HISTÓRIA DA OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA

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1 HISTÓRIA DA OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA 4 A MÃE-DA-MATA percorre a floresta chorando e se lamentando pela perda de seus filhos. Sua aparição está associada a sentimentos de perda e dificuldades na vida: morte de parentes, fome, situações de opressão ou escravidão, no âmbito familiar. Desmatamento, invasões, conflitos entre grupos, no âmbito coletivo. No Acre, fala-se na mãe-da-seringueira, localizando-se o drama num tipo social determinado, o extrativismo da borracha, e dando forma humana ao espírito de uma árvore muito especial, que sofre quando é cortada e fornece leite e sustento para a família, exatamente como uma abnegada mãe.

2 SINOPSE DO VÍDEO cimento do território, que estava dividido em dois pelo Tratado de Tordesilhas. mentos históricos da região. Como, por exemplo, no tempo de riquezas dos coronéis, comerciantes e seringalistas, que O resultado de todo este processo histórico é a diversidade cultural amazônica, formada pela presença de índios, Imagens de fortes antigos, alguns preservados como o do contrastava com a simplicidade dos seringueiros atrelados negros, árabes, europeus, asiáticos e brasileiros de todas O programa propõe uma viagem pela história da ocupação Presépio em Belém, no Pará construído para vigiar a porta ao perverso sistema de aviamento rede de crédito. as partes. da Amazônia. O ponto de partida é o Museu Emílio Goeldi em de entrada da Amazônia; outros em ruínas como o Príncipe Narram-se a grande leva de imigrantes europeus e nordes- Belém (PA), onde o nosso apresentador recua no tempo, com a ajuda da pesquisadora Edite Pereira, da área de da Beira, em Costa Marques, Rondônia, nos contam a história da ocupação portuguesa durante a União Ibérica. tinos; a construção da ferrovia Madeira Mamoré, o declínio da borracha e seus motivos; até o seu segundo ciclo, ocorri- CONTEÚDOS DO VÍDEO arqueologia, para tentar entender a origem da diversidade Ocupação esta movida pelo interesse nas riquezas escondi- do em 1941 durante a Segunda guerra mundial, que trouxe étnica da região amazônica, fruto da miscigenação dos povos antigos com os europeus e africanos. Os vestígios encontrados, pinturas rupestres e cerâmicas das na floresta, principalmente as chamadas drogas do sertão conjunto de especiarias de grande valor para os europeus. Neste programa, conhecemos também outras novamente para a região milhares de nordestinos. Uma filha de imigrantes nos conta a história de sua família que veio para a Amazônia extrair borracha para promover a guerra. > POVOS ANTIGOS COSTUMES, PINTURAS RUPESTRES E CERÂMICAS > TRATADO DE TORDESILHAS nos ajudam a conhecer um pouco da vida dos povos que expedições que ajudaram na integração da região Norte e Sul Por fim, o programa relata a ocupação, realizada pelos > EXPEDIÇÕES PORTUGUESAS habitavam a região até anos atrás. Quando os europeus chegaram, encontraram uma enorme quantidade de grupos e tribos organizadas com uma cultura própria, da qual herdamos alguns costumes como, por exemplo, o uso da mandio- e a primeira expedição cientifica, conhecida como viagem filosófica, que durou quase dez anos e resultou em uma das mais importantes coleções de história natural do Brasil. O segundo bloco do programa é dedicado aos grandes ci- militares, de repovoamento da região Norte, do qual a transamazônica é o maior símbolo. A promessa de distribuição de terras atraiu milhares de camponeses brasileiros, principalmente nordestinos. Os grandes projetos > DROGAS DO SERTÃO > CICLO DA BORRACHA SISTEMA DE AVIAMENTO > DECLÍNIO DA BORRACHA ca e a confecção da cerâmica. Contudo, esses povos, nomeados clos econômicos que atraíram enormes quantidades de imi- agropecuários e os incentivos à exploração de madeira e > SEGUNDO CICLO DA BORRACHA indígenas, foram ignorados pelos europeus, e escravizados. A segunda parte da viagem nos revela os caminhos per- grantes para a região. A história do ciclo do ouro negro e da borracha é contada com a ajuda da Companhia de Teatro minério fizeram crescer assustadoramente a taxa de desmatamento. As grandes obras não trouxeram a prosperi- > PERÍODO DA DITADURA MILITAR GRANDES PROJETOS X DESMATAMENTO E TENSÃO SOCIAL corridos pelos portugueses em suas expedições de reconhe- Metamorfose de Manaus, que dramatiza alguns aconteci- dade desejada e agravaram as tensões sociais.

3 MERGULHANDO NO TEMA A longa história do povoamento humano na Amazônia começa praticamente junto com a formação da floresta que conhecemos hoje. Apesar de ainda não terem sido encontrados vestígios concretos da presença humana na Amazônia durante o período compreendido entre e a.p. (antes do presente) foi, provavelmente, neste período que os primeiros grupos humanos provenientes da Ásia chegaram de sua longa migração até a América do Sul. Eram grupos nômades de caçadores-coletores que perseguiam as grandes manadas de animais. P RIMEIROS HABITANTES A Amazônia era então uma ampla extensão de savanas, com apenas algumas manchas de floresta ao longo dos rios. Nesse ambiente proliferavam grandes animais como o mastodonte, a preguiçagigante, o toxodonte, o tigre-dentes-de-sabre e diversos outros exemplares de megafauna, os quais se supõe, serviam de base alimentar para os bandos de caçadores gregários e cujos fósseis podem ser encontrados nos barrancos de muitos dos rios amazônicos, especialmente no Acre. FIQUE POR DENTRO Existem diferentes teorias acerca da ocupação pré-histórica da América. As datas da presença humana variam conforme a teoria, as mais recentes pretendem recuar a antiguidade do homem americano entre a anos. A origem também vem sendo revista, provavelmente a migração teve somente procedências mais diversas do que da Ásia. PREGUIÇA GIGANTE, um dos exemplares da megafauna que habitavam a Amazônia pré-histórica. A CULTURA DE F LORESTA T ROPICAL Mudanças climáticas e ambientais, ocorridas entre e anos, levaram ao aumento da temperatura e da umidade do planeta, fazendo com que as florestas se expandissem. Começava então uma segunda fase do povoamento humano da Amazônia, na qual as populações passaram a contar com recursos alimentares mais diversificados e novas formas de organização social surgiram. Essas novas práticas socioculturais, por volta de anos atrás, deram origem à chamada Cultura de Floresta Tropical, caracterizada por grupos que praticavam uma agricultura ainda 81

