RELATÓRIO. IV Fórum das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) Realidade no Estado de São Paulo São Paulo, 02 de julho de 2011

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1 RELATÓRIO IV Fórum das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) Realidade no Estado de São Paulo São Paulo, 02 de julho de 2011 Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) Comissão Assessora de Acupuntura CRF-SP Comissão Assessora de Homeopatia CRF-SP Comissão Assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos CRF-SP Comissão Assessora de Saúde Pública CRF-SP INTRODUÇÃO No dia 21 de agosto de 2010, o CRF-SP realizou o I Fórum Práticas Integrativas e Complementares (PIC) Realidade no Estado de São Paulo em Bragança Paulista/SP, que contou com mais de 60 participantes de diversos municípios do Estado de São Paulo para trocar experiências sobre a implantação das PIC nos serviços de saúde pública de seus municípios. Outros fóruns sobre PIC foram realizados: - O II Fórum foi realizado em Marília/SP no dia 04 de dezembro de 2010, com mais de 30 participantes. - O III Fórum foi realizado em Santos/SP no dia 19 de março de 2011, com aproximadamente 50 participantes. O IV Fórum Práticas Integrativas e Complementares (PIC) Realidade no Estado de São Paulo foi realizado em São Paulo e contou com mais de 70 participantes, entre eles, diretores do CRF-SP, diretores regionais do CRF-SP, membros das Comissões Assessoras e das Comissões de Ética do CRF-SP, gestores municipais, representantes de associações envolvidas com as PIC do Estado de São Paulo e do Paraná, farmacêuticos, profissionais de saúde e acadêmicos de Farmácia.

2 OBJETIVOS Divulgar a Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC); Sensibilizar profissionais da saúde, gestores e a população em geral para a implementação das PIC; Trocar experiências entre os municípios; Capacitar os presentes sobre como implantar as PIC no sistema de saúde pública municipal. ABERTURA Componentes da mesa - Dra. Margarete Akemi Kishi (Secretária-Geral do CRF-SP); - Prof. Roberto Rodrigues Ribeiro (Diretor do CCBS do Mackenzie); Os componentes da mesa ressaltam a importância da realização deste Fórum, que busca mecanismos para a concretização da Portaria MS/GM Nº 971/2006, que recomenda a oferta de PIC no sistema público sob responsabilidade das secretarias municipais de saúde.

3 APRESENTAÇÕES 1ª APRESENTAÇÃO: Histórico dos fóruns anteriores Dr. Israel Murakami Conselheiro e Coordenador da Comissão Assessora de Saúde Pública do CRF-SP. Principais pontos abordados Portaria MS/GM Nº 971/2006, que recomenda a adoção pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da implantação e implementação das ações e serviços relativos às PIC. Em 2010 o CRF-SP realizou uma pesquisa com o objetivo de localizar os municípios que implantaram as PIC e conhecer como estas terapêuticas são realizadas no Sistema Único de Saúde. As PIC são realizadas em poucos municípios e, geralmente, por meio de iniciativas pessoais e/ou isoladas, com recursos escassos. Destaca-se a falta de conhecimento sobre o assunto, tanto de profissionais de saúde quanto da população e, inclusive, dos gestores. Há falta de profissionais especializados, inclusive farmacêuticos. Há necessidade de definição clara de políticas e linhas de financiamento, para que as PIC se tornem uma realidade no SUS.

