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1 Ministério da Justiça Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE ATO DE CONCENTRAÇÃO nº / Requerentes: Arauco Brasil Ltda. e Louis Dreyfus S.A.S Advogados: Lauro Celidonio Neto, Patrícia Avigni, Tito Amaral Andrade e outros. Relator: Conselheiro Ricardo Villas Bôas Cueva EMENTA: Ato de Concentração. Aquisição integral, no Brasil, da LD Forest Products S.A. (empresa ligada ao Grupo Dreyfus), pela Arauco Brasil Ltda. Mercados relevantes de painéis de madeira MDF (medium density fireboard), em âmbito nacional; mercado de empreendimentos florestais, regional (estado do Paraná); e mercado de resinas industriais termofixas, também em âmbito nacional. Hipótese prevista no art. 54, 3º da Lei 8.884/94. Apresentação tempestiva. Ausência de manifestações contrárias à operação. Ocorrência de concentração horizontal e integração vertical. Análise que afasta a probabilidade de exercício de posição dominante por parte das requerentes. Convergência dos pareceres da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda SEAE/MF, Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça SDE/MJ e Procuradoria do CADE. Tempestividade. Aprovação sem restrições. VOTO I DA OPERAÇÃO Conforme exposto no relatório, trata a presente operação da aquisição integral, no Brasil, da LD Forest Products S.A. (empresa ligada ao Grupo Dreyfus), pela Arauco Brasil Ltda. ( ARAUCO ). A LD Forest detém 100% do capital da Placas do Paraná S.A., que, por sua vez, detém 50% do capital da Dynea Brasil S.A. As requerentes, seus respectivos grupos econômicos e suas atividades encontram-se descritas no relatório. Conforme consignado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda ( SEAE/MF ), o negócio ora analisado representa, para a ARAUCO, a oportunidade de adquirir uma planta no Brasil, país da América Latina com maior perspectiva de desenvolvimento nos respectivos segmentos de atuação das requerentes, uma vez que a ARAUCO atuava no mercado nacional apenas através de exportações provenientes do Chile.

2 II DO MERCADO RELEVANTE II.1 Mercado relevante do produto A SEAE/MF, consoante informações das requerentes, listou os principais produtos fabricados pelas empresas no mercado nacional, conforme tabela abaixo: PRODUTOS ARAUCO GRUPO LOUIS DREYFUS Empreendimentos Florestais Painéis de madeira e aglomerados X X Painéis de madeira MDF X X Resinas industriais termofixas Fonte: requerentes X A partir destes produtos, consignou aquela Secretaria a existência de sobreposição horizontal apenas no segmento de painéis de madeira MDF, bem como a existência de integrações verticais envolvendo: a) o fornecimento de insumo (madeira) via empreendimentos florestais (produto upstream) para a produção de painéis de madeira MDF (produto downstream); e b) fornecimento de resinas utilizadas, também, como insumo (produto upstream) na fabricação de painéis de madeira MDF (produto downstream). Os painéis de madeira MDF (medium density fiberboard) são fabricados a partir da aglutinação de fibras com resinas sintéticas e ação conjunta de temperatura e pressão. Para obtenção das fibras, a madeira é cortada e triturada por equipamentos denominados desfibriladores. Os painéis de madeira MDF possuem consistência que se aproxima de madeira maciça. Este tipo de painel destina-se, principalmente, à indústria moveleira. O Grupo Louis Dreyfus, através de sua subsidiária, a Placas do Paraná S.A., produz painéis de madeira MDF e aglomerados, enquanto que a ARAUCO só oferta painéis de madeira MDF provenientes do Chile. Ademais, existem diferenças entre painéis de madeira MDF e os aglomerados, ainda que tais produtos tenham, basicamente, a mesma destinação: a produção de móveis. Assim, tendo em vista que a ARAUCO oferta somente painéis de madeira MDF no mercado brasileiro, acompanho a definição de SEAE/MF e considero apenas este produto como mercado relevante. Os empreendimentos florestais constituem fonte fornecedora de insumo para a indústria moveleira e, em geral, as indústrias que produzem painéis de madeira MDF localizadas no estado do Paraná utilizam madeira de pinus e araucária como insumo. A madeira em questão 2

3 é proveniente de florestas pertencentes às empresas produtoras que operam de forma verticalizada. As resinas industriais termofixas são produtos sintéticos classificados em três tipos: uréicas, fenólicas e melamínicas. As diferenças de composição conferem características distintas aos produtos. As resinas se destinam, essencialmente, à fabricação de painéis de madeira. Desta forma, três produtos podem serão considerados como mercado relevante objeto desta análise: painéis de madeira MDF, empreendimentos florestais e resinas industriais termofixas. II.2 Mercado relevante do geográfico Conforme exposto pela SEAE/MF, a totalidade da oferta nacional de painéis MDF é voltada para o mercado interno, e tem crescido expressivamente, desde 1997, tendo sido a importação deste produto substituída. Já em 2001, a produção nacional superou a demanda nacional, e as chapas de MDF produzidas no Brasil passaram a ser exportadas. À vista disso, corroboro o parecer da SEAE/MF, igualmente adota em análises anteriores 1, e defino o mercado relevante de painéis de madeira MDF como sendo o nacional. O mercado geográfico relevante de empreendimentos florestais é, por sua vez, definido como regional, contemplando, na presente operação, o estado do Paraná. Isso porque, conforme dito pela SEAE/MF, é necessário que o insumo se encontre próximo da planta produtiva, com o objetivo de redução de custos de transporte. Segundo informações da Sociedade Brasileira de Silvicultura, os custos do transporte chegam a ultrapassar o custo da própria madeira, fato este que leva as processadoras a abastecer-se de madeiras oriundas de distâncias médias que não ultrapassam os 300 quilômetros. Por fim, defino o mercado de resinas termofixas como sendo o nacional, em conformidade com o parecer da SEAE/MF 2, em razão da inexpressividade das importações independentes, da incidência de elevada alíquota de importação (14%) e da necessidade de prestação de serviços de assistência técnica. III POSSIBILIDADE DO EXERCÍCIO DO PODER DE MERCADO MDF: O quadro abaixo informa a estrutura da oferta nacional de painéis de madeira 1 Vide Atos de Concentração nºs / , / e / Vide Atos de Concentração nºs / e /

4 EMPRESAS PARTICIPAÇÃO (%) Duratex 23,5 Masisa 22,4 Tafisa 17,6 PLACAS DO PARANÁ 16,7 ARAUCO (importações) 9,5 Fibraplac 9,5 Guillermina (importações) 0,8 Total 100 Fonte: requerentes Conforme observado pela SEAE/MF, a concentração decorrente da operação é de 26,2%. Verifica-se que as participações das quatro principais empresas produtoras nas vendas efetuadas no mercado nacional (C4), elevaram-se de 80,2% para 89,7%, situando-se, portanto, em patamar superior a 75%. Ressalte-se, todavia, que o C4 antes da operação já superava a marca dos 75%. O cálculo do HHI indica que a operação em tela acarretará incremento de 317 pontos no valor deste índice, revelando-se, portanto, pouco significativo, razão pela qual aquela Secretaria analisou a probabilidade do exercício unilateral do poder de mercado advindo da presente operação. A integração vertical oriunda do fornecimento de insumo (madeira) para a produção de painéis MDF foi criteriosamente analisada pela SEAE/MF. Com relação às principais empresas detentoras de empreendimentos florestais, o quadro a seguir ilustra a estrutura do mercado: EMPRESAS PARTICIPAÇÃO (%) Florestal Vale do Corisco 22,4 LD FOREST 18,9 Klabin 16,3 Manasa 8,5 Agroflorestal 6,9 Trombini 6,8 4

5 Fonte: requerentes Outros 20,2 Total 100 Analisando esta estrutura de mercado, trago novamente à colação o parecer da SEAE/MF, in verbis: A integração vertical detectada envolve o fornecimento de insumo, a madeira proveniente de empreendimentos florestais detidos pelo Grupo Louis Dreyfus através de empresa subsidiária, a LD Forest. Neste sentido, cabe mencionar que o Grupo Louis Dreyfus já operava de forma verticalizada, fornecendo a LD Forest todo o insumo requerido para a Placas do Paraná, empresa produtora de painéis de madeira MDF e aglomerada. Assim, esta integração vertical deve ser considerada como preexistente à presente operação. No caso da Arauco do Brasil, saliente-se que a empresa só oferta painéis de madeira MDF importados, sendo a empresa detentora de florestas de pinus no Chile, Argentina e Uruguai, operando de forma verticalizada nestes países. Levando-se em consideração que as florestas devem localizar-se próximas das plantas produtoras de painéis de madeira MDF, esta SEAE entende que a integração vertical detectada não acarretará prejuízos à concorrência. (fl. 206 negritamos) No segmento de resinas industriais termofixas, a estrutura do mercado no ano de 2004 pode ser assim ilustrada: EMPRESAS PARTICIPAÇÃO (%) Borden 31,1 Synteko 29,9 DYNEA 14,1 GP Resinas 8,0 Schenectady Crios 4,3 Derquim 4,1 Royalplás 3,4 Quimofram 1,8 Coldemar 1,7 5

6 Fonte: requerentes Outros 1,6 Total 100 Analisando a integração vertical decorrente do fornecimento do insumo resinas industriais termofixas para a produção de painéis de madeira MDF, adiro às considerações da SEAE/MF, que assim se pronunciou: Com relação à integração vertical detectada de fornecimento de resinas termofixas, insumo para a fabricação de painéis de madeira MDF, cabe ressaltar que o Grupo Dreyfus já operava de forma verticalizada, ou seja, a Dynea Brasil S.A. já ofertava as resinas em questão como insumo para a produção de painéis de madeira MDF realizada pela Placas do Paraná. Vale ressaltar que a produção total de resinas da Dynea é de toneladas, sendo 49% do total produzido direcionado para a Placas do Paraná e 51% para o mercado nacional. Os dados contidos no Quadro IV acima indicam participação da Dynea de 14,1% no total ofertado no mercado nacional. Desta forma, considerando-se que a integração vertical é preexistente e que a Arauco do Brasil somente oferta painéis de madeira MDF importadas, conclui-se que o negócio em análise não se revela prejudicial à concorrência. Observa-se a existência de numerosas empresas fornecedoras de resinas termofixas, o que sinaliza a ausência de efeitos negativos para as demais empresas clientes e a não ocorrência de fechamento de mercado. IV PROBABILIDADE DO EXERCÍCIO DO PODER DE MERCADO Quanto à probabilidade do exercício do poder de mercado decorrente da presente operação, tem-se que tal exercício não desperta maiores preocupações. Ao analisar as condições de entrada nos mercados aqui referidos, é possível concluir que as barreiras são pouco elevadas e atuam como fator que inibe o exercício abusivo por parte do agente econômico. Sobre a questão, é bastante elucidativo o parecer da SEAE/MF na parte que analise as condições de entrada que poderiam desestimular o ingresso de novos concorrentes, in verbis: Com o objetivo de identificar o grau de contestabilidade do mercado relevante cabe examinar as condições de entrada que poderiam desestimular o ingresso de novos concorrentes. Neste sentido, vale destacar a inexistência de barreiras tecnológicas significativas à entrada no segmento de painéis de madeira MDF, tendo em vista que a tecnologia é de fácil acesso e disponível no mercado. Encontram-se igualmente disponíveis no mercado tanto os equipamentos 6

7 (descascador, picador, cepilhador de toras, desfibrilador, secador, prensa contínua com fitas de aço, lixadeira e sistema automático de armazenagem) como os insumos necessários à produção de painéis de madeira MDF (madeira, resinas termofixas e parafina). No que se refere ao tempo necessário e capital mínimo requeridos para a produção de uma linha deste tipo de painéis, observa-se que o prazo seria de dezoito meses para a instalação de uma nova fábrica e o investimento necessário para uma escala mínima de 120 mil m³ seria de R$ 40 milhões, conforme informação prestada pelas Requerentes em resposta ao Ofício 06357/2005/RJ COCON/COGPI/SEAE/MF. Ademais, trata-se de segmento emergente e novo no mercado brasileiro tendo sido iniciada a produção de painéis de madeira MDF em 1997 com o ingresso da Duratex, seguida, em 1998, pela Tafisa. Em 2001, iniciaram a sua participação neste mercado a Masisa e a Placas do Paraná, em 2002 a Arauco do Brasil e, em 2003, a Fibraplac. A entrada de todas estas empresas em curto espaço de tempo indica que as barreiras à entrada a novos concorrentes são pouco elevadas. Atualmente este mercado encontra-se em franca expansão, crescendo a uma taxa anual de 15%, o que se constitui em fator de atratividade ao ingresso de novos concorrentes bem como da ampliação da capacidade dos já existentes no mercado. O crescimento do segmento justifica-se, em parte, pela preferência dos painéis de madeira MDF em detrimento de compensados e aglomerados, em função de sua modernidade, praticidade e durabilidade. Também é importante ressaltar que há no mercado de painéis MDF um ambiente concorrencial efetivo, com a presença de empresas ofertantes de portes variados, e que, segundo informou a ARAUCO, a empresa Placas do Paraná S.A. dará continuidade à produção de painéis MDF, não devendo, portanto, ocorrer efeitos negativos para a oferta deste produto no mercado interno. V DA TEMPESTIVIDADE Considerando que o a operação foi formalizada pela assinatura do Contrato de Compra e Venda de Ações, em (fls. 26/86; tradução fls. 87/142), tendo sua apresentação às autoridades antitruste brasileiras sido realizada em , considero-a tempestiva. 7

8 VI CONCLUSÃO Diante o exposto, concluo que a concentração horizontal e as integrações verticais decorrentes da presente operação não são capazes de gerar efeitos deletérios aos mercados envolvidos. restrições. Pelo exposto, declaro a operação tempestiva e, no mérito, aprovo-a, sem É o voto. Brasília, 15 de junho de RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA Relator 8

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