FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO: UMA ANÁLISE COM BASE EM GÊNERO E SETOR DE ATIVIDADE

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1 FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO: UMA ANÁLISE COM BASE EM GÊNERO E SETOR DE ATIVIDADE RESUMO O presente trabalho se propõe a fazer uma análise da evolução recente da flexibilização da jornada de trabalho no Brasil utilizando, para isso, dados extraídos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) referentes ao gênero do trabalhador e ao setor de atividade econômica. Desta forma, procura-se observar em quais setores se deu maior, ou menor, desenvolvimento da flexibilização das relações de trabalho com base na jornada semanal do trabalhador, bem como a participação de cada sexo dentro deste contexto. A amostra escolhida compreende os anos de 1994 a 2002, referindo-se ao período pós-plano Real e, principalmente possibilitando captar todas as mudanças postas em prática pelo governo nas relações trabalhistas após a estabilização econômica. Os dados mostraram que, apesar das recentes mudanças aplicadas nas relações trabalhistas de uma forma geral, a jornada de trabalho ainda permanece atrelada à regulamentação oficial na maioria dos setores econômicos. Neste sentido, pode-se afirmar que o mercado de trabalho brasileiro ainda apresenta forte rigidez quanto à duração da jornada de trabalho, preferindo seguir a regulamentação oficial na hora de determinar a duração do tempo de serviço do trabalhador. A exceção se dá no setor de serviços, onde a maioria dos postos de trabalho formais esteve sob condições de jornada flexível em quase toda a amostra selecionada, tendo como tímida exceção apenas o ano de Outro fator importante é a predominância da mão-de-obra feminina sob contrato alternativo no setor de serviços, mostrando que as mulheres parecem aceitar e se adaptar mais facilmente à condições de jornada de trabalho flexível. Essa afirmação pode ser evidenciada pelo constante crescimento da mão-de-obra feminina sob contrato alternativo no comércio, superando, ainda em 1996, o número de homens neste setor. PALAVRAS-CHAVE: Jornada de trabalho; flexibilização laboral; relações trabalhistas; RAIS. INTRODUÇÃO Desde o início dos anos 1990 que as empresas vêm adotando processos na busca de um melhor, e mais rápido, acompanhamento da dinâmica de desenvolvimento da economia mundial e da liberalização comercial. Esses processos vêm sendo fortemente influenciados pela consolidação de um novo paradigma técnico-econômico surgido com a globalização e a integração dos mercados em escala mundial, levando o setor produtivo a um esforço crescente e contínuo na busca de maiores produtividade e competitividade como estratégias relevantes para se alcançar a modernização e maior inserção na nova economia internacional. A busca das empresas por maior competitividade, visando a manutenção e, sobretudo, a ampliação dos seus mercados consumidores induz ao aumento das economias de escala por meio de novos processos produtivos e inovações tecnológicas adaptadas às necessidades surgidas com o advento da integração mundial dos mercados. Ao adotar tais medidas, as empresas podem adaptar-se cada vez mais rápido às variações e sazonalidades da demanda, criando, assim, a capacidade de atender as diferentes necessidades de prazos e perfis dos seus consumidores. A necessidade de aumento da competitividade e as mudanças em curso na economia local e mundial levam as empresas, também, à busca de maior flexibilidade nos processos de produção e nas relações de trabalho. É notório que a crise do modelo de 1