4 incipiente, complementada pela caça, pesca e coleta de frutos e sementes da floresta. A partir dessa nova organização social, os grupos pré-históricos amazônicos passaram também a fabricar cerâmica e a ocupar alguns locais por períodos mais prolongados. Com isso, deixaram grandes sítios arqueológicos que testemunham seu florescimento por toda a Amazônia. A partir do surgimento da Cultura de Floresta Tropical, a ocupação humana da Amazônia alcançou o estágio de alta diversificação que os europeus encontraram ao começar a exploração da grande floresta. Apesar de seu caráter pioneiro, a expedição de Orellana não deixou outros frutos que fossem duradouros. A região voltou a pertencer exclusivamente aos cerca de 5 milhões de índios (segundo uma das estimativas existentes) que ali habitavam e que também haviam sido motivo da admiração nos relatos de Carvajal, tal sua quantidade e organização. Muitas décadas se passariam antes que novas investidas à região fossem realizadas. O Eldorado Este mito teve origem em relatos de Orellanas, que des-creveu ter descoberto uma região riquíssima em ouro. Pesquisadores relacionam a história com cerimônias de índios da Colômbia, que se banhavam com o corpo coberto de ouro em pó. FIQUE POR DENTRO Entre as muitas peripécias narradas por Gaspar de Carvajal, escrevente espanhol, tornou-se especialmente famoso o feroz ataque que um grupo de mulheres guerreiras realizou contra a expedição de Orellana. Os espanhóis ficaram surpresos com a coragem e habilidade daquelas mulheres que pareciam comandar os homens que lutavam junto com elas. Isso fez com que Carvajal se referisse a elas como as lendárias Amazonas, que, desde a Grécia antiga, povoavam a imaginação européia. Fantasia ou não, desde então este rio ficou conhecido como o río de las amazonas. Nome que, além de batizar a maior bacia fluvial do mundo, também nomeou sua imensa floresta: Amazônia. C HEGADA DOS EUROPEUS: PRIMEIRAS EXPLORAÇÕES A terceira fase da ocupação humana da Amazônia corresponde ao povoamento europeu da região. O lendário e mítico, rico reino do Eldorado. Inicialmente, as duas superpotências da época, Portugal e Espanha, obedeciam à divisão territorial estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, com as bênçãos da Igreja Católica. Por esse acordo, grande parte do que hoje conhecemos como Amazônia brasileira pertencia aos espanhóis. Somente no final da primeira metade do século XVI, no entanto, os espanhóis deram início ao reconhecimento da região. A primeira expedição européia ao grande rio que corta a região foi realizada entre 1540 e 1542 pelo destemido navegador espanhol Francisco de Orellana. O escrivão dessa expedição, Gaspar de Carvajal, fez os primeiros registros escritos sobre a floresta amazônica e sua diversidade de ambientes e culturas. C OLONIZAÇÃO PORTUGUESA Apesar de os espanhóis terem seus direitos garantidos pelo Tratado de Tordesilhas, não se interessaram por povoar a Amazônia. Por sua vez, os portugueses não vacilaram em tomar a iniciativa de seu efetivo controle. A Amazônia já começava a sofrer ameaças de invasão de ingleses, franceses e holandeses. A expulsão do Maranhão dos franceses que ali tentaram estabelecer a França Equinocial alertou os portugueses para a importância da defesa da região. Assim, coube a Francisco Caldeira Castelo Branco fundar, em 1616, na foz do rio Amazonas, o Forte do Presépio que, além de proteger possíveis invasões estrangeiras por via fluvial, deu origem à atual cidade de Belém e serviu como base para o povoamento da Amazônia. Era necessário alargar os domínios portugueses para oeste, para assegurar a exploração das riquezas ocultas da floresta. Para tanto, foi organizada uma grande expedição, decisiva para a conquista portuguesa da Amazônia. Coube ao capitão Pedro Teixeira, em 1637, o comando da expedição composta por cerca de duas mil pessoas, sendo a grande maioria índios. Apesar das dificuldades enfrentadas, ela conseguiu estabelecer marcos de ocupação territorial portuguesa ao longo do rio. Além da proteção contra outros europeus, os fortes também serviam para estabelecer núcleos de povoamento a partir dos quais pudesse ser estabelecida a colonização. Na Amazônia, os principais recursos explorados pelos portugueses foram a mão-de-obra indígena e as drogas do sertão, especiarias de alto preço no mercado europeu. drogas do sertão Castanha, cacau, tabaco, sal-saparrilha, frutos exóticos, peles de animais e outros produtos animais e vegetais coletados por índios e caboclos. OS FORTES de São José de Marabitanas e São Joaquim ajudaram no estabelecimento de povoações como a de Rio Branco. ILUSTRAÇÃO representando as Lendárias Amazonas

5 ÍNDIOS CAIAPÓS civilizados,pará, Passou a predominar por toda a Amazônia o uso de uma língua geral, de origem Tupi, que auxiliava na incorporação dos índios à empresa colonial. A mestiçagem foi estimulada dando origem à população cabocla, tão marcante nas terras amazônicas. Calcula-se que, em 1740, havia cerca de 50 mil índios vivendo em aldeias formadas por jesuítas e franciscanos. O inevitável resultado do processo de escravidão, imposto pelo colonizador ou por meio da ação dos jesuítas, foi a redução maciça da população indígena amazônica. PARA SABER MAIS Para saber mais sobre as comunidades quilombolas, mergulhe no Capítulo 6, Povos indígenas e comunidades tradicionais, Caderno 3. O S AFRICANOS Pela dificuldade de aprisionamento e pela vulnerabilidade às doenças, os índios não se adaptavam a muitas atividades econômicas necessárias ao colonialismo. A partir da segunda metade do século XVIII, assim como em outras regiões da colônia, a carência da mão-deobra foi suprida, ou pelo menos amenizada, com a chegada dos negros trazidos da África na condição de escravos. No Baixo Amazonas, os negros foram empregados nas construções, cada vez mais numerosas, nas plantações de cacau, na agricultura de subsistência e na pecuária. Mas também, como no Nordeste, o negro incorporou-se ao ambiente das casas senhoriais e nas atividades domésticas. Poucos subiam o Amazonas. A colonização portuguesa que os transportava ainda se concentrava nas proximidades da foz do rio. Assim, a presença dos negros na população amazônica ficou concentrada no Pará e no Amapá. Os escravos negros que conseguiam fugir se embrenhavam pela floresta e criavam pequenas comunidades conhecidas como quilombos. PARA SABER MAIS E SCRAVIDÃO INDÍGENA Para saber mais sobre a questão indígena, mergulhe no Capítulo 6, Povos indígenas e comunidades tradicionais, Caderno 3. De uma área com uma multiplicidade de povos ameríndios que seguiam seu desenvolvimento próprio, a Amazônia havia se tornado, em menos de dois séculos, território anexo ao reino português. Além de serem capturados pelos soldados portugueses, os índios amazônicos passaram a sofrer a ação dos missionários de diversas ordens religiosas que se dedicavam a convertê-los à fé cristã boa parte da ação jesuítica dizia respeito à produção de riquezas com o emprego da mãode-obra indígena. Os diversos povos amazônicos resistiram o quanto puderam, mas a avalanche européia trazia muitíssimas armas desconhecidas. Além de uma tecnologia mais avançada, os brancos trouxeram doenças contra as quais os índios não possuíam resistência. Sarampo, gripe, tuberculose e outras enfermidades rapidamente se alastraram entre os grupos indígenas da região, dizimando aldeias inteiras diante de pajés que não sabiam como curar aquelas moléstias desconhecidas. QUAIS ERAM AS ARMAS PARA LUTAR CONTRA ESSA AVALANCHE? Logo de início ficou claro que nem mesmo toda a tecnologia européia seria capaz de superar as dificuldades apresentadas pelo povoamento da Amazônia. As enormes distâncias, a selva impenetrável, perigos de diferentes naturezas perturbavam quem quer que tivesse coragem de ali entrar. As doenças palustres ganhavam fama, as condições climáticas se revelavam extremas para os europeus e o imenso esforço necessário para a extração das riquezas ocultas na floresta tornaram a Amazônia um lugar indomável, indecifrável, impiedosamente selvagem no imaginário do colonizador. Um inferno verde. A MAZÔNIA P ORTUGUESA O estabelecimento do Tratado de Madri e o início da administração de Marquês de Pombal em Portugal, ambos ocorridos em 1750, marcaram uma nova fase na qual a Amazônia brasileira foi, em linhas gerais, definida. Vale lembrar que, nessa época, o conhecimento que se possuía do interior do continente americano ainda era muito impreciso. O Mapa das Cortes, elaborado a pedido do rei de Portugal, serviu de base para as negociações do Tratado de Madri e possuía forte distorção do curso dos rios que cortam as terras a oeste do Brasil. Essas distorções eram propositais, puxando o traçado dos rios para leste, diminuindo artificialmente a área pretendida pelos portugueses e cumpriram perfeitamente o objetivo de desorientar os negociadores espanhóis. Não menos importante do que o Tratado de Madri para a inauguração de uma nova fase da história amazônica foi a administração empreendida pelo Marquês de Pombal. Tão logo subiu ao poder, ainda em 1750, Pombal pretendia tirar Portugal da situação de atraso que experimentava frente às demais potências européias e da dependência da Inglaterra, país do qual recebia proteção contra a França e a Espanha. Pombal criou a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão que deveria oferecer preços atraentes para as mercadorias ali produzidas a serem consumidas na Europa, tais como cacau, canela, cravo, algodão e arroz. Começou também a introduzir na Amazônia a mão-deobra escrava de origem africana. Tratado de Madri O Tratado de Madri é um dos mais importantes tratados de limites da história diplomática brasileira porque estabeleceu não só as bases territoriais do Brasil, mas também definiu o princípio que nortearia todas as questões de limites surgidas posteriormente: o uti possidetis, segundo o qual a terra pertencia ao país de origem dos homens que nela morassem

6 PRAÇA DA REPÚBLICA, Belém, c Em 1759, Pombal determinou a expulsão dos jesuítas de Portugal e seus domínios, com o confisco de todos os seus bens. Os missionários, e em especial a Companhia de Jesus, eram acusados de tentar criar um estado próprio dentro do reino português. Pombal pretendia também consolidar o domínio português nas fronteiras do Norte e do Sul do Brasil através da integração dos índios à civilização portuguesa. Essa jogada política garantiria o aumento das terras portuguesas de acordo com o Tratado de Madri. Por isso, proibiu a escravidão indígena, transformou aldeias amazônicas em vilas sob administração civil e implantou uma legislação que estimulava o casamento entre brancos e índios. Consolidava-se assim a presença portuguesa no imenso território que hoje constitui o Brasil. A MAZÔNIA B RASILEIRA Na metade do século XIX, findo o período das drogas do sertão e iniciada uma ocupação mais sistemática da Amazônia, temos uma nova base cultural estabelecida. A fronteira do território da Amazônia brasileira permaneceria móvel até o início do século XX, quando os contornos políticos do Brasil seriam definidos com a conquista dos territórios do Amapá e de Roraima, ao Norte, e do Acre, no extremo Oeste. Estes extremos, especialmente as regiões dos altos rios, na parte mais ocidental da floresta, permaneciam como área de refúgio dos primeiros habitantes, os povos indígenas mais arredios que não foram incorporados aos empreendimentos colonialistas, nem de Portugal nem da Espanha. Esta Amazônia profunda retinha suas riquezas em segredo e realimentava o mito do inferno verde. A CABANAGEM E A CRISE DA ECONOMIA COLONIAL A adesão do Pará à independência do Brasil, em 1823, provocou forte frustração nacionalista da parte da elite amazônica, que se ressentia de ter sido afastada das decisões políticas e econômicas do país. O poder, no Império brasileiro, continuaria concentrado nas mãos dos conservadores que exploravam o Pará desde o tempo da colônia. Em 1835, irrompia no Pará a Cabanagem, marcada por ataques e a tomada de Belém, onde foi proclamada a independência do Pará em relação ao Brasil. A Cabanagem não foi simplesmente uma revolta popular, era uma frente ampla que congregava burgueses nacionalistas insatisfeitos, militares que desejavam alcançar mais altos postos, políticos que queriam maior fatia de poder, escravos que ansiavam pela liberdade, índios e mestiços movidos por séculos de dominação e opressão portuguesa. As lutas prosseguiram até No final, o saldo foi de 30 mil mortos entre rebeldes e legalistas. Belém foi quase totalmente destruída e sua economia devastada. A Amazônia brasileira permaneceria ainda por muitos anos mergulhada em uma situação de grave decadência econômica e social. Somente com a criação da Província do Amazonas, em 1850, por desmembramento do Grão-Pará, e os primeiros movimentos de valorização da borracha extraída da seringueira, a região experimentaria um novo alento. C ICLO DO OURO NEGRO Outro momento marcante para a criação da Amazônia brasileira foi propiciado pela Revolução Industrial. A vulcanização da borracha, substância que só existia na floresta amazônica e que passou a valer ouro negro, o motivou uma intensa migração de homens vindos de todas as partes do mundo. Fascinados pela promessa de riqueza, novas levas de europeus atravessaram o oceano, aventuraram-se em cidades e vilas até então isoladas na floresta. O contingente mais numeroso era de sírio-libaneses, especializados no comércio, mas vieram também italianos, franceses, portugueses e ingleses em grande número. A VINDA DOS NORDESTINOS A borracha estava na floresta, espalhada em longas distâncias habitadas por índios. Era necessário colhê-la nas árvores, ainda líquida, defumá-la até ficar sólida, transportá-la até as margens dos rios e daí para o comércio nas cidades, um trabalho penoso e perigoso, que só poderia ser realizado por um exército de homens acostumados à vida mais rude. Esse exército veio do IGREJA, casario e traçado de ruas de Manaus Cabanagem Revolta que recebeu esse nome devido a grande presença de homens simples, que, por morar em cabanas, eram chamados cabanos. Ouro negro Neste período o látex extraído das seringueiras passou a ser conhecido com ouro negro, assim chamado pela cor escura das pelas (bolas) de borracha defumada

7 D ECLÍNIO DO CICLO DA BORRACHA A euforia econômica proporcionada pela borracha amazônica que chegou ao posto de segundo produto da pauta de exportações brasileira, só perdendo para o café foi efêmera. Em menos de três décadas a velha pirataria européia conseguiu destruir todos os sonhos de grandeza amazônica. Um biopirata inglês contrabandeou da Amazônia grande quantidade de sementes de seringueiras para o Jardim Botânico de Londres. Rapidamente se descobriu que as mudas de seringueira obtidas das sementes contrabandeadas se adaptavam perfeitamente na Ásia. Logo os ingleses implantaram enormes seringais de cultivo no sudeste asiático, racionalizando e modernizando a produção da borracha. Assim conseguiram reduzir de forma drástica os custos de produção, que, na Amazônia, eram extremamente altos, e derrubaram os preços internacionais. A rede de crédito do sistema de aviamento era como um castelo de cartas que desabou inteiro, uma vez que foi rompido pelos grandes compradores internacionais. Biopirataria Comércio ilegal de seres vivos. Para saber mais sobre as questões que envolvem a biopirataria, mergulhe no Capítulo 3, Ecologia dos ecossistemas, neste Caderno. E OS SERINGUEIROS? Nas décadas de 1920 e 1930, milhares de seringueiros nordestinos abandonaram os seringais e voltaram derrotados para suas regiões de origem. A Amazônia brasileira se despovoou e entrou em um novo ciclo de decadência econômica. Na crise, a agricultura passou a ser utilizada e isso fez com que práticas e conhecimentos dos nordestinos se fundissem aos conhecimentos da agricultura indígena. AS CASAS AVIADORAS utilizavam os jornais para anunciar suas atividades, como nestes, de UMA ETAPA de preparação do látex. Todos os membros das famílias participavam da tarefa de transformar o leite da seingueira em látex. Nordeste do Brasil, empurrado pela miséria e pelas grandes secas, como as de 1877 e Antes que o século findasse, mais de 300 mil nordestinos, principalmente do sertão do Ceará, migraram para a Amazônia. Nos seringais, esses homens valiam menos que os escravos. Na outra extremidade da sociedade regional, os seringalistas e grandes comerciantes usufruíam da riqueza fácil proporcionada pela borracha. Essa evidente contradição no quadro social do Ciclo da Borracha se devia a um perverso sistema de exploração, que consumiu a vida de milhares de homens. O sistema de aviamento se constituía numa rede de créditos e se espalhou nos imensos seringais que foram abertos em todos os vales amazônicos. S ISTEMA DE A VIAMENTO SERINGUEIROS Eram obrigados a comprar a crédito somente dos seus seringalistas tudo de que necessitavam para sobreviver: alimentos, roupas e ferramentas. Pagavam suas dívidas com a borracha produzida. SERINGALISTAS Compravam a crédito (aviavam) das Casas Aviadoras, todas as mercadorias que vendiam CASAS AVIADORAS Estabelecidas principalmente em Belém e Manaus, compravam das firmas exportadoras > para os seringueiros. as mercadorias que forneci- > Pagavam com a produção anual am aos seringalistas e pagavam > do seringal. as exportadoras com a produção dos seringais. EXPORTADORAS Na maioria de origem inglesa ou alemã, as exportadoras se capitalizavam nos bancos europeus e norte americanos para financiar o sistema de aviamento e obtinham um extraordinário lucro com a venda da borracha nos mercados industrializados. B ATALHA DA BORRACHA Durante a Segunda Guerra Mundial, no final de 1941, os países aliados não tinham mais acesso à borracha asiática e necessitavam desta matéria-prima principalmente para a indústria bélica. As autoridades norte-americanas entraram em pânico e voltaram suas atenções então para a Amazônia, o grande reservatório natural da borracha. Entretanto, seriam necessários, pelo menos, cem mil novos trabalhadores para reativar a produção amazônica até o nível desejado. Reservatório natural Seringueiras prontas para a produção de 800 mil toneladas de borracha anuais, mais que o dobro das necessidades norte-americanas

8 AS CASAS de comissões continuavam atuantes como mostram os anúncios de Na página ao lado: cartazes de Jean Pierre Chabloz, para o Semta, convocando trabalhadores para o Ciclo da Borracha, 1943; e trabalhadores nordestinos, especialmente do Ceará, recrutados para a batalha da borracha, durante a Segunda Guerra Mundial. FIQUE POR DENTRO Muitas famílias do sertão nordestino tiveram que escolher se seus filhos partiriam para os seringais como soldados da borracha ou então seguiriam para o front para lutar contra os italianos e alemães. Muitos preferiram a Amazônia. Ficou acertado então que o governo americano passaria a investir fortemente no financiamento da produção de borracha amazônica, enquanto ao governo brasileiro caberia o encaminhamento de milhares de trabalhadores para os seringais, o que passou a ser tratado como um heróico esforço de guerra. Só de Fortaleza, no Ceará, cerca de 30 mil flagelados da seca de foram enviados imediatamente para os seringais. Em todas as regiões do Brasil, aliciadores tratavam de convencer trabalhadores a se alistar como soldados da borracha para auxiliar na vitória aliada. Dizia-se que na Amazônia se junta dinheiro com rodo. Os velhos mitos do eldorado amazônico voltavam a ganhar força no imaginário popular, agora considerado o paraíso verde, a terra da fartura, onde a seca não tinha vez. O contrato de trabalho, que não devia repetir os abusos do sistema de aviamento assinado entre seringalista e soldado da borracha, quase nunca foi respeitado. A não ser para assegurar os direitos dos seringalistas. Todas as tentativas de implantação de um novo regime de trabalho, como o fornecimento de suprimentos direto aos seringueiros, fracassaram diante da pressão e poderio das casas aviadoras e dos seringalistas, que continuavam dominando o processo da produção de borracha na Amazônia. O crescimento da produção de borracha na Amazônia nesse período foi infinitamente menor do que o esperado. Isso levou o governo norte-americano, tão logo a guerral chegou ao fim, a se apressar em cancelar todos os acordos referentes à produção de borracha amazônica. Era o fim da Batalha da Borracha, mas não da guerra travada por seus soldados

9 AOS SOLDADOS da borracha caberia aumentar a produção de látex na Amazônia recebendo em troca isenção do serviço militar e tratamento de ex-combatentes. PARA SABER MAIS > O resultado destas frentes de expansão simultâneas foi a formação da maior fronteira pioneira da história da humanidade, com área total superior a 200 milhões de hectares (2 milhões de km 2 ), em apenas 40 anos. Esta é a região hoje conhecida como Arco do Desmatamento, envolvendo mais de cem municípios. Nesta área, se encontram mais de 90% da área desmatada da Amazônia. A fronteira pioneira é a região de maiores conflitos fundiários e de maior impacto sobre o meio ambiente. O período do milagre econômico acelerou ainda mais a velocidade dos investimentos em infraestrutura. Teve início a construção da Transamazônica, que deveria integrar todo o sul da Amazônia ao cortá-la no sentido leste-oeste, assegurando, pelo menos em teoria, o controle brasileiro da região. A expansão da fronteira pioneira na Amazônia aconteceu simultaneamente em diversas frentes, com a abertura de várias estradas e grandes projetos de colonização. TERRAS SEM HOMENS PARA HOMENS SEM TERRA Com este discurso o presidente Emílio Médici prometeu resolver o problema do Nordeste, oferecendo terras amazônicas. Estabeleceu então o PIN (Plano de Integração Nacional) segundo o qual deveriam ser reservados 100 km de cada lado da estrada para o assentamento prioritário de nordestinos. Ao mesmo tempo, a Sudam começou a aprovar grandes projetos agropecuários e o Incra PARA ONDE FORAM OS SOLDADOS DA BATALHA DA BORRACHA? Muitos, imersos na solidão de suas colocações no interior da floresta, sequer foram avisados de que a guerra tinha terminado, só vindo a descobrir isso anos depois. Alguns voltaram para suas regiões de origem como haviam de lá partido, sem um tostão no bolso. Outros conseguiram criar raízes na floresta e ali construir suas vidas. Poucos conseguiram tirar algum proveito econômico dessa batalha incompreensível, aparentemente sem armas, sem tiros, mas com muitas vítimas. (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) aumentou o índice de distribuição de terras para os fazendeiros. Isso fez com que a taxa de desmatamento subisse assustadoramente. Apesar dos amplos financiamentos concedidos, na época que abrangiam a mineração na serra dos Carajás, a construção de hidrelétricas, a implantação do pólo tecnológico e industrial da Zona Franca de Manaus e a construção de rodovias o resultado mais evidente da nova política desenvolvimentista não foi a prosperidade econômica da Amazônia, mas a degradação e o acirramento das relações sociais em toda a região. P ERÍODO DA DITADURA MILITAR: NOVA POLÍTICA DESENVOLVIMENTISTA O início deste período, em meados de 1960, trouxe novas e profundas modificações para a Amazônia. Os militares, amparados por um suposto perigo eminente de internacionalização, iniciaram um período marcado pela implantação de grandes projetos que, segundo se dizia, visavam desenvolver economicamente o Norte do país. FIQUE POR DENTRO Foi nesta época que se criou o conceito de Amazônia Legal. Os estados e cidades que pertenciam a essa nova delimitação da Amazônia podiam participar do plano de incentivos fiscais e obtenção de créditos. INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR Esse era o discurso oficial do governo militar, estimulando um novo movimento de ocupação da Amazônia a partir de grandes projetos mineradores, madeireiros e agropecuários. Para tanto, em 1965, o presidente Castelo Branco anunciou a Operação Amazônia e, em 1968, criou a Sudam (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia) com amplos poderes para distribuir incentivos fiscais e autorizar créditos para investimentos na indústria e na agricultura. O objetivo principal era criar pólos de desenvolvimento espalhados por toda a bacia amazônica, expandindo a fronteira pioneira. UMA DAS ETAPAS da construção da rodovia Transamazônica em Marabá (PA), em 1983, marco de desperdício da economia amazônica

10 CENÁRIO DO DESMATAMENTO: "Lago de madeira", Cruzeiro do Sul / AC. DEGRADAÇÃO AMBIENTAL provocada pelo garimpo de ouro na Amazônia/Pará. A FLORESTA: UM BEM AMEAÇADO A ocupação ocorrida no período militar teve características distintas das anteriores. Antes, os colonizadores buscavam a região para explorar as riquezas da floresta, e agora querem a terra para expandir a agricultura e a pecuária. O modelo de latifúndio dos seringais, até então dominante na Amazônia, propiciava a permanência dos trabalhadores na floresta. O novo latifúndio, a fazenda para criação de gado, promovia a chamada limpeza do terreno, ou seja, a retirada da floresta e do povo que lá vivia. Repentinamente, índios, seringueiros, ribeirinhos e colonos viram suas terras invadidas e devastadas em nome de um novo tipo de progresso que transformava a floresta em terra arrasada. A ALIANÇA DOS POVOS DA FLORESTA A partir de 1975, as populações tradicionais da floresta começaram a se organizar e a desenvolver diferentes estratégias de resistência. Foram fundados os primeiros sindicatos de trabalhadores rurais no Acre e em outros estados da Amazônia. Em muitos lugares, os segmentos mais progressistas da Igreja Católica reforçaram a luta popular a partir das Comunidades Eclesiais de Base. Intelectuais, artistas, estudantes e trabalhadores em geral criaram organizações civis e um intenso movimento social se verificou nas cidades de várias regiões fortemente impactadas pela política oficial. Não foi uma luta fácil, nem rápida. Apesar de os trabalhadores rurais possuírem formas pacíficas de luta, como a realização de embates com a participação de mulheres e crianças para impedir as derrubadas da floresta, os conflitos foram se tornando cada vez mais explosivos e perigosos. PARA SABER MAIS > Em 1980, Wilson Pinheiro, presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasiléia, foi assassinado, assim como outras lideranças populares, sem que a opinião pública brasileira sequer tomasse conhecimento da situação. Para responder a isso, em 1985 foi criado o CNS. Surge então uma forte consciência de que a devastação da floresta amazônica não era somente uma questão ambiental, mas social. O discurso de líderes como Chico Mendes começou a apontar na direção da formação de uma aliança dos povos da floresta, que reunisse todas as populações tradicionais da Amazônia em defesa de seu bem comum: a grande floresta. Se índios e seringueiros haviam sido inimigos durante o primeiro ciclo da borracha, agora precisavam se unir para lutar contra o inimigo comum. Porém, nem toda a notoriedade e legitimidade obtidas pelo movimento dos povos da floresta impediram que seus líderes continuassem a ser mortos. Em 1988, Chico Mendes foi assassinado dentro de sua própria casa, apesar da proteção de dois policiais que o acompanhavam 24 horas por dia. Nesse momento, o movimento ambientalista mundial já havia tornado Chico Mendes uma figura pública conhecida e reconhecida em todo o mundo por sua luta em defesa da floresta e de suas populações tradicionais. Sua morte desencadeou enorme pressão sobre os organismos financeiros internacionais, que foram obrigados a rever seus critérios de investimento na Amazônia, levando o governo brasileiro a mudar a política de desenvolvimento da região. A Amazônia passou a ser respeitada por sua importância, não só para o Brasil, mas para o mundo. CNS Conselho Nacional dos Seringueiros, entidade que, apesar do nome, reunia também outros setores populares da Amazônia, tais como os índios, os ribeirinhos, e os castanheiros, dentre outros

11 DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL AÇÕES PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL O resultado deste complexo processo de ocupação da Amazônia é um dos traços marcantes da região: a diversidade social. Alcançou-se a consciência de que a Amazônia não é somente um lugar privilegiado da biodiversidade, mas também o lugar da sociodiversidade. Porém, ainda são poucos os que percebem que dentro dessa floresta, ao mesmo tempo indomável e frágil, moram populações tradicionais que desenvolveram modos de vida compatíveis com as características especiais desse ecossistema. A história da Amazônia nos revela, também, que esse processo faz parte da construção de uma consciência ambiental e social mais equilibrada. Apesar do imenso potencial, alguns fatores se colocam como desafios para o alcance dos objetivos de um desenvolvimento sustentável da Amazônia, e dentre eles destacamos: > Baixos níveis educacionais, com parcela significativa de populações analfabetas e de crianças sem acesso à escola. > Grave quadro de desorganização fundiária, do qual derivam sérios conflitos pela posse da terra, determinando a expulsão de populações tradicionais que passam a engrossar frentes migratórias para a periferia das cidades. Diante desta situação, programas de inclusão social no meio urbano e rural, na Amazônia, devem estar diretamente associados à geração de emprego e renda e à questão da sustentabilidade. A criação e consolidação de Reservas Extrativistas, Reservas de Desenvolvimento Sustentável e a Demarcação das Terras Indígenas são iniciativas que asseguram o bem-estar social e cultural das populações tradicionais e a manutenção dos estoques florestais e de biodiversidade por elas geridos. No entanto, devido às proporções territoriais da região, o controle e manutenção desses programas requerem uma cooperação que passa pelo sistema de parcerias entre todas as organizações e instituições envolvidas com a Amazônia. Selecionamos para este capítulo dois exemplos de gestão que estão dando certo, com o objetivo de demonstrar ações inovadoras que vêm sendo implementadas na Amazônia pela mediação do governo federal, dos governos estaduais e de organizações da sociedade civil, tanto na formulação de políticas públicas quanto na gestão de Unidades de Conservação. RESERVA EXTRATIVISTA (RESEX) CHICO MENDES, NO ACRE A Reserva Extrativista Chico Mendes, criada em 1990, é a Unidade de Conservação desta modalidade que conta com a maior extensão territorial: hectares. A Reserva abrange seis municípios acreanos: Assis Brasil, Brasiléia, Capixaba, Xapuri, Sena Madureira e Rio Branco. A Resex Chico Mendes possui um Plano de Utilização, elaborado por seus moradores e aprovado pelos órgãos ambientais, cujo objetivo é assegurar a sustentabilidade da utilização dos recursos naturais. É também através do Plano que os moradores manifestam seu compromisso em respeitar a legislação ambiental e que o órgão fiscalizador, o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) verifica o cumprimento do que foi acordado. Dessa forma, os moradores da Resex são os responsáveis pela implementação do Plano e pela gestão dos recursos naturais. PARA SABER MAIS Para saber mais sobre as Unidades de Conservação e a história de Chico Mendes, mergulhe no Capítulo 9, Áreas Legalmente Protegidas, Caderno 3. CHICO MENDES, inesquecível seringueiro que dedicou toda a sua vida à defesa dos trabalhadores e dos povos da floresta

12 MOSAICO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO LAGO DE TUCURUÍ, NO PARÁ O Mosaico de Tucuruí é uma demonstração de que é possível combinar diferentes modalidades de conservação e assegurar que, tanto a natureza quanto a sociedade sejam beneficiados. Na APA (Área de Proteção Ambiental) são permitidas atividades econômicas e de lazer, mas com algumas restrições. A criação deste mosaico de UCs (unidades de conservação) teve início a partir de uma demanda das populações locais, que solicitaram a criação de uma Reserva Extrativista, visando proteger a biodiversidade da região e regularizar a situação fundiária. Sérios problemas sociais e ambientais foram causados quando foi fechada a barragem de Tucuruí e o nível das águas do Tocantins subiu cerca de 60 m inundando uma grande área e desalojando cerca de famílias. A iniciativa das populações locais contou com o apoio da Eletronorte, empresa que construiu e opera a usina. Em 1997, foram realizados estudos técnicos para fundamentar as propostas de criação das Unidades de Conservação. Em 1999, os moradores se mobilizaram contra a intensificação das atividades econômicas predatórias sobre as florestas e estoques de peixes e pelo reconhecimento de suas posses nas ilhas do lago. Foi então criada uma comissão composta por diferentes representantes. A comissão conseguiu criar mecanismos de gestão compartilhada dos recursos naturais através de um mosaico de Unidades de Conservação. USINA HIDRELÉTRICA de Tucuruí no estado do Pará. PARA SABER MAIS > O mosaico de Unidades de Conservação do Lago de Tucuruí é constituído de duas Reservas Estaduais de Desenvolvimento Sustentável, criadas pelo governo do estado do Pará, a RDS Alcobaça, com hectares e a RDS Pucuruí-Ararão, com hectares, que ficam, ambas, dentro do perímetro de uma outra Unidade de Conservação de Uso Sustentável, a Área de Proteção Ambiental Lago de Tucuruí, com hectares, e abrange todo o espelho d água do lago e suas margens. Com isso, todo o lago criado pela construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí é uma área legalmente protegida

13 TRABALHANDO COM O TEMA As atividades sugeridas a seguir estão relacionadas à pro- SUGESTÃO PASSO A PASSO > ANTES DE ASSISTIR AO PROGRAMA SENSIBILIZAÇÃO PARA O TEMA SEGUNDO MOMENTO > Assista o programa com a turma. origens. Organize com eles um esquema de perguntas que vise suprir as informações que considerem importantes. Ex: nome, posta metodológica de educação ambiental apresentada no caderno 1 do kit. A leitura desse caderno ajudará no desenvolvimento de um projeto de educação ambiental que procura considerar, trabalhar e avaliar as particularidades de cada contexto. Questionando o porquê e para que implementar uma proposta dessa natureza. É importante lembrar que as atividades que se seguem são apenas algumas sugestões possíveis de estruturar o modo como trabalhar no cotidiano da sala de aula com esses temas, aliados a uma prática educacional que valoriza a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e a expressão dos conteúdos através de diferentes linguagens artísticas. Esperamos que essas sugestões de atividades se somem ao trabalho já desenvolvido por cada instituição e educador... que sirva como inspiração para que cada um crie e recrie da sua forma. IMPORTANTE > O número de aulas ou encontros necessários para o desenvolvimento das etapas propostas aqui dependerá das diferentes realidades e interações com os alunos. PRIMEIRO MOMENTO > Pergunte aos alunos quem já ouviu falar em árvore genealógica e se sabem o que é. Deixe que eles falem o que pensam ser isto. > Junto com o grupo construa o conceito do que é arvore genealógica. > Distribua uma folha em branco para cada aluno e peça que escrevam na parte de baixo do papel o nome de cada um e o lugar onde nasceu. Depois, que puxem para cima duas linhas e escrevam na ponta de cada uma o nome da mãe e do pai (ou dos responsáveis) e os seus lugares de origem. > Divida ao meio o quadro negro ou uma folha de papel pardo, com um traço e peça para que cada um leia em voz alta a sua TERCEIRO MOMENTO > Reflexões sobre as imagens e conteúdos do programa. LEITURA DE IMAGEM Este programa mostra um resumo da história da região amazônica, seus ciclos e as pessoas que fizeram parte dessa história. Uma forma de realizar a leitura de imagem é lembrar com os alunos como o programa começa, e ir, cena a cena, reconstruindo-o e registrando e discutindo as informações associadas a cada cena. Registre tudo no quadro. Assim, estaremos reconstruindo, cronologicamente, a história da Amazônia. Para ajudar nesse processo, o professor pode evocar algumas imagens para que os alunos lembrem dos conteúdos associados a elas. Por exemplo: quais mapas aparecem no programa? O que é falado sobre eles? Ou ainda: quais são os fortes que aparecem no programa? Você conhece algum deles? Lembrar das imagens é mais fácil e ajuda a lembrarmos dos conteúdos. nacionalidade de origem, data aproximada em que vieram morar na região, motivo da mudança. Alerte quanto a tentar montar as informações dentro de uma ordem cronológica, buscando construir uma árvore genealógica. QUINTO MOMENTO > O professor irá construir, em uma folha de papel pardo, uma linha do tempo da história da ocupação da Amazônia a partir das informações trazidas pelos alunos. > Pergunte as datas das viagens dos antepassados mais antigos que conseguiram pesquisar. Marque na linha (deixe um pequeno espaço inicial da linha em branco) a data mais antiga, a origem desse antepassado e o motivo de sua mudança. Faça um paralelo com o momento histórico. Continue perguntando quem tem exemplos de uma data próxima à anterior e vá selecionando os exemplos conforme o seu interesse para construir uma linha do tempo que ilustre o processo de ocupação da Amazônia. > Quando a linha estiver completa, até o presente, pergunte Organizamos as sugestões de duas formas diferentes. A primeira segue passo a passo um processo de trabalho com uma naturalidade e a dos seus pais. Escreva de um lado as naturalidades dos alunos e do outro as dos pais. QUARTO MOMENTO se alguém sabe quem morava na Amazônia antes da data mais antiga marcada na linha do papel. Converse um pouco sobre os proposta determinada, na qual as etapas são cuidadosamente > Façam, em conjunto, uma análise dos locais de origem que > Relembre com a turma a primeira atividade e faça um para- primeiros habitantes. Faça com que marquem na linha a descritas exemplificando um desencadeamento de idéias. A se- apareceram e o número de vezes que cada uma delas aparece. lelo com o programa assistido. existência desses habitantes e proponha que a turma se orga- gunda sugestão indica outras possibilidades de trabalho com o Levante questões que ajudem a refletir sobre os resultados > Sugira que cada um pesquise um pouco mais a sua árvore nize em grupos para pesquisar mais sobre os diferentes mo- tema que podem complementar a proposta principal, substi- apresentados. genealógica, realizando entrevistas com os parentes para ten- mentos históricos do processo de ocupação da região, com o tui-la ou somente provocar novas idéias nos professores. tar descobrir os seus antepassados mais distantes e as suas objetivo de produzir um livro com essa história

14 BIBLIOGRAFIA > Divida a linha do tempo em grupos e peça que cada um fique responsável por pesquisar o período que lhe coube e escrever um capítulo da história. SEXTO MOMENTO > Cada grupo deverá ler para a turma o texto produzido. A leitura pode respeitar a ordem cronológica da linha do tempo. > Peça para que cada grupo releia o seu texto procurando dar atenção à correção ortográfica e que façam um desenho ilustrando a história contada. Se preferir, pode trocar os textos entre os grupos de modo que cada um corrija um texto produzido por outro grupo. > Juntem os textos para formar um livrinho. DICA > Existem várias formas de juntar os textos e desenhos; grampeando, colando, amarrando com barbante ou similar. O acabamento pode ser de pano, folhas secas,papel colorido, reciclado, etc. Deixe a sua imaginação livre para criar. Não esqueça da capa e da folha dos autores e referências bibliográficas. SÉTIMO MOMENTO > Proponha, como forma de socialização do trabalho, uma exposição com a linha do tempo construída com um pedaço da história de cada livrinho produzido pela turma e as árvores genealógicas elaboradas por cada um. > Sugira que cada aluno reveja a sua árvore genealógica, procurando torná-la mais clara e esteticamente agradável. No lugar do seu próprio nome podem elaborar um auto-retrato. > Convidem toda a escola e os pais dos alunos para a inauguração da exposição. OUTRAS SUGESTÕES > Montar com a turma uma peça teatral que dramatize o processo histórico de ocupação da Amazônia. > Propor que cada aluno faça a sua linha do tempo, desde quando nasceu até o dia presente, lembrando as suas datas mais marcantes. Essa linha pode misturar textos, desenhos e fotos. > Elaborar com a turma um grande painel com o mapa da Amazônia que expresse o resultado do processo histórico de ocupação da Amazônia: a diversidade étnica de sua população amazônica. Misturar técnicas diferentes, como desenho, pintura e colagem. IMPORTANTE > As atividades práticas/teóricas e a proposta pedagógica sugeridas nesse capítulo mesclam conteúdos de diferentes disciplinas. Elas podem fazer parte de um projeto integrado, quando cada educador desenvolve suas especificidades ou ser desenvolvidas por um único educador. É importante elaborar um projeto de trabalho que estabeleça metas e objetivos, criando um encadeamento das atividades, passo a passo, mesmo que durante o trabalho ele seja alterado. A intenção e o profundamento do trabalho dependerá das prioridades e necessidades do grupo. Esteja aberto para as propostas e demandas dos alunos, todo planejamento pode e deve ser revisto e avaliado. BENCHIMOL, Samuel. Amazônia: Formação social e cultural, Manaus: Valer / Universidade do Amazonas, COMISSÃO PRÓ-ÍNDIO DO ACRE (org.). História indígena. Rio Branco (RR): Comissão Pró-Índio do Acre, CUNHA, Euclides da. Um paraíso perdido (org. Leandro Tocantins), Rio de Janeiro: José Olympio / Governo do Estado do Acre, CUNHA, Manuela C. e ALMEIDA, Mauro B. (orgs.). Enciclopédia da floresta O Alto Juruá: práticas e conhecimentos das populações, São Paulo: Companhia das Letras, MARTINELLO, Pedro. A Batalha da Borracha na Segunda Guerra Mundial e suas conseqüências para o Vale Amazônico, São Paulo: Ufac, 1988 (Cadernos Ufac n.1). MARTINS, Edílson. Amazônia, a última fronteira, Rio de Janeiro: Codecri, MORAN, Emilio F. A ecologia humana das populações da Amazônia. Petrópolis (RJ): Vozes, PROUS, André. Arqueologia brasileira, Brasília: EdUnB, RENARD-CASEVITZ, France-Marie. História Kampa: Memória Ashaninca, organização de Manuela C. Cunha in História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, SMITH, Anthony. Os conquistadores do Amazonas: quatro séculos de exploração e aventura no maior rio do mundo, São Paulo: Best Seller,

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