EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES RACIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS: ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES RACIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS: ANTECEDENTES HISTÓRICOS"

Transcrição

1 EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES RACIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS: ANTECEDENTES HISTÓRICOS Bruna Micheli Cardoso Bicharra 1 Resumo: Este artigo de cunho bibliográfico tem por objetivo discutir sobre a educação para as relações raciais, com a proposta de se compreender os primeiros indícios do processo de inserção da população negra à escolarização no Brasil a partir de 1860, questão esta iniciada com a vinda dos primeiros negros ao país, trazidos da África pelos navios negreiros, para a obtenção de mão de obra escrava nas lavouras de cana de açúcar, atividade dominante na época. Esta discussão é levantada para a compreensão da criação das políticas públicas do governo brasileiro para a educação nas relações raciais, valorizando a igualdade de direitos entre brancos e negros dentro do ambiente escolar, visando à equalização das oportunidades de ambos na sociedade. Palavras - chave: Educação nas relações raciais. Políticas Públicas. Ações afirmativas. INTRODUÇÃO Algumas reflexões são necessárias para compreender o processo de construção da invisibilidade dos negros na história da educação brasileira, isso se constata após vários eventos, dentre os quais, a abolição da escravatura quando os negros são jogados nas grandes cidades sem nenhum apoio do governo, que não fornece terras nas quais pudessem produzir para sobreviver e não deram acesso a serviços fundamentais como saúde e educação, fatores fundamentais para a conquista da cidadania. Desta forma, continuaram cativos da ignorância, sem perspectiva de ascensão econômica e social (RIBEIRO, 2006). Este texto trata de um breve histórico a respeito de questões relacionadas ao processo histórico da educação para as relações raciais e a partir daí são apresentadas algumas políticas públicas do governo federal que vem contrapor estas desigualdades, buscando uma equalização de oportunidades na educação, enfatizando a lei n de 9 de janeiro de Graduada em Pedagogia em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia, Especialista em Gestão, Orientação e Supervisão escolar, brunn4micheli@hotmail.com.

2 que fala sobre a proposta de conteúdos programáticos no ensino de história nas escolas, que inserem a obrigatoriedade do: [...] estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (BRASIL, 2003, p. 10) Após algumas considerações teóricas tentamos entender como funciona a criação das políticas públicas e como se dá sua efetivação visando o contexto das relações raciais e quais foram os antecedentes das leis atuais que retratam esta discussão, pois se entende por relações raciais questões da vida social de indivíduos, grupos e classes sociais. 1 - BREVE RESUMO SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NAS RELAÇÕES RACIAIS A escassez de registros escritos sobre a educação das relações raciais no Brasil demonstra uma tendência chamada por Santos (1995) de eurocentrismo histórico, isso significa que somente o que advinha da Europa tinha valor para educação, o que significa afirmar que a verdade em educação na Europa, era a verdade da educação no Brasil e na América Latina. Quando se procura entender sobre a educação das relações raciais no Brasil, deve se destacar dois pontos importantes: o primeiro é estudar os poucos registros sobre a educação para negros no Brasil e o segundo é ler e estudar sobre a história da educação brasileira analisando e problematizando questões que foram omitidas, silenciadas ou distorcidas, entendendo que a história é contada por aqueles que vencem as batalhas. (GUIMARÃES, 1996) No Brasil, as discussões sobre políticas públicas voltadas para a ascensão dos negros no país, é muito recente, data de 1996, quando o Ministério da Justiça realiza em julho deste mesmo ano, um Seminário Internacional sobre Multiculturalismo e Racismo: o papel da ação afirmativa nos estados democráticos contemporâneos. Segundo Guimarães, (1996), foi a

3 primeira vez que um governo brasileiro admitiu discutir políticas públicas especificamente voltadas para a ascensão dos negros no Brasil. Para entender melhor o histórico das relações raciais no Brasil, voltamos ao século XVIII nos períodos de escravização indígena. Estes que por sua vez, eram superexplorados e acabavam morrendo por causa das doenças antes desconhecidas e pelos maus-tratos recebidos dos colonos, não satisfazendo, portanto, as totais necessidades de seus exploradores. Deste modo, a alternativa viável para se obter mão de obra nas lavouras de cana de açúcar, atividade predominante na época, seria trazer para o Brasil os negros da África, usufruindo assim, de forma escravizada, todo o trabalho exigido não apenas nas lavouras, mas, sobretudo pelos seus senhores. (RIBEIRO, 2006) Após muitos anos de exploração e de negação aos direitos básicos dos negros, começaram a surgir os primeiros movimentos, que mais tarde culminariam na criação de leis em favor da liberdade dos negros no Brasil. A partir das contribuições de Pinsky e Nabuco (2006), sistematizamos os elementos legais que no bojo do movimento abolicionista, problematizaram o regime escravocrata no Brasil, como: a Lei do Ventre Livre promulgada em 28 de setembro de 1871, pelo Gabinete do Visconde do Rio Branco, onde através desta, dava-se liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir da data da lei. Porém como seus pais continuavam escravos, as crianças poderiam ficar sob a responsabilidade dos senhores ou serem entregues ao governo. Óbvio que a primeira opção seria a mais viável, já que os senhores poderiam, então, usar a mão de obra destes livres até os 21 anos. Outra lei importante no cenário abolicionista, foi a Lei dos Sexagenários, também conhecida como Lei Sararaiva-Cotegipe, que foi promulgada em 28 de setembro de Tal lei concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. Conforme Nabuco (2000), essa lei não possibilitou plenos benefícios aos escravos, pois devido às más condições de vida que eles levavam, a maioria não conseguia atingir essa idade e os que chegavam não tinham mais condições de trabalho, o que, portanto, beneficiava somente os proprietários, já que os podiam explorar por muito tempo. Deste modo após anos de escravização os negros enfim em 1989, receberam sua tão sonhada carta de alforria, através da lei Áurea assinada pela princesa Isabel que foi pressionada a proclamar a abolição da escravatura, a partir de pelo menos dois grandes fatores: o primeiro, através das diversas formas de resistência expressas em revoltas

