Consórcio de Exportação: Opção para a Micro, Pequena e Média. Empresas Exportar Um Estudo de Caso da BRAZON

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Consórcio de Exportação: Opção para a Micro, Pequena e Média. Empresas Exportar Um Estudo de Caso da BRAZON"

Transcrição

1 Luciana Mara Varoni Consórcio de Exportação: Opção para a Micro, Pequena e Média Empresas Exportar Um Estudo de Caso da BRAZON Centro Universitário Toledo Araçatuba SP 2005

2 Banca Examinadora Prof. Ms. Marçal Rogério Rizzo Prof. Ms. Rodolfo Abud Cabrera Vanessa A. Fernandes Barbosa Araçatuba, 13 de dezembro de 2005

3 AGRADECIMENTOS Agradeço ao Centro Universitário Toledo Araçatuba. Agradeço ao meu namorado Ulisses, pela compreensão e apoio. Agradeço à minha família (meu pai Dercio, minha mãe Ana, meu irmão Cláudio) que me deram condições para chegar até aqui. Ao professor Marçal, pela orientação e persistência. absoluto. As minhas amigas, Daniela e Juraci, pelo carinho, incentivo e apoio

4 RESUMO A globalização dos mercados vem fazendo exigências de competitividade para a micro e pequenas empresas. A internacionalização, a abertura das economias e a desregulamentação de fronteiras, são alguns aspectos que vêm impulsionando e mudando as maneiras que penetração de mercado no mundo. A exportação deve ser encarada forma de minimizar as dificuldades encontradas no mercado interno e aumentar os níveis de qualidade e produtividade para atender as exigências do mercado externo. A forma mais viável de conseguir sua competitividade é através do agrupamento ou cooperativa entre as empresas em consórcio de exportação. Os consórcios de exportação podem ser caracterizados como agrupamento entre empresas, com o objetivo de unir esforços a fim de desenvolver suas atividades de exportação. Uma forma de investigação será o acompanhamento do programa federal de promoção às exportações (APEX), que tenta ampliar e diversificar a atividade exportadora nacional, através do apoio a pequenas e médias empresas no objetivo de conquistar mercados externos. Palavras Chave: Comércio exterior, exportação, micro e pequena empresas, APEX, Brazon - Birigüi.

5 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Logomarcas da APEMEBI e da BRAZON...55 Figura 2. Logomarca atual da Brazon...56 Figura 3. Personagem criado para integração visual...56

6 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1. Número de empresas no Brasil (percentual) Gráfico 2. Demonstrativo de valores exportados por país (2005)...59

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Parâmetros de Exportação...15 Tabela 2. Plano de Exportação...16 Tabela 3. Número de Empresas Formais no Brasil (porte e setor) Tabela 4. Distribuição das Exportações e das Empresas Exportadoras e participação das exportações com freqüência contínua no total exportado por porte de empresa 1998, 2003 e Tabela 5. Número de Empresas e Valores Exportados, segundo o porte e a faixa de valores, em anos selecionados 1998, 2003 e Tabela 6. Exemplos de Prestação de Serviços Oferecidos pelo Consórcio...40 Tabela 7. A produção e as Exportações do Pólo Calçadista de Birigüi ( )...51 Tabela 8. Empresas que compõem a Brazon, produção por dia e número de empregados...54 Tabela 9. Volume de exportações da Brazon nos anos de

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS APEX Agência de Promoção de Exportações e Investimentos APEMEBI - Associação dos Pequenos e Médios Exportadores de Birigui BRAZON Brazilian Footwear and Accessories BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento e Social CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social DECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DPR Departamento de Promoção Comercial ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços INPI Instituto Nacional de Propriedade Nacional IOF Imposto sobre Operações Financeiras IPI Imposto sobre Produtos Industrializados MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior MRE Ministério das Relações Exteriores MPEs Micro e Pequena Empresa PEC - Projetos de Exportação Consorciada PI Projeto Isolado PIS Programa de Integração Social PSI - Projeto Setorial Integrado

9 REI Registro de Exportadores e Importadores SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior UNCTAD Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento

10 SUMÁRIO Introdução...11 I O comércio internacional Comércio exterior Por que exportar Quem pode exportar Para onde exportar, como exportar e o que exportar As vantagens e desvantagens de se exportar Barreiras para exportação...26 II A micro, pequena e média empresas e o comex A classificação e a participação das empresas nas exportações brasileiras Formas das micro e pequenas empresas ingressarem no mercado: joint-venture e trading company Consórcio de exportação Por que o consórcio e os tipos de consórcios Agência de promoção de exportações e investimentos (APEX) A Apex e os consórcios de exportação...46 III O consórcio de exportação: o caso da Brazon de Birigüi Uma breve caracterização do pólo calçadista de Birigüi Brazon: o consórcio de exportação de Birigüi O funcionamento e o desenvolvimento da Brazon...57 Conclusão...63 Referencia Bibliográfica...66 Anexo...68