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5 2ª APRESENTAÇÃO: Esfera Nacional Dra. Carmen de Simoni Coordenadora do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde Principais pontos abordados Estrutura do Ministério da Saúde, seus departamentos e políticas. Contexto nacional para a aplicação das PIC na atenção básica e suas diretrizes básicas: 1. Estruturação e Fortalecimento da Atenção em PIC no SUS. 2. Desenvolvimento de estratégias de qualificação em PIC. 3. Fortalecimento da participação social. 4. Divulgação e informação dos conhecimentos básicos das PIC para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS. 5. Estímulo às ações intersetoriais. 6. Garantia de acesso a medicamentos homeopáticos e fitoterápicos. 7. Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos. 8. Incentivo a pesquisa em PIC. 9. Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação. 10. Promoção de Cooperação Nacional e Internacional. O Ministério da Saúde aprova a prática da acupuntura por profissionais da saúde não médicos, porém exige que esses profissionais tenham cadastro na classificação brasileira de ocupações (CBO). O farmacêutico acupunturista não possui esse cadastro. Dados sobre a distribuição das consultas médicas em acupuntura registradas no Brasil; valor aprovado para essas consultas no Brasil no período de Houve um aumento no número de médicos homeopatas no SUS, porém o número de consultas médicas homeopáticas tem diminuído. Dados sobre as consultas médicas em homeopatia de Plantas Medicinais e Fitoterápicos possuem duas políticas próprias (Decreto 5813/06 e

6 Portaria MS 2960/08). Portaria GM 886/10 - institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sob gestão estadual, municipal ou do Distrito Federal, a Farmácia Viva. Portaria GM 1.102/10, que Constitui Comissão Técnica e Multidisciplinar de elaboração e atualização da Relação Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos - COMAFITO. Comitês Técnico Temáticos da Farmacopéia Brasileira: a) de Apoio à Política Nacional de Plantas Medicinal e Fitoterápicos; b) de Farmacognosia e c) de Marcadores e Padrões de Referência de Produtos Fitoterápicos. Dados sobre os municípios que oferecem Medicina Antroposófica, Termalismo e Crenoterapia. Resolução CNS 371/07, institui a Comissão Intersetorial de Práticas Integrativas do Controle Social no SUS CIPICSUS, com representação de órgãos governamentais (Ministério da Saúde, ANVISA, etc..) e não governamentais das áreas do conhecimento envolvidas com as Práticas Integrativas e Complementares e, como as demais comissões, assessora o Plenário do CNS e articula políticas, programas e atores na implementação das diretrizes da Política Nacional. Terapia comunitária no SUS (2008/2009): Valorização das experiências de vida dos participantes; Acolhimento respeitoso; Construção de vínculos solidários; Resgate da identidade; Restauração da auto-estima Terapia comunitária na estratégia de saúde da família: terapeutas comunitários; participantes das rodas de TC 253 municípios Todos os estados do Brasil

7 Financiamentos: Sistem a Ú nico de Saúd de e SUSS Financiamento F ed eral, Estadu al e Mun icipal O rçamentos pr óprios M S SES SM S Transferências intergovernam entais Pagam en to a pr estadores F un do N a c io n al F un do Esta d u a l Fu n do M un ic ipa l de saúde Unidades O rç am en to N acio n al O rç am en to E stad u al O rça m en to M u n ici pa l Desafios para o campo da Farmácia Cadastro Brasileiro de Ocupações (CBO): Farmacêutico - boticário, farmacologista, farmacotécnico, farmacêutico cosmetólogo, farmacêutico de manipulação, farmacêutico homeopata, farmacêutico hospitalar, farmacêutico magistral, farmacêutico sanitarista Farmacêutico bioquímico - farmacêutico de alimentos industrializados, farmacêutico analista clínico, farmacêutico bromatologista, farmacêutico de alimentos, farmacêutico de segurança de alimentos, farmacêutico de segurança do trabalho, farmacêutico imunologista, farmacêutico