4 acontecidas pelo país por meio das fugas em massa das populações negras e a implantação dos quilombos por todo o território nacional e o segundo, provocado pelas pressões internacionais, principalmente pela Inglaterra que não aceitava uma produção oriunda de trabalho escravo. Sem dúvida, os quilombos representam uma das maiores expressões de luta organizadas no Brasil. Em resistência ao regime escravocrata, esses núcleos se formaram a partir de inspiração, liderança e orientação político-ideológica de africanos escravizados e de seus descendentes nascidos no Brasil. Entendemos o conceito de quilombo como: [...] um movimento amplo e permanente que se caracteriza pelas seguintes dimensões: vivência de povos africanos que se recusavam à submissão, à exploração, à violência do sistema colonial e do escravismo; formas associativas que se criavam em florestas de difícil acesso, com defesa e organização sócio-econômico política própria; sustentação da continuidade africana através de genuínos grupos de resistência política cultural. (NASCIMENTO, 1980, p. 32). De modo que a implantação de comunidades quilombolas no Brasil significou uma ruptura social protagonizada por seus principais interessados e interessadas, a população afrobrasileira. Assim, o processo de colonização e escravidão durou no país mais de 300 anos, sendo um dos últimos no mundo a aboli-la. Após a Abolição, as leituras realizadas permitem afirmar que outra questão seria levantada: como e onde os negros viveriam? O governo não forneceu terras para os negros libertos, nas quais eles pudessem produzir e não possibilitou acesso a serviços fundamentais como saúde e educação, fatores fundamentais para a conquista da cidadania. Desta forma, continuaram cativos da ignorância, sem perspectiva de ascensão econômica e social. O princípio da igualdade perante a lei foi durante muito tempo considerado a garantia da liberdade. Atualmente sabemos que o Brasil é o segundo país do mundo em população negra perdendo apenas para a Nigéria 2, mas esse dado não é considerado importante já que ao longo de sua história produziu forte desigualdade entre negros e brancos, situação vivenciada através da escravidão até o século XIX, onde foi dada uma liberdade utópica para os negros, já que até então eles não podia estudar e só sabiam como trabalhar na terra, deste modo a abolição da escravatura serviu apenas para jogar os negros na marginalidade, e na exclusão 2 Disponível em: Acesso: 10/05/2015.

5 social, eles não possuíam terras, não tinha direitos igualitários aos brancos e ainda passavam por preconceito, já que muito dos fazendeiros não aceitavam a abolição. (BRASIL, 2005, p. 113) Não há muitos registros que comprovem ao certo quando é iniciada a escolarização dos negros no Brasil, o que pesquisas históricas ratificam é que durante o Império, implementaram-se através das leis do ventre livre e da abolição, meios para que os negros tivessem oportunidade de iniciar seus estudos, de maneira formal em algumas escolas, porém, a falta de recursos materiais e também financeiros, impossibilitaram muitos deles de realizar esse direito. Apesar de não existirem documentos oficias que possam, comprovar a inserção do negro na escolarização, Fonseca diz que, em 1836, mesmo que os senhores se propusessem a arcar com os custos, a educação escolar era negada aos escravos: Eram proibidos de freqüentar a escola: os que sofressem de moléstias contagiosas e os escravos e os pretos africanos, ainda que livres e libertos. (FONSECA, 2001, p. 29) Esse pensamento era baseado segundo Bernardo (2006), na Lei nº. 14 de 22/12/1837 que definia quem deveria ter acesso econômico, político e educacional. A educação naquela época era dualista: uma para os filhos dos senhores e outra para os escravos. De acordo com Cunha (1996), a exclusão dos negros no acesso aos bens e serviços essenciais, pode ser explicada através de dois fatores: o primeiro é que a educação, neste caso a leitura e a escrita, se oferecida aos escravos, desenvolveria a intelectualidade dos mesmos, o que seria uma grande ameaça à ordem naquela época, já que a visão intelectual ou uma melhor compreensão da realidade, facilitaria para que eles e elas se percebessem como pessoas que também mereciam liberdade e que, portanto, a saída seria a não aceitação à imposição vigente na época. O outro fator que negava o direito à vida escolar do negro se baseia na idéia de contaminação do corpo social, ou seja, o contato da sociedade branca com os escravos e africanos poderia contaminar, sobretudo, as crianças com uma cultura primitiva, assim vista pela sociedade servil em relação à cultura africana. No entendimento da classe dominante da época, isso seria inadmissível se quisesse manter a formação de uma boa sociedade. No entanto, aos poucos vão surgindo oportunidades educacionais especificamente para as populações negras, expressas na construção das primeiras escolas, contemplando inicialmente as meninas:

