UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Viviane Pires de Oliveira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Viviane Pires de Oliveira"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Viviane Pires de Oliveira ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO EM UMA EMPRESA DE E-COMMERCE Piracicaba, SP 2013

2 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Viviane Pires de Oliveira ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO EM UMA EMPRESA DE E-COMMERCE Projeto de Monografia apresentado em cumprimento às exigências curriculares do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba Área de Concentração: Contabilidade Gerencial Prof: Igor Vasconcelos Nogueira Piracicaba, SP 2013

3 VIVIANE PIRES DE OLIVEIRA PROPOSTA DE MODELO DE GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO EM UMA EMPRESA DE E-COMMERCE Monografia julgada adequada para aprovação na disciplina Monografia II do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba Prof(a). Ms. Miltes Angelita Machuca Martins Coordenadora do Curso Componentes da banca: Presidente: Prof. Igor Vasconcelos Nogueira (orientador) Prof. Prof. Piracicaba, 06 de novembro de 2013.

4 Dedico essa obra a Deus e a meus pais que estiveram ao meu lado e me deram a força necessária para concluir essa etapa.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus primeiramente pela força e coragem nessa trajetória. Certamente sem fé não conseguiria enfrentar os inúmeros obstáculos surgidos ao longo desse caminho. Agradeço aos meus pais pelo carinho e apoio ofertados em todos os dias da minha vida. Agradeço ao meu orientador Prof. Ms. Igor Vasconcelos Nogueira pela atenção e dedicação durante esses dois semestres. Agradeço também a Prof. Lumila Souza Girioli pela prontidão e ajuda nos momentos em que busquei seu auxílio. Agradeço ao meu namorado por todos os dias de companheirismo e pela sua colaboração. Agradeço minhas queridas amigas Aline Moreira, Iara Grippa, Jessica Rossiti, Daiane Asbahr por estarem ao meu lado em momentos alegres e principalmente pela paciência e carinho nos momentos difíceis. Enfim, agradeço a todos que de forma direta ou indiretamente contribuíram para a realização desse sonho.

6 "Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre esse poder algo antes considerado impossível se torna realidade." (Albert Einstein)

7 RESUMO Esse trabalho buscou analisar o capital de giro da empresa Net Computadores. Para isso, recorreu-se a revisão bibliográfica dos principais índices de desempenho das empresas, com base no modelo dinâmico. Realizou-se a reclassificação do Balanço Patrimonial e mensurou os índices principais: NCG (necessidade de capital de giro), CDG (capital disponível de giro) e ST (saldo de tesouraria). Com a combinação desses índices foi possível identificar o tipo de estrutura financeira da empresa, fornecendo informações sobre a real situação da sua liquidez, integrada a sua dinâmica operacional. Para o desenvolvimento da pesquisa foram coletados os Balanços Patrimoniais e Demonstrações dos Resultados dos exercícios de 2009 a 2012 da empresa. Analisou-se também, seus índices de liquidez, rentabilidade, lucratividade e seus ciclos de atividades. Através da análise dos índices, verificou-se que somente no ano de 2011 a empresa teve um desempenho inferior a outros anos, buscando recursos de terceiros para financiar suas atividades. Em todos os outros anos, constatou-se que a empresa conseguiu financiar suas atividades, pois capital disponível de giro e seu saldo de tesouraria foram suficientes para suprir sua necessidade de capital de giro. Palavras-Chave: Modelo Dinâmico; Capital de Giro; Desempenho financeiro.

8 LISTA DE FIGURA Figura 1. Empresa com capital de giro líquido positivo Figura 2. Empresa com capital de giro líquido negativo Figura 3. Ciclo operacional de uma empresa industrial Figura 4. Ciclo financeiro e econômico Figura 5. Necessidades totais de recursos Figura 6. Capital circulante líquido: correlação entre liquidez e/ou rentabilidade Figura 7. Origens e aplicações de caixa Figura 8. Os grupos patrimoniais operacional, financeiro e não circulante Figura 10. Tipos de estruturas financeiras do Balanço Patrimonial Gerencial Figura 9. Representação gráfica do Efeito Tesoura Figura 11. Grupos que formam as variáveis chaves Figura 12. Variáveis de planejamento Figura 13. Descrição sintética das estratégias de financiamento Figura 14. Modelo de Baumol Figura 15. Modelo Miller- Orr Figura 16. Lote econômico de compra Figura 17. Custo total de estocagem Figura 18. Relação entre nível de serviço e investimento em estoque... 75

9 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Balanço esquemático do Modelo Fleuriet Quadro 2. Variáveis do modelo dinâmico como fontes e aplicações de recursos Quadro 3. Qualidade da situação financeira em termos de risco de insolvência Quadro 4. Relação entre medidas de crédito e elementos de uma política de crédito Quadro 5. Variáveis do modelo dinâmico como fontes e aplicações de recursos Quadro 6: Indicadores de rentabilidade Quadro 7: Indicadores de Liquidez Quadro 8: Índices de Atividades da empresa Net Computadores Quadro 9: Reclassificação das contas patrimoniais conforme modelo dinâmico (valores em reais) Quadro 10: Variáveis chaves do modelo dinâmico e estruturas financeiras Quadro 11: Necessidade de capital de giro e passivo circulante financeiro Quadro 12: Necessidade total de financiamento permanente e passivo permanente... 96

10 LISTA DE TABELAS TABELA1: Grupo do Ativo. Balanço Patrimonial da empresa nos anos de 2009 a TABELA 2: Grupo do Passivo. Balanço Patrimonial da empresa nos anos de 2009 a TABELA 3: DREs da empresa Net Computadores nos anos de 2009 a TABELA 4: Análise Vertical e Horizontal Balanço Patrimonial 2009 a TABELA 5: Análise Vertical e Horizontal das DRES 2009 a

11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Evolução dos indicadores de rentabilidade Gráfico 2: Variáveis chaves do modelo dinâmico Gráfico 3: Gráfico do efeito tesoura da empresa nos anos de 2009 a

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Natureza e definições da administração do capital de giro Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro Análise Vertical e Análise Horizontal Indicadores de Rentabilidade Indicadores de Liquidez Fontes de recursos e equilíbrio financeiro Estrutura das taxas de juros Conflito risco-retorno na administração do capital de giro FLUXOS DE CAIXA Abrangência dos Fluxos de Caixa Metodologias de apuração dos fluxos de caixa Análise dos fluxos de caixa ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DOS INVESTIMENTOS EM CAPITAL DE GIRO Análise dos ciclos financeiro e operacional Prazo médio de recebimento de vendas Prazo médio de rotação de estoques Prazo médio de pagamento das contas Prazos médios x rotações Impacto financeiro dos prazos nos ciclos operacionais e financeiros Análise do capital de giro pelo modelo Fleuriet Tipologia de Fleuriet Necessidade de capital de giro e saldo em tesouraria Overtrading superexpansão das vendas Cálculo da necessidade de investimento em capital de giro através do ciclo financeiro Planejamento financeiro Políticas de financiamento da empresa ADMINISTRAÇÃO DO GRUPO DE CONTAS DO CAPITAL DE GIRO... 63

13 5.1 Administração do disponível Modelos de administração de caixa Administração de Valores a Receber Administração financeira de estoques e decisões de estocagem Administração de contas a pagar Administração de financiamentos de curto prazo CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E APRESENTAÇÃO DOS DADOS Empresa Analisada Apresentação dos Dados Método de apuração e análise dos índices RESULTADOS E DISCUSSÃO Análise Vertical e Horizontal Análise da Rentabilidade Análise da Liquidez Análise das Atividades Reclassificação das contas e análise pelo modelo dinâmico Análise da tendência do efeito tesoura CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 99

