UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA AGRÍCOLA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA AGRÍCOLA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA AGRÍCOLA CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM INSTALAÇÕES AGROINDUTRIAIS ATRAVÉS DA ANÁLISE TARIFÁRIA E REMANEJAMENTO DE CARGAS Jair Merlim Filho ANÁPOLIS GO 2011

2 JAIR MERLIM FILHO CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM INSTALAÇÕES AGROINDUTRIAIS ATRAVÉS DA ANÁLISE TARIFÁRIA E REMANEJAMENTO DE CARGAS Monografia apresentada a Universidade Estadual de Goiás UnUCET, para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agrícola. Área de concentração: Eletrificação Rural. Orientador: Prof. Esp. Neander Berto Mendes. ANÁPOLIS GO 2011

3 JAIR MERLIM FILHO CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM INSTALAÇÕES AGROINDUTRIAIS ATRAVÉS DA ANÁLISE TARIFÁRIA E REMANEJAMENTO DE CARGAS Monografia apresentada a Universidade Estadual de Goiás UnUCET, para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agrícola. Área de concentração: Eletrificação Rural. Aprovada em: / /. BANCA EXAMINADORA Prof. Esp. Neander Berto Mendes Universidade Estadual de Goiás - UnUCET (Presidente) Prof. Msc. Fabrício Luis Silva Faculdade Anhanguera de Anápolis FAA (Membro Avaliador) Profª. Dsc. Roberta Passini Universidade Estadual de Goiás UnUCET (Supervisor de TCC) ii

4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, pela força espiritual para realização desse trabalho. Aos meus pais Jair Merlim e Maria Deberges, pelo eterno orgulho de nossa caminhada, pelo apoio, compreensão, ajuda, e, em especial, por todo o carinho ao longo deste percurso. Aos meus irmãos, Virgínia Mara e Luis Gustavo, pelo carinho, compreensão e pela grande ajuda e toda a minha família. Ao meu Orientador Prof. Neander Berto, pela paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão desta monografia. Ao meu Co-Orientador Prof. Fabrício Luis, pelo auxílio no decorrer deste trabalho. Ao corpo docente da UEG, que fez parte da minha formação acadêmica. Aos meus amigos e colegas de curso, em especial, Wesley Alexandre, Guilherme Miranda, Tiago Curi, Rudyard dos Santos e Marco Túlio pela cumplicidade, ajuda e amizade. E a todos que contribuíram para realização desse trabalho. iii

5 SUMÁRIO RESUMO... v 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL EFICIÊNCIA ENERGÉTICA POTÊNCIA, DEMANDA E CONSUMO ESTRUTURA TARIFÁRIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENCARGOS SETORIAIS E TRIBUTOS ANÁLISE TARIFÁRIA REMANEJAMENTO DE CARGAS MATERIAL E MÉTODOS TARIFA CONVENCIONAL A Energia ativa Energia reativa TARIFA CONVENCIONAL B Energia ativa TARIFA HORO-SAZONAL AZUL Energia ativa Energia reativa TARIFA HORO-SAZONAL VERDE Energia ativa Energia reativa RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO iv

6 RESUMO O setor agroindustrial é o setor com maior destaque no agronegócio, sendo responsável por transformar e agregar valor a produtos provenientes da agricultura e possui como fonte principal para o seu desenvolvimento a energia elétrica. Energia essa que utilizada de forma inteligente pode trazer benefícios ambientais e econômicos. A eficiência energética, como instrumento de combate ao desperdício de energia, cada vez mais se aproxima das necessidades do cidadão brasileiro. Uma das melhores maneiras de se conseguir essa eficiência energética é compreender a estrutura tarifária e se possível realizar o remanejamento de cargas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi a criação de uma ferramenta computacional para realizar uma simulação das diferentes tarifas de modo a enquadrar uma agroindústria a uma tarifa que seja compatível ao seu sistema de produção e estudar as possibilidades de um remanejamento de cargas. As tarifas simuladas foram horosazonal azul, horo-sazonal verde, convencional A e convencional B. Palavras-chave: Agroindustrial; energia elétrica; eficiência energética; estrutura tarifária; remanejamento; ferramenta computacional. v

7 1 INTRODUÇÃO O processo de modernização da agricultura brasileira provocou mudanças radicais no sistema interno de produção e no seu relacionamento com os setores industriais, situados à montante e à jusante da porteira, dando corpo ao conceito de agronegócio ou complexo agroindustrial (HEINZE, 2002). Segundo Contini (2001) o agronegócio implica na idéia de cadeia produtiva, com seus elos entrelaçados e sua interdependência. A agricultura moderna, mesmo a familiar, ultrapassou os limites físicos da propriedade. Dependendo cada vez mais de insumos adquiridos fora da fazenda, assim, a decisão de que, quanto e como produzir, está relacionado fortemente ao mercado consumidor. Há diferentes agentes no processo produtivo, inclusive o agricultor, sendo um dos responsáveis na negociação de quantidades e preços. O agronegócio é fundamental na geração de renda e riqueza do país, sendo um dos principais contribuintes do Produto Interno Bruto (PIB). O mesmo reside também de uma capacidade de impulsionar outros setores. Quando a produção agrícola movimenta os setores à montante da fazenda, como máquinas, adubos e defensivos, são chamados de efeitos para trás, e quando a agricultura impulsiona os setores produtivos à jusante da fazenda, como a agroindústria, o transporte e a comercialização das safras, estes são efeitos para frente (CONTINI, 2001). A agroindústria é o setor com maior destaque no agronegócio, segundo Parré et al. (2001) é o ramo que transforma ou processa matérias primas provenientes da agricultura em produtos elaborados, agregando valor a esse produto. Juntamente com o setor de distribuição da produção para o consumidor final são classificados como agregado III ou jusante do agronegócio. Sabemos da grande colaboração da agroindústria para economia do país, mas, para atender as exigências do mercado, a energia elétrica é um insumo essencial, sendo a responsável principal pelo aumento da produção e do produto final de melhor qualidade em menor tempo. Toda forma de energia tem sua importância em satisfazer os desejos e necessidades do homem. Segundo Martinez et al. (2009) nos últimos anos a preocupação em reduzir o consumo e uso de forma racional da energia elétrica tem aumentado, devido a dois fatores: as mudanças na estrutura do sistema elétrico brasileiro e a preocupação em reduzir os impactos ambientais. Para buscar a eficiência energética no setor elétrico e combater o desperdício de energia elétrica, o Governo Federal, por intermédio do Ministério de Minas e Energia - MME, criou o PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, no ano de

8 cuja Secretaria Executiva encontra-se atualmente nas Centrais Elétricas Brasileiras S.A ELETROBRÁS. As ações do PROCEL contribuem para reduzir os gastos da sociedade com o consumo de energia, assim, estamos adiando a necessidade de construção de novas usinas geradoras, disponibilizando recursos para outras áreas e contribuindo para a preservação ambiental (NOGUEIRA, 2001). A compreensão da forma como é cobrada a energia elétrica e como são calculados os valores apresentados nas contas é de suma importância para a tomada de decisão em relação a projetos de eficiência energética. O conhecimento da formação da conta e dos hábitos de consumo, permite realizar uma análise tarifária e enquadrar a unidade consumidora na tarifa mais adequada, resultando ao menor custo com energia elétrica (ELETROBRÁS, 2001). É importante que, além de se enquadrar corretamente na modalidade tarifária, também sejam estudadas as possibilidades de se fazer o remanejamento das cargas instaladas, que consiste em se fazer uma reprogramação da utilização dos equipamentos nos diferentes horários, com o objetivo de não sobrecarregar o sistema elétrico. De forma que essa reprogramação resulte na redução das despesas com a energia elétrica (AGUIAR et al., 2003). A análise tarifária e remanejamento de cargas serão realizados no presente trabalho com o objetivo de redução dos custos com energia elétrica. 7

9 2 OBJETIVO GERAL a) Criação de uma ferramenta computacional, tendo como foco principal a minimização dos custos com energia elétrica. 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Disponibilizar um programa computacional que possibilite: a) Realizar uma análise tarifária; b) Estudar as possibilidades de remanejamento de cargas instaladas. 8

10 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O agronegócio consiste na soma dos setores produtivos com os de processamento do produto final e os de fabricação de insumos (GUANZIROLI, 2006). Nos últimos anos o agronegócio tem se firmado como um dos mais dinâmicos do processo de desenvolvimento econômico, devido às grandes inovações tecnológicas voltadas para o setor, resultando no aumento efetivo de níveis de produtividade, sendo a agroindústria a grande responsável pelo desenvolvimento do agronegócio (COSTA e SOUZA, 2005). A energia elétrica é fundamental em todos os setores da economia mundial, a mesma é um importante insumo para o desenvolvimento de qualquer nação. Sua conservação nas cadeias produtivas diminui o custo de produção nas agroindústrias, mas, um planejamento inadequado da produção e do consumo energético levam a impactos ambientais, podendo comprometer o desenvolvimento do país, entretanto, é esperado o uso de forma racional da energia (ZANIN et al.,). De acordo com Santiago Júnior (2003) utilizar a energia de forma eficiente é essencial na redução de custos, e propiciar ganhos de produtividade e de lucratividade, na perspectiva do desenvolvimento sustentável. 3.1 ENERGIA ELÉTRICA A energia como um todo é a capacidade de um sistema de realizar trabalho, ela existe em diferentes formas: energia mecânica, química, elétrica, térmica, etc. A sua utilização é realizada mediante a conversão de uma forma de energia em outra (LORA e TEIXEIRA, 2001). A energia elétrica é uma das mais nobres formas de energia secundária (quando são obtidas a partir de outras energias na forma de recursos naturais), é considera como um direito humano (LEÃO, 2009). Dentre as principais geradoras de energia elétrica estão as fontes renováveis, como a água, o sol, os ventos e a biomassa, e as não renováveis como carvão mineral, gás natural, derivados do petróleo e urânio (CELG, 2011). De acordo com os dados da International Energy Outlook IEO (2009), de 2007 a 2035, o carvão mineral é a fonte que mais contribuiu na geração de eletricidade no mundo no ano de 2007, seguida de gás natural, energias renováveis, nuclear e combustíveis líquidos, Mesmo com o possível aumento do uso do carvão na geração de energia elétrica, conforme a Tabela 1, as perspectivas para o mesmo podem ser alteradas substancialmente, devido, a futura legislação que possa reduzir ou limitar o crescimento das emissões de gases de efeito estufa. 9

11 TABELA 1 - Geração de energia elétrica no mundo (trilhões kwh). Combustíveis Carvão Gás Energias Ano Nuclear Total Líquidos Mineral Natural Renováveis ,94 7,92 3,86 3,46 2,59 18, ,86 8,83 4,17 4,96 3,08 21, ,82 9,83 4,97 5,86 3,59 25, ,78 11,19 5,76 6,62 3,94 28, ,77 12,91 6,43 7,34 4,20 31, ,83 15,02 6,85 7,97 4,51 35,18 % * 5,00 42,20 20,60 18,40 13,80 100,00 % ** 2,40 42,70 19,50 22,60 12,80 100,00 (*)porcentagem de cada fonte energética em relação ao ano de (**) porcentagem de cada fonte energética em relação ao ano de FONTE: IEO (2009). Para Leão (2009) a energia elétrica se tornou um bem de consumo fundamental, que proporciona à sociedade, trabalho, produtividade e desenvolvimento, em busca do progresso econômico, e aos cidadãos conforto, comodidade, bem-estar e praticidade, fatores associados à qualidade de vida, ilustrada na Figura 1. Todas estas vantagens tornam a sociedade moderna cada vez mais dependente de seu fornecimento, em contrapartida, essa dependência dos usuários vem se traduzindo em exigências por melhor qualidade de serviço e dos produtos relacionados à energia elétrica. O crescimento da população mundial e da economia dos países implicam, no aumento constante do consumo de energia elétrica, porém a produção de energia deve seguir os conceitos de desenvolvimento sustentável e de responsabilidade ambiental (LEÃO, 2009). FIGURA 1 Importância da eletricidade para a sociedade. FONTE: LEÃO (2009). 10

12 3.2 ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL No Brasil, de acordo com dados preliminares do Balanço Energético Nacional - BEN (2009), a fonte hidráulica é a que mais contribui para geração de energia elétrica, seguida de gás natural, biomassa, dentre outras, ilustrada na Figura 2. Quando comparado a outros países, o Brasil está numa situação privilegiada, pois gera a maior parte da energia elétrica a partir de fonte renovável e limpa. Na maioria de outros países, a principal fonte geradora de energia é ainda a termelétrica movida a carvão e derivados de petróleo, que são fontes não renováveis e que contribuem significativamente com a destruição do meio ambiente. (*) inclui lenha, bagaço de cana, e outras recuperações. FIGURA 2 Estrutura da oferta de energia elétrica no Brasil em FONTE: BEN (2009). A estrutura do sistema elétrico brasileiro compreende os sistemas de geração, transmissão, distribuição e comercialização, conforme a Figura 3 (LEÃO, 2009). Nos últimos anos o setor sofreu diversas mudanças, migrou do monopólio estatal para um modelo de mercado, com a introdução de novos agentes na estrutura do sistema elétrico. Por esse motivo foi criado um órgão regulador do setor, a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL em 1996, pela Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de Suas atribuições são: regular e fiscalizar a geração, a transmissão, a distribuição e a comercialização da energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do Governo Federal (ANEEL, 2008). 11

13 FIGURA 3 Estrutura básica de um sistema elétrico. FONTE: ANEEL (2008). A energia elétrica das usinas é levada até a subestação elevadora de tensão, daí partem os condutores que formam o sistema de transmissão, responsável por conduzir a energia gerada até os centros de consumidores, chegando à subestação abaixadora de tensão, que transforma a energia de transmissão em tensão de distribuição. Da subestação abaixadora parte as redes de distribuição que vão alimentar as cidades, consumidores industriais, o meio rural, etc. Da linha de distribuição são retiradas as derivações conhecidas como ramais, que alimentam o setor residencial, as fazendas, dentre outros consumidores, individualmente ou em grupo. Para possibilitar o uso da baixa tensão são instalados transformadores abaixadores de tensão (CELG, 2011). É obrigação da empresa distribuidora levar energia elétrica aos seus consumidores. Para cumprir esse compromisso, a empresa tem custos que devem ser cobertos pela tarifa de energia. Sendo assim no valor pago pelo consumidor, está embutido custos com geração, transporte e distribuição de energia e mais encargos e tributos (ANEEL, 2008). 3.3 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A conservação de energia e a utilização mais racional das fontes energéticas foram alternativas encontradas por muitos países para vencer a crise do petróleo na década de 70, visando evitar desperdício. O avanço tecnológico passou a oferecer equipamentos mais eficientes e o conceito de eficiência energética passou a fazer parte do cotidiano das pessoas (MARTINEZ et al., 2009). De acordo com Sola (2006) o conceito de eficiência energética está ligado à minimização de perdas na conversão de energia primária em energia útil, ou seja, se refere à cadeia energética como um todo. 12

14 A eficiência energética está associada ao crescimento econômico, à produtividade, à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável, que visa atender as necessidades humanas atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem as suas necessidades (MESQUITA e FRANCO, 2004). No Brasil, quando veio a público a crise do sistema elétrico em 2001, fez crescer em todo o país o sentimento de economia desta fonte. Com ação, o governo brasileiro sancionou a chamada Lei de Eficiência Energética, nº , de 17 de outubro de 2001, que estabelece níveis máximos de consumo de energia ou mínimo de eficiência energética para aparelhos e máquinas fabricados ou comercializados no país (SOLA e KOVALESKI, 2004). A produção de equipamentos com consumo mais eficiente, deve ser entendido como a utilização de uma menor quantidade de energia para obtenção de um mesmo bem ou serviço, sem afetar é claro a sua qualidade, nem tampouco a segurança das pessoas envolvidas no processo. Ou seja, consome-se menos para um mesmo resultado final, obtendo assim maior rendimento (MESQUITA e FRANCO, 2004). O PROCEL realiza um bom papel no aumento da eficiência energética no Brasil, que visa promover a racionalização do consumo de energia elétrica, combatendo o desperdício e reduzindo os custos e os investimentos setoriais. Até 2008, a atuação do PROCEL possibilitou a economia de 4,37 bilhões de kwh, o suficiente para abastecer 2,5 milhões de residências por um ano (ELETROBRAS, 2011). Segundo Mesquita e Franco (2004) as ações de eficiência energética trazem benefícios diretos aos usuários e às sociedades, pois promovem um alívio aos sistemas de suprimento de energia, reduzindo os riscos de um racionamento de energia. O estudo e o acompanhamento das contas de energia tornam-se ferramentas importantes para uma execução de projetos envolvendo eficiência energética (HADDAD e GAMA, 2001). 3.4 POTÊNCIA, DEMANDA E CONSUMO A potência elétrica é a quantidade de energia elétrica solicitada por um determinado equipamento, por unidade de tempo. Sendo assim, quanto mais energia for transformada em um menor intervalo de tempo, maior será a potência do aparelho. A potência elétrica, dependendo do equipamento, pode ser expressa em quilowatts (kw) ou em quilovolt-ampére (kva). Para motores em geral, é expressa em horse-power (hp) ou cavalo vapor (cv), sendo que 1 hp equivale a 1,014 cv e 1 cv equivale a 736 W. O valor da potência nominal de cada equipamento vem impresso em sua placa de identificação e também em seus manuais (AGUIAR et al., 2003). 13

15 As instalações elétricas em sua maioria possuem cargas indutivas. A característica das cargas indutivas é que elas necessitam de um campo eletromagnético para operar. Por este motivo, elas consomem dois tipos de potência elétrica: potência ativa (kw) que realiza o trabalho de gerar calor, luz, movimento, etc. e potência reativa (kvar) utilizada para produzir os campos elétricos e magnéticos necessários para o funcionamento de alguns tipos de cargas como, por exemplo, motores, transformadores, retificadores industriais etc., sendo que esta não produz trabalho útil. A soma vetorial das potências ativa e reativa resulta na potência aparente (kva), ou seja, é a potência total absorvida pela instalação. Quando a potência aparente é maior que a potência ativa, a concessionária precisa fornecer, além da corrente útil (ativa), uma corrente reativa. O fator de potência é definido como sendo a razão entre potência ativa e aparente, o seu valor varia entre zero e um, indicando a eficiência com a qual a energia está sendo usada (ERWIN, 2009). A energia elétrica ativa é o uso da potência ativa durante qualquer intervalo de tempo, sua unidade usual é o quilowatts-hora (HADDAD e GAMA, 2001). Ao observar o funcionamento de uma instalação elétrica, seja ela residencial, comercial, ou industrial, é possível constatar que a potência elétrica consumida pela mesma é variável a cada instante. Isso ocorre porque as diversas cargas que compõem a instalação não estarão todas em funcionamento simultâneo. Desta forma, segundo Haddad e Gama (2001) a demanda é a média das potências solicitadas em determinado instante por um equipamento ou por um sistema e a demanda máxima é a maior de todas as demandas ocorridas em um período de tempo determinado (diário, semanal, mensal, etc.). Os valores de demanda são influenciados por diversos fatores, dentre os quais a natureza da instalação, o número de consumidores, a estação do ano, a região geográfica, a hora do dia, etc. A determinação da demanda máxima provável de uma instalação e/ ou do levantamento da curva de relação de cargas de um sistema é, uma atividade básica e fundamental para a garantia de operação de um sistema elétrico. A demanda máxima provável é a demanda de maior valor verificada durante certo período (diário, mensal, anual, etc.), de acordo com as particularidades de uso de cada cliente. Devem ser tomadas diversas precauções para o cálculo desta demanda, pois deverá ser a mesma utilizada em estudos de viabilidade de fornecimento do sistema elétrico e no cálculo da demanda a ser contratada. Estimá-la muito acima das reais necessidades das cargas instaladas levam ao desperdício nas contas de energia, porém estimá-la muito abaixo, por outro lado, acarreta em multas de 14

16 ultrapassagem de demanda contratada, além de riscos de acidentes e quedas no fornecimento de energia devido ao subdimensionamento (MIRANDA, 2007). Desta forma, a demanda contratada diz respeito à potência ativa que a concessionária disponibilizará para uso pela unidade consumidora, cuja verificação é feita por equipamento registrador instalado no ponto de medição, que a cada 15 minutos gera um registro para fins de faturamento, expressa em quilowatts. A demanda medida é a maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts. Sendo a demanda de ultrapassagem a parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts. O maior valor compreendido entre a demanda registrada e contratada é usado para fins de faturamento de demanda faturável (ANEEL, 2010). Segundo Haddad e Gama (2001) a demanda média é a relação entre a quantidade de energia elétrica em kwh consumida durante um certo período e o número de horas desse período. De acordo com Oliveira e Brunoni (2007) o fator de carga é a razão entre a demanda média, durante um determinado intervalo de tempo, e a demanda máxima registrada no mesmo período, sempre maior que zero e menor ou igual à unidade. Uma maneira de se verificar se a energia elétrica está sendo bem utilizada é avaliar, para cada mês, qual o fator de carga. Um fator de carga muito elevado, próximo a um, indica que as cargas foram utilizadas racionalmente ao longo do tempo. Por outro lado, um fator de carga muito baixo indica que houve concentração de consumo de energia elétrica em curto período de tempo, determinando uma demanda máxima elevada. Quanto mais alto for o fator de carga, mais baixo será o preço médio da energia, ou seja, significa uma redução de custo de energia. Manter um elevado fator de carga no sistema significa obter os seguintes benefícios: Otimização do investimento da instalação elétrica; Aproveitamento racional e aumento da vida útil da instalação elétrica, incluindo os motores e equipamentos; Redução do valor da demanda de pico. O consumo elétrico é a energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência em quilowatts da carga, pelo número de horas que a mesma foi ligada. Portanto, a unidade de consumo de energia é quilowatt-hora, assim quanto maior a potência do aparelho e maior tempo que ele permanecer ligado, maior será o consumo. As concessionárias têm dois procedimentos distintos para procederem ao faturamento da energia elétrica. O primeiro quanto ao consumo elétrico, onde é faturado o valor total da energia 15

17 consumida dentro do ciclo de leitura discriminado na fatura de energia, e o segundo onde é faturado o maior valor entre a demanda contratada e a demanda registrada (AGUIAR et al., 2003). No caso dos pequenos consumidores o valor a ser pago refere-se somente ao consumo elétrico, enquanto que grandes consumidores, como as agroindústrias, pagam pelo consumo e demanda (AGUIAR et al., 2003). 3.5 ESTRUTURA TARIFÁRIA Define-se estrutura tarifária como sendo o conjunto de tarifas aplicáveis aos componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência, de acordo com a modalidade de fornecimento na qual o consumidor está enquadrado. No Brasil, as tarifas elétricas estão estruturadas em dois grandes grupos de consumidores: grupo A e o grupo B, sendo as modalidades tarifárias divididas em: tarifa monômia e tarifa binômia. A tarifa monômia é a tarifa de fornecimento de energia elétrica constituída por preços aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica ativa. A tarifa binômia é o conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável (ANEEL, 2005). No grupo A estão enquadrados os consumidores que utilizam tensões iguais ou maiores que 2300 volts, ou ainda, atendidas com tensão inferior a 2300 volts a partir do sistema subterrâneo de distribuição e faturadas nesse grupo, em caráter opcional, nos termos definidos na resolução n 414 ANEEL (2010), caracterizado pela estruturação tarifária binômia. Normalmente, recebem energia utilizando a tensão igual ou superior a 2,3 kv as agroindústrias, grandes edifícios comerciais e indústrias. Em função do nível de tensão de fornecimento, os consumidores deste grupo são classificados em seis subgrupos, como mostra a Tabela 2. TABELA 2 - Classificação dos consumidores do grupo A em função do valor da tensão de fornecimento de energia elétrica. Subgrupos Tensão de Fornecimento A1 Igual ou maior que 230 kv A2 Entre 88 kv e 138 kv A3 Igual a 69 kv A3a Entre 30 kv e 44 kv A4 Entre 2,3 kv e 25 kv AS Fornecimento subterrâneo inferior a 2,3 kv FONTE: ANEEL (2010). 16

18 No grupo B são consumidores de baixa tensão, que utilizam tensão inferior a 2,3 kv, ou ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kv e faturadas neste grupo, nos termos definidos na resolução n 414 ANEEL (2010), caracterizado pela estruturação tarifária monômia. As tensões mais comuns são 127V, 220V, 380V e 440V. O fornecimento de baixa tensão normalmente atende as pequenas cargas, como aquelas utilizadas em residências, lojas, agências bancárias, entre outras. O grupo é subdivido para as seguintes classes e subclasses de consumo: a) B1-classe residencial e subclasse residencial baixa renda; b) B2-classe rural, abrangendo diversas subclasses, como, cooperativa de eletrificação rural e serviço público de irrigação rural; c) B3-outras classes: industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio; d) B4- classe iluminação pública. Com base na resolução n 414 ANEEL (2010), os casos em que se pode enquadrar no grupo B com fornecimento em tensão superior a 2,3 kv correspondentes as suas respectivas classes, são aqueles quando há instalações permanentes para práticas esportivas ou parques de exposições agropecuárias desde que dois terços da potência instalada seja utilizada em projetos de iluminação ou em que a unidade consumidora esteja localizada em área de turismo, em que seja explorados serviços de hotelaria ou pousada, ou quando a potência instalada em transformadores for igual ou inferior a 112,5 kva. De acordo com a legislação em vigor, a tarifa social de baixa renda sofre descontos escalonados de acordo com o consumo em relação à tarifa da classe residencial, conforme ilustra a Tabela 3. TABELA 3 - Descontos escalonados de acordo com a faixa de consumo. Faixa de Consumo Desconto Tarifário 0-30 kwh 65 % kwh 40 % 101- Limite Regional* kwh 10 % * limite estabelecido pela concessionária. FONTE: ANEEL (2005). Todo consumidor do grupo B tem um contrato de adesão de fornecimento elétrico. O consumidor paga apenas pelo consumo do mês, o valor a ser pago mensalmente e calculado multiplicando-se o consumo de energia elétrica, em kwh, pelo valor da tarifa em unidades 17

19 monetárias. Os consumidores do grupo A serão enquadrados em uma das alternativas de tarifa do tipo binômia, que são: a tarifa convencional e tarifa horo-sazonal. Alem disso, será necessário que seja firmado um contrato entre o cliente e a concessionária, onde fica estabelecido qual o valor da demanda de potência pretendida pelo cliente (AGUIAR et al., 2001). A estrutura tarifária convencional é caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia e/ou demanda de potência independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano. Esta tarifa é aplicada aos consumidores dos grupos A e B. Para os consumidores do grupo A, é opcional, se a tensão de fornecimento estiver abaixo de 69 kv e sempre que tiver contratado uma demanda inferior a 300 kw desde que não tenham ocorrido, nos 11 meses anteriores, 3 (três) registros consecutivos ou 6 (seis) registros alternados de demanda superior a 300 Kw, e não tenha havido opção pela estrutura horo-sazonal. Desta forma o consumidor que optar pela tarifa convencional A será cobrado um preço único para a demanda de potência e consumo elétrico. É permitido ao consumidor usufruir dessa demanda e mais um limite de 10% de ultrapassagem, sem sofrer penalidades. Para os consumidores do grupo B é cobrado apenas o consumo (ANEEL, 2005). A estrutura tarifária horo-sazonal é caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano. O objetivo dessa estrutura tarifária é racionalizar o consumo de energia elétrica ao longo do dia e do ano. Para as horas do dia são estabelecidos dois períodos, denominados postos tarifários ponta e fora de ponta, conforme a Figura 4. O posto tarifário ponta ou horário de ponta corresponde a um período de três horas seguidas, dentro do intervalo de 17 às 22 horas, exceção feita aos sábados, domingos e feriados definidos por lei federal. Cada concessionária estabelece o seu horário de ponta, de acordo com sua demanda. A CELG adota como horário de ponta o intervalo compreendido de 18 às 21 horas. O posto tarifário fora de ponta ou horário de fora de ponta compreende as demais horas dos dias úteis e às 24 horas do sábado, domingo e feriados (AGUIAR et al., 2001). 18

20 FIGURA 4 Horários de utilização de energia elétrica: horário de ponta e fora de ponta das concessionárias. FONTE: AGUIAR et al. (2001). O intervalo de ponta corresponde aos horários em que a demanda de potência elétrica solicitada às concessionárias aumenta, nos dias úteis, como pode ser observado na Figura 5. Por esse motivo, a demanda solicitada a concessionária no horário de ponta é mais cara do que a do horário fora de ponta (AGUIAR et al., 2001). FIGURA 5 Perfil da curva de carga do sistema elétrico diário nas concessionárias. FONTE: NETO (2004). Durante o ano são consideradas duas épocas distintas, ou seja, o período seco e o úmido. O período seco corresponde à época do ano em que a incidência de chuva é menor, sendo representado pelos sete meses compreendidos entre maio e novembro. O período úmido engloba os cinco meses consecutivos com maior intensidade de chuvas, iniciando-se em dezembro e se estendendo até abril do ano seguinte. As tarifas no período seco são mais altas, refletindo o maior custo de produção de energia elétrica devido à menor quantidade de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas, como mostra a Figura 6. Esta diferenciação é uma forma que as concessionárias utilizam para incentivar os consumidores a otimizar a utilização da energia elétrica durante o período mais seco do ano (AGUIAR et al., 2001). 19

21 FIGURA 6 Perfil anual do consumo da energia nas concessionárias (B) e da distribuição das chuvas (A). FONTE: NETO (2004). Nos contratos de tarifas horo-sazonais, serão aplicadas as tarifas de ultrapassagem, caso a demanda registrada ultrapasse a contratada em porcentuais superior aos limites estabelecidos. Para qualquer modalidade de tarifas, a parcela de ultrapassagem para a energia reativa não existe, ou seja, não é cobrada (HADDAD e GAMA, 2001). O consumidor pode ser enquadrado em duas categorias: tarifa horo-sazonal azul e tarifa horo-sazonal verde. A tarifa azul é a modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia (ANEEL, 2010). Desta forma a tarifa azul tem a seguinte estrutura: a) Demanda de potência (kw) Preço para o horário de ponta; Preço para fora de ponta. b) Consumo de energia (kwh) Preço para horário de ponta, no período úmido; Preço para fora de ponta, no período úmido; Preço para horário de ponta, no período seco; Preço para fora de ponta, no período seco. A tarifa azul contempla todos os consumidores do grupo A, sendo obrigatório para os subgrupos A1, A2 e A3 independe do valor da demanda. O contratante tem direito de utilizar um valor adicional ao da demanda contratada, que é 5 % para os subgrupos A1, A2 e A3 e de 10 % para os demais subgrupos, ou seja, A3a, A4 e AS (HADDAD e GAMA, 2001). A tarifa verde é a modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, 20

22 bem como de uma única tarifa de demanda de potência (ANEEL, 2010). Desta forma a tarifa verde tem a seguinte estrutura: a) Demanda de potência (kw) Valor único, ou seja, não dependendo do horário de uso. b) Consumo de energia (kwh) Preço para horário de ponta, no período úmido; Preço para fora de ponta, no período úmido; Preço para horário de ponta, no período seco; Preço para fora de ponta no período seco. A tarifa verde não é obrigatória para nenhuma modalidade de consumidores é apenas opcional para os consumidores dos subgrupos A3a, A4 e AS. O limite de ultrapassagem de demanda é de 10% (HADDAD e GAMA, 2001). As tarifas horo-sazonais permitem um melhor aproveitamento da energia elétrica disponível, uma vez que objetivam manejar os horários de consumo de forma mais adequada, reduzindo as necessidades de investimento para atendimento a novos consumidores (ANEEL, 2005). A Tabela 4 mostra o resumo do faturamento tarifário. TABELA 4 Resumo do faturamento tarifário. Demanda (kw) Consumo (kwh) Azul Verde Convencional A Convencional B Um preço único para ponta Um preço Preço único Preço único único fora de ponta Um preço Um preço ponta/úmido ponta/úmido Um preço Um preço fora de fora de ponta ponta /úmido /úmido Preço único Preço único Um preço Um preço ponta/seco Um preço fora de ponta /seco ponta/seco Um preço fora de ponta /seco FONTE: Elaboração própria a partir de HADDAD e GAMA (2001). 21

23 Compreender a estrutura tarifária e como são calculados os valores expressos nas notas fiscais de energia elétrica é um parâmetro relevante para a correta tomada de decisão em projetos envolvendo eficiência energética (HADDAD e GAMA, 2001). 3.6 ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA Segundo a ANEEL (2010), além da energia ativa existe a energia reativa que é aquela que não produz trabalho, mas é importante para criar o fluxo magnético nas bobinas dos motores, transformadores, geradores entre outros equipamentos. Sua unidade usual é o quilovolt-ampére-reativo-hora-kwarh. A utilização de energia reativa deve ser a menor possível. O excesso de energia reativa exige, por exemplo: condutor de maior seção e transformador de maior capacidade, além de provocar perdas por aquecimentos e queda de tensão. O fator de potência (fp) é a relação entre a energia útil em W e a energia total em VA. Esta relação mostra se a energia está sendo utilizada adequadamente ou não, pois relaciona o uso eficiente da energia ativa e reativa de uma instalação elétrica, sendo um dos principais indicadores de eficiência energética. A cobrança do reativo excedente é um adicional aplicado pela concessionária justificado pelo fato de que precisa manter o seu sistema elétrico com dimensionamento maior do que o realmente necessário e investir em equipamentos corretivos apenas para suprir o excesso de energia reativa proveniente das instalações dos consumidores, por exemplo, a instalação de bancos de capacitores. A resolução n 414 ANEEL (2010) fixa o fator de potência de referência fr, indutivo ou capacitivo, em 0,92 o limite mínimo permitido para as instalações elétricas das unidades consumidoras. Para as unidades consumidoras do grupo A, a medição do fator de potência será obrigatória e permanente, enquanto que para aqueles do grupo B, a medição será facultativa. Tanto energia reativa indutiva quanto a energia capacitiva excedente serão medidas e faturadas. A capacitiva será medida entre 0 hora às 6 horas e a indutiva medida entre 6 às 24 horas sempre em intervalos de 1 hora. Quando não for medida a energia reativa capacitiva, a medição da energia reativa indutiva será feita durante as 24 horas do dia (MESQUITA e FRANCO, 2004). De acordo com a resolução n 414 ANEEL (2010), para cada kwh de energia ativa consumida a concessionária permite a utilização de 0,425 kvarh de energia reativa indutiva ou capacitiva, sem acréscimo no faturamento. O ajuste por baixo fator de potência será realizado através do faturamento do excedente de energia reativa indutiva consumida pela 22

24 instalação e do excedente de energia reativa capacitiva fornecida à rede da concessionária pela unidade consumidora. Segundo Haddad e Gama (2001) a ocorrência de excedentes de reativo é verificada pela concessionária através do fator de potência mensal ou do fator de potência horário. O fator de potência mensal é calculado com base nos valores mensais de energia ativa e energia reativa. O fator de potência horário é calculado com base nos valores de energia ativa e de energia reativa medidos de hora em hora. Para os consumidores pertencentes ao sistema tarifário convencional, a avaliação do fator de potência, em geral, é feita pelo sistema de avaliação mensal. Na avaliação do fator de potência não são considerados os dias de sábado, domingos e feriados. Para fins de faturamento de energia e demanda de potência reativas excedentes serão consideradas, somente, os valores positivos das mesmas. Nos faturamentos relativos à demanda de potência reativa não serão aplicadas as tarifas de ultrapassagem (HADDAD e GAMA, 2001). 3.7 ENCARGOS SETORIAIS E TRIBUTOS Os encargos setoriais são valores pagos pelos consumidores na conta de energia elétrica e cobrados por determinação legal para financiar o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro e as políticas energéticas do Governo Federal. Já os tributos, que são impostos e contribuições, se distribuem em: tributos federais, estaduais e municipais (CELG, 2011a). De acordo com a ANEEL (2008) os tributos federais são divididos em: Programa de Integração Social-PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social-COFINS. São cobrados pela União para manter programas voltados ao trabalhador e para atender os programas sociais do Governo Federal. Com a edição das Leis nº /2002, /2003 e /2004, o PIS e a COFINS tiveram suas alíquotas alteradas para 1,65% e 7,6%, respectivamente. Segundo Haddad e Gama (2001) o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS incidente sobre o fornecimento de energia elétrica, é um imposto onde suas taxas são definidas em lei estadual. Por isso são variáveis. A concessionária tem a obrigação de realizar a cobrança do ICMS direto na fatura e repassá-lo integralmente ao Governo Estadual. A Contribuição de Iluminação Pública CIP é prevista no artigo 149-A da Constituição Federal de 1988 que estabelece, entre as competências dos municípios, dispor, conforme lei específica aprovada pela Câmara Municipal, à forma de 23

25 cobrança e a base de cálculo da CIP. Assim, é atribuída ao Poder Público Municipal toda e qualquer responsabilidade pelos serviços de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública (ANEEL, 2008). Segundo a Celg (2011a), o valor da conta de energia é definido pela ANEEL. Para chegar ao preço final da tarifa, a ANEEL soma os custos de todas as etapas do processo industrial de geração, transmissão e distribuição da energia elétrica com os encargos e tributos definidos pela União, o Estado e o Município, criando assim uma média que vale para cada categoria de consumidor. A Figura 7 mostra o valor de cada componente que o consumidor brasileiro em 2007 pagou em uma conta de R$ FIGURA 7 O valor de cada componente em uma conta de luz de R$ 100,00 (Média/Brasil 2007). FONTE: ANEEL (2008). 3.8 ANÁLISE TARIFÁRIA A metodologia de análise tarifária é uma das estratégias utilizadas para se obter a redução dos custos com energia nas agroindústrias, identificando como essa é utilizada nos seus processos de produção e de que forma ela será cobrada pela concessionária que a fornece (AGUIAR et al., 2001). Segundo Guilardi e Schneider (2007) uma provável redução no custo de energia traz reflexo diretamente no preço de venda ou de transferência do produto agroindustrial e também nas despesas fixas da empresa como as de escritórios, refeitórios, etc. Segundo Haddad e Gama (2001) a otimização tarifária é a escolha da tarifa mais conveniente para a unidade consumidora, considerando-se o seu regime de funcionamento e as características do seu processo de trabalho. A simulação realizada com os dados obtidos 24

26 nas contas de energia elétrica de uma agroindústria verifica se a mesma está enquadrada a uma tarifa que seja economicamente compatível ao seu sistema de produção. A estrutura tarifária seja ela convencional ou horo-sazonal, as quais, em função das características do consumo de cada empresa, apresentam maiores ou menores vantagens, em termos de redução de despesas com energia elétrica, devendo ser desenvolvida uma análise detalhada do uso de energia elétrica, identificando as horas dos dias de maior consumo e as flutuações de consumo ao longo do ano. No entanto, é possível dizer que as tarifas horosazonais apresentam maiores possibilidades para gerenciamento das despesas com energia, permitindo obter menores custos, desde que se possam minimizar, ou mesmo evitar, o consumo e a demanda nos horários de ponta (HADDAD e GAMA, 2001). De maneira geral, para determinar o melhor sistema de tarifação, é preciso considerar: Os valores médios mensais do consumo e de demanda em cada um dos segmentos de ponta e fora de ponta; Os valores médios mensais a serem faturados em cada um dos segmentos horo-sazonais ou os valores respectivos de demanda e consumo para tarifação convencional; e, também, os valores de ultrapassagem que porventura ocorram; As possibilidades de deslocamento do horário de trabalho de diversos equipamentos para minimizar o consumo e a demanda no segmento de ponta; As despesas mensais com cada um dos sistemas tarifários. O estudo e acompanhamento das contas de energia são ferramentas importantes para a execução de um gerenciamento energético em instalações. Portanto, se o estudo for feito de maneira adequada será facilmente reconhecido o melhor tipo de estrutura tarifária para determinada empresa (GUILARDI e SCHNEIDER, 2007). 3.9 REMANEJAMENTO DE CARGAS O processo de remanejamento de cargas consiste em se fazer uma reprogramação da utilização dos equipamentos nos diferentes horários, com o objetivo de não sobrecarregar o sistema elétrico. Além de se enquadrar corretamente na modalidade tarifária, é importante, que sejam estudadas as possibilidades de se fazer o remanejamento de cargas instaladas, principalmente retirando-se do horário de ponta e transferindo-as para o horário fora de ponta, de forma que essa combinação resulte na redução das despesas com a energia elétrica. É 25

27 importante dependendo da tarifa reduzir ao mínimo o consumo e demanda do horário de ponta (AGUIAR et al., 2001). Segundo Porto et al. (2002) para realizar o remanejamento de cargas, primeiramente, deve-se conhecer a rotina da empresa, ou seja, fazer o levantamento de cargas instaladas e de seus respectivos horários de funcionamento. O remanejamento é realizado utilizando-se uma tabela, na qual devem ser listados: Todos os pontos de consumo; A potência instalada em cada ponto; A potência média utilizada diariamente em intervalos de uma hora. Se a empresa funcionar também aos sábados domingos e feriados, deve-se elaborar planilhas para estes dias, considerando-os como fora de ponta. Com a rotina de uma agroindústria permite-se que seja estabelecido um quadro de demandas médias horárias para o uso das cargas (AGUIAR et al., 2001). Em alguns casos, mesmo fazendo o remanejamento de cargas, não é possível obter, para o horário de ponta, considerável redução na demanda de potência e, como consequência, do consumo de energia elétrica. A solução para estas situações, visando redução do custo de energia elétrica, seria, por exemplo, instalação de micro e pequenas hidrelétricas próprias da agroindústria, grupos motores-geradores a diesel, geradores acionados por turbinas a vapor (sistema bastante comum nas usinas de açúcar e álcool), entre outros (AGUIAR et al., 2001). Desta forma, o remanejamento de cargas nada mais é que uma reorganização dos horários de funcionamento dos equipamentos. Ele tem como objetivo reduzir de forma considerável o custo da energia elétrica sem comprometer a execução e a qualidade dos serviços que a agroindústria realiza. 26

28 4 MATERIAL E MÉTODOS A ferramenta computacional foi elaborada em Excel. Sua utilização ajudará na tomada de decisão, tendo como foco principal a minimização dos custos com energia elétrica. Empregando-se a simulação das várias modalidades de tarifas de energia elétrica verificando qual a tarifa mais adequada para a agroindústria em estudo e realizar uma reprogramação da utilização dos equipamentos nos diferentes horários sem comprometer a execução e a qualidade dos serviços que a agroindústria realiza. As seguintes tarifas serão simuladas pela ferramenta computacional: convencional A, convencional B, horo-sazonal azul e horo-sazonal verde. Para se realizar a simulação foram utilizados os valores das tarifas Celg 2011/ TARIFA CONVENCIONAL A O contrato entre o consumidor e a concessionária, quando a opção for pela convencional A, deverá conter um único valor de demanda contratada, independentemente da hora do dia (ponta ou fora de ponta) ou do período do ano (seco ou úmido). A conta de energia desses consumidores é composta pela soma das parcelas referentes ao consumo, demanda, ultrapassagem de demanda e energia reativa Energia ativa Uma parte da fatura de energia elétrica da unidade consumidora incluída na estrutura tarifária convencional A, pode ser determinada pela equação que segue: (1) Onde: VPF = valor parcial da fatura de energia elétrica (R$); CM = consumo medido (kwh); TC = tarifa de consumo (R$/kWh); DF = demanda faturada (kw); e TD = tarifa de demanda (R$/kW). 27

29 A parcela de ultrapassagem é cobrada apenas quando a demanda medida ultrapassa em mais de 10% a demanda contratada. Na tarifação convencional, a tarifa de ultrapassagem corresponde a três vezes a tarifa de demanda. (2) Onde: Pult = parcela de custo referente à ultrapassagem da demanda contratada (R$); DM = demanda medida (kw); DC = demanda contratada (kw); e Tult = tarifa de ultrapassagem (R$/kW) Energia reativa O consumidor enquadrado na tarifa convencional A paga tanto o consumo de energia reativa quanto a demanda reativa. (3) Onde: FER = faturamento de energia reativa (R$); UFER = consumo de energia reativa (kwh); TCR = tarifa de consumo reativo (R$/kWh); UFDR = demanda reativa (kw); e TDR = tarifa de demanda de potência reativa (R$/kW). 4.2 TARIFA CONVENCIONAL B de energia. Os consumidores da tarifa Convencional do Grupo B pagam somente pelo consumo Energia ativa Uma parte da fatura de energia elétrica para a unidade consumidora incluída na tarifa convencional B pode ser determinada pela equação que segue: 28

30 (4) Onde: VPF = valor parcial da fatura de energia elétrica (R$); CM = consumo medido (kwh); e TC = tarifa de consumo (R$/kWh). 4.3 TARIFA HORO-SAZONAL AZUL Essa modalidade tarifária exige um contrato específico com a concessionária no qual se pactua tanto o valor da demanda pretendida (demanda contratada) pelo consumidor no horário de ponta quanto o valor pretendido nas horas fora de ponta. Embora não seja explícita, a resolução n 414 permite que sejam contratados valores diferentes para o período seco e para o período úmido. Na tarifa azul, a conta de energia elétrica é também composta por quatro parcelas, ou seja, de consumo, de demanda, de ultrapassagem de demanda e de energia reativa. Em cada uma dessas parcelas será considerado o horário de ponta e fora de ponta Energia ativa Uma parte da fatura de energia elétrica para a unidade consumidora incluída na estrutura tarifária horo-sazonal azul pode ser determinada pela equação que segue: (5) Onde: VPF = valor parcial da fatura de energia elétrica (R$); CMfs = consumo medido fora de ponta/período seco (kwh); TCfs = tarifa de consumo fora de ponta/período seco (R$/kWh); CMps = consumo medido de ponta/ período seco (kwh); TCps = tarifa de consumo de ponta/período seco (R$/kWh); CMfu = consumo medido fora de ponta/ período úmido (kwh); TCfu = tarifa de consumo fora de ponta/período úmido (R$/kWh); CMpu = consumo medido de ponta/período úmido (kwh); 29

31 TCpu = tarifa de consumo de ponta/período úmido (R$/kWh); DFf = demanda faturada fora de ponta (kw); TDf = tarifa de demanda fora de ponta (R$/kW); DFp = demanda faturada no horário de ponta (kw); e TDp = tarifa de demanda de ponta (R$/kW). A parcela de ultrapassagem é cobrada apenas quando a demanda medida ultrapassa a demanda contratada acima dos limites de tolerância. Esses limites são de 5% para os subgrupos A1, A2 e A3 e de 10% para os demais sub-grupos. (6) Onde: Pult = parcela de custo referente à ultrapassagem da demanda contratada (R$); DMp = demanda medida no horário de ponta (kw); DCp = demanda contratada no horário de ponta (kw); Tultp = tarifa de ultrapassagem da demanda no horário de ponta (R$/kW); DMfp = demanda medida no horário fora de ponta (kw); DCfp = demanda contratada no horário fora de ponta (kw); e Tultfp = tarifa de ultrapassagem da demanda no horário fora de ponta (R$/kW) Energia reativa Os consumidores enquadrados na tarifa horo-sazonal azul pagam pelo consumo de energia reativa e de demanda reativa tanto no horário de ponta quanto no horário fora de ponta. Não existe cobrança de ultrapassagem para a demanda reativa. (7) Onde: FER = faturamento de energia reativa (R$); UFERp = consumo de energia reativa no horário de ponta (kwh); TCRp = tarifa de consumo reativo na ponta (R$/kWh); 30

Cap. 14 Medição de Demanda

Cap. 14 Medição de Demanda Universidade Federal de Itajubá UNIFEI Cap. 14 Medição de Demanda Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior fnbelchior@hotmail.com fnbelchior@unifei.edu.br CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

Demanda e Fator de Potência. Qualidade e Eficiência Energética

Demanda e Fator de Potência. Qualidade e Eficiência Energética Demanda e Fator de Potência Qualidade e Eficiência Energética 4 Agenda Agenda Qualidade e Eficiência Energética 7 Legislação sobre Eficiência Energética Plano Nacional de Energia ISO 51000 Sistemas de

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR

6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR 6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR Basicamente o transformador da subestação é dimensionado pela demanda da empresa no qual será instalado, porém este

Leia mais

Energia Elétrica - Tarifação

Energia Elétrica - Tarifação Autores: Prof. José Márcio Costa - DEA/UFV Prof. Luís César Silva - CCA/UFES Energia Elétrica - Tarifação Fundamentação Para a adoção de estratégias para a otimização do uso de energia elétrica faz-se

Leia mais

Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica

Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica Conceitos Básicos: Os consumidores de energia elétrica pagam um valor correspondente à quantidade de energia elétrica consumida, no mês anterior, estabelecida

Leia mais

MANUAL SOBRE CONTRATOS DE ENERGIA ELÉTRICA E ESTRUTURA TARIFÁRIA 2012

MANUAL SOBRE CONTRATOS DE ENERGIA ELÉTRICA E ESTRUTURA TARIFÁRIA 2012 MANUAL SOBRE CONTRATOS DE ENERGIA ELÉTRICA E ESTRUTURA TARIFÁRIA 2012 Unidade Responsável: DCAL/SCRLP Data de elaboração: 17/10/2012 As orientações constantes neste manual foram retiradas das Notas Técnicas

Leia mais

INFORMAÇÕES TÉCNICAS TERMINOLOGIA (parte integrante do site www.cocel.com.br)

INFORMAÇÕES TÉCNICAS TERMINOLOGIA (parte integrante do site www.cocel.com.br) INFORMAÇÕES TÉCNICAS TERMINOLOGIA (parte integrante do site www.cocel.com.br) 1. Concessionária ou Permissionária - Agente titular de concessão ou permissão federal para explorar a prestação de serviços

Leia mais

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores

Leia mais

Soluções Schneider Electric voltadas à Eficiência Energética

Soluções Schneider Electric voltadas à Eficiência Energética Soluções Schneider Electric voltadas à Eficiência Energética Sistemas para Gerenciamento de Energia Fundação Santo André 25/03/08 Por: Eng. André F. Obst Depto. de Eficiência Energética Objetivo Entender

Leia mais

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

O QUE ESTÁ ACONTECENDO? O QUE ESTÁ ACONTECENDO? MINHA CONTA AUMENTOU! Todos os anos ocorrem reajustes nas tarifas de energia elétrica. Esse aumento é autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e no caso de Goiás

Leia mais

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Perguntas e Respostas Perguntas mais frequentes sobre as medidas divulgadas pelo Governo Federal Março 2014 Apresentação

Leia mais

Gerenciamento de Energia

Gerenciamento de Energia Gerenciamento de Energia Mapa do Cenário Brasileiro Capacidade total de quase 88.500MW; Geração de 82.000MW; Transmissão de 80.000Km maiores que 230kV; mais de 530 usinas e subestações; 47 milhões de consumidores.

Leia mais

EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA

EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA Vanderlei Rodrigues Schneider 1 Wanderlei José Ghilardi 2 Alexandre Pozzatti Guarienti 3 RESUMO Atualmente, com a grande

Leia mais

Novo Medidor Eletrônico

Novo Medidor Eletrônico Novo Medidor Eletrônico Neste material, você encontra todas as informações sobre o novo equipamento que vai medir o consumo de energia elétrica da sua instalação. bandeirante Instalação do medidor eletrônico

Leia mais

FUNDOS DO SETOR ELÉTRICO ADMINISTRADOS PELA ELETROBRÁS 2009

FUNDOS DO SETOR ELÉTRICO ADMINISTRADOS PELA ELETROBRÁS 2009 4.7 - FUNDOS DO SETOR ELÉTRICO A Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás é a responsável pela gestão de recursos setoriais que atendem às diversas áreas do Setor Elétrico, representados pelos

Leia mais

Gazeta do Povo Online (PR) 15/07/2015 Bandeira tarifária arrecada R$ 5,4 bilhões em cinco meses

Gazeta do Povo Online (PR) 15/07/2015 Bandeira tarifária arrecada R$ 5,4 bilhões em cinco meses Gazeta do Povo Online (PR) 15/07/2015 Bandeira tarifária arrecada R$ 5,4 bilhões em cinco meses http://www.gazetadopovo.com.br/economia/bandeira-tarifaria-arrecada-r-54-bilhoes-em-cinco-mesesanwfi63js8uy6mhbi41xg8n7p

Leia mais

Simulador de Custos de Contratação de Energia para Grandes Consumidores

Simulador de Custos de Contratação de Energia para Grandes Consumidores Simulador de Custos de Contratação de Energia para Grandes Consumidores Aluno: Bruna dos Guaranys Martins Orientador: Delberis Araújo Lima Projeto: 1011 Introdução No Brasil, existem diferentes tipos de

Leia mais

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa MME Secretaria de Planejamento Energético Brasília Março de 2010 Roteiro 1. Cenário da Expansão 2. Características 3. Políticas Energéticas 4. Leilões

Leia mais

ENTENDENDO A FATURA DE ENERGIA ENTENDA COMO É FORMADA A FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA E DESCUBRA POR QUE VOCÊ PAGA TÃO CARO

ENTENDENDO A FATURA DE ENERGIA ENTENDA COMO É FORMADA A FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA E DESCUBRA POR QUE VOCÊ PAGA TÃO CARO ENTENDENDO A FATURA DE ENERGIA ENTENDA COMO É FORMADA A FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA E DESCUBRA POR QUE VOCÊ PAGA TÃO CARO 1. APRESENTAÇÃO O Grupo Genergia, em total sinergia com o pensamento mundial, aliando

Leia mais

DEMANDA Sob Controle. Halten Soluções Técnicas. Elaborado por : Ronaldo Paixão 24-8124-1598 / 24-2245-6401 www.halten.com.br ronaldo@halten.com.

DEMANDA Sob Controle. Halten Soluções Técnicas. Elaborado por : Ronaldo Paixão 24-8124-1598 / 24-2245-6401 www.halten.com.br ronaldo@halten.com. DEMANDA Sob Controle Halten Soluções Técnicas Elaborado por : Ronaldo Paixão 24-8124-1598 / 24-2245-6401 www.halten.com.br ronaldo@halten.com.br INTRODUÇÃO Para a adoção de estratégias para a otimização

Leia mais

Março 2007 DT 001_REV 01

Março 2007 DT 001_REV 01 Março 2007 DT 001_REV 01 SUMÁRIO 1 OBJETIVO... 2 CONCEITO BÁSICO SOBRE TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA... 2.1 Classes e subclasses de consumo... 2.2 Componentes das Tarifas de Energia Elétrica... 3 ESTRUTURA

Leia mais

III Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil. Nelson Fonseca Leite Presidente 06/03/2013

III Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil. Nelson Fonseca Leite Presidente 06/03/2013 III Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil Nelson Fonseca Leite Presidente 06/03/2013 PRINCIPAIS INDICADORES DO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

Geração de Energia Elétrica. Aula 2 Introdução ao Sistema de Energia Elétrica (SEE)

Geração de Energia Elétrica. Aula 2 Introdução ao Sistema de Energia Elétrica (SEE) Geração de Energia Elétrica Aula 2 Introdução ao Sistema de Energia Elétrica (SEE) 1 Evolução do SEE (~100 anos) SISTEMAS ISOLADOS Sistemas de pequeno porte (necessidades locais) Pequena complexidade operacional

Leia mais

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017)

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017) Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017)

Leia mais

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a 6. FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa, conseqüentemente energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Pedro Uczai) Dispõe sobre incentivos à utilização da energia solar e dá nova redação ao artigo 82 da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica Apresentação CEI Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica A CEI é produtora independente de energia em MG, com 9 usinas em operação, 15 empreendimentos hidrelétricos em desenvolvimento (130MW) e

Leia mais

TARIFA BRANCA E BANDEIRAS TARIFÁRIAS VISÃO DA ANEEL

TARIFA BRANCA E BANDEIRAS TARIFÁRIAS VISÃO DA ANEEL TARIFA BRANCA E BANDEIRAS TARIFÁRIAS VISÃO DA ANEEL Diego Luís Brancher Especialista em Regulação Chapecó/SC 27/11/2014 PROGRAMA 1.BANDEIRAS TARIFÁRIAS DÚVIDAS 2.TARIFA BRANCA DÚVIDAS 2 BANDEIRAS TARIFÁRIAS

Leia mais

6 Simulação de tarifas de energia elétrica

6 Simulação de tarifas de energia elétrica 6 Simulação de tarifas de energia elétrica Concluída a construção da ferramenta computacional, foi possível realizar as simulações utilizando as funcionalidades para a qual esta foi desenhada. Os estágios

Leia mais

Tarifas bi-horária e tri-horária

Tarifas bi-horária e tri-horária Tarifas bi-horária e tri-horária O ritmo de vida dos consumidores, sejam eles domésticos, indústrias ou serviços, e a sua dependência face aos serviços de energia elétrica faz com que as necessidades variem.

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria) Institui o Programa de Incentivo à Geração Distribuída de Energia Elétrica a partir de Fonte Solar - PIGDES e altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.

Leia mais

Dep. Fabio Garcia PSB/MT. O Preço da Energia No Brasil

Dep. Fabio Garcia PSB/MT. O Preço da Energia No Brasil Dep. Fabio Garcia PSB/MT O Preço da Energia No Brasil Entenda a sua fatura de energia elétrica - Tarifa para Consumidor Residencial (tarifa B1) Parcela A Custos não gerenciáveis, ou seja, que não dependem

Leia mais

Introdução. Projecto EDSF / APF. Manual de Boas Práticas na Utilização da Energia

Introdução. Projecto EDSF / APF. Manual de Boas Práticas na Utilização da Energia Projecto EDSF / APF Manual de Boas Práticas na Utilização da Energia Introdução O custo de produção de um kwh de energia eléctrica depende da hora a que é produzido, tal variação deve-se ao facto de a

Leia mais

GABARITO OTM 09 [ ] [ ] ( ) [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. [ ]

GABARITO OTM 09 [ ] [ ] ( ) [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. [ ] GABARITO OTM 09 Questão 1 a) Observe que o, deste modo o sistema não possui única solução ou não possui solução. Como [ ] [ ] [ ] [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. b) Sim. Basta

Leia mais

de luz está mais transparente. Conheça as bandeiras tarifárias.

de luz está mais transparente. Conheça as bandeiras tarifárias. Agora, a sua conta de luz está mais transparente. Conheça as bandeiras tarifárias. Agora, em todo o país, as bandeiras tarifárias vêm impressas na conta de luz. E, para saber se o valor da sua conta irá

Leia mais

3 Potência Reativa. 3.1. Definição

3 Potência Reativa. 3.1. Definição Potência Reativa 25 3 Potência Reativa A previsão de potência reativa tem significância técnica e econômica, pois o balanço de reativos em um Sistema de Energia Elétrica muitas vezes exige a instalação

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010 ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010 Índice Conceito de Energia Renovável Energias Renováveis no Brasil Aspectos Gerais de Projetos Eólicos, a Biomassa e PCHs Outorga de Autorização de Projetos Incentivos

Leia mais

Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição de Energia Elétrica PEE

Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição de Energia Elétrica PEE Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição de Energia Elétrica PEE Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética

Leia mais

4 Fator de carga e fator de demanda: conceituação

4 Fator de carga e fator de demanda: conceituação 4 Fator de carga e fator de demanda: conceituação 4.1. Fator de carga (FC) Segundo a resolução a normativa nº 414 de 9 de setembro de 2010 da ANEEL, o fator de carga é definido como sendo a razão entre

Leia mais

SEBRAEtec Diferenciação

SEBRAEtec Diferenciação SEBRAEtec Diferenciação REGULAMENTO Investir em inovação tecnológica é fundamental para a competitividade das micro e pequenas empresas gaúchas. 2 2014 Mais recursos para as MPEs representam mais desenvolvimento

Leia mais

Gerência de Grandes Clientes GRGC Superintendência ncia de Atendimento SPA

Gerência de Grandes Clientes GRGC Superintendência ncia de Atendimento SPA Gerência de Grandes Clientes GRGC Superintendência ncia de Atendimento SPA Resolução Normativa N. 414/2010 Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): Agência Estabelece as condições gerais de Fornecimento de

Leia mais

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 3 Geração, transmissão e distribuição da energia elétrica.

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 3 Geração, transmissão e distribuição da energia elétrica. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Disciplina: Eletrificação Rural Unidade 3 Geração, transmissão e distribuição da energia elétrica.

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

APLICAÇÃO DAS TARIFAS ENERGÉTICAS EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO 1. INTRODUÇÃO

APLICAÇÃO DAS TARIFAS ENERGÉTICAS EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO 1. INTRODUÇÃO APLICAÇÃO DAS TARIFAS ENERGÉTICAS EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO CARLOS ROGERIO DE MELLO 1 JACINTO DE ASSUNÇÃO CARVALHO 2 1. INTRODUÇÃO O consumo de energia elétrica no Brasil é cada vez maior, por ser fruto

Leia mais

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima

Leia mais

As PCHs no contexto energético futuro no Brasil

As PCHs no contexto energético futuro no Brasil As PCHs no contexto energético futuro no Brasil Campinas, 29 de Outubro de 2013. Charles Lenzi Agenda de Hoje Conjuntura Atual Desafios da Competitividade Nossas propostas Conclusões A ABRAGEL Associação

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2.1. Breve Histórico da Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro No início da década de 90, o setor elétrico brasileiro apresentava uma estrutura predominantemente

Leia mais

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E COGERAÇÃO COM GÁS NATURAL: BARREIRAS TECNOLÓGICAS E INSTITUCIONAIS

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E COGERAÇÃO COM GÁS NATURAL: BARREIRAS TECNOLÓGICAS E INSTITUCIONAIS GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E COGERAÇÃO COM GÁS NATURAL: BARREIRAS TECNOLÓGICAS E INSTITUCIONAIS AGENDA O Projeto P124 Geração Distribuída (GD) Estudo de caso: Porto de Santos AGENDA O Projeto P124 Geração Distribuída

Leia mais

ALEXANDRE UHLIG Instituto Acende Brasil. EXPANSÃO DA GERAÇÃO NA ERA PÓS- HIDRELÉTRICA Guia para debates

ALEXANDRE UHLIG Instituto Acende Brasil. EXPANSÃO DA GERAÇÃO NA ERA PÓS- HIDRELÉTRICA Guia para debates ALEXANDRE UHLIG Instituto Acende Brasil EXPANSÃO DA GERAÇÃO NA ERA PÓS- HIDRELÉTRICA Guia para debates QUESTÕES PARA REFLEXÃO 1 2 Qual o padrão atual da oferta de eletricidade no Brasil? Qual o padrão

Leia mais

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO, CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015.

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO, CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015. EDITAL 1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO, CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015. A Companhia Energética de Alagoas CEAL, doravante chamada DISTRIBUIDORA, nos termos da Portaria

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Paola Ribas Gonçalves dos SANTOS, Maria Caroliny Camargo FLORENTINO, Jhennyfer Lopes Cerqueira BASTOS, Giselle Vanessa TREVISAN.

Leia mais

Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial?

Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial? Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial? Por Murilo Riet Correa* Da forma como vamos mostrar aqui (com controlador inteligente) tem tudo a ver com automação industrial.

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009.

CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 : Contribuições de 12/03/2009

Leia mais

Galvão Energia Evolução das Fontes de Energia Renováveis no Brasil. V Conferência Anual da RELOP

Galvão Energia Evolução das Fontes de Energia Renováveis no Brasil. V Conferência Anual da RELOP Galvão Energia Evolução das Fontes de Energia Renováveis no Brasil V Conferência Anual da RELOP Lisboa, 01.Jun.2012 Agenda O Acionista Grupo Galvão 03 A Empresa Galvão Energia 04 A evolução das fontes

Leia mais

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA! As mudanças no PIS e no Cofins! Lucro real e presumido! IR e CSLL! Simples Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados, empresa

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 12/2015

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 12/2015 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 12/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: INEE Instituto Nacional de Eficiência Energética AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL Portaria n o

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO CAPÍTULO 03

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO CAPÍTULO 03 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO CAPÍTULO 03 2 Capítulo 03 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO Figura 01 Entrada de energia residencial Figura 02 Quadro de Distribuição Monofásico com DR (Disjuntor ou Interruptor) Geral 3 Figura

Leia mais

Sm S a m r a t r t Gr G i r d Bruno Erik Cabral

Sm S a m r a t r t Gr G i r d Bruno Erik Cabral Bruno Erik Cabral Smart Grid Agenda Introdução Definição Características Confiabilidade Flexibilidade Eficiência Sustentabilidade Medidores Inteligentes Controle avançado Cenário Internacional Cenária

Leia mais

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia Disciplina: Fontes Alternativas de Parte 1 Fontes Renováveis de 1 Cronograma 1. Fontes renováveis 2. Fontes limpas 3. Fontes alternativas de energia 4. Exemplos de fontes renováveis 1. hidrelétrica 2.

Leia mais

VI ENCONTRO NACIONAL DA ABRAPCH A importância da Geração Distribuída num momento de crise energética

VI ENCONTRO NACIONAL DA ABRAPCH A importância da Geração Distribuída num momento de crise energética VI ENCONTRO NACIONAL DA ABRAPCH A importância da Geração Distribuída num momento de crise energética Copel Distribuição S.A Vlademir Daleffe 25/03/2015 1 VI ENCONTRO NACIONAL DA ABRAPCH 1. Composição tarifária

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP Celma Paula Leite - Tecnóloga em Eletrotécnica - Graduada pela Universidade Mackenzie modalidade: Tecnologia

Leia mais

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA. PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA. PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 Altera dispositivos da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, para promover a geração e o consumo

Leia mais

SMART GRID EM ESPAÇOS POPULARES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Bolsista do PET EEEC/UFG engenheiralaura1@hotmail.com.

SMART GRID EM ESPAÇOS POPULARES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Bolsista do PET EEEC/UFG engenheiralaura1@hotmail.com. SMART GRID EM ESPAÇOS POPULARES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Rosemar Aquino de Rezende JUNIOR 1 ; Laura Vitória Rezende Dias 2 ; Getúlio Antero de Deus JÚNIOR 3 Grupo PET EEEC (Conexões de Saberes) /UFG

Leia mais

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes Disciplina: - 2014 A energia esta envolvida em todas as ações que ocorrem no UNIVERSO FONTES DE ENERGIA FONTES

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Eficiência Energética. Roberto Carlos da Silva - Técnico Comercial Agosto de 2005

Eficiência Energética. Roberto Carlos da Silva - Técnico Comercial Agosto de 2005 Eficiência Energética Roberto Carlos da Silva - Técnico Comercial Agosto de 2005 Desafios para a Competitividade das Empresas Baixa Eficiência Energética; Necessidade de Novas Tecnologias e de Recursos

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

Em 2050 a população mundial provavelmente

Em 2050 a população mundial provavelmente Declaração mundial Armazenamento de Água para o Desenvolvimento Sustentável Em 2050 a população mundial provavelmente ultrapassará nove bilhões de habitantes O aumento da população mundial, tanto rural

Leia mais

ETENE. Energias Renováveis

ETENE. Energias Renováveis Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste ETENE Fonte: http://www.noticiasagronegocios.com.br/portal/outros/1390-america-latina-reforca-lideranca-mundial-em-energias-renovaveis- 1. Conceito

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

ENERGIA E MEIO AMBIENTE Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2001

ENERGIA E MEIO AMBIENTE Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2001 Seminário ENERGIA E MEIO AMBIENTE Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2001 PROJETOS DE CONSERVAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Eletrobrás Saulo José Nascimento Cisneiros Diretor de Projetos Especiais da Eletrobrás

Leia mais

Engenharia Gerencial. A cogeração como alternativa aos desafios energéticos

Engenharia Gerencial. A cogeração como alternativa aos desafios energéticos A cogeração como alternativa aos desafios energéticos A visão corrente de que o Brasil possui um dos maiores parques de energia hidrelétrica do mundo, nos afasta de uma realidade um pouco distante disto.

Leia mais

Introdução ao Sistema Elétrico

Introdução ao Sistema Elétrico Fundação Universidade INTRODUÇÃO Federal de Mato AO Grosso SISTEMA do Sul ELÉTRICO 1 Princípios de Eletricidade e Eletrônica Introdução ao Sistema Elétrico Universidade Federal de Mato Grosso do Sul FAENG

Leia mais

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA Programa Nº 03/2012 SENAI-SP. Projeto desenvolvido pelo CFP 5.12 Escola SENAI Celso Charuri. 2ª edição, revisão e

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

ALGORITMO PARA CÁLCULO DO VOLUME DE CARGA E POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA Vanessa dos Anjos BORGES 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 2

ALGORITMO PARA CÁLCULO DO VOLUME DE CARGA E POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA Vanessa dos Anjos BORGES 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 2 ALGORITMO PARA CÁLCULO DO VOLUME DE CARGA E POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA Vanessa dos Anjos BORGES 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 2 RESUMO: Este trabalho tem por objetivo demonstrar o processo pelo qual

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Penna) Dispõe sobre a criação do Plano de Desenvolvimento Energético Integrado e do Fundo de Energia Alternativa. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Ficam instituídos

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Competência de área 1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

PRÉ - DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO JULHO 2006

PRÉ - DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO JULHO 2006 PRÉ - DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO JULHO 2006 Participantes: Gerente do Projeto: João Carlos R. Aguiar Aquecimento de água: Evandro Camelo e Eduardo Souza Ar Condicionado: Sérgio M.

Leia mais

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015 1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015 A (DISTRIBUIDORA), nos termos da Portaria do Ministério de Minas e Energia - MME, nº 44, de 10 de março

Leia mais

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Regulamento do projeto 50 Telhados Regulamento do projeto "50 Telhados" Iniciativa Fevereiro de 2014 Sumário 1. Contextualização... 3 2. Missão do projeto 50 Telhados... 3 3. Objetivo... 3 3.1. Pequenas cidades... 3 4. Benefícios para empresas/clientes/cidades

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos

Leia mais

Responsabilidade Social, Preservação Ambiental e Compromisso com a Vida: -Sustentabilidade - Energia Renovável e Limpa!

Responsabilidade Social, Preservação Ambiental e Compromisso com a Vida: -Sustentabilidade - Energia Renovável e Limpa! Responsabilidade Social, Preservação Ambiental e Compromisso com a Vida: -Sustentabilidade - Energia Renovável e Limpa! Programa de Comunicação Social e Educação Ambiental Sonora-MS Outubro/2012 ONDE ESTAMOS?

Leia mais

1.2. Estado da arte.

1.2. Estado da arte. 1. Introdução A história recente do Sistema Elétrico Brasileiro é interessante. Depois de um longo período de monopólio estatal, o setor passou por profundas mudanças legais para tentar aumentar a eficiência

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Há clareza no futuro da micro e minigeração fotovoltaica? Bruno Moreno, FGV Energia Rafael Nogueira, FGV Energia

Há clareza no futuro da micro e minigeração fotovoltaica? Bruno Moreno, FGV Energia Rafael Nogueira, FGV Energia Há clareza no futuro da micro e minigeração fotovoltaica? Bruno Moreno, FGV Energia Rafael Nogueira, FGV Energia 1 MOTIVAÇÃO Geração Descentralizada é uma realidade em muitos países; É apontada como o

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Viabilidade Ec E onômic onômic Aquecimen to Solar

Viabilidade Ec E onômic onômic Aquecimen to Solar Viabilidade Econômica Aquecimento Solar Sistema Aquecimento Solar - SAS Breve Histórico no Brasil A história do aquecedor solar no Brasil é recente. O primeiro aquecedor solar apareceu no Brasil na década

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 005/2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 005/2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 005/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: Celesc Distribuição S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Nota Técnica nº 025/2014

Leia mais

GESTÃO E GERENCIAMENTO AMBIENTAL ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL

GESTÃO E GERENCIAMENTO AMBIENTAL ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO E GERENCIAMENTO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL: Planejamento. GERENCIAMENTO AMBIENTAL: Execução e Controle. GESTÃO ETAPAS: 1. Definição dos Objetivos do Planejamento = metas. 2. Inventário/ Banco de

Leia mais