ESTADO DA ARTE DA PRODUÇÃO SOBRE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO : O NEGRO COMO SUJEITO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

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1 ESTADO DA ARTE DA PRODUÇÃO SOBRE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO : O NEGRO COMO SUJEITO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Lays Regina Batista de Macena Martins dos Santos lays.regin@gmail.com Surya Aaronovich Pombo de Barros surya.pombo@gmail.com (UFPB) Resumo Este trabalho é o resultado da pesquisa desenvolvida pelo projeto de pesquisa PIVIC Estado da Arte da produção sobre História da Educação da População Negra no Brasil, que teve como objetivo a realização de um balanço historiográfico da produção acadêmica acerca da história da educação da população negra no Brasil. Com o objetivo de organizar um banco de dados; publicizar as pesquisas da área; levantar lacunas na produção historiográfica sobre a educação da população negra; divulgar a importância da história da educação a fim de contribuir para a educação das relações étnicorraciais. O objetivo deste trabalho é divulgar os resultados desta pesquisa, de caráter bibliográfico, desenvolvida desde 2011 na Universidade Federal da Paraíba, chamando a atenção para o crescente número de trabalhos que vêm sendo desenvolvidas acerca da história da educação da população negra no Brasil, publicadas na forma de artigos, apresentações em encontros científicos, dissertações, teses e livros. Estes trabalhos apresentam a participação da população negra como sujeitos da educação brasileira, embora, estes tenham sido por durante muito tempo ignorado pelos historiadores da educação, que tendiam a tratar das relações étnico raciais de forma pouco problematizadora, por acreditar que os negros adentraram tardiamente no acesso a educação brasileira. Palavras chave: Estado da Arte. História da Educação. População Negra. Introdução Este artigo é o resultado da pesquisa desenvolvida pelo projeto de pesquisa PIVIC Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica intitulado Estado da Arte da produção sobre História da Educação da População Negra no Brasil, que teve como objetivo a realização de um balanço historiográfico da produção acadêmica acerca da história da educação da população negra no Brasil. Buscou se a organização de um banco de dados; publicizar as pesquisas da área; levantar lacunas na produção historiográfica sobre a educação da população negra; divulgar a importância da história da educação a fim de contribuir para a educação das relações étnicorraciais. O objetivo deste trabalho é divulgar os resultados desta pesquisa desenvolvida desde o início de 2010 na Universidade Federal da Paraíba, chamando a atenção para o crescente número de trabalhos que vêm sendo desenvolvidas acerca da história da educação da população negra no 3476

2 Brasil, publicadas na forma de artigos, apresentações em encontros científicos, dissertações, teses e livros. Pretendemos destacar, ainda, uma questão fundamental destes trabalhos, que é a apresentação da população negra como sujeitos da educação, à despeito de que esses tenham sido durante muito tempo ignorados pelos historiadores da educação, que tendiam a tratar das relações étnico raciais de forma pouco problematizadora. Como afirma Fonseca 2009, no início dos anos1990, havia por parte dos historiadores uma atitude sistemáticas de ignorar a questão racial, pois pressupunha se que a inserção dos negros nos espaços escolares se havia dado tardiamente. Para isso, primeiramente, discutiremos acerca da história da educação no Brasil, sua importância e como a população negra tem sido inserida nesta área de conhecimento. Depois, apresentaremos os resultados da pesquisa Estado da Arte da produção sobre História da Educação da População Negra no Brasil, a qual apresenta o aumento das pesquisas sobre a participação da população negra no processo de institucionalização da educação brasileira e por fim, as considerações finais, acerca do projeto realizado e as possíveis contribuições para historiografia brasileira. O Negro e a Historiografia da Educação Brasileira Nascida tendo como propósitos iniciais a formação de professores em Escolas Normais e cursos de Pedagogia e, concomitantemente, a construção da memória de grandes feitos educacionais do passado, a História da Educação ganhou, nas quatro últimas décadas do século XX, estatuto de campo de conhecimento. Seu fortalecimento como disciplina na graduação de cursos de formação de professores (especialmente na Pedagogia) como autônoma em relação à Filosofia da Educação e, principalmente, sua inserção em diversos programas de pós graduação em importantes instituições universitárias brasileiras, assim como a criação de Sociedades e Grupos de Pesquisas, a ampliação de publicações para a divulgação das pesquisas e a organização de diversos encontros científicos em nível nacional e internacional demonstram o fôlego obtido pela História da Educação Brasileira. Sendo assim, podemos observar a importância da História da Educação para a formação dos professores. 3477

3 Nos últimos anos, o fortalecimento da História da Educação Brasileira trouxe profundas transformações ao campo. Dentre elas, podemos destacar a emergência de diferentes sujeitos históricos analisados no que se refere ao acesso (ou não) à cultura escolar. Assim, vários sujeitos da educação vêm sendo valorizados em suas ações cotidianas, o que se explicita no aumento de interesse pelas trajetórias de vida e profissão e no engajamento que observa em análises organizadas em torno de questões de gênero, raça e geração (FARIA FILHO, GONÇALVES, VIDAL, PAULLILO, 2004, p. 141). Durante muito tempo a população negra, ficou à margem da história da educação brasileira, por ser o negro considerado como escravo justificando a negação dos negros como sujeitos no processo de construção social. Desta forma, podemos levar em consideração o que diz Correa, O negro foi frequentemente associado na historiografia brasileira à condição social de escravo. A menção ao primeiro remete se quase automaticamente à imagem do segundo. Negro e escravo foram vocábulos que assumiram conotações intercambiáveis, pois o primeiro equivalia a indivíduos sem autonomia e liberdade e o segundo correspondia especialmente a partir do século XVIII a indivíduo de cor. Para a historiografia tradicional, este binômio (negro escravo) significa um ser economicamente ativo, mas submetido ao sistema escravista, no qual as possibilidades de tornar se sujeito histórico, tanto no sentido coletivo como particular do termo, foram quase nulas. (CORREA, 2000, p.87 apud FONSECA 2007, p.14) Nessa perspectiva de que o negro era sinônimo de escravo, foi se construindo a ideia de que o mesmo não tinha direito à participação na construção do meio social e do ser cidadão por meio do acesso a educação, afinal, o escravo não era considerado cidadão. Se faz necessário destacar, portanto, que ser negro não era sinônimo de ser escravo. A historiadora Solange Rocha, ao pesquisar sobre a população negra na Paraíba do século XIX, discute tal tendência e a rejeita, advertindo que a: [...] pesquisa historiográfica acerca da população escrava, iniciada na década de 1980, vários temas têm sido abordados tais como vida familiar, religiosidade, abolição, escravidão urbana, papel social das mulheres e dos libertos, alforrias, identidade étnico racial, entre outros e permite a identificação de novas categorias sociais forros, pardos e pretos livres (estes, uma camada crescente desde o final do século XVIII, em diversas capitanias da América Portuguesa, inclusive na capitania da Paraíba). (ROCHA, 2009, p. 26). 3478

4 Observamos então, que o argumento de que o negro não tinha acesso a educação por ser escravo, deve ser descartada, pois a população negra livre crescia como uma nova classe social. Dos argumentos apresentados por alguns historiadores a respeito da invisibilidade da população negra na história da educação brasileira, deve se também às interdições legais da escolarização de escravos, que esteve presente na Constituição de 1824 em seu artigo179 32, a matrícula nas escolas de primeiras letras deveria ser gratuita para todos os cidadãos, o que não abarcava os negros escravizados. A Constituição de 1824 afirma que a educação deveria ser gratuita para todos os cidadãos. No entanto, as pesquisas históricas mostram que a população negra, escrava ou livre, não era considerada componente da cidadania. A interdição legal está restritamente ligada à economia do Estado Brasileiro. Conforme afirmam Gondra e Schueler (2008), na Constituição de 1824 a opção por uma monarquia constitucional de base liberal, teoricamente, considerava todos os cidadãos livres e iguais. Mas, a escravidão, como instituição social e jurídica, base econômica fundamental das regiões de produção agroexportadora, sustentáculo das classes senhoriais, estava disseminada da sociedade, presente em toda a sorte de serviços urbanos e na produção de mercado interno. A partir do Ato Adicional de 1834, o governo imperial atribui às Assembléias Legislativas provinciais a responsabilidade de cada província de legislar sobre a instrução primária de sua competência. Por isso nas leis provinciais como as da Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, entre outras, podemos verificar a interdição. No Rio de Janeiro, o 9 artigo do Regulamento de 1º de setembro de 1847 dizia: São proibidos de frequentar as escolas públicas os que padecem de moléstias contagiosas, os escravos e os pretos africanos, sejam libertos ou livres. No Rio Grande do Sul, Lei n. 14 da instrução Primária de 1837 no Artigo 3º. São proibidos de freqüentar as escolas publicas. 1º. todas as pessoas que padecerem moléstias contagiosas. 2º. os escravos, e pretos ainda que sejam livres, os libertos.. Tais leis proibiam não só escravos como também negros livres de frequentar as escolas de ensino das primeiras letras. Porém, não é possível considerar que somente a interdição por lei em algumas províncias do território nacional no século XIX, seria obstáculo para o não acesso da população negra a educação. Prevalece assim, a ideia de que o negro era passivo as condições que lhes era imposta na época de marginalizados no meio social. Pelo contrário, o que os trabalhos encontrados 3479

5 mostram é que havia, por parte da população o interesse pela cultura letrada, reconhecendo a educação como um meio para sua inserção, de forma mais ativa, no espaço social. 1 É importante levar em consideração na perspectiva educacional brasileira do século XIX que os processos educacionais também aconteciam em espaços informais, e experiências de educação vividas entre os grupos sociais negros, escravos e libertos em vários espaços e instituições sociais como, por exemplo, nas famílias; nas festas; rituais e procissões religiosas católicas; nas irmandades de pretos e pardos; nas oficinas agrícolas e urbanas; nas instituições asilares de marinha e do exército; nas fazendas; nas senzalas e nas comunidades escravas. De acordo com Fonseca 2009, é preciso reconhecer que nos últimos anos, houve um aumento da produção de pesquisas sobre a educação do negro, pois, as primeiras críticas em relação à indiferença dos pesquisadores da área em relação a esta temática, que ainda continua a ter um lugar periférico na produção da maioria dos historiadores que investigam a questão educacional, começam a surgir. É no final da década de que trabalhos na área da História da Educação tratando da presença da população negra na escola começam a aparecer nas produções acadêmicas. Ainda que de maneira tímida no início, essa temática vem se fortalecendo nesse campo. Exemplo desse processo são algumas obras já realizadas, tais como BARROS (2005), FONSECA (2002 E 2009), SILVA (2000), dentre outras. E é sobre o aumento dessa produção acadêmica das relações estabelecidas entre a população negra e a educação brasileira, nos diferentes tempos históricos, que iremos abordar como resultado da nossa pesquisa no tópico a seguir. Estado da Arte da Produção Sobre História da Educação da População Negra no Brasil A inquietação sobre a temática das relações étnico raciais e sua relação com a história da educação brasileira, abordando a população negra como sujeito ou não, do processo de instrução na sociedade brasileira, motivou os trabalhos realizados pelo projeto de pesquisa que realizamos. 1 Ver Barros, Ver DEMARTINI. Zeila de Brito Fabri. A escolarização da população negra na cidade de São Paulo nas primeiras décadas do século. In: Revista da ANDE, n. 14,

6 O procedimento utilizado para realização desta pesquisa de caráter bibliográfico passa por um percurso metodológico diversificado, com o objetivo de realizar um estado da arte. A autora Norma Ferreira no texto As pesquisas denominadas estado da arte, discute a importância das pesquisas que possuem esse caráter, também denominadas estado do conhecimento (2002, p. 258 ). Definidas como de caráter bibliográfico, elas parecem trazer em comum o desafio de mapear e de discutir uma certa produção acadêmica em diferentes campos do conhecimento, tentando responder que aspectos e dimensões vêm sendo destacados e privilegiados em diferentes épocas e lugares. Foram realizadas, ainda, leituras e discussões acerca de temas como História da Educação e História da Educação da população negra com o objetivo de levantar trabalhos que se referiam de alguma forma a educação nos diferentes períodos e em diferentes lugares e a sua relação com a população negra. Entre eles, alguns autores debateram a ausência ou pequena quantidade de trabalhos sobre o tema. O historiador da educação Marcus Vinícius Fonseca, no artigo A arte de construir o invisível: o negro na historiografia educacional brasileira (2009) discute diferentes abordagens históricas que tratam a população negra ainda como coadjuvante no processo de escolarização. Ele defende a importância de se considerar os negros como sujeitos ao se tratar do desenvolvimento histórico dos processos educacionais. Por ser um importante pesquisador nesta área da história da educação, Fonseca traz com seus diversos trabalhos publicados sobre a referida temática, importantes contribuições para o nosso estado da arte. Em 2009, ao publicar População negra e educação: o perfil racial das escolas mineiras no século XIX, Fonseca denuncia que, que no Brasil, os negros sempre representaram um grupo demograficamente expressivo, mas isso é praticamente ignorado pelos historiadores que tratam das questões relativas a educação, que tendem a lidar com esse assunto de forma pouco problematizadora (...) Discussões relativas aos negros e a educação passam a ser discutida nos anos de 1980, mas com abordagens sociológicas que procuravam demonstrar os diversos padrões de desigualdades (FONSECA, 2009, p. 95 ) Embora veja a escolarização negra como um tema negligenciado pela historiografia da educação, o autor apresenta um pequeno balanço de pesquisas que tiveram como foco a escolarização da população negra. Podemos destacar os trabalhos de Mariléia dos Santos Cruz; 3481

7 Maria Lúcia Muller; Gláucia Romualdo dos Santos; Adriana Maria P. da Silva; Cynthia Greive Veiga; Surya Aaronovich Pombo de Barros; Zeila de Brito Fabri Demartini; José Antônio dos Santos; Jeruese Romão e outros citados nos textos, que também compõem nosso balanço. Ao lado disso, realizamos o levantamento pesquisando no banco de dados da CAPES, nos Anais de eventos e Revistas da área. Neste percurso de elaboração de um balanço historiográfico da produção acadêmica sobre a história da educação da população negra no Brasil, encontramos aproximadamente 170 trabalhos publicados, entre artigos, teses, dissertações, comunicações e trabalhos apresentados em eventos, no que diz respeito ao tema escolhido. Com o intuito de publicizar estes resultados, com o objetivo de divulgar a importância da história da educação e de contribuir para a educação das relações étnicorraciais na formação de professores. Após realizar o levantamento de todas as referências encontradas em nossa pesquisa, começamos a organização dos trabalhos, dividindo os em categorias para a composição do banco de dados. A fim de organizar a pesquisa, as categorias estão divididas de acordo com os temas que encontramos nos textos levantados e foram criadas para facilitar a consulta de eventuais interessados no banco de dados. Ou seja, não são categorias fornecidas pelos autores dos trabalhos elencados. Por exemplo, como alguns textos se referem à historiografia e debatem sobre fontes históricas para a história da educação da população negra, deixamos esses trabalhos sob a categoria historiografia e fontes históricas. Outra divisão diz respeito a diferentes estados e regiões do território nacional onde a história da educação da população negra foi pesquisada, que encaixamos na categoria regiões. Encontramos ainda textos referentes a instituições de ensino voltadas para a população negra ou que a recebeu de alguma forma, assim utilizamos a categoria instituições. Encontramos, ainda, textos relacionando educação e movimento negro, criando categoria com o mesmo nome, na qual os textos apresentam na sua maioria, a trajetória do negro no Brasil, sociedade brasileira, buscando seu espaço no acesso a educação e no exercício da cidadania. Outras categorias importantes para organização do banco de dados são as que dizem respeito aos períodos históricos. Dividindo os textos em período colonial, Império, período de Transição entre Império e República e Período republicano pudemos visualizar períodos que são privilegiados pelos pesquisadores, os que são alvo de menos pesquisas, mudanças na 3482

8 historiografia da educação... Por exemplo, o período imperial, que já foi pouco estudado, atualmente é o que tem mais trabalhos voltados para a história da educação da população negra. Tais trabalhos modificam o sentido da história da educação brasileira no que tange à ausência da população negra, mostrando que, durante o século XIX, os próprios negros, sujeitos da ação educativa, elaboram estratégias e ações variadas para viabilizar o acesso ao mundo das letras, construindo suas próprias representações sobre a escola e conferindo múltiplos sentidos a escolarização. (GONDRA, SCHUELER, 2008, p. 254). A organização destas categorias foi de considerável importância para a melhor organização do Banco de Dados, a fim de gerar fonte de pesquisa para interessados, divulgando o material em mídia (CD rom) e distribuindo o para programas de pós graduação em história da educação e para professores da disciplina em nível de graduação. Desse modo, consideramos estar contribuindo na formação dos alunos de licenciaturas, futuros professores do ensino básico, no contexto atual em que vivemos: de valorização da diversidade cultural e especialmente, das relações étnicorraciais entre brancos e negros no Brasil. Considerações Finais Após apresentar resultados do projeto Estado da Arte da produção sobre História da Educação da População Negra no Brasil, podemos concluir que a população negra teve sua participação no acesso à educação, seja através da educação formal ou informal. Dessa forma, acreditamos contribuir para modificar alguns mitos apresentados por muito tempo na historiografia educacional desenvolvida em nosso país, em que o negro foi tratado somente como escravo ou como aquele que estava à margem do processo de construção da cidadania por meio da instrução. A pesquisa realizada demonstra, também, que estes, não teriam adentrado tardiamente nos ambientes escolares como a historiografia já defendeu. Podemos dizer que a inserção da população negra não aconteceu apenas após a expansão da escola pública, na segunda metade do século XX. Experiências diversas como a escola do Professor Pretextato dos Passos e Silva em 1853 (SILVA, 2000) ou a iniciativa de escravizados em Recife no século XIX para 3483

9 se instruir (LUZ, 2008), assim como pesquisas, que retratavam já no período colonial a presença de negros em busca de instrução em experiências jesuítas, mostram o contrário. Podemos observar, ainda, o quanto vem se ampliando o interesse dos autores em elaborarem trabalhos que estejam vinculados com esta área do conhecimento, ou seja, o interesse voltado para as relações étnico racias estabelecidas ao longo da história do nosso país. Como forma de analisar a participação dos negros na educação, formal ou informal, tais pesquisadores se lançam sobre fontes, períodos e regiões diferentes, possibilitando um quadro da educação da população negra no Brasil ao longo de sua história. Com esse trabalho, o que pretendemos foi contribuir na formação dos alunos de licenciatura, pesquisadores e futuros professores do ensino básico no contexto atual em que vivemos: de valorização da diversidade cultural e especialmente, das relações étnicorraciais entre brancos e negros no Brasil, a partir de um contato direto com a historiografia educacional do nosso país. Concluímos, assim, que o negro foi sujeito da sua própria história educacional, em meio as dificuldades, buscou de algum modo seja a partir de uma educação formal ou informal se inserir no processo educacional desse país. Referências ARANTES, Adlene Silva. O Papel da Colônia Orfanológica Isabel na educação e na definição dos destinos de meninos negros, brancos e índios na província de Pernambuco ( ). [Dissertação de Mestrado]. Pernambuco: UFPE, BARROS, Surya Aaronovich Pombo de. Negrinhos que por ahi andão: escolarização da população negra em São Paulo ( ). [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: FEUSP, p.185, FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VIDAL, Diana Gonçalves. História da Educação no Brasil: a constituição histórica do campo ( ). Revista Brasileira de História. São Paulo, V.23, nº 45, p , FERREIRA, Norma Sandra de Almeida. AS PESQUISAS DENOMINDAS ESTADO DA ARTE. Educação & Sociedade, ano XXIII, n 79, Agosto de FONSECA, Marcus Vinícius. A arte de construir o invisível: o negro na historiografia educacional brasileira. Revista Brasileira de História da Educação, São Paulo: Editora: autores associados, nº 13, Disponível em: < Acesso em: 14/12/2011. FONSECA, Marcus Vinícius. População negra e educação o perfil racial das escolas mineiras no século XIX. Belo Horizonte: Mazza Edições,

10 GONDRA, José Gonçalves; SCHUELER, Alessandra. Educação, poder e sociedade no Império brasileiro. São Paulo: Cortez, LUZ, Itacir Marques da. Compassos Letrados: profissionais negros entre instrução e ofício no Recife. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal da Paraíba, RIBEIRO, Betânia O. Laterza ; SILVA, Elizabeth Farias. "Educação e domínio: escola como ilusão de inclusão social do negro no Brasil de década de 1930". Em Cadernos de História da Educação v. 9, n. 2 jul./dez ROCHA, Solange Pereira da. Gente negra na Paraíba Oitocentista: população, família e parentesco espiritual. São Paulo: Editora Unesp, SILVA. Adriana Maria Paulo da. Aprender com perfeição e sem coação: uma escola para meninos pretos e pardos na corte. Brasília: Editora: Plano,

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