14 13 1 INTRODUÇÃO Delimitação do tema A avaliação de uma empresa é de interesse tanto de seus sócios, quanto de todos aqueles que participam e se beneficiam de suas atividades. A Contabilidade é a ciência que faz com que os dados econômicos e financeiros da entidade sejam corretamente coletados, mensurados e analisados para que seus gestores possam planejar e controlar suas atividades em busca de melhores resultados. Segundo Padoveze (2010) o principal objetivo da Contabilidade é o controle do Patrimônio, através de coleta, armazenamento e processamento de informações. Marion (2009) afirma que as informações coletadas devem ser úteis, confiáveis e que o bom desempenho de uma empresa e o aumento de sua riqueza depende, em grande parte da valorização dessas informações por parte do contador. Segundo ele não se pode tomar decisões sobre produção, marketing, custos, investimentos, financiamentos, etc. sem Contabilidade. Para a análise do equilíbrio financeiro de uma empresa, a avaliação de seu capital de giro é fundamental. Analisando os elementos patrimoniais, identificam-se as necessidades de investimento em giro que a empresa deve realizar. (ASSAF NETO, 2010) O capital de giro tem participação relevante no desempenho operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de seus ativos totais investidos. (ASSAF NETO; SILVA, 2012, p.1) A Gestão Financeira de Curto Prazo ou Gestão do Capital de Giro trata dos ativos e passivos correntes. Capital de Giro são os recursos necessários para a realização das atividades operacionais da empresa, ou seja, é o ativo circulante que sustenta essas atividades. O objetivo da administração financeira de curto prazo é gerir cada ativo circulante (estoques, contas á receber, caixa e aplicações financeiras de curto prazo) e cada passivo circulante (contas a pagar, despesas a pagar e instituições financeiras a pagar) de maneira a alcançar um equilíbrio entre rentabilidade e risco que contribua positivamente para o valor da empresa. (GITMAN, 2004, p.510)

15 14 Ching, Marques e Prado (2007) afirmam que o foco principal da gestão do Capital de Giro é diminuir o tempo entre o desembolso na compra de materiais e produtos e o recebimento de suas vendas. À medida que o negócio da empresa começa a girar, faz-se necessário uma análise para verificar se o lucro obtido através de vendas consegue gerar caixa suficiente para honrar seus compromissos frente a fornecedores, funcionários, governo, sócios, e se terá também recursos para futuros investimentos.

16 15 Problema da pesquisa Nas empresas do ramo comercial e de serviços a maior parte de seu capital está no ativo circulante, diferente das indústrias que possuem um grande valor no ativo não circulante proveniente de investimentos em máquinas, equipamentos, instalações, etc. A composição de ativos e passivos vai depender do tipo de empresa. (GITMAN, 1997) Em uma empresa de e-commerce essa diferença é evidente. Como nesse tipo de comércio não há necessidade de grandes investimentos em ativos fixos, a análise da Gestão do Capital de Giro é um diagnóstico significativo sobre seu desempenho e o resultado dessa análise determina a importância de sua ação. O nível e a importância do capital de giro variam, evidentemente, em função das características de atuação de cada empresa, do desempenho da conjuntura econômica e da relação risco (liquidez) e rentabilidade desejada. (ASSAF NETO, 2003, p.450) Nesse tipo de comércio, é grande a necessidade de capital de giro, já que para desenvolver suas atividades o consumo de recursos vem principalmente do Ativo Circulante (caixa, estoques) e não necessitam tanto de Ativos fixos. O trabalho foi desenvolvido com base nas atividades da empresa Net Computadores Ltda. EPP, fundada em 1998, que atua no comércio de produtos de informática e prestação de serviço, e que a partir de 2005, iniciou suas atividades no comércio eletrônico, sendo essa sua principal atividade hoje. A empresa por ser de pequeno porte nunca teve seu capital de giro analisado. Sua contabilização é feita por um escritório de contabilidade. Com o aumento nas vendas da empresa, o aumento de prazos de pagamentos de seus clientes a necessidade do capital aumenta. Dependendo do tempo de retorno dessas vendas pode ser que essa expansão em suas atividades não cubra essa necessidade de capital de giro. Diante deste contexto, questionou-se: Qual a situação do capital de giro da empresa Net Computadores no período de 2009 a 2012?

17 16 Objetivo Geral O objetivo principal desse trabalho foi analisar o capital de giro na empresa Net Computadores no período de 2009 a Objetivos Específicos a) Coletar os demonstrativos financeiros da empresa Net Computadores; b) Reclassificar as contas do Balanço Patrimonial da empresa Net Computadores; c) Calcular os índices de avaliação da empresa Net Computadores; d) Analisar a situação financeira do giro da empresa Net Computadores.

18 17 Justificativas A busca em desenvolver um estudo para análise da administração do capital de giro na empresa Net Computadores justificou-se principalmente pelos os seguintes fatos: A gestão do capital de giro encontra-se inserida no contexto decisório das finanças das empresas e permitirá entender como a empresa Net Computadores gera, aplica e gerencia seus recursos financeiros. A administração do capital de giro diz respeito à administração das contas dos elementos de giro, ou seja, dos ativos e passivos correntes (circulantes), e às inter-relações existentes entre eles. Neste conceito, são estudados fundamentalmente o nível adequado de estoques que a empresa deve manter, seus investimentos em créditos a clientes, critérios de gerenciamento do caixa e a estrutura dos passivos correntes, de forma consistente com os objetivos enunciados pela empresa e tendo por base a manutenção de determinado nível de rentabilidade e liquidez.(assaf NETO; SILVA, 2012, p.5) Segundo informação obtida na página eletrônica do SEBRAE (2011) o comércio eletrônico cresceu mais de 20% em Em 2010 foram comercializados R$14,8 bilhões no comércio eletrônico. Somente nos seis primeiros meses de 2011, essa modalidade de negócio movimentou R$ 8,4 bilhões, um crescimento nominal de 24% se comparado a Pelo contínuo crescimento nesse tipo de comércio, um estudo sobre gestão de capital de giro e seu resultado poderá beneficiar demais empresas desse segmento, além de mostrar o papel essencial da Contabilidade em constituir regras que objetivam a preservação da saúde financeira das empresas em geral. Assaf Neto e Silva (2012) abordam que conhecendo a situação do capital de giro de uma empresa é possível dimensionar adequadamente o investimento necessário para suas operações. Esse estudo avaliou o capital de giro da empresa Net Computadores através de seus resultados financeiros, verificando o desempenho da empresa e auxiliando também na correção de problemas operacionais.

19 18 Metodologia Segundo Beuren (2009), o problema de pesquisa é o definidor da metodologia que será utilizada em uma monografia. Depois do problema formulado deve-se optar pela tipologia de pesquisa mais adequada e apresentar os instrumentos que serão utilizados. Dependendo da natureza das variáveis e da forma de coleta de dados os instrumentos de pesquisa pode ser apenas de um tipo ou de vários. Para obtenção de dados e subsidiar o propósito desse trabalho foram utilizados os instrumentos ou técnicas de coleta de dados mais apropriados para o tipo de pesquisa. O trabalho trata-se de um estudo de caso, pois se apoiou na investigação de uma situação específica da empresa analisada. Conforme Beuren (2009) é característica do estudo de caso o estudo de um caso específico. O estudo de caso busca reunir informações detalhadas que auxilia no conhecimento de uma situação e de uma possível resolução de problemas. Os dados necessários para realização e comprovação do estudo foram coletados em fontes primárias e secundárias. Na pesquisa em fontes secundárias, foram utilizados materiais bibliográficos diversos como: livros, periódicos, publicações científicas da área e sites. Esse tipo de pesquisa é parte da pesquisa descritiva, pois tem como objetivo recolher informações prévias a respeito de um problema para o qual se quer resposta. Foram analisados instrumentos contábeis utilizados na gestão financeira. (BEUREN, 2009) Um dos procedimentos utilizados no trabalho foi a pesquisa bibliográfica que abrange todo material elaborado e tornado público em relação a um tema de estudo. (BEUREN, 2009) Essa pesquisa através de fontes secundárias (livros, artigos científicos, monografias, etc.) sobre capital de giro, permitiu o conhecimento sobre esse tema e uma melhor análise dos dados obtidos através dos demonstrativos financeiros da empresa Net Computadores. Os dados secundários da pesquisa foram obtidos através de documentos da empresa e por observação assistemática.

