AULA 13 CONTEÚDO DA AULA

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1 Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 13 Professor: Mauro Luís Rocha Lopes Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 13 CONTEÚDO DA AULA: Imunidades (cont). Imunidade Recíproca. Imunidade dos Templos. Imunidade de Partidos Políticos, Sindicatos de Trabalhadores, Instituições de Educação e Assistência Social sem Fins Lucrativos. LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR Imunidades tributárias Imunidades genéricas Imunidade recíproca (cont.) O artigo 150, 2º, da CRFB\88, estende a imunidade recíproca às autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. Com relação à vinculação, a jurisprudência do STF é bastante liberal. Exemplo: o Supremo afasta a incidência de IPTU sobre imóvel de propriedade autárquica, ainda que ele esteja alugado para particulares. O INSS, por exemplo, tem diversos imóveis alugados. Algumas leis municipais, como no Município do Rio de Janeiro, impõem a tributação de imóveis públicos quando alugados para particulares, repassando a responsabilidade pelo pagamento do tributo ao locatário. Todavia, essa determinação legal não é válida, porquanto inexiste ressalva constitucional para a transferência de responsabilidade. Além disso, o tributo incide sobre a propriedade, não podendo recair sobre a posse do locatário. O IPTU até pode recair sobre a posse, mas aquela que vincule economicamente o possuidor ao imóvel (exemplo: posse ad usucapionem, posse do promitente comprador, etc.). A posse do locatário não enseja visualização de capacidade contributiva. Assim, as referidas leis são inconstitucionais.

2 A extensão constitucional da imunidade recíproca alcançaria exclusivamente entidades autárquicas, como mencionado no 2º do art.150. Todavia, de acordo com o STF, é possível o seu alargamento às empresas públicas e sociedades de economia mista que atuam como prestadoras de serviço público. Exemplos: Infraero, ECT, Codesp (executa em monopólio serviço de administração de porto marítimo). O Supremo as identificou como estatais prestadoras de serviço público, estendendo a elas a imunidade recíproca do art.150, 2º, da CRFB\88. INFRAERO - EMPRESA PÚBLICA FEDERAL VOCACIONADA A EXECUTAR, COMO ATIVIDADE-FIM, EM FUNÇÃO DE SUA ESPECÍFICA DESTINAÇÃO INSTITUCIONAL, SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA - MATÉRIA SOB RESERVA CONSTITUCIONAL DE MONOPÓLIO ESTATAL (CF, ART. 21, XII, "C") - POSSIBILIDADE DE A UNIÃO FEDERAL OUTORGAR, POR LEI, A UMA EMPRESA GOVERNAMENTAL, O EXERCÍCIO DESSE ENCARGO, SEM QUE ESTE PERCA O ATRIBUTO DE ESTATALIDADE QUE LHE É PRÓPRIO - OPÇÃO CONSTITUCIONALMENTE LEGÍTIMA - CRIAÇÃO DA INFRAERO COMO INSTRUMENTALIDADE ADMINISTRATIVA DA UNIÃO FEDERAL, INCUMBIDA, NESSA CONDIÇÃO INSTITUCIONAL, DE EXECUTAR TÍPICO SERVIÇO PÚBLICO (LEI Nº 5.862/1972) - CONSEQÜENTE EXTENSÃO, A ESSA EMPRESA PÚBLICA, EM MATÉRIA DE IMPOSTOS, DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL FUNDADA NA GARANTIA DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA (CF, ART. 150, VI, "A") - O ALTO SIGNIFICADO POLÍTICO-JURÍDICO DESSA GARANTIA CONSTITUCIONAL, QUE TRADUZ UMA DAS PROJEÇÕES CONCRETIZADORAS DO POSTULADO DA FEDERAÇÃO - IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DA INFRAERO, EM FACE DO ISS, QUANTO ÀS ATIVIDADES EXECUTADAS NO DESEMPENHO DO ENCARGO, QUE, A ELA OUTORGADO, FOI DEFERIDO, CONSTITUCIONALMENTE, À UNIÃO FEDERAL - DOUTRINA - JURISPRUDÊNCIA - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - AGRAVO IMPROVIDO. - A INFRAERO, que é empresa pública, executa, como atividade-fim, em regime de monopólio, serviços de infra-estrutura aeroportuária constitucionalmente outorgados à União Federal, qualificando-se, em razão de sua específica destinação institucional, como entidade delegatária dos serviços públicos a que se refere o art. 21, inciso XII, alínea "c", da Lei Fundamental, o que exclui essa empresa governamental, em matéria de impostos, por efeito da imunidade tributária recíproca (CF, art. 150, VI, "a"), do poder de tributar dos entes políticos em geral. Conseqüente inexigibilidade, por parte do Município tributante, do ISS referente às atividades executadas pela INFRAERO na prestação dos serviços públicos de infraestrutura aeroportuária e daquelas necessárias à realização dessa atividade-fim. O ALTO SIGNIFICADO POLÍTICO-JURÍDICO DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA, QUE REPRESENTA VERDADEIRA GARANTIA INSTITUCIONAL DE PRESERVAÇÃO DO SISTEMA FEDERATIVO. DOUTRINA. PRECEDENTES DO STF. INAPLICABILIDADE, À INFRAERO, DA REGRA INSCRITA NO ART. 150, 3º, DA CONSTITUIÇÃO. - A submissão ao regime jurídico das empresas do setor privado, inclusive quanto aos direitos e obrigações tributárias, somente se justifica, como consectário natural do postulado da livre concorrência (CF, art. 170, IV), se e quando as empresas governamentais explorarem atividade econômica em sentido estrito, não se aplicando, por isso mesmo, a disciplina prevista no art. 173, 1º, da Constituição, às empresas públicas (caso da INFRAERO), às sociedades de economia mista e às suas subsidiárias que se qualifiquem como delegatárias de serviços públicos. (RE AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 07/08/2007, DJe-177 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RTJ VOL PP-00407) ***

