Problema de pesquisa

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1 1 INTRODUÇÃO Na década de 90, com a forte valorização da moeda brasileira frente ao dólar, por conta do Plano Real, os produtos importados ganharam em competitividade e passaram a disputar acirradamente o mercado interno, impondo grande disputa de preços, qualidade e serviços ao cliente. Nos últimos dois anos se nota uma importação mais seletiva em busca de produtos que estejam em maior conformidade com as necessidades do mercado interno, em termos de preço e qualidade. Diante dessa realidade, as grandes mudanças ocorridas no mundo dos negócios, como a abertura de mercado, a globalização, a competitividade, pressionaram as empresas a reduzirem seus custos e aumentarem os padrões de qualidade de seus produtos. Formou-se, então, um complicado cenário para a saúde financeira da maioria das empresas têxteis e confeccionistas brasileiras, que passaram a conviver com ociosidade, baixa rentabilidade, pesados custos financeiros e giro apertado. As empresas que mais sofreram os impactos, foram as de pequeno e médio porte. Estas deverão rever seus métodos administrativos, dando ênfase à análise do sistema de custos, aplicando-o de maneira a atender suas necessidades, acompanhando passo a passo os avanços tecnológicos do mercado atual, pois a cada dia estes se tornam mais exigentes tanto em relação aos custos dos produtos oferecidos, quanto à busca da melhor satisfação do cliente.

2 8 A Vigat por ser uma empresa familiar e de pequeno porte vem diante deste cenário encontrando diversos problemas, um deles e talvez o mais grave seja a falta de planejamento, principalmente para investir e modernizar. A empresa não foi previamente organizada e idealizada pelos seus sócios, foi fundada com base em experiências práticas. Desenvolveu-se cotidianamente sem qualquer planejamento para servir de base à sua estruturação e conseqüentemente às tomadas de decisões. Em busca da permanência no mercado, a empresa terá que se organizar e modernizar alcançando os padrões de qualidade, sem que isto ocasione um aumento no custo de seus produtos. O maior desafio, até hoje, é tentar adaptar os custos ao preço ideal, para ampliar as vendas e conquistar cada vez mais clientes em cada nicho de mercado. As pessoas envolvidas nesse sistema precisam estar comprometidas na execução, para que o sucesso possa ser alcançado. Em qualquer atividade devem ser adotadas as funções gerenciais básicas: planejamento, coordenação, controle e comunicação, sem elas as informações tornam-se inúteis. Planejar os objetivos e ações futuras; coordenar, no sentido de organizar e fazer conduzir o sistema, controlar, não com o objetivo de mostrar superioridade ou autoridade, mas com a finalidade de levar ao sucesso, com condições de administrar o imprevisto, e por fim, comunicar, de forma a preservar a transparência das ações executadas mediante a informação (GUIMARÃES, 2000, p.92-98). Para alcançar este desafio todo processo produtivo da confecção terá que ser revisto, principalmente no que tange o planejamento dos custos dos produtos fabricados. Serão necessárias informações precisas e reais, informações que devem ser conseguidas através de um sistema desenvolvido pela Contabilidade de Custos, sistema este que seja cômodo não só à atividade econômica da empresa, como também às suas condições operacionais. A contabilidade, portanto aparece como a principal ferramenta a ser utilizada pelos administradores, para avaliar e analisar os dados em busca de encontrar a solução, especificamente a contabilidade de custos, neste caso.

3 9 Problema de pesquisa No decorrer dos últimos anos, muitas mudanças vêm ocorrendo no cenário econômico brasileiro. Com relação ao setor de indústria e comércio, primeiramente presenciou-se uma importantíssima abertura de mercado, que favoreceu por um lado o consumidor e desfavoreceu por outro o produtor; posteriormente também tivemos a implantação de vários planos econômicos que interferiram e vêm interferindo no setor. Muitas empresas tiveram que encerrar suas atividades, pois não conseguiram acompanhar esta abertura à concorrência. Os produtos que ofereciam, já não atendiam às necessidades dos consumidores, os quais passaram a adquirir produtos importados, por melhor qualidade e por um preço mais acessível. A produção interna durante um determinado período enfrentou sérios problemas, pois a demanda não atendia a oferta, ocasionando um excedente de produção, isto fez com que os produtores passassem a adequar sua tecnologia, e seus custos a concorrência dos importados. A falta de planejamento para investir e modernizar, foi e continua sendo um grave problema para a Vigat. A empresa teve início com uma separação de sociedade, ou seja, não foi previamente organizada e idealizada pelos seus sócios. Portanto foi fundada com base em experiências práticas, sem relacionamento com princípios científicos, ou seja, sem um planejamento. Foi se desenvolvendo no dia-a-dia, notando-se nitidamente a falta da informatização para melhor organizar e visualizar suas atividades perante a tomada de decisões. Este é o maior entrave para a organização, pois a busca pela competitividade gera um grande investimento em modernização, podendo acarretar um significável aumento do custo dos produtos, comprometendo assim a expansão no mercado. Para conseguir superar essas dificuldades faz-se necessário uma revisão passo a passo de todo processo produtivo da empresa, principalmente no que tange o planejamento dos custos dos produtos fabricados.

4 10 Dessa forma, questiona-se o método de custeio adequado para apuração dos custos da empresa objeto de estudo para a tomada de decisões? Objetivos Objetivo geral A pesquisa tem o intuito de analisar um sistema de custos já existente, e encontrar o que melhor se ajusta aos padrões da confecção em estudo. Ao conhecer melhor o sistema de custo adequado a sua realidade, a empresa terá condições de investir em tecnologia, ajustar seu preço e tornar-se mais competitiva. Objetivos específicos fazer um levantamento de dados e valores referente o sistema já utilizado; estudar e demonstrar todo o processo do desenvolvimento do custo unitário por peça e total; identificar as despesas fixas e variáveis da empresa; desenvolver os principais pontos para a tomada de decisões; demonstrar para a empresa a importância de cada cálculo e valor realizado nesta pesquisa Justificativa A pesquisa contribuirá para o aprimoramento das técnicas contábeis, ao analisar profundamente o sistema de custos e adequando-o aos padrões e necessidades da confecção.

5 11 O resultado deste estudo trará grandes benefícios para as empresas de pequeno, que atuam no ramo de confecção e estão encontrando muitas dificuldades nas suas tomadas de decisões gerenciais. A escolha do tema deu-se com o intuito de buscar a solução para um problema encontrado na própria empresa, que se caracteriza como empresa estritamente familiar, de pequeno porte, detentora de um restrito poder econômico e também como muitas outras, encontra-se deficitária de mão-de-obra especializada, tecnologia avançada, levando a comprometer a qualidade e preço de seus produtos. O estudo será de grande relevância e importância, pois proporcionará a autora observar, adequar ou corrigir eventuais falhas, ao analisar passo-a-passo as atividades exercidas pela organização, colocando em prática as técnicas contábeis, com grande possibilidade de coleta de dados no âmbito da própria empresa. Proporcionará também, à profissional exercer seu cargo com muito mais competência e conhecimento de causa, auxiliando sempre a organização a adaptar as novas mudanças. Metodologia Segundo Bunge, in Lakatos e Marconi (1986, p. 41) método científico é um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais: propõe-se os problemas científicos e coloca-se à prova as hipóteses científicas. Lakatos afirma que (1985, p. 105) A especificação da metodologia da pesquisa é a que abrange maior número de itens, pois responde, a um só tempo, as questões como, com quê, onde, quanto? Corresponde aos seguintes componentes: método de abordagem, métodos de procedimentos, técnicas e outros. A utilização de uma metodologia será de fundamental importância para o desenvolvimento, aprimoramento e aplicação do estudo. As tipologias da pesquisa serão analisadas, quanto aos objetivos, procedimentos e à abordagem do problema.

6 12 Durante o desenvolvimento do trabalho a autora adquirirá novos conhecimentos ao analisar e interpretar passo-a-passo, o sistema de custos já utilizado pela empresa, portanto, a pesquisa será descritiva. Quanto aos procedimentos em relação à coleta de dados, inicialmente será feito um levantamento bibliográfico, com ênfase nos tipos de custos discriminados. Os dados da confecção serão levantados pela própria autora, que estará envolvida diretamente no ambiente da pesquisa, para uma prévia análise. Em seguida o caso será estudado com intuito de verificar se o sistema de custos está adequado para mantê-la no mercado, sendo assim classificada como uma pesquisa qualitativa. O trabalho foi desenvolvido da seguinte forma: - no capítulo segundo foi realizada a pesquisa com base na fundamentação teórica em contabilidade gerencial e contabilidade de custos, incluso neste classificação dos custos, formas ou sistemas de custeio, método de custeio e sistema de acumulação de custos; - no capítulo terceiro será apresentado ao leitor o perfil da empresa estudada, como o departamento de produção, departamento de acabamento e o departamento administrativo e financeiro; - no capítulo quarto será apresentado o detalhadamento do faturamento da empresa no decorrer de janeiro a junho de 2006; - do capítulo quinto ao nono capítulo, será apresentando o sistema e a análise do sistema de custos ; - no capítulo décimo será apresentada a conclusão do estudo realizado.

7 13 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Contabilidade Gerencial A contabilidade gerencial fornece informações necessárias para a tomada de decisões, sendo esta bem planejada e eficaz, permitirá ao empresário (administrador) planejar suas estratégias para a tomada de decisões como: manter ou não um estoque elevado de mercadorias, efetuar compras nas condições pagamento a prazo ou à vista, encontrar o preço ideal para venda (analisando também os fatores externos), analisar a viabilidade de se utilizar recursos próprios ou de terceiros, dentre outros Conceito de Contabilidade Gerencial A contabilidade gerencial fornece todos os dados contábeis necessários para o administrador tomar suas decisões. É com base nela que os tomadores de decisões estabelecem metas e planejam o futuro da empresa. A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc, colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório.(iudícibus,1980,p.15)

8 14 Padoveze (2004, p. 39) diz que a contabilidade gerencial é relacionada com o fornecimento de informações para os administradores isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis pela direção e controle de suas operações. 2.2 Contabilidade de custos A contabilidade de custos é uma técnica contábil utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ ou serviços. A contabilidade se faz pela análise dos dados da empresa. As informações geradas por esta, auxiliam o contador ou o administrador tornarem importantes decisões para o sucesso de seus empreendimentos. A análise elaborada dos custos torna a empresa mais competitiva e preparada para as exigências do mercado. A contabilidade de custos, portanto, vem auxiliar os administradores no gerenciamento dos custos de forma a se tornar seu produto mais competitivo. As empresas para permanecerem no mercado precisam além da qualidade em seus produtos apresentar preço que os consumidores (público alvo) estejam dispostos a pagar. O estudo da análise dos custos que compõem a produção é muito importante, pois o empresário precisa cobrir os custos que teve para produzir e ainda obter uma margem de lucro para o negócio prosperar, caso isto não seja analisado com rigor a empresa pode ter um prejuízo e acabar fadada ao fracasso Conceito de custos Custo é toda e qualquer utilização de recursos para produção de bens ou prestação de serviços. Podemos denominar como o gasto da empresa. Exemplos:

9 15 quando o equipamento for usado na produção de bens, o valor da depreciação mensal desse equipamento será um custo; todo material e mão-de-obra usados na fabricação dos produtos, o material de escritório quando utilizado na área de produção da empresa. A Contabilidade de Custos é o ramo da função financeira que coleta, acumula, organiza, analisa, interpreta e informa os custos dos produtos, dos serviços, do estoques, dos componentes operacionais e dos segmentos de distribuição para determinar a rentabilidade e avaliar o patrimônio da empresa, para controlar os próprios custos, as operações e para auxiliar o administrador no processo de planejamento e tomada de decisões.(leone, 2000, p. 52) Custos são os gastos, que não são investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São os gastos, efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos. Portanto, podemos dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente ativados quando os produtos, objeto desses gastos, forem gerados. De um modo geral, são os gastos ligados à área industrial da empresa.(padoveze, 2003, p. 17) Segundo MARTINS (2003, p. 25), custo é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. A contabilidade de custos é um método quantitativo que coleta, classifica, resume e interpreta as informações, com três propósitos principais: (1) planejamento e controle operacionais, (2) decisões especiais e (3) custeio do produto. A importância e a utilidade da contabilidade de custos dependem de quão bem ela pode auxiliar os gerentes a atingir esses três propósitos amplos e difíceis. Se a contabilidade de sustos se preocupar com o propósito do custeio do produto (importante como é), os outros dois propósitos provavelmente não serão satisfeitos.(horngren, 1989, p. 1042) Classificação dos custos Os diversos tipos de gastos da empresa apresentam-se com diversas naturezas e atendem uma variedade de objetivos no processo de transformação de seus recursos em produtos e serviços finais. A necessidade de informação para uma adequada gestão dos custos, recursos, processos, produtos e serviços exige um estudo pormenorizado de todos os gastos que ocorrem na empresa, classificando-os segundo suas principais naturezas e objetivos. Não se pode fazer uma gestão de custos tratando todos os gastos de uma única forma, assim como é muito difícil uma administração com boa relação

10 16 custo benefício tratando com custo de forma individualizada. Portando, o processo classificatório objetiva agrupar os custos com a natureza e objetivos semelhantes em determinadas classes, facilitando a administração, as operações, análises e modelos de tomada de decisão a serem utilizados posteriormente. (PADOVEZE, 2003, p. 39) Passaremos agora a analisar os diferentes tipos de custos. Os custos se apresentam divididos em diversas categorias, cada empresa possui um sistema de custo característico, ou seja, adequado a sua organização, ao seu produto. Cabe a cada contador organizar e separar os custos da empresa a qual gerencia Custos diretos e indiretos Os custos de uma empresa se dividem em diretos e indiretos. Custos diretos estão vinculados diretamente à composição do produto ou serviço durante o seu processamento industrial e são facilmente identificados e quantificados, independentes de qualquer estimativa. São gastos que podemos quantificar por cada unidade em que está produzindo. Como exemplo, temos: o consumo de materiais diretos (matéria prima), consumo da energia elétrica na fabricação dos produtos. (aquela energia que podemos mensurar por cada unidade fabricada); mão de obra gasta na produção dos produtos (Mão-de-Obra Direta). Estes custos surgem com o produto e não existem sem ele. Os custos indiretos não estão atrelados diretamente ao produto, são mais difíceis de mensurar, apresentam dificuldade para controle individualizado, tendose que utilizar bases de rateio para sua alocação. São custos relacionados muito mais à atividade, que propriamente a fabricação dos produtos. Exemplo: Aluguel, iluminação da fábrica, encargos de depreciação, mão de obra indireta dos supervisores e dos gerentes da fábrica, gastos com manutenção das máquinas, honorários do diretor industrial, etc.

11 17 Os custos diretos são aqueles que podem ser fisicamente identificados para um segmento particular em consideração. Assim, se o que está em consideração é uma linha de produtos, então os materiais e a mão-de-obra envolvidos na sua manufatura seriam custos diretos. Dessa forma, relacionando-os com os produtos finais, os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta e objetivamente aos produtos. (PADOVEZE, 2003, p. 41) Conforme Martins (2003, p. 48 e 49) os: Custos Diretos são os custos que podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra utilizadas e até quantidade de força consumida). Custos Indiretos são os custos que não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como aluguel, a supervisão, as chefias etc.) (MARTINS, 2003, p. 48 e 49) Custos fixos e variáveis O custo tem dois componentes: o custo fixo e o custo variável. Custos fixos são custos necessários para manter a estrutura que a empresa possui para realizar suas operações, são aqueles que, com a estrutura de produção constante, não variam com a quantidade produzida. Custos estes que a empresa terá de arcar de qualquer forma, quer produza, ou não. São exemplos de custos fixos: aluguel do prédio da fábrica que será o mesmo, embora a quantidade produzida se altere honorário de Contador, luz, telefone, etc. Quanto maior for a produção, mantendo-se a mesma estrutura, melhor para o empresário, pois seus custos se diluem, proporcionando um pequeno aumento do lucro por peça. Quanto maior a quantidade produzida, menor o custo fixo por unidade produzida. Os custos fixos de produção são tratados como custos do período, indo diretamente para o resultado. Custos variáveis, como o próprio nome diz, variam de acordo com a produção, oscilam acompanhando os aumentos e reduções no nível de produção. Quanto maior a produção, maior será seu valor. Por exemplo: se uma empresa vende