11 INTRODUÇÃO O comércio exterior é um dos fatores básicos do progresso de qualquer nação. É uma atividade utilizada pelos diversos países a fim de otimizar sua economia e tem importante papel no desenvolvimento de todas as nações. Atualmente, para os países e para as empresas, participar do comércio internacional deixa de ser uma vantagem diferenciada e passa a ser condição básica de equilíbrio. Com a abertura da economia, o fenômeno globalização impulsionou e mudou a maneira de operar no mercado e em todo mundo. A sobrevivência das empresas em seus mercados tem expandido fronteiras. Como a globalização é um processo implacável, para muitos países, a atividade exportadora pode afetar as políticas macroeconômicas dos governos. Em nível empresarial, o ato de exportar permite amenizar as dificuldades encontradas para as vendas no mercado interno, organizar melhor a programação da produção, prolongar o ciclo de vida do produto, diversificar riscos, além de tornar a empresa mais competitiva no seu próprio mercado doméstico. O processo de exportação para uma empresa não está associado as suas dimensões, mas sim, ao compromisso com a qualidade, criatividade e profissionalismo. Já as microempresas e empresas de pequeno porte, mesmo sendo o segmento que mais gera empregos no país, não contribuíram muito para o desenvolvimento das exportações, visto que apenas uma pequena parcela de empresas exportam seus produtos. Apesar da relativa importância das Pequenas e Médias Empresas, muitas apresentam carência de capital, não apresentam condições adequadas, têm dificuldades de acesso aos avanços

12 tecnológicos e grande parte de seus proprietários não está preparada para enfrentar novos desafios. Lembramos que há diversos modos de uma empresa entrar no mercado externo, ou seja, exportar. Podemos citar as exportações indiretas, as exportações diretas, os consórcios de exportação, as subsidiárias próprias no exterior, os joint-venture, entre outros. No sentido de cooperação entre as pequenas e médias empresas apresenta-se como uma alternativa para superar as dificuldades. Ao iniciarmos este estudo, surgiram-nos várias dúvidas: como um consórcio de exportação pode auxiliar as microempresas, empresas de pequeno e médio portes a exportarem seus produtos? Quais as vantagens e desvantagens de participar de um consórcio? A hipótese inicial do trabalho é a de que a inserção de consórcios de exportação contribui para o fortalecimento das relações de cooperação e interatividade das empresas, levando a ganhos ainda maiores de competitividade e possibilitam que empresas de médio e pequeno portes se reúnam por segmentos produtivos ou complementares para exportarem para os diferentes mercados, mantendo sua individualidade no mercado doméstico, beneficiando-se de sua eficiência operacional e de baixos custos de produção, constituindo uma alternativa para suprir as limitações apresentadas pelas exportações indireta e direta. As exigências feitas pelo mercado externo acabam fazendo com que as empresas colaborem mais umas com as outras, tanto para atenderem às demandas de adaptação de produto como as de escala de produção, levando a um aumento do grau de cooperação entre os agentes. Esta pesquisa tem o intuito de interpretar e explicar o funcionamento e desenvolvimento de um consórcio de exportações. Para a realização desse estudo, iremos utilizar a bibliografia disponível (livros, revistas e Internet). Em razão da escassez de fontes

13 bibliográficas, utilizamos as entrevistas orais, através das quais obtivemos dados e informações sobre a questão do consórcio. Outra fonte de pesquisa utilizada foi à consulta a jornais. O presente trabalho está dividido em três capítulos. No primeiro, serão apresentadas as características do comércio exterior e as informações básicas sobre os procedimentos referentes à exportação, auxiliando as empresas na elaboração de um plano de exportação e as vantagens e possíveis desvantagens de se exportar. Já o segundo capítulo traz a participação das empresas nas exportações brasileiras, as formas de ingressar no mercado internacional como alternativa, o consórcio de exportação e apoio através da APEX. No último capítulo, apresentaremos o estudo de caso da BRAZON que é o único consórcio de exportação existente em Birigui, uma breve caracterização da cidade além dos principais resultados alcançados através da pesquisa de campo realizada no consórcio. Por fim, traremos a conclusão de nosso estudo, mostrando como o objetivo foi atingido.

14 CAPÍTULO I O COMÉRCIO INTERNACIONAL O presente capítulo tem por objetivo apresentar as principais características do comércio exterior e informações básicas sobre os principais procedimentos referentes à exportação e auxiliar as empresas na elaboração de um plano de exportação, visando a obter várias vantagens. Apresenta, também, como atingir o mercado internacional e, por fim, cita as vantagens, as desvantagens de se exportar e possíveis barreiras do processo de internacionalização que enfrentarão Comércio exterior Investir em novos mercados é uma característica de progresso da empresa, permitindo o aumento da capacidade de produção, investimentos em qualidade, tecnologia e recursos humanos. A internacionalização da empresa incide na participação no mercado externo e, para a maioria das empresas brasileiras, é o caminho mais adequado para que se mantenham competitivas. A atividade exportadora não é livre de dificuldades, devido ao mercado externo que é formado por países com idiomas, culturas, leis e hábitos diferentes, porém, se bem pesquisado e planejado estrategicamente, as empresas obterão êxito na atividade exportadora. Minervini (2001) destaca as principais necessidades que levam as empresas a exportar. Dificuldades de vendas no mercado interno, melhor aproveitamento das estações, possibilidade de preços mais vantajosos, prolongamento do ciclo de vida de um produto,