3 EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA: C.F., art. 150, VI, a. EMPRESA PÚBLICA QUE EXERCE ATIVIDADE ECONÔMICA E EMPRESA PÚBLICA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO: DISTINÇÃO. I. - As empresas públicas prestadoras de serviço público distinguem-se das que exercem atividade econômica. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é prestadora de serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado, motivo por que está abrangida pela imunidade tributária recíproca: C.F., art. 150, VI, a. II. - R.E. conhecido em parte e, nessa parte, provido. (RE , Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Segunda Turma, julgado em 22/06/2004, DJ PP EMENT VOL PP RJADCOAS v. 61, 2005, p LEXSTF v. 27, n. 314, 2005, p ) *** EMENTA: CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. ART. 102, I, "F", DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - EBCT. EMPRESA PÚBLICA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POSTAL E CORREIO AÉREO NACIONAL. SERVIÇO PÚBLICO. ART. 21, X, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A prestação do serviço postal consubstancia serviço público [art. 175 da CB/88]. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é uma empresa pública, entidade da Administração Indireta da União, como tal tendo sido criada pelo decreto-lei nº 509, de 10 de março de O Pleno do Supremo Tribunal Federal declarou, quando do julgamento do RE , Relator o Ministro MAURÍCIO CORRÊA, DJ , à vista do disposto no artigo 6o do decreto-lei nº 509/69, que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é "pessoa jurídica equiparada à Fazenda Pública, que explora serviço de competência da União (CF, artigo 21, X)". 3. Impossibilidade de tributação de bens públicos federais por Estado-membro, em razão da garantia constitucional de imunidade recíproca. 4. O fato jurídico que deu ensejo à causa é a tributação de bem público federal. A imunidade recíproca, por sua vez, assenta-se basicamente no princípio da Federação. Configurado conflito federativo entre empresa pública que presta serviço público de competência da União e Estado-membro, é competente o Supremo Tribunal Federal para o julgamento da ação cível originária, nos termos do disposto no artigo 102, I, "f", da Constituição. 5. Questão de ordem que se resolve pelo reconhecimento da competência do Supremo Tribunal Federal para julgamento da ação. (ACO 765 QO, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 01/06/2005, DJe-211 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RTJ VOL PP-00928) *** E M E N T A: CODESP - SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA INCUMBIDA DE EXECUTAR, COMO ATIVIDADE-FIM, EM FUNÇÃO DE SUA ESPECÍFICA DESTINAÇÃO INSTITUCIONAL, SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO DE PORTO MARÍTIMO - MATÉRIA SOB RESERVA CONSTITUCIONAL DE MONOPÓLIO ESTATAL (CF, ART. 21, XII, f ) - POSSIBILIDADE DE A UNIÃO FEDERAL OUTORGAR, A UMA EMPRESA GOVERNAMENTAL, O EXERCÍCIO DESSE ENCARGO, SEM QUE ESTE PERCA O ATRIBUTO DE ESTATALIDADE QUE LHE É PRÓPRIO - OPÇÃO CONSTITUCIONALMENTE LEGÍTIMA - CODESP COMO INSTRUMENTALIDADE ADMINISTRATIVA DA UNIÃO FEDERAL, INCUMBIDA, NESSA CONDIÇÃO INSTITUCIONAL, DE EXECUTAR TÍPICO SERVIÇO PÚBLICO - CONSEQÜENTE EXTENSÃO, A ESSA EMPRESA GOVERNAMENTAL, EM MATÉRIA DE IMPOSTOS, DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL FUNDADA NA GARANTIA DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA (CF, ART. 150, VI, a ) - O ALTO SIGNIFICADO POLÍTICO- -JURÍDICO DESSA GARANTIA CONSTITUCIONAL, QUE TRADUZ UMA DAS PROJEÇÕES CONCRETIZADORAS DO POSTULADO DA FEDERAÇÃO - IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DA CODESP, EM FACE DO IPTU, QUANTO ÀS ATIVIDADES EXECUTADAS NO DESEMPENHO DO ENCARGO, QUE, A ELA OUTORGADO, FOI DEFERIDO, CONSTITUCIONALMENTE, À UNIÃO FEDERAL - DOUTRINA - JURISPRUDÊNCIA - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

4 REJEITADOS. - A CODESP, que é sociedade de economia mista, executa, como atividadefim, em regime de monopólio, serviços de administração de porto marítimo constitucionalmente outorgados à União Federal, qualificando-se, em razão de sua específica destinação institucional, como entidade delegatária dos serviços públicos a que se refere o art. 21, inciso XII, alínea f, da Lei Fundamental, o que exclui essa empresa governamental, em matéria de impostos, por efeito da imunidade tributária recíproca (CF, art. 150, VI, a ), do poder de tributar dos entes políticos em geral, inclusive o dos Municípios. - Conseqüente inexigibilidade, por parte do Município tributante, do IPTU referente às atividades executadas pela CODESP na prestação dos serviços públicos de administração de porto marítimo e daquelas necessárias à realização dessa atividade-fim. - Para que o julgamento se mostre legítimo, basta que se observe, ressalvadas as hipóteses previstas no art. 83, 1º, do RISTF, o interstício temporal mínimo de 48 horas entre a data da publicação da pauta e a da realização da sessão de julgamento, não sendo necessário, para tal fim, que conste, da pauta, o dia em que se procederá à apreciação do litígio. Precedentes. Observância, no caso, de lapso superior a 48 horas. Plena regularidade do julgamento assim realizado. (RE ED-ED, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 28/06/2011, DJe-160 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP-00273) A OAB goza de imunidade? R.: Apesar de não ser entidade autárquica, o Supremo estendeu a imunidade tributária para a OAB. Todavia, as suas caixas de assistência não gozam da mesma imunidade (CAARJ, por exemplo), pois não desempenham atividades inerentes a OAB: EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE RECÍPROCA. ART. 150, VI, A DA CONSTITUIÇÃO. CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS. INAPLICABILIDADE. 1. A Caixa de Assistência dos Advogados, instituída nos termos dos arts. 45, IV e 62 da Lei 8.906/1994, não desempenha as atividades inerentes à Ordem dos Advogados do Brasil (defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de direito, dos direitos humanos, da justiça social Também não lhe compete privativamente promover a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil). Trata-se de entidade destinada a prover benefícios pecuniários e assistenciais a seus associados. 2. Por não se revelar instrumentalidade estatal, a Caixa de Assistência dos Advogados não é protegida pela imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, a da Constituição). 3. A circunstância de a Caixa de Assistência integrar a estrutura maior da OAB não implica na extensão da imunidade, dada a dissociação entre as atividades inerentes à atuação da OAB e as atividades providas em benefício individual dos associados. Recurso extraordinário conhecido e ao qual se dá provimento. (RE , Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 01/12/2009, DJe-237 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RT v. 99, n. 893, 2010, p LEXSTF v. 32, n. 373, 2010, p ) Exceções à cláusula da imunidade recíproca Dispõe o art.150, 3º, da CRFB\88: Art º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que

5 haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. 1ª exceção: patrimônio, renda e serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados. Ainda que de titularidade do Poder Público, o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados não gozaram de imunidade. Isso porque, quando o Estado explora a atividade econômica deve se submeter ao princípio da livre concorrência. Caso concreto: alguns Estados do Sul criaram um banco de fomento, chamado BRDE, e deram-lhe forma autárquica. Passaram a questionar a tributação do patrimônio, da renda e dos serviços prestados. Em sua forma, o BRDE até pode ser autarquia, mas não gozará de imunidade porque é voltado para a exploração de atividade econômica regida por normas dirigidas a empreendimentos privados. Se fosse concedida benesse ao BRDE as demais instituições de fomento estariam prejudicadas. Comentário sobre pergunta de sala de aula: o Poder Público alugou um imóvel de um particular e no contrato ficou obrigado a recolher o IPTU. Ele não pode invocar a sua imunidade, pois a cláusula contratual não é oponível à Fazenda Pública (art.123 do CTN 1 ). O sujeito passível é o proprietário e não o locatário. Só quem está no polo passivo da obrigação tributária pode invocar a imunidade. 2ª exceção: Contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário. Quando se tratar de um serviço prestado pelo Poder Público mediante contraprestação de preço ou tarifa não haverá imunidade. Isso justifica a cobrança de ISS sobre o serviço de transporte público, tarifa postal, energia, etc. A lógica, aqui, é que os serviços são remunerados pelo usuário e o ônus pelo pagamento do tributo será agregado ao preço. O Supremo utilizou essa exceção à imunidade quando permitiu a tributação de ISS dos serviços prestados pelos cartórios que realizam atividades notariais e de registro. Os cartórios levaram a questão ao Supremo, argumentando que se trata de serviço público, mas o Tribunal entendeu pelo cabimento da tributação em razão da existência de remuneração pelo serviço: EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E DA LISTA ANEXA À LEI COMPLEMENTAR 116/ Art CTN. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

6 INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN SOBRE SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS. CONSTITUCIONALIDADE. Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada contra os itens 21 e 21.1 da Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003, que permitem a tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN. Alegada violação dos arts. 145, II, 156, III, e 236, caput, da Constituição, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a e 2º e 3º da Constituição, na medida em que tais serviços públicos são imunes à tributação recíproca pelos entes federados. As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, 3º da Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços confirma, ainda, capacidade contributiva. A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente remunerados. Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços públicos concedidos e a não-tributação das atividades delegadas. Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida, mas julgada improcedente. (ADI 3089, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. JOAQUIM BARBOSA, Tribunal Pleno, julgado em 13/02/2008, DJe-142 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RTJ VOL PP LEXSTF v. 30, n. 357, 2008, p ) Todavia, importante ressaltar que a remuneração pelo serviço notarial e de registro não é feita mediante preço ou tarifa, mas sim através de taxa. Logo, quando o 3º do art.150 diz que não há imunidade quando haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, leia-se também taxa. 3ª exceção: A imunidade recíproca não exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. Imagine-se que uma autarquia, proprietária de um imóvel, realiza uma promessa de compra e venda do bem. O particular assina, paga todas as prestações e se imite na posse, mas deixa de registrar a escritura definitiva junto ao RGI. O Supremo validava essa postura em sua súmula Todavia, em substituição, editou a súmula 583, que dispõe: Promitente-comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do imposto predial e territorial urbano. Assim, a posse do promitente comprador é relevante para fins tributários. Imunidade dos templos de qualquer culto 2 Súmula 74, STF: O imóvel transcrito em nome de autarquia, embora objeto de promessa de venda a particulares, continua imune de impostos locais.