12 18 duzentas unidades de determinado produto, ela terá custos com a matéria-prima envolvida, com as comissões pagas aos vendedores, etc. Esse tipo de custo tem uma variação proporcional ao nível de vendas. Se a empresa aumenta suas vendas em 15%, os custos variáveis vão aumentar necessariamente 15%. Se suas vendas diminuem 20%, os custos variáveis também diminuirão em 20%, se não houver produção, o custo variável será zero. São exemplos de custos variáveis: a comissão dos vendedores, a promoção de produtos, impostos, etc. Para Padoveze (2003, p. 54) um custo é considerado fixo quando o seu valor não se altera com as mudanças, para mais ou para menos, do volume produzido ou vendido dos produtos finais. Conforme Leone (1996, p. 69), um custo fixo é constante no total, na faixa de volume relevante da atividade esperada que está sendo considerada. Leone (1996, p. 69), afirma que custo variável é um custo que é proporcional ao nível da atividade (o custo total aumenta à medida que a atividade aumenta). Já Padoveze (2003, p. 56) diz: Os custos variáveis são assim chamados os custos e despesas cujo montante em unidades monetárias varia na proporção direta das variações do nível de atividade a que se relaciona. Tomando como referencial o volume de produção ou vendas, os custos variáveis são aqueles que, em cada alteração da quantidade produzida ou vendida terão uma variação direta e proporcional em seu valor. Se a quantidade produzida aumentar, o custo aumentará na mesma proporção. Se a quantidade diminuir, o custo também diminuirá na mesma proporção. (PADOVEZE, 2003, p. 56) Já Martins (2003, p. 49 e 50) afirma: Os custo variável é o valor global de consumo dos materiais diretos por mês, depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada, maior seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção; logo, materiais diretos são custos variáveis.(martins, 2003, p. 49 e 50)

13 Custos semivariáveis Encontramos ainda uma outra categoria dos custos, a dos semivariáveis. São custos que possuem uma combinação entre os custos fixos e os custos variáveis. Até uma determinada quantidade o custo é constante e a partir dessa quantidade varia de forma diretamente proporcional à variação na quantidade. Possui uma parte fixa e uma parte variável que são de possíveis identificação. Segundo Padoveze (2003, p. 59) Um custo é considerado semivariável quando se nota que, aumentando ou diminuindo o volume de produção, há um aumento ou diminuição no valor total do custo, porém sem uma relação direta e proporcional. Conforme outro autor, temos também que: Os custos semivariáveis são aqueles que dispõem de uma parcela fixa e de uma parcela variável. EX: O custo de manutenção é, normalmente, um custo semivariável, pois sempre é constituído de uma parte fixa (os custos da atividade quando o volume de serviço é igual a zero) e uma parte variável (que deve variar de acordo com o parâmetro da atividade, que serve como referencial). (LEONE, 1996, p. 70) Custos semifixos São custos fixos que se "alteram", quando ocorrem mudanças no volume de produção. Essa alteração acontece na passagem de um nível para outro de produção após o qual volta a ficar fixo até que esse novo nível venha a ser alterado. São considerados semifixos aqueles custos que têm dentro de si uma parcela fixa e uma parcela variável. Ou seja, se não houver nenhuma atividade produtiva ou de venda, a empresa incorrerá assim mesmo em uma parcela do custo, sua parte fixa. A partir de um volume de produção ou venda, a outra parcela do custo começará a ser incorrida, que é a parcela variável. (PADOVEZE, 2003, p. 61) Os custos semifixos são classificados como custos por Degraus onde este diz que alguns custos fixos se apresentam sob a forma de degraus, isto é, eles permanecem constantes até um certo ponto do volume da atividade e, nesse

14 20 momento, eles sobem para uma plataforma onde permanecem constantes até chegar a um ponto crítico do volume da atividade. (LEONE, 1996, p. 70 e 71) Custos imputados São os custos não reconhecidos contabilmente, mas que afetam diretamente o patrimônio das empresas. Entre estes custos, aparentemente invisíveis está o valor do dinheiro no tempo, que apesar de não reconhecidos contabilmente, devem ser levados em conta na avaliação da lucratividade das empresas. São os custos que não aparecem nas demonstrações contábeis convencionais, isto é, não estão registrados na contabilidade tradicional. São custos assumidos, decorrentes da medida do valor de uso de um recurso. Os custos imputados não envolvem desembolso de caixa. Eles constam de estudos comparativos de custos quando há necessidade de se tomar uma decisão ou de se proceder a planejamento e projeto. Exemplo de custos imputados: Custo do capital social aplicado às operações, aluguel de instalações próprias e salários dos proprietários da empresa. (LEONE, 1996, p. 56 e 57) Custos rateados Quando se fala em rateio, refere-se aos custos indiretos que serão divididos proporcionalmente, uma vez que os custos diretos são identificados facilmente com os produtos ou serviços que deles se utilizam. Segundo Leone (1996, p. 57), Os custos rateados são sempre custos indiretos, pois o rateio é realizado mediante o emprego de critérios e taxas que resultam na divisão proporcional de um montante global e comum.

15 Custos comuns Vem a ser um custo comum em determinada etapa da produção entre processos produtivos distintos. Quando dois produtos apresentam uma das etapas de sua fabricação idênticas. Em alguns processos produtivos, pode acontecer que uma fase da produção seja comum a dois ou mais produtos. Já Leone (1996, p. 58) diz: Os custos do processo de fabricação de dois ou mais produtos são comuns a esses produtos e deverão ser rateados, divididos e alocados entre eles mediante a aplicação de um dos critérios disponíveis Custos controláveis e não controláveis Os custos controláveis existem em toda organização onde se preza o quadro de gerenciamento funcional. São custos que estão sempre sendo controlados por seus gerentes. Custos que envolvem uma abrangência maior podem ser não controláveis. A distinção entre custos controláveis e não controláveis é básica para o estabelecimento do sistema de custos pela responsabilidade. Diz-se que todos os custos da empresa são controláveis em algum nível gerencial. Os custos não-controláveis destina-se especialmente a apresentar a figura do custo total do departamento, inclusive o custo unitário do mês. Os custos controláveis são os custos sobre os quais o gerente tem completa responsabilidade. Entretanto, os custos controláveis normalmente são constituídos daqueles que têm uma estreita relação com as operações, levando o estudante a admitir que são os próprios custos variáveis. (LEONE, 1996, p. 59 e 60)

16 Custos funcionais São custos voltados para as diversas funções existentes dentro da organização. Eles podem ser operacionais, quando atrelados às funções que estão diretamente ligadas à produção e não operacionais quando se relacionam a funções que estão indiretamente atreladas a produção. Representam os custos vinculados ao funcionamento dos setores da empresa como o administrativo, o comercial, financeiro e tributável. Custos funcionais são os custos identificados com as diversas funções da Empresa. Podemos dividi-los em custos operacionais e não operacionais. Esses tipos de custos constituem o resultado do emprego do custeio pela responsabilidade. Os custos funcionais são aqueles custos apresentados nas Demonstrações de Resultado logo abaixo do Resultado Bruto (Lucro Bruto). São referentes aos custos de várias funções: os custos de administração, os custos comerciais, os custos financeiros e os custos tributáveis. (LEONE, 1996, p. 60) Custos estimados Para se obter um maior controle dos imprevistos e uma eficácia no planejamento, determinados custos são estimados. Os contadores por exemplo, estimam certos percentuais de risco, representando eventuais perdas no processo produtivo e até mesmo no recebimento de duplicatas, garantindo assim a margem de lucro do empresário. Os custos estimados são os custos predeterminados e se destinam a resolver certos problemas de controle e planejamento em situações especiais. Os custos estimados são preparados para determinadas operações, levando-se em conta o receito contábil geralmente aceito da relevância. (LEONE, 1996, p. 61 e 62)

17 Custos padrão Os custos são predeterminados antes da produção. São utilizadas contas para registrar os custos reais (históricos) e contas para registrar os custos padrões. O custo-padrão parte de uma situação teórica para definir quanto seria o custo de atividade ou procedimento, através do desenvolvimento dos seguintes passos: Identificar todos os custos que entram no processo de trabalho. Para cada item identificado, definir qual a proporção que entra na atividade calculada. Dividir o custo total conhecido pelas proporções identificadas. Realizar o somatório dos custos de cada item identificado. Os custos padrão são custos predeterminados. Entretanto, diferentemente dos custos estimados e apesar de servirem para o controle, planejamento e tomada de decisões, são calculados com base nos parâmetros operacionais. Os custos padrão são aplicados, sobretudo em operações repetitivas, quando os parâmetros ou indicadores físicos estão perfeitamente definidos e quando os custos mantêm uma relação íntima com a variabilidade daqueles dados quantitativos. (LEONE, 1996, p. 62) Custos inventariáveis e não inventariáveis Denominamos custos inventariáveis aquelas despesas relacionadas aos produtos que compõem o estoque (tanto de produto em andamento quanto de produto acabado) e permanecem nos ativo realizável até a concretização de sua venda. Custos inventariáveis, por serem muito ínfimos e não estarem vinculados ao processo produtivo nem chegam a ser debitados nos produtos.

18 24 Os custos inventariáveis são os custos debitados aos produtos que estão sendo fabricados e, por isso, enquanto esses produtos seguem as etapas de fabricação até o momento de sua venda, permanecem no ativo realizável, nos estoques tanto de produtos em processo como no estoque acabado. Todos os itens de custos (ou despesas) debitados aos custos do produto são chamados inventariáveis, porque se deslocam para as contas de estoque e ficam no realizável enquanto os produtos não são vendidos. Já os custos não inventariáveis são os custos que não têm condições de ser debitados aos produtos, porque ou são pouco significativos ou não se relacionam à atividade fabril: são periódicos ou fixos. (LEONE, 1996, p. 63) Custos periódicos Custos que podem não ocorrer durante todo o período de processo fabril. Principalmente quando se tem sazonalidade, podem ocorrer em determinados espaços de tempo. Para Leone (1996, p. 63) são os custos relacionados ao período de tempo. Ao mesmo tempo são custos repetitivos. Também chamados custos não aplicados Custos históricos São custos realizados e registrados, podem ser muito úteis para medir o desempenho empresarial. Os ativos são registrados pelo valor de entrada (valor da nota fiscal ou custo de produção). Leone (1996, p. 64) afirma que: Os custos históricos são os custos registrados contabilmente. São os custos realmente incorridos.

19 Custos primários Correspondem aos custos de matéria prima direta e de mão de obra direta, fazem parte do princípio dos registros contábeis de custos. Custo primário é a soma do material direto e da mão-de-obra direta. Não sabemos por que se chamou de custo primário ao conjunto desses dois tipos de custos. Podemos supor que tanto os materiais direto quanto à mão-de-obra direta foram os dois primeiros itens de custo de produção a serem identificados e contabilizados. A mão-de-obra foi o primeiro fator de produção a ser controlado. Em seguida, em virtude de sua própria natureza, o outro recurso produtivo a ser controlado e administrado foi o material. Interessa, no entanto, hoje, à administração, controlar esses dois tipos de custos porque são mais importantes relevantes e porque dispõem, como já vimos, de correlação positiva com alguns parâmetros operacionais de referências, além de serem dois significativos itens do custo total de produção. (LEONE, 1996, p. 64) Custo por natureza A classificação inicial dos custos é por natureza. Todo o elenco de contas dispõe, na sua primeira fase de elaboração, de contas representativas dos custos por natureza. É preocupação primária da administração controlar os custos de salários, de materiais, de aluguel, de energia, de imposto e assim por diante, passando por todos os itens relevantes, classificados por natureza. (LEONE, 1996, p. 64) Custo Fabril É composto por custos obtidos no processo produtivo com a mão-deobra direta, o material direto e os custos indiretos. Segundo Leone (1996, p. 65), O custo fabril é a soma dos custos de material direto, de mão-de-obra direta e das despesas indiretas de fabricação debitados à produção durante determinado período.

20 Custo de fabricação É a soma dos custos incorridos na fabricação dos produtos que foram vendidos num determinado período. Custos de produção são compostos por elementos que não causam nenhum impacto no lucro enquanto o produto não for vendido, pois estão ativados no estoque, tornando-se despesa quando da venda do produto. Exemplo: Material direto, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. O custo de fabricação é a soma algébrica dos seguintes itens, extraídos da conta representativa do estoque de produtos em processo: o estoque inicial, o custo fabril e o estoque final. É a mesma coisa que o custo das mercadorias fabricadas. O custo de fabricação apresenta o valor da produção de determinado período. (LEONE, 1996, p. 65) Custo de transformação ou de conversão Corresponde aos custos incorridos para transformar a matéria prima em produto. É formado pelo custo da mão de obra direta e custos indiretos de fabricação. Representa o esforço empregado pela empresa no processo de fabricação de determinado produto (Mão-de-Obra Direta e Indireta, horas de máquinas), não inclui matéria prima e nem outros produtos adquiridos para consumo. O custo de transformação é realmente o verdadeiro custo de produção. È a soma da mão-de-obra direta e das despesas indiretas de fabricação. Como se observa, essa soma representa, em unidades monetárias, o esforço próprio da empresa na transformação do material em produto acabado. Os dois fatores de produção podem ser controlados pela gerência. A administração da empresa controla a aplicação desses recursos, objetivando a redução dos custos, maior produtividade e melhor rendimento. (LEONE, 1996, p. 66)

21 Custo das mercadorias (produtos) vendidas Representa o valor atribuído aos produtos que estão sendo vendidos. Este valor é composto pela somatória dos materiais diretos, mão de obra direta mais os custos indiretos de fabricação, ajustado para mais ou para menos pela variação dos estoques de produtos acabados e produtos em processo. É a saída da conta de estoque de produtos acabados para vendas. É considerado uma despesa cujo valor será confrontado com a receita para obtenção do lucro bruto. Conforme Leone (1996, p. 66), O custo das mercadorias vendidas é a soma dos itens vendidos pela entidade em determinado período, extraído da conta de Estoque de Mercadoria (ou produtos acabados). As empresas industriais, o estoque de Produtos Acabados representa o custo de produção dos produtos prontos. O custo das mercadorias vendidas (em empresas comercias) ou de produtos acabados (em empresas industriais) pode ser apurado através da soma do Estoque Inicial (EI), de compras de mercadorias ou custo dos produtos fabricados (CPF) e do Estoque Final (EF) Custos unitários Como o próprio nome diz é o custo de cada unidade produzida. Diante uma determinada quantidade produzida representa o custo de apenas uma delas. Para Leone (1996, p. 66), O custo unitário é um indicador representado por uma fração, onde o denominador será a quantidade dos produtos fabricados em determinado período ou num processo produtivo, sendo assim o numerador será o custo.

22 Custos incrementais alternativa escolhida. São considerados custos futuros e que se alteram dependendo da Os custos incrementais representam a diferença entre os custos totais de duas alternativas que estão sendo consideradas, dizemos adicionalmente que os custos incrementais constituem o valor da diferença entre os custos totais da alternativa escolhida e os custos totais da alternativa não escolhida. Os custos incrementais possuem duas características básicas que deverão ser sempre levadas em consideração: 1º São sempre, em qualquer hipótese, custos futuros; 2º Incluem somente aqueles custos que mudam como resultado da aplicação da alternativa escolhida; Nos estudos de custos incrementais, os custos variáveis são significativos, pois sempre vão representar os próprios custos incrementais. (LEONE, 1991, p. 71 e 72) Custos de oportunidade Quando os empresários utilizam estratégias para tomarem determinadas decisões que acabam os privando de um maior ganho (custo de oportunidade). O custo de oportunidade é o valor do benefício que se deixa de ganhar quando, no processo decisório, se torna um caminho em detrimento de outro. Exemplo: A fábrica poderia tomar como custo de oportunidade o aluguel que poderia obter se alugasse o seu terreno a terceiros em lugar de ocupa-lo. (LEONE, 1991, p. 72)

23 Formas ou sistemas de custeio São utilizados para registrar os custos. O sistema de custeio pode ser custo histórico ou por custo padrão. E eles podem ser usados com qualquer sistema de acumulação de custos e com qualquer método de custeio. Padoveze (2003, p. 80) diz que: As formas de custeio compreendem as possibilidades de mensuração possíveis dos custos dos produtos e serviços, em razão das diferentes bases monetárias e de valor existentes no ambiente econômico e empresarial Custo Real O custo real objetiva oferecer análises dos gastos reais para se apurar com maior precisão o custo unitário. Divide-se em custo histórico, custo histórico corrigido e custo de reposição. É a forma mais comum. Tornam-se os gastos reais para apurar o custo unitário dos produtos e serviços e podem se dividir em: a) Custo histórico São compostos por custos já registrados contabilmente que fazem parte da realidade da empresa. São registrados pelo valor de entrada (valor da nota fiscal ou custo de produção). Padoveze (2003, p. 80) afirma: É quando se utiliza somente dado real já registrado com os valores de suas datas de realização, sem qualquer alteração do padrão monetário.

24 30 b) Custo histórico corrigido Vivenciamos anos atrás altos índices de inflação, instabilidade enorme da economia os preços se alteravam quase que periodicamente. Perante os registros contábeis aplicavam-se taxas para reajustar estes índices com intuito de manter o custo histórico corrigido. Padoveze (2003, p. 80) diz: É a aplicação de algum indexador objetivando a atualização monetária de um dado de custo foi muito utilizada em épocas de altas taxas de inflação na economia e pode ser considerada uma variação da forma de custeio real. c) Custo de reposição Por estar atrelado a futuras compras para reposição de mercadoria, ele é muito importante na formação do preço de venda. Os gerentes adotam suas estratégias de venda sempre de olho no custo de fabricação do produto, pois este nunca poderá ser superior ao preço de venda. Quanto mais os gerentes negociarem com os fornecedores alcançando bons preços para reposição, melhor para a empresa que pode além de aumentar o lucro, tornar-se mais competitiva. O custo de reposição é o custo da próxima compra, sendo este importante para fins gerencias de formação de preços de venda. Uma vez que preços de venda são formados para vendas futuras, e o mínimo que se espera é que o produto da venda seja suficiente para cobrir os custos que irão ocorrer na fabricação dos produtos.

25 Custo prévio Baseia-se em estimativas futuras. prévio para planejar melhor suas estratégias. A empresa precisa deste custo Em vez de utilizarmos valores já conhecidos e reais, podemos calcular o custo unitário dos produtos e serviços utilizando dados futuros, desejados ou esperados, de forma a termos um custo feito de maneira antecipada. Os objetivos da utilização de valores que não sejam os reais centram-se em diversas necessidades gerenciais, tais como orçamentos, determinação de metas de redução de custos, cálculos estimados para decisões de cunho rápido etc. (PADOVEZE, 2003, p. 81) a) Custo padrão Sua principal função é fornecer suporte para o controle de custos da empresa, proporcionando um padrão de comportamento para os custos. Os custos são predeterminados antes da produção. São utilizadas contas para registrar os custos reais (históricos) e contas para registrar os custos padrões. O custo-padrão parte de uma situação teórica para definir quanto seria o custo de atividade ou procedimento, através do desenvolvimento dos seguintes passos: * Identificar todos os custos que entram no processo de trabalho. * Para cada item identificado, definir qual a proporção que entra na atividade calculada. * Dividir o custo total conhecido pelas proporções identificadas. * Realizar o somatório dos custos de cada item identificado.

26 32 O custo padrão tem grande utilidade na Contabilidade de Custos e é usado para fins gerenciais. Fundamentalmente, o custo padrão é um custo desejado, o custo que deve ser, um custo ideal, um custo padronizado que fuja das flutuações e inconstâncias do custo real. Sua característica de meta adiciona a possibilidade de comparação com o custo real, tornando-se um grande referencial para controle de custos e atribuição de metas aos gestores da empresa. (PADOVEZE, 2003, p. 81) Os Custos-Padrão são os custos predeterminados. Entretanto, diferentemente dos custos estimados e apesar de servirem para o controle, planejamento e tomada de decisões, são calculados com base nos parâmetros operacionais. Os Custos-Padrão são aplicados sobretudo em operações repetitivas, quando os parâmetros ou indicadores físicos estão perfeitamente definidos e quando os custos mantêm uma relação íntima com a variabilidade daqueles dados quantitativos. (PADOVEZE, 2003, p. 81) Há alguns critérios a serem adotados na determinação do custo padrão. Primeiro, selecionar minuciosamente o material utilizado na produção. Segundo, realizar estudos de tempo e desempenho das operações produtivas. E, em terceiro, proceder estudos de engenharia dos equipamentos e das operações fabris. Os padrões são estabelecidos para os materiais, a mão-de-obra e os custos indiretos. Para os materiais, consideram-se todos os fatores passíveis de modificação, destacando-se a especificação, a quantidade, o preço, a taxa de aproveitamento, as perdas naturais etc. Para a mão-de-obra, considera-se o tempo de execução de cada etapa, o período médio de tempo improdutivo, a taxa horária de cada componente da equipe, as alterações salariais, etc. Para os custos indiretos, há dificuldade para estabelecer um padrão, devido à variedade dos seus componentes e à alta parcela de custos fixos envolvidos.(megliorini, 2001, p. 38) b) Custo orçado É o cálculo do custo unitário utilizando dados constantes do orçamento da empresa. Portanto, é um custo que deve acontecer, mas não necessariamente é um custo que deveria acontecer.

27 Método de custeio É o método usado para a apropriação de custos. Toda empresa utilizase de um método de custeio, cada qual de acordo com sua estrutura. Este é um método muito importante, pois define todos os gastos que deverão compor o preço dos produtos e serviços. Deve ser analisado com muito critério pelas empresas com objetivo de mantê-las competitivas no mercado. Para Padoveze (2003, p.75) O método de custeamento define os gastos que devem fazer parte da apuração do custo unitário dos produtos e serviços finais. O método é o fundamento teórico mais importante na questão da contabilidade de custos; definido o método a ser utilizado pela empresa, todos os demais fundamentos e processos decisórios deverão ser modelados à luz do método adotado. A mensuração da receita dos produtos e serviços, recursos, atividades da empresa tem como fundamento o preço d mercado. Como é necessário apurar o resultado, o ponto crucial torna-se o método de mensuração dos custos dos recursos e produtos ou o método de custeio. O método de mensuração do custo está fundamentalmente ligado a três questões: a) os gastos (custos e despesas) que devem fazer parte da apuração do custo dos recursos, produtos, serviços, atividades ou departamentos e, pôr conseqüência; b) os custos de um recurso bem, produto ou serviço final que devem ser ativados enquanto esses bens estão em estoque (enquanto não são vendidos); c) a definição da metodologia de cálculo e a apuração do custo unitário dos produtos e serviços. A questão dos custos que devem fazer parte da apuração do custo dos bens, produtos, serviços ou atividades estão relacionada à questão dos custos diretos e variáveis, e indiretos e fixos. Os custos diretos ou variáveis têm uma identificação clara e podem ser mensurados diretamente a uma unidade de produto, serviço ou atividades por critérios de distribuição ou alocação de custos (chamados de critérios de rateio ou absorção de custos indiretos). (PADOVEZE, 2003, p.77) Métodos de custeio direto e variável No custeio direto, também conhecido como custeio variável ou marginal, a principal distinção de custos é entre os custos fixos e os custos variáveis.

28 34 Somente os custos variáveis de produção incidem diretamente na elaboração de um produto. Os custos fixos de produção são considerados despesas do período independentemente se os produtos foram vendidos ou não, indo diretamente para o resultado. Custeio Variável é o método de custeio pelo qual se debita aos produtos fabricados em um período somente os custos variáveis. O método de custeio direto é utilizado para o custeamento dos produtos, apenas os gastos diretos a cada um dos produtos e serviços de uma empresa, sejam eles custos (gastos da área industrial) sejam despesas (gastos da área comercial). (PADOVEZE, 2003, p. 78) O custeamento variável é um critério usado para acumular os custos de qualquer objeto ou segmento da empresa. Normalmente, o custeamento variável é aplicado ao sistema de acumulação de custos das operações fabris. Entretanto, o critério pode ser empregado quando o contador desejar determinar o custo de qualquer outro segmento da empresa que não seja a produção.(leone, 1996, p. 386) O custeio variável é um método que busca nenhuma dúvida em termos de mensuração monetária, já que, ao utilizar apenas elementos variáveis e, portanto, com valor unitário para cada unidade de produto perfeitamente definido, não usa nenhum conceito de cálculo médio. (PADOVEZE, 2003, p. 78) Já MARTINS no custeio variável só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis Custeio por absorção É o método de custeio pelo qual, debitam-se aos produtos fabricados em um período todos os custos incorridos quer sejam fixos ou variáveis. Os custos de produção podem ser apropriados diretamente como é o caso do material direto e mãode-obra direta, ou indiretamente como é o caso dos custos indiretos de fabricação.

29 35 Considera como despesa do período apenas o custo de produção referente aos produtos que foram vendidos no período. Para o Padoveze (2003, p. 79) Neste tipo de método se enquadram todos os métodos que utilizam indistamente todos os custos (ou despesas), sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, para apuração do custo unitário dos produtos e serviços finais. A contabilidade de custos, quando procura custear o produto atribuindo-lhe também parte do custo fixo, é conhecida como contabilidade de custos pelo método de custeamento por absorção. Este método consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos elaborados de forma direta e indireta (rateios) A metodologia do custeamento pelo método por absorção é considerada como básica para a avaliação de estoques pela Contabilidade Financeira, para fins de levantamento de Balanço Patrimonial e de Resultados, com a finalidade de atender a exigências fiscais e societárias, entre outras. (JOEL, 1987, p. 34) O custeio por absorção é aquele que faz debitar aos custos dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço) absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação. (LEONE, 1996, p. 238) Custeio ABC / custeio integral O método de custeio ABC tem utilidade tanto para o custeio de produtos e serviços quanto para a tomada de decisões e a gestão de custos. De acordo com este método, a empresa é dividida em atividades, para os quais os cálculos dos custos facilitam a percepção do seu comportamento. O método além, de detalhar os custos indiretos, procura distinguir as atividades que agregam valor aos produtos das que não agregam. Atividade é um processo que combina, de forma adequada, pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente, tendo como objetivo a produção de produtos ou serviços.

30 36 O objetivo do ABC é avaliar com precisão as atividades desenvolvidas em uma empresa (tanto industrial, quanto de serviços), utilizando direcionadores para alocar as despesas indiretas de uma forma mais realista aos produtos e serviços. O ABC parte do princípio de que não é o produto ou serviço que consome recursos, mas sim, os recursos são consumidos pelas atividades e estas, por sua vez, são consumidas pelo produto ou serviço. O ABC é uma ferramenta que permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos. Para se utilizar o ABC, é necessária a definição das atividades relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos de recursos que irão alocar os diversos custos incorrido ás atividades. (MARTINS, 2003, p. 103) O custo por atividade é definido como um método de custeamento que identifica um conjunto de custos para cada evento ou transação de cada atividade na organização, que age como um direcionador de custos. Os custos indiretos são então alocados aos produtos e serviços na base do número desses eventos ou transações, que o produto ou serviço tem gerado ou consume como recurso. (PADOVEZE, 2003, p. 204) Sistema de acumulação de custos É a forma como os custos são acumulados e apropriados aos produtos. É um sistema que guarda e acumula as informações dentro de um ordenamento lógico e coerente com os produtos e sistemas produtivos utilizados pela empresa, de maneira que permitam a utilização das informações geradas nos cálculos efetuados por meio dos métodos de custeamento dentro das formas de custeio utilizadas.

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