8 industrial, farmacêutico tecnólogo de alimentos, farmacêutico toxicologista. Não é possível obter informações à nível nacional sem CBO específicas. Dados específicos para as PIC no SUS: Institucionalizar a Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Ministério da Saúde. Incluir ações e recursos específicos voltadas a ensino, serviço e pesquisa das PIC no PPA e LOAs-MS. Definição no MS de incentivo para estados e municípios para estimular a inserção das PIC no SUS. Estruturar e fortalecer a atenção em PIC SUS, nos diferentes níveis de complexidade do Sistema, dentro da lógica de apoio institucional, participação e co-responsabilização com as ESF, com ênfase na atenção básica, por meio de ações de prevenção de doenças e de promoção e recuperação da saúde. Definir estratégias e diretrizes para capacitação de profissionais de saúde em Práticas Integrativas e Complementares no SUS Definir instrumento de monitoramento e avaliação dos programas municipais/estaduais de Práticas Integrativas e Complementares no SUS Instituir no Brasil, em parceria com a OPAS/OMS, um Centro Colaborador em Medicina Tradicional e Complementar e Alternativa. Manutenção da CIPIC/CNS Pactuar ações, saberes e práticas: Construir Agenda de Compromissos Gestores Como fazer? Com quem fazer? Quando fazer? Fazer com quanto ($)?

9 3ª APRESENTAÇÃO: Esfera Estadual Dra. Alcione G. de Alencar Rocha Farmacêutica especialista em Saúde Pública, especialista em Homeopatia, Acupuntura e Fitoterapia; Servidora Pública do SUS São Paulo Principais pontos abordados 1986: Portaria SS-CG nº 03/86 Constitui grupo de trabalho: proposta de Projeto de Incorporação de Práticas Alternativas de Assistência médica na rede básica da SES GEPRO PAS Grupo Especial de Programação das Práticas Alternativas: CADAIS/SES (Centro de Apoio ao Desenvolvimento da Assistência Integral à Saúde). Acupuntura: Discussão do exercício profissional por Orientais (cultural), Médicos e Profissionais de saúde (com curso superior) não médicos. Fitoterapia e uso de plantas medicinais em contextos culturais: curso de capacitação para gestores regionais. Homeopatia: deliberação CIS/SP 81/89 aprova as diretrizes gerais para o atendimento em homeopatia. Art. 1 Ficam aprovados as Diretrizes Gerais para o Atendimento em Homeopatia e o Contrato de Prestação de Serviços de Aviamento de Receitas Homeopáticas Define: Quais profissionais estão aptos a exercer a homeopatia no SUS; tipo de clientela : espontânea/referenciada; tempo de consulta; supervisão clínica. Fornecimento de medicamento: farmácia própria; caixa básica de medicamentos; contrato farmácias privadas; Modelo de contrato de Serviços de Aviamento de Receitas Homeopáticas Implantação da Farmácia Homeopática na SES/SUS/SP, com o objetivo de garantir a disponibilidade de medicamento homeopático com qualidade no SUS/SP. Atendimento: Unidades de saúde da SES/SP; Unidades de saúde que possuem atendimento em homeopatia da cidade de São Paulo; Hospital de Ferraz de Vasconcelos; Taboão da Serra; Santana de Parnaíba.

10 Produção: 2002: medicamentos/ano medicamentos/ano 2009: medicamentos/ano 2010: medicamentos/ano Projeto de lei nº 770/2010, que estabelece diretrizes para a "Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde - SUS" (ARQUIVADO PELO SETOR DE ARQUIVO NA CAIXA ) Quais são as ações promovidas pelo Estado? Quais são as perspectivas para implantação das PIC a curto, médio e longo prazo? Quais são as principais dificuldades e gargalos encontrados nesse período (a partir de 2006) para implantação das PIC? Quais são as propostas para avançar com a implantação das PIC? Existe alguma discussão/proposta a cerca de financiamento específico para implantação das PIC? Estratégia de implantação das Práticas Integrativas e Complementares no SUS; Participação nas conferências de saúde; Pressão da população para que os gestores cumpram a lei. Encontros municipais, estaduais e federais.

