UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS: PORTUGUÊS/INGLÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS: PORTUGUÊS/INGLÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS"

Transcrição

1 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS: PORTUGUÊS/INGLÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS DÉBORA FERNANDES FONTES FALARES RURAIS E FALARES URBANOS: CONTATOS E INFLUÊNCIAS JUSSARA GO 2013

2 1 Débora Fernandes Fontes FALARES RURAIS E FALARES URBANOS: CONTATOS E INFLUÊNCIAS Monografia apresentada à banca examinadora, como requisito para a obtenção do título de licenciado em Letras Português/Inglês e respectivas literaturas da Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Jussara, sob orientação da professora Anyellen Mendanha Leite. JUSSARA GO 2013

3 2

4 3 Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pela fé, sabedoria e perseverança. Sei que Ele sempre esteve comigo e não me desamparou nos momentos mais difíceis do meu viver. Aos meus pais, pelo carinho, amor, afeto, a quem honro desde os primeiros dias de minha vida, pois se sou essa pessoa que sou hoje, devo tudo a eles. Nunca deixaram de acreditar no meu potencial e capacidade, sempre me deram condições para que eu pudesse alcançar o ensino superior, sendo estes peças fundamentais para a minha inclusão no meio social. Ao meu esposo pelo carinho e compreensão me apoiando nas horas mais árduas, não deixando que eu desistisse dessa jornada; a minha querida irmã pelo companheirismo e dedicação, sempre estando comigo, me ajudando em momentos que eu pensava que não seria possível. A toda minha família e amigos (as) que de forma direta ou indireta contribuíram para que eu alcançasse meus objetivos. E, em especial, a minha orientadora Anyellen Mendanha, que sem sua sabedoria e dedicação este trabalho não poderia ser realizado.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus que é o consumador da minha vida, a Ele todo crédito, por ter me sustentado durante toda essa trajetória, me fortalecendo nos momentos mais críticos do meu viver. Nunca me desamparou, deu-me forças para vencer todas as barreiras para que eu não desistisse dessa jornada, se fazendo 100% presente na minha vida, me carregando em seus braços nos momentos em que eu senti que não poderia mais caminhar. Aos meus queridos pais, a quem admiro e seguirei como exemplo pelo resto de minha vida. Vocês me fizeram acreditar que tudo é possível ao que crê, e como prova disso estou aqui fazendo de algo que parecia impossível, como mais uma etapa finalizada na minha vida. Posso dizer sem nenhuma dúvida que vocês são o meu orgulho, nunca me deixaram desistir dos meus objetivos. Ao meu esposo, pelo amor e carinho que tem me dado, quando tudo parecia impossível ele me ajudava a não desistir. Nos momentos em que eu estava atarefada com esta produção foi compreensivo e me ajudou a seguir em frente. A toda a minha família (irmã, avôs, sogro e sogra, cunhados, tios, primos) que contribuíram para essa realização, obrigada pela confiança me fazendo acreditar que eu era capaz. Não poderia deixar de agradecer as minhas queridas amigas, pessoas que jamais esquecerei. Claudiana, Letícia, Maysa e Natália, vocês tiveram participação especial para que esta etapa fosse cumprida, com certeza o quarteto fantástico, mesmo após o fim dessa jornada nunca deixará de existir. Aos professores que me acompanharam durante toda a trajetória acadêmica. Em especial a uma pessoa que eu jamais poderia deixar de agradecer, minha querida professora e orientadora que muito me ajudou Anyellen Mendanha. Apesar de sua vida corrida e cheia de afazeres não mediu esforços para auxiliar nessa caminhada tão árdua que é a vida de um estudante de Licenciatura. Obrigada pela paciência (telefonemas fora de hora), dedicação, comprometimento. Uma pessoa que eu aprendi a admirar, e que hoje me espelho, que ama a profissão escolhida, sendo esta a peça fundamental para a conclusão deste trabalho. A você querida, meu eterno carinho. Por fim, a todos que de uma maneira ou de outra contribuíram para mais uma etapa finalizada em minha vida. A vocês meu eterno agradecimento. Muito Obrigada!

6 Ensinar é aprender. Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios encontrem as suas opções. (Ivone Boechat) 5

7 6 RESUMO Sabe-se que a língua sofre inúmeras alterações, seja no campo sintático, morfológico e fonológico, mudanças que ocorrem por seu dinamismo próprio, enquanto veículo de comunicação entre as diversas culturas. Cada região tem suas características específicas, as quais são mais perceptíveis na fala. Teóricos da vertente sociolinguista, afirmam que a língua é heterogênea, ou seja, pode ser manifestada de diferentes formas e estilos; não existe um único modo de comunicação, mas sim diferentes povos, raças e costumes que ocasionam uma miscigenação cultural, mesclando diversas comunidades existentes e culminando em um vasto campo de falares devido a essa heterogeneidade. A partir dessas considerações, o presente trabalho teve como intuito investigar a fala dos indivíduos que por muito tempo viveram na zona rural e que por algum motivo tiveram que deixar o seu lugar de origem, ou seja, se adaptar à vida e aos hábitos da zona urbana, exclusivamente na cidade de Novo Brasil. Nessa perspectiva, procurou-se averiguar se esses indivíduos perderam ou ainda continuam carregando traços específicos que apresentavam antes de deslocarem-se para cidade, questionando se o convívio com pessoas de uma cultura diferenciada é capaz de influenciar no modo de cada um se expressar e se comunicar, fazendo com que esses indivíduos adquiram novas características linguísticas devido a essa convivência. Em suma, esta é uma pesquisa bibliográfica e de campo, a qual conta com relatos de experiências de vida dos informantes selecionados. É válido ressaltar que este trabalho foi dividido em três capítulos, para que as informações apresentadas sejam pertinentes de acordo com o tema proposto. Como fundamentação teórica, foram utilizados autores conceituados como Alkmin (2000), Antunes (2007), Bagno (2007), Elia (1987), Martellota (2008), Mollica (2003), dentre outros. Nesse sentido, acredita-se que esse trabalho poderá contribuir para futuras pesquisas que usem como tema a sociolinguística e a dialetologia. PALAVRAS-CHAVE: Fala. Sociolinguística. Heterogeneidade. Comunidade Rural. Comunidade Urbana.

