PRESIDENTE Afonso Celso Bueno Monteiro. VICE-PRESIDENTE Gustavo Ramos Melo. DIRETOR ADMINISTRATIVO Gerson Geraldo Mendes Faria
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2 PRESIDENTE Afonso Celso Bueno Monteiro VICE-PRESIDENTE Gustavo Ramos Melo DIRETOR ADMINISTRATIVO Gerson Geraldo Mendes Faria DIRETOR FINANCEIRO Éder Roberto da Silva DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO Pietro Mignozzetti DIRETORA TÉCNICA Marcia Mallet Machado de Moura DIRETORA TÉCNICA ADJUNTA Luciana Rando de Macedo Bento DIRETOR INSTITUCIONAL Leandro Bueno Massuda DIRETOR DE ENSINO E FORMAÇÃO João Carlos Correia DIRETOR DE ENSINO E FORMAÇÃO ADJUNTO Silvio Antonio Dias COMISSÃO ESPECIAL DE ORGANIZAÇÃO DA 1ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ARQUITETOS E URBANISTAS DO CAU/SP PRESIDENTE Afonso Celso Bueno Monteiro COORDENADOR Victor Chinaglia VICE-PRESIDENTE Gustavo Ramos Melo DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Leandro Bueno Matsuda DIRETOR FINANCEIRO Éder Roberto da Silva MEMBROS TITULARES Rosana Ferrari e Reginaldo Peronti MEMBROS SUBSTITUTOS João Carlos Correia e Gilberto Belleza CONSELHEIRO FEDERAL TITULAR Miguel Alves Pereira CONSELHEIRO FEDERAL SUPLENTE Daniel Amor CONSELHEIROS TITULARES Afonso Celso Bueno Monteiro Alvaro Luis Puntoni Ana Maria de Biazzi Dias de Oliveira Bruno Ghizellini Neto Ciro Felice Pirondi Claudio Barbosa Ferreira Claudio Sergio Pereira Mazzetti Débora Pinheiro Frazatto Éder Roberto da Silva Éderson da Silva Edison Aparecido Candido Eduardo Caldeira Brandt Almeida Eduardo Habu Gerson Geraldo Mendes Faria Gilberto Silva Domingues de Oliveira Belleza Gustavo Ramos Melo João Carlos Correia João Carlos Monte Claro Vasconcellos Jose Armênio de Brito Cruz José Borelli Neto José Renato Soibelmann Melhem Leandro Bueno Matsuda Lélis Noronha Schneck Luciana Rando de Macedo Bento Lúcio Gomes Machado Luiz Antonio Raizzaro Luiz Augusto Contier Marcia Mallet Machado de Moura Mario Yoshinaga Nadia Somekh Nilson Ghirardello Nina Vaisman Paulo Afonso Costa Paulo André Cunha Ribeiro Paulo Canguçu Fraga Burgo Pietro Mignozzetti Reginaldo Peronti Renato Luiz Martins Nunes Roberto dos Santos Moreno Rogerio Batagliesi Rosana Ferrari Saide Kahtouni Silvio Antonio Dias Victor Chinaglia Junior CONSELHEIROS SUPLENTES Altamir Clodoaldo Rodrigues da Fonseca Antonio Claudio Pinto da Fonseca Aurea Lopes Machado Mazzetti Berthelina Alves Costa Caio Boucinhas Carlos Alberto Silveira Pupo Carlos Eduardo Zahn Consuelo Aparecida Gonçalves Gallego Daniela Morelli de Lima Delcimar Marques Teodózio Edmilson Queiroz Dias Edson Luís da Costa Sampaio Francisco Eleutério de Abreu Guilherme Carpintero de Carvalho Isao Watanabe João Antonio Danielson Garcia José Antonio da Silva Quaresma José Eduardo Gonçalves José Geraldo Martins José Roberto Baraúna Filho Julio Barreto Gadelha Katia Piclum Versosa Kauê Obara Kurimori Laerte Otavio Rojo Rosseto Luciana Mércia Gonçalves Luciano Fiaschi Luiz Fisberg Manoel Correia de Almeida Marcelo Martins Barrachi Maurilio Ribeiro Chiaretti Miguel Gustavo Fabregues Monica Fonseca Coutinho Nelson Bettoi Batalha Neto Nelson Trezza Pedro de Melo Saraiva Rafael Patrick Schimidt Silvio Heilbut Stella Maris Bilemjian Valter Luis Caldana Junior Vicente de P. Ganzelevitch Vargas
3 TEXTO GUIA Conforme definido no Regimento Interno da 1ª Conferência Estadual de Arquitetos e Urbanistas do CAU/SP (veja anexo), o tema do evento será: Desenvolvimento Nacional e o papel do arquiteto e urbanista na construção das cidades, com os debates focados nos seguintes eixos temáticos: a) Cadeia Produtiva e Tecnológica da Construção Civil; b) Ensino e Formação do Arquiteto e Urbanista; c) Ética e Globalização; d) Exercício Profissional, Fiscalização e o Papel Social do Arquiteto e urbanista. O texto abaixo servirá como orientação e reflexão para os profissionais, durante as etapas de realização da nossa Conferência. DESENVOLVIMENTO NACIONAL E O PAPEL DOS ARQUITETOS E URBANISTAS NA CONSTRUÇÃO DAS CIDADES 1. O DIÁLOGO COM A SOCIEDADE A tardia formação histórica e social da profissão dos arquitetos e urbanistas no Brasil, concretizada apenas entre o final do século XIX e início do XX, foi causada pelo atraso econômico e social de nossa nação, a escravatura anacrônica, nossa retardada e amedrontada república e a formação tardia da elite urbana industrial e do proletariado de um país agrário. Entre os poucos engenheiros-arquitetos formados pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) e, depois, entre os arquitetos formados pelas faculdades do Mackenzie e da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP, imperou a visão elitista de nossa profissão, rompida apenas pelos debates sobre a arquitetura moderna, forjada no calor do progresso econômico da revolução de O reflexo progressista das vitórias das inovações trabalhistas de Getúlio Vargas e os anos dourados da democracia burguesa liberal tornaram possível a construção do edifício do Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro, da Pampulha, em Belo Horizonte, da cidade de Brasília e de toda a arquitetura brasileira moderna. O Brasil inovava em um mundo destruído pelas guerras no início do século XX e colocava o país no calendário das utopias contemporâneas. O rompimento abrupto, produzido pela ditadura militar ( ), impôs restrições à toda sociedade e induziu a formação pensamento crítico do país, levando os arquitetos, nesse contexto, a assumirem posições e responsabilidades sociais, atuando na resistência democrática, pacífica ou armada. Durante esse regime de exceção, o distanciamento com a sociedade foi inevitável. Os trabalhadores, artistas e agentes intelectuais os arquitetos entre eles, portanto sofreram fortes restrições em seus canais de 5
4 6 comunicação com a sociedade. Então, a profissão seguiu o caminho da concentração de renda, com limitações do campo de trabalho. Proliferaram as construtoras de obras públicas, propagandeando a grandeza do país e do novo regime, que contratavam arquitetos e monopolizavam os serviços de escritórios. Esse foi o período chamado de Milagre Brasileiro. Em verdade, vivíamos uma década perdida, na qual o arquiteto recorreu ao papel de decorador dessa elite, em processo eminente de decadência, ou foi arregimentado por empresas, muitas vezes dirigidas por bajuladores do governo. A elitização foi inevitável. A Nova República trouxe os ares de liberdade e debate, iniciando a reorganização da sociedade. Assim, com o fim da ditadura, ampliou-se o debate em torno do papel social dos arquitetos e urbanistas e sobre as intervenções territoriais nas cidades, em áreas onde o antigo regime concentrou renda e consolidou a periferia, com seus graves problemas urbanos. Também surgiram com força as manifestações por reforma agrária e as mobilizações sobre a reforma urbana. Os atuais 51 mil arquitetos e urbanistas do Estado de São Paulo, formados nas dezenas de escolas paulistas, hoje, estão atrasados frente à sociedade organizada, bastante avançada em conquistas e vitórias políticas. Alguns exemplos desses avanços são a inserção da luta urbana na agenda nacional e o direito constitucional à moradia. Cabe a nós, profissionais em arquitetura e urbanismo, reduzir esse atraso e conquistar a condição de vanguarda na luta pela moradia e pelo direito à cidade democrática. É nossa responsabilidade, portanto, apresentar diretrizes reais e factuais. Devemos ocupar espaços políticos e contribuir com o projeto tecnológico e seu resultado distributivo de bem estar e progresso social. 2. ARQUITETURA, URBANISMO E CONTEXTO SOCIAL O Brasil vive um novo ciclo de desenvolvimento, graças à descoberta de amplas reservas energéticas naturais, denominadas Pré-sal. Essa descoberta e consequente exploração recoloca para nosso país a necessidade vital de soberania tecnológica e de ações práticas nos aglomerados urbanos, acentuando o papel do arquiteto e urbanista na cadeia produtiva e científica e em seu legado social. O debate sobre o papel dos arquitetos e urbanistas na indústria da construção civil é inerente a tudo que se refere ao mundo urbano e seus dilemas. Mas nós, arquitetos e urbanistas, estamos distanciados do debate dessa nova realidade, hoje restrito ao campo interno de setores econômicos e de seus agentes políticos envolvidos diretamente na produção do petróleo. As pressões internacionais para mudanças de matrizes energéticas, mais limpas e menos impactantes ao planeta, obrigam que a exploração do Pré-sal se dê de maneira rápida, atropelando o debate sobre ações planejadas nos aglomerados urbanos e sobre sua real contribuição ao progresso econômico e social do nosso povo. As ações e decisões estão submetidas ao ritmo da agenda global, de capital veloz e vertiginosamente especulativo, em permanente movimento nas bolsas mundiais, onde o lucro não cessa.
5 A Câmara Permanente de Arquitetura de nosso antigo Conselho, o CONFEA, estimou, em 2011, que faltariam 150 mil técnicos nos próximos cinco anos no Brasil, em decorrência da exploração do Pré-sal, entre eles um grande número de arquitetos e urbanistas. A busca por profissionais nos países desenvolvidos em crise não resultará em efeitos positivos para a produção e criação tecnológica, em médio e longo prazos, se não formos capazes de construir um programa nacional de desenvolvimento da indústria da construção civil e de acesso à terra nas cidades para nossos trabalhadores, assunto pertinente à Reforma Urbana. Os investimentos das indústrias de petróleo estão girando em torno de 378 bilhões de reais e lideraram o ranking do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em Em cinco anos, os estaleiros terão a mesma quantidade de trabalhadores da indústria automobilística. As regiões metropolitanas serão atingidas diretamente por essas riquezas, uma vez que a Petrobrás e os governos locais estão realizando uma série de obras no litoral para a chegada de óleo e gás nas refinarias que também passam por ampliações, como ocorre em Paulínia e São José dos Campos. Santos já recebe a obra da ampliação do complexo administrativo da estatal. A indústria da construção civil, pelos baixos salários e péssima qualificação de sua mão de obra nos últimos 40 anos, encontra-se em atraso tecnológico o que resulta na grande quantidade de trabalhadores levados aos canteiros de obras. Historicamente, esses trabalhadores tendem a fixar-se perto dos territórios de intervenção. Os dados sobre os impactos provocados em nossas cidades por essa movimentação humana não estão disponíveis oficialmente para a sociedade. No caso do Pré-sal, as áreas disponíveis para novos assentamentos não têm levado em conta essas movimentações humanas que, ao longo da nossa história, geraram grandes ocupações nas encostas da reserva da Serra do Mar e cruéis consequências para a população, para as cidades e para o meio ambiente. Estima-se que a população de Santos, além de seu crescimento vegetativo, terá acréscimo de 150 mil habitantes nos próximos anos. Na região do entorno da Refinaria de Paulínia, contígua à maior reserva de água da Região Metropolitana de Campinas, teve início um progressivo crescimento desordenado da população. Essa relitoralização do Brasil prevê o adensamento de uma faixa de até 200 km de largura a partir do litoral. O planejamento urbano e o debate com a sociedade serão fundamentais para aplicação de políticas urbanas reais e duradouras, sem copiar modelos e que sejam resultantes de intensa troca de ideias, avanços científicos e tecnológicos dentro de nossa própria realidade profissional. 3. A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL E SUA CADEIA PRODUTIVA A indústria da construção civil não acompanhou os avanços tecnológicos de outras áreas produtivas do país, entre a década perdida da ditadura militar e os anos recentes da chamada economia neoliberal. O rumo político positivo dos últimos governos federais, com incentivo à construção civil como alternativa nacional de aquecimento econômico 7
6 frente à crise nos países desenvolvidos, provoca grandes intervenções nos centros urbanos, através dos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC). Esse novo quadro obriga a indústria da construção civil a buscar tecnologias capazes de aumentar a produção, diminuir perdas e custos, tempo de logística e construção. Todas essas movimentações estão inseridas no contexto global de modificações do mundo do trabalho, no qual trabalhadores necessitam de maior conhecimento científico diante da sofisticação da produção. Nesse contexto, o arquiteto e urbanista é arregimentado para atuar na linha de produção industrial, seja com sua inserção em setores de patentes técnicocientíficas, seja em sua mais óbvia conotação: o canteiro de obras. Aos autônomos, maioria dos profissionais durante décadas, hoje resta administrar obras ou trabalhar com arquitetura de interiores, pois o preço do projeto tende a baixar substancialmente, devido à alta concorrência do setor. A administração do canteiro de obra e a arquitetura de interiores apresentam-se mais lucrativas e tornam-se a realidade de grande parte de nossos profissionais uma vez que o preço fixo do serviço é somado ao retorno financeiro da contestável Reserva Técnica. Hoje, também temos uma nova organização de trabalho, definida como Terceiro Setor, que exerce pressão e auxilia as ações governamentais e seus programas oficiais de habitação. Os profissionais que nele atuam são prestadores de serviços que sobrevivem de recursos públicos e com remuneração defasada em projetos desgastantes, voltados para áreas precárias de grande apelo político e de difícil trâmite burocrático. As faculdades de arquitetura e urbanismo e as universidades enfrentam a dura realidade do mercado e da transformação do ensino em mercadoria. Desconstroem assim laboratórios de capacitação tecnológica, privando os jovens arquitetos e urbanistas de serem os futuros agentes da ciência da produção arquitetônica e da construção. Convivemos ainda com o forte apelo para a introdução de profissionais estrangeiros em nosso mercado de trabalho, em decorrência do fluxo do staff da cidade global, composto por empresários e proprietários de marcas culturais. As cidades globais, inseridas dentro de um projeto mundial e ausentes das políticas nacionais, representam a cruel realidade da dicotomia entre, por um lado, as relações sociais frágeis e, por outro, a contrapartida do capital, balizado pelo lucro bancário, opulento e improdutivo, cada vez mais distante das produções industriais no solo dos países em desenvolvimento. Desse modo, teremos de compor repertórios e temas para a compreensão do papel do arquiteto e urbanista inserido na sociedade urbana, na produção das cidades e no processo de desenvolvimento humano. 4. O CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DE SÃO PAULO-CAU/SP E SUA CONFERÊNCIA ESTADUAL A conquista pelos arquitetos e urbanistas de um Conselho exclusivo apresentou momentos épicos, ao longo de 50 anos de lutas e batalhas políticas e legais. Agora, sua consolidação representa um novo passo em nossa organização, com não menos sacrifícios. Essa caminhada terá que ser realizada pelo coletivo dos profissionais do Estado de São Paulo, em diálogo constante com a sociedade que representamos e defendemos. 8
7 Visando atingir o maior número de profissionais e a sociedade organizada em 645 municípios paulistas, enviamos o presente material para dar início ao debate nos encontros municipais e em 12 encontros regionais da nossa 1ª Conferência Estadual de Arquitetos e Urbanistas. Os encontros regionais foram definidos pela quantidade de arquitetos e urbanistas registrados no CAU/SP em cada região paulista. Eles acontecerão nas cidades de Bauru, Campinas, Caraguatatuba, Jundiaí, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São Paulo, São José dos Campos e Sorocaba. Hoje as entidades profissionais representadas pelo Colégio Brasileiro de Arquitetos e por entidades mistas com engenheiros, arquitetos e agrônomos estão organizadas em 210 cidades. Os municípios restantes, sem organização de entidades de arquitetos e urbanistas, serão acionados através dos poderes locais, prefeituras ou câmaras municipais, que serão informados sobre o papel de nosso Conselho e, na medida do possível, nos transmitirão o número de profissionais que prestam serviços em suas cidades. O sistema de cadastro do CAU/SP será atualizado assim com informações fundamentais para o exercício profissional, para que tenhamos a dimensão de nossa contribuição na construção das cidades e para que saibamos qual o nível de interação de nossos profissionais com os diversos atores nessa mesma tarefa. Portanto, a 1ª Conferencia Estadual de Arquitetos e Urbanistas do CAU/SP, que será realizada nos dias 1 e 2 de Agosto no Memorial da América Latina, será o marco afirmativo do caráter democrático de nosso jovem Conselho e espaço de contribuição e participação dos arquitetos e urbanistas em diálogo aberto e franco com sociedade. Comissão Especial de Organização da 1ª Conferência Estadual de Arquitetos e Urbanistas do CAU/SP * * Constituição: A Conferência Estadual e sua Comissão Especial são constituídas pelo Regimento Interno do CAU-SP em sua Seção V, Art. 12 das Instâncias Consultivas em 04/10 de Membros: PRESIDENTE Afonso Celso Bueno Monteiro COORDENADOR Victor Chinaglia VICE-PRESIDENTE Gustavo Ramos Melo DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Leandro Bueno Matsuda DIRETOR FINANCEIRO Éder Roberto da Silva MEMBROS TITULARES Rosana Ferrari e Reginaldo Peronti MEMBROS SUBSTITUTOS João Carlos Correia e Gilberto Belleza 9
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