20 19 Belém (2009) afirma que a coleta de dados por meio de dados primários é a que trabalha com informações que ainda não receberam qualquer tratamento analítico como documentos oficiais, reportagens de jornal, filmes, fotografias, gravações. No estudo foram analisadas as demonstrações contábeis da empresa Net Computadores como os balanços patrimoniais dos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012, verificando o comportamento das contas de disponível, estoques, clientes a receber, fornecedores, contas a pagar. Também foram analisadas as demonstrações do resultado dos exercícios desses anos, os extratos bancários, etc., enfim documentos que registraram informações ocorridas com o ativo circulante e passivo circulante da empresa. Quanto à abordagem do problema, a pesquisa foi classificada como pesquisa quantitativa. Quantitativa, porque segundo Beuren (2009), a pesquisa caracteriza-se pelo emprego de instrumentos estatísticos desde a coleta, até a análise e tratamento dos dados obtidos. Ela procura descobrir e classificar a relação entre as variáveis, garantindo a precisão dos resultados. Os dados coletados para a pesquisa se deram por observação assistemática. Tratou-se de uma pesquisa participante, já que o pesquisador estava envolvido com o assunto estudado. Para Beuren (2009) quanto maior a interação do pesquisador, mais consistente será o resultado. Para esse estudo foram utilizados como instrumentos de análises de dados, as análises vertical e horizontal da empresa; os índices de margem líquida, retorno sobre o ativo, retorno sobre o patrimônio líquido, liquidez imediata, liquidez corrente, liquidez seca, prazo médio de rotação de estoques, prazo médio de recebimento de vendas, prazo médio de pagamento de compras, ciclo operacional, ciclo financeiro, necessidade de capital de giro, capital de giro disponível, saldo de tesouraria e necessidade total de financiamento permanente.

21 20 2 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 2.1 Natureza e definições da administração do capital de giro Segundo Assaf Neto e Silva (2012) o termo giro refere-se aos recursos correntes, capazes de serem convertidos em caixa no prazo máximo de um ano. Capital de giro ou capital circulante é representado pelo ativo circulante e são recursos utilizados pela empresa para suas necessidades operacionais. A gestão do capital de giro tem importância relevante nas organizações e a evolução teórica dos conceitos da área das finanças trouxe uma melhora nos processos de decisões das empresas. Ehrhardt e Brigham (2012) afirmam que a gestão do capital de giro vai além das finanças e que as melhorias nas divisões operacionais das empresas melhoram a posição do capital de giro. As finanças entram para avaliar a eficiência dos departamentos e decidir quanto caixa as empresas devem manter e quanto deve ser usado para financiamento de seu capital de giro. Segundo Assaf Neto e Lima (2010) o disponível (caixa e aplicações financeiras), valores a receber e estoques são os três importantes ativos que formam o capital de giro. Obtém-se o capital de giro líquido pela diferença entre o ativo circulante e passivo circulante. A atuação de cada empresa, seu desempenho econômico e a sua rentabilidade desejada, vão definir qual o nível de capital de giro é ideal. A gestão de capital de giro refere-se à relação das contas dos elementos de giro (ativos e passivos correntes). Tem por base a manutenção de determinado nível de rentabilidade e liquidez, estuda o nível adequado de estoques a se manter na empresa, os investimentos em créditos a clientes, gerenciamento de caixa e a formação e estrutura dos passivos correntes. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) Uma má administração do capital de giro pode levar uma empresa a enfrentar problemas financeiros, impedindo-a de dar continuidade em suas operações. Examinar e acompanhar cada item que compõem o capital de giro da empresa é necessário para uma gestão financeira eficaz.

22 21 Os elementos do ativo circulante não costumam apresentar sincronização temporal equilibrada nos seus níveis de atividades. (ASSAF NETO; SILVA, 2012, p.3) Di Agustini (1996) define o capital de giro de terceiros como a relação onde o ativo circulante é menor que o passivo circulante. Os bens e direitos realizáveis em um ano são menores que as dívidas e obrigações no mesmo período. O capital de giro próprio (ou CCL, capital circulante líquido) é definido como a relação contrária, ou seja, o ativo circulante é maior que o passivo circulante. O capital de giro nulo é a relação em que ativo circulante e passivo circulante se iguala. Para Assaf Neto e Silva (2012) o capital de giro líquido ou CCL se dá através da diferença entre ativo circulante e passivo circulante. Vieira (2008) define capital de giro líquido como uma medida de folga financeira e que quanto maior essa folga, melhor. Capital Circulante Líquido Positivo Ativo circulante Ativo não circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Figura 1. Empresa com capital de giro líquido positivo Fonte: Adaptado de Assaf Neto e Silva (2012, p. 6) Quando o passivo circulante é maior que o ativo circulante tem-se o capital de giro líquido negativo e o quando o ativo circulante é maior que o passivo circulante tem-se o capital de giro líquido positivo. (ASSAF NETO; SILVA, 2012)

23 22 Ativo circulante Passivo Circulante Ativo não circulante Passivo Não Circulante Capital Circulante Líquido Negativo Patrimônio Líquido Figura 2. Empresa com capital de giro líquido negativo Fonte: Adaptado de Assaf Neto e Silva (2012, p. 7) O capital de giro ou ativo circulante operacional também pode ser classificado como permanente (fixo) e temporário (variável ou sazonal). Os ativos circulantes operacionais permanentes são aqueles necessários mesmo que o ciclo do negócio da empresa esteja em baixa, são essenciais para mantê-la em funcionamento. Os ativos circulantes operacionais temporários são os ativos circulantes adicionais gerados durante um pico no ciclo operacional da empresa através de um aumento de vendas. (EHRHARDT; BRIGHAMT, 2012) 2.2 Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro Conforme afirma Assaf Neto e Lima (2010) o ciclo operacional em uma empresa inicia-se no momento de recebimento de materiais a serem utilizados na produção de um bem e encerra-se no recebimento das vendas realizadas. Numa empresa industrial engloba o tempo de espera da matéria-prima, sua armazenagem, transformação da matéria-prima em produto acabado, a venda, o prazo de armazenagem do produto terminado, a cobrança e o recebimento das vendas. Em uma empresa prestadora de serviços o ciclo operacional inicia-se no momento da realização do serviço ao cliente e encerra-se no recebimento dessa prestação de serviço.

24 23 Compra de Início da Fim da Recebimento Matéria-prima Fabricação Fabricação Venda da Venda PME (Mp) PMF PMV PMC Em que: PME (Mp) = prazo médio de estocagem de matérias-primas; PMF = prazo médio de fabricação; PMV = prazo médio de venda (prazo médio de estocagem de produtos acabados); PMC = prazo médio de cobrança (prazo médio de recebimento). Figura 3. Ciclo operacional de uma empresa industrial. Fonte: Assaf Neto e Silva (2012, p.9) Quanto mais longo se apresentar esse período, maior será, evidentemente, a necessidade de recursos para financiar o giro da empresa. (ASSAF NETO; SILVA, 2012, p.9) Dependendo das características da empresa uma ou mais fases do ciclo operacional podem não existir. No caso de vendas a vista o prazo médio de cobrança é considerado nulo e em algumas empresas em que a produção é feita por encomenda não existe o prazo de estocagem de produtos acabados. No caso de empresas comerciais não haverá o prazo médio de fabricação. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) Analisando o ciclo operacional de uma empresa pode-se identificar também o ciclo financeiro e o ciclo econômico. (FIG. 4)