6 [...] o Colégio Perseverança ou Cesarino, primeiro colégio feminino, que foi fundado em Campinas, no ano de 1860; e o Colégio São Benedito, criado na mesma cidade, em 1902, foram instituídos para alfabetizar os filhos dos homens de cor da cidade. Aulas práticas ainda foram oferecidas pela irmandade de São Benedito, em São Luis do Maranhão. Outras escolas são apenas citadas em alguns trabalhos, a exemplo da Escola Primária no Clube Negro Flor de Maio de São Carlos (SP), a Escola de Ferroviários de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e a promoção de cursos de alfabetização, de curso preparatório regular e de um curso preparatório para o ginásio criado pela Frente Negra Brasileira, na cidade de São Paulo. (CRUZ, 2005, p. 28) Portanto, o processo de escolarização para as populações afro-descendentes no Brasil, surgiu por parte de alguns movimentos negros, que viram a necessidade de reivindicar a sua inclusão no processo de escolarização oficial. Tais reivindicações não ocorreram num espaço curto de tempo e nem tampouco foram imediatamente incorporadas no sistema oficial, muito pelo contrário, a discussão a cerca da educação nas relações raciais, vem acontecendo num processo lento, sendo até hoje, motivo de debates na sociedade brasileira. 2 POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS Antes de iniciar a discussão acerca da temática racial, bem como a valorização do negro na sociedade, é interessante se entender primeiramente o significado de Política Pública. A palavra política origina-se do grego politiké e significa limite. Dava-se o nome de polis ao muro que delimitava a cidade do campo e posteriormente, polis passou a designar tudo àquilo que estava contido no interior dos limites do muro. Gonçalves (2002), diz que o resgate desse significado como limite, talvez ajude a entender o verdadeiro significado de política, que é a arte de definir os limites, ou seja, o que é o bem comum. Desde modo, pode-se entender por política como um fenômeno da organização social, e da constante busca de justiça e de desejo dentre as pessoas. Em muitos casos, esse desejo está diretamente relacionado a vários fatores que movimentam a sociedade, como a educação, a saúde, a moradia, o transporte, aposentadoria digna, estabilidade de emprego e outros. E é através dessa busca e da necessidade de algo, que surge o papel das políticas públicas dentro do Estado. Para Cunha e Cunha (2002), as políticas públicas têm sido criadas como resposta do Estado às demandas que emergem da sociedade e do seu próprio interior, sendo a expressão

7 do compromisso público de atuação numa determinada área em longo prazo. Em outras palavras, a política pública surge quando há uma demanda, ou seja, um problema, e através desse problema é que ocorre a fundamentação, neste caso, as leis, que através destas tornamse políticas públicas. A política pública é um dever do Estado, porém emerge em muitas vezes da reivindicação social. No Brasil não existe uma discriminação racial de maneira oficializada, ou seja, inscrita na lei. A constituição é clara quando diz não ser admissível qualquer exclusão de um cidadão ou cidadã, seja ela por seu sexo, raça, cor ou religião. Como diz no Art. 5 da Constituição Federal de 1988: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...] (BRASIL, 1988, p. 15) No entanto, há a discriminação sim, só que esta se faz presente de maneira informal e velada. Deste modo, é necessário que exista uma legislação que proteja os direitos humanos, prevendo punição para a prática da discriminação racial e para o crime do racismo. Porém só a legislação não é o suficiente, ela é sem dúvida de grande valia, mas acima de tudo é fundamental que junto a ela sejam somadas políticas efetivas de combate à discriminação racial e de um processo de re-educação frente às diferenças. O combate à discriminação e ao preconceito pode ser realizado de duas maneiras básicas: através da Legislação Penal, com a criação de leis que penalizem os atos discriminatórios; e por meio da promoção de igualdades de oportunidades ou ações afirmativas. As ações afirmativas de acordo com Munanga e Gomes (2004), podem ser entendidas como políticas de combate ao racismo e à discriminação racial, que por sua vez, busca promover ativamente a igualdade de oportunidades para todos, instituindo meios que façam com que os grupos socialmente discriminados tenham as mesmas chances e condições de vivência digna e livre dentro da sociedade. Tais ações podem ser compreendidas como um conjunto de políticas, ações e orientações públicas ou privadas, de caráter compulsório, facultativo ou voluntário, cujo intuito consiste na correção de desigualdades que historicamente têm sido impostas, gerando discriminação e exclusão em determinados grupos sociais e ou étnico-raciais. Trata-se de uma transformação de caráter político, cultural e pedagógico. Ao implementá-las, o Estado, o campo da Educação e os formuladores de políticas públicas saem do lugar de suposta neutralidade na aplicação das