7 O art.150, VI, b, da CRFB\88, prevê: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: (...) b) templos de qualquer culto; (...) A imunidade em questão está relacionada aos artigos 19, I, e 5º, VI, ambos da Constituição: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; *** Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; (...) Trata-se, portanto, de cláusula pétrea, não podendo ser limitada a imunidade que protege os templos de qualquer culto por norma proveniente de emenda constitucional (art.60, 4º, IV, CRFB\88 3 ). O que é templo? R.: Templo não é propriamente o imóvel, a edificação onde se situa a igreja, a casa de oração, a sinagoga, o centro espírita, etc., abrangendo a imunidade todos os serviços e renda vinculados às atividades essenciais da instituição religiosa, como se observa do 4º da art.150: Art º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 3 Art. 60. CRFB\88. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...) 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: (...) IV - os direitos e garantias individuais.

8 Exemplo: serviços religiosos missa, batizado, orações, etc. Não há incidência de ISS; o veículo da instituição religiosa utilizado pelos membros para atividades fins goza de imunidade quanto ao IPVA. O Supremo entendeu que imóveis alugados a particulares não sofrem incidência de impostos, desde que se prova que a renda dos alugueis se reverte para as atividades essenciais. Observe-se a súmula 724 que, embora se refira às entidades da alínea c, também alcança os templos de qualquer culto porque se trata de interpretação do que o art.150 estipula no seu 4: Ainda quando alugados a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das referidas pelo art.150, VI, c, da Constituição, desde que o valor dos alugueis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades. Estacionamento de igreja: se o imóvel onde o estacionamento se situa é utilizado sem fins econômicos, ele está relacionado à atividade fim e não caberá IPTU. No caso do ISS depende: quem administra o estacionamento? Se for uma terceira empresa contrata pela igreja, o prestador do serviço deverá pagar ISS. Todavia, se a própria igreja presta o serviço vinculado ao estacionamento (contrata manobrista, etc.), haverá imunidade, ainda que cobre pelo serviço. Se a igreja, prestando o serviço por conta própria, passa a alugar vagas mensais concorrendo com os demais estacionamentos da rua, afetando a concorrência não haverá imunidade. Quanto aos cemitérios o Supremo entendeu que se eles se projetam como extensão da atividade de cunho religioso haverá imunidade. EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. IPTU. ARTIGO 150, VI, "B", CB/88. CEMITÉRIO. EXTENSÃO DE ENTIDADE DE CUNHO RELIGIOSO. 1. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no artigo 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles. 2. A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto é projetada a partir da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é, sobretudo do disposto nos artigos 5º, VI, 19, I e 150, VI, "b". 3. As áreas da incidência e da imunidade tributária são antípodas. Recurso extraordinário provido. (RE , Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 21/05/2008, DJe-172 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RTJ VOL PP LEXSTF v. 30, n. 358, 2008, p ) Na compra de mercadoria, assim como ocorre na imunidade recíproca, não pode a entidade religiosa pretender estender a sua benesse para pagar um preço reduzido. Também não pode invocar a sua condição de ente imune se alugar, por exemplo, um imóvel de um particular para o padre morar.

9 Imunidade dos partidos políticos (e fundações), entidades sindicais de trabalhadores e instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos O art.150, VI, c, da CRFB\88, prevê: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: (...) c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; Partidos políticos: Ao proteger da tributação o patrimônio, renda e serviços dos partidos políticos, o objetivo é garantir a liberdade ideológica e assegurar a manutenção do pluralismo político. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) V - o pluralismo político. *** Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: (...) Assim, a imunidade em questão também é cláusula pétrea e tudo o que foi visto sobre os templos se aplica aos partidos políticos. A imunidade tributária dos partidos alcança as fundações, previstas no art.53 da Lei Orgânica dos partidos políticos (Lei 9096\05): Art. 53. A fundação ou instituto de direito privado, criado por partido político, destinado ao estudo e pesquisa, à doutrinação e à educação política, rege-se pelas normas da lei civil e tem autonomia para contratar com instituições públicas e privadas, prestar serviços e manter estabelecimentos de acordo com suas finalidades, podendo, ainda, manter intercâmbio com instituições não nacionais. Entidades sindicais de trabalhadores: Cuidado, pois entidades sindicais patronais NÃO gozam de imunidade. A imunidade tutela o direito previsto no art.8º, caput, e inciso III, da CRFB\88: Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)

10 III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; (...) Fazem parte das entidades sindicais de trabalhadores: os sindicatos na base, as federações (reuniões de sindicados) e as confederações (reunião de federação). Há, ainda, uma quarta categoria: as centrais de sindicatos (Lei 11648\08). Exemplo: o sindicato resolve montar a sua própria gráfica. Tal atividade prestada pela gráfica não sofrerá a incidência de imposto, pois ele está exercendo uma atividade vinculada a suas atividades ao imprimir os informativos para a classe, etc. Mas, se o sindicato resolve prestar serviços para terceiros, nesse caso, afasta-se a imunidade tributária. Instituição de educação e assistência social sem fins lucrativos. O constituinte garantiu a imunidade para as entidades de educação e de assistência social porque elas atuam no auxílio do Estado em setores sempre carentes, e o fazem sem a busca do proveito próprio, do lucro. O que são instituição de educação? R.: Toda aquela que tem por finalidade aperfeiçoar faculdades humanas. Cuidado, pois o Supremo rejeitou a extensão da imunidade para instituição de educação que atuava clandestinamente quando a legislação impunha autorização para que atuasse no ramo. O Master, por exemplo, não precisa de autorização do MEC para funcionar, mas uma instituição que ofereça curso superior, sim. No caso de assistência social o conceito é mais abrangente, sendo toda aquela que tenha por objetivo a promoção de direitos sociais. Exemplos: asilos de idosos, orfanatos, creches comunitárias, santas casas, centro de reabilitação de drogados, etc. Previdência privada. Algumas previdências privadas têm um patrimônio vasto, como as da Petrobrás e da Vale do Rio Doce. Esses fundos de pensão complementam a aposentadoria do INSS. Enquanto a previdência pública é mal gerida, a privada é organizada. Quanto à imunidade, a questão chegou ao Supremo: entendeu o STF que a previdência privada para ser considerada entidade de assistência social deve ostentar o caráter da solidariedade, ou seja, deve ser aberta a todos. Como essas caixas de previdência são fundos fechados só para os empregados das entidades e, embora não tenham fins lucrativos, não se adequam ao conceito de entidade de assistência social. Há, por parte das entidades, aquelas que sequer cobram contribuição aos beneficiários para oferecer a previdência privada, tratando-se de pura liberalidade do patrão.

11 No entanto, continuam sendo fundos fechados de previdência, mas por não exigirem a contribuição do trabalhador, o Supremo afastou a incidência do imposto, editando a súmula 730: A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, vi, "c", da constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários. Quanto à previdência privada aberta, sem fins lucrativos, haverá imunidade. Voltando ao art.150, VI, c, da Constituição, o que vem a ser sem fins lucrativos? O fato de uma entidade não ter fins lucrativos não significa que ela não pode ter lucro. Existem vários colégios particulares que cobram mensalidades altíssimas e são imunes (geralmente os mantidos por entidades religiosas). O legislador não veda a cobrança pelo serviço, mas sim a finalidade lucrativa. O resultado financeiro pode ser positivo, com lucro, o que não pode haver é a distribuição todo lucro deve ser revertido para as finalidades da entidade e não pode sair do Brasil. CTN: Os requisitos a que se refere o 150, VI, c, da CRFB\88, encontram-se no art.14 do Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: I não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de ) II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. Note-se que o art.146, II, da CRFB\88, dispõe que cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. Logo a disposição do art.14 do CTN tem eficácia de lei complementar e só uma lei da mesma natureza pode alterá-lo. Art Cabe à lei complementar: (...) II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; (...)

IMUNIDADES A IMPOSTOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ART. 150, VI.

IMUNIDADES A IMPOSTOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ART. 150, VI. ALEXANDRE PANTOJA ADVOGADO www.alexandrepantoja.adv.br http://www.linkedin.com/pub/alexandre-pantoja/52/617/abb Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,

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