11 4ª APRESENTAÇÃO: Esfera Municipal Dra. Suely Miya Shiraishi Rollemberg Albuquerque Coordenadora da Área Técnica das Medicinas Tradicionais, Homeopatia e Práticas Integrativas em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo Principais pontos abordados 1991 Atenção Básica de Saúde: Área técnica de Práticas Alternativas e complementares; 2001 Retomada do trabalho da área técnica (MTHPIS) 2008 Lei /08 e Decreto /06 formaliza as ações: Programa/Qualidade de Vida com MT PIS Práticas Corporais das Medicinas Tradicionais e outras Práticas Físicas ( ) Ano Lian Tai Chi / Xian Lien Ch'i Dao I Qi Tai Ji Qi Fio de Tai Chi Gong Pai Lin Gong Yin Gong Gong Seda Chuan Ano Chi Meditação Yoga Dança Outras Outras Ativ. Caminhada Gong Relaxamento Circular Danças Físicas s/informação

12 Práticas Corporais das Medicinas Tradicionais e outras Práticas Físicas; Locais onde são realizadas: UBSs da SMS, Parques e Praças, espaços da comunidade local (Igrejas, CDM, CEUS e Subprefeituras). Foco nas práticas físicas, que tem menor custo. Dados de Práticas de Atividade física do Estado de São Paulo e do Município de São Paulo 100,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 % 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 55,7 Municipio de São Paulo ,3 Outros Municípios de São Paulo Total do Estado de São Paulo Acupuntura: Implantação: na década de 90 no HSPM, CRST/Lapa, HM Campo Estruturação: AE e CR/MTHPIS Fortalecimento da relação médico-paciente Humanização no atendimento Aumenta o arsenal terapêutico para maior resolutividade / utilização das modalidades de Medicinas no tratamento integral ao paciente Baixo custo Diminui o uso de medicamentos.

13 % Consultas com acupuntura no Município de São Paulo. Dados de ,0 90,0 80,0 80,4 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 19,6 20,0 10,0 0,0 Município de São Paulo Outras Cidades brasileiras Total Fitoterapia: 02/2009 Lei Municipal Programa de Produção de Fitoterápicos e Plantas Medicinais no MSP 04/2010 Decreto regulamentador: Incorporação/Prescrição Fitoterápica Secretaria Municipal de Saúde deve: selecionar fitoterápicos/remume; adquirir fitoterápicos da REMUME; memento terapêutico; hortas; educação: saúde/ambiental; educação/treinamento: profissionais. Lei Municipal nº /09 - criação do programa de produção de fitoterápicos e plantas medicinais no município de São Paulo e dá outras providências. Decreto Municipal nº /10 - regulamenta a Lei nº /09 e institui na cidade de São Paulo o Programa Municipal de Produção de Fitoterápicos e Plantas Medicinais. Capacitações: Curso de Plantas Medicinais, realizados na Escola Municipal de Jardinagem - Parque Ibirapuera SMVMA 5ª turma 1º semestre de vagas/curso REMUME FITO definição dos Fitoterápicos que serão adquiridos pela SMS

14 Jornada de Atualização em Fitoterapia Multiprofissional 4 horas Curso sobre Fitoterapia para médicos da rede municipal 16 horas Secretaria do Verde e do Meio Ambiente: Identificação botânica por meio do herbário Educação ambiental e em saúde para multiplicadores/uso sustentável dos recursos Cursos/plantas e meio ambiente Implantação de hortas educativas Fornecimento de mudas Homeopatia: Reuniões Clínicas/administrativas Mensais Encontros (2009 e 2010) Jornadas de Atualização (previstas 4 em 2011) Curso de Educação Continuada 2 turmas (recurso do MS) Curso de Especialização em Homeopatia para médicos do PSF início em maio/2010, com duração de dois anos e 900 horas (recurso do MS). Medicamentos: Credenciamento de 2 farmácias em 2010 e publicação de Edital de credenciamento previsto para o dia 20/06/11 (recurso do MS) Interface com outros Programas e Pesquisas em andamento: Inserção de homeopatas (previsão de concurso)/uad Fundação Casa (recurso do MS) Anemia Falciforme Tabagismo Levantamento do Atendimento Homeopático de Doenças Crônicas ou Crônico- Degenerativas Rede São Paulo Saudável - programação educativa em Homeopatia Convênio com Universidade São Camilo / SMS Liga homeopática 1 vez/semana 3 horas/4 meses Unidades de saúde 26 / Homeopatas 34 / Consultas em

15 DEBATE Mesa Redonda Moderador Dr Israel Murakami Coordenador da Comissão Assessora de Saúde Pública do CRF-SP Participantes Dra. Carmem de Simoni Dra. Alcione G. de Alencar Rocha Dra. Suely Miya Shiraishi Rollemberg Albuquerque

16 ANOTAÇÕES Como auxiliar os farmacêuticos, enfermeiros e fisioterapeutas a se aproximar da população? Dra. Carmen de Simoni sugere que cada município faça um censo para descobrir quais profissionais existem no município e quais práticas integrativas e complementares cada um desses profissionais realizam. Dra. Miya informa que os profissionais básicos (oftalmologista, clínico geral) estão em falta na rede pública, por isso não conseguem deslocar profissionais para realizarem as PIC. Dra. Alcione informa que existia um Projeto de Lei na Câmara dos Deputados Estaduais, o PL 770/10 que visava estabelece diretrizes para a Política Estadual de PICs no Estado de São Paulo, porém esse PL já foi arquivado. Dr. Israel informa que as experiências apresentadas nos fóruns anteriores demonstram que são ações isoladas. Exemplifica o caso do município de Bragança Paulista, que implantou, teve custo e depois parou de enviar recursos para as PIC. O Secretário Municipal de Saúde deve ter habilidade política para convencer os gestores a favor do projeto. Deve elaborar um projeto detalhado e entregar nas mãos do gestor. Dr. Israel informa que no congresso do COSEMS, percebeu que cobram muito do MS e dos municípios, mas quase não se cobra do estado, que tem grande importância no SUS. Fala de uma enfermeira de Carapicuíba - Município de Carapicuíba tem apoio do prefeito. Realizam 600 atendimentos/mês, que estão trazendo resultados.

17 Dra. Marcia Gutierrez acredita que o cidadão deveria saber que existe homeopatia para escolher qual terapêutica quer utilizar. Acesso ao medicamento: perspectiva que todas as UBS sejam atendidas por farmácias privadas. Dra. Alcione informa que as farmácias homeopáticas dos municípios e estado doavam esses medicamentos. Falta o governo institucionalizar. O Estado de SP possui farmácias ótimas e muito bem estruturadas para atender o paciente e realizar assistência farmacêutica, não precisa das farmácias municipais. Dr. Israel acredita que devemos provocar a SES/SP, para levarmos o assunto no conselho estadual de saúde. Luci (Sindicato dos Acupunturistas do Paraná), informa que o sindicato já tentou fazer esse censo no estado do PR. Dra. Elizabeth Carvalho informa que Bragança Paulista fez questionários para o profissional e a população para saber a adesão às PIC (aceitação surpreendente). Aprovado inclusive pelo conselho municipal de saúde. Desde 2010, Bragança Paulista tinha até farmácia municipal homeopática e fitoterápica. A SES/Bragança estava super empenhada. Hoje, por falta de verbas, as PIC foram retiradas do SUS. Dr. Israel sugere um movimento popular em Bragança Paulista. Prof. Roberto Ribeiro oferece a farmácia-escola da UPM para uma parceria com o governo. Dra. Carmen informa que essas parcerias são importantes mas no momento não é possível. Sugere que a UPM entre em contato com outras IES que tem a mesma iniciativa (Ceará,

18 Fortaleza). Dr. Marcelo acredita que a farmácia popular e o SUS são sistemas concorrentes. Que modelo de SUS é esse que utiliza sistemas que não se integram? Que SUS é esse? Dra. Carmen cita o decreto que regulamenta a Lei Lê os artigos 21, 28 e 29 desse decreto. Dra. Carmen informa que o SUS atende 2 bilhões de consultas/mês, e a PIC representam apenas 800 mil, que não tem impacto nenhum, fragilizando as PIC.