8 políticas sociais e passam a considerar a importância de fatores como sexo, raça e cor nos critérios de seleção existentes na sociedade. Nesse sentido, as políticas de ação afirmativa têm como perspectiva a relação entre passado, presente e futuro, pois visam corrigir os efeitos presentes da discriminação praticada no passado, tendo por fim a concretização do ideal de efetiva igualdade e a construção de uma sociedade mais democrática para as gerações futuras. (MUNANGA; GOMES, 2004, p. 186) Há quem acredite que as relações entre pessoas brancas e negras são marcadas pela igualdade, harmonia e solidariedade, afinal todos são pertencentes a uma mesma raça: a de seres humanos. Outros acreditam que existam diferenças significativas, passando a atingir uma postura tranqüila, acreditando subitamente na falsa idéia de superioridade de uns em detrimento de outros. O fato é que essa desigualdade só acaba por garantir a distinção de oportunidades educacionais, de emprego e de acesso à saúde para negros e brancos, apontando indicativos sociais que revelam o grande abismo existente entre negros e brancos no nosso país. Uma das maneiras de superar tal problema segundo Borges, Medeiros, D Adesky (2002), seria o investimento sério em educação, saúde e emprego, pois isso beneficiaria a população que vive excluída desses direitos sociais, ou seja, a população pobre e especificamente os negros. Segundo os autores, para solucionar tais efeitos danosos, faz-se necessário que as políticas públicas atinjam não somente a população pobre, mas, sobretudo, a população negra e pobre. Assim, a emergência do conceito de políticas públicas e de ações afirmativas, já que ambas são correlatas. Por tudo isso, se entende que discutir sobre educação das relações raciais é também assumir uma postura política, uma vez que é através do debate social que ocorre a mudança de mentalidade. A ruptura de pré-conceitos existentes nas discussões acerca da inserção social, cultural, histórica e política acerca dos povos afro-descendentes, nos levam a pensar na urgência de incluir esses povos no âmbito escolar. Se a maioria da população brasileira é composta por negros e estes ficam exclusos das políticas públicas, logo significa que não haverá no país desenvolvimento na democracia e nem tampouco avanços sociais. 3 AS LUTAS DO MOVIMENTO NEGRO E AS PRINCIPAIS LEIS DE INSERÇÃO SOCIAL E EDUCACIONAL NO CONTEXTO ÉTNICO-RACIAL

9 Os negros pressionaram incessantemente em denúncia as condições de vida das populações negras brasileiras. Segundo Moura (1983) existe dois momentos importantes na história do movimento negro: o primeiro é a formação escravista onde o movimento negro aparece no refúgio dos quilombos, e o segundo momento é na formação capitalista onde o negro conseguiu uma liberdade restrita que passa a criar as grandes desigualdades da sociedade brasileira, para o autor o movimento negro surge como uma consciência revolucionária que deve produzir uma leitura da realidade investigando e problematizando as questões e tratando com seriedade e justiça. O segundo momento foi marcado pelo movimento Frente Negra na década de 30, onde ficou conhecido o militante negro Abdias do Nascimento que vem numa corrente anti-racista que combatia a discriminação racial em estabelecimentos comerciais no estado de São Paulo e que veio contrapor a idéia de que os negros eram livres no Brasil, já que em sua maioria estavam obrigados a viver nas mais precárias condições de vida. Alguns autores comparam o movimento negro ao socialismo como diz Fernandes (1989): Mesmo que os negros não saibam o que significa socialismo, sua luta com vistas à liberdade e a igualdade possuem um significado socialista. Graças a isso, eles são a vanguarda natural dos oprimidos, dos humildes, dos explorados, enfim, eles são o elemento de ponta de todos aqueles que lutam por um Brasil melhor ou por uma sociedade justa. (FERNANDES, 1989, p. 24) Deste modo, foram sendo iniciadas discussões referentes à luta pela inserção do negro na sociedade. Assim, em 31 de agosto a 08 de setembro de 2001 na cidade de Durban na África do sul foi realizada uma conferência para discutir a luta por igualdade e justiça democrática, desenvolvimento, legalidade e respeito aos direitos humanos e o combate a discriminação, o racismo, a xenofobia e a intolerância correlata. Essa conferência veio na tentativa de reparar os danos causados aos povos que foram tão importantes para o desenvolvimento político, social e econômico de vários países como o Brasil, onde os índios e os negros levantaram a economia entre os séculos XV e XX. No Brasil a luta por igualdades entre brancos e negros também ocorreu de forma intensa. Deste modo pressionado por organizações internacionais, o governo brasileiro foi obrigado a criar políticas públicas voltadas para atender essas necessidades emergentes de um povo que clamava por igualdade de direitos, para tentar resgatar e sanar a dívida social com as

10 populações negras e indígenas e algumas populações tradicionais, surgindo assim às primeiras regulamentações, a primeira grande política de desconstrução do racismo e preconceitos étnico-raciais, ou seja, a lei da Constituição de 1989 com a lei n de 5 de janeiro de 1989 que dizia que: Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor. Esta mesma lei foi reformulada em 1997 onde acrescentou que: Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (BRASIL, 1989, p. 14) A luta assim continuou e mais tarde no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diversas políticas públicas foram implementadas para atender as camadas populares do país, representada em sua maioria por negros, índios e povos tradicionais, como os ribeirinhos, os extrativistas e seringueiros. Em janeiro de 2003 foi promulgada a lei de 9 de janeiro de Esta foi criada no intuito de buscar resgatar a cultura africana tão presente no Brasil, trazida pelos escravos, que modifica a lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e assim passa a vigorar acrescida dos seguintes Arts. 26-A, 79-A e 79-B: Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro- Brasileira. 1 o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. 2 o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. [...] Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. (BRASIL, 2003, p. 35) A proposta desta Lei vem reforçar a necessidade de valorização da Cultura Afro- Brasileira, uma vez que os negros trouxeram grandes contribuições culturais e históricas para a formação da sociedade. Mas acima de tudo, a Lei se bem aplicada nos currículos escolares, garantirá mais clareza na visão histórica, mostrando aos alunos brasileiros, o quanto os negros foram desfavorecidos e o quanto se faz importante incluí-los no espaço que por direito são deles, ou seja, nas escolas, no mercado de trabalho, na sociedade em geral, quebrando todos os estereótipos de que eles são menos capacitados ou inferiores aos brancos. Se a sociedade almeja uma reconstrução de mentalidade a cerca da ascensão dos negros, é necessário

