação das ações do projeto informacional. 31

33 A divisão do projeto informacional de Scalice (2009) é feita em três atividades, sendo que cada uma destas partes é subdividida em tarefas conforme a necessidade de obtenção de dados do projeto em questão. Levantamento de informações, análise e definição estratégica são as fases do projeto informacional. A Figura 9 mostra um fluxograma que ilustra as três atividades do projeto informacional e suas subdivisões podem ser lidas no Anexo A. Figura 9 Fluxograma fases projeto informacional. Fonte: primária Projeto conceitual No mesmo formato do projeto informacional, o projeto conceitual, detalhado no Anexo B, tem um objetivo mais prático: estabelecer as melhores configurações para o layout em estudo. Além do uso do questionário, faz uso de ferramentas de estudo de layout como avaliação de limitações, dimensionamento de UPEs, determinação de afinidades e avaliação de critérios críticos de seleção do melhor layout proposto. Segundo Rozenfeld et al (2006), nesta fase do projeto o produto é modelado funcionalmente, são geradas alternativas para as soluções dos problemas e é escolhida a alternativa que corresponde a necessidade do cliente. Nesta etapa também é monitorada a viabilidade econômica das alternativas propostas ao longo do estudo do produto ou serviço a ser 32

34 executado. São criadas concepções e estas são alvo de um processo de seleção para identificar quais atingem as especificações-meta entre outros critérios de escolha. O Anexo B contém o modelo de projeto conceitual elaborado por Scalice (2009) na disciplina de PFL, modelo este que foi adaptado ao uso para definição de layout fabril. A Figura 10 mostra um fluxograma contendo as atividades do projeto conceitual. Nos mesmos moldes do projeto informacional, o projeto conceitual também é dividido em três tarefas e estas são novamente subdivididas em atividades conforme necessidade do projeto. As principais atividades do projeto conceitual são a definição das afinidades, determinação das alternativas de layout e por último a escolha da alternativa mais viável. Figura 10 Fluxograma etapas projeto informacional. Fonte: primária. 2.5 FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DO ARRANJO FÍSICO Para analisar a situação atual e as propostas de arranjo físico são necessárias algumas ferramentas que possibilitem tal avaliação. Lee (1998) e Scalice (2009a) utilizam destas ferramentas para a avaliação dos layouts existentes e por meio delas são feitas as análises para a escolha da melhor opção levando em consideração a estratégia da organização. Segundo o projeto informacional proposto por Scalice (2009b) para uma melhor avaliação é necessária a aplicação de tais ferramentas em uma seqüência para que estes dados de saída forneçam as informações necessárias para o projeto conceitual e possibilitem a escolha da proposta de arranjo físico. 33

35 Para o inicio do estudo é necessário à determinação das UPEs a serem trabalhadas. Segundo Lee (1998) cada UPE tem uma necessidade própria de espaço e o que determina este espaço é a transformação ou o serviço que neste espaço é executado. Para a determinação de uma UPE é necessário análise da atividade, espaço utilizado e função exercida neste espaço. Avaliar o uso do espaço faz parte das ferramentas a serem aplicadas no estudo. Para avaliar o uso do espaço, tanto na situação atual quanto na situação proposta é necessário a elaboração de medições no local do estudo e verificação das atividades das UPEs. Cada UPE tem uma função distinta e executa uma tarefa no contexto da empresa e seu espaço é classificado de acordo com o critério desejado pela empresa.. Para efetuar a classificação do espaço utilizado é necessário identificar as atividades das UPEs. Segundo Scalice (2009a) a classificação pode ser feita em quatro grupos: circulação, inspeção, serviço e estoques. Para determinar o uso do espaço segundo Scalice (2009a) é necessário classificar a atividade de cada UPE. Somente são consideradas as áreas superiores da mobília e a soma total do uso do espaço permanece constante durante as alterações de arranjo físico efetuadas. A área determinada à circulação no setor de serviços é considerada toda e qualquer área que os colaboradores, os clientes e as mercadorias possam circular. A área de inspeção seria considerada área nas quais fosse destinada a verificação dos produtos e também a verificação do crédito do cliente. Já para a classificação de serviços são consideradas as áreas nas quais o cliente é atendido, área que o produto é demonstrado. É a área destinada à venda. A área de estoque no setor de serviços é considerada a área em que todo ou qualquer produto não esteja em processo de venda, isso inclui produtos em exposição e produtos expostos em vitrines. Feita esta classificação, já é possível identificar e classificar o uso do espaço atual. Gráficos pizza e tabelas mostram o uso do espaço, mas a visualização é melhor feita quando a planta atual é pintada com cores que possibilitam a identificação das áreas em uso. Há a necessidade de verificação do espaço no local para a determinação de limitações para o uso do espaço e verificar o que estas limitações implicariam em uma nova proposta de arranjo físico. Para determinar as limitações ao uso do espaço é necessária uma verificação no local em que se deseja trabalhar o arranjo físico. Todo e qualquer tipo de janela, portas, vigas, escadas, posição de equipamentos como condicionadores de ar, instalação de água e gás entre outras devem ser considerados limitações de uso do espaço. 34

36 É necessária a formalização dos processos a serem executados pela empresa. Para tal formalização o diagrama de processos é elaborado e neste diagrama é indicado se os processos agregam valor, se são transportados. Uma convenção é adotada em relação tal classificação. A Tabela 2 nos mostra tal convenção. Lee (1998) utiliza tal convenção para diagramar os processos e formalizá-los. A Tabela 2 e seus símbolos mostram como cada operação afeta a manufatura do serviço. A simbologia adotada mostra como cada etapa no diagrama de processos atua no processo estudado. Tabela 2 Símbolos Padrões do American National Standarts Institute. Fonte: Adaptado do ANSI Y15. 3M (1979) A matriz de utilização é elaborada com o objetivo de mostrar quais dos recursos produtivos são utilizados pelos processos mostrados no diagrama de processos. Com esta matriz é possível identificar quais dos recursos são mais utilizados pelos processos produtivos. Para a elaboração desta matriz é necessário a listagem de todos os recursos existentes e os processos efetuados. Esses dados são confrontados e na matriz é identificado qual tipo de recurso cada processo utiliza. A matriz de diagrama de produtos versus recursos utilizados demonstra quais recursos um grupo de produto necessita para ser comercializado. Como exemplo na indústria os recursos necessários para produzir um produto. Com esta matriz, é possível diagnosticar possíveis gargalos durante o processo produtivo ou durante a venda. Para a elaboração do diagrama de afinidades é necessário que após a determinação das UPEs sejam feitos questionários e observações para identificar a necessidade de proximidade destas unidades. Este diagrama nada mais é que a formalização da necessidade da proximidade entre as UPEs no arranjo físico em questão. Para a construção do diagrama de afinidades são 35

37 colocadas todas as UPEs na matriz de afinidade e se confronta a necessidade de proximidade entre elas. Com esses dados é possível identificar a necessidade de proximidade entre as UPEs. A sugestão de novas propostas de arranjo físico são feitas a partir da análise das afinidades entre as UPEs e do fluxo de material em questão. O fluxo é a formalização da movimentação feita por determinado material, pessoa ou informação no setor produtivo. Para a determinação do fluxo de materiais entre as UPEs são necessárias medições e observações durante o processo produtivo no qual se deseja avaliar. 2.6 ANÁLISE DA BIBLIOGRAFIA UTILIZADA A literatura existente sobre layout, como Muther (1978) e Vieira (1976), é relativamente antiga e pouco mudou desde que se começou a estudar layout. A diferença entre literaturas antigas é pouca, normalmente são usados termos diferentes para o mesmo assunto em questão. Há autores como Slack et al (2008), Moreira (1993) e Laugeni (2001) que são autores mais atuais que tratam de layout, mas não especificamente deste assunto, pois o assunto é tratado como parte integrante de literaturas voltadas à administração da produção. Para seguir uma linha de raciocínio mais atual será usado como literatura base o livro de LEE (1998), cuja publicação é do ano de 1998 em paralelo com o assunto da disciplina de PFL de SCALICE (2009abc). Os livros sobre administração da produção trazem alguns conceitos referentes á projeto de arranjo físico, porém nos livros pesquisados foram encontradas diferenças quanto a alguns nomes de tópicos, mas o conteúdo se repete. O método a ser utilizado neste trabalho será o método proposto na disciplina de PFL por SCALICE (2009b). 36

38 3. METODOLOGIA DA PESQUISA 3.1 CARACTERIZAÇÕES DO MÉTODO O objetivo desta pesquisa é o levantamento de dados em um comércio no qual a área a ser analisada é o setor de serviços, mais especificamente o setor de vendas do comércio em questão. A pesquisa será feita somente no setor de vendas da empresa, excluindo-se os setores administrativos, suprimentos, assistência técnica, estoques e financeiro. Serão aplicadas ferramentas para analisar o layout para obter-se um diagnóstico da situação atual, gerando dados para a aplicação e obtendo-se resultados práticos. Esse método denominado de pesquisa aplicada ou tecnológica tem como objetivo colocar os conhecimentos da pesquisa básica em prática, gerando novos processos, novos serviços, novos produtos resultando em novos dados e novos conhecimentos. Este tipo de pesquisa possui finalidade imediata, pois é aplicada e se obtém resultados gerados de tal aplicação. Há a necessidade da aplicação da pesquisa do tipo descritiva para o levantamento de dados referente ao processo de atendimento ao setor de vendas. A pesquisa descritiva tem como principal foco o levantamento de características conhecidas, componentes dos fatos, fenômenos e processos. É feita através de levantamentos ou observações sistemáticas dos processos a serem estudados. O estudo em questão levantará dados sobre a movimentação de materiais e colaboradores dentro da organização, pois há a necessidade de entender os caminhos percorridos pelos colaboradores e pelos produtos, com isso entendendo as necessidades do setor. A pesquisa explicativa tem como objetivo explicar e criar uma teoria sobre um processo ou fenômeno. Ela propicia aprofundar o conhecimento com a realidade da situação estudada, se ocupando com o porquê que tal processo funciona de uma determinada maneira. Identifica os fatores que determinam a ocorrência ou a forma como ocorre determinado processo. 37

39 Como em qualquer pesquisa, há a necessidade de gerar alguns registros sobre os fatos ocorridos durante o seu processo. Serão usados registros documentais, audiovisuais, imagens e relatórios da empresa com o intuito de documentar e comparar com uma possível pesquisa em uma situação futura. Após a documentação da pesquisa serão feitas algumas análises para saber se o melhor layout foi escolhido e se é o que melhor atende as necessidades da empresa. A pesquisa será devidamente documentada e a análise dos dados será feita até chegar a uma conclusão plausível para o problema proposto. Será confeccionada uma pesquisa bibliográfica para o devido embasamento teórico para dissertar sobre o assunto em questão. Sempre citando autores e fontes para referenciar a pesquisa, serão utilizados alguns livros e artigos para melhor compreender o problema, visando obter a melhor solução possível para a empresa. 3.2 PROCEDIMENTOS DA PESQUISA A pesquisa será realizada em um comércio especializado em vídeo-game, que trabalha com uma segunda linha de produtos de acessórios para informática cujo nome fantasia é Gamemania. A loja está localizada na Rua Dona Francisca nº130 no centro de Joinville, em Santa Catarina. Seu faturamento anual ultrapassa a casa de 1,5 milhões de reais e o grupo possui outras três lojas. Há projetos de expansão do grupo e até criação de um E-Commerce. O setor a ser analisado em nossa pesquisa será o setor de vendas, excluindo os setores administrativos, suprimentos, assistência técnica e setor financeiro. A pesquisa será realizada dentro da loja no setor de vendas, para a coleta dados serão utilizados recursos audiovisuais (fotos), entrevistas com vendedores e observação do trajeto percorrido pelo vendedor ao atender um cliente. Através da aplicação de um modelo de projeto informacional será possível obter várias informações relacionadas ao funcionamento da empresa, do fluxo de materiais, colaboradores e informações. A elaboração do diagrama de afinidades nos mostrará se a disposição dos vendedores relacionados aos produtos é a melhor a ser utilizado, já o diagrama de fluxo de materiais será útil na verificação do deslocamento de materiais e pessoas dentro da loja. A documentação do 38

40 diagrama de afinidades, projeto informacional e diagrama de fluxo de materiais ajudarão na comparação dos resultados obtidos após a alteração sugerida. Para tal divide-se a pesquisa dentro da empresa por fases e todas as etapas devem ser concluídas em sua totalidade antes de avançar para a próxima. São elas: Fase 1 Revisão Bibliográfica Para começar o estudo, será feita uma pesquisa com autores que tratem especificamente sobre layout (arranjo físico) e livros de autores que dissertaram sobre administração da produção para o devido embasamento teórico deste trabalho. Fase 2 Levantamento de informações Será feito o levantamento das informações da empresa pelo projeto informacional. No projeto informacional são levantadas questões como planejamento estratégico da empresa, necessidade de espaço, uso do espaço atual e futuro, famílias de produtos, situação do estoque, missão e visão da empresa, possíveis demandas sazonais entre outros dados que lá estão. Nesta etapa serão feitas entrevistas com os proprietários para obter informações do planejamento estratégico da empresa, entrevistas com gerentes para saber e compreender as dificuldades da organização. Será feita análise do percurso feito pelo vendedor para atender um cliente no setor de vendas. Fase 3 Desenvolvimento do conceito Após a análise dos dados obtidos no levantamento de informações será desenvolvido um conceito que será o arranjo físico proposto. Nesta etapa podem ser desenvolvidos mais de um conceito dependendo dos dados obtidos no projeto informacional e das necessidades da empresa. Fase 4 Avaliação e Decisão Na última etapa deste estudo, serão avaliadas as propostas de arranjo físico obtidas no desenvolvimento do conceito. Nesta etapa, será feita a apresentação dos arranjos físicos propostos para a direção da empresa e será discutida a melhor opção para a organização. 39

41 4. ESTUDO DE CASO 4.1 LEVANTAMENTOS DAS INFORMAÇÕES A Gamemania, empresa fundada por Laudecir Avi e Jackson Dias, teve inicio de suas atividades no ano de Ambos admiradores dos videogames e sem ter nenhuma loja especializada na região decidiram largar seus empregos para dar vida a um sonho. Os dois sócios tinham experiências comerciais anteriores e sempre gostaram de trabalhar com o público. Ao formar a empresa, se basearam nas experiências comerciais anteriores e no bom atendimento para fidelizar os clientes, conseqüentemente aumentando as vendas. O levantamento de informações foi feito através da seqüência proposta no projeto informacional do modelo de PFL de Scalice (2009). O modelo de Scalice (2009) tem por objetivo a análise da empresa que necessita de alguma alteração ou ajuste de layout. Pelo Projeto informacional são obtidos informações estratégicas de demanda, necessidade de espaço, projeção de vendas e novos produtos assim como a obtenção de dados sobre os recursos produtivos. Originalmente o projeto informacional foi criado para ser usado em indústrias, mas o modelo é de tamanha amplitude que pode ser facilmente adaptado em setores de serviços, comércios, bancos e até mesmo supermercados. O estabelecimento de uma estratégia de arranjo físico traz um direcionamento do layout a ser proposto, pois nesta hora a tendência é escolher por um método intuitivo, que muitas vezes não é o melhor layout proposto. Com os dados do projeto informacional, o mesmo mostra uma direção mais exata do rumo a ser tomado, levando em consideração investimentos a serem feitos e a disponibilidade de caixa, também nos mostra a projeção de aumento de faturamento esperada pela organização e possíveis saturações de espaço devido ao crescimento esperado. A primeira fase do projeto informacional é obter dados sobre os objetivos estratégicos da organização. Nesta etapa, verifica-se que pelo fato de ser uma empresa pequena ela ainda não possui visão e missão definidas, apesar de uma política de venda bem estruturada. Durante a 40

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