2 produção fordista forçou mudanças na estrutura do trabalho e a necessidade de novas formas de contratação que busquem adequar as empresas à nova realidade surgente, principalmente, após a década de Segundo Cacciamali e Britto (2001), as mudanças estruturais ocorridas nas relações de trabalho devem considerar, obrigatoriamente, aspectos como o número de trabalhadores contratados e sob quais modalidades de contrato se deu suas admissões, a definição do tamanho da jornada de trabalho, e a existência de horas extraordinárias. Em outras palavras, as discussões atuais acerca de mudanças nas relações existentes entre o capital e o trabalho têm como um de seus pilares fundamentais a flexibilização da jornada de trabalho, principalmente neste novo século, tendo em vista a perda de dinamismo do mercado de trabalho e o aumento do desemprego, que se configura em um dos mais dramáticos problemas da sociedade contemporânea (SILVA ET AL, 1999). Neste sentido, o presente trabalho se propõe a fazer uma análise da evolução recente da flexibilização da jornada de trabalho no Brasil utilizando, para isso, dados extraídos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) referentes ao gênero do trabalhador e ao setor de atividade econômica. Desta forma, procura-se observar em quais setores se deu maior, ou menor, desenvolvimento da flexibilização das relações de trabalho com base na jornada semanal do trabalhador, bem como a participação de cada sexo dentro deste contexto. Com esse intuito, o texto foi dividido em quatro partes, além desta introdução. Na primeira, é realizada uma breve retrospectiva histórica do debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil. Na segunda, apresenta-se a metodologia utilizada e a forma com que os dados foram empregados no trabalho. Na terceira parte são expostos e discutidos os resultados. E por fim, na quarta parte, faz-se os comentários finais com base nos resultados obtidos na avaliação dos dados. 1. O DEBATE SOBRE A FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO NO BRASIL Segundo levantamentos estatísticos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE), a jornada de trabalho no Brasil é uma das mais extensas do mundo. Desde o início do processo de industrialização brasileiro, na primeira metade do século XX, que pouco se alterou o tamanho da jornada de trabalho no país (SILVA ET AL, 1999). Isso se deveu a forte intensificação do tempo de trabalho nas primeiras indústrias, principalmente em São Paulo, sendo o setor têxtil, à época a grande indústria, o detentor das mais extensas jornadas de trabalho até então (DAL ROSSO, 1996). Além de intensas jornadas de trabalho, os operários do início do século enfrentaram condições de trabalho e de vida muito precária [...] as instalações fabris eram locais impróprios [...] e as moradias também não apresentavam condições mais favoráveis (SILVA ET AL, 1999, p. 248). De acordo com Rodrigues (1979), as greves que ocorreram nessa época tinham como principais reivindicações a redução da jornada de trabalho. Os levantes sociais eram comumente liderados por imigrantes, principalmente europeus, que se contrapunham à ação repressora do Estado elitista e que não admitia a interferência de movimentos sociais na condução política do país. Contudo, apesar da ação contrária do governo brasileiro e da falta de regulamentação oficial, os movimentos operários do início do século XX levantaram todos os pontos fundamentais da legislação trabalhista contemporânea. 2

3 É importante, ainda, ressaltar que embora nesse período não existisse regulamentação oficial que estabelecesse limites máximos para a jornada de trabalho, o movimento sindical firmou vários acordos formais e informais que previam novos padrões de jornada de trabalho. Essa forma de regulamentação, contudo, foi pouco abrangente, limitando-se a algumas categorias mais organizadas (SILVA ET AL, 1999, p.249). Só a partir da promulgação da Constituição de 1934 que a jornada de trabalho é regulamentada oficialmente em 8 horas diárias e 48 horas semanais. Segundo Silva et al (1999), essa determinação apenas generaliza um direito já estabelecido para algumas categorias onde a organização operária era mais consolidada, como por exemplo, os bancários e os trabalhadores de empresas telefônicas. Outro importante avanço trazido pela nova Constituição à época foi a criação da Justiça do Trabalho que, apesar da forte pressão contrária das elites dominantes, galgou um enorme passo para a busca de maior justiça social entre os trabalhadores brasileiros. Contudo, a nova regulamentação não apresentou, efetivamente, uma redução da jornada de trabalho máxima. Isso aconteceu porque a nova lei não previa limites para a utilização de horas extras, o que deixava a determinação do tamanho real da jornada nas mãos da classe patronal. Desta forma, era comum a prática de elevar a jornada do trabalhador em quase todos os setores da economia (SILVA ET AL, 1999). Em 1943, é aprovado um novo conjunto de regras trabalhistas com a decretação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que tinha, como finalidade principal, a unificação das diversas leis e decretos que buscavam convalidar o mercado de trabalho brasileiro. Com a CLT os sindicatos saem da marginalidade e são oficializados, passando, assim, a ter mais força e representatividade. Mas, ao mesmo tempo, tornam-se um poderoso instrumento de pressão e controle do governo sobre a classe trabalhadora. No que diz respeito à jornada de trabalho, a CLT adota os limites máximos estabelecidos pela constituição de 1934, admitindo a realização de, no mínimo, duas horas extras diárias, porém, previa uma séria de categorias de trabalhadores urbanos que não estavam obrigados a obedecer ao limite máximo de oito horas diárias e 48 horas semanais e também excluía dessa norma os trabalhadores das atividades agrícolas, extrativas minerais e vegetais (SILVA ET AL, 1999, p.250). Neste sentido, observa-se que até o ano de 1988, onde a promulgação da nova Constituição reduziu a jornada laboral para 44 horas semanais, houve poucos avanços na efetiva redução da jornada de trabalho no país. Mesmo nos anos subseqüentes à 1988, a classe patronal utilizava largamente a prerrogativa da hora extra para burlar a legislação trabalhista, elevando o quanto entendessem necessário o tempo de trabalho semanal. Uma grande parte do debate na busca de menores jornadas de trabalho no Brasil se realizou no período de redemocratização do país, onde governos autoritários minavam as conquistas e a reivindicações da classe operária. Por outro lado, viu-se também, neste período, a ascensão do movimento sindical e sua luta crescente pelos direitos e benefícios da classe trabalhadora. Na realidade, somente após o início do processo de liberalização econômica e comercial no país e, sobretudo, após a reforma trabalhista posta em prática no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, que houve um real e efetivo avanço na luta pela flexibilização da jornada de trabalho de uma forma mais geral. A nova realidade econômica, juntamente com a adoção crescente de novas tecnologias por parte das empresas, levou a uma forte redução dos postos de trabalho formais dentro da economia brasileira. A queda do emprego decorrente das conseqüências iminentes da modernização da produção provocou grandes debates sociais que buscavam e, ainda buscam, uma solução emergencial para o grave 3

4 e crescente problema do desemprego que, como pode ser visto no Gráfico 1, aumentou 77% se comparado o início e o final da década de GRÁFICO 1 EVOLUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO ABERTO NAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASIL TAXA DE DESEMPREGO ABERTO 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0, ANO Fonte: Elaboração própria com base em dados do IPEADATA Entre as diversas propostas de flexibilização das relações de trabalho, a redução da jornada de trabalho se configura em uma das principais soluções que visam à redução do desemprego e da informalidade no mercado de trabalho no Brasil. Pesquisa feita por Cacciamali e Britto (2001) para o ano de 1998, utilizando o banco de dados do Sistema de Acompanhamento de Contratações Coletivas (SACC) do DIEESE, mostrou que, do total de cláusulas contratuais analisadas, 72% diziam respeito ao tema jornada de trabalho e a forma de pagamentos de horas extras, mostrando, assim, a relevância do tema nos acordos firmados entre empresárias e trabalhadores. A lógica defendida pelos defensores da flexibilização do tempo do trabalho baseia-se no preceito de que, se as empresas empregam por menos tempo, dado o volume de produção vigente e a conseqüente demanda por trabalho, irão necessitar de mais mão-de-obra para viabilizar o seu processo produtivo e suprir a demanda por seus produtos. Desta maneira, A flexibilização da jornada induz a uma suavização dos impactos das oscilações na demanda de produtos das firmas sobre o emprego, diminuindo os custos fixos do trabalho (seleção, treinamento, demissão, etc), caracterizando um efeito benéfico sobre o nível de emprego. Ademais, com a flexibilização da jornada ocorre uma maior estabilidade das relações trabalhistas, criando maiores incentivos para investimentos em capital humano por parte das firmas, o que pode resultar em ganhos de produtividade que se revertem, a longo prazo, em ampliação do emprego (RAMOS, REIS, 1997, P.23-24). Os custos que certamente surgirão com a flexibilização da jornada deverão ser compensados, por um lado, por aumentos de produtividade por parte da classe operária e, por outro lado, absorvidos por reduções nas margens de lucros dos empresários. Contudo, os 4

5 aumentos de produtividade não poderiam apenas compensar, exatamente, a redução da jornada de trabalho, já que neste caso nenhum emprego seria criado. A redução da jornada, também, não poderia ser compensada por crescimentos dos preços de venda, a medida em que isso acarretaria perda de competitividade por pare das empresas, fato que causaria a redução da produção e, conseqüentemente, do emprego (RAMOS E REIS, 1997). Dentre as muitas propostas de flexibilização da jornada de trabalho discutidas no âmbito do mercado de trabalho brasileiro, Chahad (2002?) destaca quatro iniciativas principais. São elas: 1) Realização de horas extras como discutido anteriormente, tem sido, historicamente, o principal recurso utilizado para aumentar o tempo de trabalho. Consiste no volume de horas adicionais à jornada regular de trabalho. As tentativas de redução das horas extras tem sofrido fortes oposições, tanto por parte dos trabalhadores, que tem neste recurso um incremento de renda, quanto por parte das empresas, pois isto seria interromper suas possibilidades de rápidas respostas em continuar operando normalmente na presença de situações atípicas ou emergenciais (CHAHAD, 2002?, p. 13). 2) Anualidade das horas trabalhadas (Banco de Horas) é o sistema pelo qual a empresa pode coordenar a utilização da sua mão-de-obra de acordo com a sazonalidade da demanda por seus bens e serviços. Desta forma, a jornada de trabalho pode diminuir ou aumentar, de acordo com o período de baixa ou alta na produção, sendo que as horas utilizadas nos picos de produção serão compensadas em períodos de subutilização da mão-de-obra. As principais vantagens do Banco de Horas são, por um lado, a diminuição das demissões nos períodos de baixa produção e, por outro lado, o fato de não ser necessário o pagamento por horas extras trabalhadas em períodos de alta produção. 3) Jornada de trabalho flexível consiste em dividir a jornada de trabalho total, seja diária, semanal, mensal, semestral ou anual em dois períodos. Em um primeiro período, a jornada é fixa e toda a força de trabalho deve estar operando. No segundo período, o horário de trabalho é flexível, ficando a critério do trabalhador a melhor forma de combinar o seu tempo para cumprir a totalidade da jornada prevista contratualmente. 4) Semana reduzida de trabalho nesta forma de flexibilização da jornada muito utilizada recentemente o trabalhador condensa a totalidade das horas à trabalhar previstas em contrato em uma parte menor da semana, utilizando o restante dos dias para repouso e descanso. A vantagem dessa proposta é manter a jornada semanal normal de trabalho atendendo a uma reconhecida demanda dos trabalhadores em desfrutar de períodos de folga mais prolongados. A utilização desta prática vem sendo usualmente utilizada em períodos de declínio da atividade econômica, onde as empresas dividem a força de trabalho, minimizando, assim, a necessidade de demissões. Mesmo que empregadas com a máxima coerência e planejamento, parece impossível que a utilização das propostas aqui mencionadas visando à flexibilização da jornada de trabalho possam ser articuladas de maneira a estabelecer critérios gerais para todos os segmentos da atividade econômica. O mais provável é que sejam consideradas as especificidades de cada setor ou categoria em particular e, assim, tornar possível se chegar a 5

6 uma solução consensual que, respeitando o bom senso, seja do agrado daqueles que mais a buscam, os trabalhadores. 2. METODOLOGIA E FONTE DE DADOS A base de dados utilizada neste estudo foi a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). A RAIS é um questionário obrigatório respondido por todas as empresas integrantes do mercado formal de trabalho, com periodicidade anual, por exigência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O questionário é respondido entre janeiro e abril de cada ano, com informações sobre a composição do emprego em cada estabelecimento no ano anterior. A amostra escolhida compreende os anos de 1994 a , referindo-se ao período pós-plano Real e, principalmente possibilitando captar todas as mudanças postas em prática pelo governo nas relações trabalhistas após a estabilização econômica. Foram selecionados os trabalhadores formalmente empregados em 31 de dezembro de cada ano, permitindo, assim, uma análise das variações ocorridas no nível de emprego formal no período em estudo. As variáveis utilizadas para a observância da existência de flexibilidade da jornada de trabalho foram: quantidade de empregos formais por setor de atividade e gênero do trabalhador. Desta forma, procura-se observar em quais setores se deu maior, ou menor, desenvolvimento da flexibilização das relações de trabalho com base na jornada semanal do trabalhador, bem como a participação de cada sexo dentro deste contexto. Os setores de atividade escolhidos foram os estabelecidos pelo IBGE como os principais representantes da atividade econômica brasileira. São eles: Indústria, Construção Civil, Comércio, Serviços a Agropecuária. A análise foi efetuada com o objetivo de revelar a existência, ou não, de flexibilidade na jornada de trabalho. Nesse intuito, foram estabelecidos dois tipos básicos de contrato de trabalho: a) Contrato Padrão refere-se ao contrato de trabalho onde a jornada regular do trabalhador esteja de acordo com o previsto na CLT e na Constituição Federal, ou seja, 44 horas de trabalho semanais. A predominância deste tipo de contrato caracteriza a rigidez da jornada de trabalho. b) Contrato Alternativo refere-se ao contrato de trabalho onde a jornada do trabalhador não seja determinada pela regulamentação oficial. Neste caso, a jornada pode variar de duas formas: i) menos horas de trabalho do que o indicado na CLT, caracterizando uma redução da jornada de trabalho e; ii) mais horas de trabalho do que o indicado na CLT 2, fator que caracteriza o uso de horas extraordinárias à jornada regular de trabalho. A predominância do contrato alternativo indica a flexibilidade na jornada de trabalho. 1 A RAIS 2003 (referente ao ano de 2002) foi a última divulgada pelo Ministério do Trabalho até a elaboração deste trabalho. 2 Este tipo de variação do Contrato Alternativo tem pouca representatividade para a análise devido a ínfima ocorrência no período recente no âmbito do mercado de trabalho brasileiro. Isso pode ser evidenciado pelo fato de que, na RAIS 2000 e subseqüentes, essa informação não mais existir. 6

7 3. APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Como pode ser visto na Tabela 1, o contrato padrão tem quase que total predominância no mercado de trabalho formal brasileiro no ano de Mesmo assim, notase o grande número de trabalhadores que ocupam postos de trabalho no setor de serviços com base no estabelecido anteriormente como contrato alternativo. Esta, também, é uma evidência de que a flexibilização da jornada é mais expressiva nesse setor, sobretudo, com os trabalhadores do sexo feminino, mostrando que as mulheres parecem ser mais suscetíveis à flexibilizar seu tempo de trabalho. Nos setores restantes é clara a predominância do contrato padrão de trabalho para ambos os sexos, o que denota a rigidez do mercado quanto à duração da jornada do trabalhador. TABELA 1 BRASIL EM 1994 Indústria Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Fonte: MTE / RAIS 1995 Uma outra evidência que pode ser observada, ainda em 1994, é em relação ao setor comércio, qual seja, o número de mulheres é quase igual ao número de homens ocupados com base no contrato alternativo. Desta forma, mesmo que a jornada flexível não seja uma característica predominante neste setor, é importante ressaltar que, sob o contrato alternativo, há uma relativa igualdade no número de trabalhadores ocupados entre os gêneros no comércio. Para o ano de 1995, podem ser observadas as mesmas relações entre os contratos padrão e alternativo e entre os gêneros dos trabalhadores, mesmo com uma clara redução do número de postos formais de trabalho. De acordo com o exposto na Tabela 2, existe a predominância do contrato alternativo no setor de serviços, mesmo o número de trabalhadores regidos pelo contrato padrão ser elevado e quase equiparar com o número de operários sob o contrato alternativo. Da mesma forma, o número de mulheres que trabalham com base em jornada flexível é maior que o de homens e relativamente mais elevado se comparado com a relação homem/mulher que ocorre sob condições de jornada rígida neste setor. Neste sentido, pode-se observar a continuação da rigidez do mercado de trabalho no que se refere à jornada do trabalhador no ano de 1995, à exceção do setor de serviços e, principalmente, entre as mulheres que, como dito anteriormente, parecem possuir uma tendência à melhor aceitar uma jornada de trabalho que foge dos padrões habituais. 7

8 TABELA 2 BRAISL EM 1995 Indústria Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Fonte: MTE / RAIS 1996 Observando a Tabela 3, verifica-se novamente a predominância do contrato de trabalho padrão e, portanto, a rigidez da jornada de trabalho em todos os setores em 1996, à exceção, outra vez, do setor de serviços. É importante ressaltar, também, que mesmo com um pequeno aumento dos postos de trabalho regidos pelo contrato padrão no setor de serviços em relação ao ano anterior, o número de trabalhadores sob contrato alternativo continua sendo um pouco maior, principalmente devido ao aumento da mão-de-obra feminina, demonstrando a clara tendência à flexibilização da jornada de trabalho dentro deste setor. TABELA 3 BRASIL EM 1996 Indústria Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Fonte: MTE / RAIS 1997 Outro fator interessante que pode ser observado na Tabela 3 é que o volume da mão-de-obra feminina sob condições de jornada flexível no comércio em 1996, ultrapassa a masculina, demonstrando que, também neste setor, a maioria dos trabalhadores regidos pelo contrato alternativo são mulheres. A Tabela 4, referente ao ano de 1997, demonstra basicamente as mesmas evidências vistas anteriormente. É visível, novamente, a predominância do contrato padrão, fato que sugere a rigidez da jornada de trabalho na indústria, construção civil, comércio a agropecuária. Nos serviços, apesar do número de trabalhadores sob contrato padrão ter aumentado 60,11% nos homens e 52,13% nas mulheres, o contrato alternativo ainda é predominante, sobretudo, entre as mulheres. No que se refere aos trabalhadores sob 8

9 condições de jornada flexível no comércio, o volume da mão-de-obra masculina subiu 44,80%, passando de trabalhadores para trabalhadores, enquanto a mão-deobra feminina elevou-se 59,61% passando de trabalhadoras para trabalhadoras. A participação feminina no comércio e sob condições de jornada flexível vem, paulatinamente, se consolidando e crescendo através dos anos. TABELA 4 BRASIL EM 1997 Indústria Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Fonte: MTE / RAIS 1998 A tendência predominante no setor de serviços, aonde o contrato alternativo vinha sendo adotado pela maioria dos trabalhadores, cessa em De acordo com os dados da Tabela 5, apesar do aumento da mão-de-obra feminina que adota jornada de trabalho flexível de 3,18%, o número de trabalhadores homens caiu cerca de 3%, fazendo com que o volume de postos de trabalho sob condições de jornada fixa seja timidamente maior do que aqueles regidos pelo contrato alternativo neste ano. Mesmo assim, esse fato só corrobora a afirmação de que as mulheres parecem se adaptar melhor a jornadas de trabalho flexíveis. Desta forma, o ano de 1998 caracteriza-se pela total predominância do contrato de trabalho padrão, onde a jornada do trabalhador segue bases rígidas de duração. É interessante citar que este foi o ano em que o governo criou um pacote de medidas que buscavam a flexibilização e conseqüente modernização das relações trabalhistas e, talvez, este fato novo tenha deixado os empresários receosos em adotar medidas com vistas a flexibilizar a jornada de trabalho, causando a rigidez do tempo de trabalho de uma forma geral para este ano. TABELA 5 BRASIL EM Indústria Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Fonte: MTE / RAIS

10 Para o ano de 1999, nota-se novamente, de acordo com a Tabela 6 que, à exceção do setor de serviços, o contrato padrão é outra vez predominante. Nota-se, também, a queda do emprego formal em todos os setores e em ambos os gêneros. Contudo, a queda do número de postos de trabalho é relativamente menor para aqueles trabalhadores que tem a opção de flexibilizar sua jornada de trabalho. A maior queda é sentida pela construção civil, onde os postos de trabalho masculinos sob condições de jornada rígida caem 52,60% em relação ao ano anterior, enquanto que a queda máxima nos empregos de homens sob condições flexíveis da jornada foi de 36,23% neste setor. A queda no emprego formal em 1999 foi ocasionada pela crise que assolou os mercados de câmbio e financeiro brasileiros no início do ano e provocou a mudança no regime cambial no país. Contudo, esse fato ajudou a demonstrar empiricamente uma afirmação bastante defendida por aqueles que são a favor da flexibilização da jornada de trabalho com o fim de reduzir o desemprego: em momentos de recessão da atividade econômica, o número de empregos onde a jornada de trabalho é flexível cai relativamente menos do que os empregos sob condições de jornada rígida. Essa evidência também é facilmente observável com base nos dados da Tabela 6. TABELA 6 BRASIL EM Indústria Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Fonte: MTE / RAIS 2000 Observando as Tabelas 7, 8 e 9, referentes respectivamente aos anos de 2000, 2001 e 2002, observa-se que as evidências predominantes nos anos anteriores são mantidas. O setor de serviços é, basicamente, o único que apresenta a maioria dos trabalhadores sob condições de jornada flexível, sendo, as mulheres, mais facilmente adaptáveis a esse tipo de relação trabalhista. Nos outros setores, a ocorrência do contrato alternativo é relativamente baixa, evidenciando, assim, a rigidez da jornada de trabalho como regra geral. Mesmo não sendo predominante no comércio, a ocorrência do contrato alternativo vem, ao longo dos anos, crescendo entre as mulheres que, também no comércio, parecem ser mais receptíveis a flexibilização da jornada laboral. Duas outras evidências podem ser observadas ao analisar todos os dados referentes ao período da amostra. A primeira delas diz respeito ao contrato alternativo no âmbito da agropecuária. O número de trabalhadores que adotam medidas para flexibilizar a jornada vem caindo consideravelmente ao longo dos anos para ambos os sexos. Porém, é nos empregos femininos que a queda parece estar mais acentuada, chegando a ter apenas trabalhadoras sob condições de jornada flexível em 2002 neste setor. A segunda evidência diz respeito à queda dos postos de trabalho sob contrato alternativo na construção civil. Como na agropecuária, a queda do emprego com jornada flexível atinge ambos os sexos, mas é nas 10

11 mulheres que a diminuição se acentua, chegando a ter em 2002 míseras trabalhadoras sob condições de jornada de trabalho flexível neste setor em particular. TABELA 7 BRASIL EM 2000 Indústria Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Fonte: MTE / RAIS 2001 TABELA 8 BRASIL EM 2001 Indústria Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Fonte: MTE / RAIS 2002 TABELA 9 BRASIL EM 2002 Indústria Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Fonte: MTE / RAIS

12 CONCLUSÃO Este estudo mostrou que, apesar das recentes mudanças aplicadas nas relações trabalhistas de uma forma geral, a jornada de trabalho ainda permanece atrelada à regulamentação oficial na maioria dos setores econômicos. A exceção se dá no setor de serviços, onde a maioria dos postos de trabalho formais esteve sob condições de jornada flexível em quase toda a amostra selecionada, tendo como tímida exceção apenas o ano de Outro fator importante é a predominância da mão-de-obra feminina sob contrato alternativo no setor de serviços, mostrando que as mulheres parecem aceitar e se adaptar mais facilmente à condições de jornada de trabalho flexível. Outro fato que evidencia essa afirmação é o constante crescimento da mão-de-obra feminina sob contrato alternativo no comércio, superando, ainda em 1996, o número de homens neste setor. Neste sentido, pode-se afirmar que o mercado de trabalho brasileiro ainda apresenta forte rigidez quanto à duração da jornada de trabalho, preferindo seguir a regulamentação oficial na hora de determinar a duração do tempo de serviço do trabalhador. Nota-se que apenas o setor de serviços parece ter uma adaptação amigável com a flexibilização da jornada, permanecendo a intensa rigidez na indústria, comércio, construção civil e agropecuária. Parece evidente também que, onde existe a tendência à flexibilização da jornada de trabalho, é nas mulheres que essa medida encontra mais facilidade e aceitação. De posse destes dados parece ser facilmente observável quais setores deveriam ser alvos de políticas públicas e privadas que visem à orientação de empresários e trabalhadores sobre as vantagens da flexibilização da jornada de trabalho para reduzir o desemprego e a informalidade no país. A conscientização e a cooperação de todos é condição sine qua non para minimizar os problemas que assolam o mercado de trabalho no Brasil e no mundo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CACCIAMALI, Maria Cristina; BRITTO, André. A flexibilização restrita e descentralizada das relações de trabalho no Brasil. In: IV ENCONTRO REGIONAL DA ABET, 2001, (local). Anais do IV Econtro Regional da ABET, (local): [s.n]. CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES. Proposta para redução da jornada de trabalho sem redução de salários. São Paulo: CUT, CHAHAD, José P. Zeetano. Emprego flexível e mrcao de trabalho no Brasil. In: FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS. Trabalho flexível e modalidades especiais de contrato de trabalho: Evidências empíricas no caso brasileiro. São Paulo: [s.n.], FIPE, [2002?]. DAL ROSSO, S. A jornada de trabalho na sociedade: o castigo de Prometeu. São Paulo: LTR, IKEDA, Marcelo. Segregação por gênero no mercado formal de trabalho. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v.7, n.13, p , jun

13 de Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, de Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, de Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, de Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, de Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, de Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, de Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, de Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, de Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, RAMOS, Lauro; REIS, José G. Almeida. Emprego no Brasil nos anos 90. Texto para Discussão, n. 468, IPEA, RODRIGUES, J. Sindicato e desenvolvimento no Brasil. São Paulo: Símbolo, SILVA, Ilmar Ferreira da. et al. A jornada de trabalho no Brasil: o debate e as propostas. In: POSTHUMA, Anne Caroline. (Org.). Abertura e ajuste do mercado de trabalho no Brasil: Políticas para conciliar os desafios de emprego e competitividade. São Paulo: Editora 34, 1999, p

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