AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ALFABETIZAÇÃO 8,5 CONTAR E RECONTAR HISTÓRIAS

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1 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ALFABETIZAÇÃO 8,5 CONTAR E RECONTAR HISTÓRIAS ADRIANA POLICHETTI fabi.poli@hotmail.com Orientador: PROF. ILSO FERNANDES DO CARMO ALTA FLORESTA/2012

2 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ALFABETIZAÇÃO CONTAR E RECONTAR HISTÓRIAS ADRIANA POLICHETTI Orientador: PROF. ILSO FERNANDES DO CARMO Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Especialização em Educação Infantil e Alfabetização. ALTA FLORESTA/2012

3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus primeiramente por ter me dado saúde e entendimento para realizar este trabalho. Agradeço aos meus familiares pelo apoio dado e que muitas vezes se privaram da minha companhia. Agradeço aos orientadores que me deram ajuda e os devidos encaminhamentos para concluir a pesquisa.

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais, meu esposo, meus filhos e especialmente minha irmã que colaborou na construção do mesmo.

5 A linguagem é o instrumento indispensável aos progressos do pensamento. É muito grande o impacto da linguagem sobre o desenvolvimento do pensamento e da atividade global da criança. Izabel Galvão

6 RESUMO O presente trabalho traz a descrição de atividade aplicada em sala de aula dispondo de relatos sobre o desenvolvimento da mesma com detalhes. O trabalho realizado é referente à linguagens na educação infantil e as contribuições que esta primeira etapa da educação básica pode proporcionar para que ocorra um bom desenvolvimento na criança. Este trabalho tem como tema O contar e recontar histórias. O objetivo deste é despertar o gosto na criança em ouvir, contar e recontar histórias fazendo uso da criatividade promovendo sua imaginação. Tendo em vista que a infância é a fase propícia para estimular a imaginação e a criatividade através de leitura, com este propósito a escola de educação infantil tem procurado despertar na criança o prazer e o interesse pela leitura de histórias motivando assim a imaginação, percepção oral, auditiva e emocional proporcionando o desenvolvimento de sua criatividade nos momentos de contar e recontar história. Para tanto foram feitas leitura da história chapeuzinho vermelho, a reprodução da história pelos alunos através de desenhos. A mesma história foi recontada utilizando se do recurso audiovisual, vídeo, seguida de uma enquete para descobrir qual o personagem preferido pelos alunos, fazendo ainda a comparação entre as duas versões da história. Foi realizada dramatização da história tanto por alunos como pelo professor. Tudo isso resultou em uma ampliação do desenvolvimento da linguagem oral, disponibilidade por parte dos alunos em participar das atividades orais realizadas em sala e das apresentações do conto. As crianças demonstraram grande criatividade em suas reproduções comprovando que quanto mais o professor fizer uso da criatividade nos momentos deste contar/recontar maior a possibilidade de nossos alunos se tornarem pessoas criativas e inovadoras. Sendo assim, o educador que trabalha na educação infantil há necessidade de uma busca constante de significados para o desenvolvimento da criança de maneira global, até porque o desenvolvimento da linguagem é essencial para o desenvolvimento cognitivo tão importante na vida da pessoa. Palavras-chave: 1.Linguagem, 2. Contar e recontar história, 3. Educação Infantil

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO A IMPORTANCIA DE TRABALHAR LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL PRÁTICA PEDAGÓGICA A atividade do conto na educação infantil O desenvolvimento da atividade de conto na Educação Infantil A AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE COM CARACTERIZAÇÃO DE PERSONAGENS PARA LEITURA E CONTAGEM DE HISTÓRIAS Quanto à área de geografia e história Quanto à área de Ciências Quanto à área de Matemática CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS ANEXOS...33

8 INTRODUÇÃO Há uma busca de contribuir, ampliar conhecimentos e propiciar o exercício da capacidade de pesquisar estimulando a reflexão para lançar um novo olhar sobre as práticas e fazeres do atendimento às crianças com idade inferior a seis anos, com isso traz o propósito de realizar uma integração das diferentes áreas de estudos. Concepções de Educação, segundo BORGES (2009), são modelos de Educação escolarizada produzidos por educadores, com base em determinada concepção de conhecimento por eles aceita. A maneira como a Educação se materializa na escola evidencia para educadores, cientistas e filósofos, o que a Educação tem de substantivo, ou de essencial: o ensinar e o aprender conhecimentos e valores, para formar a pessoa, o profissional e o cidadão idealizados por diversas concepções de Educação. A base epistemológica e o modelo de concepção do conhecimento e os modelos de conhecimento são maneiras diferenciadas de concebê-lo, com base em determinada realidade. E estes modelos se dividem em três: O modelo empirista que concebe o conhecimento com base na realidade empírica, factual ou concreta. O modelo racionalista que concebe o conhecimento embasado no conhecimento produzido por meio do método científico de investigação da realidade. O modelo dialético que concebe o conhecimento alicerçado na realidade empírica e no conhecimento produzido por meio do método científico de investigação da realidade. Apesar de cada modelo de conhecimento ter sido produzido com base em determinada realidade, todos os modelos de conhecimento se alicerçaram em situações bem concretas. Assim as concepções de Educação, ao serem apontadas pelas concepções de conhecimento, produziram ideais de Educação que, se refletindo na finalidade atribuída à Educação, geraram a concepção dos elementos básicos do processo educativo. Quanto à concepção de educação infantil, a qual é a primeira etapa da educação básica, conforme o artigo 29 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, seu principal objetivo não é preparar para escolaridade posterior, mas desenvolver um trabalho que vá ao encontro das reais necessidades das crianças, capaz de lhes garantir desenvolvimento saudável. Seu papel social é valorizar os conhecimentos que as crianças têm para garantir a aquisição de novos conhecimentos e ao mesmo

