GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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1 BRÁULIO CÉSAR BOSSO QUERUBIM EZIQUIEL ARAÚJO SANTIAGO RAFAEL DE JESUS PAIXÃO ROLANDO CÉSAR MANCILLA CHAMBY GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL SÃO PAULO 2014

2 2 BRÁULIO CÉSAR BOSSO QUERUBIM EZIQUIEL ARAÚJO SANTIAGO RAFAEL DE JESUS PAIXÃO ROLANDO CÉSAR MANCILLA CHAMBY GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi Orientador: Prof.ª Dra. Roberta Baptista Rodrigues SÃO PAULO 2014

3 3 BRÁULIO CÉSAR BOSSO QUERUBIM EZIQUIEL ARAÚJO SANTIAGO RAFAEL DE JESUS PAIXÃO ROLANDO CÉSAR MANCILLA CHAMBY GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi Trabalho em: de de Prof.ª Dra. Roberta Baptista Rodrigues Nome do professor da banca Comentários:

4 4 AGRADECIMENTOS A Deus por ter nós dado saúde e força para superar as dificuldades e desenvolver este projeto. A universidade, seu corpo docente, direção e administração que com seriedade e muito empenho, nos deu oportunidade e subsidio para ampliar nossos conhecimentos e fronteiras. A Nossa orientadora Prof.ª Dra. Roberta Baptista Rodrigues pelo suporte, empenho, incentivo e carinho dedicado ao nosso trabalho. À nossa família, pela compreensão, incentivo e apoio incondicional. E a todos que direta ou indiretamente contribuíram com nossa formação, nosso muito obrigado.

5 5 RESUMO Resíduos são considerados todos aqueles materiais que sobram proveniente de uma ação ou processo produtivo desde a extração de recursos naturais, passando pela transformação, fabricação e o consumo do material. Os resíduos que são produzidos dentro da atividade de construção civil são gerados por diversas etapas e fatores: terraplanagem, demolição, execução de alvenarias, trabalhos com gesso, assentamento de piso, concretagem dentre outros. Os resíduos sólidos estão diretamente ligados à reciclagem e ao reaproveitamento quando falamos de um canteiro de obras. Esses resíduos se tratados de maneira responsável podem ser reaproveitados ainda dentro do canteiro de obras, e muitos podem seguir para reciclagem em ambiente externo, contribuindo assim para o meio ambiente, limpeza urbana e ainda sendo um fator econômico favorável para a empresa que aderi a essa prática. Através desse estudo foi possível analisar que é viável implementar um sistema de gestão de resíduos devido aos resultados alcançados, onde se obteve uma taxa de reciclagem de 79% de todo resíduo gerado na obra e uma economia de R$ ,38 através da reciclagem dos resíduos Palavras Chave: Resíduos, reciclagem, reaproveitamento.

6 6 ABSTRACT Residues are defined as those materials left over from an action or production process from resource extraction, through processing, manufacturing and consumption of material. Waste that is produced within the civil construction activities are generated through various stages and factors: earthmoving, demolition, performing masonry work with plaster, floor laying, concreting among others. Solid wastes are directly linked to recycling and reuse when we speak of a construction site. Such waste is handled responsibly can be reused even inside the construction site, and many can go for recycling in the external environment, thus contributing to the environment, urban cleaning and still being a favorable economic factor for the company that I joined this practice. Through this study was to analyze possible that it is feasible to implement a system of waste management due to the achieved results, which revealed a recycling rate of 79% of all waste generated in the work and savings of R $ 51, by recycling waste Key Worlds: Residue, recycling, reuse.

7 7 LISTA DE FIGURAS Figura Caçambas estacionárias Figura Localização Figura Desperdício de concreto Figura Reaproveitamento do concreto Figura Treinamento Figura Identificação resíduos Figura Quadro de desempenho Figura Cartazes Figura 5.8- Armazenamento em sacos de ráfia Figura Resíduo separado corretamente Figura Lixos com identificação Figura Identificação dos materiais perigosos Figura Central de Triagem Figura Controle de transporte de resíduos... 40

8 8 LISTA DE TABELAS Tabela 4-1- Composição média do entulho de obra no Brasil 21 Tabela Código de cores para coleta seletiva 26 Tabela Acondicionamento Inicial 28 Tabela Acondicionamento Final 29 Tabela Frequência recomendada de coleta de resíduos 30 Tabela Estimativa de geração de resíduos 34 Tabela Acondicionamento inicial dos resíduos no canteiro de obras 35 Tabela 5.3 Padrão de cores para sinalização de resíduos 39 Tabela 5.4 Resumo dos registros de controle e monitoramento 44 Tabela 6.1 Quantidade de resíduo gerado 45 Tabela 6.2. Custo de destinação para Aterro 46

9 9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS GRSCC RCD RCC CNPq CTR ATT Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Construção Civil Resíduos de Construção e Demolição Resíduos de Construção Civil Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Controle de Transporte de Resíduos Área de Transbordo e Triagem

10 10 SUMÁRIO p. 1. INTRODUÇÃO Objetivos Justificativas Abrangência MÉTODO DE TRABALHO MATERIAIS E FERRAMENTAS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Construção civil A história da construção civil O crescimento econômico Resíduos sólidos na construção civil Legislação e normas Processo de gestão dos resíduos sólidos Separação dos resíduos in loco Coleta dos resíduos ESTUDO DE CASO - ED. VITRA SÃO PAULO SP Localização Geração de Resíduos e metas de reciclagem ANÁLISE DOS RESULTADOS CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXO A... 1

