Lei do parcelamento do solo urbano Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979

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1 Lei do parcelamento do solo urbano Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979 Art. 1º O parcelamento do solo para fins urbanos será regido por esta Lei. Parágrafo único. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo municipal para adequar o previsto nesta Lei às peculiaridades regionais e locais. 1. Diferença entre solo urbano e solo rural. A Lei 6766/79 traz regras sobre o parcelamento do solo urbano. A primeira grande questão é saber distinguir o solo urbano do solo rural. A identificação da área como urbana ou rural definirá a normativa aplicável, bem como o ente federativo competente para legislar sobre a matéria. A definição da área como urbana ou rural é de grande importância na seara tributária. Por isso mesmo, o Código Tributário Nacional delega à lei municipal a definição de solo urbano, na forma do art. 32, 1º. Traz, no entanto, a exigência do critério da oferta de serviços públicos para qualificar o solo como urbano e, por consequência, determinar a incidência de IPTU. Assim, caso o terreno seja servido de dois dos cinco serviços públicos elencados na lei, ele será considerado urbano e, portanto, objeto de IPTU. A jurisprudência também adota o critério da destinação econômica para definir o imóvel como rural ou urbano. Aplicação em concurso TC/DF-Procurador-2013 CESPE Não se admite ação direta de inconstitucionalidade, perante o STF, cujo objeto seja ato normativo editado pelo DF no exercício de competência que a CF reserve aos municípios, tal como a disciplina e polícia do parcelamento do solo. A afirmativa está correta. Nosso ordenamento não admite o controle concentrado de constitucionalidade de lei municipal, salvo por meio de ADPF, não por ADIN como aventado na questão. 13

2 Fernanda Lousada Cardoso Aplicação pelo STJ. PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NOS EM- BARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. IPTU. IMÓVEL SI- TUADO EM ÁREA URBANIZÁVEL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. EXISTÊNCIA DE LEI MUNICIPAL. MELHORAMENTOS DO ART. 32, 1º, DO CTN. DESNECESSIDADE. JURISPRUDÊNCIA FIRME DO STJ. 1. O entendimento desta Corte Superior é no sentido de que a existência de lei municipal tornando a área em discussão urbanizável ou de expansão urbana, afasta, de per si, a exigência prevista no art. 32, 1º, do CTN, é dizer, de qualquer daqueles melhoramentos básicos. Precedentes: AgRg no REsp /SP, Rel. Min. Francisco Falcão, Primeira Turma, DJ de 24/5/2004; AgRg no Ag /SP, Rel. Min. Denise Arruda, Primeira Turma, DJ de 14/11/2005; AgRg no Resp /SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe de 8/2/2010; Ag /SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Data de Publicação em 22/6/2010; AREsp /SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Data de Publicação em 25/10/ Agravo regimental não provido. (STJ, AgRg nos EDcl no REsp / PE, Rel. Min.Benedito Gonçalves, DJ 26/05/2014) Aplicação pelo STJ. TRIBUTÁRIO. IPTU E ITR. INCIDÊNCIA. IMÓVEL URBANO. IMÓVEL RU- RAL. CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS. LOCALIZAÇÃO E DESTINAÇÃO. DECRETO-LEI N. 57/66. VIGÊNCIA. (...) O Decreto-Lei n. 57/66, recebido pela Constituição de 1967 como lei complementar, por versar normas gerais de direito tributário, particularmente sobre o ITR, abrandou o princípio da localização do imóvel, consolidando a prevalência do critério da destinação econômica. O referido diploma legal permanece em vigor, sobretudo porque, alçado à condição de lei complementar, não poderia ser atingido pela revogação prescrita na forma do art. 12 da Lei n /72 (...). (STJ, REsp /RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ ) Aplicação pelo STJ. PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. IPTU. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. INDE- FERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO EVIDENCIADO.CLASSIFICAÇÃO DO IMÓVEL. DEFINIÇÃO PELO ACÓRDÃO RECORRIDO A PARTIR DA LOCALIZAÇÃO E DA DESTINA- ÇÃO URBANA DO IMÓVEL. REVISÃO DE MATÉRIA FÁTICA. IMPOSSIBILI- DADE A propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel estão sujeitos à incidência do IPTU ou do ITR, a depender da classificação 14

3 Lei do parcelamento do solo urbano Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979 do imóvel considerado, em urbano ou rural. Para essa finalidade, a Primeira Seção, em sede de recurso especial repetitivo (art. 543-C do CPC), decidiu que, [a]o lado do critério espacial previsto no art. 32 do CTN, deve ser aferida a destinação do imóvel, nos termos do art. 15 do DL 57/1966 (REsp /SP, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe 28/8/2009). 3. No caso dos autos, o Tribunal de origem decidiu pela incidência do IPTU ao fundamento de que os imóveis questionados integram loteamento localizado na zona urbana, e não há absolutamente nenhuma informação, nem sequer por parte do embargante, de que eles se destinem à exploração das atividades agrárias acima referidas Agravo regimental não provido. (STJ, AgRg no AREsp /SC, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJ 17/06/2013) O art. 32, 2º, CTN traz o conceito de área de expansão urbana ou urbanizável. Este dispositivo viabiliza a aplicação da legislação urbanística em zonas rurais que interfiram no agrupamento urbano regulado. O art. 46 da Lei 11977/2009, que estabelece o Programa Minha Casa Minha Vida, conceitua em seu inciso I a área urbana e no inciso II a área urbana consolidada. 2. Parcelamento do solo para fins urbanos. A finalidade urbana do imóvel é o que determina a aplicação da Lei 6766/79, na forma do art. 1. As quatro funções primordiais do solo urbano são, segundo a doutrina, moradia, circulação, lazer e trabalho. Para melhor alcançar a funcionalidade do espaço urbano, o Poder Público ordena sua ocupação, de modo a preservar os interesses da população. A legislação agrária define o solo rural com base na natureza das terras, próprias para a agricultura e pecuária, não se importando com a finalidade a ser dada aos novos lotes. Por esta razão, é possível que o mesmo loteamento seja urbano, por conta de seu uso, e também rural, em razão da natureza da terra, na forma do art. 61, 2º, Lei 4504/64. Nesta hipótese, o parcelamento deve observar as normas da Lei 6766/79 e ser submetido ao crivo do INCRA. Aplicação pelo STJ. EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO RESCISÓRIA. DESAPROPRIAÇÃO PARA FIM DE REFORMA AGRÁRIA. VIOLAÇÃO DE LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI. INCLUSÃO DE ÁREA URBANA. LOTEAMENTO APROVADO PELA PREFEITURA MUNICIPAL. VIOLAÇÃO DE DISPOSIÇÃO DE LEI. INEXIS- TÊNCIA. SÚMULA 343/STF. REVISÃO DE FATOS. PRETENSÃO DE REEXA- ME DE. PROVA. IMPOSSIBILIDADE. (...) 4. Ademais, é incontroverso no processo que o Município definiu a área desapropriada como urbana, pois considerar como rural a propriedade desapropriada seria pre- 15

4 Fernanda Lousada Cardoso ciso que os atos municipais de aprovação da planta de plano urbanístico do referido loteamento fossem invalidados, fato que não se deu na espécie ( verbis do voto divergente da lavra do Min. Mauro Campbell Marques).... O acórdão rescindendo deu a solução mais justa, equânime e proporcional à controvérsia, ao considerar parte urbana e parte rural para fins de indenização da área desapropriada. ( verbis do voto divergente da Min. Eliana Calmon). 6. Não há ofensa à lei na interpretação dada pelo acórdão rescindendo, da relatoria do Min. Peçanha Martins, ao entender que a indenização pela desapropriação deve levar em consideração o loteamento como sendo misto (urbano e rural), determinando que a unidade de medida a ser aplicada para as chácaras loteadas é o metro quadrado e para as chácaras não loteadas é o hectare. EDcl no REsp /GO, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, Segunda Turma, julgado em 18/12/2003, DJ 28/4/2004) Embargos Infringentes providos, para julgar improcedente a ação rescisória. (STJ, EAR 3971/GO, Rel. Min. Humberto Martins, DJ 20/09/2011) 3. Histórico legislativo. A Lei 6766/79 é lei federal que estabelece normas gerais de parcelamento do solo urbano. Revogou parcialmente os Decretos-lei 58/37 e 271/67 e inovou ao tratar o parcelamento do solo urbano sob a ótica pública. A Lei 6766/79 reconheceu o Estado como sujeito interessado na adequada ocupação do espaço urbano, imputando-lhe deveres e direitos na dinâmica firmada com o proprietário privado e a coletividade, moradora e usuária da região. Aplicação em concurso. Procurador do Município de Natal CESPE No que concerne ao Estatuto da Cidade, assinale a opção correta. a) O Estatuto da Cidade é uma lei nacional de desenvolvimento urbano, exigida internacionalmente, e que regulamenta os instrumentos de política urbana que devem ser aplicados pelos municípios exclusivamente. b) Segundo o texto constitucional, o plano diretor é o instrumento básico, de âmbito regional, referente ao desenvolvimento e à expansão das cidades, e sua elaboração é atribuição dos estados. c) O plano diretor deve estabelecer diretrizes referentes a circulação, habitação, patrimônio histórico e genético e meio ambiente, bem como a outros aspectos relacionados com o desenvolvimento das cidades, como política educacional, taxa de mortalidade infantil e controle da natalidade. d) O Estatuto da Cidade é uma lei federal exigida constitucionalmente que regulamenta os instrumentos de política urbana que devem ser aplicados pela União, pelos estados e, especialmente, pelos municípios. Gabarito: letra D 16

5 Lei do parcelamento do solo urbano Lei no 6.766, de 19 de dezembro de Competência legislativa. A Constituição da República estabeleceu a competência concorrente de União, Estados e Distrito Federal para legislar sobre Direito Urbanístico, conforme o art. 24, I, CRFB. No mesmo passo, conferiu aos Municípios competência para legislar sobre assuntos de interesse local, na forma do art. 30, I, CRFB. Assim, por exemplo, compete aos entes municipais estabelecer o zoneamento de cada região e as limitações administrativas incidentes no solo urbano. Na ausência de lei municipal tratando sobre o tema, aplicar- -se-á o estabelecido pela lei geral, Lei 6766/79. A complementariedade prevista no parágrafo único deste artigo deve ser entendida à luz dos dispositivos constitucionais hoje em vigor, preservando a harmonia e independência federativa. Aplicação em concurso. Procurador do Município de Aracaju 2007 CESPE Somente o Distrito Federal (DF) e os territórios podem editar normas gerais de direito urbanístico, na ausência de lei federal que vise capacitar os municípios (no caso dos territórios) e as regiões administrativas (em se tratando do DF) para a execução da política urbana municipal. Essas normas terão sua eficácia suspensa se estiverem em desacordo com as normas gerais estabelecidas pela União por meio da lei federal de desenvolvimento urbano. A afirmativa está errada. A competência legislativa urbanística é concorrente, na forma do art. 24, I c/c art. 30, I, CRFB e art 1 da Lei 6766/79. DP/PA Da leitura do art. 24, I da Constituição Federal, deduz-se que ao município não cabe o direito de legislar sobre a questão urbana, posto que não se inclui entre os entes federativos para legislar concorrentemente. A afirmativa está errada. A competência legislativa municipal sobre matéria urbanística decorre do art. 30, I, CRFB. 5. Competência Administrativa. O art. 21, XX, CRFB confere à União competência para instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano. O art. 23, IX, CRFB prevê a competência comum dos três níveis da federação para promover a melhorias de habitação e saneamento básico. Em razão deste dispositivo, é possível ver programas federais, estaduais e municipais de regularização fundiária. Aplicação em concurso. MP/MT/2012 UFMT. Quanto à discriminação constitucional das competências urbanísticas, a Constituição Federal de

6 Fernanda Lousada Cardoso a) Elenca como competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a defesa permanente contra calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações. b) Atribui competência privativa à União para instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões constituídas por Municípios limítrofes, para o planejamento, a organização e a execução de funções públicas de interesse comum c) Atribui competência privativa à União para legislar sobre responsabilidade por dano a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. d) Estabelece como competência privativa dos Estados e do Distrito Federal a criação, organização ou supressão de distritos. e) Fixa a competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para promover a construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico. Gabarito: letra E Capítulo I Disposições Preliminares Art. 2º O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes. 1º Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. 2º considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. 3º (VETADO) 4º Considera-se lote o terreno servido de infra-estrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.(incluído pela Lei nº 9.785, ) 5º A infra-estrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação. (Redação dada pela Lei nº , de 2007). 18

7 Lei do parcelamento do solo urbano Lei no 6.766, de 19 de dezembro de º A infra-estrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de: (Incluído pela Lei nº 9.785, ) I vias de circulação; (Incluído pela Lei nº 9.785, ) II escoamento das águas pluviais; (Incluído pela Lei nº 9.785, ) III rede para o abastecimento de água potável; e(incluído pela Lei nº 9.785, ) IV soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar.(incluído pela Lei nº 9.785, ) 1. Áreas de estudo do Direito Urbanístico. O parcelamento do solo urbano é uma das áreas de estudo do Direito Urbanístico, juntamente com o zoneamento, a polícia edilícia e o planejamento urbano. Todas elas envolvem normas e princípios dirigidos à organização dos espaços habitáveis. O parcelamento consiste na divisão do solo em porções juridicamente autônomas e só deve ser promovido pelo proprietário ou co-proprietário da área. 2. Espécies de parcelamento. A redação deste artigo aproveitou a ideia presente no Decreto-Lei 271/67 para distinguir as espécies de parcelamento. O loteamento e o desmembramento são espécies de parcelamento. A diferença entre eles está na criação de espaços públicos. Enquanto o loteamento cria ruas, praças, alterando o desenho urbano da região, o desmembramento apenas divide o espaço privado em unidades menores, não alterando a configuração da cidade. Ambos são meios de dividir o solo urbano. O loteamento só surge voluntariamente, ao passo que o desmembramento pode ocorrer por força de decisão judicial, como ocorre na hipótese de partilha ou arrematação de bens. Nesses casos, não é necessária a elaboração de projeto a ser submetido à Prefeitura e levado a registro, por se tratar de formas mais singelas de parcelar o solo urbano. O loteamento é objeto de registro público, ao passo que o desmembramento é averbado, na forma do art. 167, III, 4, Lei 6015/73. As espécies de parcelamento são assunto recorrente nas provas de concurso, sempre explorando a distinção entre loteamento e desmembramento. 19

8 Fernanda Lousada Cardoso Aplicação em concurso. Vunesp/PGM/Poá/Procurador/2014 Quanto ao parcelamento do solo, nos termos da Lei n , de 19 de dezembro de 1979, é correta a seguinte afirmação: a) O loteamento somente poderá ser realizado por pessoa jurídica de natureza privada. b) Não será permitido o parcelamento do solo em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, ainda que tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas. c) Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, ainda que implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, ou prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. d) Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamentos, modificação ou ampliação das vias existentes. e) Não será permitido o parcelamento do solo em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, ainda que já corrigidas. Gabarito: letra D Cespe/Câmara Deputados/Analista Legislativo/2014 Realiza desmembramento aquele que subdivide a gleba em lotes com a finalidade de edificação, se tal subdivisão não implicar na abertura de novas vias e logradouros públicos. O projeto de desmembramento deverá ser apresentado junto à prefeitura municipal ou ao Distrito Federal, quando for o caso, de modo a indicar as vias existentes, os loteamentos próximos, o tipo de uso predominante no local e a divisão de lotes pretendida na área. A afirmativa está correta Aplicação em concurso. (Procurador do Município Prefeitura São José dos Campos-SP/2012 VU- NESP) De acordo com termos da Lei Federal nº 6.766, de , é correto afirmar que a) lote é o terreno desprovido de infraestrutura básica cujas dimensões atendem, no mínimo, os índices urbanísticos definidos pelo Plano Diretor ou lei municipal para a zona em que se situe. b) desmembramento é a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente que implique na aber- 20

9 Lei do parcelamento do solo urbano Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979 tura de novas vias e logradouros públicos e prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. c) loteamento é a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. d) é requisito urbanístico para o loteamento que os lotes tenham área mínima de 105 m² (cento e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes. e) não se permite o parcelamento do solo em terreno com declividade igual ou superior a 20% (vinte por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes. Gabarito: letra c CONSULPLAN 2010 Prefeitura de Santa Maria Madalena-RJ A Lei Federal nº. 6766, de 19 de dezembro de 1979, ao dispor sobre o parcelamento do solo urbano, estabeleceu que este poderá ser feito por meio de loteamento ou desmembramento. Indique a afirmativa que NÃO diz respeito à modalidade de parcelamento decorrente de loteamento: a) Para esta modalidade, as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem. b) É considerado a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. c) As vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar- se com a topografia local. d) Antes da elaboração de seu projeto, o interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que defina as diretrizes para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário, apresentando, para este fim, requerimento conforme especificações da lei. e) Pode ser definido como a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. Gabarito: letra B 21

10 Fernanda Lousada Cardoso TJ/AC 2006 juiz CESPE. Loteamento não se confunde com desmembramento. Ambos são formas de parcelamento do solo urbano, mas somente o segundo implica a abertura de novas vias de circulação e de logradouros públicos ou, ainda, o prolongamento, a modificação ou a ampliação das vias existentes. A afirmativa está errada. O loteamento é que gera espaço público, alterando o desenho urbano. MP/GO O desmembramento é a subdivisão de gleba em lotes urbanos, com o aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, podendo, no entanto, haver o prolongamento e ampliação das vias existentes. A afirmativa está errada. Não pode haver prolongamento de vias no desmembramento, nem qualquer outra alteração do desenho urbano. Aplicação pelo STJ. ADMINISTRATIVO PARCELAMENTO DO SOLO LOTEAMENTO OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA: RESPONSABILIDADE. 1. Embora conceitualmente distintas as modalidades de parcelamento do solo, desmembramento e loteamento, com a Lei 9.785/99, que alterou a Lei de Parcelamento do Solo Lei 6.766/79, não mais se questiona as obrigações do desmembrador ou do loteador. Ambos são obrigados a cumprir as regras do plano diretor. 2. As obras de infra-estrutura de um loteamento são debitadas ao loteador, e quando ele é oficialmente aprovado, solidariza-se o Município. 3. Obrigação solidária a que se incumbe o loteador, o devedor solidário acionado pelo Ministério Público. 4. Recurso especial improvido. (STJ, REsp. 2000/ , Rel. Min. Eliana Calmon, DJ 24/05/2004). 3. Remembramento. É o oposto do desmembramento. Consiste na união de duas unidades, criando uma área maior. Assim como o desmembramento, não cria espaço público. 4. Desdobro. O desdobro é a repartição do lote, sem necessidade de urbanização ou venda por oferta pública. Não gera alteração no desenho urbano da cidade, nem representa a criação de um novo aglomerado populacional. Difere do desmembramento por incidir apenas sobre o lote e não necessariamente se destinar à edificação. 5. Aplicação da Lei 6766/79. A produção dos diversos documentos e a submissão ao controle da Prefeitura só serão exigidas quando o proprietário do imóvel realizar oferta pública dos terrenos, tendo uma finalidade 22

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