25 24 Compra de Início da Fim da Matéria-prima Fabricação Fabricação Venda Recebimento PME (Mp) PMF PMV PMC PMPF Ciclo Operacional Ciclo Financeiro (Caixa) Ciclo Econômico Em que: PMPF = Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores Figura 4. Ciclo financeiro e econômico. Fonte: Assaf Neto e Silva (2012, p. 11) O ciclo financeiro trata do período do desembolso inicial de caixa (quando a empresa paga os materiais a fornecedores) até o recebimento de suas vendas. Nesse período a empresa necessitará de financiamentos para suas atividades. Esses financiamentos podem ocorrer através de créditos de terceiros através de compras a prazo, descontos de duplicatas, empréstimos, etc. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) Vieira (2008) também define o ciclo financeiro como ciclo de conversão de caixa e afirma que a empresa deveria procurar reduzir esse período, sem prejudicar suas atividades. Com isso reduziria também a demanda por recursos financeiros que ocasiona custos de capitais. A demanda por financiamento em sua atividade operacional denomina-se necessidade de investimento em capital de giro (NIG) e pode ser expressa como ativo circulante operacional menos o passivo circulante operacional. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) O ciclo econômico da empresa considera o período de natureza econômica: desde a compra de materiais até a sua venda. (ASSAF NETO; SILVA, 2012)

26 25 Segundo Assaf Neto e Silva (2012) o ciclo operacional, o ciclo financeiro e o ciclo econômico podem ser representados pelas equações: Ciclo Operacional = PME (MP) + PMF + PMV + PMC Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional PMPF PMDD Ciclo Econômico = Ciclo Operacional PMC Em que: PME (Mp) = prazo médio de estocagem de matérias-primas; PMF = prazo médio de fabricação; PMV = prazo médio de venda (prazo médio de estocagem de produtos acabados); PMC = prazo médio de cobrança (prazo médio de recebimento); PMPF = prazo médio de pagamento a fornecedores PMDD = prazo médio de desconto de duplicatas Os prazos em questão serão explanados na seção 4.1 desse trabalho. Segundo Komatsu e Santana (2011) o volume de vendas interfere na necessidade de capital de giro e a empresa caso não tenha recursos suficientes para suprir essa necessidade buscará esses recursos de terceiros. Um mau gerenciamento de fatores como a rotação de estoques, volume de vendas, prazo de pagamento, prazo de recebimento, ciclo financeiro, investimentos permanentes e de capital de terceiros podem causar sérios problemas a empresa.

27 Análise Vertical e Análise Horizontal A análise vertical e a análise horizontal são duas técnicas básicas para a avaliação do desempenho das empresas. Essas análises comparam um período a outro e o relacionamento de uma conta com outra. A comparação é essencial para o conhecimento da situação de uma empresa e para detectar forças e fraquezas nos seus processos operacionais. (ASSAF NETO, 2010) A análise vertical e a análise horizontal verifica a evolução da empresa de um período a outro e é capaz de mostrar quais as contas que contribuíram para uma melhora ou piora de sua situação. Segundo Iudícibus (1998) a análise vertical e a análise horizontal são importantes, pois trata-se de uma etapa preparatória para os cálculos e análises por quocientes. Somente a análise vertical e a análise horizontal não devem levar a conclusões sobre a situação da empresa. Deve-se considerar o conjunto de vários quocientes para se ter uma melhor ideia. A análise vertical verifica a significância de uma conta em relação a um valor total. No Balanço Patrimonial verifica-se a relevância de uma conta em relação ao total de capital e na Demonstração do Resultado a receita operacional líquida é o referencial. Observa-se verticalmente para se fazer as comparações. (BLATT, 2001) A análise horizontal compara os percentuais observando horizontalmente as evoluções das contas, de um período para outro. (BLATT, 2001) A finalidade da análise horizontal é apontar crescimento através de períodos, das contas do balanço patrimonial e das demonstrações de resultado caracterizando tendências. (IUDÍCIBUS, 1998) Conforme Iudícibus (1998) a análise vertical e horizontal devem ser utilizadas conjuntamente. A análise horizontal mostra o nível de crescimento das contas, mas deve ser aliada a análise vertical para ter sentido. Por exemplo, o disponível pode ter aumentado se comparado horizontalmente, mas seu percentual ao valor total do ativo pode manter-se constante ou até diminuir.

28 Indicadores de Rentabilidade Há diversos índices para analise de uma empresa. No trabalho optou-se pela utilização dos índices de rentabilidade e liquidez. Para analisar a rentabilidade e lucratividade de uma empresa são utilizados índices dados pelas seguintes equações: Em que: ML = Margem Líquida; LL = Lucro Líquido; VL = Vendas Líquidas ML = LL VL x100 O indicador de margem líquida mede a eficiência em gerar lucros através de suas vendas. Indica quanto à empresa ganhou a cada R$ 1,00 de venda. (ASSAF NETO; LIMA, 2010) A margem líquida compara o lucro líquido com as vendas líquidas. Esse quociente se apresenta alto ou baixo dependendo do tipo da empresa. Uma empresa automobilística possui um valor alto em vendas e uma margem pequena e alguns comércios e indústrias possuem altas margens líquidas, mesmo que o valor de suas vendas não sejam tão alto. (IUDÍCIBUS, 1998) Em que: ROA = Retorno sobre o Ativo LO = Lucro Operacional AT = Ativo Total ROA = LO AT

29 28 O retorno sobre o ativo (ROA) é a relação entre o lucro gerado pelo ativo. Identifica o retorno produzido pelas aplicações realizadas. (ASSAF NETO; LIMA, 2010) Em que: ROE = LO PL ROE = Retorno sobre o Patrimônio Líquido LO =Lucro Operacional PL = Patrimônio Líquido O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) vai mostrar o quanto a empresa teve de retorno sobre o capital investido pelos sócios através de suas atividades. 2.5 Indicadores de Liquidez Para a avaliação do desempenho empresarial utilizam-se indicadores calculados a partir de relatórios contábeis. (VIEIRA, 2008) Relatório contábil é a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade. (MARION, 2009, p.41) Segundo Marion (2009) entre os relatórios contábeis os mais importantes são as demonstrações financeiras ou demonstrações contábeis. Muitas informações podem ser extraídas das demonstrações contábeis e a técnica mais empregada para análise são os índices. São eles que fornecem uma visão ampla da situação econômica e financeira que se encontra a empresa. (MATARAZZO, 1998) Conforme Di Agustini (1996) os indicadores de liquidez são utilizados para medir a capacidade que tem uma empresa em liquidar suas dívidas de curto prazo no período de até um ano.

30 O indicador de liquidez de uma empresa é o capital circulante líquido (CCL) que é identificado pela diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. A princípio, pode-se dizer que quanto maior a diferença entre ativo circulante e passivo circulante, maior é a folga financeira da empresa e melhor sua posição de liquidez, mas a CCL não fornece base adequada para conclusão a respeito da liquidez, devendo-se, portanto, trabalhar com índices financeiros de liquidez. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) O índice de liquidez imediata identifica a capacidade da empresa em liquidar suas obrigações de curto prazo apenas com o seu saldo de disponível. É dado pela fórmula: Em que: LI = liquidez imediata Disp.= disponível PC = passivo circulante LI = Disp. PC 29 O índice de liquidez corrente identifica o quanto uma empresa dispõe no seu ativo circulante frente a suas dívidas de curto prazo. É dado pela fórmula: Em que: LC = liquidez corrente AC = ativo circulante PC =passivo circulante LC = AC PC O índice de liquidez seca mede a capacidade da empresa em liquidar suas dívidas utilizando-se de seus ativos de maior liquidez (disponível e valores a receber). É dado pela fórmula: LS = AC E DA PC

31 30 Em que: LS = liquidez seca AC = ativo circulante E = estoques DA = despesas antecipadas PC =passivo circulante Conforme Assaf Neto e Silva (2012) uma empresa pode ter valores positivos de liquidez, mas esses valores não vão relatar se há ou não sincronia no fluxo financeiro futuro. Por exemplo, se as obrigações de curto prazo tiverem vencimentos nos próximos dias esses índices não informam se as disponibilidades serão suficientes para honrar com os compromissos. Pode-se calcular o valor presente dos fluxos de cada conta do ativo circulante e passivo circulante para saber se a quantidade de recursos honrará com esses compromissos. 2.6 Fontes de recursos e equilíbrio financeiro Para financiar seu ativo circulante, a empresa pode empregar seu capital circulante próprio ou o de terceiros, como empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo, descontos de duplicatas. (MATARAZZO, 1998) Toda empresa deve manter um nível de capital de giro que garanta seu desempenho operacional, mesmo em épocas que os negócios estão fracos. (VIEIRA, 2008) Segundo Vieira (2008) as empresas possuem três fontes principais de recursos. A primeira fonte são os fornecedores que concedem prazos para pagamento de suas compras. A segunda são os empréstimos e financiamentos de curto prazo e a terceira é formada pelos empréstimos e financiamentos de longo prazo e os recursos de capital próprio. Os recursos obtidos através de capital de terceiros se classificam em crédito comercial e crédito financeiro. O crédito comercial ocorre das transações entre a empresa e fornecedores. Esse tipo de crédito origina-se de créditos comerciais como fontes de créditos de fornecedores, crédito de impostos e obrigações sociais. (LEMES JUNIOR, 2002)

32 31 Padoveze (2011) considera as fontes de financiamento do ativo como passivos de funcionamento e passivos de financiamento. Os passivos de funcionamento são os passivos não remunerados com juros como salários, impostos, duplicatas a pagar (considerando as duplicatas sem juros). Os passivos de financiamento são os passivos onerosos, que exigem remuneração, juros. São exemplos de passivos de financiamento os empréstimos, debêntures e capital próprio. Assaf Neto e Lima (2010) abordam o financiamento que leve ao equilíbrio tradicional, onde o capital de giro permanente (fixo) deve ser financiado por recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros) e o capital de giro sazonal (temporário) deve ser financiado por recursos de curto prazo. Assim os investimentos serão financiados com recursos exigíveis em períodos correspondentes. Haverá uma sincronização entre o período de retorno de uma aplicação e de pagamento de um financiamento. Figura 5. Necessidades totais de recursos Fonte: Adaptado Assaf Neto e Silva (2012, p. 15) Observa-se que a estrutura de financiamento que leva ao equilíbrio tradicional, comentado por Assaf Neto e Lima (2010) em que o capital de giro temporário é financiado por recursos de curto prazo e, onde o ativo circulante permanente e o ativo permanente são financiados por recursos de longo prazo. (FIG. 5) Segundo Padoveze (2011) os principais parâmetros para decidir qual a estrutura ideal do passivo são: grau de aversão ao risco, dilema liquidez e rentabilidade e mensuração do endividamento. Para esse autor, dentro de um conjunto normal de condições empresariais, há

33 sempre possibilidades de refazer a estrutura de financiamento da empresa, tanto em percentual de dívidas, como nos prazos de amortização e taxas de juros Estrutura das taxas de juros Ao captar recursos do mercado a empresa paga a seus credores uma remuneração, que são os juros. O juro pode ser entendido como o aluguel do dinheiro ou o custo do dinheiro. A empresa está disposta a pagar mais juros caso seu investimento apresente uma oportunidade mais rentável. (ASSAF NETO; LIMA, 2010) O que define a taxa de juros é a preferência temporal dos agentes que possuem os recursos e o retorno daqueles que demandam os recursos. A variedade das taxas de juros do mercado depende de vários fatores: prazos envolvidos, as condições entre os agentes, o risco da operação, as garantias estabelecidas e as condições da economia. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) As taxas de juros de longo prazo são maiores que as de curto prazo em decorrência do risco que corre o credor pela imprevisibilidade do retorno do capital emprestado e da dificuldade de estabelecer uma taxa que seja adequada frente a mudanças que venham ocorrer no mercado. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) 2.8 Conflito risco-retorno na administração do capital de giro O ativo circulante de uma empresa costuma girar de forma rápida e quanto maior sua rotação maior o retorno do investimento. O giro no ativo circulante é um importante indicador da eficiência da administração financeira de uma empresa e para avaliar o investimento necessário em giro deve-se conhecer o comportamento de seus elementos e a estrutura do financiamento da empresa. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) O que define a estrutura de financiamento de uma empresa serão a necessidade de recursos, o volume de recursos disponíveis no mercado e a agressividade da gestão da empresa. Como regra básica não se aconselha financiar ativos de longo prazo com recursos de

34 33 curto prazo. Endividamento de curto prazo gera níveis de riscos maiores a empresa, devido a taxas de juros, que podem ser elevadas em certos momentos e, à necessidade de constantes renovações de crédito, que podem até levar a empresa à falência. (VIEIRA, 2008) As decisões financeiras são baseadas na comparação entre o risco e retorno de um investimento. Quanto maior o capital circulante líquido de uma empresa, maior será a sua folga financeira e menor será o seu risco de insolvência. Contudo essa maior segurança significa um maior custo de oportunidade e menor tende a ser o retorno do investimento. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) Figura 6. Capital circulante líquido: correlação entre liquidez e/ou rentabilidade. Fonte: Assaf Neto (2010, p. 162) Segundo Groppelli e Nikbakht (1998) a análise do risco e retorno de um investimento é a chave de todas as decisões financeiras. Padoveze (2011) denomina o risco financeiro como a possibilidade de a empresa não ter condições de pagar suas dívidas temporária ou definitivamente. O grau de endividamento da empresa é uma referência básica para medir seu risco financeiro. Quanto maior o grau de endividamento da empresa maior seu risco financeiro. O grau de endividamento é dado pela seguinte fórmula:

35 34 GE = CT CP Em que: GE = grau de endividamento CT = capital de terceiros CP = capital próprio Para Gitman e Madura (2003) cada decisão ou investimento financeiro apresenta características distintas de risco e retorno e a teoria básica que liga risco e retorno é o modelo de precificação de ativos financeiros (CAPM). Esse modelo geralmente depende de dados históricos e considera o risco e o retorno em uma tomada de decisão. Assaf Neto e Lima (2010, p.216) apresentam a fórmula do CAPM, onde o coeficiente beta indica o incremento necessário no retorno de um ativo de forma a remunerar adequadamente seu risco sistemático (risco relacionado com o mercado como um todo). Rj = Rf + β(rm Rf) Em que: Rj = retorno esperado Rf = taxa de juros livre de risco Rm = retorno da carteira de mercado β = coeficiente beta. Risco sistemático de um ativo em relação ao mercado Quanto maior o beta, maior o risco do ativo em relação ao risco de mercado e a empresa deverá exigir maior retorno para o investimento realizado. (ASSAF NETO; LIMA, 2010) Ao relacionar capital de giro e risco financeiro, verifica-se que o risco financeiro de uma empresa está relacionado com a sua liquidez, que por sua vez está associada ao curto

36 35 prazo. Para uma situação de liquidez adequada e a sobrevivência de uma empresa, podem ser necessárias metas que busquem retornos menores sobre o capital investido pelos proprietários. (VIEIRA, 2008) Para obter uma maior segurança ou menor risco financeiro em suas operações a empresa deve manter seu capital de giro em níveis mais elevados. A empresa deve também tomar decisões em relação as suas atividades como compras, vendas, fabricação, cobranças, pagamentos. (ASSAF NETO, 2010) Segundo Assaf Net (2010) ao se tomar decisões quanto às operações identificam-se os custos do investimento em capital de giro: a) Custo de oportunidade, quanto maior o investimento em giro, maior o custo de oportunidade; b) Custo de manutenção de ativos circulantes, gastos em manter estoques, produtos, valores a receber e; c) Custo de falta, verificado quando o investimento em giro é insuficiente e a empresa acaba perdendo vendas por não haver produto em estoque, ou pode perder clientes por não poder conceder crédito devido à falta de capital. A administração do capital de giro deve alcançar uma situação de equilíbrio entre o risco e o retorno, buscando a criação de valor para os proprietários da empresa sem colocar em riscos excessivos as atividades operacional e financeira da organização. (VIEIRA, 2008)

37 36 3 FLUXOS DE CAIXA Por mais que uma empresa tenha valores positivos de liquidez, ela pode não conseguir transformar seus estoques em dinheiro ou não receber de clientes dentro do tempo necessário para pagar seus compromissos. Os fluxos de caixa são instrumentos para o acompanhamento da atividade financeira da empresa. Eles permitem a identificação antecipada da necessidade de se obter recursos ou de se investir sobras de caixa. (VIEIRA, 2008) Os fluxos de caixa são de fundamental importância para as empresas, constituindo-se numa indispensável sinalização dos rumos financeiros dos negócios. (ASSAF NETO; SILVA, 2012, p.34) Para Di Agustini (1996) os fluxos de caixa representam a diferença entre a entrada e a saída em regime de caixa e deve ser acompanhado diariamente para um melhor planejamento das atividades. A demonstração dos fluxos de caixa deverá ser dividida em grupos: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento. Mesmo uma empresa não sendo obrigada a fornecer essa demonstração (Lei nº /07) ela é uma análise significativa para fins internos, pois indica a origem e aplicação de todo dinheiro em um período. (MARION, 2009) 3.1 Abrangência dos Fluxos de Caixa A administração dos fluxos de caixa não abrange somente a área financeira da empresa, mas também todos os setores que utilizam dos recursos para as atividades operacionais. O ciclo operacional deve ser considerado como uma sinergia. A empresa deve atuar integrada e com todos os seus setores comprometidos. (KUSTER, KUSTER, KUSTER 2010) As principais áreas que contribuem para um melhor desempenho dos fluxos de caixa segundo Assaf Neto e Silva (2012) são:

38 37 a) Área de produção, onde os custos de produção refletem sobre o caixa. A área de produção pode diminuir o tempo de fabricação de um produto e assim aumentar a liquidez, diminuindo os custos: b) Área de compras: deve procurar negociar com os fornecedores aumentando o prazo de pagamentos ou solicitando descontos. O setor de compras deve estar preocupado com a sincronização do período de pagamentos a fornecedores, com o período de recebimentos de vendas da empresa; c) Área de vendas: também deve se atentar com os prazos de pagamentos aos fornecedores da empresa para conceder aos clientes, possíveis descontos ou maiores prazos para pagamentos; d) Área de cobrança: devem colocar a disposição da empresa os recursos financeiros no menor tempo possível; e) Área financeira: deve verificar o perfil de endividamento da empresa, de modo que os desembolsos ocorram simultaneamente à geração de caixa. Segundo Marion (2009) as principais transações que aumentam o caixa são: integralização de capital por sócios e acionistas, empréstimos e financiamentos bancários, venda de itens do ativo não circulante, vendas a vista e duplicatas a receber, outras entradas. As transações que diminuem o caixa são: pagamentos de dividendos a acionistas, pagamento de juros e amortização de dívidas, aquisição de itens do ativo imobilizado, investimento e intangível, compra a vista e pagamentos a fornecedores, pagamentos de despesas, contas a pagar e outros. (MARION, 2009) As transações que não afetam o caixa são: depreciação, amortização e exaustão, provisão para crédito de liquidação duvidosa, e acréscimos e diminuições de itens de investimento. (MARION, 2009)

39 Metodologias de apuração dos fluxos de caixa Segundo Assaf Neto e Silva (2012) a figura 7 representa o modelo padrão de apuração dos fluxos de caixa: ORIGENS DE RECURSOS (Operações que elevam o fluxo de caixa) $ Lucro (Prejuízo) do Período XXX (+/-) Despesas/Receitas que não envolvem recursos XXX Fluxo de caixa proveniente das Operações: XXX (+) Aumentos no Passivo e Patrimônio Líquido XXX (+) Reduções no Ativo XXX A. Total dos Aumentos (Origens) de Caixa: XXX APLICAÇÕES DE RECURSOS (Operações que diminuem o fluxo de caixa) Aumento no Ativo XXX (+) Reduções no Passivo e Patrimônio Líquido XXX B. Total das Reduções (Aplicações) de Caixa: XXX C. Variações Líquidas nas Disponibilidades (A-B) XXX Figura 7. Origens e aplicações de caixa. Fonte: Assaf Neto e Silva (2012, p. 39) Os fluxos de caixa comparam os demonstrativos contábeis de início e fim de um período. As origens de recursos se dão com os aumentos dos passivos e patrimônio líquido e reduções dos ativos e nas aplicações dos recursos ocorrem os aumentos dos ativos ou reduções de passivos e patrimônio líquido. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) Outra forma de apuração dos fluxos de caixa se dá através de balanços consecutivos. Ela trabalha com a comparação dos resultados finais das contas patrimoniais e não evidencia as transações da empresa, não fornecendo dados para uma boa análise. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) O método de fluxos de caixa no sentido restrito e amplo é uma medida financeira não exata que leva em consideração somente os elementos que não consumiram recursos. Ele não considera os elementos que afetam o lucro líquido. (ASSAF NETO; SILVA, 2012)

40 39 Os fluxos de caixa efetivo levam em consideração os recebimentos de vendas, os pagamentos a fornecedores, os pagamentos de despesas e imposto de renda. Através dessa análise é possível obter uma posição efetiva dos resultados da empresa, pois por mais que uma empresa tenha elevado seu disponível, ela pode apurar um déficit nos fluxos de caixa de suas operações. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) Os fluxos de caixa indireto é o método que parte do lucro líquido do exercício, informação muito utilizada nas finanças. Concilia o regime de caixa com o regime de competência. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) a) Fluxos de caixa das operações Para o estudo de fluxos de caixa das operações de uma empresa a primeira variável a ser considerada é o lucro bruto operacional, formado a partir da receita bruta operacional, da qual são subtraídas as deduções (impostos, descontos e devoluções), formando a receita operacional líquida. Da receita operacional líquida é subtraído o custo das mercadorias, custo dos serviços e despesas operacionais chegando ao lucro operacional. No lucro operacional deve-se se somar o valor das depreciações, amortizações, exaustão e despesas financeiras. Chega-se assim, nos fluxos de caixa operacional. (VIEIRA, 2008) Esse ajuste no resultado operacional, através da soma das depreciações, das amortizações, da exaustão e das despesas financeiras ao lucro operacional, ocorre para que sejam analisados somente os resultados gerados com a atividade operacional da empresa através de decisões de ativos. (ASSAF NETO; LIMA, 2010) O lucro bruto operacional ajustado (fluxos de caixa gerado pelas operações) possui fórmula de cálculo idêntica ao EBITDA, que em português é conhecido como LAJIDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações). (VIEIRA, 2012)

41 40 b) Fluxos do Capital Circulante Líquido Segundo Assaf Neto e Silva (2012) a DOAR (Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos) é um relatório que permite que se verifiquem os fluxos financeiros que provocaram mudanças no capital circulante líquido. Não são todas as transações que afetam o capital circulante líquido, como por exemplo, a compra a vista de mercadoria em que não ocorre variação no valor do ativo circulante. Conforme Vieira (2008) os fluxos de caixa líquido são os fluxos disponíveis para investimentos no ativo permanente. c) Fluxos de caixa incrementais (marginais) e residuais Os fluxos de caixa incrementais é o resultado da diferença do que se espera do investimento e o seu retorno real. São os resultados adicionais. Já os fluxos de caixa residual é o valor que resta aos proprietários após o pagamento de todas as obrigações. (ASSAF NETO e SILVA, 2012) 3.3 Análise dos fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa é dividida em três grupos: fluxos das atividades de investimentos, fluxos das atividades de financiamento e fluxos das atividades operacionais. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) As atividades de investimentos estão relacionadas com as decisões de longo prazo da empresa como compra de terrenos, máquinas, veículos. Esses fluxos normalmente são negativos, pois representam saídas de caixa e caso sejam positivos, significa que a empresa está reduzindo seu imobilizado e, consequentemente, comprometendo seu crescimento. (ASSAF NETO; SILVA, 2012) Para Vieira (2008) as atividades de investimentos têm o objetivo de aumentar a capacidade produtiva e possibilidades de negociação da empresa.

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Resumo: UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital de giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa,

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Gestão Capital de Giro

Gestão Capital de Giro Gestão Capital de Giro Conceito Capital de giro (ou de capital circulante), identifica os recursos que giram (circulam) várias vezes em determinado período. É formado basicamente por três importantes ativos

Leia mais

Capital de giro. Capital de giro. Administração. Índices Financeiros e Capital de Giro. Prof: Marcelo dos Santos

Capital de giro. Capital de giro. Administração. Índices Financeiros e Capital de Giro. Prof: Marcelo dos Santos Administração Prof: Marcelo dos Santos Índices Financeiros e Capital de Giro A administração do capital de giro envolve basicamente as decisões de compra e venda tomadas pela empresa, assim como suas atividades

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO 1.1. Capital de Giro O Capita de Giro refere-se aos recursos correntes de curto prazo pertencentes à empresa. Dessa forma, o capital de giro corresponde aos recursos

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Janilson Laane Maio/2011 Objetivos 1. Apresentar o conceito e em que contexto está

Leia mais

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO 1 Fundamentos sobre Capital de Giro O objetivo da Administração Financeira de Curto

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis Prof.: Marcelo Valverde Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis 3.1 Análise do

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES.

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 06: ANÁLISE E CONTROLE ECONÔMICO- FINANCEIRO TÓPICO 01: ANÁLISE POR ÍNDICES Fonte (HTTP://WWW.FEJAL.BR/IMAGES/CURS OS/CIENCIASCONTABEIS.JPG) ANÁLISE POR INTERMÉDIO

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto)

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) Bibliografia Básica: FANOR MBA Internacional - Finanças DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) CONTATOS: www.netofeitosa.com.br contato@netofeitosa.com.br (85)

Leia mais

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE EXTENSÃO: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EM FINANÇAS PROJETO: CENTRO DE CAPACITAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA ANÁLISE FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS INTEGRAÇÃO DOS CONCEITOS CONTÁBEIS COM OS CONCEITOS FINANCEIROS FLUXO DE OPERAÇÕES E DE FUNDOS VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA Possibilita um diagnóstico

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

Índices econômico Financeiros

Índices econômico Financeiros Índices econômico Financeiros ADMNISTRAÇÃO Professor: Me. Claudio Kapp Junior Email: juniorkapp@hotmail.com Objetivos da aula Apresentar a importância de calcular os indicadores financeiros em uma empresa.

Leia mais

Ciclo Operacional. Venda

Ciclo Operacional. Venda Sumário 1 Introdução... 1 2 Dinâmica dos Fluxos de Caixa... 2 3 Capital Circulante Líquido (CCL) e Conceitos Correlatos... 4 4 Necessidade de capital de giro (NCG)... 6 5 Saldo em Tesouraria (ST)... 9

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 6 Grupo de contas do Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 6 Grupo de contas do Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Grupo de contas do Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Grupo de Contas do Ativo. Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo Permanente Grupo de Contas do Passivo.

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM Objetivos Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho A EMPRESA NO MODELO DO BALANÇO PATRIMONIAL: análise das demonstrações financeiras Compreender a importância da padronização

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA EXEMPLO OLHANDO DE PERTO AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA EXEMPLO OLHANDO DE PERTO AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 02: CICLO OPERACIONAL Além da já comentada falta de sincronização temporal, o capital de giro convive com duas

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO E DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO NA GESTÃO DOS NEGÓCIOS UM ESTUDO APLICADO NA EMPRESA VIVO S/A.

ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO E DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO NA GESTÃO DOS NEGÓCIOS UM ESTUDO APLICADO NA EMPRESA VIVO S/A. ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO E DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO NA GESTÃO DOS NEGÓCIOS UM ESTUDO APLICADO NA EMPRESA VIVO S/A. KOMATSU, Solange Akemy (TCC Ciências Contábeis) FECILCAM,

Leia mais

GPME Prof. Marcelo Cruz

GPME Prof. Marcelo Cruz GPME Prof. Marcelo Cruz Política de Crédito e Empréstimos Objetivos Compreender os tópicos básicos da administração financeira. Compreender a relação da contabilidade com as decisões financeiras. Compreender

Leia mais

Gestão Financeira. Prof. Eduardo Pozzi

Gestão Financeira. Prof. Eduardo Pozzi Gestão Financeira Prof. Eduardo Pozzi Finanças Corporativas Questões centrais na gestão financeira de uma empresa: Quais investimentos de longo prazo precisam ser feitos? Que tipo de instalações, maquinário

Leia mais

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Marketing Prof. Sidney Leone Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Hoje Você Aprenderá: Demonstrativos financeiros da empresa (Balanço Patrimonial, DRE, DMPL etc...) Análise econômicofinanceira.(fluxo

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ):

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Contabilidade Gerencial e Controladoria Prof. Oscar Scherer Dia 23/03/2012. AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Parte importante da administração financeira, devendo

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Introdução Representação gráfica. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Outros acréscimos ao Patrimônio Líquido (PL) As obrigações

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... XXXXX. Salário para boa condição de vida. Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente

SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... XXXXX. Salário para boa condição de vida. Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente ADMINISTRAR ----- NÃO É ABSOLUTO. SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... INTEGRAÇÃO = PESSOAS / EMPRESAS = ESSENCIAL SATISFAÇÃO FINANCEIRA RESULTANTE DA SINERGIA Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente

Leia mais

Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief

Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief Adriano Antonio Nuintin Andréa Salvi Carlos Alberto Grespan Bonacim Evandro Marcos Saidel Ribeiro

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Aula 5 Contextualização

Aula 5 Contextualização Gestão Financeira Aula 5 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Demonstrativos Contábeis e Análise Financeira Contabilidade é uma ciência aplicada que, por intermédio de uma metodologia específica,

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Introdução Já sabemos que o Patrimônio é objeto da contabilidade, na qual representa o conjunto de bens, diretos e obrigações. Esta definição é muito importante estar claro

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS

ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS Administração Financeira e Orçamentária Prof. Ms.Onivaldo Izidoro Pereira ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 16 de setembro 2015 É uma importante área da Administração do Capital de Giro, uma

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 15- A empresa Livre Comércio e Indústria S.A. apurou, em 31/12/2008, um lucro líquido de R$ 230.000,00, antes da provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Gestão Financeira I Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2011 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Cap.1 A decisão financeira e a empresa 1. Introdução 2. Objetivo e Funções da

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

Análise Dinâmica do.capital de Giro

Análise Dinâmica do.capital de Giro Análise Dinâmica do.capital de Giro Questões 12.1 O que são contas cíclicas do giro? Dê exemplos de contas ativas e passivas. 12.2 Desenvolva uma análise comparativa entre as medidas do capital circulante

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS! Se as linhas de crédito estão escassas, qual a melhor estratégia para suprir a empresa com recursos?! É possível manter a

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ 1 Jane do Socorro do Rosário Ventura 2

ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ 1 Jane do Socorro do Rosário Ventura 2 1 ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ 1 Jane do Socorro do Rosário Ventura 2 RESUMO Os índices de liquidez visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dívidas,

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

Relação entre Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro.

Relação entre Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro. Relação entre Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro. Tendo em vista que o capital de giro representa o saldo correspondente à diferença entre os saldos das contas do ativo e passivo circulantes,

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA. Objectivo

GESTÃO FINANCEIRA. Objectivo GESTÃO FINANCEIRA MÓDULO IV Objectivo Teoria tradicional do Equilíbrio Financeiro O Fundo de Maneio Funcional e as NFM A Tesouraria Líquida Estratégias de Financiamento face ao Risco ISEG/UTL Teoria Tradicional

Leia mais

Administração Financeira a Curto Prazo

Administração Financeira a Curto Prazo Administração Financeira a Curto Prazo Fundamentos de administração do Capital de Giro, Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro. Administração de Caixa Considerações sobre o Capital de Giro A administração

Leia mais

O que é Patrimônio? O PATRIMÔNIO: CONCEITOS E INTERPRETAÇÕES 14/08/2015 O PATRIMÔNIO

O que é Patrimônio? O PATRIMÔNIO: CONCEITOS E INTERPRETAÇÕES 14/08/2015 O PATRIMÔNIO O PATRIMÔNIO: CONCEITOS E INTERPRETAÇÕES Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc O que é Patrimônio? O PATRIMÔNIO Patrimônio é o conjunto de posses, a riqueza de uma pessoa, quer seja ela física ou jurídica,

Leia mais

Contabilidade Financeira

Contabilidade Financeira Contabilidade Prof. Dr. Alvaro Ricardino Módulo: Contabilidade Básica aula 04 Balanço Patrimonial: Grupo de Contas II Aula 4 Ao final desta aula você : - Conhecerá os grupos de contas do Ativo e Passivo.

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 7- Unidade II Análise tradicional das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 7- Unidade II Análise tradicional das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde ANÁLIE DA DEMONTRAÇÕE FINANCEIRA Aula 7- Unidade II Análise tradicional das demonstrações contábeis Prof.: Marcelo Valverde Unidade II. Análise tradicional das demonstrações contábeis; 2.1. Análise vertical

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Administração Financeira aplicação de recursos. distribuição CONCEITOS. Fluxo de caixa previsão de: ingressos desembolsos

FLUXO DE CAIXA. Administração Financeira aplicação de recursos. distribuição CONCEITOS. Fluxo de caixa previsão de: ingressos desembolsos 1 FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa é o instrumento que permite a pessoa de finanças planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado período. captação

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos Objetivos Apresentar o conceito e em que contexto está inserido o capital de giro; Explicar a importância do capital de giro;

Leia mais

DECIFRANDO O CASH FLOW

DECIFRANDO O CASH FLOW Por: Theodoro Versolato Junior DECIFRANDO O CASH FLOW Para entender melhor o Cash Flow precisamos entender a sua origem: Demonstração do Resultado e Balanço Patrimonial. O Cash Flow é a Demonstração da

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 9 O crédito divide-se em dois tipos da forma mais ampla: o crédito público e o crédito privado. O crédito público trata das relações entre entidades públicas governo federal,

Leia mais

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 Prefácio, xvii Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 1 Amplitude da análise financeira, 3 1.1 Visão estratégica da empresa, 3 1.2 Que é análise financeira de empresas, 6 1.3 Análise financeira e áreas

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Tópicos do Estudo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Uma primeira tentativa de estruturar

Leia mais

20/02/2014. Capítulo 22 Capital de Giro. Introdução

20/02/2014. Capítulo 22 Capital de Giro. Introdução Introdução A administração do capital de giro envolve basicamente as decisões de compra e venda tomadas pela empresa, assim como suas atividades operacionais e financeiras Deve garantir a adequada consecução

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE! Como calcular o fluxo de caixa! Qual a fórmula para determinar a capacidade de pagamento! Como analisar a liquidez Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Gestão do Fluxo de Caixa em Épocas de Crise

Gestão do Fluxo de Caixa em Épocas de Crise Gestão do Fluxo de Caixa em Épocas de Crise Lucro que não gera caixa é ilusão "Se você tiver o suficiente, então o fluxo de caixa não é importante. Mas se você não tiver, nada é mais importante. É uma

Leia mais

Balanço Patrimonial. Ativos e Passivos. Análise Financeira de Balanços 29/10/2012. Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini

Balanço Patrimonial. Ativos e Passivos. Análise Financeira de Balanços 29/10/2012. Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini Balanço Patrimonial Relembrando da ultima aula!!!! Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini Análise Financeira de Balanços O balanço Patrimonial de uma organização é uma peça contábil, em

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS NOTA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Curso: Administração de Empresas Turma: Disciplina: Administração Financeira Professor : Maxwell Lucena / Aluno(a): Maxwe R.A.: Assinatura: Data: / / 1ª. Questão

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Unidade II ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Jean Cavaleiro Introdução Essa unidade tem como objetivo conhecer a padronização das demonstrações contábeis. Conhecer os Índices Padrões para análise;

Leia mais

I - FUNDAMENTOS BÁSICOS DE FINANÇAS CORPORATIVAS, 1 1 O

I - FUNDAMENTOS BÁSICOS DE FINANÇAS CORPORATIVAS, 1 1 O Sumário Prefácio, xiii Parte I - FUNDAMENTOS BÁSICOS DE FINANÇAS CORPORATIVAS, 1 1 O que são Finanças Corporativas?, 3 1 Introdução, 3 2 Objetivos empresariais, 4 3 Estratégias operacionais, 5 4 Estrutura

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

Ao se analisar o comportamento do fluxo de recursos provenientes das operações mercantis das empresas, é possível retratar tal como a figura a seguir:

Ao se analisar o comportamento do fluxo de recursos provenientes das operações mercantis das empresas, é possível retratar tal como a figura a seguir: Modelo Fleuriet Ao se analisar o comportamento do fluxo de recursos provenientes das operações mercantis das empresas, é possível retratar tal como a figura a seguir: COMPRAS PRODUÇÃO E ESTOCAGEM CAIXA

Leia mais

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Eric Duarte Campos Objetivos da aula: O objetivo dessa aula é apresentar Noções de tipos básicos de tomadas de decisões; Objetivos da Administração Financeira.

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

Olá, pessoal! Bons estudos! Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro.

Olá, pessoal! Bons estudos! Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro. Olá, pessoal! Hoje vou falar sobre um dos tópicos mais obscuros do edital de Análise de Balanços do concurso para Fiscal do ICMS de São Paulo. Trata-se do seguinte item: Análise do Capital de Giro: Necessidade

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA DISTRIBUIÇÃO DA APRESENTAÇÃO - Aspectos Conceituais - Definições Teóricas e Acadêmicas

Leia mais

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007 Autor - Manoel Moraes Jr OBJETIVOS DA DOAR Apresentar de forma ordenada e sumariada as informações relativas

Leia mais

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Prof. Mário Leitão

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Prof. Mário Leitão ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Mário Leitão Estrutura das Demonstrações Financeiras A análise das demonstrações financeiras exige conhecimento do que representa cada conta que nela figura. Há

Leia mais

INSTITUTO ASSAF: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS BANCOS MÉDIOS E DOS BANCOS GRANDES

INSTITUTO ASSAF: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS BANCOS MÉDIOS E DOS BANCOS GRANDES INSTITUTO ASSAF: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS BANCOS MÉDIOS E DOS BANCOS GRANDES O Instituto Assaf comparou diversos indicadores de desempenho dos bancos grandes e dos bancos médios de 2009 a 2011. Primeiramente

Leia mais

Balanço Patrimonial e DRE

Balanço Patrimonial e DRE Balanço Patrimonial e DRE Administração financeira e orçamentária Professor: Me. Claudio Kapp Junior Email: juniorkapp@hotmail.com 2 Demonstrações Financeiras (Contábeis) Dados Dados Coletados Coletados

Leia mais

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09 Demonstração de Fluxo de Caixa Demonstração de Fluxo de Caixa A partir de 28.12.2007 com a publicação

Leia mais

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO LAJIDA OU EBITDA LAJIR OU EBIT SEPARAÇÃO DO RESULTADO OPERACIONAL DO FINANCEIRO Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante

Leia mais

Para poder concluir que chegamos a: a) registrar os eventos; b) controlar o patrimônio; e c) gerar demonstrações

Para poder concluir que chegamos a: a) registrar os eventos; b) controlar o patrimônio; e c) gerar demonstrações Contabilidade: é objetivamente um sistema de informação e avaliação, destinado a prover seus usuários com demonstrações e análise de natureza econômica financeira. tratar as informações de natureza repetitiva

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais