2º SEMINÁRIO NACIONAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ÁREA TEMÁTICA: INOVAÇÃO APLICADA AO PLANEJAMENTO: SUB-ÁREA: INOVAÇÃO APLICADA AO PLANEJAMENTO

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1 2º SEMINÁRIO NACIONAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ÁREA TEMÁTICA: INOVAÇÃO APLICADA AO PLANEJAMENTO: SUB-ÁREA: INOVAÇÃO APLICADA AO PLANEJAMENTO GOVERNANÇA PÚBLICA UM ESTUDO SOBRE O PLANEJAMENTO REGIONAL DO CONSORCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC. Resumo Kelly Ferracini 1 1 O presente artigo está inserido na temática do federalismo no Brasil, tratando mais diretamente do campo das cooperações interfederativas. Para discussão, optou-se por um recorte específico, o processo de adaptação do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC a nova legislação no país referente ao consorciamento público (Lei /2005), e o reflexo no novo arcabouço jurídico na agenda regional do Grande ABC Paulista. O estudo de caso do Consórcio Intermunicipal Grande ABC se propõe a analisar os limites e potencialidades da atuação do Consórcio no período pós-2003, priorizando a análise do processo de adaptação da instituição à nova legislação, e a operacionalização do Planejamento Regional Estratégico. Palavras-chave: Governança, Consórcios Públicos, Consorcio Intermunicipal do Grande ABC. Abstract This article is inserted in the subject of federalism in Brazil, dealing more directly interfederativas field of cooperation. For discussion, we chose a specific cut, the adaptation of the Intermunicipal Consortium of the Greater ABC new legislation in the country regarding the public consortium (Law /2005), and the reflection in the new legal framework in the Greater ABC regional agenda Paulista. The case study of the Intermunicipal Consortium Grande ABC intends to analyze the limits and potential of the Consortium activities in the post-2003 period, prioritizing the analysis of the adaptation of the institution to the new legislation, and the operationalization of the Regional Strategic Planning. Keywords: Governance, Public Consortia, Intermunicipal Consortium of the Greater ABC 1 Kelly Roberta Ferracini Especialista em Economia Urbana e Gestão Publica pela PUC SP, Atualmente é aluna do programa de pós-graduação da Universidade Federal do ABC, no curso Planejamento e Gestão do Territorio kellyferracini@yahoo.com.br 1

2 1. Introdução A Lei /2005 aparece no âmbito da federação brasileira na perspectiva de fortalecimento da administração publica, mas com um fator a mais, a segurança jurídica entre os entes federados. Na pratica isso significa comprometimento com o planejamento integrado, aumentando assim a escala para a prestação de serviço que demandam valores elevados de investimento, e maior capacidade na implementação de políticas públicas e também maior eficiência no uso dos recursos públicos. (CRUZ, 2009). A aprovação da Lei nº , se deu no dia 29 de março de 2005, e foi sancionada em 6 de abril de A Lei normatizou a figura jurídica do Consórcio Público, nos termos do art. 241 da Constituição, ampliando sua capacidade contratual; determinando o respeito às normas de direito público relacionadas às compras; estabelecendo a gestão do Consórcio Público por órgão colegiado; exigindo lei específica para disciplinar os aspectos fundamentais do consórcio; impondo regras de orçamento público; regras de responsabilidade entre os entes consorciados; regras de prestação de contas aos Tribunais de Contas competentes; criando a possibilidade de repasse direto de recursos pela União; estabelecendo a responsabilização dos agentes públicos que desrespeitarem a determinação de planejamento dos serviços, dentre outros. (GUIA DOS CONSORCIOS PUBLICOS, 2011 p.40). Depois da aprovação da lei o desafio é de equilibrar as relações entre os entre federados, na complexa arena de elementos que interagem entre si, no contexto federativo, sendo elas: autonomia, desigualdades, descentralização e conflitos e competências, conta com avanços do Direito Constitucional. Em síntese a Lei representa a possibilidade de estabelecer arranjos efetivos de cooperação, viabilizando maior coordenação das políticas publicas de interesse comum, compartilhando responsabilidades de acordo com as competências de cada ente, de modo mais flexível e dinâmico. O caso mais paradigmático de consorciamento no Brasil é o do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, cuja inspiração intelectual e política vieram do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Embora não tenha sido o único e nem o primeiro a se constituir no período da redemocratização, ele teve um peso muito importante na agenda federativa por duas razões. A primeira por ter sido criado num ambiente e com objetivos muito complexos. E a segunda se deve ao fato de ter sido exatamente este caso o que mais influenciou a revisão da legislação, com a promulgação, em 2005, da Lei dos Consórcios Públicos (KLINK, 2010, p.27). 2

3 Nesse artigo, considerando que a maior parte da literatura sobre o ABC priorizou o período até 2003, partimos de 2003 e caminharemos até a atualidade com a pergunta: O Consorcio Intermunicipal Grande ABC, no período de transição, encontrou dificuldades para se adaptar á Lei nº /2005? E se houve dificuldade, qual a origem dessas dificuldades? Dentro desta problemática geral, a pesquisa priorizará a governança regional no ABC pós 2003, para responder a segunda pergunta: há indícios que o Consorcio Intermunicipal Grande ABC, a partir da sua adaptação a lei /2005, se prepara para avançar no planejamento e gestão dos serviços territoriais? No que se refere ao estudo de caso, a metodologia a ser abordada concentra-se nas análises documentais do próprio Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e no estudo complementar de bibliografia sobre esta experiência, além de uma análise nos arquivos de alguns meios de comunicação, como o Diário do Grande ABC e Jornal Repórter Diário. Realizaremos também pesquisas qualitativas com o objetivo de conhecer e analisar os planos de governo dos candidatos à prefeitura nas eleições de Ainda sob influencia das idéias inovadoras de Celso Daniel, Plano Plurianual (PPA) Regional Participativo do Grande ABC, foi elaborado na perspectiva de um passo além no planejamento, para gestão conjunta e coordenada de nossos municípios. Iniciativa inédita no país, o nosso PPA- no qual estão listados os programas e ações considerados prioritários pelas sete cidades para o período de 2014 a O PPA Regional foi elaborado com a participação da comunidade, que pôde propor diretrizes em sete plenárias públicas, realizadas em todos os municípios da região, ou por meio do site do Consórcio. Foram mais de pessoas participando em todas as cidades. No total foram apresentadas 165 diretrizes, que subsidiaram a elaboração dos 11 Programas que constituem o PPA Regional Participativo, que apresentamos detalhadamente nesse artigo. 2. Processos no ABC ( /9) Adaptação da Lei dos Consórcios Públicos. De acordo com análise realizada nas atas de reuniões dos prefeitos e com fontes de veículos de informação (Diário do Grande ABC e Repórter Diário) que noticiaram os acontecimentos da época, dividimos a nossa análise em três ciclos: (1) 1º ciclo: Protagonismo e Contestação Gestão ; (2) 2º. Ciclo: Retomada e Consolidação Gestão ; e 3

4 (3) 3º Ciclo: Primeiros passos como Consórcios Públicos Gestão Projetos, Planos e Política Regional. 1º ciclo: Protagonismo e Contestação Gestão 2004 á Conforme discutimos anteriormente, o projeto de Lei sofreu, até 2004, contestação dos representantes na escala nacional. No Consórcio do Grande ABC não poderia ser diferente. Mesmo com a contratação de uma consultoria com o objetivo de preparar um estudo para a adaptação do consorcio, antes da aprovação da Lei, o mesmo não avançou nos anos que se seguiram em função de disputas partidárias entre prefeitos que ocorreram no período 2005 até Em 2008, identificamos uma paralisação no que se refere à adaptação da nova personalidade jurídica Lei /2005. O Consórcio continua como articulador, quando já poderia exercer sua função de operacionalizador de políticas públicas no território. Isso não seria um retrocesso, se o Consorcio Intermunicipal Grande ABC, não tivesse desempenhado um papel de pioneiro na questão de cooperação no Brasil, e esteve intensamente envolvido na articulação e aprovação da Lei /2005 em 2005 no âmbito nacional. 2º. Ciclo: Retomada e Consolidação Gestão , Os representantes retomam a discussão da Lei no âmbito regional. O consórcio assumiu a sua nova personalidade jurídica (Consórcio Público de acordo com a Lei nº /2005) em 8 de Fevereiro de No ano seguinte o Consórcio elabora o Planejamento Regional Estratégico º Ciclo: Primeiros, Passos como Consórcios Públicos Gestão Projetos Planos e Política Regional. Em 2013 o Consórcio Intermunicipal Grande ABC firmou acordo para a construção compartilhada de uma Agenda de Desenvolvimento Territorial para a região do Grande ABC paulista. Conta com a elaboração do Plano Plurianual Participativo Regional, em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, através da Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A tabela 5 abaixo resume as etapas no processo de negociação, aprovação e primeira operacionalização do consórcio intermunicipal do ABC como consórcio de direito público. Além das informações contidas nas atas, corrobora para a reconstrução da historia da instituição a tabela cronológica com todos os prefeitos e vice-prefeitos que 4

5 estiveram na presidência do consórcio intermunicipal do Grande ABC do período de 2004 á Tabela 1 Presidentes do Consórcio período 2004 a 2014 Ano 2004 Presidente Maria Inês Soares Freire Partido Político PT Prefeito em exercício no município Ribeirão Pires Vice Presidente Danilo Franco Partido Político PTB 2005 Willian Dib PSB São Bernardo do Campo Adler Alfredo Jardim Teixeira PSDB 2006 Willian Dib PSB São Bernardo do Campo Adler Alfredo Jardim Teixeira PSDB 2007 Adler A. Jardim Teixeira: João Avamileno: José Auricchio Júnior PSDB Rio Grande da Serra João Avamileno 2008 PT João Avamileno Leonel Damo PV 2009 PTB São Caetano do Sul Mário Reali PT 2010 Clóvis Volpi PV Ribeirão Pires Mário Reali PT 2011 Mario Reali PT Diadema Aidan Ravin PSB 2012 Adler Alfredo José Rio Grande da Jardim PSDB Auricchio Serra Teixeira Junior PTB 2013 Luiz Marinho PT 2014 Luiz Marinho PT São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo Lauro Michels Lauro Michels PT PT PT Fonte: a autora, com base em: CONSORCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC (2014). 3. Protagonismo e Contestação Gestão 2004 á 2008 No ano 2004 o cenário regional apresentava obstáculos a serem superados, na perspectiva de fortalecimento da instituição no debate regional. No ano de 2004, a secretaria de coordenação política e a assuntos federativos institucionais do governo 5

6 federal enviou ao consórcio a versão preliminar do projeto de lei que dispõe sobre os consórcios públicos e da gestão associada de serviços públicos previsto no artigo 241 da constituição federal, para o qual solicitou observações e sugestões. Nesse momento, o consórcio participava ativamente dos diversos eventos promovidos pelo governo federal, como principal expositor das atuações regionalizadas. A Maria Inês (PT), então prefeito da cidade de Ribeirão Pires, presidia o consórcio no momento que o projeto de Lei que regulamentava e institucionaliza os consórcios públicos, estava em tramitação. Ela se antecedeu ao novo cenário de adaptação que futuramente o Consorcio Intermunicipal do Grande ABC viveria. Nesse sentido, contratou uma consultoria especializada da Fundação Getúlio Vargas para elaborar um estudo institucional visando à formulação de um projeto de reestruturação dos mecanismos de funcionamento do consorcio intermunicipal do grande ABC prevendo os parâmetros da nova lei. O referido estudo visava ampliar a capacidade técnica para o gerenciamento de projetos, aperfeiçoamento da gestão administrativa e do planejamento e a criação de uma estrutura técnica para a captação de recursos financeiros para o desenvolvimento de projetos específicos. Como resultados esperados o projeto de consultoria previa, entre outros produtos, elaborou uma analise aprofundada dos limites e potencialidades do atual arranjo institucional no que se refere às possibilidades de captação de recursos juntos as esferas estadual e federal e à garantia de recursos necessários para a sustentação do consorcio intermunicipal 2. Em , a consultoria entregou o relatório com uma proposta de aperfeiçoamento e com subsídios ao projeto de lei federal sobre os consórcios públicos. Entretanto, de acordo com as atas do Conselho deliberativo do consórcio não há registros na entidade de discussões ou atividades que mostra o desdobramento para o consorcio adaptar a sua condição jurídica. Mesmo que ainda a lei não tivesse sido regulamentada, o documento elaborado pela FGV não recebeu nenhum tratamento analítico, ou mesmo contestações e correções. Nesse momento os registros apontam para discussões sobre a resistência de alguns prefeitos em se adaptar a Lei /2005. E também nesse ano, que o jornal regional 3 divulga a matéria Motivo de Festa, trazendo para o debate regional a 2 Fonte: Livro ata: reunião dos prefeitos ano 2004, pág Matéria: Motivo de festa. ABCD Maior, São Paulo, n. 73, 5 dez Editorial, p. 2. Disponível em: < 6

7 resistência do então prefeito do Consorcio e do município de São Bernardo do Campo Willian De em se adaptar a futura Lei nº /2005 o que resultaria em uma nova condição jurídica para o Consorcio Intermunicipal Grande ABC. Willian De alegava que transformar o Consórcio Intermunicipal Grande ABC em consórcio público potencializaria o risco de contagio financeiro, isto é, os problemas financeiros de um município afetariam todos os demais envolvidos. Cabe esclarecer aqui que a própria Lei /2005 elimina a possibilidade de um ente federativo assumir débitos de outro, uma vez que o orçamento fiscal entre os entes consorciados não é onerado pelas operações de credito. Ou seja, todas as operações creditícias terão sempre uma contrapartida garantida pelas receitas tarifárias do próprio consórcio, previamente estabelecida no protocolo de intenções e contrato de rateio. (DIAS, 2010) No ano 2007, mesmo com o fim da Gestão do Prefeito Willian De (PSB), continua a resistência em se adaptar a nova condição jurídica, o que vai indicar que era um momento de enfrentamento de problemas de ordem político partidária. Houve iniciativas pelo vicepresidente do Consorcio João Avamileno (PT), sugerindo a formação de um grupo dentro do GT para discutir a adaptação à lei. Isso resultou na formação do GT consórcios públicos no ano de 2007, um ciclo de estudo sobre os consórcios públicos e reuniões técnicas mensais que visaram esclarecer aspectos da legislação de cooperação interfederativa, sobretudo a lei dos consórcios públicos (lei ) e seu regulamento. A dinâmica de trabalho priorizou a discussão do decreto federal numero 6017 de 17 de janeiro de 2007, e contou com a presença do deputado federal Rafael Guerra, relator do projeto de lei numero 3884/06 que deu origem a lei dos consórcios públicos. Entretanto, como mencionado acima, era um momento de enfrentamento de problemas de cunho político partidário. No caso, o então presidente do consórcio era o Adler Kiko Teixeira (PSDB). Nesse cenário, na reunião ordinária de prefeitos em 2 de julho de 2007, não se conseguiu aprovar o protocolo de intenções. 4 No mesmo ano foi publicado o Decreto federal , que regulamenta a Lei, o que facilitou a para a instituição o processo de discussão sobre as normas vigentes. Mesmo com os avanços no campo jurídico, garantindo a segurança jurídica ano 2008, o Consorcio 4 Fonte: Livro ata: reunião dos prefeitos, 2007, pág Decreto federal que regulamenta a Lei. Estabelece normas referentes à: objeto; objetivos; protocolo de intenções; contratações; estatutos; regime contábil e financeiro; contrato de rateio; licitações compartilhadas; concessão, permissão ou autorização de serviços públicos ou de uso de bens públicos; da retirada e exclusão de ente consorciado; do contrato de programa. 7

8 intermunicipal Grande ABC ainda permanecia estagnado nos seus esforços de adaptação da sua estrutura jurídica, nos documentos 6 encontramos o parecer jurídico sobre adequação a lei /2005 que regulamenta os consórcios públicos. O aparecer elaborado pelo o CEPAM centro de estudo e pesquisa de administração municipal, foi favorável a adaptação da nova personalidade jurídica da instituição. No referido parecer constam ainda orientações sobre as normas operacionais especificas para adaptação da estrutura operacional-jurídica do consórcio 7. No final de 2008 os prefeitos realizaram o evento de comemoração dos 18 anos do Consorcio Intermunicipal Grande ABC. O então vicepresidente do consorcio e diretor da Agencia de Desenvolvimento Econômico do ABC, Jose Aurichio Júnior (PTB), anunciou sua candidatura para o próximo ano como presidente do consórcio, tendo como promessa política a retomada da questão da adaptação da personalidade jurídica do consórcio Ciclo: Retomada e Consolidação Gestão As expectativas no ano 2009 se concentraram em torno da criação de um consórcio público de direito público. Foram retomados os debates no sentido do desenho organizacional da entidade, ficando a cargo do GT Consórcios Públicos as atividades especificas para viabilizar os encaminhamentos. O Fausto Cestari, o então secretario executivo da Agencia de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, apresentou uma proposta de adaptação da figura do consórcio para consórcio de direito público, reservando ao organismo um papel de planejador, deixando para a agência, instituição jurídica de direito privado, a responsabilidade pela execução dos projetos. Esta tentativa de esvaziamento do espírito da lei dos consórcios públicos não foi aceita pelos representantes das prefeituras, que argumentaram que o avanço da Lei /2005 era justamente proporcionar aos entes consorciados uma ferramenta de planejamento, mas também de execução de ações compartilhadas. De qualquer forma, o processo de adaptação técnica de elaboração do protocolo de intenções e sua aprovação levaram mais oito meses. Nesse ano também foi elaborado a redação do Estatuto. 9 6 Fonte: Livro ata: reunião dos prefeitos, 2008, pág Itens para a estrutura jurídica do consórcio; objetivos; protocolo de intenções; contratações; estatutos; regime contábil e financeiro; contrato de rateio; licitações compartilhadas; concessão, permissão ou autorização de serviços públicos ou de uso de bens públicos. 8 Fonte: Livro ata: reunião dos prefeitos, 2008, pág Fonte: Livro ata: reunião dos prefeitos, 2009, pág

9 Em 8 de fevereiro de 2010, finalmente se deu a transformação do Consorcio Intermunicipal do Grande ABC em Consórcio Público, implicando na adequação da nova personalidade jurídica e às exigências da Lei Federal nº de O consórcio passa a integrar a administração indireta dos municípios consorciados, atribuindo segurança jurídica e legitimidade para planejar e executar ações de políticas públicas de interesse comum no âmbito regional. De acordo com informações do Diário do Grande ABC 10, o consórcio em seu primeiro ano de adaptação da nova personalidade jurídica, não havia avançado na questão dos recursos e investimentos. Entretanto, os documentos internos apontam um momento de trabalho interno na estruturação da parte administrativa da instituição (p.ex: elaboração de concursos públicos para a contratação do novo corpo técnico), e na reestruturação dos GTs com aberturas para o dialogo com representantes de entidades da sociedade civil. 5. Primeiros passos como consórcio público Projetos, Planos e Política Regional De acordo com o relatório anual do Consórcio Intermunicipal (2012), ocorreu um novo processo de debates entre os governos municipais, o que resultou no 2º Planejamento Estratégico Regional, onde estão registradas as iniciativas fundamentais para o avanço das políticas públicas de caráter regional para os próximos dez anos. A operacionalização do Planejamento Regional Estratégico iniciou em Março de 2011, as sete prefeituras definiram as reivindicações prioritárias a serem negociadas com os governos, estadual e federal, e posteriormente as propostas foram apresentadas aos presidentes das sete camarás municipais e as bancadas do grande ABC na assembleia legislativa e câmara federal. Mesmo que o gestor público Mario Reale tenha assumido a presidência do Consórcio Intermunicipal só em 2011, os anos que se antecederam, 2009 e 2010, como vicepresidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, ele desenvolveu um papel decisivo, 10 Matéria: Volpi deixa escapar que Reali presidirá o consórcio. Diário do Grande ABC 10 de Dezembro de Disponível em 9

10 tanto na consolidação da nova personalidade jurídica do consórcio, quanto na estruturação dos GTs. O período foi marcado pela reaproximação do consórcio com a sociedade civil, e a constituição do Conselho Consultivo, previsto no protocolo de intenções e no novo Estatuto do Consórcio Público. Um dos frutos é o Planejamento Regional Estratégico do Consórcio Intermunicipal Grande ABC , que foi elaborado coletivamente pelos integrantes dos 25 Grupos de Trabalho. O processo contou com os eixos estruturantes como a Infraestrutura, Segurança Pública, Saúde, Assistência Inclusão Social Direitos Humanos, Educação Cultura e Esporte, Desenvolvimento Econômico Regional, Desenvolvimento Urbano e a Gestão Ambiental e Institucional. De agosto até o final de setembro, os 25 GTs participaram de oficinas de trabalhos com o objetivo de planejarem as ações, para cada eixo, que entenderam imprescindíveis para a região nos próximos dez anos. Foram definidas agendas de prioridade, que resultou em dois desdobramentos políticos de relevância. Em 27 de Maio de 2011 a entrega da carta do ABC e a apresentação da Agenda Metropolitana no mês de maio ao atual presidente do Consórcio em exercício Mario Reali. Os pontos considerados estratégicos pela assembleia de Prefeitos para a região do grande ABC foram à mobilidade, a saúde, a segurança, a inovação tecnológica e o desenvolvimento econômico. A atual ministra do planejamento, orçamento e gestão, Miriam Belchior, recebeu o documento com as prioridades da região no relacionamento com o governo federal. Os resultados pretendidos com o conjunto das políticas do Governo Federal e Estadual são sintetizados na tabela 6 abaixo, considerados alguns dos principais desafios da região: 10

11 Tabela 2 Demandas Regionais Áreas Desenvolvimento Urbano e Gestão de Riscos Urbanos e Ambientais. Infraestrutura Mobilidade Prioridades da Região Redução de riscos associados a desastres naturais e outros eventos; Redução do déficit habitacional e urbanização de assentamentos precários, por meio dos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida; Maior integração logística por meio da construção do Rodoanel de São Paulo, obra de suma importância para o Grande ABC, um dos pólos de maior concentração de indústrias do país; Busca de melhoria da qualidade de vida por meio de investimentos em Mobilidade Urbana; Fonte: a autora, com base em: CONSORCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC (2014). O ano de 2011 foi marcado por estruturação dos GTs, discussões técnicas entre os grupos nas áreas de infraestrutura, desenvolvimento econômico e regional, desenvolvimento urbano e gestão ambiental. Além disso, o Consórcio conseguiu estabelecer acordos ao ministério da Ciência e Tecnologia, para a captação de recursos para o monitoramento de Desastres Naturais e criação do Programa Regional de Redução de Riscos, mediante um programa de comunicação integrada das Guardas Civis Municipais. Por fim, a instituição captou recursos de R$ 800 mil para a elaboração de um Plano Regional de Mobilidade. Referente aos investimentos realizados cabe destacar a relevância e o volume de recursos destinados pelo Consórcio para a estruturação dos sete municípios na defesa Civil. Foram adquiridos 14 veículos e materiais de apoio de atuação preventiva e emergencial do GT Defesa Civil na região. O Programa Casa Abrigo continua como o principal destinatário de recursos orçamentários do Consórcio, com investimentos em manutenção de equipamentos de segurança e aquisição de um novo veículo. Ainda em 2011, a Caixa Econômica Federal elaborou e publicou o Guia dos Consórcios Públicos, tendo como umas das autoras a Maria Mirtis Gisolfi, que como diretora jurídica do Consorcio Intermunicipal do Grande ABC, atuou ativamente com os 11

12 gestores municipais do grande ABC na transição para nova personalidade jurídica. Com a transição e adaptação da Lei /2005, com a nova personalidade jurídica o momento pedia novas parcerias. Nesse sentido, o Consórcio tentava estabelecer um dialogo com o poder legislativo, para que os Senadores pautassem a questão regional em suas emendas. A discussão envolvia senadores e deputados federais. Porém, o que se tem de concreto desse dialogo, é a elaboração pelo Deputado Federal Jose Fillipi (PT) -ex- prefeito do município de Diadema- de uma emenda de interesse regional e articulada a uma das prioridades do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, a emenda solicitava recursos para custear os sistemas de comunicação integrada entre os agentes de transito dos sete municípios (BRESCIANI, 2011, p. 170, 171). Outro ponto importante foi o tratamento dado a historia de 24 anos do Consorcio Intermunicipal do Grande ABC, inaugurado em Dezembro de 2011, o Centro de Documentação e Memória do Consórcio, concentra a documentação técnica, administrativa e jurídica, e o acervo público do idealizador do Consórcio o Prefeito Celso Daniel. Contudo, observamos que 2011 foi um ano de iniciativas e convênios importantes. Além disso, houve um processo de reestruturação interna e o retorno da sociedade civil em dezembro de 2011, com a constituição do Conselho Consultivo que reúne representantes da sociedade civil organizada para atuar como órgão consultivo da Assembleia Geral dos prefeitos, propor planos e programas de acordo com as finalidades do Consórcio. Para conduzir a análise, apresentaremos nesta seção uma fotografia dos primeiros momentos, pós o novo cenário político (eleições Para tanto, dividimos esta seção em duas partes. Na primeira, utilizamos como base de dados referencial, um levantamento realizado entre os meses de julho e setembro de 2012, isto é, o período de campanha eleitoral. Os dados obtidos permitiram, no primeiro momento, observar as promessas, discursos em relação ao comprometimento de cada gestor público. Na segunda, apresentaremos os avanços pós adaptação da Lei /2005 e eleições 2012, e o novo cenário político e como isso está refletindo e qual as perspectivas futuras do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. 12

13 6. Eleições 2013 Perspectivas, Dilemas e Avanços de um novo ciclo político. Segundo Bresciani 11 (2011), um dos desafios que o Consórcio Intermunicipal Grande ABC teria pela frente, seriam as eleições de 2012 e uma nova composição de prefeitos. Portanto fez se necessário uma análise sobre os planos de governos dos prefeitos eleitos, que assumiram as prefeituras dos sete municípios do grande ABC em Para essa analise partimos dos pressupostos que elementos como a compreensão da Lei /205, a convergência dos projetos políticos dos diversos agentes locais, e o dialogo entre as esferas de governo são determinantes para a regulamentação, institucionalização e consolidação do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC como planejador é gestor das políticas públicas de interesse comum no território. Abaixo a tabela 07 com os candidatos eleitos e suas intenções para com o consórcio durante sua gestão. Tabela 3 Prefeitos eleitos eleições municipais 2012 Cidade Candidatos Prefeito Partido Plano de Governo Menciona o Consórcio As propostas sincronizadas com as políticas do Consórcio Diadema Lauro Michels PV sim sim Mauá Donizete Braga PT sim sim Não faz menção ao Consórcio Fortalecer a participação de Mauá no Consórcio Intermunicipal Ribeirão Pires Saulo Benevides PMDB sim não Não faz menção ao Consórcio Rio da Serra Grande Gabriel Maranhão PSDB sim não Não faz menção ao Consórcio Santo André Carlos Grana PT sim sim Menciona - Fortalecimento do Consórcio e os eixos de atuação 11 Luiz Paulo Bresciani Secretario Executivo do Consorcio Intermunicipal Grande ABC (2011 a 2014), e professor do Programa de Pós Graduação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). 13

14 São Bernardo do Campo São Caetano do Sul Luiz Marinho PT sim sim Paulo Pinheiro PMDB sim não Menciona - Continuidade da cidade de São Bernardo do Campo dentro do espaço do consórcio Não faz menção ao Consórcio Durante analise dos planos de governos dos candidatos eleitos na campanha eleitoral municipal 2012, foi identificado que o projeto político dos candidatos do PT tem maior receptividade a ideia de governança colaborativa e consorciamento regional. Para o candidato a reeleição pela prefeitura de São Bernardo do Campo Luiz Marinho, uma de suas propostas é intensificar a gestão integrada para resolução dos problemas compartilhados. Segundo Marinho (2012), a solução dos problemas urbanos, tais como alagamentos e transporte coletivo, só será encaminhado com as ações conjuntas dos municípios do grande ABC. Para isso, enquanto prefeito de São Bernardo do campo, seu trabalho será reforçar a presença do município no Consorcio Intermunicipal do ABC. Ainda Marinho (2012, p.27) é chegada hora de instituir um Plano Plurianual Participativo para a região do grande ABC, para pensar a região a médio e longo prazo, articulando investimentos comuns a serem consignados nos orçamentos do Estado do consorcio do Grande ABC e dos sete municípios. De acordo com o Candidato à prefeitura de Santo André, Carlos Grana (PT), uma das diretrizes importantes para o desenvolvimento do município de Santo André é a retomada do protagonismo do município na questão regional via Consórcio Intermunicipal. Nas propostas do candidato para integração regional estão as áreas de saúde, transito mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e drenagem. Uma das propostas do candidato à prefeitura de Mauá, Donizete Braga (PT), para o município é intensificar os esforços com o Consórcio Intermunicipal junto com o Governo do Estado, para dar conta das demandas nas áreas de saúde, transito, mobilidade urbana, desenvolvimento econômico. Na visão dele, os problemas regionais crescem e tendem a se agravar um futuro próximo. 14

15 Os Candidatos Lauro Michels (PV) à prefeitura de Diadema, o Paulo Pinheiro (PMDB) (candidato a prefeitura de São Caetano do Sul), Saulo Bernardes (PMDB) (candidato a prefeitura de Ribeirão Pires), Gabriel Maranhão (PSDB, candidato a prefeitura de Rio Grande da Serra) pautam questões como a infraestrutura, mobilidade urbana, desenvolvimento urbano como questões cruciais no ABC durante a campanha eleitoral. No entanto, fazem sem mencionar o Consórcio Intermunicipal, ambos reconhecem a importância das questões de infraestrutura, mobilidade urbana, desenvolvimento urbano requererem soluções intersetoriais e intragovernamentais, sendo imprescindível construir uma agenda regional eficaz, porém não citam o Consorcio Intermunicipal do Grande ABC, como articulador, planejador e operacionalizador no território. O cenário político dos prefeitos eleitos contabiliza três prefeitos do Partido dos Trabalhadores, dois do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, um do Partido Verde e um do Partido da Social Democracia Brasileira. O cenário é mais favorável para o Partido dos Trabalhadores e seus aliados políticos.,consequentemente, no inicio de 2013, o então prefeito reeleito Luiz Marinho do município de São Bernardo do Campo assume a presidência do Consórcio, o que corrobora para em uma fase mais propicia á articulação regional. 7. PPA - Plano Plurianual Regional Participativo O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, juntamente com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, na perspectiva de fortalecimento institucional na área de planejamento governamental e construção de uma plataforma de diálogo entre as esferas de governo (federal, estadual e municipal), realizaram as plenárias dos PPAs com os sete municípios que formam a região do grande ABC no ano de O PPA Regional Participativo tem a função de estabelecer as diretrizes, objetivos e metas comuns entre as sete Prefeituras do Grande ABC, traçando o caminho para as políticas públicas regionais nos próximos quatro anos, de 2014 a A ideia é um dialogo com o que está previsto nos Planos Plurianuais Estadual e Federal, para facilitar a obtenção de recursos que viabilizem as propostas debatidas conjuntamente pelos municípios. Isso já vem sendo feito com algumas ações regionais, que devidamente estão articuladas com as propostas federais, sendo elas: o Plano de Mobilidade Regional em andamento; o Plano de gestão de riscos urbanos e ambientais; o Plano de integração do 15

16 Sistema Único de Saúde; Plano de articulação para o desenvolvimento econômico; Planos de Habitação de Interesse Social; Políticas sociais aplicadas no território regional e as ações compartilhadas no campo da segurança urbana. Em 2013 foram realizadas as primeiras plenárias do PPA Regional. A população dos 07 municípios teve a oportunidade de discutir os quatro grandes desafios da região, conforme mostrados na tabela 08 abaixo. Tabela 4 Prioridades e desafios da região do Grande ABC Tema Prioritário 1 - Mobilidade Urbana Regional; Drenagem Urbana. 2 - Resíduos Sólidos; Riscos Urbanos e Ambientais; Habitação; Segurança Urbana. 3 - Diversificação e Inovação Tecnológica; Turismo. 4 - Educação, Cultura, Esporte e Lazer; Políticas Sociais e afirmativas. Desafio Melhorar a Infraestrutura Regional Promover o Desenvolvimento Urbano e a Qualidade da Gestão Ambiental Fomentar o Desenvolvimento Econômico Regional Assegurar a Inclusão Social e promover os Direitos Humanos Fonte: a autora, com base em: CONSORCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC (2014). Reeleito em 2014, o Luiz Marinho (PT), como presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, assumiu o segundo mandato e afirmou que a meta da entidade para 2014 será executar os principais programas iniciados em 2013 e que ainda dependem da liberação de recursos da União e governo estadual. Reforçou também que o grande desafio para 2014 será o calendário eleitoral, e que para avançar com as políticas públicas será necessário que os entes federados superarem esse calendário pensando em um planejamento regional que andará nos próximos anos. (JORNAL ABCMAIOR ) 16

17 Tabela 5 Desdobramentos e encaminhamentos para 2014 referentes ao Plano Plurianual (PPA) Regional, finalizado em dezembro Tema Desdobramentos das Plenárias PPA Regional. Desenvolvimento Urbano e Gestão de Riscos Urbanos e Ambientais. Remoção das 63 famílias de áreas de risco extremo definida pela ação pactuada entre o Consórcio Intermunicipal Grande ABC e o governo do Estado. De dezembro até agora foram realizadas 337 remoções nas sete cidades, o que representa pouco mais de 50% do total de 630 definidas pela ação regional. Além disso, 550 famílias já foram notificadas sobre a remoção. Liberação dos recursos, no valor de aproximadamente R$ 870 milhões. Os projetos e obras foram articulados pelo Consórcio junto ao governo federal e anunciados pela presidenta Dilma Roussef em agosto do ano Mobilidade passado.aprovado também duas contratações. Uma delas é referente a um plano de orientação de tráfego, voltada à sinalização vertical dos municípios em âmbito regional. O segundo contrato é para o serviço de manutenção e revisão permanente da sincronização semafórica nos principais corredores viários da região. Fonte: a autora, com base em: CONSORCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC (2014). Durante o ano de 2014, os convênios deverão ser firmados com a previsão de aporte de 50% do governo estadual, por até 36 meses. Para o Desenvolvimento Urbano e Gestão de Riscos Urbanos e Ambientais, o valor total necessário para o custeio do auxílio-moradia na região é de quase R$ 9,5 milhões para o período, sendo R$ 714 mil para São Bernardo. Em relação aos desdobramentos do Plano de Mobilidade Regional, por meio do PAC Mobilidade, cartas consultas encaminhadas oficialmente ao Ministério das Cidades foram aprovadas. Outro avanço do Consórcio foi à participação na audiência pública visando a confecção da Lei Orçamentária Anual do Estado de São Paulo para o exercício Os municípios elaboraram de maneira unificada mais de 50 emendas em todas as áreas da peça orçamentária estadual, contemplando demandas que alcançam o patamar dos R$ 8 bilhões. 8. Conclusão A pesquisa proporcionou uma compreensão teórica mais aprimorada acerca dos impasses, contestações e conflitos entre governo local e nacional, durante a transição para Consorcio Público, e, conseqüentemente, forneceu apontamentos, para responder a pergunta que norteou a pesquisa: O Consorcio Intermunicipal Grande ABC, no período de 17

18 transição, encontrou dificuldades para se adaptar á Lei nº /2005? A resposta é sim, a origem dessas dificuldades, sendo, eles: a morosidade para adaptação da nova personalidade jurídica, que segundo informações coletadas nos veículos de comunicação da época, é consequência da eleição de prefeitos opositores ao PT, o que implicou a retração das atividades e também motivou a ausência de prioridade atribuída à lei até o ano de Entretanto, durante a toda a analise tanto nos documentos do acervo do Consorcio Intermunicipal quanto nos veículos de informação da época não há registros em relação à decisão de não se adaptar à lei. Conclui-se que não foi considerada a possibilidade entre os gestores públicos de não adaptar-se à nova personalidade jurídica. Nesse cenário favorável para o fortalecimento da governança regional no Grande ABC, o PPA representa uma forma de articular melhor à função do planejamento e a execução dos serviços de interesse comum. Conseqüentemente, mesmo em tese, o PPA representa um embrião de um salto de qualidade em relação ao Planejamento estratégico regional. A construção coletiva de um novo marco de cooperação federativa avança em uma atuação em rede, com interações, de construção de consensos e de atuação em parceria. Assim o PPA, cumpriu seu papel, de espaço democrático de discussão de demandas regionais, lideranças importantes do território estiveram presentes nas plenárias que ocorreram em 2013 nos sete municípios que constituem o Consorcio Intermunicipal do Grande ABC, plenárias essas que tinham como didática apresentar o que é o Consorcio Intermunicipal do Grande ABC, a sua historia, missão e objetivos, e discutir com os grupos os desafios regionais. Isso estimulou os presentes a pensar a cidade-região, ampliando os conhecimentos dos desafios e potencialidades do ABC 12. O que significou para historia do grande ABC um aperfeiçoamento dos mecanismos de coordenação, de articulação e de cooperação intergovernamentais, propiciando melhores condições para a gestão das ações no território, um fortalecimento dos espaços de negociação, pactuação e de associativismo interfederativo. Um avanço nas sinergias a serem exploradas conjuntamente pelas ações implementadas pelos Governos municipais nos campos da gestão, do desenvolvimento institucional e da capacitação, promovendo o compartilhamento de inovações, boas práticas e soluções. 12 Autora, como ouvinte das 07 plenárias, um dos desafios identificados pela sociedade civil, é a discussão de problemas na escala regional, uma vez que os problemas de responsabilidades municipais ainda não apresentam soluções. 18

19 Portanto nas pesquisas futuras, cabe analise sobre a experiência de participação popular regional para discutir a região do Grande ABC, os desafios, limites e perspectivas do PPA durante sua operacionalização. Os acordos regionais estabelecidos entre governo federal e estadual e o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC no âmbito do Planejamento Regional Estratégico estão sendo cumpridos? A agenda política, os arranjos organizacionais e as rotinas administrativas dos municípios destinados ao desenvolvimento do PPA, são factíveis? As dinâmicas dos grupos de trabalho infra-estrutura, desenvolvimento urbano e gestão ambiental no âmbito do PPA, ocorrem de acordo com o planejado? BIBLIOGRAFIA CITADA BENEVIDES, Saulo. Plano de Governo, BRAGA, Donizete. Plano de governo, BRESCIANI, L. Tradição e transição: o caso do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. CADERNOS ADENAUER XII (2011) Nº4. CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC. Relatório de Gestão CONSÓRCIO DO GRANDE ABC. Histórico. Disponível em: < Acesso em: 20 de Jan CRUZ, Maria et al. Consórcios intermunicipais de desenvolvimento: mudando para sobreviver, II CONGRESSO CONSAD DE GESTÃO PÚBLICA, Brasília, CRUZ, Jório. Os municípios se sublimam na metrópole: ensaio sobre reforma metropolitana. Recife: CUBZAC, p DANIEL, Celso; SOMEKH, Nadia. Novas estratégias de ação regional: a experiência recente da Câmara do Grande ABC. In: VIII ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, Anais..., Porto Alegre, maio Decreto nº 6.017, de 17 de janeiro de Regulamenta a Lei nº , de 6 de abril de 2005, e dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos. Brasília, DF, 2007a. Disponível em: < Acesso em: 10 de Fev GRANA, Carlos. Plano de governo

20 GUIA DOS CONSORCIOS PUBLICOS, Disponível em s_vol1.pdf - acesso Abril KLINK, Jeroen J. Governanças das Metrópoles: conceitos, experiências e perspectivas, São Paulo: Annablume, MARANHÃO, Gabriel. Plano de Governo, MARINHO, Luiz. Plano de governo, MOTIVO de festa. ABCD Maior, São Paulo, n. 73, 5 dez Editorial, p. 2. Disponível em: < Acesso em: 20 de Abril de MICHELS, Lauro. Plano de governo, PINHEIRO, Paulo. Plano de governo, REIS, Regina C. Articulação política regional: a experiência do Grande ABC ( ). 2005, 261p. Volpi deixa escapar que Realli presidirá consórcio. Diário do Grande ABC, São Paulo, 10 dez. 2010b. Disponível em: < consorcio.aspx>. Acesso em: 20 de Maio de

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