Orçamento e Controlo do Custo na Construção Civil Corrente

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1 Edmilson José Anes Correia Orçamento e Controlo do Custo na Construção Universidade Jean Piaget de Cabo Verde Campus Universitário da Cidade da Praia Caixa Postal 775, Palmarejo Grande Cidade da Praia, Santiago Cabo Verde

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3 Edmilson José Anes Correia Orçamento e Controlo do Custo na Construção 3/101

4 Edmilson José Anes Correia, autor da monografia intitulada Orçamento e Controlo do Custo na Construção, declaro que, salvo fontes devidamente citadas e referidas, o presente documento é fruto do meu trabalho pessoal, individual e original. Cidade da Praia aos 18 de Novembro de 2014 /Edmilson José Anes Correia/ Memória Monográfica apresentada à Universidade Jean Piaget de Cabo Verde como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Licenciatura em Engenharia de Construção Civil. 4/101

5 Sumário No mercado da construção civil, sendo um mercado com alta concorrência é necessário que as empresas deste segmento façam uso de ferramentas que ajudem na busca da eficiência total. Neste contexto, um planeamento bem elaborado e controlado, um orçamento detalhado da obra e da elaboração de cronogramas que sirvam de recursos para um acompanhamento físico-financeiro constituem, sem dúvida, ferramentas fundamentais para o controlo dos custos na construção civil. Este trabalho tem como objectivo a elaboração de orçamento por estimativa de custo de um empreendimento multifamiliar. Elaborar um orçamento e controlar o custo da construção são tarefas de grande responsabilidade e importância. Sendo assim, o levantamento das quantidades de serviços indicados no projecto é muito importante. 5/101

6 Dedicatória E com muita satisfação, dedicação e sacrifício que dedico este trabalho ao meu filho Rodrigo porque está sempre ao meu lado te amo filho. 6/101

7 Agradecimentos Agradeço a Deus pela vida e por mais esta etapa vencida na minha vida académica, a que venha oferecer mais-valia na vida profissional. Agradeço à minha família pela presença, apoio, dedicação, carinho e amor que sempre me concederam principalmente nos momentos mais difíceis desta etapa. Gostaria de assinalar em especial toda motivação e compreensão transmitida pela minha mulher, Nélida Soares Lopes. À Equipa de Futebol Associação Académica da Praia, em especial o Doutor Jorge Benchimol, pela recomendação e oportunidade que me consentiu em realizar o curso de Engenharia de Construção Civil. Ao meu orientador, Prof. José Mário de Pina, devo especial respeito e admiração, pela sua compreensão, disponibilidade e rigor, durante todo este trabalho. Ainda, agradeço-lhe pelos conhecimentos transmitidos ao longo de todo o curso. Aos meus colegas de curso, pelo espirito de entrega e entreajuda, em especial, Adilson Rodrigues e Queba Djoco. Agradeço-lhes ainda por todos os momentos marcantes e sacrificantes, motivando o grupo sempre de forma positiva. Ao Engenheiro Paulo Évora Semedo por ter acreditado e confiado em mim e ter-me proporcionado um contacto mais prático com o tema, o que contribuiu, de alguma forma para realização deste trabalho, principalmente em conseguir-me um estágio académico 7/101

8 Conteúdo Introdução Importância e Justificativa do tema Objectivos Objectivo Geral Objectivo Específico Metodologia Capítulo 1: Orçamento da construção civil Orçamento Tipos de orçamentos Orçamento por estimativa de custo Orçamento preliminar Orçamento analítico ou discriminado Interpretação do projecto Interpretação Projecto Projecto arquitectura Projecto de estrutura Projecto de instalação eléctrico/telefónico Projecto de instalação hidro sanitário Especificações Técnicas Caderno de Encargo Memoria Descritiva Medição e Orçamento Capítulo 2: Mapas de Quantidades Quantidades de serviços Elaboração de mapas de quantidades Movimento de terras Regras gerais Terraplenagens Decapagem ou remoção de terra /101

9 Escavação Aterro Regularização e compactação superficial Fundação directa Regras gerais Enrocamentos e massames Sapatas e vigas de fundação Betão, Cofragem e Armaduras em elementos primários Regras gerais Betão Pilares Vigas e lintéis Lajes maciças Escadas Cofragens Regras gerais Cofragens de lajes maciças, escadas, pilares, vigas e lintéis Armaduras Regras gerais Alvenarias Regras gerais Fundações Paredes exteriores e interiores Quantidade de blocos e argamassa de levantamento Traços de argamassa e concretos Serralharias Regras gerais Portas, janelas e outros componentes em vãos Impermeabilização Regras gerais Revestimento de paredes, pisos e escadas Revestimento de paramentos exteriores e interiores Revestimento de pavimentos exteriores e interiores /101

10 Revestimento de escada Revestimento de cobertura Vidros e espelhos Portas e janelas de vidro Persianas com lâmina de vidro Pinturas Regras gerais Acabamentos Acabamento de pavimentos de ladrilhos cerâmicos, mármores e pasta compósitas Instalações de canalizações Regras gerais Instalações eléctrica Regras gerais Alimentação geral Instalações de iluminação, tomadas e foças-motriz Demolições Perdas Reaproveitamento Capítulo 3: Composição de custo Noções da estrutura de custo Custos directos Custos indirectos Custos de estaleiro Margem de lucro e risco Imposto sobre o valor acrescentado (I.V.A.) Composição de custo unitário Custo de mão-de-obra Custo de materiais Custo de equipamentos Custo horário total Custo de propriedade Depreciação /101

11 Juros Custo de operação Custo de manutenção Hora produtiva e hora improdutiva Capítulo 4: Estudo de Caso Orçamento por Estimativa Mapas de Trabalhos e Quantidades Benefícios e Despesas Indirectas (BDI) Curva ABC Cronograma Tipos de cronograma Elaboração do cronograma de GANTT ou de barras horizontais com o uso do Ms Project Tipos de dependências Análise crítica Conclusão Bibliografia Apêndices A.1 Orçamento por estimativa da obra A.2 Cronograma de GANTT ou de barras horizontais Anexos B.1 Projecto de arquitectura B.2 Comprovativos da factura apresentada /101

12 Tabelas Tabela 1: Exemplo 1 - Orçamento detalhado Tabela 2: Prazos mínimos de desmoldagem e discimbramento Tabela 3: Pesos de varões de aço Tabela 4: Quantidade de blocos e argamassa de levantamento por m2 de parede Tabela 5: Unidades básicas de serviços Tabela 6: Dias trabalháveis no ano Tabela 7: Vida útil dos equipamentos Tabela 8: Coeficiente de proporcionalidade (K) Tabela 9: Coeficientes tradutores da eficiência de trabalho Tabela 10: Custo de Mão-de-obra Tabela 11: Custo de Materiais de Construção Tabela 12: Custos de Equipamentos /101

13 Figuras Figura 1:Fluxograma de actividades no orçamento Figura 2: Desenho de madeiramento de um telhado Figura 3: Planta de Escada Figura 4: Assentamento de alvenaria Figura 5: Traço consumo de materiais Figura 6: Curva ABC Figura 7:Tarrefas, durações e suas predecessoras Figura 8: Sub-etapas e suas predecessoras Figura 9: Tipos de dependências entre tarefas /101

14 Abreviaturas CUB Custo Unitário Básico INCM Impressa Nacional Regulamento de Estrutura de Aço para Edifícios REBAP Regulamento de Estrutura de Betão Armado e Pré-esforçado INPS Instituto Nacional de Previdência Social NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil BDI Benefícios e Despesas Indirectas ABC Classificação dos insumos divididos em três categorias Ms Project Microsoft Project 14/101

15 Introdução 1 Importância e Justificativa do tema Uma obra é eminentemente uma actividade económica, independentemente da localização, recursos, prazo, cliente e tipo de projecto e, como tal, o aspecto custo reveste-se de especial importância. Tendo em vista as dimensões do mercado e das directrizes da concorrência, é necessário dominar, com segurança, o controlo de custo de um empreendimento. Com isso, é possível implementar métodos adequados capaz de gerar informações de qualidade, de conveniência para a tomada de decisões em tempo exacto. Nas empresas de construção, é comum existir sectores dedicados a elaboração de orçamentos. Entende-se que para a sobrevivência e permanência competitiva das empresas no mercado, é necessário que estas utilizem informações de obras anteriores como subsídio para novas composições de custos, elaboradas com programas eficientes. Para LIMMER (1996), a definição para orçamento seria (...) a determinação dos gastos necessários para a realização de um projecto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido, gastos estes traduzidos em termos quantitativos. O orçamento é uma das primeiras e principais informações que o empreendedor deseja conhecer ao estudar determinado projecto. A construção implica gastos consideráveis e em função do seu valor, o empreendimento estudado será executado ou não. Quanto mais 15/101

16 detalhado um orçamento for elaborado a partir do projecto, mais ele se aproxima do custo real e menor é a possibilidade de existir frustrações futuras. O orçamento pode resultar em lucro ou prejuízo para uma empresa quando faltam critérios técnicos e económicas para sua elaboração. Dependendo da finalidade e da disponibilidade de um projecto, o orçamento pode ser elaborado por estimativa de custo, preliminar, analítico ou descriminado. Assim, para a elaboração de um orçamento, é necessário efectuar medições, desenvolver além dos cálculos dos custos, uma série de tarefas. Para a interpretação de um projecto como um todo, é indispensável decompô-lo em suas partes constituintes, os projectos específicos de arquitectura, fundações, estruturas, instalações eléctricas, instalações hidro sanitários. Segundo AVILA, LIBRELOTTO, e LOPES (2003), a etapa de levantamento das quantidades de cada serviço é de crucial importância já que, é nela que se define as quantidade a serem adquiridas para a realização do empreendimento, obra ou serviço, bem como o dimensionamento das equipes de produção em função dos prazos preestabelecidos. Deste modo, é necessário a máxima atenção na obtenção destes quantitativos. Para FARIA, JOSÉ MANUEL (1987), em construção civil, uma estrutura de custos elaborada e dividida facilita no processo de orçamentação de uma empresa. Normalmente, a estrutura de custos tem a seguinte forma: Custo Directos Custos Indirectos Custo de Estaleiro Margem de Lucro e Risco Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) 16/101

17 Na composição de custo unitários é necessário conhecer os insumos, tais como materiais, mão-de-obra e encargos sociais, como ainda, os benefícios e despesas indirectas. A escolha do tema se explica pela importância de elaborar e controlar o orçamento através das informações obtidas durante as aulas de Planeamento e Direcção de Obra, estruturando o necessário na gerência das actividades, tendo como base os dados cedidos pelo orçamento e as informações cedidas no encerramento do empreendimento e, a partir dai, evidenciar a necessidade de análise dos custos demostrando a importância dos resultados obtidos e suas decisões futuras. Efectivamente, o processo não se deve limitar a medir custos, mas sim registar a optimização dos recursos na actividade de forma a atingir um melhor desempenho dos mesmos, levando em consideração que estes devem trazer ganhos na competitividade e nesse sentido buscar a satisfação do cliente. É de referir que foi apresentado um projecto para a elaboração do orçamento de um edifício destinado a habitação multifamiliar. Sendo assim, foram determinados as quantidades de serviços e os custos estimados para a sua edificação, apresentado em anexo. Além disso, foi feito acompanhamento à obra onde foram registadas as quantidades de mãode-obra dos trabalhadores, e dos respectivos equipamentos através de resultados da observação sistemática de rendimentos medidos, e ponderados durante um certo tempo, em contacto directo com trabalhos de todo o tipo e dimensões, e comparadas com os recursos do LNEC de Informação Sobre Custos Fichas de Rendimentos. Também foi elaborado um cronograma de GANTT ou de barras horizontais com o uso do programa Ms Project para o estudo de caso. Com ele é possível controlar as datas de todas as actividades, como também, podem ser alteradas as datas e prazos, sempre tendo em consideração a programação inicial. Ele ainda fornece uma grande variedade de relatórios para facilitar o acompanhamento das actividades. 17/101

18 2 Objectivos 2.1 Objectivo Geral A apresentação de alguns erros que podem ser cometidos no orçamento e as alterações do padrão de especificação técnicas, adequação a novas exigências do mercado, situações de falta de materiais no mercado que surgirão por consequência demonstra a importância do controlo do custo na construção civil. O orçamento é uma das primeiras e principais informações que o empreendedor deseja conhecer ao estudar determinado projecto, seja ela com fins lucrativos ou não, sabendo que, a construção implica gastos consideráveis e devem ser determinados, uma vez que, em função do seu valor, o empreendimento será executado ou não. 2.2 Objectivo Específico Os objectivos específicos deste trabalho são: 1) O processo de elaboração de orçamento; 2) Levantamento das quantidades orçamento por estimativa; 3) Estudo da composição dos custos unitários; 4) Elaboração do orçamento por estimativa para o estudo, foi utilizado um projecto de um edifício multifamiliar para uma edificação de 425,00m² de área. 3 Metodologia O método utilizado para a elaboração deste trabalho académico de carácter científico, foi realizada nas etapas seguintes: 1ª Etapa: Foi feita uma revisão bibliográfica em documentos digitais e livros na elaboração da parte teórica relacionado com o tema. 2ª Etapa: Diz respeito a parte prática, realizada através de acompanhamento à obra onde foram registadas as quantidades de mão-de-obra dos trabalhadores, e dos respectivos equipamentos e materiais através de resultados da observação sistemática de rendimentos 18/101

19 medidos, e ponderados durante um certo tempo, consulta a empresas de construção civil, empresas fornecedoras de equipamentos e materiais de construção. Esta etapa permitiu o contacto directo com os trabalhos e perceber as dificuldades que podem ser encontradas na execução dos serviços. 19/101

20 Capítulo 1: Orçamento da construção civil 1.1 Orçamento O ramo da construção civil é por natureza uma actividade que envolve elevados custos, pois, para começar uma construção terão que estar disponíveis todos os recursos para a conclusão da obra no prazo previsto. O processo de elaboração de um orçamento é efectuado somando-se os seguintes custos: Custos directos Custos indirectos Custos de estaleiro Os custos directos englobam todas as despesas que incidem directamente na produção da obra (mão-de-obra, materiais, equipamentos, serviços de terceiro, etc). Custos indirectos são aqueles onde se faz necessário estabelecer algum factor de rateio para a sua apropriação a algum serviço (equipe de supervisão e apoio, despesas gerais de canteiro de obra, custos industriais, taxas, etc). 20/101

21 Os custos de estaleiro são os com instalações fixas (montagens, desmontagens, manutenção, despesas gerais, etc). Para LIMMER (1996), a definição para orçamento seria (...) a determinação dos gastos necessários para a realização de um projecto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido, gastos estes traduzidos em termos quantitativos. Segundo GOLDMAN (2004), O orçamento detalhado da obra é, sem dúvida, a mais importante ferramenta para o planeamento e acompanhamento dos custos de construção. O fluxograma a seguir representa os processos que norteiam a elaboração do orçamento na construção civil, analisados nesta pesquisa. Figura 1:Fluxograma de actividades no orçamento. Fonte: Adaptado GIAMMUSSO (1988). 21/101

22 De acordo com MARTINS (2008), o orçamento é a previsão do preço global da construção da obra ou preço de venda da mesma. O orçamento destina-se, essencialmente, a satisfazer os objectivos seguintes: Definir o custo proposto pela empresa para execução de cada trabalho previsto nas medições e nas peças escritas e desenhadas do projecto, de acordo com as condições técnicas do caderno de encargos; Construir o documento contratual que em regra, como documento de previsão da actividade comercial, serve de base à facturação da empresa e ao esclarecimento de dúvidas e omissões dos pagamentos a realizar pelo dono de obra. Estabelecer o documento de controlo dos rendimentos e custos de mão-de-obra, dos materiais, dos equipamentos, das instalações e da sua comparação com as previsões estabelecidas. Fornecer como instrumento de análise, as informações necessárias ao desenvolvimento das bases das previsões e dos sistemas de cálculo e de controlo dos custos adoptados pela empresa, com vista ao aperfeiçoamento da sua comparação com as previsões estabelecidas. 1.2 Tipos de orçamentos Existem vários tipos de orçamento, e o padrão escolhido depende da finalidade e da disponibilidade do projecto. Porém, pode ter as seguintes terminologia: Orçamento por estimativa de custo; Orçamento preliminar; Orçamento analítico ou discriminado Orçamento por estimativa de custo De acordo com MATTOS (2006), a estimativa de custo é uma avaliação expedita feita com base em custos históricos em comparação com outros projectos similares. Dá uma ideia da ordem de grandeza de custo do empreendimento. 22/101

23 Em geral, a estimativa de custo é feita a partir de indicadores genéricos, números consagrados que servem de uma primeira abordagem da faixa de custo da obra. A tradição representa um aspecto relevante na estimativa. No caso de obras de edificações, um indicador bastante usado é o custo por metro quadrado construído. Inúmeras são as fontes de referência desse parâmetro, sendo o Custo Unitário Básico (CUB), o mais utilizado. Para CARVALHO (2007), um orçamento para ser feito, exige um projecto detalhado, já uma estimativa pode ser feita a partir de dados preliminares, não detalhados sobre o empreendimento Orçamento preliminar O orçamento preliminar é a avaliação de custo obtida com o levantamento das quantidades de materiais e atribuindo custo de alguns serviços. Pois, sendo um pouco mais detalhado do que a estimativa, o seu grau de incerteza é menor em relação ao orçamento por estimativa de custo. MATTOS (2006) refere que no orçamento preliminar, trabalha-se com uma quantidade maior de indicadores, que representam um aprimoramento da estimativa inicial. Os indicadores servem para gerir volumes de trabalhos menores, de maior facilidade de orçamentação e análise de sensibilidade de preços Orçamento analítico ou discriminado De acordo com GONZÁLES (2007), o orçamento discriminado é aquele que é composto por uma relação dos serviços ou actividades a serem executados na obra. Os preços unitários de cada um destes serviços são obtidos por composições de custos, as quais são basicamente, "fórmulas" empíricas de preços, relacionando as quantidades e preços unitários dos materiais, dos equipamentos e da mão-de-obra necessários para executar uma determinada unidade do serviço. A quantidade de serviços a ser executado é medida ou determinada pelos projectos. De acordo com o mesmo autor, em geral o orçamento discriminado é subdividido em serviços, ou grupos de serviços, facilitando a determinação dos custos parciais. De acordo com a sua finalidade, o orçamento será mais ou menos detalhado. A precisão vária, mas não 23/101

24 se pode falar em orçamento exacto, ou correto: existem muitas variáveis, detalhes e problemas que provocam erros, e nenhum orçamento está livre de incertezas, embora os erros possam ser reduzidos, através do trabalho cuidadoso e da consideração de detalhes. Seguindo o mesmo raciocínio, MORETHSON (1999), conceitua o mesmo orçamento a uma: (...) avaliação de custos obtida através do levantamento de quantidades de materiais e serviços, da composição de preços unitários, efectuada na etapa de projecto executivo. O orçamento analítico deve ser apresentado em planilhas como o apresentado na tabela do exemplo 1. Tabela 1: Exemplo 1 - Orçamento detalhado. Fonte: AVILA, LIBRELOTTO e LOPES (2003). 24/101

25 1.3 Interpretação do projecto Interpretação Para FREITAS (2001), interpretar o projecto é realizar um estudo de todas as peças escritas e desenhadas com o objectivo de extrair dados que vão constituir o orçamento. Essa interpretação é essencialmente antes do começo da obra, para evitar que durante a execução não suceda atrasos por falta de pormenorização ou falta de informação específicas, sendo assim anotadas as dúvidas que surjam durante esta análise para que possa ser esclarecida na fase seguinte, onde é realizada uma visita ao local de implantação Projecto SILVA (2007) define o projecto como um sistema complexo e composto de actividades que se inter-relacionam, se interagem e são interdependentes. As actividades que o compõe são compostas e executadas por recursos a nível de: mão-de-obra, materiais e equipamentos, que serão aplicados directamente às actividades, agregando valor ao produto final. O planeamento destes deverá ser aplicado directamente ao projecto, e devem ser previamente definido dentro de um plano de condições: prazo, custo, qualidade e risco. O projecto de um empreendimento é considerado completo quando dele fizerem parte: a) Projecto arquitectura; b) Projecto de estrutura; c) Projecto de instalação eléctrico, telefónica; d) Projecto de instalação hidro sanitário; e) Especificações técnicas; f) Caderno de encargo; g) Memórias descritivas; h) Medição e orçamento Projecto arquitectura Os desenhos que o constituem são: Planta de localização; 25/101

26 Planta de implementação; Planta dos pisos; Plantas de instalações; Cortes; Fachadas; Pormenores construtivos. No entanto é de extrema importância para o orçamento a indicação do terreno, orientação (Norte), as cotas e dimensões dos desenhos, as escalas e os detalhes, que aliados às especificações possibilitam levantar as respectivas quantidades de serviços Projecto de estrutura Os projectos estruturais podem ser de seguintes tipos: a) Estruturas de Betão Armado. b) Estruturas de Alvenarias estrutural. c) Estruturas Metálicas. d) Estruturas Mistas. e) Estruturas de Madeira. No caso da alínea a): Segundo GIONGO (2007), nos edifícios usuais de betão armado, os elementos estruturais que compõem o sistema estrutural global são constituídos pelos pilares, vigas e lajes. Os pilares, junto ao nível do terreno ou abaixo dele se houver subsolo, são apoiados em sapatas directas ou blocos sobre estacas para transferir as acções para o solo. Cada elemento estrutural deve ter função compatível com os esforços solicitantes e a sua segurança tem que ser garantida com relação aos Estados Limites Últimos e de serviço. O arranjo dos elementos estruturais é 26/101

27 muito importante para a segurança da estrutura e deve ser compatível com o projecto arquitectónico. Projecto de fundação Os elementos que constituem este projecto são: tipo de fundação, localização dos seus elementos, cotas de eixo a eixo, dimensões, cargas aplicadas, detalhes de execução, etc. Quando a fundação é de concreto armado, temos ainda: detalhes de cofragens e armaduras, tabelas com tipo de resumo da armadura, valores características da tensão de ruptura do concreto a compressão (f ck ), etc. No caso da alínea b): A alvenaria é um sistema construtivo que utiliza peças industrializadas de dimensões e peso que as fazem manuseáveis, ligadas por argamassa, tornando o conjunto monolítico. Estas peças industrializadas podem ser moldadas em: Cerâmica Concreto Sílico-calcáreo Neste tipo de projecto, a alvenaria tem a finalidade de resistir ao carregamento da edificação, tendo as paredes função resistente. A remoção de qualquer parede fica sujeita a análise e execução de reforços. Para se ter um bom projecto a Alvenaria Estrutural não pode ser vista meramente como um conjunto de paredes sobrepostas, resistindo o seu peso próprio e outras cargas adicionais. Deve ser compreendida como um processo construtivo racionalizado, projectado, calculado e construído em conformidade com as normas pertinentes, visando funcionalidade com segurança e economia. No caso da alínea c): 27/101

28 O projecto de estrutura metálica é constituído de elementos com todos os desenhos e elementos estruturais, tais como pilares, vigas, perfis, arremates, etc., onde basicamente interessa o peso de cada elemento ou do peso total. GUERRA, MARTINS (2008) citando INCM (1985) afirma que basicamente, a documentação necessária e exigida a incluir no projecto de estruturas metálicas está estabelecida há longos anos contemplando: Peças Escritas (Memoria descritiva e justificativa, Condições Técnicas Gerais, Condições Técnicas Especificas), devendo incluir a natureza e qualidade dos materiais, bem como os processos de construção algumas vezes as Condições Técnicas surgem incluídas no Caderno de Encargos. Peças Desenhadas (que deve incluir desde a localização e rigorosa implantação da obra, às fundações e estruturas, com plantas, alçados, cortes e pormenores com todo o detalhe necessário a uma completa e perfeita execução, bem como uma simbologia e notas explicativas entendíveis e satisfatória). No caso da alínea d): De acordo com QUEIROZ e PIMENTA (2001) actualmente, denomina-se elemento misto aço-betão àquele no qual um perfil de aço (laminado, dobrado ou saltado) trabalha em conjunto com o betão (geralmente armado), formando um elemento misto (pilar, viga e laje) ou uma ligação mista. A interacção entre o betão e o aço pode se dar por meios mecânicos (conectores, mossas ressaltos, etc), por atrito ou simplesmente por aderência ou repartição de cargas (como em pilares mistos sujeitos apenas a força normal). Uma estrutura mista é formada por um conjunto de elementos mistos. Esses elementos são normalmente, empregados na construção de pontes e edificações. No caso da alínea e): O projecto estrutural de madeira é constituído geralmente de desenhos e as dimensões dos vários tipos de peças ou de área de projecção, detalhes arquitectónico, definição da geometria da estrutura, etc. 28/101

29 A figura 2 apresenta um desenho de madeiramento de um telhado. Orçamento e Controlo de Custo na Construção Figura 2: Desenho de madeiramento de um telhado. Fonte: REIS, LUÍS (2005) Projecto de instalação eléctrico/telefónico Os projectos de instalações eléctricas são constituídos pelos seguintes desenhos: 1) Planta de localização com indicação de entrada de energia eléctrica; 2) Planta de arquitectura de cada pavimento, e de cada sector, conforme a subdivisão indicada no projecto arquitectónico, mostrando a posição e tipo dos pontos de consumo (iluminação, tomadas, interruptores, caixas de distribuição, circuitos, etc), com as especificações resumidas e legendadas com os símbolos adoptados; 3) Quadro da divisão dos circuitos, com o resumo dos pontos de consumo ou distribuição, com as respectivas cargas; 4) Diagrama unifilar discriminando circuitos, secção dos condutores, dispositivos de manobra e protecção; 5) Detalhes dos quadros de entrada geral e parcial, mostrando a posição dos dispositivos de manobra e protecção, etc; 6) Localização dos pontos e tubagem de interligação dos sistemas auxiliares básicos (telefones, antena de TV e interfone); 29/101

30 Para o orçamentista interessam as quantidades de materiais, equipamentos ou serviços, acessórios e dispositivos, com as suas respectivas especificações necessárias para o seu bom funcionamento Projecto de instalação hidro sanitário Segundo TISAKA (2006) o projecto hidro sanitário contém os seguintes desenhos: 1) Plantas de arquitectura de cada pavimento e de cada sector, conforme a subdivisão de utilização (pontos de água fria, de gás combustível, de captações de esgoto sanitário e água pluvial, etc), das colunas (de água fria, de esgoto sanitário, ventilação, etc.) e das tubulações horizontais e dos elementos de comando; 2) Detalhes dos diversos conjuntos sanitários indicando todos os ramais das instalações de esgoto com as peças utilizadas; 3) Perspectivas isométricas das tubagens de água fria para as diversas instalações sanitárias; 4) Localização dos reservatórios; 5) Esquemas verticais, indicando o pé-direito, os tubos de queda dos esgotos, as colunas de ventilação, as de água fria, de águas pluviais etc., e respectivos desvios necessários e outros elementos das instalações; 6) Detalhes dos reservatórios de água, de suas ligações e das bombas de recalque. Para o orçamentista interessam as quantidades de materiais, equipamentos ou serviços, acessórios e dispositivos, com as suas respectivas especificações necessárias para o seu bom funcionamento Especificações Técnicas. AVILA, LIBRELOTTO e LOPES (2003) recomendam que as Especificações Técnicas sejam definidas ainda na fase do planeamento da obra e, portanto, antes do início da construção. Isto porque, com elas definidas é possível estabelecer os métodos e as técnicas construtivas adequadas à execução de cada etapa da construção, sejam ou não descritas no projecto. 30/101

31 Enfim, deve-se evitar a generalização para que o processo de orçamentação seja o mais próximo possível daquilo que será efectivamente realizado Caderno de Encargo Para AVILA, LIBRELOTTO e LOPES (2003), é um conjunto de informações, complementares ao projecto, que define como deve ser procedida a execução. O Caderno de Encargo define os métodos de execução, ou seja, como se deve construir. Normalmente é fornecido pelo contratante, englobando as Especificações Técnicas e o Memorial Descritivo, bem como demais determinações estabelecidas no contrato entre as partes Memoria Descritiva Segundo AVILA, LIBRELOTTO e LOPES (2003), representam a relação dos materiais e equipamentos que irão constituir cada parte da obra, devendo constar todos os detalhes que possam interessar à gestão eficiente de um empreendimento. Estas informações são primordiais para a elaboração de um orçamento de obra e a realização de acompanhamento físico-financeiro de um empreendimento, já que estabelecem, primordialmente, a qualidade dos insumos ou equipamentos a serem aplicadas Medição e Orçamento Segundo Fonseca (2010) as medições devem ser realizadas seguindo regras bem definidas tendo em vista atingir os objectivos bem definidos como o descrito no manual Curso Sobre Regras de Medição na Construção publicado pelo LNEC. O processo de elaboração de um orçamento é efectuado de várias formas. Isto, dependendo do tipo de empresa, da sua estrutura, das técnicas, do tipo de obra a que concorre, dos meios informáticos de que adoptam, de vários factores que reflectem a sua organização. 31/101

32 Capítulo 2: Mapas de Quantidades 2.1 Quantidades de serviços AVILA, LIBRELOTTO e LOPES (2003) referem que a etapa de levantamento das quantidades de cada serviço é de crucial importância já que, é nela que definirão as quantidades a serem adquiridas para a realização do empreendimento, obra ou serviço, bem como o dimensionamento das equipes de produção em função dos prazos preestabelecidos. Segundo GOLDMAN (2004), será na etapa de quantificação de serviços que serão definidas as quantidades de materiais a ser comprados para a obra e o dimensionamento de equipas de trabalho em função dos prazos preestabelecidos. Deste modo, é necessária a máxima atenção na obtenção destes quantitativos. Segue abaixo dois factores imprescindíveis para GOLDMAN (2004), que esta etapa seja realizada com qualidade: Projectos com especificações de acabamentos totalmente definidos, a fim de que não possa gerar dúvidas ou possibilitar esquecimentos nos levantamentos das quantidades. 32/101

33 Definir e padronizar os métodos ou critérios adoptados para os levantamentos de cada serviço a ser executado. Para GOLDMAN (2004) os quantitativos orçamentários (...) deverão corresponder à realidade construtiva e que estes deverão ser comparados aos quantitativos executados na obra, na fase de acompanhamento e controlo. 2.2 Elaboração de mapas de quantidades Segundo FONSECA (2010), vários são os critérios que podem ser adoptados para a elaboração de quantidades. As regras de medição, que se apresentam neste trabalho e se destinam a quantificar os diferentes tipos de trabalho na construção, foi realizado com base no documento do Curso Sobre Regras de Medições na Construção Movimento de terras Regras gerais a) As medições de movimento de terras serão individualizadas nas rubricas seguintes. - Terraplenagens. b) Serão referidas nas medições as informações mencionadas no projecto, relativamente as condições seguintes: - Existência de redes de distribuição de águas, esgotos, electricidade, telefone ou outras instalações e quaisquer construções ou obstáculos que podem ser atingidos durante a execução dos trabalhos Terraplenagens Decapagem ou remoção de terra a) A medição será realizada em: - m² para trabalhos cuja profundidade não ultrapassa 0,25m. b) A medição em m² será efectuada segundo as áreas determinadas em projecção horizontal. 33/101

34 c) A medição engloba as operações relativas a execução dos trabalhos de remoção de camada superficial de terra, nomeadamente: escavação, carga, transporte, descarga e espalhamento. d) As medições indicarão as distancias media provável de transporte e, sempre que possível, o local de deposito ou vazadouro dos produtos de decapagem Escavação a) A escavação será realizada em m³. b) A determinação das medições obedecera as regras seguintes: - as medições em planta são as indicadas no projecto; - as alturas ou profundidades serão medidas a partir do nível do terreno antes da execução das escavações e incluem a espessura do betão de protecção ou de limpeza. c) A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos de escavação, nomeadamente: escavação, baldeação, carga, transporte e descarga. d) As medições indicarão a distancia media provável de transporte e, sempre que possível, o local de aterro, de deposito ou vazadouro de produtos da escavação Aterro a) A escavação será realizada em m³. b) A medição indicara a origem dos locais de escavação dos produtos a utilizar no aterro, nomeadamente, de escavação na própria obra, de depósito ou de empréstimo. c) A medição engloba todas as operações necessárias a execução dos trabalhos de aterro, nomeadamente, espalhamento e compactação Regularização e compactação superficial a) A medição será realizada em m². b) As medições serão efectuadas segundo as áreas determinadas em projecção horizontal. 34/101

35 c) A medição engloba todas as operações necessárias a execução dos trabalhos de regularização e compactação Fundação directa Regras gerais a) As medições dos trabalhos serão realizadas de modo a ficarem individualizadas, em subcapítulos próprios, os trabalhos de betão, cofragens e armaduras. b) As características a especificar ao betão são as referidas nas Regras Gerais descritas no subcapítulo Betão, do capítulo Betão, Cofragens e Armaduras em Elementos primários Enrocamentos e massames a) A medição será realizada em m². b) A medição indicara as características e as espessuras das camadas de enrocamento e massame. c) A medição engloba todas as operações relativas a execução dos trabalhos de massame, nomeadamente: preparação dos solos das fundações, enrocamento e betão Sapatas e vigas de fundação a) A medição será realizada em m³. b) Para sapatas continuas ou vigas de fundação, o volume serão obtidas multiplicando a área da secção transversal de cada troço pelo respectivo comprimento. Os comprimentos dos troços das sapatas serão determinados segundo figuras geométricas simples Betão, Cofragem e Armaduras em elementos primários Regras gerais a) As medições dos trabalhos de betão, betão armado e betão armado pré-esforçado serão realizados de modo a ficarem individualizados, em subcapítulos próprios, os trabalhos de betão, cofragens, armaduras e elementos pré-fabricados em betão. 35/101

36 b) As medições serão, em regra, ordenadas na rubrica relativa a parte global da obra designada por superstrutura. c) As medições serão descriminadas por elementos de construção. d) As medições deverão indicar as referências de identificação mencionadas no projecto para cada elemento de construção, como já foi referida na alínea anterior, de forma a assegurar a coordenação das peças escritas e desenhadas e a permitir a sua verificação Betão Pilares a) A medição será realizada em m³. b) A determinação das medidas para o cálculo das medições obedecerá as regras seguintes. - as alturas serão determinadas entre as faces superiores das lajes ou das vigas de betão; - as alturas, imediatamente acima das fundações, serão as distancias entre as faces superiores das sapatas ou das vigas de fundação e o nível do tosco do primeiro pavimento Vigas e lintéis a) A medição será realizada em m³. b) A determinação das medidas para o cálculo das medições obedecerá as regras seguintes: -os comprimentos serão determinados segundo formas geométricas simples, definidas pelas faces dos pilares ou das vigas que interceptem as vigas, lintéis ou cintas. c) A medição dos volumes incorporados na espessura das lajes será incluída na medição do betão das vigas, lintéis ou cintas Lajes maciças 36/101

37 a) A medição será realizada em m³. b) A determinação das medidas para o cálculo das medições obedecerá as regras seguintes: - o comprimento e a largura será determinada entre as faces das vigas, lintéis, pilares e paredes entre as quais as lajes se inserem Escadas a) A medição será realizada em m³. b) Nesta rubrica será incluída a medição de todos os elementos que constituem as escadas, nomeadamente patins, patamares, lanços de degraus e cortinas das guardas 1. c) A determinação das medidas e das unidades para o cálculo das medições obedecerá as mesmas regras dos elementos de construção equivalentes aos das escadas. Como exemplo de cálculo tem-se: Lanços de degraus: V c1 e2 e 4 1 cos c e ou, sendo N o numero de degraus: V c p p cos c e N c Patim: c c c V Figura 3: Planta de Escada. Fonte: M. SANTOS FONSECA (LNEC) Cofragens Regras gerais a) Ver regras gerais do presente capítulo. 1 No exemplo não se considerou a medição dos patamares, que é incluída na das lajes dos pavimentos, e mediram separadamente os lanços de degraus e o patim. 37/101

38 b) A medição engloba todas as operações relativas a execução de trabalhos de cofragens nomeadamente fornecimento e transporte de materiais, fabrico, montagem, desmontagem, cargas, descargas, reparações e limpezas Cofragens de lajes maciças, escadas, pilares, vigas e lintéis a) Em lajes as cofragens das medições serão em m². b) Em escadas as cofragens destinadas à moldagem dos degraus serão medidas em separadas. c) Em pilares, vigas e lintéis as cofragens das medições serão em ml. d) As medidas para determinação das medições são obtidas das superfícies moldadas, considerando como limites dos elementos os indicados na rubrica betão. Moldes e escoramentos Tipos de elementos Prazo (dias) Moldes de faces laterais Vigas, pilares, paredes 3 (min 12h) Lajes c/vão 6m 7 Moldes de faces inferiores Lajes c/vão > 6m 14 Vigas 14 Lajes c/ vão 6m 14 Escoramento Lajes c/vão > 6m 21 Vigas 21 Tabela 2: Prazos mínimos de desmoldagem e discimbramento. Fonte: Regulamento de Estrutura de Betão Armado e Pré-Esforçado (REBAP) Armaduras Regras gerais a) Ver também regras gerais do presente capítulo. b) As medições das armaduras serão realizadas de modo a ficarem individualizadas em rubricas próprias, os trabalhos relativos aos diferentes tipos de aços utilizados em armaduras. 38/101

39 c) Cada rubrica das medições será decomposta, de preferência, de acordo com as características gerais das armaduras indicadas no projecto, nomeadamente as de natureza regulamentar e das condições de aplicação. d) As percentagens para quebras, para desperdícios ou para sobreposições, quando estas não estiverem assinaladas no projecto, serão previstas nas composições de custos. e) A medição engloba todas as operações relativas a execução dos trabalhos de armaduras, nomeadamente, fornecimento e transporte de aços, dobragens, armações, ligações, emendas, carga, descarga e colocação em obra. Diâmetro (mm) Peso de varão [Kg/ml] 6 0,22 8 0, , , , , , ,31 Tabela 3: Pesos de varões de aço. Fonte: Grupo de betão armado e pré-esforço Alvenarias Regras gerais a) A medição engloba todas as operações relativas a execução dos trabalhos de alvenaria e painéis, nomeadamente: fornecimento e transporte de materiais, fabrico de argamassas, cargas e descargas e execução. b) As deduções relativas a aberturas ou cavidades existentes nos elementos de construção, só serão consideradas quando a sua área for superior a 0,50 m², por abertura ou cavidade. 39/101

40 Essa regra parte de pressuposto que a execução de alvenaria nos bordos da abertura demanda tempo com ajustes, arestas, escoramento dos blocos, colocação de vergas e que esse tempo seria equivalente ao que o pedreiro levaria para preencher o vão se a parede fosse inteira. A regra não é perfeita porque faz uma compensação de homem-hora por material, mais ainda assim é uma prática muito difundida entre os orçamentistas Fundações a) A medição será realizada em m³. b) No caso de sapatas continuas, o volume será obtido multiplicando a área da secção transversal de cada troço pelo respectivo comprimento. Os comprimentos dos troços das sapatas serão determinados segundo figuras geométricas simples Paredes exteriores e interiores a) A medição será realizada em: - m² para espessuras inferiores ou iguais a 0,35m; - m³ para espessura superior a 0,35m. b) A determinação das medidas para o cálculo das medições obedecera, em geral as regras seguintes: 1 Os comprimentos serão determinados segundo formas geométricas simples. 2 As alturas das paredes serão a distância entre o plano superior das paredes de fundação da camada de impermeabilização ao nível superior do tosco do primeiro pavimento Quantidade de blocos e argamassa de levantamento De acordo com MATTOS (2006), a quantidade de blocos e argamassa por metro quadrado de alvenaria depende da dimensão do bloco e da espessura das juntas horizontais e verticais. Chama-se de b 1 e b 2 o comprimento e a altura (em metro) do bloco no pano da parede, e de e h e e v a espessura (em metro) das juntas horizontais e verticais, respectivamente a quantidade de 40/101

41 blocos por m 2 será obtida pela divisão de 1m 2 pela área do bloco equivalente, que é o bloco acrescido das juntas. Parametricamente: Figura 4: Assentamento de alvenaria Fonte: MATTOS (2006). n ( b 1 e ) ( b e 1 h 2 v ) Para o cálculo do volume (V) de argamassa por m 2 de alvenaria: V 1 n( b1 b2 ) b3 Bloco Junta Quantidade de blocos (n) Volume de argamassa Larg. (cm) Alt. (cm) Comp. (cm) Horizontal (cm) Vertical (cm) (un/m²) Junta cheias (m³/m²) Junta seca vert. (m³/m²) ,5 1,5 23,8 0, , ,5 1,5 19,13 0, , ,5 1,5 15,99 0, , ,5 1,5 12,04 0, , ,5 1,5 46,46 0,0185 0, ,5 1,5 31,47 0, , ,5 1,5 25,3 0, , , ,5 1,5 23,8 0, , , ,5 1,5 19,13 0, , , ,5 1,5 15,99 0, , , ,5 1,5 12,04 0, , , ,5 1,5 25,3 0, , ,5 1,5 23,8 0, , ,5 1,5 19,13 0, , ,5 1,5 15,99 0, , ,5 1,5 12,04 0, , ,5 1,5 23,8 0, , ,5 1,5 19,13 0, , ,5 1,5 15,99 0, , ,5 1,5 12,04 0, ,01369 Tabela 4: Quantidade de blocos e argamassa de levantamento por m2 de parede. Fonte: Dimensões nominais segundo NBR /101

42 Traços de argamassa e concretos Orçamento e Controlo de Custo na Construção A sequência é cimento, areia, pedra e água para concreto, e cimento cal e areia, ou cimento e areia e água para argamassas. As misturas mais utilizadas são: Figura 5: Traço consumo de materiais. Fonte: Prof. MARCO PÁDUA Serralharias Regras gerais a) As medições de serralharias serão individualizadas nos subcapítulos seguintes: - serralharia de alumínio; - serralharia de aço e outros metais. b) Regra geral, a medição englobará as operações de fabrico, fornecimento e assentamento, incluindo os elementos principais e acessórios, nomeadamente: ferragens, vedantes bites, etc. c) Deverá indicar-se, nos enunciados das medições, os meios de fixação ligação das peças. Quanto às ferragens, as características principais a indicar serão: - tipo de ferragem; - tipo de protecção e acabamento; - dimensões; 42/101

43 - meios de fixação Portas, janelas e outros componentes em vãos a) As medições serão efectuadas separadamente, conforme os componentes se situem em: - paredes exteriores; - paredes interiores; - pavimentos; - coberturas. b) Regra geral a medição será realizada à unidade (un), para conjunto de partes principais (guarnecimento ou aros, caixilhos fixos ou folhas móveis) e acessórios, e individualizadas em rubricas próprias de acordo com indicação das seguintes características. - meios de fixação e ligação entre peças e de assentamento dos elementos; - tipos de revestimento e de acabamento; tipo de movimento ou modo de abrir; - dimensões; - tipo de ferragens Impermeabilização Regras gerais a) As medições serão efectuadas de modo a serem individualizados em rubricas próprias, correspondentes aos diferentes trabalhos de impermeabilização, nomeadamente: - impermeabilização de coberturas em terraço ou inclinadas serão medidas em m². - impermeabilização de elementos verticais serão medidas em m². b) As medições englobam o fornecimento e assentamento de todos os materiais e acessórios necessários a execução dos trabalhos de impermeabilização. 43/101

44 2.2.7 Revestimento de paredes, pisos e escadas Revestimento de paramentos exteriores e interiores a) A medição será realizada em m². Orçamento e Controlo de Custo na Construção b) As medições serão efectuadas separadamente, conforme as superfícies dos paramentos sejam: - verticais ou inclinadas; - planas ou curvas; - com outras formas. c) As áreas correspondentes a aberturas (vãos, passagem de condutas, etc), à intersecção de vigas e outros e outros elementos, só serão deduzidas quando superiores a 0,25m² Revestimento de pavimentos exteriores e interiores a) A medição será realizada em m². b) Quando o revestimento de pavimento não forem horizontais ou planos, as medições serão realizadas de acordo com as dimensões efectivas. c) Os rodapés serão descriminados em rubricas próprias com a indicação da sua secção. A medição será realizada em ml. O comprimento será medido sobre o paramento em que o rodapé estiver colocado Revestimento de escada a) A medição será efectuada separadamente, para os patins, degraus, rodapés e outros elementos. b) A medição dos patins será realizada em m². c) A medição do revestimento dos degraus será efectuado separadamente para espelhos e pisos, de acordo com as unidades seguintes: - para revestimento continuas, m²; - para revestimento com peças lineares, em m. 44/101

45 Revestimento de cobertura a) As medições das águas ou tacaniças de uma cobertura de telhado serão realizados em m², de modo a traduzirem o desenvolvimento total da superfície a revestir. b) As áreas correspondentes a intersecção de outros elementos (chaminés, ventilações, etc), só serão deduzidas quando superior a 1,00m². c) As cumeeiras, rincões e larós, serão descriminadas em rubricas próprias, como indicação da natureza de material de que são executadas. As medições serão realizadas em m² Vidros e espelhos Portas e janelas de vidro a) A medição será realizada em unidade (un), para o conjunto de elementos principais e acessórios, com indicação das seguintes características: - constituição; - tipo de movimento ou modo de abrir; - dimensões; - tipo de ferragens Persianas com lâmina de vidro a) As medições serão realizadas segundo as regras relativa a porta e janelas de vidros, com indicação de número e dimensões das lâminas de cada elemento Pinturas Regras gerais a) As medições serão realizadas de modo a ficarem individualizadas e descritas em rubricas próprias, de acordo com as seguintes características: 45/101

46 - natureza do trabalho, nomeadamente: pintura e tinta de esmalte, a tinta de água, velatura enceramento, envernizamento, metalização a frio e outros trabalhos semelhantes; - natureza e qualidade dos materiais; - natureza e acabamento da superfície a pintar; - trabalhos preparatório da superfície a pintar (limpeza, decapagem, lixagem, selagem, isolamentos de nós, remoção de pintura, etc.); - trabalhos preparatório da pintura, nomeadamente: números de demãos de primários e barramentos; - condições de execução. b) Regra geral, as pinturas, principalmente as de grandes superfícies, serão medidas em m². c) Os perfis com perímetro pintado superior a 0,30m serão medidos em m². A área de pintura será obtida pelo produto de desenvolvimento do perímetro pintado pelo comprimento do perfil Acabamentos Acabamento de pavimentos de ladrilhos cerâmicos, mármores e pasta compósitas. a) A medição será realizada em m² e devera indicar o tipo de tratamento previsto, os materiais a aplicar e o aspecto final desejado Instalações de canalizações Regras gerais a) As medições serão individualizadas, em rubricas próprias de acordo com as características das canalizações, principalmente as seguintes: - natureza dos materiais constituintes dos tubos e acessórios; - tipo de ligações dos tubos; - tipo de protecção, de isolamento e de acabamento das canalizações; 46/101

47 - condições de execução; b) Regra geral, a medição da canalização será realizada em m, incluindo os acessórios dos tubos. As medidas serão determinadas entre eixos dos equipamentos a ligar. c) Regra geral, o equipamento será medido a unidade (un), segundo as características próprias de cada componente (torneira, esquentador), ou elemento de construção (fossa séptica, câmara de visita) Instalações eléctrica Regras gerais a) As medições das instalações eléctricas serão individualizadas nos subcapítulos seguintes: - alimentação geral; - instalação de iluminação, tomadas e força-motriz; - instalações eléctricas especiais; b) De acordo com as indicações de execução de instalações, as medições serão individualizadas nas seguintes rubricas: - instalações enterradas; - instalação embebidas em roço; - instalação embebidas em betão Alimentação geral a) A medição da alimentação geral, em regra, será subdividida em rubricas seguintes: - cabo de alimentação; - portinhola; - posto de transformação e quadro geral de baixa tensão. 47/101

48 Instalações de iluminação, tomadas e foças-motriz Orçamento e Controlo de Custo na Construção a) A medição deste, em regra, será medida a unidade (un), incluindo todos os acessórios decomposta nas rubricas seguintes: - quadro de distribuição; - tubos de protecção; - caixas; - cabos e condutores; - aparelhos de manobra, ligação e protecção Demolições Para MATTOS (2006), o volume da estrutura a ser demolida cresce quando passa de construção ao entulho. Isso, porque o arranjo da massa se desfaz e aumenta de volume. Esse inchamento, bem semelhante a um empolamento, varia de material para material, e de acordo com o método de demolição. Para demolição de alvenaria de blocos, comum em obras e reformas, recomenda-se multiplicar o volume por dois. Em outras palavras, 1m 3 de alvenaria gera cerca de 2m 3 de entulho quando demolida Perdas Segundo MATTOS (2006), durante a orçamentação, é necessário que o construtor leve em consideração as perdas de material que inevitavelmente acontecem. Essas perdas têm diversas origens e só podem ser combatidas ou controladas até certo limite. Infelizmente, apesar de valores elevados de desperdício, é comum entre as empresas considerar normais esses índices, divido aos cálculos que fazem parte do processo construtivo. Como existem perdas que podem ser evitadas, e outras que são inerentes às actividades de corte onde nem sempre a possibilidade de ser aproveitado. 48/101

49 No decorrer de uma obra, o controlo de perdas deve ser realizada pela equipe construtora. Para o autor, são muitos os casos em que prejuízos acontecem, fruto de desperdício por excesso de material, bem como outras causas causadoras de desperdício originado por: Cargas e descargas malfeitas as operações de descargas dos materiais dos caminhões de entrega são fontes importantes de desperdício. A quebra de tijolos arremessados displicentemente sobre o solo, e a descarga de areia e brita sobre o solo são exemplos quotidianos; Armazenamento impróprio sacos de cimentos empilhados directamente sobre o solo, tijolos empilhados de forma desordenados, colocação da areia e brita em contacto com solo num intervalo de tempo demorada causando maior quantidade de perda, porque á uma incorporação das partículas ao solo subjacente e também contaminação de material, varões de aço em contacto com a humidade, etc; Manuseio e transporte impróprio excesso de materiais transportado em equipamentos (carinho de mão, baldes, caminhões), super carregados fazendo derrame ao longo das actividades construtivas, etc; Roubo na construção civil o roubo é uma grande fonte de perdas. Escassez de locais para fazer estoques de materiais, inexistência de controlo de entrada e saídas de materiais e ferramentas, grandes quantidades de materiais em sobreposição, mão-deobra pouco confiável e falta de vigilância são factores que contribuem para que o roubo seja significativo Reaproveitamento O reaproveitamento representa uma forma de economizar materiais e equipamentos. Quanto mais reutilizado um mesmo material e equipamento menor será o custo da obra com relação a estas despesas, depende de qualidade de mão-de-obra, da qualidade do material, do cuidado com o manuseio, do armazenamento e muitas das vezes do projecto. A padronização é essencial para o aumento do reaproveitamento. Nas obras onde os vãos da viga se repetem, os painéis de madeira, os pregos e os tirantes metálicos de cofragem podem ser reutilizadas em numeras das vezes, enquanto no caso onde os vãos são muito diferentes e exigem sucessivos cortes de painéis e alterações nas cofragens, o nível de reaproveitamento não é compensadora. 49/101

50 Capítulo 3: Composição de custo 3.1 Noções da estrutura de custo Para FARIA (1987), uma estrutura de custos é um processo de dividir os diversos encargos que a empresa de construção civil tem de modo a facilitar a elaboração do respectivo orçamento. Em construção civil segundo, FARIA (1987) normalmente, a estrutura de custos tem a seguinte forma: Custo Directos Custos Indirectos Custo de Estaleiro Margem de Lucro e Risco Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) 50/101

51 3.1.1 Custos directos Segundo FARIA (1987), os custos directos são os que estão directamente aplicados na produção da obra, ou seja: Custos com a mão-de-obra directamente produtiva, incluindo os encargos sociais previstos na lei o de iniciativa da empresa; Custos de materiais e elementos de construção; Custos de equipamentos e ferramentas (manuais e mecânicas) directamente utilizadas na realização dos trabalhos, total ou parcialmente amortizados na mesma (sendo sempre o custo totalmente amortizado no caso de aluguer). Ainda FARIA (1987), o custo directo de uma tarefa é calculado pela expressão: C d C MO C MAT C EQ Onde: C d - Custo directo da tarefa; C MO - Custo de mão-de-obra necessária à realização da tarefa; C MAT - Custo dos materiais necessários à realização da tarefa; C EQ - Custo dos equipamentos necessários à realização da tarefa Custos indirectos De acordo com os autores, AVILA, LIBRELOTTO e LOPES (2003) os custos indirectos são aqueles onde se faz necessário estabelecer algum factor de rateio para a sua apropriação a algum serviço. Assim sendo, os custos indirectos podem ter duas origens: - Os custos vinculados a administração de estaleiro de obras; - E, as despesas decorrentes da administração da empresa. C I % ( CDT CE) 51/101

52 Onde: CI - Custo indirecto % - Percentagem do custo indirecto CDT - Custo Directo Total CE - Custo de Estaleiro Custos de estaleiro Para FARIA (1987), os custos de estaleiro são os custos com instalações fixas, mão-de-obra e equipamentos necessários à realização da obra, mas não facilmente imputáveis a uma ou a várias tarefas específicas e que, por esse motivo, dificilmente podem ser incluídos nos custos directos. Essas despesas incluem: Custos com a mão-de-obra não directamente produtiva, incluindo os encargos sociais previstos na lei o de iniciativa da empresa (pessoal dirigente, controlador, condutor das obras, pessoal dos serviços auxiliares, etc.); Equipamentos não englobados nos custos directos (como gruas, central de betão, tapumes, vedações, placas informativas, etc.); Despesas de montagem e desmontagem do estaleiro; Despesas ligadas à exploração do estaleiro (segurança, aluguer de instalações fixas, agua, luz, telefone, pavimentos, etc.) Margem de lucro e risco FARIA (2005), afirma que a previsão de custo de uma obra é obtida adicionando os custos directos, custos indirectos e custos de estaleiros. Contudo quando as empresas se propõe realizar uma determinada obra não pretende apenas cobrir as despesas, mas também obter o merecido lucro com este trabalho. Na realidade, num concurso para uma empreitada, uma margem de lucro muito elevada pode originar um orçamento superior aos das empresas concorrentes, enquanto uma margem muito reduzida pode tornar uma obra deficitária, caso surja qualquer imprevisto (é por isso que a margem de lucro também se pode designar de margem de lucro e risco ), ou as despesas não tenham sido calculadas com rigor. 52/101

53 Segundo FARIA (1987), a margem de lucro e risco são valores monetário fixo que devem ser adicionados ao montante global dos custos da obra, de modo a incluir o lucro da empresa e o risco decorrente do investimento a efectuar ao longo da sua realização Imposto sobre o valor acrescentado (I.V.A.) Segundo a Norma Maidana (2003) define o IVA como um imposto de consumo que, repercute sobre o consumidor final, que é quem paga o imposto através dos seus consumos, mas que tem de se dar entrada no INPS por cada agente económico que intervém nas etapas do processo económica, nomeadamente produção, distribuição e comercialização, em proporção do valor que cada etapa acrescenta ao produto. Todos os orçamentos deverão ser afectados de uma percentagem relativa ao I.V.A. (conforme taxas em vigor). 3.2 Composição de custo unitário Os custos unitários são determinados com a relação às unidades de serviços tais como se apresenta a tabela 5. Unidade Designação Simbologia Genérica Unidade un Comprimento Metro m Superfície metro quadrado m 2 Volume metro cúbico m 3 Massa Quilograma kg Força quilo Newton kn Tempo hora, dia h, d Tabela 5: Unidades básicas de serviços. Fonte: JOÃO GUERRA MARTINS 53/101

54 3.3 Custo de mão-de-obra Os custos de mão-de-obra são constituídos pelas despesas com os salários do pessoal envolvido directamente na produção incluindo os respectivos encargos sociais previstos na lei ou da iniciativa da empresa. Para LIMMER (1996), o custo da mão-de-obra (CMO) pode ser estimado a partir do seu custo por unidade de tempo (CUT), da sua produtividade (PMO) e da quantidade de um determinado tipo de serviço (QS) a ser realizado. Com base a isto LIMMER compôs uma fórmula para a obtenção deste custo, que pode ser visto abaixo: CMO = QS PMO CUT Entretanto, segundo LIMMER (1996): O custo por unidade de tempo nada mais é que o salário horário do trabalhador, variável em função do tipo, do mercado e do grau de especialização da mão-de-obra e acrescido de encargos sociais e trabalhistas especificados pela lei e, também, em função do tipo de organização do construtor. Dias no ano 365 Férias anuais (incluindo quatro fins de semanas) 30 Domingos (52 4) 48 Sábados (52-4) /2 24 Feriados (estimados para cada região) 11 Faltas justificadas e enfermidade 5 Total de dias trabalháveis no ano 247 Tabela 6: Dias trabalháveis no ano. Fonte: Adaptado, LIMMER (1996). 3.4 Custo de materiais Para LIMMER (1996), Os materiais representam cerca de 60% a 70% do custo da construção, e o seu custo de utilização subordina-se a dois aspectos bem distintos: consumo e preço. 54/101

55 Segundo o mesmo autor, na etapa do consumo é fundamental chamar atenção novamente, à necessidade de se ter em mãos uma especificação detalhada por meio de projectos, memorial descritivo, caderno de encargos, ou mesmo normas técnicas, para executar esta etapa com qualidade e sucesso. Outro pré-requisito que garante a qualidade nesta etapa seria quanto às condições da administração dos materiais, do canteiro de obra, especialmente na estocagem e do manuseio, das técnicas construtivas empregadas na construção, e do grau de qualidade da mão-de-obra que é aplicada. Quanto ao preço, o autor afirma que este depende de variantes instáveis, como condições de mercado, capacidade de produção de cada fabricante, da quantidade a ser adquirida, do conceito comercial da empresa junto aos fornecedores, do grau de especialização do fornecedor e da distância de transporte do local de embarque do material à obra, entre outros. De acordo com FARIA (1987), os custos de materiais são calculados através da seguinte expressão: C MAT Rm, j Cm, j C MAT - Custo do material j necessário à realização de uma unidade da tarefa em estudo; R, - é o rendimento do material j, ou seja a quantidade do material j necessário à m j realização de uma unidade da tarefa em estudo. Deverá incluir um ligeiro agravamento para quebras, desperdícios, corte e sobreposições; C, - Custo de uma unidade do material j, incluindo transporte e colocação em obra e m j excluindo IVA. 3.5 Custo de equipamentos Segundo DIAS (2002), na realização de uma obra são numerosos os equipamentos que poderão ser utilizados na execução dos trabalhos, sendo necessário escolher o equipamento mais apropriado para a realização de determinada tarefa. Do outro modo, é a capacidade de recursos à utilização de equipamentos que determina o grau de mecanização da obra, factor 55/101

56 que hoje em dia é determinante para a execução de uma obra nas melhores condições de prazo e custo. Os equipamentos de obra são de vários tipos, sendo seleccionados de acordo com os trabalhos a realizar, compreendendo: Equipamentos de terraplanagem; Equipamentos de elevação e manuseamento de materiais; Equipamentos de fabrico e colocação de betões e argamassas; Equipamentos de corte e dobragem de aço em varão; Equipamentos de preparação de cofragens; Equipamentos de ar comprimido, etc. Para DIAS (2002) com os vários tipos de equipamentos que possam ser seleccionados para a realização da obra, a empresa construtora por falta de equipamentos para a realização das tarefas, pode ter a necessidade de recorrer a um dos três métodos seguintes: Aquisição de equipamentos; Aluguer de equipamentos; Leasing de equipamentos. Ainda segundo DIAS (2002) a decisão quanto ao método a utilizar em cada caso depende, nomeadamente, da realização de estudo económico comparativo entre as diversas soluções possíveis, do uso que se prevê para o equipamento a longo prazo e também do valor desse equipamento; A aquisição do equipamento (utilização de equipamento próprio) é a modalidade a que as empresas de construção mais recorrem sempre que prevêem taxas de utilização elevadas para o equipamento. 56/101

57 O aluguer do equipamento é uma modalidade que deve ser considerada em casos que a taxa de utilizações previstas é baixas ou que haja necessidade do equipamento durante um curto prazo. O leasing é a modalidade de aluguer com a opção de compra pelo valor que se prevê para o equipamento no fim do período de utilização. Estes valores são estipulados no contrato de leasing. Segundo FARIA (1987), os custos de equipamentos são calculados através da seguinte expressão: C T ( 1 K) C P T C CRC H C M t C TMD K = Onde: C T - Custo total de um dado equipamento; K - Percentagem de imobilização em estaleiro central resultante dos períodos em que a máquina não está afecta a qualquer obra; C P - Custo de posse anual; T - Período de tempo que o equipamento permanece na obra; C CRC - Custo unitário de conservação, reparação e consumos; H - Período de tempo que o equipamento trabalha na obra; C M - Custo unitário de manobra; t - Período de tempo que os manobradores afectos aos equipamentos se encontram a trabalhar com ele; C TMD - Custo total de transporte montagem e desmontagem. Segundo FARIA (1987), o cálculo do custo de posse anual (CP) é feito, normalmente, pela expressão: C P AM S J G A 57/101

58 Onde: AM - Amortização anual do equipamento; S - Valor do seguro anual do equipamento; J - Juro do capital investido; G - Encargos com a gestão do equipamento; A - Encargos com armazenagem. AM DT N Onde: D T - Desvalorização total do equipamento; N - Vida útil do equipamento; Custo horário total De acordo com MATTOS (2006), a maneira habitual de atribuir valor a um equipamento é por hora de utilização, pois é dessa maneira que o equipamento aparece nas composições de custos unitários. Para MATTOS (2006), os custos envolvidos na hora do equipamento são basicamente de três famílias, como mostram a seguir: C h D J h h Custo de propriedade P G L h h h Custo de operação MOh M h custo de manutenção Onde: C h - Custo horário total; D h - Custo horário de depreciação; J h - Custo de juros; P h - Custo horário de pneus; 58/101

59 G h - Custo horário de combustível; L h - Custo horário de lubrificação; MO h - Custo horário de mão-de-obra de operador; M h - Custo horário de manutenção. Para equipamentos eléctricos: C h D h J h E h M h Onde: E h - Custo horário de energia Custo de propriedade Segundo MATTOS (2007) os custos de propriedade são inevitáveis independentemente da actividade do equipamento, provenientes de perdas de valor de equipamento com o decorrer do tempo. Com isso quando um construtor faz um investimento na aquisição de um equipamento, que poderia estar tendo rentabilidade por meio de aplicação financeiro, em um banco, o valor da reposição do investimento deve ser cobrada a cada serviço em que o referido equipamento for empregado recolhido para o cofre da empresa. À tarifa horária cobrada para reaver o valor investido dá-se o nome de depreciação horária. Além disso, MATTOS (2006) afirma que se o dinheiro não tivesse sido investido na aquisição de equipamento, poderia estar tendo rentabilidade por meio de aplicação financeira em um banco. Esta segunda parcela, que precisa ser computada, é a de juros horária. Os juros representam a remuneração do capital investido no equipamento. Não se confundem com o lucro. O custo de propriedade obviamente varia para cada equipamento e depende não apenas do valor inicial da máquina, mas também do prazo em que se pretende reaver o montante investido Depreciação 59/101

60 Para MATTOS (2007), Pode-se definir depreciação como a diminuição do valor contável do activo. Segundo ele quando o construtor adquire um equipamento está investindo. O valor do equipamento, contudo, começa a se desvalorizar a partir do instante em que é entregue ao comprador, e a desvalorização prossegue devido a inúmeros factores, tais como idade, tempo de uso, desgaste e obsolescência. A depreciação pode ser classificada em três tipos: física, resultante da acção de uso e factores adversos, como abrasão, choque, vibração, impactos etc.; funcional: pela obsolência e/ou inadequação; resultante de acidente durante uso ou transporte de equipamentos. LIMMER (1996) Segundo MATTOS (2006) para fins de orçamento, como o que se busca é o custo horário do equipamento, faz-se necessário calcular o custo de depreciação por hora, que depende de três parâmetros: o valor de aquisição, a vida útil e o valor residual. Matematicamente, o cálculo da depreciação horária que MATTOS (2007) sugere, pode ser feito de forma linear, expressa em horas: D h Vo V r VU (em horas) Onde: V o - valor de aquisição V r - valor residual VU - vida útil Fonte: MATTOS (2007). VU n a Onde: n vida útil; a horas de utilização por ano (h/ano) 60/101

61 Fonte: MATTOS (2007). A tabela abaixo apresenta a vida útil média de alguns equipamentos: Equipamentos Vida Útil (VU) Anos (n) horas/ano (a) horas (nxa) Perfuratriz manual Betoneira Trator de esteira 4 a a Copressor de ar Caminhão basculante Caminhão fora-de-estrada 8 a a Escavadeira Tabela 7: Vida útil dos equipamentos. Fonte: MATTOS (2006) Juros Quando o construtor investe na aquisição de equipamentos, ele esta dispondo de uma quantia de dinheiro que poderia estar aplicada no mercado financeiro, rendendo juros. Por isso, o custo de propriedade de um equipamento segundo MATTOS (2006) deve levar em consideração também, os juros correspondentes ao rendimento que o investimento auferia ao longo da sua vida útil. O cálculo dos juros baseia-se no conceito de investimento médio, e seu cálculo segue a seguir: I m ( V o ( n 1) Vr ) V 2n r Onde: I m - Investimento médio; Vo - Valor inicial; Vr - Valor residual; n - Vida útil (em anos). Os juros horários são então calculados da seguinte forma: 61/101

62 J h ( I m i) a Onde: J h - Juros horários; I m - Investimento médio; i - Taxa anual de juros; a - Horas de utilização por ano Custo de operação Para DIAS (2004) o custo de operação é a utilização do equipamento, compreendendo duas parcelas, isto é, custos de materiais e custos de mão-de-obra. Fazem parte dos custos de materiais os seguintes: Pneus Combustível Lubrificantes Segundo MATTOS (2007), O cálculo do custo horário dos pneus é similar ao da depreciação - basta dividir o custo pela vida útil dos pneus. Já o consumo de combustível e lubrificante é variável, dependendo das condições de trabalho da máquina. De acordo com DIAS (2004), para fins de determinação do custo da mão-de-obra de operação, deve ser adoptada o sistemático de pesquisa de mercado, referente ao pessoal, incluindo-se também, as leis sociais. Os profissionais incorporados ao custo da mão-de-obra de operação não devem ser cobrados em outros itens do orçamento da obra. 62/101

63 Custo de manutenção Para DIAS (2004), o custo de manutenção é a parcela por meio da qual se mantém o equipamento em perfeitas condições de uso. A manutenção engloba todos os gastos referentes a: reparos de pequeno ou grande valor, incluindo materiais, peças e acessórios de reposição, gastos de oficina e mão-de-obra, com seus respectivos encargos sociais; reajustes, regulação, limpeza, pintura, lavagem, etc.; pneus, câmaras de ar, lâminas, cantos, parafusos, correias, esteiras, rodas motrizes e demais peças de desgaste efectivo durante a operação. Segundo VILELA (2005), para quantificar os gastos de manutenção dos equipamentos é adoptado o método de vincular, para fins de previsão, as reservas destinadas à manutenção com o valor de aquisição do equipamento. Assim, o custo horário de manutenção dos equipamentos deve ser obtido através da seguinte expressão: M V o ( nh) k Onde: M - Manutenção V o - Valor de aquisição do equipamento, sem material rodante; n - Vida útil em anos, conforme tabela7 anteriormente apresentada; h - Horas trabalhadas por ano, conforme tabela7 anterior; k - Coeficiente de proporcionalidade. 63/101

64 EQUIPAMENTOS Orçamento e Controlo de Custo na Construção Caminhão basculante, fresadora e damper 1,00 Usina e distribuidor de asfalto e usina de solo 0,90 Acabadora de asfalto e rolos compactadores autopropulsores 0,90 Conjunto de britagem, considerar em considerada o custo de reposição das mandíbulas 0,90 Tractor de esteira, pá carregadeira, mota-escavo-transportador e retro escavadeira e pá mecânica 1,00 Motoniveladora, escavadeira, tractor de pneus, caminhão tanque, tractor de caminhão de carroceria fixa, bate estaca e cavalo mecânico K 0,80 Compressor de ar, guindaste, régua vibratória, equipamento. De sondagem a percussão e microtrator com roçadeira Distribuidor e espalhador de agregados, grade de disco, vassoura mecânica e tanque pré-aquecedor, ponte rolante, transformador, furadeira, carinho de mão e grua 0,80 0,50 Perfuratriz manual, vibrador de imersão, bomba centrifuga, betoneira serra circular e gerador 0,50 Rolos compressores rebocáveis e elevador de obra 0,50 Tabela 8: Coeficiente de proporcionalidade (K). Fonte: VILELA (2005) Hora produtiva e hora improdutiva Segundo MATTOS (2006) a hora produtiva de um equipamento é a hora de trabalho efectivo. Seu custo é a soma de todas as parcelas de custo de propriedade (depreciação e juros), custo de operação (pneus, combustível, lubrificante, operador), e custo de manutenção. A hora improdutiva corresponde a uma hora de trabalho em que o equipamento fica à disposição de serviços, porem sem ser empregado efectivamente. Assume que a maquina esta à disposição da obra e com o operador ocioso. De acordo com MATTOS (2006), a hora improdutiva leva em conta apenas o custo de propriedade (depreciação e juros) e a mão-de-obra de operação: Horaprodut iva : C hprod C h D h J h P G h h L h MO h M h Horaimprod utiva : C himprod D h J h MO h 64/101

65 Capítulo 4: Estudo de Caso 4.1 Orçamento por Estimativa Para o estudo de caso do presente trabalho foi elaborada um orçamento por estimativa 2 de um projecto, destinado a um empreendimento multifamiliar, situado em Achada Grande Trás- Praia, quarteirão (Q-23) lote 021. PROGRAMA R/CHÂO 1º Andar 2º Andar Sala comum Sala comum Sala comum Cozinha Cozinha Cozinha Hall Hall Hall Quarto Casal Quarto Casal Quarto Casal 1 Quarto 2 Quarto 2 Quarto 2 W.C 2 W.C 2 W.C Pátio de Serviço 2 Varanda 2 Varanda Garagem Caixa de escada Caixa de escada Caixa de escada O terreno apresenta uma área equivalente de 143,52m² para uma edificação total de 425,00m², correspondente a uma área coberta de 125,79m² e uma área descoberta de 17,73m². Pode-se observar as plantas de arquitectura no Anexo B.1. 2 Ver Apêndice A.1 _ Orçamento por estimativa. 65/101

66 Obs.: As memórias descritivas dos projectos não são apresentadas neste trabalho, por serem demasiados extensos. É de referir que foram considerados os honorários de mão-de-obra, sendo o trabalho realizado de segunda a sábado, com 48 horas semanais (8 horas diárias). Em média, para as condições do empreendimento em questão considerou-se como boas (trabalhos de fácil coordenação sem grandes diversidades). Atendendo ao referido anteriormente, utilizou-se um coeficiente de eficiência de trabalho 1,00. Condições da Eficiência de trabalho obra Muito boa Boa Média Má Boas 1,00 1,11 1,24 1,38 Médias 1,13 1,26 1,40 1,55 Más 1,31 1,45 1,61 1,80 Tabela 9: Coeficientes tradutores da eficiência de trabalho. Fonte: LNEC. Estimando-se o custo por metro quadrado da área total edificada da construção, para o padrão correspondente a este empreendimento o valor de ,00 ECV/m² (vinte oito mil escudo por metro quadrado) foi calculado o valor do custo da construção desta edificação: 1º) Área construída: 425,00m² 2º) Custo por metro quadrado de construção: ,00ECV/m² - Custo da construção: 425,00m² x ,00ECV/m² = ,00ECV - Custo médio por piso: Rés/Chão ,78ECV 1º Andar ,77ECV Sótão ,77ECV 66/101

67 4.1.1 Mapas de Trabalhos e Quantidades Orçamento por estimativas é obtido através de levantamento de quantidade dos principais materiais e serviços para a construção, obtendo os seus custos unitários actuais de acordo com os valores estipulados no mercado, a fim de que os cálculos sejam rápidos e aproximados do custo real. Para o cálculo dos custos de fabrico da obra, utiliza-se o método de composição de custos, que tem em conta as medições dos respectivos trabalhos em concreto. Este método baseia-se na identificação, quantificação e valorização dos recursos que cada operação envolve, em cada trabalho a realizar. Entendem-se por custo de fabrico, os custos referentes aos materiais utilizados, adicionados aos custos da mão-de-obra necessária para realizar um determinado trabalho, e tem ainda em conta os custos referentes aos equipamentos utilizados. Quantificaram-se os recursos de materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à realização de uma determinada operação de construção, tendo por base os trabalhos publicados pelo LNEC referente à Informação Sobre Custos. Após determinação dos recursos a utilizar, tornou-se necessário consultar diversas empresas fornecedoras de materiais de construção e aluguer de equipamentos de construção, empresas construtoras de obras, por forma a adquirir preços unitários dos diversos recursos a utilizar. Para a determinação do custo horário da mão-de-obra utilizou-se, a seguinte expressão: Fonte: FARIA (2010). Sendo as % de encargos a não incidir sobre o salário hora de trabalho normal, vencimento mensal do tipo de mão-de-obra e equivale a 48 horas, como já foi referido. 67/101

68 Mão-de-Obra Grupo Remuneração mínima (ECV) Custo horário (ECV/h) Serventes ,00 ECV 75,00 ECV Pedreiro ,00 ECV 150,00 ECV Carpinteiro ,00 ECV 150,00 ECV Servente - manobrador ,00 ECV 75,00 ECV Manobrador de máquinas ,00 ECV 150,00 ECV Condutor - Manobrador de ,00 ECV máquinas 200,00 ECV Canalizador ,00 ECV 220,00 ECV Electricista ,00 ECV 170,00 ECV Ferreiro ,00 ECV 200,00 ECV Serralheiro ,00 ECV 167,00 ECV Ladrilhador ,00 ECV 210,00 ECV Calceteiro ,00 ECV 180,00 ECV Pintor ,00 ECV 180,00 ECV Tarefeiro de alvenaria de ,00 ECV pedra em elevação 187,00 ECV Chefe de Equipe ,00 ECV 290,00 ECV Guarda ,00 ECV 120,00 ECV Tabela 10: Custo de Mão-de-obra. As quantidades de mão-de-obra dos trabalhadores, e dos respectivos equipamentos foram determinadas através de resultados da observação sistemática de rendimentos medidos e ponderados durante um certo tempo, através de contacto directo com trabalhos de todo o tipo e dimensões. Consoante as unidades de medições de trabalhos, temos os rendimentos em horas de mão-de-obra, por unidade de trabalho. Segundo MARTINS (2008), as unidades em que o rendimento de mão-de-obra se expressa, são do seguinte tipo: h/m²; h/m³; h/m; h/h; h/un Assim, um rendimento cujo valor seja 0,8H.h/m² significa que para executar um m² de um determinado trabalho, necessita de 0,8H.h de uma determinada categoria de operário. O tempo necessário para execução de um m² de trabalho, será: 0,8H.h = 0,8h (48 min.) 1H 68/101

69 Se em vez de um operário, tivéssemos dois, o tempo para execução passaria a ser: 0,8H.h = 0,4h (24 min.) 2H Assim, a partir dos rendimentos e do número de operários disponíveis, podemos determinar o prazo para realização de um trabalho. Para determinar as quantidades dos materiais, foram calculadas através de proporções de traço consumo de materiais, nos acompanhamentos as obra. O volume de traço da argamassa e do betão in sittu, é fabricada a partir de números de latas de cada agregado, considerando latas de quantidades de 15L e 18L (litros). Quanto aos preços utilizados, estes foram obtidos por consulta a empresas fornecedoras de materiais, e respectivos equipamentos (preços de amortizações dos equipamentos) de construção civil. Materiais Unidades Preço Unitário Cimento Portland normal classe 42,5 kg 16,00 ECV Cimento Portland normal classe 32,5 kg 15,60 ECV Areia Fina para Reboco m ,00 ECV Areia mecânica para betão m ,00 ECV Brita mecânica m ,00 ECV Pedra basáltica para alvenaria m ,00 ECV Pedra para enrocamento m ,00 ECV Madeira Pinho para Cofragem m ,00 ECV Bloco 0,40 x0,20 x 0,20 (m) un 55,00 ECV Bloco 0,40 x 0,10 x0,20 (m) ml 50,00 ECV Aço A400NR Ø 6 mm ml 310,00 ECV Aço A400NR Ø 8 mm ml 565,00 ECV Aço A400NR Ø 10 mm ml 800,00 ECV Aço A400NR Ø 12 mm ml 1.235,00 ECV Aço A400NR Ø 16 mm ml 1.990,00 ECV Arame recozido kg 200,00 ECV Prego kg 200,00 ECV Gasóleo l 124,00 ECV Água Salobra tn 800,00 ECV Mosaico cerâmico com 33 x 33cm m² 990,00 ECV Tabela 11: Custo de Materiais de Construção. 69/101

70 Equipamentos Preço Mês Custo Horário Pá carregadora 80 cv com ripper ,00 ECV 3.000,00 ECV Máquina de corte de mosaico ,00 ECV 150,00 ECV Martelo demolidor ,00 ECV 150,00 ECV Camião báscula ,00 ECV 1.400,00 ECV Dumper ligeiro ,00 ECV 700,00 ECV Betoneira de 260 litros ,00 ECV 321,00 ECV Betoneira com calha ,00 ECV 494,00 ECV Serra eléctrica ,00 ECV 50,00 ECV Vibrador ,00 ECV 60,00 ECV Máquina de cortar de ferro ,00 ECV 70,00 ECV Damper ligeiro ,00 ECV 700,00 ECV Máquina de polir marmorite ,00 ECV 100,00 ECV Compactador Saltitão ,00 ECV 269,00 ECV Tabela 12: Custos de Equipamentos. Por fim, foi determinado o custo unitário de cada operação de construção com base nos dados já mencionados, e calculado o custo de fabrico de vários artigos. O custo determina-se da seguinte forma: C usto quantidade preçounitario a) Determinação do custo de fabrico da escavação (artigo 2.2.1) O artigo refere-se a trabalhos de movimento de terras, do qual as quantidades se encontram descriminadas no orçamento, e indicadas em seguida: OPERAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE Escavação m 3 27,00 Aterro m 3 8,00 Alvenaria de bloco 40x20x20 m 2 567,00 Pavimento Térreo m 2 140,00 Reboco interior m ,00 70/101

71 Em seguida apresenta-se os custos de fabricos de cada operação necessária à realização do artigo e os cálculos efectuados. ESCAVAÇÃO Descrição - Escavação manual de terreno com boas características mecânicas para implantação do edifício às cotas de projecto. Escavação manual e baldeação de terra branda em desaterro até 1,00m de profundidade manual com picareta e pá. [m³] Mão-de-obra Preço unitário Custo Subtotal Descrição de recursos Unidades Quantidades (ECV) (ECV) (ECV) Incidência (%) Servente h 8,00 75,00 600,00 600,00 81,08 Equipamentos Preço unitário Custo Subtotal Descrição de recursos Unidades Quantidades (ECV) (ECV) (ECV) Incidência (%) Camião basculante h 0, ,00 140,00 140,00 18,92 Materiais Preço unitário Custo Subtotal Descrição de recursos Unidades Quantidades (ECV) (ECV) (ECV) Incidência (%) _ Total = 740,00 100,00 Coeficiente de eficiência = 1,00 Para a determinação de custo de fabrico de execução de escavação definiu-se os recursos a utilizar e seus componentes, tendo por base o acompanhamento as obras. Na mão-de-obra foi utilizado servente, cujo custo horário (preço unitário) é determinado pela expressão já referida (Ch = [(Vmx12)/(Hsemx52)]x(1+encargos)), sendo o vencimento mensal dado pela tabela 3. Esta tabela divide a mão-de-obra em diferentes grupos, consoante a remuneração mínima. Neste caso, o servente insere-se com uma remuneração mínima (Vm) de ,$00. O custo horário é determinado da seguinte forma: Ch = [(Vmx12)/(Hsemx52)]x(1+encargos) = (( x12)/(48x52))x(1+0) = 75$00/h Para determinar a quantidade de mão-de-obra necessária para realizar 1m 3 de escavação, foi calculado através de resultados da observação sistemática de quantidades medidos e ponderados durante um certo tempo em obra. Assim, o tempo necessário foi de: 3 Ver tabela 9: Custo de mão-de-obra. 71/101

72 8,00H.h = 1,00h (60min.) 8H De acordo com LNEC no IC - 87 a quantidade necessária para a escavação e baldeação de terra branda em desaterro até 1,50m de profundidade é de 6,50h por m³. Mas o custo desta operação está dependente das variações dos rendimentos da mão-de-obra, em resultado obtidos estão influenciados pelas condições ambientais (altas temperaturas, humidade; etc.), aspecto do terreno, dado o facto de que, a partir certos limites, o calor tem um forte efeito perturbador no rendimento dos operários, e até na eficiência de alguns equipamentos. Relativamente ao equipamento foi utilizado um camião basculante com capacidade de armazenar até 10m 3 de terra, no entanto o que interessa é 1m 3 de terra (unidade), logo é necessário para o cálculo das quantidades, a divisão por 10. Quanto ao preço foi fornecido por uma empresa de construção civil. No que respeita às quantidades de equipamentos utilizados nesta operação de construção, considera-se que são constantes. b) Determinação do custo de fabrico do betão, cofragens e armaduras (artigo 2.2.3) O artigo refere a trabalho relativo ao betão, cofragem e armaduras onde se inclui o fabrico e aplicação do mesmo. Para a aplicação do artigo , optou-se por um betão simples de 300 kg de cimento por m³, sendo determinados e ponderados os rendimentos de mão-de-obra e materiais através do contacto directo com os trabalhos a ser executado. Para determinar o custo de fabrico de betão (B20), ao traço 1:2,5:3, recorreu-se aos custos de quantidade dos materiais existentes no mercado. 72/101

73 BETÃO SIMPLES Descrição- Fabrico e colocação de betão simples com 300 kg de cimento por m³ Betão 300 kg cimento por m³ em elementos estruturais [m³] Mão-de-obra Preço unitário Custo Descrição de recursos Unidades Quantidades (ECV) (ECV) Pedreiro (2Apl) h 1, ,00 150,00 Manobrador de betoneira (1Fab) h 1, ,00 150,00 Servente (6Fab + 2Transp) h 8,00 75,00 600,00 Equipamentos Descrição de recursos Unidades Quantidades Preço unitário Custo (ECV) (ECV) Vibrador h 1,000 60,00 60,00 Betoneira de 260 litros a gasóleo h 1, , Materiais Descrição de recursos Unidades Quantidades Preço unitário Custo (ECV) (ECV) Areia Mecânica m³ 0, , ,00 Cimento Portland normal classe 42,5 em sacos de 50kg kg 300,00 16, ,00 Brita m³ 0, , ,40 Água m³ 0,30 800,00 240,00 Transportes m³ 1, , ,75 Gasóleo l 1,92 124,00 238,08 Subtotal (ECV) Incidência (%) 900,00 8,87 Subtotal (ECV) Incidência (%) 381 3,75 Subtotal (ECV) Incidência (%) 8868,23 87,38 Total = 10149,23 100,00 Coef. de eficiência = 1,00 Na mão-de-obra foram utilizados três categorias diferentes: Pedreiro, manobrador de máquina e servente. O custo horário (preço unitário) da mão-de-obra, no caso do servente é o mesmo definido anteriormente. Quanto ao, pedreiro e o manobrador de máquinas estão inseridos com a remuneração mínima (Vm), de $00 dado pela tabela 4. O custo é determinado da seguinte forma: Ch = [(Vmx12)/(Hsemx52)]x(1+encargos) = (( x12)/(48x52))x(1+0) = 150$00/h Para determinar as quantidades de mão-de-obra e respectivos equipamentos (betoneira de 260 litros a gasóleo e vibrador), recorreu-se a obra onde se obtiveram os seguintes valores: 1,00H.h = 0,5h (30 min. de Pedreiros) 2H 4 Ver tabela 9: Custo de mão-de-obra. 73/101

74 9,00H.h =1,00h (60min. Para manobrador de maquina e serventes) 9H Relativamente às quantidades dos materiais, estas foram calculadas através das proporções de traço consumo de materiais, com acompanhamentos as obras de acordo com as medições 5 desejadas. Utilizando como exemplo neste processo para o volume de peças (2un) estruturais, referente ao volume dos agregados considerando-se o seguinte: a) Calculando o volume das peças em m³ Sapatas 0,90 x 0,90 x 0,45 = 0,36 m³ Pilares 0,20 x 0,20 x 3,00 = 0,12 m³ Vigas 3,65 x 0,30 x 0,20 = 0,22 m³ b) Verificando a quantidade de peças especificamente (2un): (2) Sapatas = 0,73 m³ (2) Pilares = 0,24 m³ (2) Vigas = 0,44 m³ c) Somando-se os valores, obtemos o volume total de betão: 0,73m³ + 0,24m³ + 0,44m³ = 1,407 m³ d) Determinar a quantidade de números de vezes para a mistura desejada, temos: O volume de traço (1:2,5:3) é calculado a partir de nº de latas x18 L. Traço = 6,5 latas x 18 L = 117 L 5 Usadas em obras latas de 18L, um saco de cimento equivale a duas latas de 18L de cimento. 74/101

75 Transformando m³ em litros para betão (x 1.000), temos = 1,407 x =1.407 L e) Definir agora, a quantidade de materiais em nº latas: Nº de amassadeiras x (1) lata de cimento = (12) latas 12 x (2,5) latas de areia = (30) latas x (3) latas de brita = (36 ) latas f) Quantidades parciais: 30 x 18 L = 541 L de areia 36 x 18 L = 649 L de brita Transformando litros em m³ para a areia e brita ( 1.000L = 1 m³): 541 L/1.000 L = 0,54 m³ de areia 649 L/1.000L = 0,65 m³ de brita Para o cálculo do custo de transporte dos materiais, foi necessário recorrer há viaturas particulares de prestação de serviços, onde, o custo é aplicado por unidade. O custo determinado é de 1343,75ECV. Para a quantidade de gasóleo, foram retiradas os valores do IC 367 de Fichas de rendimentos. O custo unitário do gasóleo foi determinado através de uma factura apresentada em anexo 6. 6 Ver Anexo B.2: Comprovativos da factura apresentada. 75/101

76 Como já se referiu o artigo inclui, a cofragem do elemento a aplicar o betão (viga). Procede-se em seguida, à determinação dos custos referentes á cofragem das vigas. Para determinar o custo de cofragem, utilizou-se os registos de execução na obra para a determinação das quantidades. Descrição - Cofragem, escoramento em vigas. COFRAGEM Cofragem tradicional escorados para vigas. Descrição de recursos Mão-de-obra Preço unitário Unidades Quantidades (ECV) Custo (ECV) Carpinteiro h 1,50 150,00 225,00 Servente h 1,50 75,00 112,50 Descrição de recursos Equipamentos Preço unitário Unidades Quantidades (ECV) Custo (ECV) Será eléctrica h 0,20 50,00 10,00 Vigas extensivas dia 15,00 5,00 75,00 Subtotal (ECV) 337,50 Subtotal (ECV) 130,00 [ml] Incidência (%) 38,55 Incidência (%) Prumo metálico (1un) dia 15,00 3,00 45,00 Descrição de recursos Materiais Preço unitário Unidades Quantidades (ECV) Custo (ECV) Barrote quadra com 8cm x 8cm m³ 0, ,00 48,00 Madeira com 2,5cm de espessura m³ 0, ,00 240,00 Prego kg 0,60 200,00 120,00 Subtotal (ECV) 14,85 Incidência (%) 408,00 46,60 Total = 875,50 100,00 Coef. de eficiência = 1,00 O custo horário (preço unitário) da mão-de-obra, no caso do servente é o mesmo definido anteriormente. Quanto ao, carpinteiro tosco esta inserido com a remuneração mínima (Vm), de $00 dado pela tabela 7. O custo horário é determinado da mesma forma: Ch = [(Vmx12)/(Hsemx52)]x(1+encargos) = (( x12)/(48x52))x(1+0) = 150$00/h Para determinar as quantidades de mão-de-obra, recorreu-se a obra onde se obtiveram as seguintes quantidades: 7 Ver tabela 9: Custo de mão-de-obra. 76/101

77 1,5H.h = 1,5h (90min.) 1H Comparando com o IC 279 a quantidade de mão-de-obra necessária para a cofragem de vigas de betão armada (3 utilizações), é de 1,50h por m² para carpinteiro e 1,10h por m² para servente. Para esta operação o resultado obtido foi o mesmo para o caso do carpinteiro, e para o servente o resultado registado de 1,50h, esta pode estar influenciado pelas condições de transporte/manuseio de equipamentos e materiais. Relativamente a quantidade equipamentos é utilizado vigas extensivas, prumo metálicos em que nos casos correntes e a menos de justificação especial, em condições normais de temperatura e humidade e para betões com coeficiente de endurecimento correntes, o prazo mínimo para retiradas de moldes e dos escoramentos, contados a partir da data de conclusão da betonagem é de 15 dias. O consumo do material por sua vez, na maioria dos casos é ditado por razões de ordem dimensional. ARMADURAS Descrição- Fornecimento e aplicação de aço A400NR, em elementos estruturais Aço A400NR, para execução de vigas e pilares incluindo corte, dobragem e montagem [kg] Mão-de-obra Preço unitário Custo Descrição de recursos Unidades Quantidades (ECV) (ECV) Armador de ferro h 0, ,00 22,00 Servente h 0,110 75,00 8,25 Equipamento Descrição de recursos Unidades Quantidades Preço unitário Custo (ECV) (ECV) Subtotal (ECV) Incidência (%) 30,25 18,54 Subtotal (ECV) Incidência (%) Máquina de corte de ferro h 0,050 70,00 3,50 3,50 2,14 Materiais Descrição de recursos Unidades Quantidades Preço unitário Custo Subtotal Incidência (ECV) (ECV) (ECV) (%) Varão de aço A400 NR kg 1, ,85 127,44 Arame recozido (queimado) kg 0, ,00 2,00 129,44 79,32 Total = 163,19 100,00 Coef. de eficiência = 1,00 77/101

78 O custo horário (preço unitário) do servente já foi determinado anteriormente, quanto ao armador de ferro, este insere-se com a remuneração mínima (Vm) de $00 dado pela tabela 8. O custo horário é determinado da seguinte forma: Ch = [(Vmx12)/(Hsemx52)]x(1+encargos) = (( x12)/(48x52))x(1+0) = 200$00/h Para determinar as quantidades de mão-de-obra, recorreu-se a obra onde se obtiveram as seguintes quantidades: 0,11H.h = 0,11h (6,60min.) 1H De acordo com o IC 13 a quantidade de mão-de-obra necessária para a armação de 1kg de Aço A400NR em elementos estruturais é de 0,03h por kg de servente e de armador de ferro. Comparando com o resultado obtido de 0,11h por kg de servente e de armador de ferro, maior do que o tempo necessário para realização desta operação, já que há vários factores que podem influenciar no rendimento, sendo: condições climáticas têm um forte efeito perturbador no rendimento dos operários, no comportamento de materiais e equipamentos utilizados, cargas e descargas de ferro, armazenamento mal feita, equipamentos antigas proporcionando muitos desgastes físicos na aplicação das técnicas de trabalho, etc. O equipamento utilizado é uma máquina de cortar ferro (rebarbadeira), sendo a quantidade determinada de 0,05h equivalente a 3 minutos. O seu preço unitário é fornecido por uma empresa de equipamentos de construção civil 9. Relativamente ao material, foi considerada a perda de 10% no aço, o que significa que é necessário adquirir 1,10 kg de aço para se ter 1kg de aplicação. Os consumos de materiais por sua vez, na maioria dos casos são ditados por razões de ordem dimensional. 8 Ver tabela 9: Custo de mão-de-obra. 9 Ver Tabela 11: Custos de equipamentos. 78/101

79 O preço unitário dos materiais é fornecido por uma empresa fornecedora de materiais de construção civil 10. Relativamente ao transporte foi fornecido pelo fornecedor na compra das armaduras. c) Determinação do custo de fabrico da argamassa e levantamento de alvenarias (artigo ) O artigo refere-se a trabalhos para o fornecimento e assentamento de alvenarias exteriores e interiores de blocos furados 40x20x20cm. Para o assentamento de alvenarias é necessário utilizar a argamassa a qual inclui o fabrico. Para determinar o custo fabrico da argamassa ao traço 1:5, recorreu-se aos custos de quantidade dos materiais de construção 11 existentes no mercado. Descrição: Fabrico de argamassa ao traço 1:5 Fabrico de argamassa de cimento e areia ao traço volumétrico 1:5 ARGAMASSA Mão-de-obra Descrição de recursos Unidades Quantidades Preço unitário Custo Subtotal (ECV) (ECV) (ECV) Manobrador de máquinas h 1, ,00 Servente (2 Fab + 2 Transp) h 4, ,00 450,00 5,40 Equipamentos Descrição de recursos Unidades Quantidades Preço unitário Custo Subtotal (ECV) (ECV) (ECV) Betoneira de 260 litros a gasóleo h 1, ,00 321,00 321,00 3,85 Materiais Descrição de recursos Unidades Quantidades Preço unitário Custo Subtotal (ECV) (ECV) (ECV) Areia Mecânica m³ 0, , ,00 Cimento Portland normal classe 32,5 em sacos de 50 kg kg 270,00 15, ,00 Transporte Un 1, , ,75 Água m³ 0,30 800,00 237,60 Gasóleo l 0, ,00 18,60 [m³] Incidência (%) Incidência (%) Incidência (%) 7566,95 90,75 Total = 8337,95 100,00 Coef. de eficiência = 1,00 10 Ver Tabela 10: Custos de materiais. 11 Ver Tabela 10: Custos de materiais. 79/101

80 Para a determinação do custo de fabrico de argamassa definiu-se os recursos a utilizar e seus componentes. Posteriormente determinaram-se as quantidades e os preços unitários utilizados na mão-de-obra, equipamentos e materiais. No cálculo da mão-de-obra, os custos horário (preço unitário) do condutor-manobrador de máquinas e do servente, já foram determinados anteriormente. Quanto a quantidade de mão-de-obra, e respectivo equipamento (betoneira de 260 l a gasóleo), recorreu-se a obra onde se obtiveram os seguintes valores: 1,00H.h =1,00h (60min.) 1H A quantidade de equipamento (betoneira de 260 l) é idêntica à da mão-de-obra (manobrador de maquina), ou seja, de 1,00horas. O seu preço unitário é fornecido por uma empresa de construção civil 12. Relativamente às quantidades de materiais, estas são calculadas consoante as quantidades de insumos necessário para a construção de 1m² de alvenarias de blocos 40x20x20cm. Alvenaria: Determinando a quantidade de números de blocos por m² de alvenaria. a) Assentamento: Volume de argamassa por m² de alvenaria. b) V = (12,5 x (0,40 x 0,20) x 0,03) = 0,03m³ Quantidade de insumos da argamassa por m² de alvenaria. c) Cimento 270kg/m³ x 0,03m³ = 8,10kg Obs.: Utilizadas em obras latas de 18L para o fabrico da argamassa, um saco de cimento equivale a 2,4 latas de 18L de cimento. 80/101

81 d) Areia mecânica e) Água Para o cálculo do custo de transporte de materiais, é idêntico ao efectuado para o betão. O custo é aplicado por unidade. O custo determinado é de 1118,75ECV. Para a quantidade de gasóleo, recorreu-se ao IC 411 de Fichas de Rendimentos do LNEC. ALVENARIA INTERIOR Descrição - Execução de alvenaria de betão vazado 40 x 20 x 20cm em paredes com 0,2m de espessura ao traço 1:5 Alvenaria de bloco de betão vazado 40x20x20cm com 0,025m de espessura assentes com argamassa de cimento de areia ao traço 1:5 [m²] Mão-de-obra Descrição de Preço unitário Custo Unidades Quantidades recursos (ECV) (ECV) Pedreiro h 0,80 150,00 120,00 Servente h 0,80 75,00 60,00 13,50 Equipamentos Descrição de Preço unitário Custo Unidades Quantidades recursos (ECV) (ECV) Andaime m²/dia 2,00 12,00 24 Descrição de recursos Bloco furado 40 x20 x20cm Unidades Quantidades Materiais Preço unitário (ECV) 9,63 Custo (ECV) un 12,50 55,00 687,50 227,01 Subtotal (ECV) Incidência (%) 193,50 16,95 Subtotal (ECV) Incidência (%) 33,63 2,95 Subtotal (ECV) Incidência (%) 914,51 80,10 Total = 1141,64 100,00 Operação auxiliar Descrição de Preço unitário Custo Subtotal Unidades Quantidades recursos (ECV) (ECV) (ECV) Argamassa ao traço 1:5 m³ 0, ,95 227,01 227,01 Coeficiente de eficiência = 1,00 No cálculo da mão-de-obra, os custos horário (preço unitário) do pedreiro e servente, já foram determinados anteriormente. Para determinar as quantidades de mão-de-obra, recorreu-se a obra onde se obtiveram os seguintes valores: 12 Ver Tabela 10: Custos de materiais. 81/101

82 0,8H.h = 0,8h (48min.) 1H Para o cálculo do custo de transporte de materiais, é idêntico ao efectuado para o betão. O custo é aplicado a cada unidade de blocos (un). O custo determinado é de 5,00ECV. De acordo com o IC 411 a quantidade de mão-de-obra necessária para a execução da alvenaria de blocos de betão normal 40x20x20cm com 20cm espessura assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:5, é de 0,785h de pedreiro e de 0,78h de servente, comparando com o resultado obtido de 0,80h dos operários o que justifica resultado muito aproximado até de considerar como quantidades iguais. É de referir, que é necessário incluir no cálculo de custo de mão-de-obra, o valor de mão-deobra correspondente à argamassa (fabrico 450,00ECV). Multiplicada pela quantidade da argamassa de 0,03m³ tem-se: 0,03 x 450,00 = 13,50ECV Relativamente ao equipamento foi utilizado o andaime, tendo a sua quantidade calculada, e o seu preço unitária fornecida por uma empresa de construção. Para tal operação utilizou-se também uma betoneira de 260L, que o seu custo é associado para o fabrico da argamassa. Assim sendo, tem-se a quantidade da argamassa, multiplicada pela quantidade do equipamento utilizado no fabrico da argamassa: 0,03 x 321,00 = 9,63 ECV Quanto aos materiais, utilizou-se o bloco 40x20x20cm, sendo a sua quantidade calculada, e o seu preço unitária fornecida por uma empresa de matérias de construção. O consumo do material por sua vez, na maioria dos casos é ditado por razões de ordem dimensional. É necessário incluir no custo total de materiais, o custo dos materiais inerentes ao fabrico de argamassa que, multiplicando pela quantidade de argamassa da operação auxiliar obtém-se: 82/101

83 0,03 x 7566,95 = 227,01 ECV d) Determinação do custo de fabrico de revestimento de paredes exteriores e interiores (artigo ) O artigo refere-se a trabalhos de revestimento de paramentos exteriores e interiores. Para revestimento de alvenarias é necessário utilizar argamassa a qual inclui fabrico, emboço e reboco. Para determinar o custo de fabrico de argamassa ao traço 1:4, recorreu-se aos custos de quantidade dos materiais existentes no mercado. Descrição: Fabrico de argamassa ao traço 1:4 ARGAMASSA Fabrico de argamassa de cimento e areia ao traço volumétrico 1:4 Mão-de-obra Preço unitário Custo Descrição de recursos Unidades Quantidades (ECV) (ECV) Manobrador de máquinas (1 Fab) h 1, ,00 Servente ( 2 Fab + 2 Transp) h 4, ,00 Equipamentos Descrição de recursos Unidades Quantidades Preço unitário Custo (ECV) (ECV) Subtotal (ECV) [m³] Incidência (%) 450,00 4,26 Subtotal (ECV) Incidência (%) Betoneira de 260 litros a gasóleo h 1,00 321,00 321,00 321,00 3,04 Materiais Preço unitário Custo Subtotal Incidência Descrição de recursos Unidades Quantidades (ECV) (ECV) (ECV) (%) Areia Mecânica m³ 0, , ,00 Cimento Portland normal classe 32,5 em sacos de 50kg kg 320,000 15, ,00 Água m³ 0, ,00 204,80 Areia Fina m³ 0, , ,00 Transporte un 1, , , ,15 92,70 Gasóleo l 0, ,00 18,60 Total = 10561,15 100,00 Coef. de eficiência = 1,00 Os custos horários (preço unitário) e quantidades da mão-de-obra, determinaram-se de forma idêntica ao fabrico da argamassa traço 1:5, recorrendo a obra onde se obtiveram os seguintes valores: 1,00H.h = 1,00h (60min.) 83/101

84 1H A quantidade de equipamento (betoneira de 260L) é idêntica à de mão-de-obra (manobrador de maquinas), ou seja, 1,00 horas. O seu preço unitário é fornecido pela uma empresa de construção civil. Relativamente às quantidades dos materiais, estas foram calculadas através das proporções de traço consumo de materiais, realizadas em obras. Determinou-se, as quantidades dos materiais, da seguinte forma: a) Cimento 320kg/m³ (6,4 saco) Utilizando neste processo para o volume do traço (1:4) de argamassa, é calculado a partir de números de latas x 18L utilizadas em obras. Para o fabrico de 1m³ de argamassa, foi utilizada dois tipos de areia. Este método é uma alternativa que se obtenha visando a redução de custos empregados nos materiais escolhidos, obtendo uma boa qualidade de acabamento na sua mistura. b) c) d) O seu preço unitário é fornecido por uma empresa fornecedora de matérias de construção civil 13. O custo de transporte de materiais é idêntico ao custo da argamassa ao traço 1:5 O custo determinado é de 1118,75ECV. Para a quantidade de gasóleo, recorreu-se ao IC 411 de Fichas de Rendimentos do LNEC. 13 Ver Tabela 10: Custos de materiais. 84/101

85 EMBOÇO E REBOCO Descrição: Emboço e Reboco sobre alvenaria de bloco com argamassa ao traço 1:4 Emboço e Reboco sobre alvenaria de bloco com argamassa ao traço 1:4 Mão-de-obra Descrição de Preço unitário Custo Unidades Quantidades recursos (ECV) (ECV) Servente h 0,80 75,00 60,00 Pedreiro h 0,80 150,00 120,00 Orçamento e Controlo de Custo na Construção Subtotal (ECV) [m²] Incidência (%) 202,50 27,66 22,50 Equipamentos Descrição de Preço unitário Custo Subtotal Incidência Unidades Quantidades recursos (ECV) (ECV) (ECV) (%) Andaime m²/dia 2,00 12, ,05 40,05 5,47 Materiais Descrição de Preço unitário Custo Subtotal Incidência Unidades Quantidades recursos (ECV) (ECV) (ECV) (%) Argamassa m³ 0, ,15 489,51 489,51 66,87 Total = 732,06 100,00 Coef de eficiência = 1,00 No cálculo da mão-de-obra, os custos horário (preço unitário) do pedreiro e servente, já foram determinados anteriormente. Para determinar as quantidades de mão-de-obra, recorreu-se a obra onde se obtiveram os seguintes valores: 0,80H.h = 0,80h (48min.) 1H Nota: A espessura da parede é de 0,20m no tosco, o que corresponde a 0,25m com o acabamento. O posto de trabalho é constituído por 50% de pedreiro e 50% de servente. É de referir, que é necessário incluir no cálculo de custo de mão-de-obra, o valor de mão-deobra correspondente à argamassa (fabrico 450,00ECV). Multiplicada pela quantidade da argamassa o valor de 0,050m³, tem-se: 0,050 x 450,00 = 22,5 ECV 85/101

86 Quanto ao equipamento foi utilizado o andaime, tendo a sua quantidade calculada, e o seu preço unitária fornecida por uma empresa de construção. Para tal operação utilizou-se também uma betoneira de 260L, que o seu custo é associado para o fabrico da argamassa. Assim sendo, tem-se a quantidade da argamassa, multiplicada pela quantidade do equipamento utilizado no fabrico da argamassa: 0,050 x 321,00 = 16,05 ECV Relativamente às quantidades de materiais é necessário incluir, o custo dos materiais inerentes ao fabrico de argamassa para a construção de 1m² de reboco, com espessura de 0,025m: 0,05 x 9790,15 = 489,51 ECV 4.2 Benefícios e Despesas Indirectas (BDI) JUNGLES (2006) define o BDI como um factor que engloba o lucro desejado sobre um empreendimento, o somatório das despesas indirectas, incluindo os tributos e o risco entre outras despesas. Seguindo esta definição, o BDI pode ser considerado sob duas ópticas: como valor monetário e como índice. O índice (I BDI ) é aquela normalmente utilizada para a obtenção do preço das propostas, e visa a simplificação deste cálculo. Segundo JUNGLES (2006), é recomendado que cada empresa defina seu próprio índice, em função de suas particularidades. Esse índice ainda pode ser distinto de obra para obra, variando segundo a composição dos tipos de serviços em carteiro e, também, o número de obras ou de volume de contractos disponíveis. De acordo com o mesmo autor o BDI pode ser formado como função do somatório de quatro principais variáveis sendo elas: custo indirecto, valor do risco calculado para o empreendimento, montante do lucro desejado e imposto a ser recolhido ao poder público. O modelo que define a expressão para obtenção do valor monetário do BDI pode ser observado através da seguinte equação: BDI f CI VR ML IMP Onde: 86/101

87 CI (custo indirecto) participam da formação do custo indirecto o grupo de custos tais como: custos gerais de administração do processo, custos gerais de administração da empresa, custos financeiros vinculados ao capital de giro, custos de manutenção, depreciação, operação e reposição e custos de comercialização, propaganda e promoção de vendas; VR (valor do risco) o valor de risco pode ser considerado como uma importância a ser paga pelo prémio de um seguro efectuado com o Objectivo de garantir a cobertura de perdas devido a possíveis acidentes, ou atraso contratual, e pode ser apropriado como o custo directo previsto para cobrir prejuízos causados por eventuais danos a propriedades vizinhas ao empreendimento; ML (lucro desejado) consiste no valor do benefício a ser requerido pela empresa proveniente da realização de um contrato ou empreendimento. É calculado sobre o somatório dos custos directos, dos custos indirectos e da margem de risco, pois são esses os valores movimentados e trabalhados pela empresa para o cumprimento de seus fins; IMP (impostos diversos) sob o conceito de tributo do facturamento estão considerados os valores de impostos, taxas e contribuições devidas aos fiscos da união, dos estados e dos municípios. É de ressaltar que o BDI só tem uso quando se trata de obras a preço fechado ou empreitada. Este trabalho visa apenas levantar os custos directos da obra escolhido. Portanto, não será efectuada o cálculo do BDI. 4.4 Curva ABC Segundo SAMPAIO (1986), a curva ABC é um tipo de relatório que tem um importante uso no gerenciamento de obras de construção civil. Com o uso desta ferramenta ficam evidenciados os itens que são críticos no orçamento, correspondendo pela maior parte dos custos directos de uma obra. De posse deste relatório, pode-se concentrar esforços no gerenciamento e controle destes insumos ou serviços mais críticos. Para MUTTI (2006), a curva ABC tem como objectivo classificar os itens em três categorias diferentes, sendo elas: classe A (de maior importância), classe B (intermediários) e classe C (de menor importância). Com base nesses dados, para se conseguir melhores resultados no 87/101

88 controle de custos, deve-se concentrar esforços nos itens classificados como classe A. Já os itens da classe C, devem ter um controle simplificado e um estoque de segurança maior para não acarretar em prejuízos por falta de insumos. O nome curva ABC vem do gráfico que pode ser traçado em um plano cartesiano onde, no eixo das abcissas, são marcados os insumos (ou serviços) e, no eixo das ordenadas, são marcados os custos acumulados, gerando uma curva como mostra a figura 6. Figura 6: Curva ABC. Fonte: Adaptado COELHO (2001). 4.4 Cronograma Cronograma de uma obra estabelece o início e o fim das diversas etapas de serviços de construção, dentro das faixas de tempo previamente determinadas, possibilitando acompanhar e controlar a execução projectada. O cronograma pode conter os itens principais ou os subitens das várias etapas de serviços de uma obra, bem como a sua duração, com o início e o fim de cada etapa, permitindo fazer o acompanhamento e o controle físico-financeiro da obra Tipos de cronograma Cronogramas mais conhecidos e os mais utilizados são: 88/101

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