11 trabalhar esses novos conceitos principalmente com aqueles ou aquelas que se encontram em plena formação de idéias, ou seja, com as nossas crianças, rompendo os traços de preconceitos enraizados na sociedade, no qual o processo histórico fez questão de sustentar. Mais recentemente a Lei de 10 de março de 2008 acrescentou este resgate histórico estendendo para os povos indígenas também injustiçados historicamente e definiu alguns pontos para a educação: Art. 1 o O art. 26-A da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afrobrasileira e indígena. 1 o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. 2 o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras. (BRASIL, 2008, p. 37) A problematização dessa Lei tem sido de grande valia nas discussões educacionais, pois a partir desse momento os estudantes negros e indígenas deixam o papel de objetos de sofrimento, desigualdade e preconceito, e passam a se identificar e se perceberem como sujeitos de uma história vencedora. Agora eles podem se colocar como pessoas com orgulho de sua própria identidade, compreendendo a importância de se preservar a cultura passada de pais para filhos. Todas essas leis demonstraram ao povo a força do movimento em defesa dos direitos étnico-raciais, que a partir daí passaram a ser respeitados como entidades de busca da liberdade sócio-cultural e na construção de uma sociedade mais justa, entendendo que as pessoas têm o direito de ser diferentes, mas que merecem as mesmas oportunidades. Na educação também podem ser consideradas a criação de leis e projetos como um grande salto nas questões étnico-raciais. No governo do presidente Lula há uma forte tendência em se inserir num contexto de reparação com os povos negros e indígenas, e isto fica evidente nas últimas políticas criadas como as cotas nas universidades federais, o PROUNI e discussão dessas políticas chamadas de ações afirmativas que movimenta o país

12 numa concepção de mudança de mentalidade no que se refere a esses povos tão desgastados e injustiçados no passado. As cotas funcionam como um equalizador, proporcionando a abertura das portas das universidades e do mercado de trabalho para os negros, onde nos últimos oito anos 52 mil alunos negros foram beneficiados. Deste modo, o país caminha rumo a uma realidade verdadeira de igualdade racial. Esta questão das cotas pode ser comprovada através dos dados do Ministério da Educação que demonstra que houve significativa melhora no ensino superior brasileiro, pois há mais brasileiros freqüentando as escolas e houve um aumento nos anos de escolaridade de todos os segmentos, ressaltando que nesse contexto os negros possuíam os piores índices de escolaridade e os braços os mais altos. Hoje, já são estudantes negros em cursos superiores. Em sua primeira edição, o PROUNI foi o principal responsável pela inserção maciça dos afro-descendentes, ao oferecer bolsas de estudo para o sistema de cotas, o que significou 41,54% das vagas disponibilizadas pelo programa. Ainda assim, de acordo com dados, a distância de dois anos na média de escolaridade entre negros e brancos permanece intocada nos últimos 20 anos. (BRASIL, 2009) Neste sentido, não resta dúvida de que a adoção das políticas afirmativas contribuirá para uma sociedade mais igualitária, pois os resultados até agora alcançados são animadores, pois os alunos cotistas têm altos índices de rendimento, pois estão motivados, agarram a oportunidade com força e vontade. Do ponto de vista social, o país caminhou bastante nesses últimos anos no que diz respeito aos cenários mais positivos para a mobilidade social, o desenvolvimento da pessoa, a formação profissional e as chances de concorrência e competição do homem e da mulher negra no mercado de trabalho, porque hoje caminhando a passos largos eles podem ingressar na universidade, seja através do sistema de cotas, ou através do PROUNI 3 que oportuniza o acesso daqueles que sempre estudaram em escolas públicas a ingressar em universidades particulares, estaduais e federais sem nenhum custo. CONCLUSÃO 3 O ProUni Programa Universidade para Todos tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Disponível em:

13 Deste modo, entende-se que as políticas raciais não podem ser desmerecidas e nem tratadas como minorias, pelo contrário, as ações sociais e educacionais precisam cada vez mais ser estimuladas, devolvendo aos negros os direitos omissos. A Educação nas relações raciais é marcada por uma trajetória de muitas lutas. Pensar na Educação a dois séculos atrás é também pensar em uma grande parcela da população que tinham todos os seus direitos negados, totalmente exclusos ao acesso e permanência à escola. As incessantes lutas pelos movimentos negros em prol da inserção dos mesmos na vida social levaram à implantação de políticas públicas voltadas para a questão étnico-racial, no entanto, se considerarmos toda a trajetória do negro no Brasil, é possível constatar que tais políticas se fizeram valer tardiamente. O que, portanto, pode-se afirmar, é que o que houve de fato foi um processo de marginalização do negro, retirando dele o direito de saber para fragilizá-lo e dominá-lo, nas relações de trabalho desqualificadas, trabalho pesado e de menor prestígio. Neste contexto, surge o papel das ações afirmativas, cujo objetivo é tratar com igualdade os que sofreram diferenças, pois o regime escravista em toda a sua história proporcionou uma visão negativa do negro, desmerecendo-o enquanto indivíduo, alegando sob uma ótima totalmente racista e excludente, que este não necessitaria de educação, já que só o que lhe restava, era o simples papel de objeto da história. É preciso então, fortalecer as vias de mobilização social em favor das reformas e do fortalecimento da democracia, para que se possa compreender a importância da valorização dos programas de ações afirmativas nas relações raciais, para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à educação, que sirvam de meios direcionados na redução das desigualdades sociais.