8 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO 01 SOCIOLINGUÍSTICA: A TEORIA Situando a linguagem no campo sociolinguístico 1.2 Aspectos teóricos fundamentais 1.3 A relação linguagem e sociedade: valores e estigmas CAPÍTULO 02 A RELAÇÃO ENTRE CAMPO, CIDADE E LINGUAGEM Processo migratório do caipira: causas e consequências 2.2 O contínuo e as variedades rurbanas 2.3 O falar caipira: características fonéticas e morfológicas CAPÍTULO 03 METODOLOGIA E OBSERVAÇÃO DE DADOS Metodologia Análise dos dados 46 CONSIDERAÇÕES FINAIS 53 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 55 ANEXOS 57

9 8 INTRODUÇÃO Hoje em dia, tornou-se comum a incessante busca pelo conhecimento, pessoas cada vez mais procuram se manter informadas devido a grande competitividade do mundo globalizado, provocando com isso inúmeras mudanças na tentativa de melhorar a qualidade de vida. Isso também não é diferente em relação às mudanças linguísticas, a língua muda de acordo com a necessidade que os falantes apresentam no momento de si comunicar com os demais indivíduos, por isso a sociedade de modo geral apresenta inúmeras formas de comunicação entre os indivíduos que a compõem. A língua está em constante desenvolvimento, é como se ela sempre estivesse em fase de construção, por esse motivo os sociolinguistas defendem que a língua é heterogênea, podendo conter diferentes formas de se comunicar, e não homogênea como era considerada nos primórdios dos estudos linguísticos, apresentando somente uma única forma de utilização. Por meio do convívio com diferentes culturas, analisa-se que a fala pode sofrer alterações devido à influência de outras formas de comunicação de indivíduos que pertençam a ambientes variados. É a partir disso que se têm os componentes da sociolinguística, isso quer dizer que o falante é influenciado pela sociedade da qual faz parte. Diante disso, é válido ressaltar que esta pesquisa tem como finalidade conhecer a diversidade linguística existente no município de Novo Brasil, em específico na fala caipira, para isso foram realizadas entrevistas que deram suporte e fundamento para as análises aqui concretizadas. O que se leva em consideração é o processo migratório dos habitantes do campo com os objetivos de: assinalar quais as variações do falar urbano foram adquiridas pelo falar rural; observar como acontece essa miscigenação no novo espaço; avaliar como se dá a influência linguística recíproca dos falantes, observando o que se perdeu ou ganhou em relação aos aspectos fonético-fonológicos e morfossintáticos, influenciados ao mesmo tempo por questões extralinguísticas; e por fim investigar se há fatores determinantes da provável convergência linguística. Com isso surge a problemática que dá norte a todo o trabalho: será que quando esses indivíduos migram para zona urbana têm suas características linguísticas modificadas, isto é, será que assimilam os traços linguísticos tipicamente urbanos? Os fatores que interferem na assimilação ou não assimilação linguística, estão ligados a vários processos, dentre eles estão o tempo de permanência em cada local; à idade; a profissão; e o grau de escolaridade. É normal pessoas procurarem formas melhores para se viver, sabe-se que o trabalho no ambiente rural requer certo esforço por parte dos que ali vivem: plantar e cultivar seus

10 9 alimentos, cuidar do gado, roçar pasto e demais afazeres necessários, são tarefas que todo trabalhador rural deve enfrentar para que suas terras sejam produtivas. Devido a várias dificuldades enfrentadas por essa cultura, aumenta-se o fluxo de migração campo/cidade, por isso é cada vez maior o número desses falantes na zona urbana. Sendo assim, fica explícito a necessidade e a relevância de ter como foco de estudo esse pressuposto, ou seja, a variação linguística que acontece no meio rural. Para se ter um melhor conhecimento sobre o assunto, este trabalho está dividido em três capítulos, o primeiro é estruturado em três tópicos. Como um dos objetivos principais dessa pesquisa é a sociolinguística, e é a partir dela que as informações que aqui estão sendo ponderadas podem ser fundamentadas, o primeiro tópico volta-se para a linguagem no campo sociolinguístico, explicando a relação entre língua e sociedade, como ocorreu o processo de evolução da linguagem dentro da linguística e como se analisa a linguagem nesse campo teórico. No segundo tópico analisam-se os aspectos teóricos fundamentais, dentre eles estão: heterogeneidade linguística no Brasil, diferenciação das variações linguísticas existentes e, por fim, explicar e analisar o processo variável e variante. Já no terceiro apresenta-se a relação linguagem e sociedade, abordando seus valores e estigmas, pois é importante ressaltar se uma variedade recebe mais prestígio que outras, levando em consideração que o objeto que norteia esse tema é uma variedade estigmatizada pela própria sociedade. Em se tratando da zona rural, sabe-se que as pessoas que vivem nesse ambiente na maior parte das vezes sofrem certo tipo de preconceito, o mito que se fortalece é que elas não possuem domínio linguístico, se comunicam de forma errada, em comparação com a vida na zona urbana. Dessa forma, cresce a concepção de que elas vivem em situações precárias, dividindo assim esses dois ambientes campo/cidade, e esse é um dos fatores que fortalecem a pesquisa que aqui é ponderada. O capítulo dois está dividido em três tópicos: o primeiro fala sobre o processo migratório do caipira suas causas e consequências, ou seja, o que leva um indivíduo a se transferir do campo para a cidade, quais fatores influenciam nessa mudança; o segundo, trata sobre o contínuo 1 e as variedades rurbanas, fundamentadas em Bortoni-Ricardo (2004); e no terceiro, apresenta-se o falar caipira com suas características fonéticas e morfológicas, trabalhando com a pronúncia e com a estrutura das palavras. 1 Toda forma de comunicação de uma cultura quando esta se mescla com outros falares formando assim as variedades rurbanas. Tanto na zona urbana quanto na zona rural, cada indivíduo possui suas características, assim aquele que faz presença nesses dois ambientes demonstrará em sua fala particularidades de ambas as culturas (BORTONI-RICARDO, 2004).

11 10 O terceiro capítulo está construído em dois tópicos, no primeiro apresenta-se a metodologia, ou seja, os métodos utilizados para que a pesquisa pudesse ser realizada, traçando alguns itens pertinentes a serem focados, como: nome, idade, grau de escolaridade, como era o modo de vida na zona rural em comparação com a zona urbana, qual foi o motivo da mudança de vida, dentre outros aspectos. É válido frisar que o pesquisador pode monitorar sua entrevista de acordo com os objetivos que o mesmo pretenda destacar em seu trabalho. A partir dos dados obtidos, podemse fazer comparações entre os indivíduos que foram entrevistados, sempre levando em consideração o grau de escolaridade, sexo, idade e outros itens que ocasionam e contribuem para o processo das variações. Então, cabe ao pesquisador fazer com que a entrevista siga a ordem adequada: fazer perguntas e colocações favoráveis são aspectos que devem ser levados em consideração para que o próprio informante não se sinta desconfortável com aquela situação e queira monitorar suas respostas. Por fim, o último tópico finaliza-se com a coleta de dados, que tem como intenção mostrar se as características que possuíam no ambiente anterior ainda continuam sendo preservadas, se a cidade influencia no modo de falar, viver, e outros fatores, e se a identidade que os indivíduos possuíam antes, os aspectos característicos próprios de cada um, puderam ser alterados devido à interação com uma nova cultura, uma nova sociedade, um novo falar.

12 11 CAPÍTULO 01 SOCIOLINGUÍSTICA: A TEORIA Nesse primeiro capítulo será feita uma análise teórica acerca dos estudos relacionados à sociolinguística, para evidenciar que contribuições esta têm a oferecer sobre a relação entre língua e sociedade, como ocorre o processo de evolução da linguagem dentro da sociolinguística e, por fim será realizada uma abordagem sobre como a linguagem deve ser vista e analisada nesse campo teórico; para isso usar-se-á estudiosos conceituados que discutem princípios básicos relacionados à língua e suas contribuições para com a sociedade. 1.1 Situando a linguagem no campo sociolinguístico Sabe-se que em todo mundo pessoas de diversas posições sociais e culturais tem algo em comum. A língua é essa semelhança, sendo considerada como um instrumento em que os indivíduos utilizam para se comunicar. É certo que, cada país tem suas maneiras próprias e características que os diferenciam dos demais. Assim como os Estados Unidos da América (EUA) possuem seu idioma particular, no Japão, Alemanha, Argentina, Itália, e vários outros países esse fato não é diferente, porém cada um desses além de possuírem seu jeito próprio de se comunicar, cada região que está contida nesses locais, possui características que as diferenciam das demais, ou seja, a população de um país tem diversas possibilidades de transmitir uma informação. O Brasil é um país mesclado por essas inúmeras diferenças, quer sejam no campo político, religioso, cultural, social, linguístico e outros. É correto afirmar que a língua é uma utilização constante e social, para que a sociedade possa se comunicar com os demais que estão inseridos dentro de uma comunidade é preciso fazer uso da mesma. Por ser um país rico em diversidades culturais, existem inúmeros povos e grupos que formam a nação brasileira. Com toda essa diversidade surgem as diferentes maneiras de se comunicar para cada região, cultura, comunidade e sociedade. Essas diferenças que podem ocorrer na fala são alvos de pesquisa de uma área do conhecimento denominada sociolinguística. Esta estuda a relação entre língua e sociedade, e as variações que ocorrem durante o processo de comunicação entre

13 12 os grupos sociais, ou seja, a língua que os indivíduos inseridos em sociedade utilizam nos mais variados momentos. Martellota considera que: A sociolinguística é uma área que estuda a língua em seu uso real, levando em consideração as relações entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais da produção linguística. Para essa corrente a língua é uma instituição social e, portanto, não pode ser estudada como uma estrutura autônoma, independente do contexto situacional, da cultura e da história das pessoas que a utilizam como meio de comunicação (MARTELOTTA, 2008, p. 141). Ressalta-se que a sociolinguística tem como foco estudar as variações que ocorrem na fala dos mais diversificados grupos de pessoas de diferentes lugares. Analisa-se como essas distinções podem ocorrer na sociedade de modo geral e o que essas mudanças podem influenciar na vida particular de cada indivíduo, no seu uso do dia-a-dia. Contudo, a língua não pode ser vista como algo autônomo que se realiza somente em um determinado meio social, mas sim, como um mecanismo que abre um leque para as mais variadas formas de interação. Alkmim observa que: Pondo de maneira simples e direta, podemos dizer que o objeto da Sociolinguística é o estudo da língua falada, observada, descrita e analisada em seu contexto social, isto é, em situações reais de uso. Seu ponto de partida é a comunidade linguística, um conjunto de pessoas que interagem verbalmente e que compartilham um conjunto de normas com respeito aos usos linguísticos. Em outras palavras, uma comunidade de fala se caracteriza não pelo fato de se constituir por pessoas que falam do mesmo modo, mas por indivíduos que se relacionam, por meio de redes comunicativas diversas, e que orientam seu comportamento verbal por um conjunto de regras (ALKMIM, 2001, p. 31). Nessa perspectiva é certo afirmar que a sociolinguística está voltada em analisar, observar e descrever o uso da língua falada no mais variados contextos e usos reais do dia-adia. O que se coloca em questionamento segundo Alkmim (2001) é que, todo falante de uma língua fará suas respectivas mudanças de acordo com o local em que ele estará inserido; assim, o modo como cada pessoa utiliza para se comunicar no meio social é uma característica a ser levada em consideração. Os falantes podem ter diálogos distintos de acordo com o tempo em que frequentam ou fazem parte em um determinado local, pois a convivência direta com culturas variadas pode influenciar no modo de um indivíduo se relacionar com os demais. Isso ocorre pelo fato de que, pode-se acrescentar falares novos assim como falares antes dominados podem deixar de serem utilizados, isso se dá através do convívio com pessoas e ambientes diferentes a que o indivíduo antes estava acostumado a frequentar.

14 13 A sociolinguística é uma ramificação da linguística, ela surgiu como uma forma de estudar a língua dos indivíduos pertencentes a uma sociedade. Desse modo, esse estudo teve seu reconhecimento no ano de 1964 nos Estados Unidos, em um congresso organizado por vários estudiosos que tinham interesse na referida área. O termo sociolinguística, relativo a uma área da Linguística, fixou-se em Mais precisamente, surgiu em um congresso, organizado por William Bright, na Universidade de Califórnia em Los Angeles (UCLA), do qual participavam vários estudiosos, que se constituíram, posteriormente, em referências clássicas na tradição dos estudos voltados para a questão da relação entre linguagem e sociedade: John Gumperz, Einar Haugen, Willian Labov, Dell Hymes, John Fisher, José Pedro Rona. Ao organizar e publicar, em 1966, os trabalhos apresentados no referido congresso sob o título Sociolinguístics, Bright escreve o texto introdutório As dimensões da Sociolinguística, em que se define e caracteriza a nova área de estudo. A proposta de Bright para a sociolinguística é a de que ela deve demonstrar a covariação sistemática das variações linguísticas e social. Ou seja, relacionar as variações linguísticas observáveis em uma comunidade às diferenciações existentes na estrutura social desta mesma sociedade (ALKMIM, 2001, p. 28). Assim como defende Alkimim (2001), os estudos da sociolinguística se voltam para o fato da língua ser um ato social, isso se relaciona com a questão de analisar a sociedade que faz o uso da própria língua. Dentre os teóricos mencionados de maior relevância, estão William Labov e Dell Hymes, porém serão os estudos de Labov que farão referências aos contextos aqui analisados. Com a publicação dos trabalhos apresentados no congresso em Los Angeles, surge um novo paradigma para melhor explicar as modificações que uma língua pode apresentar, Bright define então qual o conceito de sociolinguística e por que esse estudo é válido para apresentar as variações linguísticas que podem ocorrer em uma comunidade falante. As teses sustentadas por esses teóricos vão contra as teorias estruturalistas (1916) e gerativistas (1957) defendidas por Saussure e Noam Chomsky, O estruturalismo e o gerativismo não incluíram nas suas análises a variação porque esta estava fora do âmbito do objetivo da linguística (MARTELOTTA, 2008, p. 146). Esses dois estudiosos defendiam a concepção imanente da língua, isso seria isolar a língua de tudo que é externo, é como se a língua fosse um grupo puro, homogêneo, sem nenhuma interferência, nesse sentido, o falante era idealizado. No início, eles estudaram a língua enquanto sistema isolado não considerando o desempenho do falante, ou seja, como o falante iria realizar essa estrutura; todavia essa concepção não se sustentou porque vários teóricos voltados para essa área perceberam que a sociedade influenciaria sim na linguagem e, em decorrência disso, surgiu-se a necessidade de

15 14 criar um estudo voltado para as multiplicidades de realização de uma única língua gerando então os estudos da sociolinguística. Martelotta (2008) avalia que os estudos da sociolinguística vieram suprir as lacunas que os gerativistas deixaram por considerarem somente à forma interior da língua e sua competência, ou seja, o saber se comunicar a partir da construção de infinitas sentenças. Chomsky, o precursor dessa tese, considerava somente a forma, o conhecimento próprio da língua, e acreditava que a mesma era uma identidade homogênea. [...] a teoria linguística ocupa-se primeiramente com um falante-ouvinte ideal, numa comunidade linguística completamente homogênea (CHOMSKY apud ELIA, 1987, p. 12). Contudo, por ser um recurso utilizado pela sociedade, a língua pode sofrer variações por quem a pratica segundo o lugar no qual é praticada, esse fato ocorre devido à necessidade que os falantes encontram no momento de se comunicar com os demais. Com o surgimento da sociolinguística, o termo variação linguística pôde ser reestruturado. Labov, o precursor dessa relação, aprimora seus conhecimentos acerca dessas fundamentações e publica um trabalho sobre duas pesquisas que realizou, pesquisas estas significativas para o desenvolvimento dessa área. Em 1963, Labov publica seu célebre trabalho sobre a comunidade da ilha de Martha s Vineyard, no litoral de Massachusetts, em que sublinha o papel decisivo dos fatores sociais na explicação da variação linguística, isto é, da diversidade linguística observada [...]. Logo em 1964, Labov finaliza sua pesquisa sobre a estratificação social do inglês em New York, em que fixa um modelo de descrição e interpretação do fenômeno linguístico no contexto social de comunidades urbanas conhecido como Sociolinguística Variacionista ou Teoria da Variação (ALKMIM, 2001, p. 30). Tanto a pesquisa realizada na comunidade da ilha de Martha s Vineyard em 1963, quanto à realizada em New York em 1964, serviram de suporte para que outros linguistas pudessem usar como referências suas fundamentações e assim abrir novos caminhos para os estudos dos fenômenos linguísticos. Na primeira pesquisa, Labov afirma que a variação linguística ocorre por processos sociais, ou seja, idade, sexo, classe social, origem geográfica e atitude em relação ao modo como os vineyardenses usavam para pronunciar certos fones do inglês. A comunidade de Martha s era uma ilha que se dividia em duas partes: de um lado estavam os up-island, uma comunidade rural; do outro lado estavam os downisland, divididos em pequenas cidades. Ao finalizar a pesquisa, Labov considerou que na região norte (up-island) estavam os falantes que queriam preservar os traços marcantes daquela comunidade através de um ditongo específico da língua, característico dos descendentes

16 15 daquele lugar; já na região sul (downisland) se encontravam os falantes que de certa forma abrandavam a utilização desse ditongo, visto que suas intenções não eram de fixação naquele lugar. Quanto à pesquisa realizada em New York, o linguista analisou a estratificação social do inglês utilizando a vibrante /r/ em algumas lojas de departamento. Com isso revelou-se que, na classe alta tinham-se a realização do /r/ retroflexo, já na classe baixa essa realização não acontecia com tanta ênfase. Essa estratificação está ligada às divisões das classes sociais, isso quer dizer que, algumas pronúncias seguem a valorização social que as classes carregam, Labov relata que esses são aspectos principais que influenciam e se manifestam na questão do comportamento linguístico de cada cultura. A partir dessas conclusões, o linguista cria a teoria variacionista que surgiu para afirmar a teoria da sociolinguística. Labov [...] vê a linguística como uma ciência do social; dessa forma, a sociolinguística equivale à linguística com ênfase na atenção às variáveis de natureza extralinguística [...]. Labov demonstrou que a mudança linguística é impossível de ser compreendida fora da vida social da comunidade em que ela se produz, pois pressões sociais são exercidas constantemente sobre a língua (MARTELOTTA, 2008, p ). A linguística é o estudo científico da linguagem, ou seja, ela tem métodos e objetos próprios, e a linguagem é a capacidade de comunicação exercida por cada usuário da língua, é por isso que Labov afirma que a sociolinguística é uma subárea da linguística, pois ambas tem como foco central a linguagem. Não se pode julgar uma língua sem antes saber sua procedência. Desse modo, deve-se levar em consideração que o ambiente social de um usuário vai ser identificado de acordo com as ramificações que o mesmo apresenta em suas variadas formas de interação social. A linguagem também oferece pistas que permitem dizer se o locutor é homem ou mulher, se é jovem ou idoso, se tem curso primário, universitário ou se é iletrado. E, por ser um parâmetro que permite classificar o indivíduo de acordo com sua nacionalidade e naturalidade, sua condição econômica ou social e seu grau de instrução, é frequentemente usada para discriminar e estigmatizar o falante (LEITE e CALLOU, 2010, p. 07). Em síntese, um falante pode identificar o outro através da linguagem. Cada classe de pessoas tem suas características próprias que as diferenciam das demais, quer sejam, homens, mulheres, jovens, crianças, idosos, americanos, italianos, nordestinos, comunidade rural, dentre outras. Todas essas camadas mencionadas possuem traços específicos que permitem a um interlocutor identificar com qual grupo de pessoas ele estará se comunicando.

17 16 O indivíduo, inserido numa comunidade de fala, partilha com os membros dessa comunidade uma série de experiências e atividades. Daí resultam várias semelhanças entre o modo como ele fala a língua e o modo dos outros indivíduos. Nas comunidades organizam-se agrupamentos de indivíduos constituídos por traços comuns, a exemplo de religião, lazeres, trabalho, faixa etária, escolaridade, profissão e sexo (MARTELOTTA, 2008, p. 148). As pessoas que fazem parte de determinado grupo social, na maioria das vezes apresentam as mesmas características, por exemplo, pessoas que são integrantes de grupos religiosos podem ser identificadas de acordo com o estilo de vida e as vestimentas. Já se tratando do sexo, os homens tendem a serem mais discretos, porém as mulheres gostam de esbanjar, usam acessórios, diferentes estilos de vestiário e vários outros aspectos que as diferenciam do sexo oposto. Os indivíduos moradores de roça já gozam de outras peculiaridades, como exemplo a maneira de andar, vestir e falar, porém a alegoria mais marcante é a fala, pois esses membros usam os dialetos dos seus lugares de origem ressaltando em certas particularidades gramaticais, fonéticas e lexicais. Para a sociolinguística não existe língua melhor ou pior do que a outra, mas modos de falar diferentes, e um falante carrega traços específicos da região a qual faz parte, porém é o usuário da língua que a muda e ele faz isso o tempo todo. Se o indivíduo sentir a necessidade de modificar seu falar para poder se comunicar com outra pessoa, ele pode fazer as adequações que achar pertinente. Mas, afinal, por que as línguas mudam? Como apontou Coseriu (1979), a língua nunca está pronta. Ela é sempre algo por refazer. A cada geração, ou mesmo em cada situação de fala, cada falante recria a língua. Dessa forma, ela está sujeita a alterações nessa recriação. Por outro lado, depende de uma tradição, já que cada falante diz as coisas de determinada maneira em grande parte porque é daquela maneira que se costuma dizer (CHAGAS, 2010, p. 150). As línguas mudam de acordo com a formalidade e informalidade da situação ou uma necessidade expressiva e variam podendo essa variação ser identificada por meio da linguagem. São os falantes que mudam a língua, e eles fazem isso o tempo todo com o intuito de estabelecer uma melhor comunicação dentro de um determinado contexto social. O pressuposto para a sociolinguística é a interligação língua/sociedade, pois para haver comunicação os indivíduos utilizam-se dos artifícios da linguagem. Nessa perspectiva, o termo sociolinguística surgiu para criar um laço entre a língua e seu uso no dia-a-dia, enfocando como as pessoas a praticam no meio em que convivem.

18 Aspectos teóricos fundamentais Observou-se até aqui que cada um manifesta características linguísticas intrínsecas, isso leva a considerar que todos possuem diferenças que englobam fatores socioeconômicos, religiosos, modos diferenciados de comunicação, etc. Algumas se assemelham, como é o caso do Brasil e de Portugal, a língua materna é a mesma, mas o modo como essa língua se manifesta sofre variações. Qualquer língua, falada por qualquer comunidade, exibe sempre variações. Pode-se afirmar que nenhuma língua se apresenta como uma entidade homogênea. Isso significa dizer que qualquer língua é representada por um conjunto de variedades. Concretamente: o que chamamos de língua portuguesa engloba os diferentes modos de falar utilizado pelo conjunto de seus falantes do Brasil, em Portugal, em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor etc (ALKMIM, 2001, p. 33). É preciso enfatizar que uma mesma palavra pode ser dita de diferentes formas e ter o mesmo significado em todos esses países já mencionados, cada cultura tem as suas crenças que prevalecem, desse modo, a diversidade linguística é um fator que não pode ser monitorado. Quanto à multiplicidade linguística, Bagno adverte que: Ao contrário da norma-padrão, que é tradicionalmente concebida como um produto homogêneo, como um jogo de armar em que todas as peças se encaixam perfeitamente umas nas outras, sem faltar nenhuma, a língua, na concepção dos sociolinguistas, é intrinsecamente heterogênea, múltipla, variável, instável e está sempre em desconstrução e em reconstrução. Ao contrário de um produto pronto e acabado, de um monumento histórico feito de pedra e cimento, a língua é um processo, um fazer-se permanente e nunca concluído. A língua é uma atividade social, um trabalho coletivo, empreendido por todos os seus falantes, cada vez que eles se põem a interagir por meio da fala ou da escrita (BAGNO, 2007, p. 36). A língua não é homogênea, um produto pronto e acabado. Ela apresenta uma multiplicidade na forma de ser realizada, é heterogênea, e essas relações podem ser observadas de região para região, de sociedade para sociedade, de sujeito para sujeito, Se a sociolinguística tem um papel a desempenhar na educação linguística dos cidadãos brasileiros, esse papel é de reconhecimento da heterogeneidade intrínseca da sociedade brasileira (BAGNO, 2007, p. 22). A sociolinguística demonstra não só as diferentes variedades linguísticas existentes na língua como também salienta quais são os principais fatores que interferem na produção dessa fala. Esses, por sua vez, estão relacionados a grupos etários, gênero, status socioeconômico, grau de escolarização, rede social, mercado de

19 18 trabalho e localidade. Cada um desses aspectos estão voltados a conjuntos diferentes: a variação diafásica/contexto, diatópica e a diastrática. A variação diafásica ou contexto é para Bagno [...] o uso diferenciado que cada indivíduo faz da língua de acordo com o grau de monitoramento que ele confere em seu comportamento verbal (BAGNO, 2007, p. 47). Isso quer dizer que o falante apropria sua fala de acordo com o seu ouvinte e o local onde se encontra; se o receptor da mensagem for uma pessoa culta, conhecedora da norma-padrão da língua, o falante usará um dialeto mais formal; se a situação exige um grau de maior formalidade a fala vai seguir esse mesmo nível. Mas, as pessoas não utilizam a linguagem formal a todo o instante, em determinadas circunstâncias que não exigem cerimônia em relação ao interlocutor, a linguagem vai acontecer de forma natural, aquela em que o falante e o ouvinte utilizam em situações de descontração, no seu dia-a-dia, em uma roda com amigos. A variação diatópica [...] é aquela que se verifica na comparação entre os modos de falar de lugares diferentes, como as grandes regiões, os estados, as zonas rural e urbana, as áreas socialmente demarcadas nas grandes cidades etc (BAGNO, 2007, p. 46). Assim como afirma Bagno, as variações regionais são demarcadas de acordo com a localização do falante, isso quer dizer que sua comunicação vai depender do lugar no qual o usuário da língua se encontra. Alkmim ainda ressalta que A variação geográfica ou diatópica está relacionada às diferenças linguísticas distribuídas no espaço físico, observáveis entre falantes de origens geográficas distintas (ALKMIM, 2001, p. 34). Em decorrência dessas duas considerações é certo que, a origem geográfica vai determinar de forma satisfatória na relação entre fala/usuário, o falante de uma língua fará suas devidas modificações em decorrência do ambiente no qual está presente. Para melhor explicar essa definição Alkmim (2001), relata três exemplos. O primeiro é que as pessoas de países diferentes como Brasil e Portugal, que possuem a mesma língua materna, usam palavras diferentes para expressar o mesmo significado: combóio, prémio, bolseiro (Portugal) e trem, prêmio, bolsista (Brasil). Outros exemplos são os falantes brasileiros das regiões nordeste e sudeste que utilizam as vogais médias pretônicas para pronunciarem palavras de modo diferente. Entre falantes brasileiros originários das regiões nordeste (incluída Bahia) e sudeste, percebemos diferenças fonéticas, como, por exemplo, a pronúncia de vogais médias pretônicas como ocorre na palavra melado pronunciadas como vogais abertas no nordeste e fechadas no sudeste (ALKMIM, 2001, p. 35).

20 19 Percebe-se então que, os falantes das regiões nordeste e sudeste utilizam a mesma palavra para expressar um produto natural retirado da cana-de-açúcar, porém a única mudança é na pronúncia, pois no nordeste o som da palavra soa aberto [mɛ lado], já no sudeste o som é fechado [me lado]. Por fim, no território baiano as pessoas pertencentes tanto às regiões urbanas quanto rurais deixam de usar expressões como antigamente para usar vocabulários como de primeiro. A variação social ou diastrática é a que mais demonstra os diferentes grupos presentes na sociedade, abrange um conjunto de fatores que estão ligados à questão socioeconômica do falante e sua identidade, para Alkmim (2001) ela se divide em: classe social, idade, sexo, situação ou contexto social. Para um melhor entendimento dessas relações é preciso apresentar os aspectos que fazem com que cada uma dessas divisões simbolizem um determinado modelo de variedade linguística. O fator classe social está ligado ao fato de um determinado grupo social possuidor de um nível financeiro muito baixo, fala diferente de um grupo social com nível financeiro médio ou alto. Esse é o caso de pessoas que não utilizam a norma-padrão frente a pessoas que pertencem a uma classe social de prestígio, essas se acham capazes de fazer julgamentos quanto à fala desses indivíduos. Isso não quer dizer que só porque a classe baixa não utiliza as normas gramaticais não saiba se manifestar verbalmente. Muitas vezes, as pessoas desse grupo por não terem tido melhores condições de estudo, não frequentarem os mesmos ambientes em que as classes dominantes têm convivência, são chamadas de incultas, mas conforme a realidade em que cada uma vive não é necessário ter o domínio da língua privilegiada, pois o próprio ambiente influencia para tal variação. Quanto ao fator idade, é evidente que cada faixa etária possui seu próprio repertório, crianças, jovens, adultos e idosos se comunicam conforme seu grupo. Um exemplo comum é a fala dos jovens e adolescentes, eles tendem a utilizar as gírias, uma linguagem menos formal e mais coloquial. Já a fala dos adultos e idosos vai ser modificada pelo papel que representam na sociedade, papel esse que resume uma responsabilidade, a de educar e ensinar. Em se tratando das variações de sexo presentes na sociedade, é notável que essas estejam relacionadas aos usos diferenciados que o sexo masculino e o sexo feminino fazem da língua: Também sabemos que homens e mulheres falam de maneiras distintas. As mulheres costumam usar mais diminutivos: Trouxe esta lembrancinha para você; é uma coisinha de nada. Usam também mais partículas como né?, tá?, tá bom?, que são chamadas de marcadores conversacionais e que cumprem várias funções na conversa [...]. A linguagem dos homens, por

21 20 outro lado, é mais marcada pelos palavrões e gírias mais chulas (BORTONI- RICARDO, 2004, p. 47). As mulheres tendem a utilizar as palavras voltadas para o diminutivo, carregam os traços de serem mais femininas, carinhosas e por isso gostam de colocar certa relevância e afeição no seu modo de falar. Já os homens, que representam a figura machista, se comunicam através de gírias, expressões rudes, porém é válido lembrar que assim como defende Bortoni-Ricardo (2004), os repertórios femininos e masculinos são pertinentes aos papéis sociais que representam na sociedade. O fator de contexto social ou situacional que está inserido na última divisão das variações diastráticas se refere ao modo distinto de falar dependendo do ambiente em que o locutor está inserido, ou seja, o falante vai identificar em quais situações ele deve que por obrigatoriedade utilizar a linguagem formal, ou utilizar a linguagem informal dependendo das circunstâncias. Alkmim (2001) acredita que: [...] contexto social: é um fator muito conhecido que qualquer pessoa muda sua fala, de acordo com o(s) seu(s) interlocutor(es) se este é mais velho ou hierarquicamente superior, por exemplo, segundo o lugar em que se encontra - em um bar, em uma conferência - e até mesmo segundo o tema da conversa - fofoca, assunto científico. Ou seja, todo falante varia sua fala segundo a situação em que se encontra (ALKMIM, 2001, p. 36). Sabe-se que um determinado ambiente exige que a língua obedeça a certos padrões pela situação estabelecida, tanto em uma sessão de julgamento em um tribunal, quanto em uma conversa formal com o patrão exige-se que o indivíduo escolha os argumentos cabíveis. Ao apresentar um trabalho acadêmico o aluno deve adequar sua fala ao seu receptor, esse fator se assemelha a variação diafásica. Para que se tenha uma melhor visão dos aspectos sobre as variações existentes, vários fatores devem ser levados em consideração. Como já fora ressaltado, o objeto de estudo da sociolinguística é a fala utilizada por uma sociedade, Mollica (2008) relaciona que esse fator está ligado a duas divisões que se assemelham, mas que apresentam características distintas: variável e variante. A variação linguística constitui fenômeno universal e pressupõe a existência de formas linguísticas alternativas denominadas variantes. Entendemos então por variantes as diversas formas alternativas que configuram um fenômeno variável (MOLLICA, 2008, p ). Segundo Mollica, a variante é um processo condicionado que se relaciona por meio de uma variável, uma acontece por intermédio da outra. Em se tratando de variável, fatores como idade, sexo, grau de escolaridade e outros devem ser levados em consideração. Um dos

22 21 exemplos de uma variante são as múltiplas formas de realização de uma mesma língua, e de variáveis, são as formas que ocasionam essas variantes. Diante disso, Bagno afirma que: Uma variável sociolinguística, portanto, é algum elemento da língua, alguma regra, que se realiza de maneiras diferentes, conforme a variedade linguística analisada. Cada uma das realizações possíveis de uma variável é chamada de variante. A definição mais simples de variante é a de cada uma das formas diferentes de se dizer a mesma coisa (BAGNO, 2007, p. 50). Em diferentes estados do Brasil, uma palavra pode ser dita de alternadas formas, porém expressar a mesma significância em todos eles, como é o exemplo de uma fruta cítrica conhecida em alguns locais como tangerina. Esta, em cada região brasileira possui um nome diferente como é o caso da região sul do Brasil, nesse ambiente ela é conhecida como bergamota, no sudeste e no centro-oeste, mais específico no estado de Goiás, encontra-se a mexerica, em alguns lugares do nordeste é chamada de laranja-cravo, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul é conhecida como poncã. Nessa perspectiva vão se ampliando as formas de se dizer um único evento de maneiras diversificadas, então o léxico é a variável e suas ramificações seriam as variantes. A linguista Mollica (2008) classifica que as formas variantes e variáveis estão voltadas para fatores tanto linguísticos quanto extralinguísticos, como é o caso das variáveis internas: estrutura da língua, e das variáveis externas: ligadas a grupos de diferentes indivíduos, relações sociais e por fim contextos. Entende-se então por variante, as possibilidades de uso da língua, tudo o que pode ser relacionado às suas realizações, e por variável o conceito maior. No grupo das variáveis existem as variáveis linguísticas e as variáveis não linguísticas, as primeiras são fonéticas, morfossintáticas e lexicais, já nas segundas os termos que as produzem estão envolvidos com questões de idade, sexo, escolaridade, isso porque são fatores fora da língua, que influenciam em variantes diversas. Como o objeto dessa pesquisa é a fala de ex-moradores da zona rural fica evidente que será feito um estudo voltado para as variáveis fonéticas e morfossintáticas. De acordo com os dados previamente colhidos e que futuramente serão analisados detalhadamente, observou-se a troca frequente do lh por i evidentemente na palavra filha (palatal), ao invés desta os entrevistados diziam fia, ou seja, ocorreu-se uma articulação de qualidade vocálica de i ocupando a posição consonantal, demonstrando assim a mudança da consoante por uma vogal. Portanto, as múltiplas formas de se falar uma língua devem ser estudadas e aceitas por todos os membros da sociedade linguística, a heterogeneidade está inserida na sociedade de

23 22 modo geral, não existe nenhuma pessoa que pense conforme a outra, cada ser tem suas próprias opiniões formadas acerca de um determinado assunto, em uma sociedade múltipla e repleta de variedades como a brasileira, estranho seria se todos apresentassem os mesmos estilos e anseios. Assim, o que é linguístico segue o mesmo parâmetro. Outra questão que deve ser analisada juntamente com a sociolinguística é o estudo da geolinguística. Cardoso (2010) considera que esta é vista como um instrumento que serve para mapear os inúmeros dialetos existentes nas regiões brasileiras que assim ajudam a chegar a um melhor entendimento desse fenômeno. Sendo a geolinguística uma área interdisciplinar, na qual diferentes especialistas podem contribuir para identificar e descrever áreas linguísticas e para conhecer as representações que os falantes constroem dos espaços linguísticos nos quais suas falas se dão em dinâmica territorial, logo se vê o que ela pode representar de segurança em nossa aproximação da intricada malha de variação de uso da língua portuguesa (CARDOSO, 2010, p. 10). A geolinguística possibilita aos usuários de uma língua saber quais são as expressões utilizadas nas diferentes formas de comunicação de uma cultura, através dela pode-se identificar de qual área linguística pertence os falantes de todas as regiões brasileiras, quer sejam do sul, norte, nordeste, sudeste e centro-oeste, cada indivíduo inserido em uma sociedade possui aspectos particulares, maneiras individuais de expressão. Isso quer dizer que, as formas linguísticas usadas pelos falantes do sul não são as mesmas usadas pelos falantes do norte, dessa mesma forma se configuram os falantes pertencentes às regiões nordeste, sudeste e centro-oeste. Sociolinguística e dialetologia se tem considerado até certo ponto sinônimas uma vez que ambas as disciplinas estudam a língua falada, o uso linguístico e estabelecem as relações que existem entre certos traços linguísticos e certos grupos de indivíduos. Assim como a sociolinguística, a dialetologia reconheceu desde cedo a existência da heterogeneidade linguística (CORVALAN apud CARDOSO, 2010, p. 26). Sabe-se que as línguas mudam, se transformam não só com o passar dos anos, mas também em decorrência do espaço geográfico no qual o falante de uma determinada língua frequenta. O correto é que, assim como a sociolinguística estuda a língua de uma sociedade, a dialetologia estuda as comunicações verbais e orais de uma determinada região, ou seja, estuda o ambiente no qual as variações linguísticas se realizam. As abordagens dialetológica e sociolinguista estão interligadas, em cada cidade, região, cultura, estado, seus respectivos povos possuem características próprias, isso quer dizer que essas formas de comunicações diversificadas fazem parte da identidade de cada um.

24 23 Entretanto, os conceitos aqui expostos servirão de base para a análise que se processará no terceiro capítulo. 1.3 A relação linguagem e sociedade: valores e estigmas O idioma existente no Brasil está mesclado por diversidades linguísticas. Sabe-se que a língua materna que predomina nesse país é a Língua Portuguesa, mas isso não quer dizer que ela não possa sofrer modificações. O Brasil é hoje um país com mais de 193 milhões de habitantes 2, essa estimativa está dividida nas mais diversificadas culturas que predominam em toda região nacional. A língua portuguesa, no Brasil, possui muitas variedades dialetais. Identificam-se geograficamente as pessoas pela forma como falam. Mas há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuído aos diferentes modos de falar: é muito comum considerar as variedades linguísticas de menos prestígio como inferiores ou erradas (BAGNO, 2007, p. 27). Assim como enfatiza Marcos Bagno, a origem geográfica é um fator predominante para que se possa conhecer de qual cultura pertence determinado falante, e se esse se pronuncia de acordo com seus costumes, é válido que uma pessoa só adquire em sua fala argumentos em que ela já tenha contato ou que já tenha uma convivência maior. Devido a essa variedade de fala, há vários preconceitos que recaem sobre os que dela fazem uso, as pessoas constituintes das classes sociais baixas e da zona rural são as que se tornam os alvos e as mais prejudicadas com esse fator. O que mais foi discutido até o momento é que não existe somente uma língua, ou seja, um único jeito de falar, porém há maneiras que são mais aceitas, isto é, existem variedades que são mais prestigiadas do que outras, isso vai depender do indivíduo que usa essas variedades e os locais no qual as mesmas são praticadas, sendo assim as variedades não aceitas são estigmatizadas pela sociedade. O mais importante nessa reflexão sobre o estigma e o prestígio atribuídos às formas linguísticas é saber que esses juízos de valor não têm a ver com as características propriamente linguísticas do fenômeno, mas sim com avaliações sociais lançadas sobre os falantes, isto é, sobre os seres humanos que empregam essa ou aquela forma linguística (BAGNO, 2007, p. 76). 2 Informação retirada do site: Acesso dia 05/05/2013.

25 24 Não é a variação linguística que sofre o preconceito, mas sim seu usuário, quer dizer que quem perde o reconhecimento não é a língua, mas a pessoa que a utiliza, a sociedade julga e avalia o indivíduo que utiliza essa modificação na fala. É válido ressaltar que o objeto de estudo dessa pesquisa é uma variedade estigmatizada, o falar caipira na maioria das circunstâncias não é visto simplesmente como uma variação, mas como uma falta de conhecimento, uma ignorância. Assim, aquilo que para o sociolinguista representa apenas diferença no uso da língua, para as pessoas em geral vai representar, de fato, um erro, um defeito, um sinal de ignorância. Por isso, venho repetindo que onde tem variação sempre tem também avaliação (BAGNO, 2007, p. 77). A sociolinguística trabalha com as variedades e procura explicar como elas acontecem, enfocando que não é errado considerar que grupos diferenciados tenham maneiras distintas de manter uma convivência com os mesmos de seus ambientes. O que para muitos é considerado como um equívoco, uma deformidade, uma falha, para os estudiosos da língua é apenas uma diferença, diferença essa que causa a exclusão de pessoas na sociedade, fazendo com que muitos indivíduos se sintam mais prestigiados do que outros pelo fato de dominarem a norma culta, ou seja, ter competência e colocar em prática aquela regra que é ensinada nas escolas: a gramática normativa. Lendo as gramáticas normativas (e até mesmo algumas descrições feitas por linguistas), a gente tem a impressão que a língua está pronta e acabada, que ela pode até ter sofrido transformações no passado mas que, agora, as regras estão fixadas para sempre. Mas isso é uma ilusão. Enquanto tiver gente falando uma língua, ela vai sofrer variação e mudança, incessantemente. Os mesmos processos que fizeram a língua mudar no passado continuam em ação, fazendo a língua mudar neste exato momento em que você lê o que eu escrevo (BAGNO, 2007, p. 165). A língua vem sofrendo alterações desde os tempos primórdios, várias foram às modificações para que ela atingisse o prestígio que hoje tem conquistado. As normas e regras ditas pela gramática são algumas dessas heranças, é válido ressaltar que essas servem para que de uma maneira formal, a comunicação seja adequada ao ambiente em que os indivíduos que farão uso dela se encontram. Isso quer dizer que o ser humano usufrui das regras gramaticais para adequar sua fala de acordo com o seu receptor e dominar outros princípios que são cobrados durante o processo de aprendizagem. Porém, é correto afirmar que em se tratando de variação linguística essas regras não são levadas em consideração, pois só se tem um conhecimento prévio dessas normas aqueles

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP)

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) RESUMO A língua sofre constantemente uma invasão de novos vocábulos que

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados? Ministério da Saúde Conselho Nacional de Saúde Voluntário em Pesquisa: O que é uma pesquisa, afinal de contas? Eu, um sujeito de pesquisa? Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com E-book prático AJUSTE SEU FOCO Viabilize seus projetos de vida CONTEÚDO À QUEM SE DESTINA ESSE E-BOOK:... 3 COMO USAR ESSE E-BOOK:... 4 COMO ESTÁ DIVIDIDO ESSE E-BOOK:... 5 O QUE É COACHING?... 6 O SEU

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates 1º ano do Ensino Fundamental I O que você gosta de fazer junto com a sua mã e? - Dançar e jogar um jogo de tabuleiro. - Eu gosto de jogar futebol

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais

10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais http://aguiavirtual.com.br/ Por Tiago Bastos 1 10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais Ao longo dos últimos 4 anos, venho trabalhando na internet de forma profissional. Já errei muito e acertei

Leia mais

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe!

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! *MELHOR MÃE DO MUNDO Coaching para Mães Disponíveis, www.emotionalcoaching.pt 1 Nota da Autora Olá, Coaching

Leia mais

FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS

FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS Antonio Carlos Santana de Souza (UEMS / PPGLETRAS UFGRS) acssuems@gmail.com Reúno aqui a resenha de três textos que foram muito importantes para a minha formação sociolinguística.

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens.

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens. Brasil A pesquisa em 2015 Metodologia e Perfil 111.432 respostas na América Latina 44% homens 67.896 respostas no Brasil 0,5% Margem de erro 56% mulheres * A pesquisa no Uruguai ainda está em fase de coleta

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos 65 5. A pesquisa As dificuldades envolvidas na conciliação da maternidade com a vida profissional têm levado muitas mulheres a abandonar até mesmo carreiras bem-sucedidas, frutos de anos de dedicação e

Leia mais

2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV

2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV 2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV 2.1 A Avaliação de risco e possibilidades de mudança de comportamento A vulnerabilidade ao HIV depende do estilo de vida, género e das condições socioeconómicas. Isso

Leia mais

REVEL NA ESCOLA: LINGUÍSTICA APLICADA A CONTEXTOS EMPRESARIAIS

REVEL NA ESCOLA: LINGUÍSTICA APLICADA A CONTEXTOS EMPRESARIAIS MÜLLER, Alexandra Feldekircher. ReVEL na Escola: Linguística Aplicada a Contextos Empresariais. ReVEL. v. 11, n. 21, 2013. [www.revel.inf.br]. REVEL NA ESCOLA: LINGUÍSTICA APLICADA A CONTEXTOS EMPRESARIAIS

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Metodologia da Investigaça

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1 Entrevista G1.1 Entrevistado: E1.1 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência 51 anos Masculino Cabo-verde 40 anos em Portugal: Escolaridade: Imigrações prévias : São Tomé (aos 11 anos) Língua materna:

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras Chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet Móvel.

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras Chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet Móvel. A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL Márcia Santos Melo Almeida Universidade Federal de Mato Grosso do Sul marciameloprofa@hotmail.com Marcos Henrique Silva Lopes Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Nº 8 - Mar/15. PRESTA atenção RELIGIÃO BÍBLIA SAGRADA

Nº 8 - Mar/15. PRESTA atenção RELIGIÃO BÍBLIA SAGRADA SAGRADA Nº 8 - Mar/15 PRESTA atenção RELIGIÃO! BÍBLIA Apresentação Esta nova edição da Coleção Presta Atenção! vai tratar de um assunto muito importante: Religião. A fé é uma questão muito pessoal e cada

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund*

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1 Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1. Suporte para lideranças Discuta que ajuda os líderes podem necessitar para efetuar o seu papel efetivamente. Os seguintes podem fornecer lhe algumas idéias:

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Descrição e regras e dinâmica do jogo Unidos para produzir um lugar saudável - PDTSP TEIAS

Descrição e regras e dinâmica do jogo Unidos para produzir um lugar saudável - PDTSP TEIAS Descrição e regras e dinâmica do jogo Unidos para produzir um lugar saudável - PDTSP TEIAS Peças do jogo O jogo Unidos para produzir um lugar saudável PDTSP TEIAS Escola Manguinhos Versão inicial é composto

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO

Leia mais

Como Estudar a Bíblia

Como Estudar a Bíblia Como Estudar a Bíblia Caderno de Estudos Por David Batty Estudos em Grupo Para Novos Cristãos 2 Direitos Reservados 2003 Comitê Acadêmico do Teen Challenge Internacional, EUA. Todos os direitos, incluindo

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Émile Durkheim 1858-1917

Émile Durkheim 1858-1917 Émile Durkheim 1858-1917 Epistemologia Antes de criar propriamente o seu método sociológico, Durkheim tinha que defrontar-se com duas questões: 1. Como ele concebia a relação entre indivíduo e sociedade

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate )

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate ) 1 Roteiro de Áudio Episódio 1 A língua, a ciência e a produção de efeitos de verdade Programa Hora de Debate. Campanhas de prevenção contra DST: Linguagem em alerta SOM: abertura (Vinheta de abertura do

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público. Profa. Msc. Leila Márcia Elias

Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público. Profa. Msc. Leila Márcia Elias Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público O que é Relato de Experiência? Faz parte dos gêneros pertencentes ao domínio social da memorização

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

CLUBE DE PROGRAMAÇÃO NAS ESCOLAS: NOVAS ERSPECTIVAS PARA O ENSINO DA COMPUTAÇÃO. IF Farroupilha Campus Santo Augusto; e-mail: joaowinck@hotmail.

CLUBE DE PROGRAMAÇÃO NAS ESCOLAS: NOVAS ERSPECTIVAS PARA O ENSINO DA COMPUTAÇÃO. IF Farroupilha Campus Santo Augusto; e-mail: joaowinck@hotmail. CLUBE DE PROGRAMAÇÃO NAS ESCOLAS: NOVAS ERSPECTIVAS PARA O ENSINO DA COMPUTAÇÃO WINCK, João Aloísio 1 RISKE, Marcelo Augusto 2 AVOZANI, Mariel 3 CAMBRAIA, Adão Caron 4 FINK, Marcia 5 1 IF Farroupilha Campus

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR ENG POR!FAZER POR?PENSAR POR+CRIAR POR PESSOAS POR:VIR DIÁRIO DE INOVAÇÕES WIKI DICAS BLOG DESTAQUE // POR?PENSAR 1 COMENTÁRIO // 10 TWEETS // 999 LIKES Aprenda como estudar em quatro etapas Educador Fábio

Leia mais

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Cavalcanti

Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Cavalcanti Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Técnicas de Pesquisa Técnica: Conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência. Toda ciência utiliza inúmeras técnicas na obtenção

Leia mais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA

FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA Fabiana de Jesus Oliveira União de Ensino do Sudoeste do Paraná fabiana@unisep.edu.br Diversas são as pesquisas que têm mostrado que o ensino encontra-se

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais