CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA COSTA VERDE. Relatório e Contas 2009

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1 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA COSTA VERDE Relatório e Contas 2009 Março, 2010

2 RELATÓRIO DE GESTÃO, CONTAS E PARECER DO CONSELHO FISCAL DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2009

3 Índice I) CONVOCATÓRIA... 4 II) CORPOS SOCIAIS... 6 III) RELATÓRIO DE GESTÃO Introdução Missão Principais indicadores da actividade corrente A actividade corrente Enquadramento Macroeconómico Mercado Bancário Enquadramento Regional Área de Influência dos Balcões Análise Financeira Organização Recursos Humanos Actuação e Responsabilidade Social Conclusões...57 IV) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS...60 V) PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS...65 VI) PARECER DO CONSELHO FISCAL...67 VII) ANEXOS...70 CCAM da Costa Verde 3 / 70

4 I) Convocatória CCAM da Costa Verde 4 / 70

5 CONVOCATÓRIA Nos termos do n.º 2 do art. 22º e alínea c) do art. 23º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Verde, C.R.L., com sede na Rua António Correia de Carvalho, 188, em Vila Nova de Gaia, registada na Conservatória do Registo Comercial de Vila Nova de Gaia sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva , com o capital social de ,00, convoco os seus associados, no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral, no próximo dia 29 de Março de 2010, pelas 19:00 horas (*), na sala Pinhão, no Hotel Meliá Gaia Porto, sito à Rua Diogo Macedo, 220, em Vila Nova de Gaia, para discutir e votar as matérias da seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1. Leitura, discussão e votação da acta anterior; 2. Apresentação e discussão do relatório de gestão e contas do exercício de 2009 da CCAM da Costa Verde; 3. Leitura do Parecer do Conselho Fiscal referente ao ponto anterior; 4. Votação do ponto dois; 5. Eleição dos Órgãos Sociais para o triénio 2010/2012; 6. Tomada de posse dos Órgãos Sociais eleitos; 7. Nomeação para o triénio 2010/2012 da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e seu representante, sob proposta do Conselho Fiscal; 8. Fixação da remuneração dos Órgãos Sociais da Caixa Agrícola; 9. Outros assuntos de interesse geral. * Caso à hora marcada não esteja presente o número de associados necessários ao funcionamento da Assembleia, esta reunirá, em 2ª convocatória, uma hora depois, com os associados presentes (n.º 2 do art. 25º dos Estatutos). Nota: O Relatório e Contas de 2009 estarão à disposição dos Senhores Associados, para consulta, nos balcões da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Verde, a partir do dia 24 de Março de Vila Nova de Gaia, 25 de Fevereiro de 2010 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Manuel Valente de Pinho Leão CCAM da Costa Verde 5 / 70

6 II) Corpos Sociais CCAM da Costa Verde 6 / 70

7 CORPOS SOCIAIS ASSEMBLEIA-GERAL Presidente: Manuel Valente de Pinho Leão Vice-Presidente: Manuel Pereira Mendonça Secretário: Adão José Gomes de Oliveira Reis DIRECÇÃO Presidente: Augusto Ferreira Machado Tesoureiro: Jorge Manuel da Silva Reis Secretário: Duarte Manuel Maciel da Costa Parente 1º Suplente: Eduardo Augusto Ferreira Machado 2º Suplente: Mário Rui Figueira Campos Fontemanha 3º Suplente: António Andrade da Silva Matos CONSELHO FISCAL Presidente: Joaquim António Flores Ferreira dos Santos Vice-Presidente: Joaquim Rafael Couto Devesas Secretário: António Luís Capela Moreira 1º Suplente: Carlos Alberto Ramalho Rocha 2º Suplente: Jaime Resende Pereira Magina CCAM da Costa Verde 7 / 70

8 III) Relatório de Gestão CCAM da Costa Verde 8 / 70

9 1. Introdução No âmbito das suas competências, e em cumprimento do disposto na alínea C) do art. 28º do Estatutos, a Direcção da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Verde apresenta o Relatório de Gestão e as Contas, relativas ao exercício económico do ano 2009, para efeitos de apreciação e votação na Assembleia Geral Anual. CCAM da Costa Verde 9 / 70

10 2. Missão A CCAM da Costa Verde tem como principal missão, interpretar e desenvolver o CA, aderindo às melhores práticas do mercado, evoluir na consolidação da Instituição, promover a actividade e criar valor, em ambiente de confiança e na proximidade dos seus associados e clientes, Construir a diferença através da excelência do serviço CCAM da Costa Verde 10 / 70

11 3. Principais indicadores da actividade corrente 3.1 Indicadores Operacionais Como resulta do quadro resumo, a seguir apresentado, que contém os principais indicadores operacionais desta Instituição, a análise comparativa das principais rubricas e rácios de exploração, de balanço, de crédito e de produtividade, demonstra uma gestão criteriosa, atenta e de rigor, que nos permitiu ultrapassar as dificuldades com que nos deparámos, ao longo do ano e aos mais diversos níveis, neste tempo de dificuldades económicas e financeiras, generalizadas à escala nacional e internacional. Indicadores Descrição Variação Exploração Resultado Líquido , , ,80-98,89% Balanço Activo líquido , , ,11 11,31% Rácio transformação 75,14% 87,09% 81,97% -5,88% Rácio crédito vencido 9,45% 10,23% 10,84% 6,22% Rácio crédito vencido líquido 3,24% 3,64% 3,27% -10,12% Crédito Provisões/crédito vencido 67,94% 80,86% 80,33% -0,66% Activo líquido p/ empregado , , ,00 6,22% Rácio de eficiência 62,22% 53,82% 68,74% 27,72% Produtividade Prod. Banc. p/ empregado , , ,60-22,62% CCAM da Costa Verde 11 / 70

12 Resultado Líquido , , , , , , , ,00 0, Notas: Os valores apresentados para 2007 consideram o conjunto das duas CCAM que resultaram da Fusão; Os valores apresentados para 2008 consideram os resultados com a liquidação ocorrida em 27 de Fevereiro de Descrição Variação Recursos , , ,69 13,12% Crédito Bruto , , ,14 6,47% , , , , ,00 Recursos Crédito Bruto , , ,00 0, CCAM da Costa Verde 12 / 70

13 3.2 Indicadores Prudenciais Dentre os indicadores prudenciais definidos para a actividade bancária, o rácio de solvabilidade assume relevância principal e, na CCAM da Costa Verde, em 31 Dezembro de 2009, este indicador atingiu os 12,22%, um nível bem confortável, muito acima do limite mínimo dos 8%, imposto pelo Banco de Portugal, que nos permite aferir da capacidade operacional e da qualidade da exploração corrente, da estabilidade dos recursos afectos à actividade e da solidez financeira da Instituição. Os fundos próprios tiveram um crescimento de 6% influenciado, sobretudo, pela capitalização dos resultados líquidos do exercício de A TIER 1, inferior a 8% (consequência da fusão com a CCAM de Ovar), apresentou uma evolução favorável de 36,93% e os fundos próprios de base (TIER 1) aumentaram 47% como se evidencia no quadro seguinte, Variação Rácio solvabilidade 12,39% 12,22% -1,38% Rácio solvabilidade Tier 1 1,97% 2,70% 36,93% Fundos Próprios , ,95 6,03% Fundos Próprios tier , ,61 47,20% Requisitos risco crédito , ,40 8,49% Requisitos risco operacional , ,21 0,14% CCAM da Costa Verde 13 / 70

14 4. A actividade corrente A actividade corrente do ano 2009 continuou centrada em redor do produto bancário do Crédito Agrícola, foi afectada pela crise a nível mundial e traduzida pela queda do comércio internacional e pelo aumento do número de desempregados nas economias mais desenvolvidas. Este cenário levou à implementação de diversas medidas reactivas de estabilização e de recuperação macroeconómica, a nível mundial, destacando-se a descida das taxas de juro de referência, por parte dos bancos centrais, para valores mínimos históricos. Nesse período, a economia Portuguesa sofreu as consequências de uma economia aberta e foi contagiada por este quadro internacional desfavorável com consequências diversas, nomeadamente, aos níveis do aumento do número de empresas em dificuldades, da diminuição do investimento, em geral, com particular incidência na interrupção e na desactivação de investimentos estrangeiros e do inevitável agravamento do volume de desemprego. Este cenário macroeconómico veio a reflectir-se negativamente na actividade da CCAM da Costa Verde, com o eclodir das dificuldades económicas das empresas e dos particulares a pressionarem o aumento do crédito vencido, a constituição de provisões para cobertura de riscos de cobrança e a erosão dos resultados de exploração. Por outro lado, a descida continuada das taxas de juro no mercado interbancário (Euribor), referência utilizada para as operações activas com taxa variável, provocou a descida da taxa de juro média das aplicações, circunstância agravada pela concorrência sobre as taxas aplicadas aos nossos recursos o que teve como efeito a descida da margem financeira, menos 35,37% que o ano anterior ( Euros). CCAM da Costa Verde 14 / 70

15 A conjugação dos factores enunciados confrontou-nos com um novo modelo de negócio, sobre o qual nunca havíamos reflectido nem trabalhado, um novo paradigma assente nos vectores 1. da perda de receitas, por via da diminuição da margem financeira (principal receita da Instituição); 2. do aumento do crédito vencido, por via das dificuldades das empresas e particulares; 3. do aumento dos requisitos de capital, as instituições financeiras passaram a ser obrigadas a apresentar uma TIER 1 de 8%; 4. do aumento da concorrência e da pressão, em alta, das taxas de juro das operações passivas decorrente dos esforços de obtenção de depósitos por parte das restantes instituições financeiras (única fonte de financiamento da Instituição), em reacção à sua perda de financiamento através do wholesale funding. Lembremos que esta crise teve origem no aparecimento da crise financeira nos Estados Unidos, identificada com os empréstimos hipotecários de alto risco, propagada à escala mundial, pelo facto dos poderosos Bancos de Investimento terem adquirido esses créditos, sob a forma de produtos financeiros estruturados, porém, insolventes na sua consequência e resultado. Crise financeira que acabaria por culminar na quebra de confiança, generalizada, nos mercados financeiros, na redução drástica da oferta de fundos interbancários e nas consequentes reduções de liquidez e subidas, generalizadas, das taxas de juro de referência do mercado. A conjuntura económica actual é a mais grave da história recente, sendo de recear que perdure para além do ano de Aderindo às novas condições do mercado, a CCAM da Costa Verde implementou, ao longo do ano, um conjunto de medidas de ajustamento estrutural e operacional no sentido de adequar o seu funcionamento a esta nova realidade de exploração, cujos objectivos foram CCAM da Costa Verde 15 / 70

16 1. o aumento dos spreads praticados nas operações activas; 2. a dotação da Área de Análise de Risco de Crédito e Recuperação de Moras de mais recursos, no sentido de dar resposta ao previsível aumento do crédito vencido; 3. o aumento da rentabilidade média das aplicações junto da Caixa Central, em virtude do aumento do nível da liquidez por redução do rácio transformação; e 4. a maior agressividade comercial na captação de recursos, promovendo a mensagem da solidez do grupo Crédito Agrícola, em relação às demais Instituições Financeiras, suportada pelo seu nível de liquidez (rácio de transformação mais baixo do mercado, sensivelmente 80%). As contingências desfavoráveis referidas levou a que o resultado antes de impostos se tivesse fixado nos ,02 Euros, nível muito inferior ao valor orçamentado, circunstância que muito nos desiludiu e que, não obstante as políticas reactivas implementadas, não pudemos contrariar ao longo do ano. CCAM da Costa Verde 16 / 70

17 5. Enquadramento Macroeconómico A evolução da economia e do sector financeiro foi, em 2009, profundamente afectada pelo impacto da crise internacional que eclodiu, há mais de dois anos, no segmento do crédito habitacional subprime dos EUA e que, rapidamente, se propagou a outras áreas de actividade, em virtude do elevado grau de integração dos mercados financeiros que actualmente se verifica à escala mundial. A crise exacerbou-se após a falência do banco americano Lehman Brothers em Setembro de 2008, conduzindo a um declínio muito acentuado do nível de actividade e a uma vincada recessão económica, em 2009, aliás já manifesta, em muitos países, na parte final de A economia mundial registou assim, no ano de 2009, um recuo de 0,8%, o que marca um significativo contraste com o forte crescimento que, ininterruptamente, apresentara desde há quase uma década. Mesmo em 2008, apesar de um expressivo afrouxamento, o crescimento a nível mundial ainda atingiu os 3%. Acompanhando a retracção na actividade económica, o comércio mundial de bens e serviços, que nos anos de grande crescimento se expandira a taxas anuais de mais de 7%, sofreu, em 2009, uma quebra brutal, de mais de 12%, depois da desaceleração muito pronunciada que já evidenciara em 2008 (incremento de apenas 2,9%). Crescimento do Comércio mundial de bens e serviços Δ% (Prev.) Evolução do crescimento económico mundial Δ% PIB (Prev.) 10,6 7,4 9,3 7,3 5,8 5,3 5,1 5,2 2,8 3,9 3,9 3,0 1,8-12,3-0,8 Fonte: FMI, World Economic Outlook (várias edições) CCAM da Costa Verde 17 / 70

18 Os efeitos da crise manifestaram-se em todos os principais pólos da economia mundial, com abaixamentos muito fortes do nível de actividade na generalidade dos países mais desenvolvidos e notória desaceleração nas economias emergentes, nomeadamente China e Índia que, no entanto, continuaram a crescer a taxas comparativamente elevadas. Nos países emergentes a excepção foi a Rússia, secundada por outros países dependentes da exportação de produtos básicos, e em especial do petróleo bruto, que se ressentiram da menor procura para esses produtos e queda do seu preço nos mercados internacionais. No conjunto dos países desenvolvidos, a actividade económica regrediu 3,2% em 2009, contra uma situação de quase estagnação em 2008 (crescimento de 0,5%), com os EUA a evidenciarem uma contracção de 2,5%, face a uma quase estagnação em 2008 (+0,4%), e a economia japonesa a cair mais de 5%, acentuando a quebra já observada em 2008 (-1,2%). Na Zona Euro, a queda do produto foi de 3,9%, seguindo-se a um modesto crescimento de 0,6% em 2008, sendo mais acentuada na Alemanha cuja economia, sofrendo o impacto directo da queda do comércio mundial, apresentou em 2009 uma contracção de 4,8% - e na Itália que igualmente registou uma quebra de 4,8%, após uma descida de 1% em De realçar que na vizinha Espanha, que em 2008 havia crescido cerca de 0,9%, se registou uma queda no produto de 3,6%, para o que muito contribuiu a profunda retracção no sector imobiliário, que fora, ao longo de vários anos, um dos principais motores daquela economia. Fora da Zona Euro, mas ainda na UE, assinale-se a queda do produto, em 4,8%, evidenciada pela economia britânica - onde igualmente se formara uma bolha imobiliária -, após uma quase estagnação em 2008 (+0,5%). CCAM da Costa Verde 18 / 70

19 Crescimento Económico % PIB (E) 2009 (P) Países Desenvolvidos 2,7 0,5-3,2 2,1 do qual, Zona Euro 2,7 0,6-3,9 1,0 Países emergentes 8,3 6,1 2,1 6,0 Mundo 5,2 3,0-0,8 3,9 Fonte: FMI, Wordl Economic Outlook (várias edições) Sublinhe-se que, apesar da enorme contracção do nível de actividade económica em grande número de países, a evolução poderia ser mais negativa sem as extraordinárias medidas de emergência no domínio da política monetária e orçamental, as quais, para além de terem assegurado a sustentação do sector financeiro, contribuíram para atenuar as principais consequências da crise sobre a actividade económica e o emprego. No campo monetário, as medidas envolveram a redução das taxas directoras para níveis mínimos extremos por vezes, como nos EUA e no Reino Unido, de quase 0%, e na Zona Euro de 1% -, a cedência massiva de liquidez aos bancos e ainda operações completamente alheias à ortodoxia monetária, como a realização de financiamentos directos a entidades não financeiras e, fora da Zona Euro, o financiamento dos défices públicos pelos bancos centrais. Em resultado destas medidas, o nível das taxas de juro do mercado interbancário no caso da Zona Euro as taxas euribor desceu continuamente ao longo de 2009, passando, no caso da taxa a 3 meses, de 3,29% em Dezembro de 2008 para 0,71% em Dezembro findo (médias mensais). Evolução das taxas euribor (*) % Mar Jun Set Dez Mar Jun Set Dez EB 3 meses 4,60 4,94 5,02 3,29 1,64 1,23 0,77 0,71 EB 6 meses 4,59 5,09 5,22 3,37 1,77 1,44 1,04 1,00 (*) Valores médios mensais CCAM da Costa Verde 19 / 70

20 O esboço de retoma que, com oscilações e incertezas, se começa a sentir a nível internacional, através da evolução mais favorável dos principais indicadores de actividade na parte final de 2009 é, em parte, apreciável e ficou a dever-se às medidas referidas. O processo de reconstituição dos stocks que, como resposta das empresas à crise, tinham sido reduzidos para níveis mínimos, terá sido, porém, também um factor relevante na recuperação que se está a observar, do mesmo modo que a reanimação, mais pronta do que se previa, das economias emergentes, nomeadamente, da Ásia, com impacto favorável nas exportações do Japão, da Zona Euro sobretudo Alemanha e dos EUA. Perspectiva-se, assim, para 2010, uma recuperação económica já significativa nos principais pólos económicos, embora mais forte nos EUA e no Japão e mais modesta na Zona Euro. No caso da Espanha, a economia deverá voltar a recuar em A contracção económica levou a que, em muitos países, assistíssemos a um aumento da taxa de desemprego, que se situa acima dos 10% nos EUA, na Zona Euro e até na própria China apesar do seu forte ritmo de crescimento - e já atinge quase 20% na Espanha, país que regressou, assim, aos elevados níveis de desemprego, que apresentava no início dos anos 90, e que se tinham reduzido significativamente com o surto de crescimento que conseguira. Em contrapartida, porém, as tensões inflacionistas que tinham começado a manifestar-se com alguma intensidade, em 2008, em resultado da subida do preço do petróleo, que atingiu níveis máximos, da ordem de 150 USD por barril, em meados de 2008, esbateram-se, consideravelmente, perante a menor procura que a queda da actividade económica induziu, conduzindo a uma inflação praticamente nula, em termos de média anual (+0,1%) nos países desenvolvidos contra 3,4% em e a um significativo abrandamento da taxa de inflação nos países CCAM da Costa Verde 20 / 70

21 emergentes (subida nos preços ao consumidor de 5,2% em 2009 contra 9,2% em 2008). Porém, na parte final de 2009, sobretudo como resultado da gradual recuperação do preço do petróleo, assistimos a um ligeiro incremento das taxas de inflação, de base mensal, mantendo-se, no entanto, a níveis relativamente contidos. Na esfera financeira, as medidas de estabilização e de apoio aos bancos adoptadas pelas autoridades monetárias e pelos governos de muitos países, contribuíram para conter o movimento de fuga ao risco por parte dos investidores e para desfazer o receio que se apoderara do público em geral, conduzindo a uma acalmia e normalização dos mercados, que gradualmente se consolidou. Paralelamente, assistiu-se a uma certa normalização do mercado internacional do crédito, mas certas operações, de grande relevância anteriormente à eclosão da crise, continuarem basicamente paralisadas, como é o caso da titularização de créditos. Também não se verificou, ainda, o regresso a uma situação de perfeita normalidade no mercado interbancário, continuando a generalidade das instituições a concentrar as suas operações nos mercados domésticos e nos principais bancos. A descida das taxas de juro do mercado bancário, associada à progressiva normalização do sentimento em relação ao risco por parte dos investidores e a algum optimismo quanto às perspectivas de retoma - e também como reflexo da própria queda abrupta que o mercado, no auge da crise, sofrera -, conduziram, ao longo de 2009, a uma expressiva recuperação das cotações das acções de muitas empresas, nos diversos sectores de actividade. Os principais índices bolsistas registaram, assim, subidas muito significativas, embora ficando ainda bastante abaixo dos picos que haviam atingido antes da crise, movimento que igualmente se verificou no índice PSI- 20 da bolsa portuguesa, que subiu 39,9%, ao longo de 2009, em relação ao final de CCAM da Costa Verde 21 / 70

22 O impacto adverso da crise nas receitas dos Estados, e o aumento da despesa pública, quer na componente automática onde sobressai o subsídio de desemprego - quer na componente discricionária - em que se inserem as medidas de apoio aos bancos nos casos que implicaram efectivo dispêndio de fundos e as de estímulo fiscal à economia - estão a pressionar, enormemente, as finanças públicas da generalidade dos países. O défice das contas públicas em 2009 ultrapassou os 10% do PIB num conjunto alargado de países, em que se incluem os EUA, o Reino Unido e o Japão e, no seio da Zona Euro, a Irlanda e a Grécia. No entanto, é de referir que outros países se aproximam de níveis comparáveis de défice público e que praticamente em todos se verifica um agravamento nas contas do Estado em relação à situação de 2008, ano em que já se notava deterioração significativa face a Neste contexto de crise internacional, a economia portuguesa, que mesmo anteriormente à crise já vinha registando níveis de crescimento muito modestos, sofreu em 2009 uma queda pronunciada, que se traduziu num decréscimo do PIB, em relação a 2008, de 2,7%, decréscimo que só encontra paralelo em Com efeito, a economia portuguesa ressentiu-se fortemente da queda muito pronunciada das exportações, quer de mercadorias quer de serviços, que em conjunto decaíram 12,5% em termos reais, com impacto negativo substancial no nível de actividade, já grandemente deprimido devido à contracção no sector da construção, e dos sectores a ele ligados, que sofreram o embate inicial da crise. Assistiu-se assim a uma forte retracção de 11,7% no investimento, que resultou quer do investimento empresarial que aprofundou a evolução já negativa de outros anos - quer do habitacional e do próprio consumo privado que, em anos anteriores foi o principal sustentáculo da actividade económica, registou uma evolução negativa (variação de -0,9% em relação a 2008). CCAM da Costa Verde 22 / 70

23 Neste quadro, o desemprego tem vindo a aumentar consideravelmente, atingindo no final de 2009 já cerca de 525 mil pessoas, colocando a taxa de desemprego em 9,3%, nesta altura, uma das mais elevadas da Zona Euro, embora significativamente inferior à que se observa em Espanha. De notar que, até há alguns anos atrás, a taxa de desemprego em Portugal era uma das mais baixas da Zona Euro. Em contrapartida, à semelhança do ocorrido noutros países, e na Zona Euro em geral, a inflação contraiu-se consideravelmente, vindo a ser mesmo negativa no conjunto do ano (-0,9%), face ao nível de 2,7% observado em Perspectiva-se para 2010 o regresso a uma situação de inflação positiva que, de acordo com as previsões actuais, rondará os 0,7%. Também como noutros países, as contas públicas foram pressionadas pela queda das receitas provocada pela diminuição da actividade, que por outro lado fez subir as despesas da segurança social em especial o subsídio de desemprego. Assim, apesar de os gastos do Estado expressamente dirigidos ao combate à crise terem tido menor expressão do que noutros países, o défice público em 2009 acabou por atingir 9,3% do PIB. Ainda no terceiro trimestre, a estimativa do Governo apontava para um défice de 5,9%, mas a generalidade dos analistas já antevia um défice mais expressivo para o conjunto do ano. Finalmente note-se que o défice da economia portuguesa face ao exterior se atenuou, embora mantendo-se elevado (8,2% do PIB) pois, apesar da redução das exportações, as importações também caíram, devido ao menor nível de actividade, e além disso Portugal beneficiou da baixa do preço do petróleo. Prevê-se para a economia portuguesa uma ligeira recuperação em 2010, com o PIB a crescer 0,7%, mas esta previsão está naturalmente afectada por um considerável grau de incerteza, estando em especial dependente do comportamento das CCAM da Costa Verde 23 / 70

24 exportações e do consumo privado, e de uma evolução menos negativa do investimento. CCAM da Costa Verde 24 / 70

25 6. Mercado Bancário Naturalmente, a situação do mercado bancário não poderia ficar imune à conjuntura económica e financeira global e a descida acentuada das taxas euribor penalizou sobremaneira a margem financeira das instituições bancárias, em especial nos casos em que os financiamentos concedidos indexados às taxas euribor detêm peso elevado nas carteiras, já que o custo médio dos recursos de clientes, que constitui em todas as instituições a componente de base do seu funding, desceu muito menos que a remuneração dos activos. Isto porque, por um lado, as taxas dos depósitos não desceram abaixo de determinados níveis mínimos e, por outro, porque a concorrência entre as instituições pela captação de recursos, que se mantém muito viva, esbate, no tocante ao seu custo médio, o efeito da descida das taxas Euribor. Nível de Taxas de Juro Médias No Sistema Bancário 2004 Dez 2005 Dez 2006 Dez 2007 Dez 2008 Jun 2008 Dez 2009 Jun 2009 Nov pp Nov09-Dez08 Depósitos até 2 anos 2,04 2,06 2,72 3,58 3,72 3,99 2,38 1,92-2,07 Crédito a empresas * 4,31 4,41 5,39 6,15 6,29 6,14 4,02 3,43-2,71 Crédito à habitação 3,78 3,73 4,79 5,51 5,63 5,86 3,08 2,07-3,79 Crédito pessoal (consumo ) 7,60 7,68 8,07 8,75 8,98 9,03 7,98 7,48-1,55 * Sociedades não financeiras Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura, Jan/2010 Não surpreende pois que a descida da taxa média dos depósitos, embora significativa em si mesma, não tenha acompanhado em 2009 a baixa das taxas euribor em termos comparáveis ao que tem ocorrido nas taxas médias do crédito, tanto mais que também se verifica uma preferência dos depositantes por depósitos de prazos mais longos, nesta conjuntura de taxas baixas. CCAM da Costa Verde 25 / 70

26 Assim, entre Dezembro de 2008 e Novembro de 2009, o nível médio das taxas de juro nos depósitos até 2 anos baixou de 3,99% para 1,92% (-2,07 pp), quando a euribor, nesse período (considerando, a título ilustrativo a euribor a 6 meses), se reduziu em 2,38 pp, passando de 3,37% em Dezembro de 2008 para 0,99% em Novembro de No mesmo período, a descida nas taxas médias do crédito foi consideravelmente mais vincada, de 6,14% para apenas 3,43% no crédito a empresas (-2.71 pp) e de 5,86% para 2,07% no crédito à habitação (-3,79%), sendo a descida mais moderada apenas no caso do crédito pessoal a particulares (de 9,03% para 7,48%, ou seja, -1,55 pp). A descida na taxa média do crédito à habitação é particularmente forte e explica-se, naturalmente, pelo facto de, na esmagadora maioria, os contratos respectivos, de longa duração, se encontrarem rigidamente indexados à euribor a 6 meses. A desfavorável conjuntura macroeconómica conduz por outro lado a que não existam condições propícias para a expansão do negócio bancário na vertente creditícia, uma vez que o abaixamento no nível de actividade origina uma retracção da procura por parte das empresas, verificando-se também menor procura dos particulares, neste tempo em que os níveis de confiança estão completamente sacrificados. A este efeito, o lado da procura associa-se, do lado da oferta, uma maior selectividade e rigor na concessão por parte dos bancos, dadas as profundas alterações no ambiente de negócio, que originam um agravamento dos riscos, e também em consequência das restrições de balanço em algumas instituições, por razões de liquidez ou de solvabilidade. CCAM da Costa Verde 26 / 70

27 Evolução dos Agregados de Crédito Variação homóloga em % * 2004 Dez 2005 Dez 2006 Dez 2007 Dez 2008 Jun 2008 Dez 2009 Nov Crédito a Empresas ** 2,5 5,0 7,1 11,2 12,3 10,5 2,6 Crédito à Habitação 10,5 11,1 9,9 8,5 7,1 4,3 2,5 Crédito pessoal (consumo, ) 4,4 4,5 10,1 11,3 10,6 6,2 1,8 * Com base nos saldos médios ajustados de operações de titularização ** Sociedades não financeiras Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura, Jan/2010 Observa-se assim que o saldo do crédito a empresas no conjunto do sistema bancário que em Junho de 2008 apresentava um crescimento de 12,3% sobre o mês homólogo do ano transacto, cresceu apenas 2,6% em Novembro de 2009, o que traduz uma redução muito substancial, em termos de crédito novo, que se foi acentuando de modo manifesto, ao longo da segunda metade do ano. A desaceleração mais acentuada tem-se, porém, no crédito a particulares, com o crédito à habitação a evidenciar em Novembro de 2009 um crescimento de apenas 2,5% (em termos de saldo) e o crescimento do crédito pessoal, em que se inclui o crédito ao consumo, a ficar em apenas 1,8%. Esta situação contrasta de modo bem marcante com o que se verificava antes do início da crise, em que quer o crédito à habitação, quer o crédito ao consumo, apresentavam taxas de expansão da ordem de 10% em termos homólogos. No que se refere aos depósitos de particulares e de empresas (i.e., sociedades não financeiras), depois de um crescimento significativo, que em termos homólogos atingiu 5,9% no caso das empresas e 9,8% nos particulares, entre Junho de 2008 e Junho de 2009, evidenciaram na parte final do ano uma quase estagnação. Este comportamento explica-se pelo facto de as aplicações alternativas aos depósitos tradicionais fundos de investimento e seguros de capitalização terem de novo ganho, ao longo de 2009, interesse junto do público aforrador, devido à remuneração cada vez mais baixa dos depósitos e à maior estabilidade e CCAM da Costa Verde 27 / 70

Enquadramento Macroeconómico

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