Curso Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido 5 a 8 de maio de Construção de cisternas
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- Lara Gorjão de Sequeira
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1 Curso Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido 5 a 8 de maio de 2009 Tema 3: Construção de cisternas Rodolfo Luiz Bezerra Nóbrega Universidade Federal de Campina Grande Financiadores: Instituições Participantes:
2 Objetivo Apresentar as técnicas de construção de cisternas mais utilizadas no Semi-Árido, destacando suas principais características e limitações. Arte: José Ivomar P. de Sá
3 Roteiro Cisternas de ferrocimento Cisternas de tela e arame com fôrma Cisternas de tela galvanizada de alambrado Foto: Haroldo Schistek Cisternas de tijolos e argamassa Arte: José Ivomar P. de Sá Cisternas de placas de cimento Foto: Dieter Bühne
4 Cisternas de ferrocimento Em 1824 o inglês Josef Aspin patenteou o Cimento Portland; Em 1855 foi registrado o primeiro uso do ferrocimento pelo francês Lambot: um barco a remo.
5 Cisternas de ferrocimento Tela e arame com fôrma Construída sob a superfície Tem cerca de 2 metros de altura A base precisa ser concretada Foto: Haroldo Schistek Chapas de aço plano (2 m x 1 m) Fixação das chapas por cantoneiras e parafusos, em forma cilíndrica Foto: Haroldo Schistek
6 Cisternas de ferrocimento Tela e arame com fôrma Foto: Haroldo Schistek Primeiramente a forma é levantada e coberta com tela de arame A tela de arame deve passar por debaixo da forma e cobrir uma largura de aproximadamente 50 cm no fundo da cisterna. Depois de colocadas duas camadas de argamassa na parte exterior, a forma de aço é retirada, podendo ser reusada para construir outras cisternas. O interior é rebocado duas vezes e depois coberto com nata de cimento. Foto: Haroldo Schistek
7 Roteiro Cisternas de ferrocimento Cisternas de tela e arame com fôrma Cisternas de tela galvanizada de alambrado Foto: Haroldo Schistek Cisterna de tijolos e argamassa Autoria: José Ivomar P. de Sá Cisternas de placas de cimento Foto: Dieter Bühne
8 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado Malha de 5 x 15 cm Arame de 3 mm de diâmetro Resistência a ruptura de 65/70 kgf/mm² Procedimentos e imagens sobre este tipo de cisterna são de propriedade do IRPAA (
9 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado O primeiro passo é a fabricação das placas de cobertura. O concreto precisa estar sempre úmido para atingir resistência
10 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado
11 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado Corte da tela conforme das dimensões da fôrma Alinhar a tela Nivelar a superfície
12 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado Colocar a tela recortada sobre a argamassa ainda fresca e aplicar outra com argamassa Pressionar a segunda camada contra a de baixo, de modo a garantir uma união perfeita dessas duas camadas Traço: 3 latas de areia grossa e 1 lata de cimento
13 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado
14 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado O raio da base deverá ter 1,59 metros; Essa medida significa a distância do centro até as paredes da cisterna; Após nivelada a base de areia grossa, coloca-se uma camada de concreto. Traço: 4 latas de brita, 3 latas de areia lavada e 1 lata de cimento
15 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado Deve-se montar um cilindro com 10,20 metros de alambrado Dobra-se as extremidades com sobreposição de 20 cm
16 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado O contrapisodeve ser preenchido na parte externa.
17 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado Para manter o formato cilíndrico da tela de alambrado recomenda-se o uso de escoras; Durante a colocação do contrapiso, deve-se deixar uma pequena cavidade, a cada metro, para posterior colocação das escoras.
18 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado Os sacos precisam ser lavados para promover a remoção de substâncias hidrofóbicas, originadas do processo de fabricação.
19 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado 1ª camada externa Traço: 2 latas de areia grossa, 1 lata de areia média e 1 lata de cimento Esta camada serva para fixar, estabilizar o conjunto tela de alambrado/sombrite; Utiliza-se uma espátula flexível de nylon.
20 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado Parede vista do lado de dentro, após a aplicação da primeira camada. Verificar se a argamassa penetrou bem na malha.
21 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado Manter a superfície umedecida Viabilizar acesso à área interna
22 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado 2ª camada externa Deve ser utilizada uma desempoladeira de aço para colocação da argamassa e uma de madeira para o alisamento; Espessura da camada: 1 cm; Deixar as pontas da tela de alambrado livres.
23 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado 1ª e 2ª camadas internas Se procede da mesma maneira que as camadas externas; A espessura final da parede final será entre 4 e 5 cm; Entre as aplicações de cada camada (interna ou externa) deverá ser dado um intervalo de uma noite (máximo de 12 horas).
24 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado Confeccionar uma junção da parede com o piso em formato meia-lua. No dia seguinte a colocação da última camada interna, colocar uma camada de 4 cm de argamassa no piso. No dia seguinte aplica-se no piso uma camada de nata de cimento.
25 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado A superfície superior do disco precisa estar distante da borda super da cisterna 52 cm A colocação das placas deve ser realizada em sentidos opostos e deve ficar um espaço de aproximadamente 2,5 cm entre elas.
26 Cisternas de ferrocimento Tela galvanizada de alambrado A cisterna pronta
27 Cisternas de ferrocimento Principais vantagens: esse modo de construir assemelha-se à maneira de construir uma casa de taipa; apropriado tanto para vários tipos de projetos de construção de cisternas; escavação desnecessária e rápida construção Principais desvantagens: a proporção entre cimento, água e areia tem que ser respeitada rigorosamente; as paredes não devem ressecar durante a obra e nas duas semanas seguintes; a água aquece facilmente. Foto: Haroldo Schistek
28 Roteiro Cisternas de ferrocimento Cisternas de tela e arame com fôrma Cisternas de tela galvanizada de alambrado Foto: Haroldo Schistek Cisternas de tijolos e argamassa Autoria: José Ivomar P. de Sá Cisternas de placas de cimento Foto: Dieter Bühne
29 Cisternas de tijolos e argamassa Nesse contexto enquadramse: Cisternas de tijolos e cal; Cisternas de alvenaria com elementos estruturais.
30 Cisternas de tijolos e argamassa Características: Não possuem padrão definido; Geralmente são totalmente subterrâneas; Muito utilizadas em áreas urbanas.
31 Cisternas de tijolos e argamassa Principais vantagens: Técnica de construção conhecida; A construção pode ser interrompida; Estrutura mais resistente a tensões. Principais desvantagens: Arte: José Ivomar P. de Sá Necessárias atividades de escavação; Uso de aditivos para impermeabilização; Construção mais demorada e onerosa; Exige uma maior habilidade técnica dos pedreiros.
32 Roteiro Cisternas de ferrocimento Cisternas de tela e arame com fôrma Cisternas de tela galvanizada de alambrado Foto: Haroldo Schistek Cisternas de tijolos e argamassa Autoria: José Ivomar P. de Sá Cisternas de placas de cimento Foto: Dieter Bühne
33 Cisternas de placas de cimento Características: Tipo de cisterna que tem sido mais construído no Semi-Árido Brasileiro; Possui modelo padronizado e bem difundido: 16 m³; Sua multiplicação foi motivada pela possibilidade de incluir a participação dos moradores na sua construção; Idéia criada por um pedreiro do interior de Sergipe, há mais de 35 anos; Possui metodologia de construção dividida em etapas bem definidas.
34 Cisternas de placas de cimento Etapas: Diagnóstico e planejamento da obra; Marcação e escavação do buraco; Fabricação das placas e dos caibros; Levantamento das paredes; Montagem da cobertura; Colocação do sistema de captação e manejo da água. Procedimentos e algumas imagens sobre este tipo de cisterna são de propriedade do CÁRITAS (
35 Cisternas de placas de cimento Diagnóstico e planejamento da obra: Análise da eficiência do modelo de 16 m³ para as condições do local.
36 Cisternas de placas de cimento Marcação e escavação do buraco. Projeto Cisternas MCT/FINEP/CNPq
37 Cisternas de placas de cimento Marcação e escavação do buraco. Piso da cisterna visto de cima
38 Cisternas de placas de cimento Fabricação das placas e dos caibros. Utiliza-se colher de pedreiro e régua Traço: 4,5 latas de areia média para 1 lata de cimento
39 Cisternas de placas de cimento Fabricação das placas e dos caibros. Para a cisterna de 16 m³ são aproximadamente necessárias aproximadamente 63 placas. Para retirada das fôrmas, são necessárias pequenas pancadas.
40 Cisternas de placas de cimento Fabricação das placas e dos caibros. A fabricação dos caibros é feita com massa de concreto e com vergalhão retorcido. Fazer um molde de 6 x 6 x 6 cm com comprimento de 1,66 m
41 Cisternas de placas de cimento Levantamento das paredes. Fazer uma camada de concreto entre 3 e 4 centímetros de espessura na base; Iniciar o assentamento das placas, antes da base secar. Traço: 3 latas de brita e 1 lata de cimento. Projeto Cisternas MCT/FINEP/CNPq
42 Cisternas de placas de cimento Levantamento das paredes.
43 Cisternas de placas de cimento Levantamento das paredes. Projeto Cisternas MCT/FINEP/CNPq
44 Cisternas de placas de cimento Levantamento das paredes. Projeto Cisternas MCT/FINEP/CNPq
45 Cisternas de placas de cimento Montagem da cobertura.
46 Cisternas de placas de cimento Montagem da cobertura.
47 Cisternas de placas de cimento Montagem da cobertura.
48 Cisternas de placas de cimento Montagem da cobertura.
49 Cisternas de placas de cimento Montagem da cobertura.
50 Cisternas de placas de cimento Montagem da cobertura.
51 Cisternas de placas de cimento Colocação do sistema de captação e manejo de água.
52 Cisternas de placas de cimento Principais vantagens: Ferramentas e materiais disponíveis em quase todos os locais da zona rural; Muito eficaz para projetos que precisam de várias cisternas em um curto espaço de tempo; Baixo custo de construção. Principais desvantagens: Tensões podem facilmente provocar fissuras na parede da cisterna; Difícil detecção de vazamentos na parte sob a superfície.
53 Bibliografia recomendada Anais dos Simpósios Brasileiros de Captação e Manejo de Água dechuva ABCMAC. Apresentação Técnica de Diferentes Tipos de Cisternas, Construídas em Comunidades Rurais do Semi-árido Brasileiro. Gnadlinger, J In: I Simpósio Brasileiro de Captação e ManejodeÁguadeChuva.Petrolina PE. Uma nova tecnologia de construção de cisternas usando como estrutura básicas tela galvanizada de alambrado. Schistek, H In: V Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água dechuva.teresina PI. Construindo a solidariedade no Semi-Árido: cisterna de placas (manual). Cáritas Brasileira. Disponível em:
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