11 11 1 INTRODUÇÃO A indústria da construção civil brasileira é hoje uma das maiores responsáveis pela utilização dos recursos naturais. O setor atua no Brasil, com sua maior parte de obras de processo construtivos manuais dentro do canteiro de obras, logo, é o setor que mais produz resíduos sólidos e exige uma grande demanda de matéria prima para produção de materiais para ser utilizado nas construções. De acordo com Nagalli (2014), o crescimento econômico do país repercute diretamente sobre a indústria da construção civil que representa cerca de 15% do PIB brasileiro, sendo assim, este é um setor que exige muita atenção para as questões ambientais, isto devido ao fato de que resíduos de construção e demolição (RCD) é um dos principais causadores de poluição ambiental no Brasil e no mundo. O gerenciamento de resíduos sólidos consiste em: atuar com um conjunto de ações que visa racionalizar e aperfeiçoar as rotinas e metodologias da execução das atividades de engenharia no canteiro de obras; criar estratégias para diminuir a geração de resíduos; usar de tecnologia para produção e utilização de novos materiais; reutilizar recursos dentro do canteiro de obras; reciclar e destinar corretamente todos os resíduos gerados. Todas essas informações devem ser estruturadas em um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. No caso dos RCD gerados dentro do canteiro de obras, de acordo com Nagalli (2014), cerca de 65% pode ser reciclado e reaproveitado como agregados e produzir materiais que possam ser usados em quaisquer outras obras de construção civil se separado e destinado de forma correta, o que não ocorre na maioria das obras de construção pelo Brasil, onde há descarte de todos os resíduos misturados e direcionados para aterros sem nenhuma preocupação com o meio ambiente e até mesmo com espaço físico. Este trabalho tem o objetivo de apresentar a importância de se executar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos em um canteiro de obras, a fim de preservar o meio ambiente, fazer uso racional da matéria prima dentro do canteiro de obras, diminuir a concentração de resíduos em aterros e aumentar a quantidade de

12 12 reciclagem de resíduos de uma construção assim como apresentar também os fatores econômicos positivos para a obra em questão. O processo de reciclagem dos resíduos será bem sucedido quando implantado uma filosofia que abrange todos os setores e todas as pessoas envolvidas no canteiro.

13 Objetivos Realizar estudo sobre geração de RCD em obras civis com a finalidade em propor sugestões de aprimoramentos no processo construtivo para viabilizar a sustentabilidade ambiental. Objetivos Gerais Analisar os processos construtivos de uma construção residencial de alto padrão, localizado no bairro Itaim-Bibi, na cidade de São Paulo, identificando a geração de resíduos em cada atividade, visando minimizar a geração dos mesmos e realizar a seleção dos resíduos gerados para descarte correto. Objetivos Específicos A partir do estudo de caso proposto: Analisar os processos construtivos que geram resíduos sólidos e verificar meios de redução desses resíduos; Gerenciar os resíduos gerados em cada processo construtivo, visando a coleta seletiva e reciclagem; Executar estudo financeiro para verificar a viabilidade de gerenciamento de resíduos em outras obras.

14 Justificativas A engenharia civil é uma das atividades que mais cresce nos dias atuais, junto com este crescimento, há uma produção muito grande de resíduos, os quais tem diversos destinos e pouco ainda se fala em reutilização, gerando assim problemas ambientais decorrentes da extração desenfreada de recursos naturais. Segundo dados do Plano Nacional de Resíduos Sólidos a construção civil gera entre 50 a 70% de toda produção de resíduos do país, sendo que grande parte deste pode ser reaproveitado e outra parte pode ser reciclado e retornar ao canteiro de obra. Leis de responsabilidade estão sendo implantadas para obrigar os geradores de RCD a dar destinos adequados aos mesmos e que venham ser a reciclados e/ou descartados em aterros controlados. Sabendo o grande desperdício gerado na construção civil e levando em consideração o elevado custo da matéria prima, os procedimentos adotados visam uma redução de perda significativa, consequentemente a diminuição da geração de resíduos

15 Abrangência Este projeto mostra a realidade dos canteiros de obra, tipos de resíduos produzidos, as principais atividades que os geram e como são gerenciados. De posse desses dados, é possível entender a contribuição da construção civil no que se diz respeito à geração de resíduos. Está sendo abordado de forma abrangente, o gerenciamento de resíduos sólidos no canteiro de obras desde suas concepções, passando pela separação e identificação, até sua destinação; outros tipos de Resíduos de Construção Civil (RCC), aparecem de forma globalizadas mas não sendo objeto do estudo de caso. Este estudo está focado em obras de edificações residenciais de alto padrão, apresentando resultados ambiental, percentual de reciclagens e retorno financeiro.

16 16 2. MÉTODO DE TRABALHO Para a realização do presente trabalho foram pesquisadas diversas fontes bibliográficas em materiais digitais e impresso de nível profissional, como livros, manuais técnicos normas, legislações, TCC s, sites da internet e visitas técnicas para comprovar teoricamente e assimilar o processo pratico executadas sobre geração de resíduos em construções civil. A pesquisa teve como apoio constante os professores orientadores a fim de indicar os caminhos para se obter materiais e informações confiantes para ser exposta neste trabalho. O estudo de caso, foi realizado em uma obra residencial de alto padrão onde foi feito um levantamento de todas as atividades a serem realizadas, após esse processo foi feito uma estimativa de geração de resíduos em cada atividade. Após o levantamento foi determinado uma meta de reciclagem da geração total de resíduos, onde essa teve acompanhamento constante para controlar a taxa de descarte de resíduos e identificar os desvios de cada atividade. Elaborou-se treinamentos antes de cada atividade visando diminuir a geração de resíduos e executar a separação correta dos mesmos.

17 17 3. MATERIAIS E FERRAMENTAS Para o desenvolvimento do projeto, foram utilizados computadores, internet, materiais impressos, bibliografias. Foram realizadas: visitas técnicas às usinas de reciclagem de resíduos de construção, a canteiros de obras convencionais e de obras sustentáveis. Foram realizadas também entrevistas com gestores de obras e pessoas que fazem o processo de separação de resíduos em canteiro de obra.