19 PROPOSTAS Trabalho de conscientização popular: toda a implantação das PICs seja acompanhada de um sério trabalho de conscientização, pois o envolvimento da população, reivindicando esse direito, é essencial para o sucesso dessa política nos municípios. Envolvimento dos Conselhos Municipais de Saúde nas discussões sobre PICs. Incluir o tema PIC na Semana de Assistência Farmacêutica (SAF) do CRF-SP para levar o conhecimento dessas práticas aos alunos do ensino fundamental e médio. Fazer campanhas de conscientização das PICs, nos mesmos moldes de outras campanhas educativas do CRF-SP. Promoção de ações para que os Estados e Municípios adotem hortos oficiais, garantindo a qualidade das plantas medicinais e dos medicamentos fitoterápicos a serem distribuídos para a comunidade local. Encaminhar ao Cosems proposta para a inclusão do tema PICs em seus próximos Congressos.

20 CONSIDERAÇÕES FINAIS Desde 2010, o CRF-SP promoveu quatro fóruns para discutir sobre a implantação das PICs no Estado de SP, buscando sensibilizar os gestores e incentivar os farmacêuticos a desenvolverem projetos de atuação nessas áreas. Os discursos nas diferentes regiões do Estado têm suas peculiaridades, mas prevalece um traço comum a todos: é preciso muito engajamento e articulação de equipes, pois este trabalho não acontece se as propostas elaboradas pelos farmacêuticos não forem compartilhadas pelos demais membros das equipes multidisciplinares de saúde, sobretudo os prescritores, que definirão os cuidados de saúde aos quais os pacientes deverão ser submetidos. Também desde o primeiro Fórum, o CRF-SP vem propondo ações para fomentar a implantação efetiva das PICs no âmbito do SUS. As Comissões Assessoras de Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterápicos e Saúde Pública entendem que tais eventos atingiram seus objetivos, uma vez que já ocorreram importantes avanços, a saber: Com relação ao envolvimento da população, o CRF-SP desenvolveu um Folder explicativo abordando as PIC em linguagem simples e acessível, que pode ser distribuído durante as Campanhas de Saúde promovidas pelo CRF-SP, através do projeto Farmacêutico na Praça, que vem sendo realizado em todo o Estado, com o apoio dos Diretores Regionais. Quanto ao encaminhamento para o Cosems, o CRF-SP já enviou o tema PICs para inclusão nos Fóruns que o Cosems promove anualmente. Para respaldar as ações do Farmacêutico no âmbito das PIC, além do reconhecimento perante o CFF, que já ocorre por meio de suas resoluções, o CRF-SP, com auxílio de suas Comissões Assessoras, elaborou uma proposta de atualização do Código Brasileiro de Ocupações (CBO) onde foram incluídas as diversas áreas em que o farmacêutico pode atuar, inclusive aquelas relacionadas às PICs (Farmacêutico Acupunturista, Farmacêutico

21 Antroposófico, Farmacêutico da Estratégia Saúde da Família, Farmacêutico Fitoterapeuta, Farmacêutico Homeopata). Esta proposta foi enviada para o Conselho Federal de Farmácia para que possa ser discutida junto ao Ministério do Trabalho, órgão responsável pela revisão e atualização do CBO. Em suma, os Fóruns de PICs cumpriram seu papel. As quatro edições do Fórum de PICs promovidas pelo CRF-SP serviram de base para a troca de experiências entre os diferentes atores deste processo, possibilitando o amadurecimento dos participantes e enriquecendo seus conhecimentos com relação a essa causa, cujo caminho a ser percorrido ainda precisa ser construído, ou nas palavras do poeta sevilhano António Machado 1 : (...) Caminhante, são teus rastos o caminho, e nada mais; caminhante, não há caminho, faz-se caminho ao andar. Ao andar faz-se o caminho, e ao olhar-se para trás vê-se a senda que jamais se há-de voltar a pisar. Caminhante, não há caminho, somente sulcos no mar 1 Trecho de poema traduzido extraído de

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