15 melhorar a imagem com fornecedores, bancos e clientes são alguns itens que a empresa analisa para determinar uma nova estratégia de desenvolvimento. Para ingressar no mercado externo, é importante estar atento e ter todo processo de exportação planejado, evitando surpresas. A exportação está focada principalmente, em quatro importantes parâmetros, de acordo com Minervini (2001), como vemos na Tabela 1. Tabela 1 Parâmetros de exportação PARÂMENTROS AÇÕES Mercado Comunicação, seleção, gestão. Produto Corresponde às exigências dos consumidores. Empresa Pensamento internacional e atuação. Informação É a base para o projeto de exportação. Fonte: Minervini, Alguns elementos são importantes na exportação, além da qualidade, definição e exposição da marca, comunicação e comercialização. O marketing internacional abrange divulgação e a promoção da empresa exportadora e de seus produtos no mercado externo. Outro fator relevante é a marca, que é utilizada em catálogos, embalagens e serve como identificação da imagem da empresa na participação em feiras internacionais, entre outros. Segundo o site Brasil Comex 1, a exportação pode ser direta ou indireta. A direta é quando o fabricante exporta diretamente para o importador no exterior, onde o exportador conduz todo o processo de exportação. A indireta é quando, a fabricante contrata 1 Informações obtidas no site Brasil Comex (< Acesso em: (25 de agosto de 2005).

16 uma empresa do mercado interno para intermediar a venda do seu produto no mercado externo, podendo ser uma empresa comercial exportadora ou uma trading company 2. Os primeiros passos para o seguimento de um sistema de exportação indicado por Minervini (2001) é apresentado por um plano de exportação na tabela 2. Tabela 2 Plano de Exportação TAREFAS MOTIVO CONTATOS Buscar assessoria Buscar informações do que outras empresas já fizeram e onde erraram. Consultores Instituições de apoio ao comércio internacional Executivo de exportação. Avaliação da capacidade exportadora Criar banco de dados Seleção da gama de produtos mais exportáveis. Definir objetivos Seleção mercados potenciais: determinar fontes informação confiáveis. dos as de mais Conhecer sua preparação efetiva ao mercado internacional. Tomar decisões em base de informações. Não investir recursos excessivos na promoção de todos os produtos. Definir volumes, gama de produtos, nível de preços, prazos, embalagens, tipos de parceiros e etc. Selecionar informações Tendência do mercado: Produtos mais comercializados Concorrência Legislação de importações. Consultores Associações de categorias empresarias. Meios de comunicação (imagem do seu país no exterior) Feiras Internacionais (conhecer o seu concorrente, avaliar se o produto é exportável como o dele) Normas técnicas relacionadas ao produto (saber se o produto corresponde aos requisitos dos países importadores). Consultores Executivo de exportação Instituições de apoio ao comércio internacional. Consultores; Direção da empresa; Centros de assistência. Institutos de promoção ao comércio exterior; Câmeras de comércio bilaterais 3 Escritórios de promoção comercial. 2 É uma empresa mercantil, cujas atividades são compra e venda, intermediação, financiamento, comercialização e, inclusive, industrialização. Tem uma estrutura comercial, administrativa, com grande capacidade de detectar negócios e agrupar as diferentes partes do mundo, mantém contato com fornecedores, consultores, atacadistas, governos, clientes, bancos, outras tradings. 3 As câmeras de comércio bilaterais promovem o comércio entre importadores e exportadores através de missões, fornecimento de informações, serviços de apoio à exportação e emissão de certificados.

17 Elimine os mercados onde não há possibilidades de exportação. Analise aspectos como: comunicação, logística, normas, concorrência, aspectos culturais. Defina os mercados para onde começar. Localize segmento mercado o do Critérios para ingressar nos mercados: defina através de exportação direta, indiretas e mistas. Avalie a possibilidade de pesquisa, registro da marca. Identifique como vai apresentar o produto. Trace um plano de comunicação. Não diversifique muito, comece perto e com poucos mercados para que possa alcançar seus objetivos. Verifique junto à associação de classe ou câmara de comércio, se há estudos que identificam os mercados mais importantes. Evitar diversificação, com os poucos recursos que normalmente se tem quando iniciasse a internacionalização. Concentrar esforços em que maior a vantagem competitiva. Vendedor direto Filial de venda Consórcio de exportação; Agente no exterior Internet; Trading company (grandes empresas comercializadoras). Antes de começar a promover a empresa, é necessário verificar se poderá utilizar a marca ou se deverá mudá-la. A marca é um instrumento muito importante na comunicação e comercialização da empresa. É fundamental definir normas, rótulo, embalagens, instruções para uso, cores. É preciso divulgar a empresa: através de catálogos, cartas, mala direta, viagens, feiras internacionais. Consultores Câmaras bilaterais União em consórcio de exportação. Consultores Câmeras bilaterais Instituições de promoção do comércio internacional. Câmeras bilaterais Itamaraty Consultores. Feiras internacionais Viagens Missões Itamaraty. Feiras internacionais Viagens Escritórios de promoção comercial; Consultores. Consultores especializados em marcas e patentes Instituto nacional de propriedade industrial (INPI) Câmara de comércio bilateral. Consultores Feiras internacionais Escritórios de promoção comercial. Feiras Catálogos Viagens Empresas especializadas.

