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1 A SÃ DIMEN o EDuCAtIVA S l N trabalho ocia i f exercíc os de re lexã o o

2 Conselho Editorial Av. Carlos Salles Block, 658 Ed. Altos do Anhangabaú, 2º Andar, Sala 21 Anhangabaú - Jundiaí-SP contato@editorialpaco.com.br Profa. Dra. Andrea Domingues Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi Profa. Dra. Benedita Cássia Sant anna Prof. Dr. Carlos Bauer Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha Prof. Dr. Fábio Régio Bento Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins Prof. Dr. Romualdo Dias Profa. Dra. Thelma Lessa Prof. Dr. Victor Hugo Veppo Burgardt 2015 Adriana Giaqueto (Org.) Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor. G434 Giaqueto, Adriana. A Dimensão Educativa no Trabalho Social/Adriana Giaqueto (Org.). Jundiaí, Paco Editorial: p. Inclui bibliografia. ISBN: Educação 2. Trabalho social 3. Serviço social 4. Pedagogia. I. Giaqueto, Adriana. CDD: 361 Índices para catálogo sistemático: Serviço social 361 Educação 370 IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Foi Feito Depósito Legal

3 Sumário Apresentação...5 Prefácio...9 Capítulo 1 Serviço social e a ação socioeducativa frente ao contexto sócio-histórico atual Desafios e perspectivas para a construção da dimensão socioeducativa do Serviço Social...19 Capítulo 2 A influência de Paulo Freire na escola formal atual... será possível? A educação popular de Paulo Freire A escola formal atual O papel do educador para conseguir atingir a proposta freireana...42 Capítulo 3 O trabalho socioeducativo desenvolvido no Centro de Referência de Assistência Social - CRAS...49 Capítulo 4 O trabalho socioeducativo do assistente social enquanto um intelectual orgânico O intelectual na visão Gramsciana O Assistente Social: um intelectual orgânico?...75 Capítulo 5 O trabalho socioeducativo nas políticas de ações afirmativas A vida que é de todos : relações raciais no Brasil e ações afirmativas...84

4 2. Eu quero a vida que é de todos : O trabalho socioeducativo nas ações afirmativas e a emancipação...92 Conclusões...97 Capítulo 6 O trabalho socioeducativo no processo de emancipação social Breve resgate histórico do processo de participação social O processo de participação social no Brasil A emancipação social O processo de libertação e o trabalho com o povo O trabalho socioeducativo com a comunidade através dos grupos Considerações finais Capítulo 7 A importância do trabalho socioeducativo na prevenção/ ressignificação da violência de gênero Contextualizando a Violência Contra Mulher Homem e Violência Educar para transformar Considerações Finais Capítulo 8 Serviço Social e ações socioeducativas: práticas emancipatórias para comunidades negras Os sujeitos deste estudo: os negros no Brasil Contexto contemporâneo: busca pela emancipação Serviço Social e ações socieducativas: efetivação de direitos dos afro-brasileiros? Considerações Finais Referências...169

5 Apresentação Para mim o utópico não é o irrealizável; a utopia não é o idealismo, é a dialetização dos atos de denunciar e anunciar, o ato de denunciar a estrutura desumanizante e de anunciar a estrutura humanizante. Por esta razão a utopia é também um compromisso histórico. (Freire, Conscientização: teoria e prática da libertação uma introdução ao pensamento de Paulo Freire, 2001, p. 32) O conteúdo deste livro é fruto de discussões e reflexões realizadas pelo grupo de autores, que se debruçaram sobre o tema relacionado à dimensão educativa no trabalho social. As discussões foram permeadas pela troca de saberes de diferenciadas áreas, uma vez que é composto por assistentes sociais, pedagogos, administradores de empresa e docentes universitários. O ponto comum, que uniu e instigou a concretização da elaboração do presente trabalho, foi a temática, considerada por nós, como essencial ao longo de toda a trajetória profissional. É com imensa alegria e satisfação que apresentamos o resultado de algumas das reflexões, com o intuito de que se configure como um estímulo para a continuada construção de conhecimento em relação a um tema que nos é tão caro e fundamental ao nosso trabalho. Dialogamos com autores que têm iluminado e inspirado as discussões pertinentes à dimensão educativa no trabalho social, entre eles, Paulo Freire, Gramsci, Maciel, através de textos que atravessam as discussões teórica-metodológica, ético-política e técnico-operativa, tanto do Serviço Social, quanto da Pedagogia. Vivemos um tempo em que mais do que nunca se faz necessário a busca por alternativas de luta para a conquista de direitos 5

6 Adriana Giaqueto (Org.) sociais, considerando-se as alterações no mundo do trabalho e as consequentes refrações da questão social, seus rebatimentos nas relações sociais, a extrema desigualdade social e as condições de vida da maioria da população com quem dialogamos cotidianamente. Cada um de nós, em nossos espaços de trabalho, permeados pelas contradições oriundas de uma ordem societária desigual, tem se questionado se o resultado deste trabalho tem contribuído com os oprimidos, nas palavras de Freire, ou classes subalternas, como nos diz Gramsci, enfim, com os sujeitos sociais que compõem as classes expropriadas de seus direitos básicos. Todos nós temos buscado caminhos para a emancipação humana, caminhos que não estão dados ou construídos, mas que ainda esperam por serem descobertos, desvelados. Questionamos as várias expressões da opressão, como Paulo Freire e outros autores nos mostram, quando trazem o conteúdo referente aos modos pelos quais as ideologias dominantes e opressivas estão entranhadas nas regras, nos procedimentos e nas tradições das instituições e sistemas. Comungamos da ideia de que a conscientização é um processo através do qual as pessoas atingem uma profunda compreensão, tanto da realidade sociocultural que conforma suas vidas, quanto de sua capacidade para transformá-la. Nesta perspectiva, a educação deve ser solidária, libertadora e emancipadora, deve levar o indivíduo ao engajamento e compromisso político, à curiosidade da leitura de mundo, partindo de uma metodologia dialógica que respeite no educando, o arquivo de informações culturais construídos individualmente em sua comunidade. Está posta para a educação uma relação didática entre ação e reflexão, uma abordagem praxiológica, isto é, uma ação criticamente reflexiva e de uma reflexão crítica que seja baseada na prática. O livro está estruturado em temas independentes, mas que guardam uma articulação central, podendo ser lidos de maneira autônoma e na ordem que melhor atender às necessidades do leitor, sem perder a compreensão conjunta da obra. 6

7 A Dimensão Educativa no Trabalho Social Os capítulos trazem temas diversos, mas inter-relacionados pela mesma ideia, que é a contribuição da dimensão educativa no trabalho social. Desta forma, discute a concepção de intelectual orgânico na visão gramsciana, aborda sobre a influência de Paulo Freire na escola formal, sobre o trabalho socioeducativo desenvolvido no Centro de Referência de Assistência Social- CRAS, sobre práticas e políticas de ações afirmativas para a população negra no Brasil, a contribuição do trabalho socioeducativo na ressignificação da violência e prevenção da mesma e também sobre o Serviço Social e a ação socioeducativa frente ao contexto sócio-histórico atual. Pretendemos que estas reflexões possam ser compartilhadas pelos educadores que também pensam que a educação, seja aquela que ocorre em sala de aula ou em outros espaços, na sua necessária dimensão ético-política, precisa contribuir com a construção de uma sociedade mais humana. Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. [...] Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. (Freire, Terceira Carta Pedagógica, 2000, p ) Adriana Giaqueto 7

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9 Prefácio [...] nossa tarefa educacional é, simultaneamente, a tarefa de uma transformação, ampla e emancipadora. Nenhuma das duas pode ser posta à frente da outra. Elas são inseparáveis. A transformação social emancipadora radical requerida é inconcebível sem uma concreta e ativa contribuição da educação no sentido amplo [...] e vice-versa: a educação não pode funcionar suspensa no ar. Ela pode e deve ser articulada adequadamente e redefinida constantemente no seu inter-relacionamento dialético com as condições cambiantes e as necessidades da transformação social emancipadora e progressiva em curso. Ou ambas têm êxito e se sustentam, ou fracassam juntas. (Gramsci, 1999, p. 76). Vivemos tempos de profundas transformações no processo de produção e reprodução social, quando o capital se reorganiza para garantir a acumulação capitalista, momento denominado como financeirização do capital. Nesta fase de evolução do capitalismo, a produção, o processo de trabalho e, de forma especial, os direitos sociais, arduamente conquistados pela classe trabalhadora, são flexibilizados. O modo de produção capitalista tem incidências na produção da vida social, uma vez que vivemos dentro da lógica de um mercado regulador e de um Estado que se exime de seu papel de formulador de políticas garantidoras de direitos sociais e individuais, expondo a classe trabalhadora à máxima exploração e sem proteção social. São claras as orientações neoliberais e globalizadas, emanadas das agências internacionais e com profundas repercussões nas condições de vida e trabalho da classe trabalhadora. 9

10 Adriana Giaqueto (Org.) O ideário neoliberal favorece a expansão do pensamento conservador, contrapondo-se à consolidação de princípios democráticos. Assim, temos modos de vida marcadamente individualistas, competitivos, impregnados da lógica do capital. Neste contexto, a educação adquire centralidade para o capital diante de seu potencial de influência para a aceitação da sociabilidade capitalista imposta, que é revestida de acirrada forma desumana de exploração. Por outro lado, pode vincular- -se ao processo de luta de classes, contra a exploração do trabalho, investindo na construção de uma cultura política contra- -hegemônica, capaz de se caracterizar como um caminho de resistência à degradação da sociabilidade humana, imposta pelas leis do capitalismo. As reflexões sobre a dimensão educativa no trabalho social emergem no debate dos trabalhadores sociais, ciosos por aprofundar os conhecimentos, desvelar os sentidos e significados que esta categoria teórica encerra, tendo como referência a teoria social crítica e o conceito de educação na perspectiva emancipatória. As produções que compõem o presente livro expressam o empenho de alguns desses profissionais, de diferentes formações, trazendo valiosas contribuições sobre essa relevante temática, tão cara àqueles que, cotidianamente, trabalham com os diferentes segmentos da classe expropriada de seus direitos básicos. Os autores compartilham, sob diferentes nuances, reflexões sobre a dimensão educativa do trabalho social, comungando com o pensamento de personagens históricos que fazem parte do debate crítico nesta seara, destacamos: Antonio Gramsci, Paulo Freire e seus seguidores. Recuperando a perspectiva gramsciana na afirmação de Iamamoto; [...] falar em consenso diz respeito não apenas à adesão do instituído, é consenso em torno de interesses das classes fundantes, seja dominada ou dominante, contribuição na hegemonia 10

11 A Dimensão Educativa no Trabalho Social vigente ou de uma contra-hegemonia no cenário da vida social (Iamamoto, 1998, p. 64). Nesta direção, a dimensão educativa do trabalho profissional, pode, sim, contribuir para a criação de uma vontade política capaz de romper com a razão instrumental, que funda a ordem capitalista. Portanto, é essencial aos trabalhadores sociais compreender a esfera da cultura para que possam fortalecer a construção de uma pedagogia própria da classe trabalhadora de resistência e emancipação necessária à formação política e ideológica, contribuindo, assim, na produção e difusão do conhecimento crítico sobre a realidade social, capaz de mobilizar as bases de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral (Gramsci, 1999, p. 95). A densidade teórica e, marcadamente, a práxis evidenciada nos diversos textos dessa obra demonstram a sintonia dos autores com as demandas inerentes ao tempo presente, dentre elas, a produção de conhecimentos dessa envergadura sobre o tema: a dimensão educativa do trabalho social. Parabenizo a todos (as) pela iniciativa e ousadia em falar de educação na direção crítica, emancipatória, num cenário avesso, adverso que insiste em naturalizar a barbárie. Como diria Gramsci: que o pessimismo da razão não seja maior que o otimismo das nossas vontades. Este é o lema que fica do conteúdo apresentado neste livro, a todos os profissionais: assistentes sociais, pedagogos, professores, entre outros, que buscam cotidianamente encontrar estratégias para desvelar mitos, ideologias, preconceitos que forjam a identidade social posta pela ideologia dominante, desvelando a real face da sociedade capitalista. Eis o desafio da dimensão educativa do trabalho social - parafraseando Gramsci - oferecer uma educação que propicie a construção de um corpo social autocrítico capaz de se autorre- 11

12 Adriana Giaqueto (Org.) gular e prover suas próprias necessidades em prol, não apenas de uns poucos, mas de toda a sociedade. Franca, julho de 2014 Eliana Bolorino Canteiro Martins Docente do Depto. de Serviço Social UNESP/Franca Coordenadora do GEPESSE Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Serviço Social na Educação 12

13 CAPítulo 1 Serviço social e a ação socioeducativa frente ao contexto sócio-histórico atual Adriana Giaqueto 1 As transformações contemporâneas que afetam o mundo do trabalho, seus processos e sujeitos provocam redefinições profundas no Estado e nas políticas sociais, desencadeando novas requisições, demandas e possibilidades ao trabalho do assistente social no âmbito das políticas sociais. Para entender as condições em que se insere o Serviço Social brasileiro na contemporaneidade e que, portanto, delineiam as diferentes dimensões do exercício profissional, é preciso refletir acerca do contexto histórico que tenciona a conjuntura mundial, especialmente o seu rebatimento no Brasil. O Estado se afasta da responsabilidade e dos gastos com a reprodução da classe trabalhadora sem prejuízo para o capital, estabelecendo um sistema de seguridade social pautado na combinação entre mercantilização de serviços sociais e o apelo à solidariedade. Nele vemos as políticas públicas fragmentadas e de caráter imediatista (legalmente de cunho universalizante), a priorização do econômico em detrimento do social e o desrespeito a diversos avanços assegurados na Constituição Federal de Professora Drª do Departamento de Serviço Social e da Pós Graduação em Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Unesp - Franca/SP. Líder do GEDUCAS (Grupo de Estudos sobre a Dimensão Educativa no Trabalho Social) e vice-líder do GEFORMSS (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação Profissional em Serviço Social). drigiaqueto@gmail.com 13

14 Adriana Giaqueto (Org.) Enfrentamos atualmente um processo acirrado de transformações no mundo do trabalho, as quais têm inserido a classe trabalhadora numa condição de instabilidade permanente no trabalho. Vivenciamos a desregulamentação dos direitos trabalhistas. Além disso, o desemprego estrutural é uma realidade que deixa, atualmente, trabalhadores definitivamente fora do mercado de trabalho. As bases materiais de organização da classe trabalhadora encontram-se profundamente debilitadas. A esta classe impõe-se, ao mesmo tempo, a luta pela garantia de meios à própria reprodução material, ou seja, ao seu desenvolvimento físico e intelectual; e a luta pela reprodução subjetiva referente à reconstituição de sua identidade de classe, ou seja, sua recomposição como força política. Daí a importância dos diferentes agentes mobilizadores, entre eles o assistente social, que possam contribuir estrategicamente para o fortalecimento da luta das referidas classes pela hegemonia. Pode-se dizer, portanto, que o nosso primeiro desafio é a própria conjuntura que vivenciamos, pois o projeto ético-político do Serviço Social vai contra a corrente do ideário neoliberal que rege a sociedade atual. As contraditórias necessidades do capital e do trabalho geram demandas para os assistentes sociais. Assim, as requisições que se faz do profissional e os espaços ocupacionais são referências fundamentais para uma apreensão das condições sócio-institucionais da redefinição da prática profissional e, consequentemente, da função educativa dos assistentes sociais. Frente a essas considerações, vale reafirmar que conforme o contexto atual, o mercado de trabalho e as condições de trabalho profissionais também sofrem alterações. Ocorre o surgimento de novas problemáticas e, assim, a exigência de novas competências. Verifica-se que a reestruturação produtiva em curso atinge o mercado de trabalho do assistente social, incidindo contraditoriamente tanto na mudança e/ou redefinição de postos de trabalho em algumas áreas (por exemplo, nas empresas), como tam- 14

15 A Dimensão Educativa no Trabalho Social bém na ampliação e diversificação, como é o caso das políticas de seguridade social, especialmente a política de assistência social. Esta dinâmica é ainda mais intensa em âmbito municipal, considerando as novas requisições que chegam aos municípios em virtude da descentralização e municipalização dos serviços sociais públicos, e diante das inúmeras pressões que sofrem diretamente das populações atingidas pelo desemprego, pobreza, violência, insegurança do trabalho e da moradia. Podemos destacar a política de assistência social, a título de exemplo, em que a implantação do SUAS (Sistema Único da Assistência Social) e sua rápida expansão por todo o território nacional vem ampliando consideravelmente o mercado de trabalho para os assistentes sociais e demais profissionais atuantes nessa área. Apesar de a assistência social ser uma das mediações mais tradicionais e persistentes do exercício profissional, considera se que a implantação do SUAS amplia as possibilidades de trabalho profissional nos novos espaços ocupacionais, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), além de demandar o desenvolvimento de novas habilidades e competências para a gestão pública nos âmbitos da assessoria, planejamento, avaliação, monitoramento, entre outras. Trata se, pois, de demandas profissionais que desafiam os assistentes sociais a formular mediações teóricas, técnicas, éticas e políticas, na perspectiva da competência crítica diante das exigências burocráticas e administrativas que lhe são requeridas. É fundamental no âmbito do SUAS superar a cultura histórica do pragmatismo e das ações improvisadas, exercitando a capacidade de leitura crítica da realidade, sem reforçar naturalizações e criminalizações da pobreza e das variadas formas de violência doméstica e urbana, violação de direitos de crianças, adolescentes, mulheres, idosos, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua etc., mas procurando compreender critica- 15

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