14 REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto 7.716, de 5 de janeiro de Promulga a punição na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil : Brasília, Art. 1.. Decreto , de 09 de janeiro de Promulga a inserção da obrigatoriedade do estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, no currículo de história. Diário Oficial da República Federativa do Brasil: Brasília, Art. 26-A, 1º.. EDUCAÇÃO PARA TODOS. Educação como exercício da diversidade. Brasília: UNESCO, MEC, ANPEd, v. 6: Decreto , de 10 de março de Promulga a obrigatoriedade da inclusão da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas redes de ensino. Diário Oficial da República Federativa do Brasil : Brasília, Art.1.. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa Universidade para Todos. Brasília: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Cresce o número de negros nas universidades. Brasília: CUNHA, E. de P.; CUNHA, E. S. M. Políticas Públicas e Sociais. In: CARVALHO, A.; SALES, F. (Org.). Políticas Públicas. Belo Horizonte: UFMG, CUNHA, Henrique. As estratégias de combate ao racismo, movimentos negros na escola, na universidade e no pensamento brasileiro. In: MUNANGA, Kabengele. Estratégias de Combate à Discriminação Racial. São Paulo, editora da Universidade de São Paulo, Estação Ciência, CRUZ, Mariléa dos S. Uma abordagem sobre a história da educação dos negros. In: ROMÃO, Jeruse (org). História da educação do negro e outras histórias. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade/ UNESCO: 2005, p FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classe. 2 vols. 2 ed. São Paulo: Ática, FONSECA, Marcus V. As primeiras práticas educacionais com características modernas em relação aos negros no Brasil. In: SILVA, Petronilha B.G.; PINTO, Regina P. (org). Negro e Educação: presença do negro no sistema educacional brasileiro. São Paulo: Ação Comunitária / Anped, GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Políticas Públicas para a ascensão dos negros no Brasil: argumentando pela ação afirmativa. São Paulo: 1996.

15 MOURA, Clóvis. Brasil: raízes do protesto negro: São Paulo, SP: Globo, MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. Para entender o negro no Brasil de hoje: histórias, realidades, problemas e caminhos. São Paulo: Global; Ação Educativa, NABUCO, J. O abolicionismo. Introdução de: Marco Aurélio Nogueira. 6. ed. Petrópolis: Vozes, NASCIMENTO, Abdias. O Quilombismo. Petrópolis: Vozes, PINSKY, Jaime. Escravidão no Brasil. São Paulo: Contexto, RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das letras, SANTOS, Luis Carlos. Sons e Saberes: A Palavra falada e o Valor para os Grupos Afrobrasileiros. São Paulo: Mestrado em Sociologia. USP, 1995.

Plano de Aula As Ações Afirmativas Objetivo Geral: O objetivo da aula é demonstrar que as políticas de ação afirmativas direcionadas à população

Plano de Aula As Ações Afirmativas Objetivo Geral: O objetivo da aula é demonstrar que as políticas de ação afirmativas direcionadas à população Plano de Aula As Ações Afirmativas Objetivo Geral: O objetivo da aula é demonstrar que as políticas de ação afirmativas direcionadas à população negra brasileira são fundamentadas historicamente na luta

Leia mais

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Presidência da República Federativa do Brasil Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial A SEPPIR CRIAÇÃO A Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)

Leia mais

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA Reserva com 210 famílias Escola com 280 alunos Todos os professores são formados ou estão se formando no ensino superior Há alunos do Município de Faxinal que estudam

Leia mais

Ser humano, sociedade e cultura

Ser humano, sociedade e cultura Ser humano, sociedade e cultura O ser humano somente vive em sociedade! Isolado nenhuma pessoa é capaz de sobreviver. Somos dependentes uns dos outros,e por isso, o ser humano se organiza em sociedade

Leia mais

http://www.youtube.com/watch?v=h54vsr wwueo

http://www.youtube.com/watch?v=h54vsr wwueo http://www.youtube.com/watch?v=h54vsr wwueo Site:http://www.ccnma.org.br Coordenador: Carlos Sérgio Ferreira (coordenação cultura e identidade Afro brasileira) O Centro de Cultura Negra do Maranhão é uma

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS - RS UFMG - EXTENÇÃO JUVIVA 2-CURSO DE ATUALIZAÇÃO EJA E JUVENTUDE VIVA 2-T9

UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS - RS UFMG - EXTENÇÃO JUVIVA 2-CURSO DE ATUALIZAÇÃO EJA E JUVENTUDE VIVA 2-T9 UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS - RS UFMG - EXTENÇÃO JUVIVA 2-CURSO DE ATUALIZAÇÃO EJA E JUVENTUDE VIVA 2-T9 RELATÓRIO: JUVENTUDE NEGRA: PRECONCEITO, VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO RACIAL MARIA DO SOCORRO SILVA