18 Seleção parceiro do Elabore um acordo operacional com o parceiro através da carta de intenção (é um documento com a finalidade de formalizar algumas decisões e de regulamentar a forma de conduzir as negociações) e, posteriormente, um contrato. Faça uma avaliação do mercado (produto marca, embalagem, preço). Defina a política de gerência do mercado. Trace um orçamento, com previsões de vendas, custos, recursos, objetivos. Defina a melhor forma possível o quadro da empresa (comercial, marketing, financeiro, recursos), objetivos). Defina quais serão as melhores fontes de informação para localizar um parceiro. Demore o tempo necessário para selecionar um parceiro comercial (às vezes, com a pressa de vender, acaba-se escolhendo alguém sem muita confiabilidade). Marcar as diretrizes da entrada no mercado e atuar com um plano de trabalho. Evitar os fracassos começando com grandes projetos. É um trabalho elaborado junto com o parceiro, sendo necessária a definição de promoção, volumes, nível de preço, garantia. Ter bem claros os objetivos auxilia em eventuais falhas. Câmara de comércio Consultores Escritório de promoção comercial Feiras Viagens Missões. Escritório de advogados competente em comércio internacional. Sócio no mercado. Sócio no mercado. Departamento de Exportação e parceiro.

19 Plano de A internacionalização requer capacitação dos pessoas capacitadas para recursos humanos e integração entre pensar, atuar e desenvolver internacionalmente. os departamentos. Avaliação Corrigir possíveis falhas. periódica. Procure assessoria O comércio internacional externa. requer inúmeras especializações: contratos, comunicação, aspectos fiscais e monetários, etc. Fonte: Minervini, Empresas de treinamento Câmaras de comércio Universidades Institutos de promoção do comércio exterior. Grupo de trabalho com todos os responsáveis da empresa. Centro de apoio ao comércio exterior; Consultores; Secretaria de Comércio Exterior. Em resumo, a atividade exportadora implica na postura profissional, habilidade, versatilidade e segurança diante da dinâmica do mercado internacional. Todas estas atividades exigem investimentos, dedicação, comercialização, tempo para a maioria das empresas nacionais, principalmente, empresas de pequeno porte, as que muitas não estão em condições de suportar todo o processo de internacionalização. Uma alternativa para os pequenos e microempresários para alcançar seus ideais é o agrupamento da empresa em consórcio de exportação, pois reduz os riscos e os custos da internacionalização Por que exportar 4 Os motivos que levam uma empresa a tomar a decisão de designar seus produtos para o mercado externo são os mais diversos possíveis, entre eles: a) Aumento de produtividade: quando a empresa começa a exportar, sua produção aumenta quantitativamente e qualitativamente. Isso ocorre devido à melhor 4 Esse item foi elaborado com base no material do site Aprendendo a Exportar (< Acesso em: 16 de maio de 2005) e do site Brazil Trade Net (< Acesso em: 16 de maio de 2005).

20 utilização da capacidade ociosa existente e pelo aprimoramento dos processos produtivos, além de possibilitar melhores condições na negociação da compra de matéria-prima, pois há aumento significativo da produção. Com isso, os custos dos produtos diminuem, tornando-os mais competitivos e aumentando a margem de lucro. b) Redução de dependência das vendas internas: com a diversificação de mercados interno e externo, a empresa expande sua carteira de clientes, o que proporciona maior segurança contra as oscilações da demanda interna. c) Melhora da qualidade do produto: esta é uma vantagem bastante compreensível, pois, as empresas, ao ingressarem no mercado internacional, adquirem tecnologia para adequar seu produto às exigências do mercado ao qual se destina. d) Diminuição da carga tributária: os produtos exportados não sofrem incidência Impostos sobre produtos industrializados (IPI), Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS) não incidem sobre operações de exportação de produtos industrializados, produtos primários ou prestação de serviço, contribuição para financiamento da seguridade social (COFINS) as receitas decorrentes da exportação, na determinação da base de cálculo da contribuição são excluídas. Programa de integração social (PIS) as receitas decorrentes da exportação também são isentas da contribuição, Imposto sobre operações financeiras (IOF) aplicado às operações de câmbio vinculadas à exportação de bens e serviços tem alíquota zero. e) Melhoria da empresa: quando uma empresa começa a exportar, ela consegue um enriquecimento significativo, nova tecnologia, qualificação da mão de obra, melhoria da imagem diante dos clientes, fornecedores e concorrentes. f) Aprimoramento dos recursos humanos: as empresas que costumam exportar oferecem melhores salários e oportunidades de treinamento a seus funcionários.

21 g) Possibilidade de preços mais vantajosos: existem produtos que o mercado interno não avalia de maneira suficiente, já no exterior, os preços podem ser muito mais atraentes. h) Diferenciar riscos: quantas empresas fecham porque dependem do mercado interno. Há países onde há grande flutuação (mudança do governo) e as empresas são atingidas por completo. Colocar parte da produção no mercado externo amortiza os efeitos das periódicas ou eventuais crises. i) Equilibrar-se contra entrada de competidores no mercado interno: Com a globalização da economia, é cada vez mais freqüente encontrar competidores no mercado interno. A exportação reduz o impacto da presença dos concorrentes. Em síntese, a exportação tem grande importância para a empresa, pois é um caminho que deve ser seguido para garantir sua existência num ambiente cada vez mais competitivo, além de proporcionar geração de renda e empregos e aumentar as divisas necessárias para o equilíbrio das contas externas do país Quem pode exportar Qualquer empresa pode exportar, pois a exportação não se encontra vinculada às dimensões ou ao capital das empresas (Minervini, 2001). Segundo o site Aprendendo a Exportar, pessoas jurídica e física podem exportar desde que estejam cadastradas no Registro de Exportadores e Importadores (REI). O cadastramento é automático, no ato da primeira operação, e credencia o interessado a processar suas operações de exportação através do SISCOMEX, informando o C.N.P.J Cadastrado Nacional de Pessoa Jurídica, constituição societária, capital social e outros.

22 As pessoas físicas (artesãos autônomos, artistas plásticos, entre outros) deverão solicitar o registro no REI ao Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX). profissionalismo. A exportação está ligada ao compromisso com a qualidade, a criatividade, e Segundo o site Redeagentes, existem vários artesãos e pequenas empresas exportando com êxito. De fato, o que acontece é que vários empresários iniciam a atividade de exportação acumulando uma série de fracassos e alguns êxitos, sem ter avaliado antes a capacidade de internacionalização. Existem também empresas que enfrentam a exportação como um salvavidas. Se o mercado interno está em crise (e às vezes não é o mercado, mas sim, a gestão da empresa), recorre-se à exportação. no mercado interno. Dificilmente a empresa terá êxito no mercado externo, quando se fracassa 1.4. Para onde exportar, como exportar e o que exportar Segundo Minervini (2001), geralmente a empresa começa a exportar para onde ela encontra condições mais rentáveis, com um mínimo custo e risco. Basicamente, correspondem a países cujo mercado é mais próximo, mercados similares culturalmente, mercados em rápido crescimento. Quando a empresa chega a esta decisão de exportar, às vezes, não considera que se está iniciando uma atividade que não possua experiência e esquecem-se, também, as

23 oscilações do mercado internacional como legislação, curso dos câmbios de moeda, situações econômicas e muitas outras variáveis. primeiros passos para exportação: A partir de um check list,do autor Minervini (2001), indica como dar os a) Avaliar a capacidade exportadora: analisar os pontos fortes e fracos da empresa - por que exportar. Já estão claras as dificuldades a serem enfrentadas. Há, na empresa pessoas capacitadas, com experiência, com mercado internacional. A capacidade de produção é suficiente para atender aos mercados interno e externo. b) Identificação das oportunidades de negócio: analisar a possibilidade de exportação junto com outros empresários de produtos complementares. c) Seleção do mercado e parceiro: pesquisar se existem consórcios de exportação com os quais possa associar-se, verificar se existem empresas comerciais de importação e exportação trading que possam se interessar pelo produto. exterior. d) Promoção: manter contato com entidades de promoção ao comércio e) Comercialização: buscar informações sobre algum agente alfandegário ou empresa de despachos administrativos que possam dar uma boa assistência. f) Administração: manter-se informado sobre cursos em comércio internacional, buscar contatos com outras empresas já exportadoras para absorver mais informações, participar de alguma feira internacional para verificar como se desenvolvem dentre eles. Mais do que o produto, na maioria das vezes, o empresário exporta a sua capacidade de projetar, produzir, embalar, gerenciar.

24 Segundo, ainda, o Manual de Exportação Passo-a-passo, para que uma empresa comece a exportar, ela deverá definir o que venderá no mercado estrangeiro. A empresa deve identificar o produto que se adequa melhor às necessidades e preferências do consumidor estrangeiro, tais como: cor, tamanho, design, estilo, durabilidade, material utilizado, dentre outros. Para isso, é preciso que a empresa faça uma pesquisa de mercado minuciosa reunindo todas as informações necessárias, pois as exigências dos consumidores podem não ser as mesmas com as quais a empresa está acostumada. As empresas brasileiras podem contar com o Departamento de Promoção Comercial (DPR) do Ministério das Relações Exteriores (MRE) que realiza esse tipo de pesquisa no exterior, bem como, prepara informações sobre os produtos brasileiros, identifica oportunidades de exportação e orienta como exportar para este ou aquele mercado. Após identificados os mercados para exportação e o tipo de produto que atenderá ao consumidor estrangeiro, a empresa deverá adequar parte de sua produção para gerar, de forma ordenada, os bens destinados ao mercado externo, que passarão a incorporar-se ao dia-a-dia da empresa. A participação em feiras internacionais e/ou exposições é muito importante para que o empresário conquiste novos clientes, introduza novos produtos no mercado internacional, divulgue a sua marca, faça contato com novos representantes facilitando a seleção dos agentes e para que obtenha informações sobre tendências de mercado e de moda. No caso de calçados, é interessante observar os modelos, cores, saltos, solados, materiais utilizados, além de se aprofundar no conhecimento das exigências dos consumidores. A participação nestes eventos tem, também, por objetivo, a análise do produto oferecido diante do consumidor destinado, bem como de outros mercados dos países visitantes.

25 Em feiras e exposições também se realizam vendas imediatas ou apenas um contato inicial, tornando-se, futuramente, em vendas ao mercado exterior As vantagens e as desvantagens de se exportar A exportação é uma atividade de comércio exterior que pode ser muito rentável e gratificante para a empresa. As principais vantagens de se conquistar o mercado externo trazem benefícios ao empresário. Alguns destes aspectos são: a) Impacto positivo nas contas da empresa através de recebimento de pagamento antecipado das exportações, o que implica na melhora do fluxo de caixa, na maximização do capital de giro e na redução dos custos financeiros. b) Melhoria da competitividade, pois a logística de exportação e exposição do produto exige aperfeiçoamento dos métodos de produção e de qualidade. dos novos mercados. c) O desenvolvimento de tecnologia para adequar o produto às exigências d) Obtenção de vantagens em relação a tributos. clientes. e) Melhoria da imagem da empresa diante dos fornecedores, bancos e Já em relação às desvantagens, podemos citar que os problemas externos, de âmbito internacional, podem acarretar conseqüências indesejáveis à empresa exportadora. Para ilustrar, podemos citar o caso de uma possível guerra, que, por estratégia, fecha portos e, dessa forma, a empresa exportadora não consegue atender ao mercado. Outro exemplo pode

26 ser citado em casos de crises diplomáticas, em que pode haver embargos aos produtos do país exportador. Um problema de ordem interna que pode acarretar dificuldades para as empresas exportadoras é o câmbio que, diante de oscilações, pode deixar a empresa exportadora vulnerável à falta de competitividade, impossibilitando que a mesma tenha um planejamento a médio e longo prazo Barreiras para Exportação Segundo Minervini (2001), a empresa deve considerar quais são as barreiras ou dificuldades que vai encontrar para exportar. Se a empresa conhecê-las antes, terá mais chances de superá-las. encontrará: O autor ressalta algumas dificuldades e barreiras que o país exportador a) Protecionismo: se uma empresa, situada em um país onde opera a lei similar nacional, quer importar um produto do exterior que também é fabricado localmente, há um imposto de importação muito alto, chegando à proibição da importação. b) Falta de moeda conversível: - existem, em alguns países, ainda, a dificuldade na forma de pagamento, pois não possuem moeda conversível. c) Excessiva burocracia e instabilidade econômica: - muitas vezes, o produtor não se informa corretamente sobre a documentação que deverá acompanhar as mercadorias e acaba enviando-as para o exterior, do mesmo jeito. Isso acarreta no atraso na retirada dos produtos na alfândega, em multas e perdas financeiras.

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004 6.3b Plano de Internacionalização

Leia mais

COMERCIO EXTERIOR. Visão Macro da Exportação

COMERCIO EXTERIOR. Visão Macro da Exportação Visão Macro da Exportação COMÉRCIO INTERNACIONAL É o intercâmbio de bens e serviços entre países Tem como finalidade satisfazer necessidades, circular e distribuir as riquezas entre os países COMÉRCIO

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS - Marketing Internacional

INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS - Marketing Internacional INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS - Marketing CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004 2.4d_ização de

Leia mais

EMPREENDEDORISMO. Curso: Ciências Contábeis Período: 3º Profª: Niceia Camila N. Fronza

EMPREENDEDORISMO. Curso: Ciências Contábeis Período: 3º Profª: Niceia Camila N. Fronza EMPREENDEDORISMO Curso: Ciências Contábeis Período: 3º Profª: Niceia Camila N. Fronza ORGANIZAÇÃO CONCEITO: A sociedade humana é feita de organizações que fornecem os meios para o atendimento de necessidades

Leia mais

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos 8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos Neste guia, apresentaremos alguns itens que devem ser observados ao abrir uma gestora independente. Por que montar uma gestora independente? Existem várias

Leia mais

BNDES Prosoft. Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação

BNDES Prosoft. Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação BNDES Prosoft Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação Objetivo - Contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional de software

Leia mais

Rede CIN CIN MS. Centro Internacional de Negócios FIEMS

Rede CIN CIN MS. Centro Internacional de Negócios FIEMS Rede CIN CIN MS Centro Internacional de Negócios FIEMS O que é a REDE CIN? Coordenada pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, e criada com o apoio da Agência Nacional de Promoção de Exportações

Leia mais

DICAS DE COMO PARTICIPAR DE FEIRAS

DICAS DE COMO PARTICIPAR DE FEIRAS DICAS DE COMO PARTICIPAR DE FEIRAS VITÓRIA 2004 Dicas de como participar de feiras Introdução As feiras são eventos ricos em oportunidades de negócios. São ambientes privilegiados para o incremento das

Leia mais

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa

Leia mais

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Pessoa física que deseja constituir um negócio

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. DIPLOMA CONFERIDO: TECNÓLOGO DE

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR

Leia mais

INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS. Estratégias

INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS. Estratégias INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. 1 Variáveis das de Internacionalização Segundo

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro.

Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro. Página 1 de 9 2. Análise de Mercado 2.1 Estudo dos Clientes O que é e como fazer? Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal, sem clientes não há negócios. Os clientes não

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior O governo brasileiro possui definida uma política voltada para o comércio internacional, onde defende os interesses das empresas nacionais envolvidas,

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia Descrição do Sistema de Franquia Franquia é um sistema de distribuição de produtos, tecnologia e/ou serviços. Neste sistema uma empresa detentora de know-how de produção e/ou distribuição de certo produto

Leia mais

ROBSON ZANETTI & ADVOGADOS ASSOCIADOS AS HOLDINGS COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, PROTEÇÃO PATRIMONIAL E SUCESSÃO FAMILIAR

ROBSON ZANETTI & ADVOGADOS ASSOCIADOS AS HOLDINGS COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, PROTEÇÃO PATRIMONIAL E SUCESSÃO FAMILIAR AS HOLDINGS COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, PROTEÇÃO PATRIMONIAL E SUCESSÃO FAMILIAR Robson Zanetti Advogados 1 1. Origem legal da holding no Brasil Lei nº. 6.404 (Lei das S/A s). No Brasil as holdings surgiram

Leia mais

As exportações de bens podem ocorrer, basicamente, de duas formas: direta ou indiretamente.

As exportações de bens podem ocorrer, basicamente, de duas formas: direta ou indiretamente. Capitulo 10: Tipos de exportação As exportações de bens podem ocorrer, basicamente, de duas formas: direta ou indiretamente. Diretamente: quando o exportador fatura e remete o produto ao importador, mesmo

Leia mais

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Henrique Montserrat Fernandez Muitas pessoas, antes de abrir a empresa, já têm uma idéia do que ela produzirá. Mas será que é isso que os clientes

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil:

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil: Introdução Como faço para abrir o meu escritório? Administrativamente falando, um escritório de contabilidade é um negócio como outro qualquer. Logo, abrir um escritório contábil vai requerer de você,

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP Como desenvolver uma abordagem eficaz de gerenciamento de capital e um processo interno de avaliação da adequação de capital (ICAAP) A crise financeira de

Leia mais

Gestão de Pequenas e Medias Empresas

Gestão de Pequenas e Medias Empresas Gestão de Pequenas e Medias Empresas Os pequenos negócios são definidos por critérios variados ao redor do mundo. Para o Sebrae, eles podem ser divididos em quatro segmentos por faixa de faturamento, com

Leia mais

APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014

APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014 APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014 BRIGANTI ADVOGADOS é um escritório brasileiro de advogados, de capacidade e experiência reconhecidas, que nasce com um propósito distinto. Nosso modelo de negócio

Leia mais

Pequenos Negócios no Brasil. Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Pequenos Negócios no Brasil. Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br Pequenos Negócios no Brasil Pequenos Negócios no Brasil Clique no título para acessar o conteúdo, ou navegue pela apresentação completa Categorias de pequenos negócios no Brasil Micro e pequenas empresas

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

órgão nacional interveniente no comércio internacional

órgão nacional interveniente no comércio internacional MDIC órgão nacional interveniente no comércio internacional CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTES: KEEDI, Samir. ABC DO COMÉRCIO EXTERIOR. São Paulo: Aduaneiras, 2007. www.desenvolvimento.gov.br

Leia mais

MARKETING INTERNACIONAL

MARKETING INTERNACIONAL MARKETING INTERNACIONAL Produtos Ecologicamente Corretos Introdução: Mercado Global O Mercado Global está cada dia mais atraente ás empresas como um todo. A dinâmica do comércio e as novas práticas decorrentes

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL. Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO INTERNACIONAL. Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex Prof.Nelson Guerra Órgãos acima + Ministério das Relações Exteriores. Conheça cada um deles CAMEX: Objetiva a formulação, adoção, implementação

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PREÇO DE EXPORTAÇÃO

ELABORAÇÃO DO PREÇO DE EXPORTAÇÃO ELABORAÇÃO DO PREÇO DE EXPORTAÇÃO D. Daniela tem uma fábrica de móveis e vende seus produtos para todo o Brasil. Como os produtos de sua fábrica têm ótima qualidade e seus preços no mercado interno são

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Recursos Próprios. Amigos e Familiares

Recursos Próprios. Amigos e Familiares Recursos Próprios Chamado de booststrapping, geralmente é a primeira fonte de capital utilizada pelos empreendedores. São recursos sem custos financeiros. O empreendedor tem total autonomia na tomada de

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

Inteligência Competitiva

Inteligência Competitiva Inteligência Competitiva Prof. Patricia Silva psilva@univercidade.br Aula 6 Objetivos da aula 6 n Análise SWOT n Bibliografia: Estratégia de Marketing O C. Ferrell Cap. 4 Strenghts (forças), Weaknesses

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO DAS MPEs OFERTADOS PELO SEBRAE. Palestra para o Conselho Regional de Administração

INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO DAS MPEs OFERTADOS PELO SEBRAE. Palestra para o Conselho Regional de Administração INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO DAS MPEs OFERTADOS PELO SEBRAE Palestra para o Conselho Regional de Administração 1 O QUE É O SEBRAE? 2 O Sebrae O Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas da Bahia

Leia mais

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Micro Empreendedor individual Definição Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS 1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS SUMÁRIO INTERATIVO ENTENDENDO SOBRE O PROGRAMA TELECURSO TEC... 3 ÁREAS DE ESTUDO DO TELECURSO

Leia mais

Empreendedorismo Prof. Werther Serralheiro. O Processo de Empreender

Empreendedorismo Prof. Werther Serralheiro. O Processo de Empreender O Processo de Empreender Empreendedorismo Prof. Werther Serralheiro Engenheiro de Automação Mestrado em Gestão Estratégica Qual a função do Professor? Qual a função do Aluno? Construir num cartaz as conclusões

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

SE O OBJETIVO É A EXPORTAÇÃO, A SOLUÇÃO É O START EXPORT

SE O OBJETIVO É A EXPORTAÇÃO, A SOLUÇÃO É O START EXPORT SE O OBJETIVO É A EXPORTAÇÃO, A SOLUÇÃO É O START EXPORT SUA EMPRESA ESTÁ PREPARADA PARA EXPORTAR? Já participou de feiras internacionais do setor? Você pode adequar/modificar seu produto? Seu site e catálogos

Leia mais

Perspectivas para o desenvolvimento brasileiro e a indústria de commodities minerais

Perspectivas para o desenvolvimento brasileiro e a indústria de commodities minerais Perspectivas para o desenvolvimento brasileiro e a indústria de commodities minerais João Carlos Ferraz BNDES 31 de agosto de 2008 Guia Contexto macroeconômico Políticas públicas Perpectivas do investimento

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Atualizado em 14/10/2015 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Empreendedorismo COMPETÊNCIAS HABILIDADES

Empreendedorismo COMPETÊNCIAS HABILIDADES Empreendedorismo Curso de Moda e Estilismo Graduação em Administração de Empresas Especialização em Marketing Empreendedorismo COMPETÊNCIAS Conhecer o processo de empreender utilizando as estruturas, as

Leia mais

Profa. Cleide de Freitas. Unidade I PLANO DE NEGÓCIOS

Profa. Cleide de Freitas. Unidade I PLANO DE NEGÓCIOS Profa. Cleide de Freitas Unidade I PLANO DE NEGÓCIOS O que vamos ver hoje Ideias e Oportunidades Oportunidades x Experiência de mercado O que é um plano de negócios? Identificação e análise de oportunidades

Leia mais

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Este documento fornece a estrutura que B Lab utiliza para avaliar as estratégias fiscais que atendam aos requisitos da Certificação

Leia mais

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco.

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco. Objetivos e Riscos Antes de investir é necessário ter em mente que há risco em qualquer investimento. O mercado financeiro pode lhe ajudar a multiplicar a sua poupança (não necessariamente a conta de poupança,

Leia mais

Como funcionam as micro e pequenas empresas

Como funcionam as micro e pequenas empresas Como funcionam as micro e pequenas empresas Introdução Elas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

"BUSSINES PLAN"- PLANO DE NEGÓCIOS

BUSSINES PLAN- PLANO DE NEGÓCIOS "BUSSINES PLAN"- PLANO DE! Os componentes do Business Plan.! Quem precisa fazer um Business Plan! Colocando o Business Plan em ação Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais