Planejamento Tributário Internacional e Tributação Aduaneira RELAÇÕES DE CONSUMO. Repercussões e Perspectivas. Câmara Brasil-Alemanha (AHK)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Planejamento Tributário Internacional e Tributação Aduaneira RELAÇÕES DE CONSUMO. Repercussões e Perspectivas. Câmara Brasil-Alemanha (AHK)"

Transcrição

1 Planejamento Tributário Internacional e Tributação Aduaneira RELAÇÕES DE CONSUMO Repercussões e Perspectivas Câmara Brasil-Alemanha (AHK)

2 Tributação de Lucros Auferidos no Exterior. Tributação dos lucros auferidos no exterior no balanço apurado em 31.dez de cada ano Disponibilização da Filial ou Sucursal: Data do balanço apurado. Da Controlada ou coligada: crédito ou pagamento Lei pode estabelecer momento e condições da disponibilidade de lucros no exterior Tributação dos lucros pela equivalência patrimonial (que incluiria a variação cambial) IN SRF38/96 Lei 9.959/00 MP /01 Lei 9.249/95 Lei 9.532/97 LC 104/01 IN SRF 213/02 Tributação quando ocorrer a disponibilização: crédito ou pagamento (crédito em conta, entrega, remessa ou emprego dos lucros) Disponibilização nas operações de mútuo e adiantamento de recursos por prazo superior ao ciclo de produção do bem. Disponibilização dos lucros de controladas e coligadas na data do balanço (31.dez de cada ano) e tributação dos lucros de 1996 a 2001 ainda não disponibilizados Questionamentos Judiciais Falta de relevância e urgência Irretroatividade da Lei Tributária Fere o conceito de Renda

3 Categorias de renda tributáveis. Rendimentos Empresa Ganho de Capital Empresa Lucros Empresa Brasil $ Juros, serviços, royalties etc. $ Alienação de bens e direitos Participação societária Exterior Pagador Adquirente Investida IRRF ou equivalente IRPJ ou equivalente

4 Julgamento da Adin pelo STF O Voto do Ministro Ayres Britto: (vista desde ) - Há razoabilidade em considerar os lucros apurados fora do país como disponibilizados, para a coligada brasileira, na data do balanço. - Não houve instituição nem majoração de tributo, pois os lucros das filiais e sucursais de empresas brasileiras situadas no exterior já se submetiam à migração de um sistema de tributação em bases universais. Brasil Exterior Empresa A Empresa B (Lucros) - Não houve tributação sobre fato pretérito e, tampouco, cobrado tributo no mesmo exercício anterior, as novas regras apenas disciplinaram o momento em que se considera ocorrido o fato gerador dos tributos já instituídos.

5 Jurisprudência até o momento Próximo a votar: Ministro Joaquim Barbosa IMPORTANTE: A discussão judicial não envolve a discussão da compatibilidade com os tratados internacionais

6 Caso Eagle Ambev (Brahma + Skoll) Decisão 1 (lucros apurados até 31 de dezembro de 2001 ) Afasta a tributação de lucros auferidos pelas subsidiárias, com base no art. 7º. Eagle Brasil Espanha Jalua Gibraltar Bramahco Decisão 2 (lucro auferido no ano de 2002 ) Os lucros de controladas indiretas consideram-se auferidos diretamente pela investidora brasileira, e sua tributação no Brasil não se submete às regras do tratado internacional firmado com o país de residência da controlada direta. Não considera IN SRF 213, art. 1o. 6º Uruguai Monthiers Argentina CCBA (consolidação de resultados na controlada Direta) Não considera Tratado entre Brasil e Argentina Não considera Tratado da ALADI

7 Compensação de Prejuízos Incorridos no Exterior Argumentos trazidos pelos contribuintes: Empresa A Lucro de 100 Brasil Exterior A vigência do artigo 74 da MP teria revogado parcialmente o artigo 25, 5º, da Lei 9.249/95, o qual veda a compensação de prejuízos no exterior com lucros no Brasil. Empresa B Prejuízo de 100 Nova concepção sobre o tratamento de lucros e resultados de coligadas e controladas: A legislação teria deixado de considerar esses rendimentos como de terceiros, anteriormente tributáveis apenas quando adquirida a disponibilidade econômica ou financeira, pela distribuição de dividendos, mas agora considera como se produzidos pela própria empresa nacional, em que se adota o critério de bases universais.

8 Caso Marcopolo Posicionamento do STJ (Resp ): As relações jurídicas e tributárias das empresas investidora, coligada e controlada são distintas, pois cada qual é tributada pelo IRPJ e CSLL em razão de sua própria base de cálculo, apurada segundo os lucros e prejuízos que cada uma obteve no período. Empresa investidora, por ter capital empregado nas outras duas, pode ter lucro próprio decorrente da lucratividade que esse capital representou no período, através do bom desempenho das empresas coligadas e controladas, das quais é sócia. A MP 2158 teria apenas regulado o momento em que se apura o lucro da investidora nacional, antecipando-a da data de distribuição de dividendos para a do balanço da coligada ou controlada. A compensação de prejuízos e perdas ser feita pela empresa investidora somente até o limite dos lucros obtidos no exterior, conforme balanço das empresas coligadas ou controladas.

9 Emprego dos lucros em favor da Beneficiária Legislação: Lei 9.532/97 - Art. 1º Os lucros auferidos no exterior, por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas serão adicionados ao lucro líquido, para determinação do lucro real correspondente ao balanço levantado no dia 31 de dezembro do ano-calendário em que tiverem sido disponibilizados para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil. 1º Para efeito do disposto neste artigo, os lucros serão considerados disponibilizados para a empresa no Brasil: b) no caso de controlada ou coligada, na data do pagamento ou do crédito em conta representativa de obrigação da empresa no exterior. 2º Para efeito do disposto na alínea "b" do parágrafo anterior, considera-se: b) pago o lucro, quando ocorrer: 1. O crédito do valor em conta bancária, em favor da controladora ou coligada no Brasil; 2. A entrega, a qualquer título, a representante da beneficiária 3. A remessa, em favor da beneficiária, para o Brasil ou para qualquer outra praça; 4. O emprego do valor, em favor da beneficiária, em qualquer praça, inclusive no aumento de capital da controlada ou coligada, domiciliada no exterior.

10 Caso Casablanc Brasil Sócio PF $ = AFAC 1. Sócio, Pessoa Física, constitui a empresa Casablanc e efetua Adiantamento da Futuro Aumento de Capital (AFAC), no valor de aprox. R$ 780 MM Casablanc

11 Caso Casablanc Sócio PF 2. Com os recursos do AFAC, a Casablanc aporta capital na Kronu e na Comptel Casablanc As empresas kronu e Comptel obtém lucro de aprox. R$ 19 MM Brasil R$ 11 MM de variação cambial positiva Ilhas Virgens Britânicas A Casablanc apura variação cambial positiva de aprox. R$ 11 MM Kronu Comptel R$ 19 MM de lucros em aplicações financeiras

12 Caso Casablanc 3. Sócio desfaz o AFAC (R$ 750 MM) Sócio PF Cancelamento do AFAC (distrato) Casablanc dá como pagamento as ações que detém nas empresas kronu e Comptel, cujo valor inclui tanto o REP (R$ 19 MM) quanto a variação cambial (R$ 11 MM) Brasil Ilhas Virgens Britânicas Kronu Casablanc Dação em pagamento das ações na Kronu e Comptel Comptel Lucros auferidos incorporados ao capital Dação em pagamento (para quitação do AFAC): emprego dos lucros em favor da beneficiária - forma de pagamento do lucro auferido no exterior: a disponibilização de que trata a norma é o uso do valor adicionado pelos lucros auferidos no exterior, para quaisquer fins, ainda que seja para pagamento de dívida.

13 Caso Boston Boston Comercial 1. Boston Comercial detém participação na Boston Latin America, que aufere lucros porém não os disponibiliza para sua controladora brasileira Brasil Exterior Boston Latin America (lucros não disponib.)

14 Caso Boston Boston Comercial 2. Boston Comercial constitui a Boston Investimentos, dando em contribuição a participação que detém da Boston Latin America. Brasil Exterior Boston Investimentos Boston Latin America (lucros não disponib.) Alienação da participação na controlada: não caracteriza emprego dos lucros em favor da beneficiária O lucro, cuja destinação permanece pendente de deliberação não se incorpora, ao menos ainda, ao patrimônio da controladora. A alienação das quotas transfere ao adquirente os direitos sobre eventual disponibilização futura, que será reconhecida na sua contabilidade e oferecida à tributação, se cabível, no momento da sua ocorrência.

15 Caso Ediva Sócio PF 1. A Lightning, registra lucro na Ilha da Madeira, sem considerá-lo disponibilizado para fins tributários Ediva Brasil Ilha da Madeira Lightning (lucros não disponib.)

16 Caso Ediva Sócio PF 2. A Ediva reduz capital, dando como pagamento ao seu sócio, pessoa física, as ações que detém na Lightning Alienação da participação na controlada: não caracteriza emprego dos lucros em favor da beneficiária Brasil Ediva Ilha da Madeira A redução de capital é uma operação societária normal e corriqueira. Importante observar que operações nos moldes desta ora analisada, porém com ações de outra empresa coligada, localizada no Brasil, não ensejam tributação Lightning (lucros não disponib.) (...) os lucros da controlada continuam a figurar em seu balanço, em suspenso.

17 A demonstração do resultado a ser disponibilizado no Brasil Lei 9.249/95 Art. 25. Os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior serão computados na determinação do lucro real das pessoas jurídicas correspondente ao balanço levantado em 31 de dezembro de cada ano. 2º Os lucros auferidos por filiais, sucursais ou controladas, no exterior, de pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil serão computados na apuração do lucro real com observância do seguinte: I - as filiais, sucursais e controladas deverão demonstrar a apuração dos lucros que auferirem em cada um de seus exercícios fiscais, segundo as normas da legislação brasileira; Instrução Normativa (SRF) 213/02 Art. 6º As demonstrações financeiras das filiais, sucursais, controladas ou coligadas, no exterior, serão elaboradas segundo as normas da legislação comercial do país de seu domicílio. 1º Nos casos de inexistência de normas expressas que regulem a elaboração de demonstrações financeiras no país de domicílio da filial, sucursal, controlada ou coligada, estas deverão ser elaboradas com observância dos princípios contábeis geralmente aceitos, segundo as normas da legislação brasileira.

18 Caso Traffic TRAFFIC CARF: Deve-se observar a legislação comercial e fiscal: Previsão genérica, porém não deixa dúvidas de que a legislação a ser observada deve ser tanto a comercial quanto a tributária, aplicando-se o antigo brocardo de que não cabe ao intérprete distinguir onde o legislador não o fez. Brasil Ponto de atenção: Ilhas Cayman T&T (USD 7,1 MM) Glosa de USD 54,7 MM de despesas (créditos incobráveis) Novo resultado USD 47,6 MM - Legislação obriga a demonstrar, apresentar, o lucro da SEC (de acordo com a lei Brasileira: art. 187 da Lei das S/A.) - Não há previsão na legislação brasileira para adição de despesas ou exclusão de receitas auferidas pela SEC (ex: REP, dividendos etc.)

19 Utilização de empresas Offshore e o Caso Marcopolo Mercadoria Clientes Mercadoria Entrega das mercadorias diretamente pela Marcopolo Preço de mercado MIC (Uruguai) Preço de mercado Ilmot (Ilhas V. B.) Revenda pelas Tradings a valor de mercado Preço com ajuste de TP Marcopolo Preço com ajuste de TP Venda dos bens pelo valor de custo, efetuando-se ajuste de PT RFB: Ausência de Substância Lucro auferido pelas controladas considerados auferidos diretamente pela Marcopolo Despesas das controladas consideradas indedutíveis

20 Utilização de empresas Offshore e o Caso Marcopolo Falta de Substância Econômica (RDTI 13, pgs 14 e 15) i. as faturas de energia elétrica e de serviços de telefonia apresentadas para comprovar o uso desses serviços pelas controladas no Uruguai e em BVI estavam em nome de terceiros ou faziam referência ao endereço de terceiros e não havia documentação que explicasse a relação entre as controladas e tais terceiros; ii. iii. iv. a fatura de serviços de telefonia relativa à controlada no Uruguai não continha registro de chamadas telefônicas para a Empresa ou para os clientes internacionais, revelando reduzida quantidade de ligações internacionais; as informações sobre a localização da controlada em BVI não eram precisas as controladas no Uruguai e em BVI não possuíam sítio na internet; v. o faturamento anual da controla em BVI era elevado em comparação com suas despesas com salários, que era limitada apenas aos pagamentos feitos a quatro sócios-gerentes da Empresa;

21 Utilização de empresas Offshore e o Caso Marcopolo Falta de Substância Econômica (cont.) vi. todos os documentos das controladas no Uruguai e em BVI eram emitidos na sede da empresa no Brasil e assinalados por seus funcionários na qualidade de mandatários das controladas no exterior sem que esses recebessem qualquer remuneração delas; vii. as faturas comerciais das controladas no Uruguai e em BVI apresentavam grande semelhança com as faturas emitidas pela empresa; viii. ix. não existiam contratos de venda das controladas no Uruguai e em BVI com clientes internacionais, muito embora tais empresas tivessem realizado vendas em valores expressivos; e os serviços de assistência técnica aos clientes internacionais eram fornecidos efetivamente pela Empresa, apesar de seu fornecimento caber, contratualmente, às controladas no Uruguai e em BVI.

22 Utilização de empresas Offshore e o Caso Marcopolo Período de 1999 a 2000: - Autuação mantida por falta de substância econômica Período de 2001 a 2007: - Os Conselheiros da 1ª Seção decidiram por unanimidade que houve planejamento tributário, sem infringir a lei e sem qualquer tipo de simulação. - O Relator do caso, o Conselheiro Antônio Praga, representante da Fazenda, afirmou que não encontrou provas suficientes da simulação alegada pela RFB. - Se houvesse irregularidade poderia ter havido em operações com coligadas, não em subsidiárias (trading companies); - Foi demonstrado que as subsidiárias atuavam diretamente com os clientes, como representantes comerciais.

23 Paraísos Fiscais País ou Jurisdição de Tributação Favorecida Conceito: País que não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% / sigilo societário; Lista anexa na Instrução Normativa (SRF) n. 188/02: - Andorra - Anguilla - Antigua & Barbuda - Emirados Árabes - Aruba - Antilhas - Bahamas - Bahrein - Barbados - Belize - Bermudas - Campione D Italia - Ilhas do Canal - Ilhas Cayman - Chipre - Ilhas Cook - Costa Rica - Djibouti - Dominica - Cingapura - Granada - Hong Kong - Labuan - Líbano - Gibraltar - Libéria - Liechtenstein - Luxemburgo - Macau - Ilha da Madeira - Maldivas - Malta - Ilha de Man - Ilhas Marshall - Ilhas Maurício - Mônaco - Ilha Montserrat - Nauru - Ilha Niue - Sultanato Omã - Panamá - São Cristovão - Samoa - San Marino - São Vicente - Santa Lúcia - Seychelles - Tonga - Ilha Turks & Caicos - Vanuatu - Ilhas Virgens Americanas - Ilhas Virgens Britânicas

24 Paraísos Fiscais Regime Fiscal Privilegiado Conceito: considera-se regime fiscal privilegiado aquele que apresentar uma ou mais das seguintes características: I não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20%; II conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa física ou jurídica não residente: a) sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou dependência; b) condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou dependência; III não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento), os rendimentos auferidos fora de seu território; IV não permita o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas.

25 Paraísos Fiscais Efeitos de enquadramento de Regime Fiscal Privilegiado: 1 Aplicação das regras de controle de preços de transferência Novas regras (Lei /10, também aplicável às jurisdições de tributação favorecida) 2 Maior limite de dedutibilidade na captação de empréstimos (thin-captalization: 30% do PL) 3 Novas restrições de dedutibilidade nas remessas internacionais (Lei /10, art. 26) 4 Diversas restrições à aplicabilidade de benefícios fiscais

26 Paraísos Fiscais Nova Lista: IN RFB 1.037/10 Jurisdição de Tributação Favorecida (país ou dependência) Exclusões: Malta e Luxemburgo Inclusões: Suiça (Em revisão, sem efeito no momento, ADE 11/10), Ilhas Ascensão, Brunei, Kiribati, Ilhas Norfolk, Ilhas Pitcairn, Polinésia Francesa, Ilha Queshm, Ilhas de Santa Helena, Ilhas Salomão, Ilha de São Pierre e Miguelão, St. Kitts e Nevis, Suazilândia e Tristão da Cunha. Regime Fiscal Privilegiado Luxemburgo: regime aplicável às holdings (Revogado, ADE 3/11) Uruguai: Sociedades Financeiras de Inversão (Safis) até 31/12/2010 Dinamarca: holdings que não exerçam atividade econômica substantiva (IN 1.045/10) Reino dos Países Baixos: holdings que não exerçam atividade econômica substantiva (IN 1.045/10) Islândia: International Trading Company (ITC) Hungria: offshore KFT Estados Unidos da América: LLC, cuja participação seja composta de não residentes, não sujeitas ao imposto de renda federal Espanha: Entidad de Tenencia de Valores Extranjeros (E.T.V.Es.) Malta: International Trading Company (ITC) e International Holding Company (IHC)

27 Caso Colgate (1) AHP Colgate-Palmolive EUA KAC Brasil Wyeth Whitehall Ltda. Kolynos

28 Caso Colgate (2) AHP Colgate-Palmolive KAC EUA Wyeth Whitehall Ltda. K&S Aquisições Brasil Constituição da K&S Aquisições Kolynos Aporte de capital na Yonkers com as ações da Kolynos Uruguai Yonkers

29 Caso Colgate (3) AHP Colgate-Palmolive KAC EUA Brasil Wyeth Whitehall Ltda. K&S Aquisições Kolynos Constituição da Albala S. A. Uruguai Yonkers Albala S.A.

30 Caso Colgate (4) AHP Colgate-Palmolive KAC EUA Empréstimo MUSD 760 Brasil Wyeth Whitehall Ltda. Kolynos Empréstimo MUSD 760 K&S Aquisições Transf. direta dos recursos $$$$ Uruguai Yonkers Albala S.A.

31 Caso Colgate (5) AHP Colgate-Palmolive KAC EUA Brasil Wyeth Whitehall Ltda. K&S Aquisições Kolynos $$$$ Venda das ações da Yonkers para a Albala Uruguai Yonkers Albala S.A. ($$$$)

32 Caso Colgate (6) AHP Colgate-Palmolive KAC EUA Wyeth Whitehall Ltda. Aumento de K, MUSD 264 K&S Aquisições Brasil Quitação parcial da dívida em MUSD 264 Kolynos Uruguai Yonkers Albala S.A. ($$$$)

33 Caso Colgate (7) AHP Colgate-Palmolive KAC EUA Brasil Wyeth Whitehall Ltda. K&S Aquisições Kolynos Redução de capital da Yonkers, dando como pgto as ações da Kolynos Albala S.A. ($$$$) Uruguai

34 Caso Colgate (8) AHP Colgate-Palmolive KAC EUA Brasil Wyeth Whitehall Ltda. Kolynos Dação em pagamento Para quitação do empréstimo de MUSD 760 K&S Aquisições Valor da dívida: MUSD 760 (-) MUSD MUSD 496 Albala S.A. ($$$$) Uruguai

35 Caso Colgate (9) AHP Colgate-Palmolive Kolynos Corporation Mudança de razão social EUA Brasil Wyeth Whitehall Ltda. Kolynos do Brasil S. A. Valor da dívida: MUSD 496 Incorporação da Kolynos e mudança de razão social Albala S.A. ($$$$) Uruguai

36 Caso Colgate (10) Colgate Palmolive Europe Cessão do contrato de empréstimo Colgate-Palmolive Bruxelas Colgate Palmolive Brasil Valor da dívida: MUSD 496 Kolynos Corporation Kolynos do Brasil S. A. EUA Brasil Albala S.A. ($$$$) Uruguai

37 Caso Colgate (11) Colgate Palmolive Europe Colgate-Palmolive Bruxelas Remessa de juros $ até dez-96 Kolynos Corporation EUA Brasil Colgate Palmolive Brasil Kolynos do Brasil S. A. Aquisição de 70% do capital da Kolynos, assumindo a dívida de MUSD 496 Uruguai Albala S.A. ($$$$)

38 Caso Colgate (12) Colgate Palmolive Europe Colgate-Palmolive Bruxelas Remessa de juros $$ desde jan-97 Kolynos Corporation EUA Brasil Kolynos Incorpora Colgate-palmolive voltando a ser devedora do empréstimo Kolynos do Brasil S. A. Uruguai Albala S.A. ($$$$)

39 Caso Colgate Fiscalização: - Glosa de despesas de juros e variação cambial passiva decorrentes do empréstimo destinado à compra das ações representativas do capital social da empresa Kolynos do Brasil S.A. - A empresa uruguaia (Albala) é que foi a verdadeira mutuária da operação, tendo sido feito o empréstimo com o único fim de aquisição da Kolynos no Brasil - A Kolynos se tornou sócia praticamente integral da empresa Brasileira (99,99% do capital social) e ao mesmo tempo credora de sua própria dívida. - A empresa brasileira dispunha de caixa, e não aumentou o capital para poder tomar a dedutibilidade dos juros CARF (Acórdão ): DESPESAS NÃO NECESSÁRIAS. Caracterizam-se como desnecessárias e, portanto, indedutíveis do Lucro Real, as despesas de juros e variações Cambiais relativas a empréstimo efetuado por meio de um contrato de mútuo, em que a mutuante é sócia-quotista que detém 99,99% do capital social da mutuária e dispunha de recursos para integralizar o capital.

40 Novas regras de Sub-capitalização Fundamentação legal: Lei nº /2010, arts 24, 25 e 26, IN RFB 1.154/2011 Conceito: Imposição de proporção entre endividamento e patrimônio líquido de pessoas jurídicas brasileiras, para fins de dedutibilidade dos juros pagos Aplicação: Limites à dedutibilidade de juros relativos a empréstimos contraídos com: Pessoas Vinculadas residentes ou domiciliadas no exterior (1:2); Pessoas em países com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado (1:0,3) Exceção à subcaptalização: não se aplicam às operações de captação feitas no exterior por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito para recursos captados no exterior e utilizados em operações de repasse.

41 Novas regras de Sub-capitalização IN RFB 1.154/2011 Forma de cálculo Art. 8º O valor de excesso das despesas de juros, consideradas indedutíveis na apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da base de cálculo da CSLL, será calculado mensalmente de acordo com as seguintes fórmulas: I) A = (B/C) x D, onde: a) "A" = corresponde ao valor do custo ou da despesa de juros a ser considerado dedutível na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL; b) "B" = corresponde ao limite máximo de endividamento permitido; c) "C" = corresponde ao endividamento da pessoa jurídica domiciliada no Brasil; d) "D" = corresponde ao total do custo ou da despesa registrado no período de apropriação dos juros correspondentes;

42 Novas regras de Sub-capitalização Exemplo: Controladora Crédito de R$ ,00 Controlada brasileira Juros de 1% ao a.a PL = R$ Cálculo do valor a ser dedutível na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL A=B/C x D A = 2 x ,00/ x 4.000,00 = Valor a ser dedutível R$ 2.000,00

43 Novas regras de Sub-capitalização Exemplo 2: Controladora Sediada em país com tributação favorecida ou Regime Fiscal Privilegiado Crédito de R$ ,00 Controlada brasileira Juros de 1% ao a.a PL = R$ Cálculo do valor a ser dedutível na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL A=B/C x D A = 0,3 x ,00/ x 4.000,00 = Valor a ser dedutível R$ 300,00

44 Caso Volvo Remessa de dividendos para a Suécia em 1993 O caso envolve aplicação de uma convenção Internacional firmada entre Brasil e a Suécia em Decreto nº /1976 O artigo 24 da convenção diz que: Os nacionais de um estado contratante não ficarão sujeitos no outro estado contratante a nenhuma tributação ou obrigação correspondente, diferente ou mais onerosa do que aquelas que estiverem sujeitos os nacionais desse outro estado que se encontrem na mesma situação Cláusula de não discriminação

45 Caso Volvo A discussão surgiu em decorrência da lei nº 8.383/91 que isentou os lucros distribuídos a residentes no Brasil do IR. O art. 77 da mesma lei previa a cobrança de 15% de IR sobre a remessa de lucros a residentes no exterior O Decreto nº /76 regula a tributação entre os estados. O Brasil por sua vez legisla através da lei nº 8.383/91 isentando os nacionais e tributando as remessas ao exterior- Incompatibilidade das normas O Decreto 5.844/43 em seu art. 97 dispõe que Sofrerão o desconto do imposto á razão de 15% os rendimentos percebidos. a) pelas pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no estrangeiro

46 Caso Volvo ARGUMENTOS DA UNIÃO ( PROCURADORIA FAZENDA NACIONAL) não há qualquer tratamento anti-isonômico pelo simples fato de que a tributação ocorre, seja aqui ou na Suécia. Aliás, frise-se que não há tributação porquanto todo valor pago no Brasil a título de IRRF ou ILL é deduzido do montante a ser pago no exterior, de acordo com o artigos 23 e 24 do Decreto nº /76. Outro fato que a isonomia deve ser vista entre aqueles que residentes no Brasil e residentes/domiciliados na Suécia. Assim não há como pretender ter o mesmo tratamento do Imposto de Renda para residentes no país e para aqueles domiciliados/residentes no exterior - Tese acatada pelas vias ordinárias e pelo Tribunal Regional Federal da 4º

47 Caso Volvo ENTENDIMENTO DO STJ 2004, a 1º Turma do STJ deu ganho de causa à VOLVO por 3 votos a 2. Relator José Delgado. Favorável Min. Francisco Falção e Denise Arruda. Contrario Teoria Zavaski e Luix Fux atual STF Violação dos artigos 43, 98 e 114 do CTN, bem como o artigo 24 da Convenção Brasil x Suécia O entendimento do STJ não enfrentou a hierarquia dos tratados internacionais de forma explicita, sim no sentido de aplicar o tratamento isonômico do capital nacional x estrangeiro Aplicação e interpretação sistêmica dos artigos 77 da lei 8.383/91 e do artigo 29 da Convenção Brasil x Suécia para evitar a dupla tributação e homenagear o princípio da não discriminação RE n PR

48 Caso Volvo Reposta Consulta Decisão nº 253/95: IRPF Retenção na fonte na distribuição de lucros. À pessoa jurídica, domiciliada na Suécia, beneficiária na distribuição de lucros, dá-se o mesmo tratamento tributário dispensado às pessoas jurídicas domiciliadas no País, por força do artigo 24 do acordo Internacional aprovado pelo Decreto Legislativo nº 93 de 42/01/75 Houve decisão de ofício ao Coordenador-Geral. Entretanto antes que houvesse decisão daquela coordenadoria, houve e edição da lei nº 9.430/96 Estabeleceu a renovação das consultas em única instância Reapresentação da consulta na SRF de Curitiba Respondeu de forma oposta

49 Caso Volvo Reconhecimento da soberania do Tratado Internacional sobre o sistema tributário brasileiro. Referência a Convenção de Viena art. 27. Apenas o Relator do caso, o Ministro Gilmar Mendes votou, com os seguintes entendimentos: Tratamento desigual: enquanto os residentes no Brasil foram isentos do Imposto de Renda na fonte por recebimento de lucros e dividendos, os não-residentes tiveram que pagar a alíquota de 15% Art. 24 da Convenção oferece tratamento tributário equivalente a sócio proveniente da Suécia e do Brasil; Autuação não atendeu ao princípio da isonomia tributária; O elemento de conexão não é a residência e sim a nacionalidade, afastando as teses de primeira e segunda instância do Poder Judiciário;

50 Hierarquia entre Tratados e a legislação interna Entendimento do STF até 1977 Primazia do tratado internacional quando em conflito com norma infraconstitucional. Philadelpho Azevedo ( Ministro) defendia a supremacia do tratado internacional sobre o direito interno Não prevaleceu a após o julgamento do RE SE em 1977 Entendimento do STF após o RE SE Rel. Ministro Cunha Peixoto, julgou e mudou o entendimento anterior do STF. A partir dai o STF adotou o sistema paritário ou monismo nacionalista moderado, segundo o qual tratados e convenções internacionais têm status de lei ordinária Após 1977 e antes da EC nº 45, a posição é de que todos os tratados ( direitos humanos ou não) seriam recebidos como lei ordinária, posição seguida pelo STJ

51 Hierarquia entre Tratados e a legislação interna Importante: Tratados que se refiram à matéria tributária terão caráter supralegal, mas infraconstitucional. Tratados internacionais possuem mecanismos próprios para a suam celebração, posterior internação, e denúncia, ao contrário dos mecanismos internos utilizados para lei brasileira. Portanto, existe um prevalecimento do tratado internacional sobre a legislação interna.

52 Hierarquia entre Tratados e a legislação interna CONVENÇÃO DE VIENA O Brasil é signatário da Convenção de Viena, que disciplina regras aplicáveis aos tratados internacionais, celebrada em 26 de maio de 1969 e vigente internacionalmente desde 27 de janeiro de 1980, e recentemente internada no ordenamento jurídico brasileiro por meio do Decreto n , de 14 de dezembro de IMPORTÂNCIA: Desenvolvimento da cooperação pacífica entre as nações, constatando os princípios do livre consentimento, da boa-fé e a regra pacta sunt servanda são universalmente reconhecidos. O artigo 27 dessa Convenção estabeleceu que uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o inadimplemento de um tratado.

53 Hierarquia entre Tratados e a legislação interna O artigo 46 estabelece que um Estado não pode invocar o fato de que seu consentimento em obrigar-se por um tratado violou uma disposição de seu direito interno sobre competência para concluir tratados. CONCLUSÃO: O Brasil por ser signatário da Convenção de Viena não pode descumprir os acordos que estabeleceu em razão do princípio da boa fé, assim, acordos de bitributação devem ser cumpridos, não cabendo ao Estado Brasileiro criar ou majorar tributo em detrimento do acordo estabelecido. Aguardar o desfecho do julgamento e aguardar o entendimento dos demais Ministros.

54 Hierarquia entre Tratados e a legislação interna Leading case: STF consolidará entendimento sobre hierarquia dos tratados internacionais em matéria tributária Precedente: Isenção Heterônoma Artigo 153, inciso I da CF: É vedado à União: III instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Decisão do STF: No direito internacional apenas a República Federativa do Brasil tem competência para firmar tratados (art. 52, 2º, da Constituição da República), dela não dispondo a União, os Estados-membros ou os Municípios. O Presidente da República não subscreve tratados como Chefe de Governo, mas como Chefe de Estado o que descaracteriza a existência de uma isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, inc. III, da Constituição.

55 IRRF na Base de Cálculo da CIDE Recente decisão do CARF: Assunto: Outros tributos ou Contribuições Processo Administrativo Fiscal. Recurso de Ofício. Limite de Alçada. Sendo o valor do tributo exonerado pela decisão recorrida inferior ao limite legal vigente na data do julgamento, deve ser negado conhecimento ao recurso de ofício. Cide sobre royalties Base de cálculo Inclusão do Imposto de Renda Retido na Fonte Ilegalidade. Não incide a Cide sobre o valor reajustado do pagamento feito pelo contribuinte ao exterior, por meio da utilização da regra de reajustamento prevista no art. 725 do RIR/99, mas somente sobre o valor dos pagamentos feitos ao exterior, nos termos do art. 2º, 3º, da Lei nº /00, com a redação da Lei nº /2001.

TributAção. Junho de 2010 - Edição Extraordinária DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTADO. As novas listas de Paraísos Fiscais e de Regimes Fiscais Privilegiados

TributAção. Junho de 2010 - Edição Extraordinária DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTADO. As novas listas de Paraísos Fiscais e de Regimes Fiscais Privilegiados TributAção Junho de 2010 - Edição Extraordinária DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTADO As novas listas de Paraísos Fiscais e de Regimes Fiscais Privilegiados *Ricardo Luiz Becker Flávio Veitzman Felipe Barboza

Leia mais

A questão das controladas indiretas e a delimitação do alcance dos tratados. Aaplicaçãodostratados: Artigo 7 x Artigo 10

A questão das controladas indiretas e a delimitação do alcance dos tratados. Aaplicaçãodostratados: Artigo 7 x Artigo 10 LUCROS AUFERIDOS NO EXTERIOR E A JURISPRUDÊNCIA DO CARF A QUESTÃO DOS TRATADOS PRINCIPAIS CONTROVÉRSIAS A questão das controladas indiretas e a delimitação do alcance dos tratados Aaplicaçãodostratados:

Leia mais

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas Tributação em bases universais: pessoas jurídicas A MP 627, na linha adotada pelo STF na ADI 2.588, previu a tributação automática no Brasil somente dos lucros auferidos no exterior por controladas ou

Leia mais

Novas Regras de Subcapitalização

Novas Regras de Subcapitalização Regras de Subcapitalização Jurisdições de Tributação Favorecida/ Regime Fiscal Privilegiado Gustavo L. Haddad Novembro/ 2010 0 Novas Regras de Subcapitalização 1 1 Regras de Subcapitalização (thin capitalization

Leia mais

COMÉRCIO EXTERIOR ÂNGELA SARTORI

COMÉRCIO EXTERIOR ÂNGELA SARTORI COMÉRCIO EXTERIOR ÂNGELA SARTORI COMÉRCIO EXTERIOR MODALIDADES DE IMPORTAÇÃO E A INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA DE TERCEIROS NA IMORTAÇÃO MODALIDADES DE IMPORTAÇÃO: DIFERENÇAS: CONTA PRÓPRIA: COMPRA E VENDA

Leia mais

A Tributação Internacional no Contencioso Administrativo e Judicial. Julgados recentes relevantes

A Tributação Internacional no Contencioso Administrativo e Judicial. Julgados recentes relevantes A Tributação Internacional no Contencioso Administrativo e Judicial Julgados recentes relevantes Luiz Gustavo A. S. Bichara AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 2.588/DF Lucros de Coligada ou Controlada

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 6, ANO 1I JUNHO DE 2010 1 STJ ADMITE CRÉDITO DA GUERRA FISCAL DE ICMS Mesmo com benefício fiscal, STJ reconhece direito a crédito de alíquota

Leia mais

BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56

BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56 BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56 Medida Provisória nº 627/13 Imposto de Renda da Pessoa Jurídica - Tributação em Bases Universais Com o advento da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, teve

Leia mais

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP Contexto anterior à MP 627/2013 Aspecto espacial Territorialidade (Lei n. 4506/64)

Leia mais

Recentes Alterações nas Regras de Tributação de Remessas ao Exterior

Recentes Alterações nas Regras de Tributação de Remessas ao Exterior Recentes Alterações nas Regras de Tributação de Remessas ao Exterior Efeitos das Medidas Provisórias publicadas ao final de 2009 e da Instrução Normativa nº 1.037/2010 No final do ano passado foram publicadas

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 7 Instrução Normativa SRF nº 213, de 7 de outubro de 2002 DOU de 8.10.2002 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

IMPOSTO SOBRE A RENDA

IMPOSTO SOBRE A RENDA IMPOSTO SOBRE A RENDA CAIO AUGUSTO TAKANO MESTRANDO EM DIREITO ECONÔMICO, FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO USP ESPECIALISTA EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET PROFESSOR-ASSISTENTE DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DO IBDT TRIBUTAÇÃO

Leia mais

Recentes precedentes jurisprudenciais em matéria de tributação internacional. Luís Eduardo Schoueri

Recentes precedentes jurisprudenciais em matéria de tributação internacional. Luís Eduardo Schoueri Recentes precedentes jurisprudenciais em matéria de tributação internacional Luís Eduardo Schoueri Preços de transferência Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Acórdão nº 2.208/10, julgado em 19 de

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

Tratamento fiscal dos royalties em operações nacionais e internacionais. Giancarlo Chamma Matarazzo

Tratamento fiscal dos royalties em operações nacionais e internacionais. Giancarlo Chamma Matarazzo Tratamento fiscal dos royalties em operações nacionais e internacionais Giancarlo Chamma Matarazzo Regras Gerais de Royalties para o Descrição Celebração de contrato entre uma no a qual concede a uma no

Leia mais

RECEITA FEDERAL ALTERA LISTA DE PAÍSES CONSIDERADOS PARAÍSOS FISCAIS

RECEITA FEDERAL ALTERA LISTA DE PAÍSES CONSIDERADOS PARAÍSOS FISCAIS Brasil 01452-002 SP RECEITA FEDERAL ALTERA LISTA DE PAÍSES CONSIDERADOS PARAÍSOS FISCAIS Fábio Tadeu Ramos Fernandes ftramos@almeidalaw.com.br Melina Joice Fioravante mjfioravante@almeidalaw.com.br No

Leia mais

João Francisco Bianco jfb@marizsiqueira.com.br 05.06.2013

João Francisco Bianco jfb@marizsiqueira.com.br 05.06.2013 João Francisco Bianco jfb@marizsiqueira.com.br 05.06.2013 Importação de Serviço Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação

Leia mais

Origem e conceito das regras de subcapitalização

Origem e conceito das regras de subcapitalização Renata Emery Origem e conceito das regras de subcapitalização As atividades das empresas são geralmente financiadas por capital aportado pelos sócios e dívida. As regras de sucapitalização visam evitar

Leia mais

8/4/2014. Linneu de Albuquerque Mello TÍTULO. Sub-capitalização

8/4/2014. Linneu de Albuquerque Mello TÍTULO. Sub-capitalização Linneu de Albuquerque Mello TÍTULO Sub-capitalização 1 Exposição de Motivos da MP 472 29. O art. 24 visa evitar a erosão da base de cálculo do IRPJ e da CSLL mediante o endividamento abusivo realizado

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes

Leia mais

Preços de transferência

Preços de transferência Preços de transferência Questões atuais Prof. Dr. Luís Eduardo Schoueri Lei nº 12.715/12 Evolução legislativa Lei 9.430 Lei 9.959 IN 243/02 1996 IN 38/97 2000 IN 32/01 MPs 472 476 478 Lei 12.715 (MP 563)

Leia mais

A Tributação dos Lucros auferidos no exterior - Lei nº 12.973/2014. Cláudia Pimentel

A Tributação dos Lucros auferidos no exterior - Lei nº 12.973/2014. Cláudia Pimentel A Tributação dos Lucros auferidos no exterior - Lei nº 12.973/2014 Cláudia Pimentel Tópicos Princípios adotados na elaboração da MP 627/2013; Registro Individualizado dos investimentos em controladas diretas

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 5, ANO III MAIO DE 2011 1 ESTADO NÃO PODE RECUSAR CRÉDITOS DE ICMS DECORRENTES DE INCENTIVOS FISCAIS Fiscos Estaduais não podem autuar

Leia mais

Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil. Setembro 2015

Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil. Setembro 2015 Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil Setembro 2015 Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de bens e serviços 1. Investimento Direto Estrangeiro Constituição de

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 59 58 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 19 - Data 4 de novembro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF Assunto: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA Ementa: CONDIÇÃO DE RESIDENTE

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de Transportador Autônomo

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de Transportador Autônomo Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de 10/02/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Incidência do IRRF para

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

CIRCULAR Medida Provisória 252/05 CIRCULAR Medida Provisória 252/05 A Medida Provisória 252/05, publicada no Diário Oficial em 16 de junho de 2005, instituiu regimes especiais de tributação, alterou parte da legislação de Imposto de Renda,

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

Câmara de Com. Ind. Japonesa do Brasil. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB: Principais Aspectos da IN RFB 1.

Câmara de Com. Ind. Japonesa do Brasil. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB: Principais Aspectos da IN RFB 1. Câmara de Com. Ind. Japonesa do Brasil Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB: Principais Aspectos da IN RFB 1.436/13 Reunião Mensal de 23 de janeiro de 2014 Programa: 1. Introdução;

Leia mais

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT TributAção Novembro de 2013 Edição Extraordinária MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT Passados quase cinco anos da convergência das regras contábeis brasileiras ao padrão internacional contábil

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

As exportações de bens podem ocorrer, basicamente, de duas formas: direta ou indiretamente.

As exportações de bens podem ocorrer, basicamente, de duas formas: direta ou indiretamente. Capitulo 10: Tipos de exportação As exportações de bens podem ocorrer, basicamente, de duas formas: direta ou indiretamente. Diretamente: quando o exportador fatura e remete o produto ao importador, mesmo

Leia mais

O que é o NETI? Núcleo de estudos e pesquisas; Identificar alternativas que possibilitem agir dentro de parâmetros justos;

O que é o NETI? Núcleo de estudos e pesquisas; Identificar alternativas que possibilitem agir dentro de parâmetros justos; O que é o NETI? Núcleo de estudos e pesquisas; Identificar alternativas que possibilitem agir dentro de parâmetros justos; Profissionais ligados às atividades empresariais e contribuintes em geral. O que

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz 18/12/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

O Uso dos Paraísos Fiscais e Holdings Internacionais

O Uso dos Paraísos Fiscais e Holdings Internacionais O Uso dos Paraísos Fiscais e Holdings Internacionais Ana Cláudia Akie Utumi autumi@tozzinifreire.com.br Dezembro, 2013 Ana Cláudia Akie Utumi autumi@tozzinifreire.com.br Membro do Comitê Científico Permanente

Leia mais

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 NOVO TRATAMENTO DO ÁGIO/DESÁGIO ARTIGO 20 O CONTRIBUINTE QUE AVALIAR INVESTIMENTO PELO VALOR DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEVERÁ,

Leia mais

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 143 de 20 de Novembro de 2012 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins/ Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CRÉDITOS VINCULADOS A RECEITA NÃO TRIBUTADA.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 30 - Data 29 de janeiro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI IMPORTAÇÃO POR CONTA

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos EFD ICMS/IPI Registro 1110 Operações de Exportação Indireta

Parecer Consultoria Tributária Segmentos EFD ICMS/IPI Registro 1110 Operações de Exportação Indireta EFD ICMS/IPI Registro 1110 Operações de 04/02/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1 Demonstração das informações na

Leia mais

Encontrei as seguintes possibilidades razoáveis de recursos: 57- Sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), é incorreto afirmar que:

Encontrei as seguintes possibilidades razoáveis de recursos: 57- Sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), é incorreto afirmar que: Prezados, Encontrei as seguintes possibilidades razoáveis de recursos: 57- Sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), é incorreto afirmar que: a) pelo regime de ex-tarifário, pode haver redução da TEC para bens

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW).

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW). RESOLUÇÃO Nº 2.212 Altera dispositivos das Resoluções nºs 2.099, de 17.08.94, e 2.122, de 30.11.94. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o Presidente

Leia mais

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LUCRO PRESUMIDO (COM RESTRIÇÕES) LUCRO REAL SIMPLES NACIONAL (COM RESTRIÇÕES) LEI nº 9.716/98 Artigo 5º As pessoas jurídicas que tenham como objeto

Leia mais

Expatriados. Como lidar com os aspectos fiscais. Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil (CCIJB) Elisabeth Lewandowski Libertuci

Expatriados. Como lidar com os aspectos fiscais. Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil (CCIJB) Elisabeth Lewandowski Libertuci Expatriados Como lidar com os aspectos fiscais Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil (CCIJB) Elisabeth Lewandowski Libertuci 1 Residência Fiscal 2 Caracterização de Residência Fiscal Art. 2

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

Coordenação Geral de Tributação COORDENAÇÃO GERAL DE FISCALIZAÇÃO (COFIS)

Coordenação Geral de Tributação COORDENAÇÃO GERAL DE FISCALIZAÇÃO (COFIS) Fl. 15 Fls. 1 Coordenação Geral de Tributação Solução de Consulta Interna nº 5 Data 15 de fevereiro de 2013 Origem COORDENAÇÃO GERAL DE FISCALIZAÇÃO (COFIS) Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física

Leia mais

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA A Medida Provisória (MP) nº 627/13, que promoveu diversas

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI N o 6.099, DE 12 DE SETEMBRO DE 1974. Dispõe sobre o tratamento tributário das operações de arrendamento mercantil e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Texto compilado Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO LEI N. 1.021, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Define microempresa para efeito fiscal previsto na Lei Complementar n. 48/84 e dá outras providências." O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 138 - Data 2 de junho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF Assunto: Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico CIDE. BANCOS DE DADOS.

Leia mais

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de:

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de: Nº 240, quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 1 ISSN 1677-7042 87 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 977, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2009 Dispõe sobre a suspensão da exigibilidade

Leia mais

Soluções de Consulta TAX

Soluções de Consulta TAX SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 174 de 04 de Dezembro de 2012 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (ART. 8º DA LEI Nº 12.546, DE 2011). BASE DE

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Conceito...

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013 Presidência da República Secretaria da Micro e Pequena Empresa Secretaria de Racionalização e Simplificação Departamento de Registro Empresarial e Integração INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO

Leia mais

CURSO EAD ENSINO A DISTÂNCIA. Anexo 10 - CFOP e CST - Vigência desde 01/01/2003

CURSO EAD ENSINO A DISTÂNCIA. Anexo 10 - CFOP e CST - Vigência desde 01/01/2003 CURSO EAD ENSINO A DISTÂNCIA Anexo 10 - CFOP e CST - Vigência desde 01/01/2003 CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES - CFOP - SEÇÃO I - CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA - CST (Ajuste SINIEF 07/01) 002 CÓDIGO

Leia mais

IRRF - Rendimentos, Ganhos e Remessas - Residente ou Domiciliado no Exterior

IRRF - Rendimentos, Ganhos e Remessas - Residente ou Domiciliado no Exterior IRRF - Rendimentos, Ganhos e Remessas - Residente ou Domiciliado no Exterior RENDIMENTO, GANHO OU REMESSA Receitas de fretes, afretamentos, aluguéis ou arrendamentos de embarcações marítimas ou fluviais

Leia mais

Planos de Opções de Compra de Ações Aspectos Tributários

Planos de Opções de Compra de Ações Aspectos Tributários Planos de Opções de Compra de Ações Aspectos Tributários Alessandro Amadeu da Fonseca ASPECTOS PREVIDENCIÁRIOS E TRIBUTÁRIOS ANTES DA EFICÁCIA DA LEI Nº 12.973/14 Aspectos Tributários e Previdenciários

Leia mais

Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP

Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP PLR: pressupostos para caracterização conforme jurisprudência do CARF e a tributação dos planos de stock option Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP A TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE STOCK OPTION Hipótese

Leia mais

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005) LUCRO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA ISENÇÃO E TRIBUTAÇÃO PELO IMPOSTO DE VENDA NOVA GARANTIA DA LOCAÇÃO: FUNDO DE INVESTIMENTO INCORPORAÇÃO POSSE EM ÁREAS PÚBLICAS Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Leia mais

Tabelas práticas. TABELA DE CFOP E CST è CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES CFOP

Tabelas práticas. TABELA DE CFOP E CST è CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES CFOP Tabelas práticas TABELA DE CFOP E CST è CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES CFOP TABELA I Das entradas de mercadorias, bens ou aquisições de serviços As operações praticadas pelos contribuintes do

Leia mais

IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM À LUZ DO CONVÊNIO ICMS Nº 36, DE 26 DE MARÇO DE 2010

IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM À LUZ DO CONVÊNIO ICMS Nº 36, DE 26 DE MARÇO DE 2010 IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM À LUZ DO CONVÊNIO ICMS Nº 36, DE 26 DE MARÇO DE 2010 Rinaldo Maciel de Freitas * Nas operações de comércio exterior, é preciso entender a existência de duas modalidades de

Leia mais

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário Nº CNJ : 0100686-34.2014.4.02.5006 (2014.50.06.100686-0) RELATOR : LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : PARANÁ GRANITOS LTDA ADVOGADO : EDGAR LENZI E OUTROS APELADO

Leia mais

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Formas de Redução e Isenção da Obrigação Tributária gerada pelo ganho de capital com a venda de imóveis. Lucas Calafiori Catharino de Assis Conceito de Tributo

Leia mais

A contratação de serviços técnicos do exterior e a necessidade de registro pelo INPI

A contratação de serviços técnicos do exterior e a necessidade de registro pelo INPI A contratação de serviços técnicos do exterior e a necessidade de registro pelo INPI 24 de outubro de 2013 Marina Inês Fuzita Karakanian marina@dannemann.com.br SERVIÇOS TÉCNICOS Legislação/Histórico Lei

Leia mais

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011.

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO 2 HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA 2.1

Leia mais

Pergunte à CPA. Exportação- Regras Gerais

Pergunte à CPA. Exportação- Regras Gerais 13/03/2014 Pergunte à CPA Exportação- Regras Gerais Apresentação: Helen Mattenhauer Exportação Nos termos da Lei Complementar nº 87/1996, art. 3º, II, o ICMS não incide sobre operações e prestações que

Leia mais

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF. Tributação Mundial

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF. Tributação Mundial III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF Tributação Mundial Adequação do Novo Regime ao Posicionamento Judicial Anterior Ricardo Marozzi Gregorio Regime Anterior MP 2.158-35/2001,

Leia mais

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A LIVRO - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 19.09.2013. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - LIVRO, MODELO 1 OU 1-A 2.1 - Documentos Fiscais Registrados

Leia mais

4. Nomeação do mesmo administrador em três ou mais sociedades.

4. Nomeação do mesmo administrador em três ou mais sociedades. LISTA DE INDICADORES DE RISCO DA PRÁTICA DO CRIME DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS A presente lista de indicadores de risco da prática do crime de branqueamento de capitais não pretende ser exaustiva, e não

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 3ª RF

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 3ª RF MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 3ª RF Solução de Consulta Interna nº: 7 SRRF03/Disit Data: 06 de outubro de 2011

Leia mais

CIRCULAR Nº 3249. Art. 3º Divulgar as folhas anexas, necessárias à atualização da CNC. - Carta-Circular 2.201, de 20 de agosto de 1991;

CIRCULAR Nº 3249. Art. 3º Divulgar as folhas anexas, necessárias à atualização da CNC. - Carta-Circular 2.201, de 20 de agosto de 1991; CIRCULAR Nº 3249 Divulga o Regulamento sobre Frete Internacional, e dá outras providências. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, com base nos artigos 9º e 11 da Lei 4.595, de 31 de dezembro

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização Segmentos industrialização 09/01/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 7 5. Informações Complementares...

Leia mais

Controladas e Coligadas: O procedimento de consolidação do resultado no exterior: cotejo da decisão do STF com as disposições da lei nº 12.

Controladas e Coligadas: O procedimento de consolidação do resultado no exterior: cotejo da decisão do STF com as disposições da lei nº 12. Controladas e Coligadas: O procedimento de consolidação do resultado no exterior: cotejo da decisão do STF com as disposições da lei nº 12.973/14 Ana Cláudia Akie Utumi autumi@tozzinifreire.com.br Ana

Leia mais

Resolução do Senado Federal nº 13/2012: características, problemas e soluções. Marcelo Viana Salomão Mestre e doutorando PUC/SP

Resolução do Senado Federal nº 13/2012: características, problemas e soluções. Marcelo Viana Salomão Mestre e doutorando PUC/SP Resolução do Senado Federal nº 13/2012: características, problemas e soluções Marcelo Viana Salomão Mestre e doutorando PUC/SP ICMS - ICMS: imposto de conformação nacional exaustivamente regrado pela CF/88;

Leia mais

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP I INTRODUÇÃO 1. A Sociedade em Conta de Participação-SCP é um tipo societário existente há muitos anos,

Leia mais

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). Instrução Normativa RFB nº 907, de 9 de janeiro de 2009 DOU de 13.1.2009 Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). A SECRETÁRIA

Leia mais

CEAD Seminário: A Lei nº 12.973/14 e a Tributação de Lucros Auferidos no Exterior

CEAD Seminário: A Lei nº 12.973/14 e a Tributação de Lucros Auferidos no Exterior CEAD Seminário: A Lei nº 12.973/14 e a Tributação de Lucros Auferidos no Exterior Crédito do Imposto Pago no Exterior 06 de Março de 2015 Contextualização Controladas (Art. 77) Equiparadas a controladas

Leia mais

Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006)

Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006) Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006) Cada vez mais e por diversos motivos, as organizações vêm optando por focar-se no objeto principal do seu próprio negócio

Leia mais

IMPOSTOS FEDERAIS: II, IE E IPI

IMPOSTOS FEDERAIS: II, IE E IPI IMPOSTOS FEDERAIS: II, IE E IPI CAIO AUGUSTO TAKANO MESTRANDO EM DIREITO ECONÔMICO, FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO USP ESPECIALISTA EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET PROFESSOR-ASSISTENTE DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DO

Leia mais

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Page 1 Da base de tributação Page 2 Alteração do art. 3º da Lei nº 9.718/98 Art. 52 A Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes

Leia mais

Incentivos Fiscais na Emissão de Debêntures - Lei nº 12.431/2011. Fernando Tonanni. 16 de Agosto de 2011

Incentivos Fiscais na Emissão de Debêntures - Lei nº 12.431/2011. Fernando Tonanni. 16 de Agosto de 2011 Incentivos Fiscais na Emissão de Debêntures - Lei nº 12.431/2011 Fernando Tonanni 16 de Agosto de 2011 1 A Lei nº 12.431/2011 Publicada em 27 de junho de 2011; conversão em Lei da Medida Provisória nº

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular. ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular. 13/02/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

MP Nº. 563/2012 QUESTÕES POLÊMICAS SOBRE AS ALTERAÇÕES NO MÉTODO PRL

MP Nº. 563/2012 QUESTÕES POLÊMICAS SOBRE AS ALTERAÇÕES NO MÉTODO PRL MP Nº. 563/2012 QUESTÕES POLÊMICAS SOBRE AS ALTERAÇÕES NO MÉTODO PRL Redação Antiga Art. 18. (...). II- Método do Preço de Revenda Menos Lucro PRL: definido como a média aritmética dos preços de revenda

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições:

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições: SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. Este capítulo dispõe sobre o registro do investimento estrangeiro direto no País, em moeda nacional ou estrangeira, efetuado de forma declaratória e por meio eletrônico

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Martelene Carvalhaes

TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Martelene Carvalhaes TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL Martelene Carvalhaes GESTÃO DE RISCOS O mercado de empreendimentos imobiliários é onde as empresas operam com maior nível de riscos devido às particularidades

Leia mais

Exportação Direta x Exportação Indireta

Exportação Direta x Exportação Indireta Exportação Direta x Exportação Indireta Por JOSÉ ELIAS ASBEG Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Na exportação direta o próprio fabricante, produtor ou revendedor remete (geralmente vende) a mercadoria

Leia mais

A NOVA REGULAMENTAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

A NOVA REGULAMENTAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Conjuntura Walter Douglas Stuber WALTER DOUGLAS STUBER é sócio do escritório Stuber Advogados Associados, especializado em Direito Bancário, Mercado de Capitais e Negociações

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

www.pwc.com Lei 12.973/2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014

www.pwc.com Lei 12.973/2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014 www.pwc.com Lei 12.973/2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014 Contexto Atual Contexto atual Fiscal X societário 1 2 3 4 Institui o balanço fiscal Tributa dividendos distribuídos em excesso em relação

Leia mais

PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS

PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS 1) FUNDAMENTO LEGAL: Objetivando expressar nosso Parecer Técnico sobre a legislação que fundamenta o programa de incentivo fiscal (Programa de Apoio à Inclusão e

Leia mais

Tributação em planos de benefício previdenciário

Tributação em planos de benefício previdenciário Tributação em planos de benefício previdenciário Julia Menezes Nogueira Mestre e Doutora PUC/SP Lei 11.053/04 2014 10 anos da lei (conversão da MP 209/04) Tributação regressiva Isenção de IR na fase de

Leia mais

Visando facilitar as consultas sobre os CFOP, elaboramos quadro prático contendo os códigos vigentes e respectivas datas de aplicação.

Visando facilitar as consultas sobre os CFOP, elaboramos quadro prático contendo os códigos vigentes e respectivas datas de aplicação. 1. Introdução Os Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) visam aglutinar em grupos homogêneos nos documentos e livros fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados, as operações

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005

Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005 Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005 DOU de 26.12.2005 Dispõe sobre a tributação dos planos de benefício de caráter previdenciário, Fapi e seguros de vida com cláusula de cobertura

Leia mais

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o XX/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Fevereiro de 2015 CONTA

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o XX/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Fevereiro de 2015 CONTA Seção 5. Anexos Seção 5.1. Planos de Contas Referenciais Seção 5.1.1. Lucro Real Seção 5.1.1.1. Contas Patrimoniais Seção 5.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação

Leia mais