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X DA INVISIBILIDADE AFROBRASILEIRA À VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 01. Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara

Leia mais

Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural

Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural Coordenação de Diversidade SECAD/MEC Professora Leonor Araujo A escola é apontada como um ambiente indiferente aos

Leia mais

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando:

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando: GOVERNO DA PARAÍBA Secretaria de Estado da Educação e Cultura Conselho Estadual de Educação RESOLUÇÃO Nº 198/2010 REGULAMENTA AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O

Leia mais

A Interdisciplinaridade e a Transversalidade na abordagem da educação para as Relações Étnico-Raciais

A Interdisciplinaridade e a Transversalidade na abordagem da educação para as Relações Étnico-Raciais CURSO EDUCAÇÃO, RELAÇÕES RACIAIS E DIREITOS HUMANOS LEILA MARIA DE OLIVEIRA Mestre em Educação: Currículo pelo Programa de Pós Graduação da PUC-SP; professora de educação física; e integrante do Grupo

Leia mais

IGUALDADE RACIAL. 146 políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 ipea

IGUALDADE RACIAL. 146 políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 ipea IGUALDADE RACIAL Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) 1988 Artigo 5 o Caput Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006 Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Cantando as Diferenças, destinado a promover a inclusão social de grupos discriminados e dá outras providências. O

Leia mais

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V. Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora)

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V. Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora) EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora) EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS I MÓDULO IV Discutir sobre a educação das relações étnico-raciais na escola,

Leia mais

RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS: DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03

RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS: DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS: DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA RESUMO LEI 10.639/03 Anne Caroline Silva Aires Universidade Estadual da Paraíba annec153@yahoo.com.br Teresa Cristina Silva Universidade Estadual da

Leia mais

Lutas, Vitórias, Avanços e Novos Desafios

Lutas, Vitórias, Avanços e Novos Desafios Lutas, Vitórias, Avanços e Novos Desafios 10 Anos de ProUni A Educafro parabeniza o Congresso Nacional (Deputados e Senadores) e todos os protagonistas desta conquista, por transformar o Programa Universidade

Leia mais

CULTURA AFRO CULTURA AFRO

CULTURA AFRO CULTURA AFRO CULTURA AFRO ESCOPO Apresentamos o projeto Cultura Afro com o compromisso de oferecer aos alunos do ensino fundamental um panorama completo e diversificado sobre a cultura afro em nosso país. Levamos em

Leia mais

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE 19 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE Alexandre do Nascimento - FAETEC - RJ Resumo No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação,

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Relações Raciais no Brasil. Teleaula 2. Para Refletir!

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Relações Raciais no Brasil. Teleaula 2. Para Refletir! Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana Teleaula 2 Profa. Dra. Marcilene Garcia de Souza Relações Raciais no Brasil Características históricas para compreender

Leia mais

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Gisllayne Rufino Souza* UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo de Cidadania e Direitos

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO Soraya Hissa Hojrom de Siqueira Diretora da Superintendência de Modalidades e Temáticas

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

RACISMO NO BRASIL DIFERENCIAÇÃO INJUSTA CÓDIGO PENAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

RACISMO NO BRASIL DIFERENCIAÇÃO INJUSTA CÓDIGO PENAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 No dia 20 de novembro celebra-se o Dia da Consciência Negra. A data, comemorada nacionalmente desde 1978 e com feriados em algumas cidades desde 1995, marca o aniversário de morte de Zumbi, o líder do

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 GRAZIELLA MORAES SILVA 2 O debate sobre ações afirmativas no Brasil é geralmente tratado como uma questão

Leia mais

JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS

JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS 1. Assegurar com políticas públicas e programas de financiamento o direito dos jovens índios, afrodescendentes, camponeses

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

A Política de Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras

A Política de Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras A Política de Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras Muitas pessoas se assustam ao ouvirem a idéia de criação de cotas para negros nas universidades públicas Brasileiras. Este artigo busca compreender

Leia mais

TÍTULO: AFRO-EDUCAÇÃO: DESAFIOS PARA A SUPERAÇÃO DO RACISMO NAS ESCOLAS A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI N. 10.639/03.

TÍTULO: AFRO-EDUCAÇÃO: DESAFIOS PARA A SUPERAÇÃO DO RACISMO NAS ESCOLAS A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI N. 10.639/03. TÍTULO: AFRO-EDUCAÇÃO: DESAFIOS PARA A SUPERAÇÃO DO RACISMO NAS ESCOLAS A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI N. 10.639/03. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO:

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS 5 Educação Superior Karoline dos Reis Macedo 1 Carina Elisabeth Maciel 2 Pôster Resumo: Este texto é parte da pesquisa

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 21 Discurso na cerimónia de instalação

Leia mais

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Conselho de Graduação e Educação Profissional COGEP PROCESSO Nº. 038/13-COGEP Câmara

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 1. Marcos Lógicos Publicação/Origem NORMATIVAS INTERNACIONAIS Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino Convenção

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Sustentabilidade x Desperdício

Sustentabilidade x Desperdício Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO TEXTO I

SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO TEXTO I TEXTO I Igualdade de Gênero no Enfrentamento à Violência Contra a Mulher As desigualdades são sentidas de formas diferentes pelas pessoas dependendo do seu envolvimento com a questão. As mulheres sentem

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES MOREIRA, Maria G. de Almeida¹ Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Iporá ¹geraldamoreira44@gmail.com RESUMO O presente texto

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C.

Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C. Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C. Declaração de Princípios Quem Somos Somos uma organização não-governamental dedicada à promoção da liderança juvenil e da participação da cultura da juventude

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

No entanto, a efetividade desses dispositivos constitucionais está longe de alcançar sua plenitude.

No entanto, a efetividade desses dispositivos constitucionais está longe de alcançar sua plenitude. A MULHER NA ATIVIDADE AGRÍCOLA A Constituição Federal brasileira estabelece no caput do art. 5º, I, que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações e reconhece no dispositivo 7º a igualdade de

Leia mais

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES O Ateliê de Idéias é uma organização social, sem fins lucrativos, fundada em 2003, que tem como missão desenvolver

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * COSTA, Marcia de Souza 1, PAES, Maria Helena Rodrigues 2 ; Palavras-chave: Pré-vestibular

Leia mais

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO Marco Túlio dos Santos(mtuliods@hotmail.com) Thales Macieira(monteiro_macieira@yahoo.com.br) Richardson Mendes(richardsonmendes407@gmail.com) Resumo: O artigo a seguir tem

Leia mais

Tema: Você não precisa ser LGBT para lutar contra a LGBTfobia Palestrante: Carlos Tufvesson

Tema: Você não precisa ser LGBT para lutar contra a LGBTfobia Palestrante: Carlos Tufvesson Tema: Você não precisa ser LGBT para lutar contra a LGBTfobia Palestrante: Carlos Tufvesson Legislação Constituição Federal Art. 5 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) 1 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos

Leia mais

AS REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

AS REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NA EDUCAÇÃO INFANTIL AS REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Rosa Maria Cavalheiro Jefferson Olivatto da Silva UNICENTRO Resumo: No Brasil, a abordagem das questões relacionadas História e Cultura Afro-Brasileira e

Leia mais

Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro

Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro A Campanha Nacional pela Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma colheita para o futuro, é uma ação estratégica do Movimento Sindical de Trabalhadores

Leia mais

Democracia, liberalismo ou socialismo: o que é melhor?

Democracia, liberalismo ou socialismo: o que é melhor? http://www.administradores.com.br/artigos/ Democracia, liberalismo ou socialismo: o que é melhor? DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em

Leia mais

Relatório Final do Projeto Institucional de Apoio à Diversidade

Relatório Final do Projeto Institucional de Apoio à Diversidade Relatório Final do Projeto Institucional de Apoio à Diversidade Veja o exemplo de relatório do processo de ensino-aprendizagem apresentado pela professora de uma das turmas da CMEB Mário Leal Silva CMEB

Leia mais

Roteiro de Diretrizes para Pré-Conferências Regionais de Políticas para as Mulheres. 1. Autonomia econômica, Trabalho e Desenvolvimento;

Roteiro de Diretrizes para Pré-Conferências Regionais de Políticas para as Mulheres. 1. Autonomia econômica, Trabalho e Desenvolvimento; Roteiro de Diretrizes para Pré-Conferências Regionais de Políticas para as Mulheres 1. Autonomia econômica, Trabalho e Desenvolvimento; Objetivo geral Promover a igualdade no mundo do trabalho e a autonomia

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO PROJETOS EDUCATIVOS E AS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS: DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO- FORMAIS E O SISTEMA DE ENSINO BÁSICO ESCOLAR INTRODUÇÃO Autor (1); S, M, R Universidade

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Tema: Consciência Negra Público-alvo: O projeto é destinado a alunos do Ensino Fundamental - Anos Finais Duração: Um mês Justificativa:

Leia mais

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 128/2012

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 128/2012 PROJETO DE LEI Nº 128/2012 Altera a Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, com a finalidade de incluir no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo o Dia Municipal de Combate a Homofobia, a

Leia mais

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: UM INSTRUMENTO DA INCLUSÃO RESUMO

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: UM INSTRUMENTO DA INCLUSÃO RESUMO Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery http://re.granbery.edu.br - ISSN 1981 0377 Curso de Pedagogia - N. 6, JAN/JUN 2009 GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: UM INSTRUMENTO DA INCLUSÃO Beanilde Toledo

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Brasília,12 de Dezembro de 2012. O Comitê Brasileiro de Defensoras/es

Leia mais

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 704/2013 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL COMPIR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE TAVARES, Estado da Paraíba, usando

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINHA DE PESQUISA: TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINHA DE PESQUISA: TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LINHA DE PESQUISA: TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA SEED-PR PARA

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Os brasileiros precisam conhecer a história dos negros. (textos e fotos Maurício Pestana)

Os brasileiros precisam conhecer a história dos negros. (textos e fotos Maurício Pestana) Os brasileiros precisam conhecer a história dos negros (textos e fotos Maurício Pestana) Responsável pelo parecer do Conselho Nacional de Educação que instituiu, há alguns anos, a obrigatoridade do ensino

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

Pacto Gaúcho pelo Fim do Racismo Institucional

Pacto Gaúcho pelo Fim do Racismo Institucional Pacto Gaúcho pelo Fim do Racismo Institucional Aos 21 de março de 2014, dia em que o mundo comemora o Dia Internacional contra a Discriminação Racial instituído pela ONU em 1966, adotamos o presente Pacto

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais