A LIDERANÇA COMO COMPETÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM

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1 A LIDERANÇA COMO COMPETÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Juliana Ghiraldelli Cardoso Faculdade de Enfermagem Centro de Ciências da Vida juliana.gc@puccamp.edu.br Resumo: A organização do processo de trabalho em enfermagem emerge por um processo histórico denominado processo de enfermagem que é entendido como instrumento metodológico que permite identificar, compreender, descrever, explicar como nossa clientela responde aos problemas de saúde e, determinar que aspectos dessas respostas exigem intervenção de enfermagem. Os elementos que descrevem a prática da Enfermagem são constituintes de um processo específico de trabalho, o qual demanda segundo diversos autores, habilidades e capacidades cognitivas, conhecimento e perícia no uso das técnicas de resolução de problemas e liderança na implantação do plano de intervenção. Essas habilidades e capacidades ajudam a determinar o que, porque, por quem; como, com que deve ser feito e que resultados são esperados com a execução da a- ção/intervenção de enfermagem. Buscando evidências de liderança junto à equipe, os objetivos são: identificar características e ações de liderança do enfermeiro no uso do processo de enfermagem em seu cotidiano profissional; relacionar estas características aos estilos de liderança. Optou-se para a coleta de dados entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos da pesquisa foram 17 enfermeiros de um Hospital Universitário, atuantes nas Unidades de Internação de clinica médica-cirúrgica, pediatria e obstetrícia. A análise e Interpretação dos dados foram mediante a técnica de Analise de Conteúdo. Os resultados encontrados evidenciam as principais características de liderança pelo enfermeiro quando este utiliza o processo de enfermagem, dentre elas, organização, planejamento, comunicação, tomada de decisão, trabalho em equipe e referência da equipe. Os estilos de liderança mais evidentes foram o autocrático, o democrático e o situacional, sendo que o conhecimento emerge como condição para o desenvolvimento de liderança e para o processo de enfermagem. Inahiá Pinhel Grupo de Pesquisa Gestão de pessoas e práticas em Enfermagem e Saúde Centro de Ciências da Vida inahiap@puc-campinas.edu.br Palavras-chave: Trabalho; Enfermagem; Liderança. Área do Conhecimento: Grande Área do Conhecimento Sub-Área do Conhecimento - Enfermagem CNPq. 1 - INTRODUÇÃO Na trajetória histórica da Enfermagem, observamos sem dúvida, avanços, especialmente no uso de tecnologias, mas também nos deparamos com uma práxis muitas vezes caótica, desarticulada entre o ser e fazer dos profissionais da área de enfermagem, não desvinculado do contexto econômico e político que nos envolve. A enfermagem profissional caracteriza-se como sendo aquela na qual, como em outras profissões, seus agentes passam a ser autorizados a praticá-la a partir do domínio de conhecimentos científicos, bem como de técnicas e preparo adequados, passando a receber remuneração e principalmente, se organizando para o exercício dos cuidados dispensados ao doente [1]. O processo de trabalho em enfermagem é composto por quatro processos: o processo assistencial; o processo educativo; o processo de pesquisa, e por fim, o processo gerencial (dimensão em que se organiza todo o trabalho de enfermagem nas redes de atenção à saúde), este último é considerado privativo do enfermeiro desmistificando o imaginário que a enfermagem é responsável apenas pelo cuidado direto com o paciente [2]. O processo de enfermagem é entendido como um instrumento metodológico que nos permite identificar, compreender, descrever, explicar e/ou predizer como nossa clientela responde aos problemas de saúde e, determinar que aspectos dessas respostas exigem uma intervenção de enfermagem, implica na existência de alguns elementos que lhe são inerentes.

2 O modo como os profissionais de enfermagem vêm realizando o seu processo de trabalho emerge como uma preocupação, uma vez que a vivência nos campos da prática tem possibilitado notar a desarticulação dos quatro processos de trabalho que embasam a Enfermagem, pelo profissional enfermeiro. Percebe-se que este profissional carece de desenvolvimento da liderança que se apresenta como uma das competências, designada pelo Conselho Nacional de Educação/Câmara de educação Superior na Resolução CNE/CES N 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. A liderança pode ser definida como um fenômeno de influência grupal, com necessidade de agregar esforços, a fim de atingir as metas compartilhadas pelo grupo; é um instrumento gerencial no processo de trabalho do enfermeiro, auxiliando-o na coordenação da equipe, na tomada de decisões e no enfrentamento de possíveis conflitos. Para que o enfermeiro utilize desse instrumento, é indispensável que este cultive algumas características, tais como a comunicação, saber ouvir, conhecimento, responsabilidade, autoconhecimento, comprometimento, saber trabalhar em equipe e bom humor [3]. A liderança tem sido um desafio para o enfermeiro no exercício de suas atividades, podendo ser explicado pela dificuldade do profissional em exercer essa função, pela complexidade da atribuição de liderar ou pela subestimação do seu potencial. Assim é essencial o preparo deste profissional no que se diz respeito às habilidades de liderança, para que as ações de enfermagem em conjunto com a liderança sejam encaradas de forma natural e encorajadora [4]. 2 - OBJETIVOS Identificar características e ações de liderança do enfermeiro no uso do processo de enfermagem em seu cotidiano profissional e relacionar estas características aos estilos de liderança. 3 - MÉTODO Proposta metodológica qualitativa na modalidade da Pesquisa-Ação, por meio de entrevistas semiestruturadas, cujos dados coletados foram tratados a partir da análise de conteúdo. Foram entrevistados 17 enfermeiros, tendo como critérios de inclusão para participação da pesquisa, pertencer à área de saber específico de enfermagem nas áreas: saúde do adulto (clínica medica e cirúrgica), saúde da mulher e criança, e que concordaram em participar voluntariamente da entrevista, mediante apreciação e assentimento formal do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Sob o protocolo 1065/09 da Comissão de Ética. 4 - COLETA DE DADOS As entrevistas foram realizadas de forma individual com agendamento prévio conforme a disponibilidade dos entrevistados; foram gravadas e transcritas, orientadas por três questões: 1 - Quais características de liderança identifica que possui, quando realiza o processo de enfermagem, considerando seu processo de trabalho? 2 - Sua tendência como líder se adéqua a qual estilo de liderança? 3 - Você considera que a liderança influencia o processo de trabalho? Como? 5 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS A análise e interpretação do material qualitativo foram mediante a técnica de Analise de Conteúdo proposto por BARDIN, Analisaram-se os dados coletados, considerando as etapas apresentadas pela autora, que se constituem de: leitura dos registros, pré-análise, exploração, tratamento e interpretação de resultados. Assim, apresentamos os dados de maneira descritiva após sua codificação e categorias de resultados [5]. 6 - RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise dos dados permitiu a construção de 3 categorias: Características de Liderança para o Processo de Enfermagem; Estilos e Influencia de Lideranças e, Conhecimento. Na categoria Características de Liderança para o Processo de Enfermagem, as entrevistadas consideram a organização, o planejamento, a comunicação, a tomada de decisão, a autonomia, conhecer a equipe de trabalho, autoconhecimento e o enfermeiro como referência para equipe de enfermagem. Na categoria Estilos de Liderança, os enfermeiros se reconhecem na utilização da liderança democrática, liderança autocrática e liderança situacional. Sendo que a influência da liderança no processo de trabalho, para os enfermeiros entrevistados, se dá no cotidiano, ao longo do plantão e como este se desenvolve; se esta fluindo tranquilamente ou se está fragmentado, dificultando a assistência.

3 Na categoria conhecimento, os enfermeiros apontam com bastante ênfase, a práxis, o domínio dos instrumentos para o processo de enfermagem, a autonomia por meio do conhecimento e o autoconhecimento como fundamental para exercer a liderança. Na categoria Características de Liderança para o Processo de Enfermagem, a liderança é vista na literatura como um conceito relativo que implica dois termos: o agente influenciador e as pessoas influenciadas. A liderança nasce com três significados de maior acuidade: como o atributo de uma posição, como a característica de uma pessoa e como uma categoria de conduta [6]. A trajetória do desenvolvimento de estudos sobre liderança culminou em teorias, com a preocupação de identificar traços de personalidade capazes de caracterizar os lideres. O pressuposto era que se poderiam encontrar inúmeras características pessoais, intelectuais, emocionais e físicas que identificasse os lideres de sucesso [7]. Entende-se que o enfermeiro líder necessita desenvolver uma autonomia, tanto cientifica (com conhecimento teórico), como técnica, habilitando-se para realização das mesmas, para que não só os liderados mas como toda a equipe multiprofissional, o vejam como um profissional capacitado para administrar uma unidade de saúde, confiável para o cuidado e referencia para qualquer situação. A autonomia profissional da enfermagem vem se formando ao longo do tempo e da evolução da própria profissão. A autonomia técnica dos profissionais no processo de trabalho é determinada como a liberdade de julgamento e tomada de decisão frente às necessidades de saúde dos usuários. A autonomia profissional da enfermagem tem caráter processual e é representada como algo que está sendo construído e que tem relação com as conquistas tecnológicas da profissão [8]. Para liderar é preciso ter empatia, iniciativa, saber ouvir, entre outros, para que as relações sejam estabelecidas, tanto com a equipe de enfermagem e multiprofissional, como com os pacientes, familiares. Para que o vinculo seja estabelecido, o enfermeiro primordialmente precisa comunicar-se com todos a sua volta, para que o seu trabalho seja realizado corretamente, para que o cuidado seja concretizado da melhor maneira, trazendo assim a confiança e a segurança por meio da comunicação. A comunicação é um dos melhores contextos para evidenciar que algumas características de liderança podem ser desenvolvidas. Esta particularidade se mostra como fundamento da liderança, sendo que uma condição básica de um líder é a competência de transmitir sua mensagem de modo a convencer, inspirar ou motivar sua equipe, não denotando apenas a habilidade em palavras, mas na capacidade de transformar ideias em mensagem concreta [9]. Liderar pressupõe lidar com incertezas, sendo fundamental para o enfermeiro solucionar problemas quando imprevistos, oferecendo direção para seus liderados, e resolvendo as situações cotidianas com rapidez e confiança. O planejamento de todo o processo de trabalho como do processo de enfermagem se mostra fundamental para que o enfermeiro se organize e seu trabalho e sua assistência sejam realizados adequadamente. O processo de tomada de decisões pode ser desenvolvido com maior qualidade, quando se segue um método, sendo que a analise de problemas constituise de uma serie de processos, que podem ser estudados para serem utilizados como instrumento do processo de trabalho gerencial. Esse instrumento auxilia a qualificar as decisões dos profissionais de saúde, de modo participativo, ouvindo todos os envolvidos e indicando ações que consigam o sucesso na resolução do problema, com o menor custo e com o mínimo de desvantagens ou risco [10]. O planejamento e a tomada de decisão como característica do enfermeiro que desenvolve o gerenciamento do serviço foram diminuídos à dimensão técnica, pois compõem apenas um conjunto de ações que buscam colocar outra em pratica, já que os pontos ideológicos e de poder intrínsecas ao planejar não são consideradas pela maioria dos enfermeiros [10]. O processo de enfermagem é um sistema que faz jus a ser citado como efetivo para a tomada de decisão. Entretanto, sabe-se que este instrumento prevalece principalmente no ambiente hospitalar, o raciocínio ajustado no planejamento normativo como base para os processos decisórios [10]. A partir do modo como realiza o trabalho em equipe, o enfermeiro vai se tornando referencia, seja por seus exemplos, por sua orientação, mostrando-se capaz de ser o espelho para a equipe, confiando nos seus liderados mesmo quando ausente. Acredita-se que o líder é o norteador das condutas do grupo, o exemplo positivo poderá fortalecer o respeito entre a equipe, alem de influenciar nas condutas de seus colaboradores. Na enfermagem, o enfermeiro deve ser responsável, comprometido e pontual, com isso ela poderá influenciar sua equipe a desenvolver as mesmas características.

4 Para que seja possível desenvolver a liderança, é preciso que primeiramente o enfermeiro desenvolva o autoconhecimento, já que este vai lidar com outras pessoas, com isso, para que os problemas pessoais, as discórdias, os conflitos sejam minimizados, este profissional necessita se conhecer para que saiba os aspectos que ainda precisa melhorar, e aquilo que ele tem de bom, passar para sua equipe, pacientes e outros profissionais da saúde. Para que o trabalho seja desenvolvido eficientemente, é preciso que haja uma organização da parte do enfermeiro, dessa forma a equipe é direcionada a realizar seu trabalho sem grandes dificuldades. Alem disso, o processo de enfermagem quando possui uma organização prévia é concretizado mais rapidamente e com menores chances de erro, pois já foi pensado e organizado. Analisando a organização do trabalho, devem-se considerar os distintos processos de trabalho e as diferenças institucionais. Além disso, as necessidades de atenção à saúde e o modelo assistencial adotado exigem mudanças gerenciais. Exemplo disto é o processo de implantação, no Brasil, do Sistema Único de Saúde (SUS) cujas diretrizes de descentralização e regionalização, e princípios de integralidade, equidade e resolutividade geram demandas gerencias diferenciadas, exigindo mudanças na organização e gestão do trabalho para sua realização [11]. Sendo a enfermagem um trabalho essencialmente em equipe, o enfermeiro necessita dominar esta característica, de trabalho em equipe, para que consiga desenvolver um bom trabalho, estimular o crescimento do pessoal, incentivando a autonomia de cada um. Além da equipe de enfermagem, o enfermeiro também trabalha com a equipe multiprofissional, necessitando saber se comunicar, trabalhar junto para que o cuidado atinja excelência. Na categoria Estilos e Influência de Liderança encontrou-se na literatura que os primeiros estudos sobre os estilos de liderança apontavam três diferentes modo de liderar, sendo eles, autocrático, democrático e liberal. Com o acelerado desenvolvimento científico, tecnológico começou-se a acrescentar demais estilos de liderar. Identificamos que os enfermeiros pesquisados preferem liderar conforme a situação, utilizando-se assim da liderança situacional; esses enfermeiros veem o estilo democrático eficiente para o trabalho com a equipe, atingindo com isso os resultados esperados e proporcionando um agradável ambiente de trabalho e relatam não ser adequada a utilização do estilo autocrático. É sabido que a escolha do estilo de liderar influencia o processo de trabalho e por consequência interfere também no processo de enfermagem, já que quando se adota um estilo democrático é possível inserir a equipe em todo processo de enfermagem, fazendo com que entendam as prescrições de enfermagem, garantindo que estas serão realizas. Quando se adota um estilo autocrático exclui a equipe de participar da formação do processo de enfermagem, pois o líder se mostra como detentor do saber, sendo autoritário com a equipe. Com isso, a preferência dos enfermeiros em liderar democraticamente mostra que este possui consciência da sua responsabilidade perante a equipe e o cuidado. Poucas foram as enfermeiras que se reconheceram utilizando o estilo autocrático, estas são cientes que este estilo talvez não seja o melhor modo de liderar, pois assim afirmaram. A maioria relatou que o estilo autocrático faz com que a equipe tenha medo, não confie no enfermeiro, porem com alguns liderados é preciso utilizar deste estilo. O líder autocrático oprime e incita a dependência mediante o contentamento de necessidades demonstradas pelos liderados, já o líder democrático aumenta a determinação, a responsabilidade e a criatividade dos membros do grupo [6]. A liderança democrática, citada por vários enfermeiros, demonstra que estes se preocupam com a qualidade do trabalho da equipe, a autonomia e o incentivo no crescimento pessoal de cada membro, com isso os cuidados não se baseiam apenas para o paciente, mas também voltando o cuidado para a equipe, para o ambiente de trabalho, para o todo. A liderança democrática estará mais apropriada quando o líder tem por finalidade a autodeterminação do grupo, o desenvolvimento das habilidades e capacidades de seus membros, a qualidade do desempenho e a interação dos indivíduos do grupo. O problema da escolha deste estilo é que acontece a transferência de poder e de influência para outros membros da equipe [6]. O estilo mais citado pelos enfermeiros foi o situacional, o que podemos perceber o quanto a característica pessoal de cada membro da equipe influencia o modo de liderar do enfermeiro, pensando que uma pessoa indolente necessita de uma liderança voltada para a autocracia e uma pessoa de fácil relacionamento é possível utilizar da liderança democrática. A liderança situacional pode ser aproveitada em qualquer tipo de contexto organizacional, este estilo de liderança possui um modo de influenciar as ativi-

5 dades de um indivíduo ou grupo para a obtenção de um objetivo numa dada situação. Pode-se com isso entender que o processo de liderança é uma função de líder, do liderado e de mutáveis situacionais. Neste enfoque os líderes são capazes de adaptar seu estilo de conduta às necessidades dos liderados e à situação. O líder irá modificar seu estilo de comportamento em quatro tipos, qualificado em determinar, persuadir, compartilhar e delegar, onde são integradas as variáveis: comportamento para a tarefa, onde os lideres aceitam para organizar a definir funções, explicar atividades e estabelecer padrões e comportamento de relacionamento, aquele que os lideres seguem para manter relações pessoais, acendendo vias de comunicação produzindo reforços positivos aos colaboradores [12]. Neste estudo não foi encontrado relatos de adoção do estilo liberal. No estilo liberal, o líder permite que todos fiquem a vontade, embora as atividades sejam intensas, a produção é insignificante. As tarefas são realizadas ao acaso, com muitas oscilações, gastando-se muito tempo com discussões voltadas para motivos pessoais do que relacionadas com o trabalho. Percebe-se neste estilo, que há um forte individualismo agressivo e pouco respeito relacionado ao líder [7]. Considerando que o enfermeiro lidera conforme a característica da equipe, esta liderança influenciará o processo de enfermagem, pois dependendo do estilo adotado pelo enfermeiro, o processo se dará de maneiras diferentes. O estilo democrático trará a equipe para perto do processo, participando e integrando, já com a liderança autocrática o enfermeiro fará o processo de enfermagem com possibilidade deste processo de enfermagem ser uma via de mão única, afastando a equipe. A categoria Conhecimento emerge como baliza que para ser enfermeiro é preciso ter conhecimento técnico e cientifico e no contexto deste estudo, a liderança como competência deste profissional, o conhecimento se mostra fundamental. É a partir do conhecimento que se pode desenvolver algumas características que se julga importante, escolher o estilo de liderança em que se quer liderar e conseguir influenciar a equipe de forma adequada para o trabalho. O conhecimento na ciência Enfermagem vem em sua trajetória histórica, passando por inúmeros desafios, entre eles a constituição de um corpo de saber pautado em conhecimentos científicos e na formação desses profissionais. Neste sentido, o profissional enfermeiro vem modificando a imagem de um profissional devoto e obediente, conectado tanto a uma concepção religiosa do cuidado como de um paradigma que promove exclusivamente a intervenção técnica. Este rompimento permite um início de revolução científica e, conseqüentemente, a edificação de um modelo mais amplo na área da saúde [13]. Com isso, a Enfermagem, por ter um desempenho social acentuado e um saber tecnológico especifico, pode construir processos de trabalho com maior autonomia e menor subordinação de seus agentes. O trabalho da Enfermagem não é apenas cumprir rotinas e executar tarefas, faz parte de um trabalho coletivo em que os profissionais se inter-relacionam com seus pares e com o usuário no atendimento em saúde [8]. Foi possível observar que os entrevistados consideram o conhecimento como elemento fundamental para todo processo de trabalho. Assim o saber permite ao enfermeiro a conquista da liderança, autonomia em seu processo de trabalho e realização do processo de enfermagem. 7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS O conceito de liderança em Enfermagem como uma competência para o processo de enfermagem tem sido pouco discutido, já a liderança é um tema que se mostra objeto de ampla reflexão, buscando atender as exigências de um mundo em constantes transformações. Com isso, se faz preciso que antigos padrões sejam comumente avaliados a partir de um olhar sobre a realidade atual da Enfermagem. Sendo o cuidado a essência da Enfermagem, este deve orientar a liderança. Baseando-se em antigos conceitos sobre o papel do líder, que se orientava pelo poder, os enfermeiros, às vezes, abdicam do conceito de cuidar durante o liderar. Na realidade da Enfermagem, acreditamos que é possível desempenhar a liderança para o cuidado, pelo próprio cuidado com os membros da equipe que o enfermeiro lidera. Sabendo que os princípios da essência da liderança esta firmado na filosofia profissional, acreditamos que os enfermeiros possuem elementos para desenvolver uma liderança de sucesso, a partir do conhecimento, é possível agregar alguma características e escolher o estilo em que se vai liderar para que a influência ocorra eficientemente e o cuidado seja realizado com qualidade.

6 Esperamos que este estudo contribua para os enfermeiros refletirem sobre a importância da liderança no dia-a-dia, validando-se como uma competência para o processo de trabalho. A partir de uma liderança pelo cuidado, poderemos conseguir avanços importantes no ambiente de cuidado, nas relações entre os profissionais e a equipe e no relacionamento com os pacientes. AGRADECIMENTOS Ao programa de Iniciação Científica, modalidade FAPIC da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. REFERÊNCIAS [1] PINHEL, I O desenvolvimento de competências. para a docência segundo a vivência de docentes de um curso de graduação em enfermagem. [Tese]. Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, p. [2] KIRCHHOF ACC. O trabalho de enfermagem: análise e perspectivas. Rev. Brasileira Enfermagem, [3] AMESTOY, S. C. et AL. Características que interferem na construção do enfermeiro-lider. Acta Paul Enferm 2009;22(5): [4] RIBEIRO, M.; SANTOS, S.L.D; BALIEIRA, T.G. E MEIRA, M. Refletindo sobre liderança em enfermagem. Escola Anna Nery, vol. 10, no. 1, Rio de Janeiro, [5] BARDIN L. Análise de Conteúdo Lisboa: Edições 70, [6] KURCGANT, P. (coordenadora). Administração em Enfermagem. São Paulo: [7] CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 3 ed. São Paulo: Editora Makron Books, [8] MARQUES, GQ E LIMA, MADS. Organização tecnológica do trabalho em um pronto atendimen to e a autonomia do trabalhador de enfermagem. Rev Esc Enferm USP 2008; 42(1):41-7. [9] BALSANELLI, AP E CUNHA, ICKO. Liderança no contexto da enfermagem. Rev Esc Enferm USP, 2006; 40(1): [10]PERES, A. M. e CIAMPONE, M.H.T. Gerência e competências gerais do enfermeiro. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Jul-Set; 15(3): [11] MATOS, E. E PIRES, D. Teorias administrativas e organização do trabalho: de Taylor aos dias atuais, influência no setor saúde e na enfermgem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Jul-Set; 15(3): [12] LOURENÇO, M.R.; TREVIZAN, M.A. Liderança situacional: análise de estilo de enfermeiroslíderes. Acta Paul. Enf., v.15, n.1, p.48-52, [13] BUENO, FMG E QUEIROZ, MS. O enfermeiro e a construção da autonomia profissional no processo de cuidar. Rev Bras Enferm 2006 mar-abr; 59(2):

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