18 18 4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 4.1. Construção civil Construção civil são todas as atividades de produção de obras em que estão incluídas atividades de planejamento e projeto, execução, manutenção e restauração de obras como estradas, aeroportos, portos, edifícios, obras de terras em geral, fundações, instalação predial, obras de saneamento entre várias outras (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2000). A construção civil possui uma grande parcela para o desenvolvimento econômico e social do país, porém, é responsável por gerar impactos ambientais, pois utiliza um volume de recursos naturais considerável, causa modificação da paisagem e é responsável por grande geração de resíduos (PINTO, 2005) A história da construção civil Antigamente, a engenharia era dividida em duas grandes áreas: civil e militar. Com o passar do tempo, tal divisão foi perdendo o sentido, e hoje o termo Construção Civil é tudo o que abrange a participação de engenheiros e arquitetos civis em conjunto com profissionais de outras áreas de conhecimento (ENGENHARIAE, 2014). Durante o governo de Getúlio Vargas, na década de 40, foi quando aconteceu o primeiro grande crescimento na Construção Civil no Brasil. Essa década foi considerada um auge da construção civil pois houve um grande investimento estatal no desenvolvimento de sua estrutura (ENGENHARIAE, 2014). A partir disso o Brasil dominava a tecnologia de concreto. A partir da década de 50 a iniciativa privada passou a investir mais na construção civil e por outro lado o Estado passou a investir menos ficando com um domínio menor. Na década de 70, durante o regime militar, o investimento do Estado voltou a acontecer com mais força e as construtoras particulares passaram a construir

19 19 somente os prédios de apartamentos e escritórios comerciais. Na década de 80 houve um retorno do capital privado na construção civil e, em 90, as construtoras começam a se preocupar mais com a qualidade do produto final, passando a se preocupar com a qualificação de suas equipes. Atualmente a construção civil no Brasil está bastante aquecida. A parcela emergente da classe C fez com que ocorresse um aumento constante da construção de edificações residenciais, aquecendo o setor de Construção Civil (ENGENHARIAE, 2014) O crescimento econômico O Brasil é um país em desenvolvimento e apresenta um crescimento econômico constante. De acordo com IBGE, o PIB brasileiro de 2013 aumentou 2.3% em relação a A construção civil é um espelho desse crescimento pois represente 15% do PIB (NAGALLI, 2014). Nos últimos anos, o Brasil tem passado por transformações fundamentais onde o processo de urbanização praticamente se completou e instrumentos de disciplinamento das atividades urbanas foram desenvolvidos, refletindo sobre o setor da construção civil (SINDUSCON SP, 2012). Ainda o mesmo autor diz que em poucos anos a população urbana atingiu os 75% da população brasileira, sendo desses com 35% concentrada nas cinco maiores regiões metropolitanas. As atividades construtivas e a cadeia de negócios no setor da construção civil aumentam aceleradamente, ano após ano, constituindo um dos pilares de sustentação da estabilidade econômica diferenciada do país Resíduos sólidos na construção civil De acordo com Blumenschein (2007), os resíduos sólidos da construção e demolição (RSCD) são aqueles gerados nos canteiros de obras. Normalmente são chamados de entulho e resultantes de preparação e escavação de terrenos, de novas construções, demolições e reformas.

20 20 Ainda o mesmo autor diz que esses resíduos gerados são as sobras do processo construtivo que é definido como o processo de produção de um dado edifício, desde a tomada de decisão até a sua ocupação. Esses resíduos normalmente são sacos de cimento, sacos de argamassa, caixas de papelão, tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, vidros, madeiras e compensados solos, rochas, metais, pavimento asfáltico, resinas, argamassa, tubulações, colas, tintas, forros, gesso, gesso acartonado, telhas, plásticos, fiação elétrica. O RCC é gerado entre 0,4 a 0,7 t/hab.ano e representa 2/3 da massa dos resíduos sólidos municipais ou em torno do dobro dos resíduos sólidos domiciliares. A destinação final irregular é comum nos municípios brasileiros, devido à falta de alternativas para destinação ou disposição correta (SINDUSCON SP, 2012). Em relação a deposição dos resíduos, Araújo (2000) diz que os RCD s armazenados em caçambas metálicas, situadas em vias públicas podem causar riscos à saúde pública, pois encontra-se nessas caçambas a presença de material orgânico, produtos perigosos e embalagens vazias que podem acumular água, favorecendo a proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças. De acordo com o plano nacional de resíduos sólidos, em 2010, foi coletada uma quantidade estimada de t/dia de RCC. Conforme Monteiro (et al, 2001) em termos percentuais os RCC que são compostos de materiais inertes, como, argamassa, papelão, concreto, madeira, vidro, plástico, metal, terra e cerâmica, conforme a tabela 4.1, e representam cerca de 50% do peso dos resíduos sólidos urbanos em cidades de todo o Brasil acima de 500 mil habitantes.

21 21 Tabela 4-1- Composição média do entulho de obra no Brasil Componentes Valores (%) Argamassa 63,0 Concreto e blocos 29,0 Outros 7,0 Orgânicos 1,0 Total 100 Fonte: USP (2001, apud Monteiro et al) Legislação e normas Devido ao grande volume gerado de RCD e aos impactos ambientais, visuais e riscos à saúde pública causado pelo mesmo, foi criado algumas leis para tentar minimizar esses problemas Resolução CONAMA 307 Umas das principais leis que tratam do assunto é a Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de Julho de 2002, em que considera a necessidade de implementar diretrizes para diminuir os impactos ambientais causados pelos resíduos oriundos da construção civil e que tais resíduos representam um percentual significativo dos resíduos sólidos produzidos em áreas urbanas. "A Resolução considera viável a produção e uso de materiais gerados a partir da reciclagem de resíduos da construção civil e diz que a gestão integrada de resíduos da construção civil deverá gerar benefícios de ordem econômica, social e ambiental." De acordo com a Resolução, a classificação dos resíduos de construção civil se da seguinte forma: "I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

22 22 b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso; III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação; IV - Classe D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. (CONAMA, 2002, p.2). A Resolução diz que o gerador do RCC deverá ter como objetivo a não geração de resíduos, caso seja impossível, deverá buscar a redução dessa geração, posteriormente a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e no último caso, a disposição final adequada para cada tipo de resíduo. Os RCC`s não poderão ser lançados em áreas de "bota fora, em aterros de resíduos sólidos urbano, em encostas, lotes vagos, corpos d'água e em áreas protegidas por Lei. A mesma Resolução diz que os RCC, após triagem, deverão ser destinados das seguintes formas: Lei nº 14803/08 "I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de preservação de material para usos futuros; II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas". (CONAMA, 2002, p.2). A Lei nº de 26 de Junho de 2008, dispõe sobre o Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos e seus componentes. O Programa Municipal de Gerenciamento e Projetos de

23 23 Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, disciplina a ação dos geradores e transportadores destes resíduos no âmbito do Sistema de Limpeza Urbana do Município de São Paulo e dá outras providências. De acordo com a Lei, resíduos de construção civil são os resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: "tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc." Assim como, resíduos volumosos são resíduos constituídos basicamente por material volumoso não retirado pela coleta pública municipal rotineira, como grandes embalagens e peças de madeira, móveis e equipamentos domésticos inutilizados, resíduos vegetais provenientes da manutenção de áreas verdes públicas ou privadas e outros. Os Resíduos Secos Domiciliares Recicláveis são resíduos secos gerados de residências ou de outra atividade que gere resíduos com características domiciliares ou a estes equiparados, constituído principalmente por embalagens. A Lei também estabelece que esses resíduos deverão ser destinados a determinados pontos, de acordo com sua classificação. Os resíduos volumosos deverão ser destinados aos pontos de entrega para pequenos volumes, "áreas de transbordo e triagem para resíduos da construção civil e resíduos volumosos, áreas de reciclagem para resíduos da construção civil e aterros de resíduos da construção civil", a mesma lei diz que, "os resíduos de construção civil e os resíduos volumosos não poderão ser descartados em áreas de "bota fora", encostas, corpos d`água, lotes vagos, em passeios, vias e outras áreas públicas e em áreas protegidas por lei." De acordo com a mesma lei, os geradores dos resíduos de construção civil e resíduos volumosos são responsáveis pela destinação correta, porém antes do descarte, os mesmos deverão ser integralmente triados, seja no local de geração ou na área receptora.

24 Processo de gestão dos resíduos sólidos Os primeiros passos hierárquicos para uma estrutura de tratamento dos resíduos sustentável são classificados pela Agenda 21 (1992, apud S.Lima; R, Lima), em redução máxima de geração de resíduos, reutilização de tudo que for possível entre os resíduos gerados e reciclagem do tudo que não se foi possível reduzir a geração e ser reutilizado. De acordo com Nagalli (2014) o projeto de gestão dos resíduos sólidos da construção tem como objetivo, por parte dos gerenciadores da construção, promover e integrar a correta manipulação dos resíduos gerados por todos os envolvidos diretamente e indiretamente, relacionando o envolvimento de cada ente com suas funções e responsabilidades para maior eficiência do processo de gestão. Separando assim alguns entes como: - Geradores. São definidos como pessoas físicas e/ou jurídicas, pública ou privadas responsáveis pela produção dos resíduos, pela atividade em execução e pelo empreendimento em questão que gerar os resíduos definidos de acordo com a Resolução CONAMA nº Transportadores. Os responsáveis por coletar e transportar todos os resíduos previamente separados pelos geradores dos mesmos até um local destinado ao tratamento adequado. - Destinatários. Local para qual os resíduos devem ser enviados, sendo essas áreas aptas para o beneficiamento, reciclagem ou até mesmo como destinação final e local de aterro. - Agentes licenciadores e de fiscalização. São entidades que se responsabilizam em impor e fiscalizar procedimentos técnicos para o desenvolvimento das atividades aos geradores, transportadores e destinatários.

25 25 - Fornecedores. São aqueles que fornecem produtos para que os geradores tenham a possibilidade de gerir seus resíduos, na maioria dos casos atuam no âmbito de embalagens. - Cliente. É o interessado na aquisição ou construção do bem gerador dos resíduos, menos participante, também tem influência sobre as questões de gestão dos RCD s que ocorre em sua contratação dos serviços por empresas que tenha responsabilidade social e respeitam as técnicas corretas seja elas em grandes obras ou pequenas obras de reformas. O cliente pode ser responsabilizado por práticas inadequadas na destinação dos resíduos. - Consultores. São empresas e/ou pessoas designadas a auxiliar tecnicamente os geradores, transportadores e destinatários quanto aos procedimentos técnicos e legais. - Auditores. São empresas e/ou pessoas designadas a fiscalizar e verificar os procedimentos técnicos e legais, identificando assim irregularidades que possam comprometer algumas das partes. Diferentemente dos agentes licenciadores e de fiscalização, os auditores geralmente são contratados por partes internas ao projeto de gestão de resíduos. - Pesquisadores. Vinculados a universidades são entidades e até mesmos por pessoas físicas que analisam e procuram melhores formas de compreender e aperfeiçoar técnicas de reaproveitamento de resíduos, reciclagem, tecnologia para se evitar as perdas e diminuir demolições de maneira segura. Ainda conforme o mesmo autor, devido ao grande número de entes envolvidos para o desenvolver de um processo sustentável, é preciso existir um sistema de comunicação eficiente e planejado e classificar os agentes participantes de um sistema de gestão de resíduos em uma construção.

26 Separação dos resíduos in loco. A separação dos resíduos realizada no canteiro de obras segundo Nagalli (2014), é feita seguindo os processos de acondicionamento e armazenamento, onde fica definido que o acondicionamento se refere ao recipiente onde deve-se colocar os resíduos e o armazenamento é o local onde deve permanecer esses recipientes até sua correta coleta para transporte. Ainda conforme o mesmo autor, os recipientes onde são armazenados os resíduos, deve ser identificado com cores, nomes e símbolos padrões de acordo com a Resolução CONAMA n.º 275 conforme mostrado na Tabela 4.2. Tabela Código de cores para coleta seletiva Azul Vermelho Verde Amarelo Preto Laranja Branco Roxo Papel/papelão Plástico Vidro Metal Madeira Resíduo perigoso Resíduo ambulatorial e de saúde Resíduo radioativo Marrom Resíduo orgânico Resíduo geral não reciclável, misturado ou Cinza contaminado, não passível de separação Fonte: Resolução Conama nº 275. Quanto às caçambas estacionarias para acondicionamento de resíduos, é importante indicar em suas proximidades com placas informativas descrevendo a classe do material e os resíduos que ali não podem ser descartados conforme apresentado na Figura 4.1.

27 27 Figura Caçambas estacionárias Fonte: Suprema metais (2014). Segundo Nagalli (2014), essa sinalização é a melhor maneira de facilitar e de organizar um canteiro sem atrapalhar o andamento da obra. De acordo com o manual de gestão ambiental de resíduos da construção civil do Sinduscon (2005), quanto ao acondicionamento dos resíduos na própria obra, existe série de procedimentos e regras que devem ser verificados para que o acondicionamento seja feito de forma racional e objetiva, tanto os materiais a serem utilizados como os resíduos a serem separados. Os resíduos oriundos de atividades de construção devem ser armazenados em duas etapas dentro do canteiro de obras, que são conhecidas como acondicionamento inicial e acondicionamento final. O acondicionamento inicial é feito durante a execução dos trabalhos, portanto deve ser realizado o mais próximo possível do local em que foi gerado o resíduo, respeitando sua quantidade em volumes para não atrapalhar o desenvolver das atividades próximas pode haver atividade que exija a remoção imediata dos resíduos gerados, esse processo é realizado conforme a Tabela 4.3.

28 28 Tabela Acondicionamento Inicial TIPO DE RESÍDUO Blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados. Madeira Plásticos (sacaria de embalagens, aparas de tubulações etc.) Papelão (sacos e caixas de embalagens dos insumos utilizados durante a obra) e papéis (escritório) Metal (ferro, aço, fiação revestida, arame etc.) Serragem Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos Solos Telas de fachada e de proteção EPS (Poliestireno expandido) exemplo: isopor Resíduos perigosos presentes em embalagens plásticas e de metal, instrumentos de aplicação como broxas, pincéis, trinchas e outros materiais auxiliares como panos, trapos, estopas etc. Restos de uniforme, botas, panos e trapos sem contaminação por produtos químicos. Fonte: Sinduscon (2005) ACONDICIONAMENTO INICIAL Em pilhas formadas próximas aos locais de geração, nos respectivos pavimentos. Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia (pequenas peças) ou em pilhas formadas nas proximidades da própria bombona e dos dispositivos para transporte vertical (grandes peças). Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia. Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia, para pequenos volumes. Como alternativa para grandes volumes: bags ou fardos. Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia ou em fardos. Em sacos de ráfia próximos aos locais de geração. Em pilhas formadas próximas aos locais de geração dos resíduos, nos respectivos pavimentos. Eventualmente em pilhas e, preferencialmente, para imediata remoção (carregamento dos caminhões ou caçambas estacionárias logo após a remoção dos resíduos de seu local de origem). Recolher após o uso e dispor em local adequado. Quando em pequenos pedaços, colocar em sacos de ráfia. Em placas, formar fardos. Manuseio com os cuidados observados pelo fabricante do insumo na ficha de segurança da embalagem ou do elemento contaminante do instrumento de trabalho. Imediato transporte pelo usuário para o local de acondicionamento final. Disposição nos bags para outros resíduos.

29 29 O acondicionamento final representa o local armazenado em que o resíduo será coletado para o transporte conforme a Tabela 4.4. As condições para esse armazenamento são diversas e podem variar muito no decorrer da obra. É preciso levar em consideração volume do material, frequência de utilização, segurança do usuário, disposição de área interna e/ou externa ao canteiro de obras, a facilidade para o transporte interno e a remoção do resíduo. Tabela Acondicionamento Final TIPO DE RESÍDUO Blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados. Madeira Plásticos (sacaria de embalagens, aparas de tubulações etc.) Papelão (sacos e caixas de embalagens dos insumos utilizados durante a obra) e papéis (escritório) Metal (ferro, aço, fiação revestida, arame etc.) Serragem Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos Solos Telas de fachada e de proteção EPS (Poliestireno expandido) exemplo: isopor Resíduos perigosos presentes em embalagens plásticas e de metal, instrumentos de aplicação como broxas, pincéis, trinchas e outros materiais auxiliares como panos, trapos etc. Restos de uniforme, botas, panos e trapos sem contaminação por produtos químicos. Fonte: Sinduscon (2005). ACONDICIONAMENTO FINAL Preferencialmente em caçambas estacionárias. Preferencialmente em baias sinalizadas, podendo ser utilizadas caçambas estacionárias. Em bags sinalizados. Em bags sinalizados ou em fardos, mantidos ambos em local coberto. Em baias sinalizadas. Baia para acúmulo dos sacos contendo o resíduo. Em caçambas estacionárias, respeitando condição de segregação em relação aos resíduos de alvenaria e concreto. Em caçambas estacionárias, preferencialmente separados dos resíduos de alvenaria e concreto. Dispor em local de fácil acesso e solicitar imediatamente a retirada ao destinatário. Baia para acúmulo dos sacos contendo o resíduo ou fardos. Em baias devidamente sinalizadas e para uso restrito das pessoas que, durante suas tarefas, manuseiam estes resíduos. Em bags para outros resíduos.

30 30 Ainda segundo o manual de resíduos sólidos do Sinduscon (2005), um canteiro de obras com sua área dedicada ao armazenamento de materiais de forma organizada, contribui muito para minimizar desperdícios. O Sinduscon (2005), classifica os materiais seguindo alguns critérios básicos: - Classificação; - Frequência de utilização no canteiro de obras; - Empilhamento máximo; - Distância entre as fileiras; - Alinhamento das pilhas; - Distância do solo; - Distanciamento, isolamento por papelão, isopor no caso de louças, vidros e outros materiais que possam quebrar ou riscar facilmente; - Conservação e proteção contra a umidade do local Coleta dos resíduos Segundo Nagalli (2014), no Brasil, grande parte dos RCD's não exigem tempo correto de armazenamento, porém o ideal é o encaminhamento dos resíduos para o reuso ou reciclagem o mais breve possível. A frequência e a forma com que esse material é coletado deve obedecer algumas exigências técnicas, como por exemplo, o espaço disponível no canteiro de obras e o período da coleta, que deve ser preferencialmente diurno após a jornada de trabalho. A frequência de coleta varia de acordo com o material a ser coletado conforme a Tabela 4.5. Tabela Frequência recomendada de coleta de resíduos Resíduo a ser coletado Lixo comum não reciclável Lixo comum reciclável Demais resíduos Fonte: Nagalli (2014). Frequência Diária Duas vezes por semana Varia pela geração e cronograma da obra, pode ser haver casos especiais

31 31 5 ESTUDO DE CASO - ED. VITRA SÃO PAULO SP 5.1. Localização O Edifício VITRA é um empreendimento imobiliário para fins residências, contendo: 03 subsolos, térreo, mezanino, 13 pavimentos tipos, tríplex, pavimento técnico, mezanino técnico e cobertura. O edifício VITRA, está localizado na Avenida Horácio Lafer, 500, Itaim Bibi São Paulo SP. A localização do edifício pode ser observada na Figura 5.1 Figura Localização 5.2. Geração de Resíduos e metas de reciclagem Quanto a origem dos resíduos, foram identificadas as atividades geradoras e como cada tipo de resíduo são gerados. Cada atividade dentro da obra, gera um tipo de resíduo específico, tais como: resto de blocos de concreto na execução de alvenaria; sobras de cerâmica para acabamento de pisos e paredes; resto de concreto para a estrutura, entre outras. As taxas de perdas foram aplicadas ao consumo de material

32 32 previsto no orçamento da obra para cada grupo de atividades, obtendo-se assim a quantidade de resíduos previstos durante as atividades da obra. Para a estimativa foi utilizado como unidade de cálculo a massa e o volume dos resíduos, onde chegou-se nos resultados conforme mostra a Tabela 5.1. Tabela Estimativa de geração de resíduos RESÍDUOS ATIVIDADES DE GERAÇÃO ESTIMATIVA DE QUANTIDADE DE GERAÇÃO Aço Estrutura ,00 KG Cerâmica Revestimento ,34 KG Entulho Alvenaria ,18 KG Gesso Revestimento 6.876,10 KG Madeira Estrutura / Proteção 8.817,00 KG Papel / Plástico Alvenaria / Revestimento / Materiais ,00 UNID. Perigosos / Contaminantes Impermeabilização / Estrutura / Pintura 235 UNID. Vidro Fachada 8.500,00 KG Através da previsão de geração de resíduos e a identificação da geração dos mesmos, foi estabelecido uma meta de reciclagem de 65% de todo o resíduo gerado. Buscando atingir a meta, foi elaborado um sistema de gestão operacional dos resíduos. 5.3 Gestão operacional dos resíduos A correta separação dos resíduos gerados na obra foi uma iniciativa primordial para garantir a adequada destinação dos resíduos, principalmente os que foram destinados para a reutilização e a reciclagem. Os materiais foram separados e acondicionados de acordo com o respectivo grupo definido pela resolução CONAMA 307, conforme classificação da Tabela 5.2.

33 33 Os resíduos foram separados no local da fonte geradora, no momento da geração (tabela 5.2). Os restos de embalagem de papel, como sacos de cimento e argamassa, embalagens plásticas, como filmes que envolvem palets ou sacos de cimentcola, restos de alumínio, de tubos de plástico e fios elétricos foram acondicionados em Bags. Os restos de agregados como blocos de concreto, revestimentos cerâmicos madeiras foram separados em uma pilha, com os materiais soltos e logo em seguida colocados em sacos de ráfia. Isso também ocorreu com os resíduos de gesso e forros de gesso, as madeiras e latas de tinta. Os restos de concreto provenientes do processo de concretagem foram acondicionados diretamente em fôrmas para execução de vergas e contra vergas e em alguns casos, também foram utilizadas sobras de aço, conforme as figuras 5.2 e 5.3. Figura Desperdício de concreto Figura Reaproveitamento do concreto Tabela Acondicionamento inicial dos resíduos no canteiro de obras Rótulos de linha Classificação CONAMA 307 Acondicionamento Aço B Em leiras Cerâmica A Sacos de ráfia Entulho A Sacos de ráfia Gesso B Sacos de ráfia Madeira A Em leiras Papel / Plástico B Bags Perigosos / Contaminantes D Sacos de ráfia Lâmpadas D Embalagem original

34 34 Para conseguir realizar a separação da maneira correta, foi necessário adotar algumas iniciativas onde pudéssemos conscientizar os trabalhadores da importância da reciclagem dos resíduos. Uma das iniciativas tomadas foi o treinamento de separação de resíduos realizados com os funcionários que possuíam envolvimento direto com a limpeza. Esse treinamento foi realizado com os funcionários de todas as empresas que estavam trabalhando na obra. O objetivo do treinamento foi mostrar quais resíduos eram recicláveis e qual o método de armazenamento dos mesmos. Figura Treinamento Figura Identificação resíduos Para a conscientização dos funcionários, outras medidas também foram tomadas. Foram espalhados cartazes referentes a sustentabilidade em pontos estratégicos conforme a Figura 5.7. Nos DDS (diálogo diário de segurança) sempre foi abordado o assunto sustentabilidade. Também foi criado um quadro de desempenho onde as empresas são avaliadas em relação a separação correta dos resíduos, conforme apresentado na Figura 5.6 Figura Quadro de desempenho Figura Cartazes

35 Coleta e armazenamento Os resíduos foram separados no local de origem e armazenados em sacos de ráfia conforme Figura 5.8. Após a separação na fonte geradora, os sacos de ráfia e pilhas de resíduos foram coletados no final do dia, durante o trabalho de limpeza diário, e encaminhado para as respectivas caçambas de armazenamento localizadas no andar térreo, próximo da entrada do canteiro de obras. A localização das caçambas no andar térreo permitiu um acesso fácil e um melhor espaço para movimentação, considerando a limitação dentro do canteiro. Foram posicionadas três caçambas que serviram de armazenamento temporário para até três grupos de materiais. Os grupos de materiais selecionados foram os resíduos para agregados (bloco de concreto quebrado resta de argamassa, restos de concreto...) conforme Figura 5.9; os resíduos de gesso e forro de gesso; e os resíduos recicláveis do grupo B. As madeiras também foram armazenadas separadamente, mas sua geração ocorreu em fase distinta da geração dos materiais citados anteriormente. Os resíduos perigosos como latas de tintas vazias também foram armazenados em local diferenciado, coberto e impermeabilizado, embaixo do abrigo da engenharia para seu devido descarte. Figura 5.8- Armazenamento em sacos de ráfia Figura Resíduo separado corretamente

36 Transporte e destinação final O transporte dos resíduos foi realizado por caçambas estacionárias, respeitando sua capacidade máxima, e por empresas autorizadas e licenciadas pela Prefeitura do Município de São Paulo para exercerem essa atividade. Respeitando procedimento de transporte os resíduos não ultrapassaram a capacidade volumétrica máxima, e não foi aceito a utilização de instrumentos externos a estrutura do equipamento, que possibilite o aumento da capacidade de carga, como: tapumes, placas e tábuas. Foi tomado o cuidado de garantir que todos os resíduos fossem encaminhados para uma Área de Transbordo e Triagem (ATT), através de fiscalização constante para uma separação mais precisa dos materiais, que posteriormente foram encaminhados para empresas de reciclagem e ou tratamento dos resíduos. Na retirada de cada caçamba foi deixado o Controle de Transporte de Resíduos (CTR), que possui a identificação do transportador, do gerador e do local de destinação do resíduo Sinalização As sinalizações corretas são fundamentais na organização dos resíduos gerados no canteiro de obras, pois auxilia no descarte, indicando as características dos materiais armazenados. A sinalização é realizada de acordo com cada tipo de resíduo, forma de acondicionamento e armazenamento. Os seguintes pontos foram sinalizados: acondicionamento dos resíduos na fonte de geração e nas áreas de armazenamento no canteiro. A identificação dos resíduos foi baseada na Resolução CONAMA 275 de 2001 e resumida na tabela 5.3.

37 37 Tabela 5.3 Padrão de cores para sinalização de resíduos Resíduos Papel/papelão Azul Plásticos Vermelho Vidros Verde Metal Amarelo Orgânico Marrom Madeira Preto Perigosos Laranja Resíduos acondicionados em leiras, sacos de ráfia e caçambas A identificação dos resíduos que se encontram nessa situação foi realizada por meio de sinalizadores verticais feitos com a sobra de madeira das fôrmas utilizadas na obra. Estes sinalizadores conhecidos popularmente no canteiro como pirulitos têm a vantagem de serem de fácil construção, baixo custo e permitirem mobilidade na obra, conforme apresentada na Figura Figura Lixos com identificação

38 Resíduos Perigosos Os resíduos perigosos necessitam de identificação especial, conforme regulamenta a norma ABNT NBR As embalagens de acondicionamento de lâmpadas foram identificadas com rótulo de risco da categoria 6.1, que identifica as substâncias tóxicas. A central de resíduos perigosos também foi identificada com uma placa sinalizando que a estrutura abrigava somente materiais especiais. Figura Identificação dos materiais perigosos Central de armazenamento de resíduos Foi criado um local para armazenamento de resíduos leves, como papel, plástico e tubos de PVC. Foram alocadas Big Bags penduradas para descarte dos resíduos. Esse local foi chamado de central de triagem e foi de extrema importância para o armazenamento desse tipo de resíduos, pois por se tratar de um material leve, o mesmo se espalhava por toda a obra e acabava se misturando com outros resíduos. O local de cada Big Bag foi é identificado com uma placa de madeira (Figura 5.12), sinalizando o resíduo que deve armazenar.

39 39 Figura Central de Triagem 5.4 Plano de Implantação Consistiu em referenciar todos os recursos necessários para colocar em marcha o planejamento da GRSCC no canteiro de obra, o que aborda desde medidas de monitoramento e controle até reserva de recursos econômicos Monitoramento e controle O objetivo da Gestão de Resíduos do canteiro de obras do Edifício Vitra consistiu em atingir 65% de reutilização e reciclagem dos materiais gerados durante a obra. Para saber o desempenho da gestão e o alcance da meta foram medidos regularmente os resíduos gerados e seus encaminhamentos. O canteiro de obras ofereceu algumas dificuldades, pois não existia espaço suficiente para realizar medições dos resíduos gerados com balanças, além disso, muitas das ATTs não possuíam balança para pesagem. Assim sendo, se optou pelo monitoramento estimado do volume de resíduos gerados. Sabendo a quantidade de caçambas gerada para cada grupo de resíduos, foi possível estimar o volume de geração e qual a destinação. Para tato foi necessário garantir a separação correta dos resíduos e controle do envio de caçambas. Como forma de garantir a correta segregação dos resíduos se fez essencial o treinamento de todos os funcionários que executaram atividades de construção dentro canteiro, minimizando qualquer dúvida quanto a este assunto. Outra ação

40 40 fundamental foi é o monitoramento constante da obra quanto à correta separação dos resíduos na fonte geradora e o armazenamento temporário. O controle das caçambas foi realizado registrando-se o dia da entrega da caçamba vazia, o dia da troca e qual resíduo foi expedido. Desta forma foi possível estimar a geração do material durante o período de enchimento da caçamba. A compilação deste registro também pode ser realizada tomando como base o CTR (Controle de Transporte de Resíduos), documento emitido para todo resíduo que saia da obra. O CTR contêm três campos, o do gerador, do transportador e do destinador final, de acordo com a figura Figura Controle de transporte de resíduos Este documento obrigatório permitiu um rastreamento da destinação do resíduo e deve ser emitido com no mínimo quatro vias, uma para o gerador, como guia inicial no momento da coleta, uma segunda para o transportador, uma para o destino final e a última via de retorno para a obra, certificando-se assim o recebimento dos resíduos pelo destinador com o carimbo e data de recebimento registrado por todos os atores envolvidos neste processo. Como acompanhamento do desempenho da gestão de resíduos foram realizados relatórios mensais contendo a taxa de reutilização e reciclagem atingida no mês, os registros de discrepâncias e não conformidades de procedimentos encontradas na obra e as ações estipuladas para melhoria. A Tabela 5.4 apresenta um resumo destes controles e documentos da gestão de resíduos.

41 41 Tabela 5.4 Resumo dos registros de controle e monitoramento da gestão de resíduos. Monitoramento Registro Periodicidade Geração de Resíduos Troca de Caçambas A cada troca Segregação de resíduos Auditoria do canteiro Semanal Rastreabilidade de resíduos CTR (Certificado de Transporte de A cada troca Resíduos) Desempenho da gestão Relatório de Acompanhamento Mensal (metas)

42 42 6. ANÁLISE DOS RESULTADOS Após a aplicação dos métodos dispostos no estudo de caso, foi realizado um acompanhamento mensal, com o objetivo de analisar a quantidade de resíduos gerados na obra. Por meio desse acompanhamento foi possível identificar, em qual atividade e em qual empresa prestadora de serviço que estava gerando o resultado negativo. Com essas informações, foram realizados novos treinamentos em busca do resultado positivo. Foi criada uma tabela com dados mensais para acompanhar a quantidade gerada de cada resíduo. Nessa tabela também foi possível fazer uma acompanhamento da taxa de reciclagem, cujo objetivo era atingir 65% de reciclagem de todo resíduo gerado na obra. Segue tabela em Anexo A. De acordo com a Tabela 6.1, podemos observar que a taxa de reciclagem acumulada da obra foi de 78%, resultado bem acima do objetivo que era de 65%. De acordo com a mesma Tabela podemos também observar que a quantidade total de reciclagem da obra foi de toneladas. Um número bastante expressivo se considerarmos que toda essa quantidade, ao invés de acabar em aterros sanitários, foi reciclado e utilizado para fabricação de novos produtos, evitando que matéria prima fosse retirada do meio ambiente e/ou fosse descartada incorretamente. Tabela 6.1 Quantidade de resíduo gerado MATERIAL QUANT. (t) MADEIRA 261,77 ENTULHO 1000,98 GESSO 33,91 MIX 385,63 RECICLAVEIS 29,63 VIDROS 0,53 PERIGOSOS 0,94 AÇO 4,2 CERÂMICA 1,85 TOTAL RESÍDUOS 1.719,44 TOTAL RECICLADO 1.333,81 TOTAL ATERRO 385,63

43 43 Além do resultado positivo que a reciclagem gera para o meio ambiente, foi possível identificar economia na destinação dos resíduos gerada pela reciclagem. O descarte do material misturado com destino para aterro é mais caro do que o descarte dos materiais enviados para reciclagem. A Tabela 6.2 apresente o custo se todo o resíduo gerado na obra fosse enviado para aterro. Com o custo real gasto é possível identificar a economia que a obra em estudo obteve por ter realizado a separação e reciclagem dos resíduos. Meses Tabela 6.2. Custo de destinação para Aterro Geração de Resíduos Total (t) Custo Unitário de Destinação para Aterro (R$/t) Custo Total set/12 10,5 R$ 89,00 R$ 934,50 out/12 8,99 R$ 89,00 R$ 800,11 nov/12 17,36 R$ 89,00 R$ 1.545,04 dez/12 139,69 R$ 89,00 R$ ,41 jan/13 70,25 R$ 89,00 R$ 6.252,25 fev/13 69,19 R$ 89,00 R$ 6.157,91 mar/13 171,65 R$ 89,00 R$ ,85 abr/13 121,21 R$ 89,00 R$ ,69 mai/13 68,81 R$ 89,00 R$ 6.124,09 jun/13 115,19 R$ 89,00 R$ ,91 jul/13 46,98 R$ 89,00 R$ 4.181,22 ago/13 86,92 R$ 89,00 R$ 7.735,88 set/13 26,21 R$ 89,00 R$ 2.332,69 out/13 72,58 R$ 89,00 R$ 6.459,62 nov/13 34,71 R$ 89,00 R$ 3.089,19 dez/13 42,02 R$ 89,00 R$ 3.739,78 jan/14 44,52 R$ 89,00 R$ 3.962,28 fev/14 40,03 R$ 89,00 R$ 3.562,67 mar/14 46,17 R$ 89,00 R$ 4.109,13 abr/14 70,47 R$ 89,00 R$ 6.271,83 mai/14 66,4 R$ 89,00 R$ 5.909,60 jun/14 68,12 R$ 89,00 R$ 6.062,68 jul/14 106,35 R$ 89,00 R$ 9.465,15 ago/14 81,38 R$ 89,00 R$ 7.242,82 set/14 93,76 R$ 89,00 R$ 8.344,64 Total R$ ,94

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