9 08 tempo, ver a criança na qualidade de ser social que ela é. Os princípios que norteiam a educação infantil contemporânea, necessário se fazem buscar fundamentos teóricos e orientações metodológicas que privilegiem múltiplas linguagens do universo infantil na construção das propostas pedagógicas. Na educação Infantil o cuidar e o educar são importantes sendo processos indissociáveis no projeto educativo com crianças, no espaço público, que são considerados espaços privilegiados de convivência, onde se criam oportunidades para as crianças vivenciarem experiências lúdicas, do imaginário, do jogo, das relações interpessoais, do convívio com a natureza e da leitura do mundo e do letramento, de modo integral e integrado. Ao trabalhar as múltiplas linguagens na educação infantil e sua ampliação trazem possibilidades de uma interdisciplinaridade nas atividades, considerando que o ler, ouvir, contar e recontar histórias torna-se importante para a criança no que diz respeito ao imaginário, ou seja, o mundo do faz de conta. Sendo a infância a fase propícia para estimular a imaginação e a criatividade através de leitura, a escola de Educação Infantil tem procurado despertar na criança o prazer e o interesse pela leitura de textos e assim motivar sua imaginação, percepção oral, auditiva e emocional, proporcionando o desenvolvimento de sua criatividade nos momentos de contar e recontar histórias. Neste estágio a criança se encontra na fase do animismo 1, fazendo uso da fantasia e imaginação. Sendo assim, trabalhar na educação infantil há necessidade de uma busca constante de significado para o desenvolvimento da criança de maneira global. Visto que trabalhar a linguagem é essencial para o desenvolvimento cognitivo, pois a mesma é um sistema de comunicação baseado em palavras e gramática, sendo também um elemento crucial neste desenvolvimento. 1 Tendência a considerar todos os seres da natureza como dotados de vida e capazes de agir conforme uma finalidade (FERREIRA,1986). PSICOL.Na teoria do psicólogo suíço Jean Piaget, tendência característica da primeira infância para atribuir animação à realidade ou atribuir alma às coisas, através de um jogo simbólico e fantasioso (BARSA, 2007).

10 09 É mediante a linguagem que o ser humano se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende seus pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Ter conhecimentos a respeito da Linguagem é fundamental para um exercício competente no contexto das instituições da Educação Infantil. Nos PCNs de Língua Portuguesa (BRASIL,2000), encontra-se uma concepção de linguagem como processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos da sua história. A linguagem interpreta o mundo, mas submetendo-o à própria organização. Ela não é apenas uma cópia do real. É sim a representação que o ser humano faz desse real. A mesma é um produto da realidade, mas que é, ao mesmo tempo, parte constitutiva dessa realidade. Com isso é importante que pensemos, pois, a linguagem não só como verbal (oral ou escrita), mas também como não verbal, que implica, entre outras, estas formas: a música, a arquitetura, os gestos, as artes plásticas, as artes gráficas, as artes cênicas, a fotografia, o cinema. A linguagem verbal é uma das formas sociais de comunicação e de significação, que se diferencia das demais por ser uma linguagem de sons, articulada. Através dela, aquele que fala (o locutor) ou escreve (autor) faz renascer, do seu discurso, o acontecimento e a sua experiência do acontecimento. Segundo os PCNs de Língua Portuguesa (2000):...A linguagem verbal possibilita ao homem representar a realidade física e social e, desde o momento em que é apreendida, conserva um vínculo muito estreito com pensamento. Possibilita não só a representação e a regulação do pensamento e da ação, próprios e alheios, mas também, comunicar ideias, pensamentos, intenções de diversas naturezas e, desse modo, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais anteriormente inexistentes. (p.24) Com essa afirmação percebe-se, que a linguagem verbal possui diferentes dimensões: uma que possibilita a representação e a regulação do pensamento e da ação e outra que possibilita a comunicação de idéias e pensamentos.

11 10 Na Educação Infantil, o trabalho com a linguagem é de fundamental importância, não só porque ela serve de mediação no processo de comunicação dos adultos com as crianças, mas também porque ela constitui uma das bases para o desenvolvimento infantil. Quando se fez presente na vida do homem a necessidade de comunicação, surgiu assim o ato de contar histórias e para difundi-las, foi necessário o uso da memória e da imaginação para que as mesmas fossem concretizadas. Ao longo dos tempos ampliou o acesso à leitura. Com a invenção da prensa e mais a frente houve uma preocupação com uma literatura dirigida para as crianças, onde os autores assumem que as mesmas não são mais passíveis como de outras épocas. Esses autores escreveram para elas querendo mostrar-lhes os problemas do cotidiano e ampliar-lhes sua visão de mundo. A criança que ainda não lê, ouve historias e ao fazermos isto estaremos motivando o prazer de ouvir e de ler e se a mesma desde pequena ouve historias adquire o gosto pela leitura e para ela uma boa história tem o poder de diverti-la e ao mesmo tempo, estimular sua aprendizagem, pois, a narração oral sempre foi e será a melhor forma de expressão do ser humano. Então há uma necessidade de ampliar o desenvolvimento infantil no processo de ensino aprendizagem, favorecer a narração oral e despertar a motivação do gosto pela leitura. Pensando nisso, este projeto tem como objetivo desenvolver o gosto por ouvir, contar e recontar histórias fazendo uso da criatividade com riqueza de detalhes, reproduzir através de desenhos os elementos contidos na história ouvida promovendo a imaginação das crianças, como também a dramatização de histórias realizadas tanto pelo professor quanto o aluno. Este trabalho está dividido em três capítulos, sendo que no primeiro traz a importância de trabalhar a linguagem na Educação Infantil, contribuindo para a formação do sujeito e a sua interação com outras pessoas. O segundo capítulo apresenta a atividade aplicada e o seu desenvolvimento.

12 11 O terceiro vem abordando a ampliação da atividade visando outras áreas do conhecimento tendo como base a leitura e contagem de histórias, com objetivos de ampliar a oralidade e a criatividade. E nesta ampliação incluem-se as áreas de geografia, história, ciências e matemática. A conclusão traz a constatação da importância em relação ao trabalho com contos, fazendo-se necessário o uso da criatividade por parte do educador motivando assim a criança a ouvir, contar e recontar histórias. Trabalhar a linguagem na Educação Infantil possibilita a estimulação nas crianças para construir uma relação afetiva com a literatura infantil, favorecendo o gosto pelas histórias, implicando assim a determinação do professor em promover momentos apropriados ao ato de contar e de ler histórias.

13 CAPÍTULO I A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL O Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil (RCNEI) (BRASIL, 2002), traz uma importante contribuição sobre esta área:...o trabalho com a linguagem se constitui um dos eixos básicos na educação infantil, da sua importância para a formação do sujeito, para a interação com outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção de muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento. (p.117). Para o trabalho com crianças, o professor precisa estar atento às fases de seu desenvolvimento para saber como agir na melhoria do desenvolvimento delas. Nas fases em que a criança frequenta a escola de Educação Infantil, ela vive em um mundo propício do faz de conta, pois seu imaginário está aflorado. Segundo SANTOS (1995), a brincadeira do faz-de-conta, mágica por excelência parece com maior frequência entre os dois e quatro anos e é considerada uma das fases mais marcantes da fantasia infantil. A criança, quando se envolve nesta brincadeira, assume papéis da vida adulta, e isso proporciona que ela faça a mediação entre o real e o imaginário. Este imaginário e o faz-de-conta permeiam os livros de histórias infantis, os contos e as fábulas, transportando as crianças para o mundo da imaginação e da fantasia. A infância, sendo a fase propícia para estimular a imaginação e a criatividade através de leitura, a escola de Educação Infantil, tem procurado despertar na criança, o prazer e o interesse pela leitura de textos e assim motivar sua imaginação, percepção oral, auditiva e emocional, proporcionando o desenvolvimento de sua criatividade nos momentos de contar e recontar histórias. Num país que possui boa parte da população de não leitores que preferem ver televisão, ouvir música, ou descansar em vez de ler, a tarefa de valorizar e estimular a leitura exige determinação e exemplo por parte dos educadores. É preciso promover na criança, o gosto pela beleza da palavra, o deleite de mundos de ficção. Igualmente, agregar as palavras no mundo mágico da criança,

14 13 permitindo-lhe não só entendê-las e usá-las, como também desfrutá-las no contexto da imaginação. BETTELHEIM (1980), confirma que:...para que uma história prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação, ajudá-la a desenvolver seu intelecto e tornar claras suas emoções, estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam. (p.13). A obra de arte literária é a organização verbal significativa da experiência interna e externa, ampliada e enriquecida pela imaginação e por ela manipulada para sugerir as virtualidades desta experiência. Antigamente, segundo OLIVEIRA (2008), o ser humano, ao desenvolver a linguagem, transmite de geração em geração suas histórias, seus causos e, por meio deles, seus mitos e valores sociais. Essas histórias surgiram da necessidade de o ser humano buscar explicação para os fatos de seu cotidiano. O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem, no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros sua experiência. A Literatura Infantil clássica, segundo OLIVEIRA (2008), tem suas origens na Índia e no Oriente. Desde essa época, o homem vem utilizando a palavra como algo misterioso e mágico. Acredita-se que a íntima relação entre literatura e a oralidade tenho vindo daí. Assim, as tradições, as lendas, os mitos, os contos de fadas e as fábulas são os temas principais da Literatura Infantil. A Literatura Infantil no Brasil, segundo SPINDOLA (2008), surgiu entre os séculos XIX e XX, com caráter conservador, que se define como cívicopedagógico. Sua fonte são os clássicos infantis europeus, que são adaptados e traduzidos. A mesma foi somada as histórias criadas pelos índios e escravos, que eram transmitidas ás negras das fazendas de engenhos para serem contadas aos meninos brancos. Daí em diante foram surgindo vários tradutores e escritores nacionais, e foi com a obra de Monteiro Lobato, que a Literatura Infantil brasileira ganhou notoriedade e solidez. A Literatura Infantil passou por influências diversas, e vários foram os autores brasileiros que a ela se dedicaram. E nesse período, os textos mais importantes são os que abordam o universo da criança e trabalham sua

15 14 imaginação, suas fantasias e suas emoções, motivando-as a pensar a vida de forma mais lúdica e repleta de fantasias. Literatura Infantil significa, então, aquela literatura que está ao alcance da criança, não necessariamente que tenha sido escrita para a criança, mas importante mesmo é que elas se identifiquem com o texto. Segundo SOSA (1978),...pode-se afirmar a existência de uma literatura dirigida à criança, escrita num léxico especial, que pretende consultar suas características psíquicas e responder a suas exigências intelectuais e espirituais, mas que tal literatura não é a que interessa à idade infantil. E que muitas obras, em qualquer literatura, cuja finalidade não tenha sido a de dirigir-se especialmente à infância para fomentar na criança determinadas correntes psíquicas, no entanto, lhe interessam mais vivamente do que a preferentemente rotulada de infantil, ou do que a verdadeiramente infantil sem qualquer rótulo. (p. 19,20). Quando uma criança tem ao seu alcance vários livros de Literatura Infantil, cria-se um elo entre a ludicidade e o conhecimento e, portanto, enquanto ela se diverte, aprende.

16 CAPÍTULO II PRÁTICA PEDAGÓGICA A prática pedagógica foi desenvolvida na Escola Municipal de Educação Infantil Iraci Alves de Cabral Francisco, encontrando a sede situada na zona urbana, na Rua das Maravilhas, s/n, no centro do município de Carlinda, no Estado do Mato Grosso, sendo a mesma mantida pelo poder público municipal. Tendo cinco extensões 2 na zona rural. A escola foi fundada no ano de 1999, atende uma clientela de alunos com a faixa etária de 3 a 6 anos de idade, provenientes da zona urbana e rural, filhos de agricultores, madeireiros, oleiros, comerciários, empreiteiros, empregadas domésticas e funcionários públicos. Atende nos turnos matutinos e vespertinos com as salas de pré-escola I, II e III. No ano de 2012 a escola conta com um número de 352 crianças incluindo as extensões. A Proposta Pedagógica da instituição está elaborada de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) Lei nº 9394/98 de caráter construtivista e não assistencialista, de modo a desenvolver na criança suas capacidades progressivamente. Esta proposta tem o objetivo de nortear através dos estudos de Piaget, Vygotsky e Wallon a prática docente da Escola pública na área infantil. O projeto foi desenvolvido com crianças do pré III da Escola Joaquim Nabuco extensão da E.M.E.I. Iraci Alves de Cabral Francisco, que atende crianças em idade de 5 e 6 anos no período matutino. E o mesmo foi executado num período de cinco dias. 2.1 A ATIVIDADE DO CONTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A atividade do conto teve vários momentos cujos objetivos são: desenvolver a oralidade, o gosto leitura, por ouvir, contar e recontar histórias com criatividade reproduzir através de desenhos os elementos contidos na historia ouvida e fazer dramatização de histórias, tanto o professor quanto o aluno. 2 São salas de aula localizada nas zonas rurais e pertencentes à mesma instituição escolar

17 16 No 1º dia visitamos a biblioteca/sala de vídeo da escola, e houve uma conversa informal com as crianças a respeito de gêneros literários e abordagem mais profunda sobre o gênero conto. Havia oito livros de contos e fábulas infantis: A cigarra e a formiga, A bela adormecida, A pequena Sereia, Chapeuzinho Vermelho, A branca de neve e os sete anões, A bela e a fera, Pinóquio, Rapunzel. Dentre esses livros que foram espalhados sobre uma mesa os alunos tiveram a oportunidade de escolher a história que seria trabalhada durante uma semana. Esta escolha deu-se devido a maioria das crianças optar pela história da Chapeuzinho Vermelho. Apresentei o livro Chapeuzinho Vermelho, comentando sobre: título, autor, ilustração da capa, cores, números, datas e editora. Leitura do livro. Questionei as crianças sobre a história e pedi para que elas investigassem com os pais sobre a mesma. No 2º dia pedi que as crianças falassem sobre a conversa que tiveram com os pais e deixei que cada uma contasse a história da forma delas. Elas tiveram a oportunidade de terem um contato maior com o livro, ou seja, folheá-lo. No 3º dia Assistiram ao filme Chapeuzinho Vermelho. Questionei sobre os personagens, cenário, sobre as semelhanças e diferenças que existe entre o livro e o filme. E logo após pedi que elas desenhassem e pintassem a história. No 4º dia fizemos a montagem de um painel, feito com os desenhos que as mesmas fizeram, criando um cenário para os personagens e arrumar um local mais apropriado para ser colocado na sala. Fizemos uma enquete com o propósito de descobrir qual a personagem da história preferida pelas crianças. No 5º dia me caracterizei da personagem preferida das crianças. Ensaiamos a história com os alunos. E depois apresentamos a mesma em outra turma para possibilitar que as crianças fizessem a dramatização. Foram exploradas nestas atividades as diferentes maneiras de contar e recontar a história. 2.2 O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DE CONTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

18 17 Quanto às falas das crianças ao serem citadas neste documento estarei referindo a aluno A, aluno B, Aluno C e sucessivamente. Na visita a biblioteca/sala de vídeo alguns alunos ficaram surpresos com a quantidade de livros, o qual foi mais fácil estar abordando sobre os gêneros literários e os mesmos se interessaram e isto ficou nítido quando eles questionavam a todo o momento o porquê das diferentes histórias. Diante da exposição dos livros houve muito interesse por parte dos alunos em olhar, analisarem os desenhos, sendo que através deles falavam qual história era. Gostaram de participar na escolha do livro a ser trabalhado e a opção da obra foi sugerida pela maioria. As crianças em sua maioria escolheram a história de Chapeuzinho Vermelho, por ser uma história conhecida, é um dos contos infantil mais apreciado pelos alunos. Eles não se cansam de ouvir esta história e por isso no decorrer deste trabalho teremos uma variedade de maneiras de contar esta história. As crianças demonstraram já conhecer a história, por se tratar do conto infantil Chapeuzinho Vermelho, favorecendo assim, a ótima participação na descrição de detalhes que viam nas gravuras do livro. Participaram da interpretação oral e foram poucas as crianças que não conseguiram falar. Sobre o comentário do livro Chapeuzinho Vermelho eles participaram ativamente, principalmente na ilustração da capa referente às cores e aos números. Ao fazer a leitura da história, dando ritmo, entonação, acrescentando mímicas e criando situação de sustos, apesar de muitos já conhecerem a história, percebeu-se que as crianças se prenderam muito aos movimentos, tom de voz e prestando muita atenção o qual facilitou um envolvimento maior delas na história. Confirmando o que destaca OLIVEIRA (2008), sobre a importância de diversificar as maneiras de contar histórias:...as crianças gostam de histórias. Utilizá-las, das mais diversas formas, é função do profissional de Educação Infantil. Mudar a entonação, acrescentar mímicas, criar situações de susto, criar expectativas. Quando perceber que a criança acha graça de determinado aspecto da história, deve-se repeti-lo por várias vezes. A criança adora ouvir repetidamente a mesma história e, cada vez que repetimos, percebemos que mais ela gosta e mais ela participa, chegando em muitos casos a decorar (p. 75).

19 18 Neste trecho foi possível constatar o quanto a criança valoriza este contar e recontar e o uso da entonação e ritmo excitam as crianças fazendo-as participar cada vez mais. Isso se confirma através das fotos de número um e dois em anexos. Tudo isso transporta a criança para o mundo do faz-de-conta usando a imaginação quem aborda este assunto é REGO (1995), conforme podemos conferir:...é necessário ressaltar também que embora Vygotsky analise o desenvolvimento do brinquedo e mencione outras modalidades (como por exemplo, os jogos esportivos), dedica-se mais especialmente ao jogo de papéis ou à brincadeira de faz-de-conta (como por exemplo, brincar de polícia e ladrão, de médico, de vendinha etc.). Este tipo de brincadeira é característico nas crianças que aprendem a falar, e que, portanto, já são capazes de representar simbolicamente e de se envolver numa situação imaginária (p. 80). A autora salienta que a questão do uso da imaginação, porém, é um modo de funcionamento psicológico especificamente humano que não está presente nos animais nem na criança muito pequena. É, portanto, impossível a participação da criança muito pequena numa situação imaginária. Ela tende a querer satisfazer seus desejos imediatamente. Conforme percebemos na citação da autora as nossas estão na fase de se envolver em situações imaginárias, portanto é o momento de explorar esta questão. É de fundamental importância esta variedade de recursos e elementos utilizados no ato de contar e ler historia, pois a partir daí o aluno vai ampliando cada vez mais seu universo criativo e imaginário 3. Conforme relata KISHIMOTO (1998), para Vygotsky, a realidade assume um papel junto ao mecanismo psicológico da imaginação e da atividade criadora que com ela se relaciona, mas diz também que para a criança criar ele precisa vivenciar:...este mecanismo pode ser mais bem compreendido a partir das diferentes formas de vinculação existentes entre a fantasia e o mundo real na conduta humana. Vygotsky destaca algumas dessas formas: a primeira delas se manifesta no fato de que a imaginação não cria nada que não seja tomado da experiência vivida. Ou seja, a base da criação é a realidade. Diante disso encontramos a primeira e principal lei a que se subordina a função imaginária: a atividade criadora da imaginação se encontra em relação direta com a riqueza e a variedade da experiência acumulada pelo homem, porque esta experiência é o material com o qual constrói seus edifícios de fantasia (p 126). 3 Que só existe na imaginação, que não tem realidade, ilusório, fictício, fantástico (Barsa, 2008)

20 19 Diante disso vemos que quanto mais fizermos uso da criatividade em sala de aula maior a possibilidade de nossas crianças se tornarem pessoas criadoras, pois elas precisam vivenciar fatos para obter experiências. Em relação à investigação com os pais sobre a história e a recontagem da mesma as crianças ficaram ansiosas e ao folhearem o livro comentavam entre si sobre as gravuras e muitas delas recontavam a história através das mesmas, conforme retrata OLIVEIRA (2008), que a criança sente prazer em folhear livro e alegria em contar as histórias a seu modo. Dando continuidade às atividades houve um momento onde assistiram ao filme Chapeuzinho Vermelho e algumas crianças não se interessaram muito como na forma narrativa da história, e também constataram diferenças e semelhanças entre a história do livro e a do vídeo. Segundo OLIVEIRA (2008), quando a história for contada pela TV devem-se questionar as crianças sobre os personagens e o cenário onde as historias ocorrem. E quando for apresentada em duas versões, como foi o caso desta atividade, livro e TV, perguntar sobre as semelhanças e diferenças entre elas. Pode-se conferir este momento através das fotos de números três e quatro em anexo. suas falas: Quanto às diferenças que perceberam podemos conferir a seguir através de O lobo da televisão era mais barrigudo (aluno A, 2012). O lobo da televisão estava usando bota e macacão e o do livro estava de sapato e calça (aluno B, 2012). No livro o lobo não apareceu para chapeuzinho na floresta, ficando escondido atrás de um espinheiro dizendo ser um anjo. Já na televisão ele conversou com a menina e ganhou flores da mesma (aluno C, 2012). A chapeuzinho vermelho da televisão era mais pequena que a do livro (aluno D, 2012) A chapeuzinho da televisão não cantava e no livro sim (aluno E,2012). No filme a menina parava na floresta para recolher flores para a vovó e no livro não (aluno F, 2012). Mesmo o livro contando com uma riqueza maior de detalhes e ser mais longa, enquanto a história da televisão é bem curta, resumida, ainda teve uma maior parte da preferência dos alunos. Isso ocorre devido ao fato dos recursos audiovisuais como TV, vídeo, apresentarem programações atendendo necessidades

21 20 psicológicas. Estes artifícios prendem a atenção não só de crianças, mas do telespectador de maneira geral. Percebeu-se que, mesmo com esforço dos educadores em dar veracidade a história quando fazem leitura, a televisão tem sido mais interessante para as crianças. OLIVEIRA (2008),faz uma abordagem sobre este assunto:... Deparamos hoje com uma concorrência desleal por parte dos recursos eletrônicos que, continuamente, aumentam seu poder de persuasão com a criança. São eles: a televisão, o vídeo, o computador, o celular e os jogos eletrônicos, dentre outros. Para formar o gosto pela leitura, temos que fazer uso da afetividade, do contato com outro, partilhar emoções, envolver a criança na história. (p.63). Sendo assim, o professor precisa de muitos artifícios para conseguir despertar no aluno o gosto pela leitura. Isso tem que ser encarado como um desafio e estar sempre buscando maneiras diferentes para conseguir avanços nesta questão. Os desenhos que os alunos fizeram sobre a história foram ricos em detalhes e a maioria dos alunos escreviam nomes nas gravuras que desenhavam, sendo que apenas uma criança já conseguia escrever de forma convencional, os demais escreveram não convencionalmente. Pintaram os desenhos e fizeram leitura dos mesmos sem obedecer a sequência lógica da história, apenas descreviam os desenhos que tinham realizado. Os alunos fazem a reprodução da história que ouvem e passam a gostar de ler, se ouvir sempre alguém lendo para ela como cita OLIVEIRA (2008), o professor somente conseguirá que a criança goste de ler e de ouvir, se tiver o hábito de ler e escutar histórias. É preciso ter experimentado para saber estimular o outro. Pode-se observar os desenhos que os alunos produziram baseado da história lida através das fotos de número cinco e seis em anexo. De acordo com a situação nota-se que quanto mais subsídios, maior a possibilidade da criança criar, produzir. Percebi que os alunos desenham figuras referentes aos personagens da história ouvida e quanto maior for a criatividade ao contar, maior é a imaginação da criança ao fazer suas produções. As crianças também precisam observar figuras, desenhos, quadros para ampliar cada vez mais seu repertório de imagens e com isso obter mais subsídios

22 21 para produzir e criar. Conforme cita SPINDOLA (2008), quando aborda a questão da importância da arte na vida da criança desde bem pequena:...a arte é de muita importância na aprendizagem da criança, pois amplia sua compreensão de mundo, principalmente em relação a produção artística. Sendo ainda uma necessidade fundamental para o ser humano, ela fala de nossos sentimentos, nos transporta a mundo distante (fantasia) e a épocas passada (história) e desperta a imaginação (sonhos). Quando a criança entra em contato com uma produção de artes, sua imaginação começa a fluir, e ela a exercer sua criatividade (p.57). E, lembrando que a criança precisar ter liberdade para se expressar, ela própria precisa observar outras criações e, a partir daí fazer as suas, contanto com pequenas intervenções do professor, agindo como mediador do conhecimento. Na atividade do desenho e da pintura foi feito com muito entusiasmo onde reproduziram no papel a história, muitas delas só desenharam os personagens e outras já fizeram completas com o cenário e foi com grande motivação que as crianças montaram um painel com os desenhos feitos por elas, expondo-os para as demais turmas da escola. Sobre esta atividade podemos nos reportar a Oliveira (2008) quando descreve que depois que a história e seus personagens forem desenhados, sugira as crianças que as recortem e cole em um painel pardo grande. Fazer assim um painel e criar um cenário para os personagens. Este momento pode-se constatar através das fotos de números sete e oito em anexo. Foi realizada uma enquete para saber qual personagem da história que mais gostavam. A maioria das crianças demonstraram preferência pela personagem Chapeuzinho Vermelho. Com relação a utilizar enquete OLIVEIRA (2008), traz uma contribuição sobre o assunto:...sempre que contar, ler ou assistir uma história faça uma enquete, com o propósito de descobrir qual a personagem preferida peles crianças. Proponha que desenhem, que pintem a história e suas personagens, e escrevam para os que ainda não escrevem, incentive que escrevam do jeito que sabem (p.71). Neste propósito de descobrir a personagem preferida por elas fiz a enquete e elas ficaram eufóricas, mas, algumas crianças já tinham certeza que seria a Chapeuzinho vermelho, e quando tiveram a confirmação vibraram de alegria. Podese constatar este momento através das fotos de números nove e dez em anexo. Os alunos demonstraram empolgação ao dar sua opinião e isso contribui muito para o desenvolvimento da oralidade. Faz-nos reportar a OLIVEIRA (2008),

23 22 quando fala sobre a literatura infantil e os temas que abordam como histórias reais, histórias fantásticas ou de animais, tendo em vista que todo este acervo segundo a autora, com suas temáticas, vai contribuir para assegurar o enriquecimento interior e o desenvolvimento da linguagem oral e escrita das crianças, como pré-requisito para vindouras aprendizagens. Pensando em tudo isso é que nós profissionais de Educação infantil devemos sempre fazer a leitura para as crianças e ter livros a disposição delas para que também façam leitura. As crianças adoram folhear livro e fazer a leitura não verbal, através das figuras, até por que elas exercitam sua criatividade quando leem criam e acrescentam novos elementos na história. Ela prende-se ao movimento e ao tom de voz e quando começa a falar, também querem contar, querem ler, pois esse é um momento ímpar na vida dela. Na sequência foi realizada a atividade com a finalidade de instigar a oralidade, criatividade e o imaginário das crianças, fazendo a reprodução da história de Chapeuzinho Vermelho através de dramatização. Onde a professora se caracterizou da personagem Chapeuzinho Vermelho e alguns alunos participaram representando os demais personagens. Conferimos um destes momentos onde a professora está caracterizada para fazer leitura da história na foto de número onze em anexo. Esta caracterização se deu devido ao fato de que o personagem preferido dos alunos, na enquete, foi a Chapeuzinho vermelho. Nesse dia todas as crianças estavam curiosas, ao entrar na sala caracterizada, as mesmas se surpreenderam e vieram ao meu encontro abraçaramme alegres, e logo propus a elas que ensaiássemos para fazer uma apresentação em outra turma, à maioria das crianças quiseram participar e quatro delas se sentiram envergonhadas e apesar disto não foi difícil fazer a dramatização. Na apresentação da história em outra turma verifiquei que foi algo prazeroso e estimulador para elas, e ao terminarmos voltamos para a sala de aula, e fiz questionamentos a respeito de como elas se sentiram ao apresentar a história e se gostaram, no mesmo instante perguntaram quando íamos fazer outra vez e qual seria a outra fantasia que a professora iria colocar. No decorrer do desenvolvimento deste projeto percebi a importância da literatura na vida das crianças, os estímulos que foram dados muitas delas

24 23 alcançaram os objetivos, porque tudo foi feito de uma forma prazerosa e lúdica e isso é fundamental, como cita OLIVEIRA (2008), que o exercício da leitura deve ser lúdico e conduzir ao prazer e nunca se converter em espaço de imitação mecânica. Nesta atividade de contar, recontar histórias amplia-se o repertório de palavras, de historias e desenvolvendo a criatividade dos alunos. ROCHA (2008) relata que a instituição de educação infantil precisa ser fonte continua de prazer:...obtido nos trabalhos individuais e coletivos como jogar, desenhar ou pintar, fazer modelagem com argila, ouvir histórias, brincar no parque e assim por diante. Contando histórias, lendo textos, propondo jogos e várias atividades que causem interesse à criança, o (a) educador (a) estará contribuindo para que ela experimente prazer e gratificação nas relações com outras pessoas do grupo e na construção de conhecimentos. Essas experiências gratificantes, embora muito trabalhosas e cheias de percalços, tenderão a ser repetidas e a criança tornar-se-á uma pessoa sempre em busca de novos horizontes (p.39). De acordo com esta citação a criatividade no contar histórias pelo professor é positiva, pois vai levar o aluno a imitar e fazer cada vez mais uso da imaginação, se socializando com os colegas e tornando-se uma pessoa desinibida e mais sociável. O RCNEI (BRASIL, 2002) cita que o professor precisa promover momentos de interação com as crianças para contar e recontar histórias:...recontar histórias é outra atividade que pode ser desenvolvida pelas crianças. Elas podem contar histórias conhecidas com a ajuda do professor, reconstruindo o texto original à sua maneira. Para isso podem apoiar-se nas ilustrações e na versão lida. Nessas condições, cabe ao professor promover situações para que as crianças compreendam as relações entre o que se fala o texto escrito e a imagem. O professor lê a história, as crianças escutam, observam as gravuras e, frequentemente, depois de algumas leituras, já conseguem recontar a história, utilizando algumas expressões e palavras ouvidas na voz do professor. Nesse sentido, é importante ler as histórias tal qual está escrita, imprimindo ritmo à narrativa e dando à criança a ideia de que ler significa atribuir significado ao texto e compreendê-lo. (p.144). Esta dramatização chamou atenção dos alunos, pois se percebe o quanto ficaram observando o transcorrer da história sem se distrair nem tirando a atenção do colega. Por ter sido uma maneira diferente e muito positiva foi adotada para utilizar na ampliação da atividade. atividade. Podemos conferir no terceiro capítulo deste documento a ampliação da

25 CAPÍTULO III AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE COM CARACTERIZAÇÃO DE PERSONAGENS PARA LEITURA E CONTAGEM DE HISTÓRIAS. A ampliação da atividade foi baseada na atividade inicial de contar e recontar história tendo como principais objetivos: ampliar a oralidade, a criatividade e fazer uso da imaginação. Nesta ampliação da atividade incluem-se as áreas de geografia, história, ciências e matemática. 3.1 QUANTO À ÁREA DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA Nesta área pode ser explorada a questão do espaço, tempo que podem estar vinculados ao lugar onde as personagens da história convivem e o tempo que transcorre os acontecimentos. Os objetivos a ser trabalhados nesta área são: Possibilitar o desenvolvimento de noções de lugar, paisagem e território, ainda comparar o lugar onde vive com o lugar onde ocorre a história de Chapeuzinho Vermelho, identificando elementos presentes na paisagem dos dois locais. Estes momentos, tanto da história lida como contada pelo professor ou por algum personagem, torna-se mágico e cria expectativa na criança. Nesta atividade poderiam ser abordados os seguintes conceitos: de lugar, fazendo com que as crianças façam a comparação do lugar onde moram com o lugar onde a história acontece como também à verificação das semelhanças existentes entre os dois lugares. É possível trabalhar também as diferenças. E o lugar onde a Chapeuzinho morava tinha mais semelhança do que o lugar que a vovó morava com relação ao ambiente que a criança vive. Quais eram os espaços que poderiam estar citando no decorrer da história. Então, percebe-se que as crianças conseguem fazer esta comparação identificando elementos parecidos e diferentes nos dois ambientes. As crianças entre os 3 a 6 anos estão construindo conceitos e noções de espaço, tempo, lugar. O importante é que trabalhamos a construção destes conceitos desde pequenos com nossos alunos. Sobre este assunto ROCHA (2008), declara que a construção

26 25 de conhecimentos acerca da diversidade de realidades sociais, culturais, geográficas e históricas precisa ser valorizada desde cedo e por isso ter a devida atenção na educação infantil. Com relação ao conceito de lugar esta autora afirma:...as diferentes concepções de lugar têm por objetivo a superação da visão simplista de que ele é a representação da localização espacial absoluta. O conceito de lugar é o espaço vivido pelo homem, constituído através de sua experiência e que o torna familiar. A criança constrói este conceito, portanto, no contato direto com a natureza, ou melhor, com o ambiente em seu entorno. (p. 18). Muito importante que ao trabalhar as noções de tempo, espaço, paisagem sempre ligado a realidade dos alunos relacionarem lugares e paisagens de histórias, por exemplo, com o lugar onde a criança convive, seja onde mora, estuda ou outro lugar que frequente. A literatura contribui para a formação da criança em todos os aspectos, especialmente na formação de sua personalidade, através do desenvolvimento estético e da capacidade crítica, garantindo-lhe a reflexão sobre seus próprios valores e crenças, e os da sociedade. Através deste universo da leitura muito aprendizado pode ser proporcionado à criança. Contribui com o desenvolvimento do aluno, amplia seu vocabulário favorecendo sua capacidade de observação e de reflexão sobre o mundo que a cerca, incluindo os aspectos ligados a noções de espaço, paisagem e tempo. Ao abordar temas variados dentro de uma mesma história fica mais interessante se não deixarmos de lado o imaginário e o uso da criatividade através destes personagens. Até porque OLIVEIRA (2008), valoriza o uso da criatividade pelo professor como fator instigador no ato de contar e incentivar o gosto por ouvir e contar histórias:...o humor, o elemento surpresa, o mistério e a expectativa são fatores indispensáveis. Não podemos omitir do nosso ouvinte, futuro leitor, os benefícios da criatividade e da performance na hora da apresentação da história. Os adereços, o vestuário e objetos significativos fazem parte do ofício do educador. Esses artifícios exercem enorme fascínio sobre as crianças que se solidarizam como forma de agradecimento e respeito ao contador ou leitor. Este se transforma de tal maneira, que as crianças, por vezes, confundem o contador com a personagem. É fundamental que você, no exercício de sua profissão, tenha sempre à mão um local para guardar roupas, fantasias, maquiagem, máscaras, bijuterias, chapéus, perucas lenços, gravatas, fantoches, brinquedos e os livros. Este material deverá ser mantido limpo e trocado sempre que perceber que já não impressiona tanto como no começo. (p. 77).

27 26 Neste contexto, a criatividade tem papel especial, pois ela vem trazendo um mundo todo especial que a criança sente prazer de se aproximar, o mundo do fazde-conta. Levar a criança a perceber o mundo real, dando significados a elementos da literatura, aproximando as de situações e questões significativas do dia-a-dia, como no caso da paisagem e espaço onde vivem abordados. 3.2 QUANTO À ÁREA DE CIÊNCIAS Seria possível abordar as áreas de ciências e matemática em um mesmo momento da história. Os objetivos elencados seriam observar a diversidade de seres vivos presentes na história do Chapeuzinho Vermelho, nesta diversidade analisar a quantidade destes seres. Esta quantidade seria percebida com os alunos fazendo uso da contagem oral. Para explorar com os alunos a questão da diversidade de seres vivos, poderia trabalhar com as plantas e animais que estão dentro de todo este contexto. No momento da história contada, tinha presente uma diversidade de animais como peixes, que estariam no lago da floresta, um cachorro que recepcionou o lobo ao chegar à casa da vovó e alguns pássaros pelo trajeto da menina pela floresta. Esses seriam alguns aspectos lembrados pelos alunos se naquele momento fosse explorado estas questões. Para ANTONINI (2008), dos quatro aos seis anos a criança amplia as noções de ambiente e de diversidade de seres vivos:...a noção de ambiente que a criança tinha anteriormente se amplia. Ao chegar aos quatro anos, ela é capaz de distinguir características da rua, da escola, dos colegas, da família e dos demais espaços em que passa a conviver. O mundo que vai aos poucos se revelando permite-lhes estabelecer novas relações e perceber a diversidade que nele habita. A construção de seus conceitos resulta de um longo processo de construção interna, mediante a interação com os adultos e com os colegas. Assim, ela pensa, reflete sobre questões presentes no seu cotidiano, que chegam pelas conversas dos adultos, relatos orais de outras crianças, fotografias, filmes, televisão, jornais, rádio. Tudo isso estabelece seu contato com o mundo e um universo de experiências sócio-culturais. (p. 47). É importante que os alunos tenham contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo, sejam instigadas por questão significativas para observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos variados de compreendêlos e representá-los. Como no caso desta nossa atividade onde as crianças vivem

28 27 situações imaginárias envolvendo situações e elementos do mundo que a cerca com novos significados, transformando conhecimentos. Há a necessidade de considerar que a complexidade de diversos fenômenos e do mundo social e natural nem sempre pode ser captada de forma imediata. É fundamental que desde pequenas as crianças sejam instigadas a observar fenômenos, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever resultados para experimentos, conhecer diferentes situações, localizando-as no espaço e no tempo. Em suas práticas pedagógicas o professor precisa ter claro que estes conhecimentos não se firmam nesta fase do processo educativo. Os mesmos são construídos gradativamente, na medida em que as crianças desenvolvem atitudes de curiosidade, de crítica sobre a diversidade e acontecimentos do mundo social e natural. 3.3 QUANTO À ÁREA DE MATEMÁTICA Para tratar da questão do conhecimento matemático também neste momento da atividade, seria abordada a questão da contagem oral, onde os alunos poderiam contar os personagens da história, especificando o total destes, ao contar as crianças aprendem a distinguir o que já contaram do que ainda não contaram e a não contar duas ou mais vezes o mesmo objeto, descobrem que tão pouco devem repetir os números já ditos e que se mudarem sua ordem, obterão resultados diferentes daqueles de seus companheiros, percebem que não importa a ordem que estabelecem para contar os objetos, pois obterão sempre o mesmo resultado. De acordo com MORENO (2008), as noções matemáticas como contagem e relações de quantidade são concepções interessantes para trabalhar na Educação Infantil:...Além de a matemática ser uma maneira de pensar, ela é uma ciência que estuda relações. Ora, a criança desde o seu nascimento, está se relacionando com os objetos e as pessoas que a cercam. As situações cotidianas com as quais as crianças convivem, envolvem quantidades, tempo, espaço, ordem, magnitude, número, etc., mas não são suficientes para gerar as operações matemáticas, por exemplo. À escola de Educação Infantil caberá a tarefa de organizar as informações que a criança tem no seu mundo exterior, criando estratégias para que ela atribua sentido aos conhecimentos matemáticos veiculados socialmente e adquiram novos conhecimentos a partir daqueles. (p. 36).

29 28 Existem várias opções de metodologias para trabalhar o ensino da matemática. O professor da Educação Infantil precisa levar em conta o conhecimento prévio que o aluno constrói antes de entrar na escola facilitando assim o acesso ao conhecimento matemático. As atividades lúdicas com fins pedagógicos são grandes instrumentos para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil e através dela facilitar a construção do conhecimento por parte da criança e exploração de sua criatividade, ROJAS (2007), comenta que o brincar pode integrar-se às atividades educativas, ocupando lugar nos momentos de aprendizagem.

30 CONCLUSÃO Dentro da perspectiva de um desenvolvimento da linguagem na Educação Infantil, a motivação em contar e recontar histórias, sejam elas lidas ou contadas fazendo uso da criatividade por parte do educador sendo que isso serve de parâmetro para o aluno. Até porque, conforme vimos no decorrer deste trabalho, para que o aluno faça uso da imaginação ele precisa vivenciar experiências, podendo assim ter em que se embasar. A criança, desde cedo, ouve histórias contadas pelos mais velhos e, a partir delas, vai internalizando a estrutura da narrativa, passando a usá-la de modo oralizado em suas próprias histórias. NASPOLINI (1996), afirma que:...a escola deve dar atenção especial ao trabalho com a narrativa, não apenas porque as crianças gostam de histórias ou porque essa é uma forma discursiva mais próxima delas, mas, sobretudo, porque tem uma função especial no desenvolvimento do raciocínio lógico. Sua estrutura requer uma organização temporal dos fatos. Isso vai exigir o emprego correto dos tempos verbais, dos conectivos e do foco narrativo, elementos que revelam como a criança está pensando. (p. 125). Quando o profissional de Educação Infantil lê, a criança escuta e acompanha as reações que serão transmitidas, mediante a emoção, a alegria, o medo, etc., então, nesse momento, a criança será muitas vezes, além de ouvinte, um coautor. Percebe-se que quanto mais à criança ouvir histórias e que estas sejam recheadas de detalhes, entonações de voz diferente entre outras, maior a possibilidade de ela ampliar suas produções, estimulando a imaginação e o desenvolvimento intelectual e cognitivo. É necessário ter sempre presente que a Literatura Infantil promove a socialização, a informação, a formação de opinião e o mais importante: o desenvolvimento da capacidade criadora e inventiva das mais variadas áreas e contextos. Ela contribui para a formação da criança em todos os aspectos, especialmente na formação de sua personalidade, através do desenvolvimento estético e da capacidade crítica, garantindo-lhe a reflexão sobre seus próprios valores e crenças, e os da sociedade.

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