UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE Por: Patrícia Barbosa de Araújo Orientador: Prof. Luiz Cláudio A. Lopes Niterói 2005

2

3 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Orientação Educacional, são os objetivos da monografia perante o curso e não os objetivos do aluno. Por: Patrícia Barbosa de Araújo

4 AGRADECIMENTOS A Deus sem o qual nada seria possível, a minha tia e madrinha,miriam, pois a gratidão é a memória do coração, e a minha mãe pela paciência e carinho.

5 DEDICATÓRIA Dedico aos meus alunos com quem a cada dia aprendo a ser mais humana, pois cada um que passa em nossas vidas leva um pouco de nós e deixa um pouco de si.

6 RESUMO Esta monografia tem por objetivo abordar a questão da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais em escolas regulares. Para tanto, examina como vem sendo desenvolvido este processo ao longo dos anos numa sociedade altamente competitiva. Para se falar em educação inclusiva, temos que abordar, antes, a questão da inclusão social, ou seja, o processo de tornar participantes do ambiente social total ( a sociedade humana vista como um todo, incluindo todos os aspectos e dimensões da vida- o econômico, o cultural, o político, o religioso e todos os demais, além do ambiental ) todos aqueles que se encontram, por razões de qualquer ordem, excluídos. A inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais é uma realidade, uma necessidade e um compromisso para toda a sociedade. Sua prática, no entanto, ainda necessita de muitos estudos e investimentos, pois ela apresenta limitações reais de ordem humana e material.

7 METODOLOGIA A coleta de dados será feita através de pesquisa teórica e da prática vivenciada na instituição na qual trabalho.

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I- A Educação Inclusiva 09 CAPÍTULO II Concepções,princípios e diretrizes 16 CAPÍTULO III Aspectos educacionais para a prática pedagógica inclusiva 24 CONCLUSÃO 32 BIBLIOGRAFIA 35 ÍNDICE 37 ANEXOS 39

9 INTRODUÇÃO

10 CAPÍTULO I EDUCAÇÃO INCLUSIVA- O QUE É E COMO OCORRE...Deus é maior que todos os obstáculos. A chamada Educação Inclusiva teve início nos Estados Unidos através da Lei Pública , de 1975 e, atualmente, já se encontra na sua segunda década de implementação. Há em todo Estados Unidos o estabelecimento de programas e projetos dedicados à Educação Inclusiva tais como: O departamento de Educação do Estado da Califórnia iniciou uma política de suporte às escolas inclusivas já implantadas; Há um cruzamento entre o movimento da Educação Inclusiva e a busca de uma escola de qualidade para todos;

11 Há propostas de modificações curriculares visando a implantação de programas mais adaptados às necessidades específicas das crianças portadoras de deficiência. Tendo sido dada uma ênfase especial no estabelecimento dos componentes de autodeterminação da criança portadora de deficiência. As equipes técnicas das escolas também tem sido trabalhadas para fornecer um atendimento mais adequado ao professor de classe comum. Fora dos Estados Unidos a situação também não é diferente. O mais conhecido centro de estudos a respeito de Educação Inclusiva é o CSIE(Centre for Studies on Inclusive E ducation) da Comunidade Britânica, sediado em Bristol. É dele que tem partido os principais documentos a respeito da área de Educação Especial: 1. O CSIE- Internacional Perspectives on Inclusion; 2. O Unesco Salamanca Statement ( 1994). Wernek,Claudia, cita que:

12 ... com o objetivo de promover uma educação para todos se reuniram na Espanha em 1994, mais de 300 representantes de 92 governos para participar da conferência de Salamanca. A Declaração de Salamanca recomenda que as escolas se ajustem as necessidades dos alunos quaisquer que sejam suas condições físicas, sociais e lingüísticas... Um dos documentos mais importantes atualmente é o Provision for Children with Special Educational Needs in the Ásia Region que inclui países como China, Itália, Canadá entre outros.

13

14 CAPÍTULO I Educação Inclusiva O que é e como ocorre A vida nos foi dada e nós a merecemos doando-a.

15 Educação Inclusiva O que é e como ocorre A chamada Educação Inclusiva teve início nos Estados Unidos através da Lei Pública , de 1975 e, atualmente, já se encontra na sua segunda década de implementação. Há em todo Estados Unidos o estabelecimento de programas e projetos dedicados à Educação Inclusiva tais como: O departamento de Educação do Estado da Califórnia iniciou uma política de suporte às escolas inclusivas já implantadas; Há um cruzamento entre o movimento da Educação Inclusiva e a busca de uma escola de qualidade para todos; Há propostas de modificações curriculares visando a implantação de programas mais adaptados às necessidades específicas das crianças portadoras de deficiência. Tendo sido dada uma ênfase especial

16 no estabelecimento dos componentes de autodeterminação da criança portadora de deficiência. As equipes técnicas das escolas também tem sido trabalhadas para fornecer um atendimento mais adequado ao professor de classe comum. Fora dos Estados Unidos a situação também não é diferente. O mais conhecido centro de estudos a respeito de Educação Inclusiva é o CSIE(Centre for Studies on Inclusive E ducation) da Comunidade Britânica, sediado em Bristol. É dele que tem partido os principais documentos a respeito da área de Educação Especial: 1. O CSIE- Internacional Perspectives on Inclusion; 2. O Unesco Salamanca Statement ( 1994). Segundo Wernek,Claudia, 1997, p.48:... com o objetivo de promover uma educação para todos se reuniram na Espanha em 1994, mais de 300 representantes de 92 governos para participar da conferência de Salamanca.

17 A Declaração de Salamanca recomenda que as escolas se ajustem as necessidades dos alunos quaisquer que sejam suas condições físicas, sociais e lingüísticas... Um dos documentos mais importantes atualmente é o Provision for Children with Special Educational Needs in the Ásia Region que inclui países como China, Itália, Canadá entre outros.

18 1.1 A Escola Inclusiva Por Educação Inclusiva se entende o processo de inclusão dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus. Da pré- escola ao quarto grau. Através dela se privilegiam os projetos de escola, que apresenta as seguintes características: Vanguarda Ela se apresenta como a vanguarda do processo educacional. O seu maior objetivo é fazer com que a escola atue através de todos os seus escalões para possibilitar a integração das crianças que dela fazem parte. Um direcionamento para a comunidade Na escola inclusiva o processo educativo é entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais possível do normal. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade.

19 Altos padrões Há em relação às escolas inclusivas altas expectativas de desempenho por parte de todas as crianças envolvidas. O objetivo é fazer com que as crianças atinjam o seu potencial máximo. O processo deverá ser dosado às necessidades de cada criança. Mudando papéis e responsabilidades Os professores tornam-se mais próximos dos alunos, na captação das suas maiores dificuldades. O suporte aos professores da classe comum é essencial, para o bom andamento do processo de ensino-aprendizagem. Estabelecimento de uma estrutura de serviços Gradativamente a escola inclusiva irá criando uma rede de suporte para superação das suas maiores dificuldades. Parceria com os pais Os pais são os parceiros essenciais no processo de inclusão da criança na escola.

20 Ambiente educacional flexível Os ambientes educacionais tem que visar o processo de ensinoaprendizagem do aluno. Acesso O acesso físico à escola deverá ser facilitado aos indivíduos portadores de deficiência. Segundo Sassaki, Romeu, 1997, p.34: Educação Inclusiva é uma atitude de aceitação das diferenças não uma simples colocação de sala de aula O estabelecimento dos suportes técnicos Deverão ser privilegiados os seguintes aspectos na montagem de uma política educacional de implantação da chamada escola inclusiva: Desenvolvimento de políticas distritais de suporte às escolas inclusivas; Assegurar que a equipe técnica que se dedica ao projeto tenha condições adequadas de trabalho; Oferecer oportunidades de desenvolvimento aos membros participantes do projeto através de grupos de estudos, cursos, etc.

21 Fazer com que os professores entendam a necessidade de ir além dos limites que as crianças se colocam, no sentido de leva-las a alcançar o máximo da sua potencialidade; Propiciar alternativas aos professores no sentido de implementar formas mais adequadas de trabalho.

22 1.3 O conceito de inclusão Como diz Werneck, Claudia, 1999, p.59: Incluir não é favor mas troca Quem sai ganhando nessa troca? Todos em igual medida. Conviver com as diferenças humanas é direito Do pequeno cidadão deficiente ou não. Juntos construiremos um país diferente. A inclusão é: Atender aos estudantes portadores de necessidades especiais na vizinhança da sua residência ; Propiciar a ampliação do acesso destes alunos às classes comuns; Perceber que as crianças podem aprender juntas, embora tendo objetivos e processos diferentes; Propiciar aos professores da classe comum suporte técnico.

23 1.4 Algumas barreiras para a inclusão Confusão conceitual; Qualificação profissional dos educadores em geral; Prática pedagógica de cunho conteúdista; Atitudes preconceituosas em relação às incapacidades impostas pelas deficiências; Carência de materiais didáticos transcritos para o Braille; em tipos ampliados e em relevos, para cegos e pessoas com visão sub-normal; Acessibilidade, em geral, com ênfase para as barreiras arquitetônicas, em detrimento das atitudinais; Desenvolvimento de competências motoras e sociais em detrimento das cognitivas Diferenças entre o princípio da normalização e da inclusão O principio da normalização diz respeito a uma colocação seletiva do individuo portador de necessidade especial na classe comum. Nesse caso, o professor de

24 classe comum não recebe um suporte do professor da área de educação especial. Os estudantes do processo de normalização precisam demonstrar que são capazes de permanecer na classe comum. O processo de inclusão se refere a um processo educacional que visa estender ao máximo a capacidade da criança portadora de deficiência na escola e na classe regular. Envolve fornecer o suporte de serviços da área de Educação Especial através dos seus profissionais. A inclusão é um processo constante que precisa ser continuamente revisto. Rosa, João,1999, p.78, cita que: O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.

25 CAPÍTULO II Concepções, princípios e diretrizes de um sistema educacional inclusivo O futuro pertence aqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.

26 Concepções, princípios e diretrizes de um sistema educacional inclusivo Nas últimas décadas inúmeras e significativas têm sido as reflexões acerca da educação escolar e que, no contexto mundial, tem gerado reformas nos sistemas educativos. Tais transformações inspiram-se no direito de todos à educação, em igualdade de condições de acesso e permanência na escola, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho ( art. 205 e 206, inciso I da Constituição Brasileira de 1988 ). Além desses dispositivos, verdadeiros princípios que constam de nossa Carta Magda, vários outros podem ser mencionado, extraídos de documentos internacionais, tais como: A Declaração Universal dos Direitos Humanos que, há mais de cinqüenta anos, proclamou que toda pessoa tem direito à educação; A Declaração Mundial sobre Educação para todos, Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem que relembra que a educação é um direito fundamental de todos, homens e mulheres, de todas as idades no mundo inteiro; A Declaração de Salamanca e Linha de Ação, elaboradas na Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: ação para conseguir escolas para todos, isto é, instituições que reconheçam e incluam as diferenças, promovam a aprendizagem e atendam as necessidades de cada um.

27 Segundo a Declaração de Salamanca, 1994, p. 17:... independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras, crianças deficientes e bem dotadas, crianças que vivem nas ruas e que trabalham, crianças de outros grupos ou zonas desfavoráveis ou marginalizados.. As mudanças no pensar, no sentir e fazer educação para todos não ocorrem num estalar de dedos, nem dependem da vontade de alguns, apenas. Estas devem estar articuladas com as demais políticas públicas, particularmente com as responsáveis pela distribuição de recursos financeiros, por programas de saúde, nutrição, bem-estar familiar, trabalho e emprego, ciência e tecnologia, transportes, desporto e lazer para mencionar algumas. Assim, a concepção de um sistema educacional inclusivo não se restringe, unicamente, às providências a serem decididas no âmbito educacional. Em que pese este represente a instância mais qualificada para identificar e satisfazer necessidades, nem todas as ações dependerão, apenas, dos respectivos órgãos responsáveis pelas políticas públicas e sociais de educação. E, no interior do próprio sistema de educação, faz-se necessário assegurar a desfragmentação existentes de planejamentos, nem sempre tão articulados quanto seria desejável, envolvendo a educação infantil, o ensino fundamental, médio, educação de jovens e adultos, educação profissionalizante e a superior. Por outro lado, é indispensável que a educação especial deixe de ser um subsistema que se ocupa de um determinado tipo de alunos com deficiências,

28 para converter-se num conjunto de serviços e de recursos de apoio orientado para a educação regular, em beneficio de todos os aprendizes. Segundo Martinelli, Marilu, 1996, p.47: A mais bela obra humana é ser útil ao próximo. 2.1 O que se concebe com o um sistema educacional inclusivo? Pode-se afirmar que o mundo atual caracteriza-se por vertigens pósmodernas (Fridman,2000), devido à enorme velocidade com que ocorrem as mudanças no nosso dia-a-dia, especialmente as decorrentes dos avanços da ciência e tecnologia que colocam a serviço do homem recursos e possibilidades até então utópicos. Em decorrência, na área de educação, apesar de os dirigentes dos diferentes países compartilharem de interesses comuns que encaminham para a superação do fracasso escolar expresso em alto índice de evasão, repetência e baixo rendimento, vivemos um enorme desafio: como efetivar, na prática, os direitos assegurados a todos, para que possam se beneficiar da educação de qualidade? Em outras palavras como garantir que os sistemas educacionais criem escolas inclusivas, isto é, escolas com as condições necessárias e indispensáveis para um de seus aprendizes?

29 A letra das leis, os textos teóricos e os discursos que proferimos asseguram os direitos, mas são as efetivas ações, na medida em que concretizam os dispositivos legais e todas as deliberações contidas em textos de políticas públicas. Para tanto, mais que prever há que prover recursos de toda a ordem, permitindo que os direitos humanos sejam respeitados, de direito e de fato. Inúmeras são as providências políticas, administrativas e financeiras a serem tomadas para que as escolas sem discriminação de qualquer natureza, acolham a todas as crianças. 2.2 Que princípios fundamentam os sistemas educacionais inclusivo? São os princípios democráticos que fundamentam os sistemas educacionais inclusivos. Sistemas educacionais inclusivos estabelecem programas, projetos e atividades que favorecem o desenvolvimento pleno da personalidade humana, fortalecendo o respeito aos direitos e às liberdades fundamentais, proclamadas na já citada Declaração Universal dos Direitos Humanos, 2000, p.10: Esses programas devem favorecer o entendimento, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos éticos e religiosos; hão de ser sensíveis às identidades culturais e lingüísticas e respeitosos à diversidade e, por último devem reforçar uma cultura de paz. A educação tem que promover não só a aquisição de habilidades, como a prevenção e a solução pacífica dos conflitos como, também, valores sociais e éticos.

30 Todos os valores estão implícitos nos princípios. Estes, por sua conceituação como causa primária, razão fundamental, representam os fundamentos que inspiram e orientam os sistemas inclusivos. A educação inclusiva pode ser considerada como um processo que permite colocar valores em prática, sem pieguismos, caridade, filantropia, pois está alicerçada em princípios que conferem igualdade de valor entre todas as pessoas. Todas. Como transformar discursos politicamente corretos em práticas, traduzidas por efetivas ações? Não se trata de tarefa fácil, mas felizmente também não se trata de missão impossível. A crença no potencial humano, a certeza de que todos podem aprender e a vontade determinada de provocar mudanças, alicerçadas nos princípios democráticos e sustentadas por marcos conceituais e resultados de pesquisas, iluminarão nossos caminhos, assegurando decisões e ações compartilhadas que nos encaminham para nossos objetivos. Ainda que, por caminhos distintos, todos os educadores de boa-vontade, lutam por escolas responsivas e que exercitem a cidadania de sujeitos solidários, participativos, emancipados e com capacidade crítica e reflexiva para dirigir, eticamente, seu destino.

31 2.3 Diretrizes de um sistema educacional inclusivo Segundo o dicionário, diretriz significa orientação, guia, rumo... Diretrizes apontam caminhos, mas as estratégias de ação deverão ser, rigorosamente, adequadas às necessidades de cada país e, nestes, a cada região, preservandose o principio da equidade. No Encontro Regional sobre educação para todos na América Latina, ocorrido em Santiago do Chile no período de 2 a 5 de abril de 2002, a Sra. Rosa Blanco- especialista de programa da UNESCO-OREALC propôs que a elaboração de planos nacionais de educação para todos deveria seguir as diretrizes do Marco de Ação de Dakar e as de Santo Domingo (2000), destacando a importância deste último que foi alem do de Dakar, ao contemplar objetivos como a educação inclusiva Dentre as orientações propostas no Chile (2002) destacam-se : - Estabelecer uma estreita relação entre as evidencias identificadas na análise dos dados estatísticos e a tomada de decisões. - Garantir a equidade na distribuição de recursos públicos e privados para a educação e para o desenvolvimento social. - Promover a formação continuada de técnicos que atuam nos diferentes Ministérios, bem como dos que trabalham em órgãos de planejamento e coordenação de políticas públicas. - Valorizar o magistério por meio de melhoria de condições de trabalho. - Divulgar informações e usar todos os meios para conscientizar pessoas e grupos. - Desenvolver avaliações constantes sobre o impacto das propostas de educação inclusiva.

32 - Sustentar e ampliar as possibilidades de acesso à educação básica e, nela, identificar os grupos ainda excluídos, particularmente aqueles que nunca tiveram acesso às escolas. - Estimular ações de educação para o trabalho, conferindo aos estudantes graus de empoderamento para que possam exercitar, contributivamente, sua cidadania. Estas são algumas das diretrizes, fundamentadas nos princípios democráticos. Elas podem nortear a elaboração de Plano s Nacionais de Educação para Todos, a partir do diagnóstico da situação de cada país, região, cidade, bairro... Cabe aos gestores, em parceria com os educadores, famílias e comunidade estabelecer as prioridades e adequa-las à realidade. Como processo, a educação inclusiva está se desenvolvendo, apesar das inúmeras dificuldades que os sistemas têm enfrentado, particularmente pela complexidade dos desafios. Destes os mais significativos são os atitudinais. Segundo Freire, Paulo, 2001, p. 71: Quem não ama não compreende o próximo, não o respeita.

33 BIBLIOGRAFIA BRASIL,SENADO FEDERAL. Constituição Federal de 1988 Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília, CORDE, EDLER,Rosita Carvalho, Removendo Barreiras para a Aprendizagem. 3ª ed. Porto Alegre: Mediação, BUSCAGLIA, L. Os deficientes e seus pais - Um desafio ao aconselhamento. Rio de Janeiro: Record, GOULART, B.I. Piaget Experiência básica para utilização pelo professor. Petrópolis: Vozes, FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 17ª ed. São Paulo: Paz e Terra Lei Darcy Ribeiro. Lei 9394 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, MARTINELLI, Marilu. Aulas de Transformação: O programa de educação em valores humanos. São Paulo; Peirópolis, 1996.

34 WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA SASSAKI, Romeu Kasuka. Inclusão Construindo uma sociedade para todos. 3ª ed. Rio de Janeiro: WVA UNESCO. Marco de Ação de Dakar. França, Unesco, 2000.

35 ÍNDICE INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 09 EDUCAÇÃO INCLUSIVA- O QUE É E COMO OCORRE A escola Inclusiva O estabelecimento dos suportes técnicos O conceito de Inclusão Algumas barreiras para a inclusão Diferenças entre o princípio da normalização e da inclusão 15 CAPÍTULOII 16 CONCEPÇÕES, PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DE UM SISTEMA EDUCACIONAL INCLUSO O que se concebe por um sistema educacional incluso? Que princípios fundamentam os sistemas educacionais inclusivo? Diretrizes de um sistema educacional inclusivo 22 CAPÍTULOIII 23 ASPECTOS EDUCACIONAIS IMPORTANTES PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA O educador e o diagnóstico detectando dificuldades Um ganho qualitativo para todos Afetividade O papel da família 30

36 CONCLUSÃO 32 BIBLIOGRAFIA 35 ÍNDICE 37

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP Material das Palestras II Encontro MPSP e MEC Educação Inclusiva MARCOS LEGAIS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 208. O dever do Estado com a educação

Leia mais

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007.

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007. Arte em Educação Considerando que a ação educacional é uma prática social mediadora da prática social mais ampla, nossa missão é: Formar o profissional de arte educação contemplando suas três dimensões:

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização

Leia mais

Atendimento Educacional Especializado

Atendimento Educacional Especializado Atendimento Educacional Especializado Do preferencial ao necessário Meire Cavalcante Insira aqui o seu nome Deficiência... EXCLUSÃO NÃO HUMANIDADE SEGREGAÇÃO INTEGRAÇÃO INCLUSÃO Concepções... Segregação

Leia mais

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE IV. CÂMARA TEMÁTICA DA EDUCACÃO, CULTURA E DESPORTOS Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE Meta 1 Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; Meta 2 Até 2010, 80% e,

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE ESTUDOS E NORMAS PEDAGÓGICAS CENP SERVIÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO ENCONTRO BPC NA ESCOLA AÇÃO DA

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Constituição Federal/88 Artigo 208, III - atendimento preferencialmente

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR É É importante que as pessoas se sintam parte de um processo de melhoria para todos Luiz Fábio Mesquita PROEN 2011 Luiz Alberto Rezende / Tânia Mára Souza / Patrícia

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA COM-VIDA Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola Criado a partir das deliberações da I Conferência

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO JACARÉ ESTADO DO PARANÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO JACARÉ ESTADO DO PARANÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO JACARÉ ESTADO DO PARANÁ A N E X O I E D I T A L D E C O N C U R S O P Ú B L I C O Nº 01/2015 D O S R E Q U I S I T O S E A T R I B U I Ç Õ E S D O S C A R G O S RETIFICAÇÃO

Leia mais

Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas. Sonhar Orçar Poupar. FOLDERESCOLAS_EDUCAÇAOFINANCEIRA.indd 1 24/07/14 14:57

Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas. Sonhar Orçar Poupar. FOLDERESCOLAS_EDUCAÇAOFINANCEIRA.indd 1 24/07/14 14:57 Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas Diagnosticar Sonhar Orçar Poupar FOLDERESCOLAS_EDUCAÇAOFINANCEIRA.indd 1 24/07/14 14:57 Por que incluir a educação financeira na sua escola? Dados recentes

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

O que é o projeto político-pedagógico (PPP)

O que é o projeto político-pedagógico (PPP) O que é o projeto político-pedagógico (PPP) 1 Introdução O PPP define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade. Saiba como elaborar esse documento. sobre ele: Toda escola tem

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Diretoria de Políticas de Educação Especial

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Diretoria de Políticas de Educação Especial MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Coordenação Geral de Políticas Pedagógicas de Educação Especial

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

A APAE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A APAE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA A APAE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA - APRESENTAÇÃO 1- COMO SURGIU A IDÉIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA? 2- O QUE SIGNIFICA INCLUSÃO ESCOLAR? 3- QUAIS AS LEIS QUE GARANTEM A EDUCAÇÃO INCLUSIVA? 4- O QUE É UMA ESCOLA

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012 FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Carta Internacional da Educação Física e do Esporte da UNESCO

Carta Internacional da Educação Física e do Esporte da UNESCO Carta Internacional da Educação Física e do Esporte da UNESCO 21 de novembro de 1978 SHS/2012/PI/H/1 Preâmbulo A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

Responde às singularidades

Responde às singularidades A ESCOLA INCLUSIVA Garante a aprendizagem de TODOS. Responde às singularidades (característica única ou especial, particularidade). Respeita as modalidades de aprendizagem (compreender a forma pessoal

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 5 anos Docente do Curso Gilza Maria Zauhy Garms Total da Carga

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência Vivemos um momento complexo no que diz respeito às pessoas com deficiência: por um lado, temos (no campo do Direito) uma legislação específica

Leia mais

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Elaborada pela Diretoria de Assuntos Estudantis 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão nos dias

Leia mais

11º GV - Vereador Floriano Pesaro

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 95/2011 Dispõe sobre a Política Municipal de Atendimento de Educação Especial, por meio do Programa INCLUI, instituído pelo Decreto nº 51.778, de 14 de setembro de 2010, e dá outras providências.

Leia mais

Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil

Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil Nós, representantes de governos, organizações de empregadores e trabalhadores que participaram da III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, reunidos

Leia mais

PPAG 2012-2015 Monitoramento Janeiro a Junho de 2012. Rede de Educação e Desenvolvimento Humano PROGRAMA 003 MELHOR EMPREGO 003 MELHOR EMPREGO

PPAG 2012-2015 Monitoramento Janeiro a Junho de 2012. Rede de Educação e Desenvolvimento Humano PROGRAMA 003 MELHOR EMPREGO 003 MELHOR EMPREGO 003 MELHOR EMPREGO PROGRAMA 003 MELHOR EMPREGO (A) (F) REALIZADA % C/B REPROGRA % F/E JAN A JUN MADA IMPLEMENTAR E ARTICULAR AÇÕES VISANDO A DIMINUIÇÃO DO TEMPO DE DE DESEMPREGO DO ATENDIMENTO TRABALHADOR

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

PGM 3: MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA JOVEM

PGM 3: MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA JOVEM PGM 3: MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA JOVEM Falar em mobilização e participação de jovens na escola de ensino médio implica em discutir algumas questões iniciais, como o papel e a função da escola

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Os objetivos principais do programa

Os objetivos principais do programa O que é o GELP? O GELP é uma parceria de líderes e consultores de organizações de ordem mundial. Todos colaborando em uma comunidade global, com equipes de líderes educacionais importantes, que estão seriamente

Leia mais

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas Elaborada pela Diretoria de Extensão e pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO Alunos Apresentadores:Aline Inhoato; Rafhaela Bueno de Lourenço; João Vitor Barcelos Professor Orientador: Mario Ubaldo Ortiz Barcelos -Email: muobubaldo@gmail.com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGOGICA DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A PRÁTICA PEDAGOGICA DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA A PRÁTICA PEDAGOGICA DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Jadson Gilliardy Barbosa de Souza¹; Maria Aparecida Alves Sobreira Carvalho 2 ; Valmiza da Costa Rodrigues Durand 3. Instituto Federal da Paraíba-

Leia mais

Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola. Projeto Básico

Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola. Projeto Básico Secretaria de Educação a Distância Departamento de Planejamento em EAD Coordenação Geral de Planejamento de EAD Programa TV Escola Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola Projeto Básico

Leia mais

Plano de Ação. Colégio Estadual Ana Teixeira. Caculé - Bahia Abril, 2009.

Plano de Ação. Colégio Estadual Ana Teixeira. Caculé - Bahia Abril, 2009. Plano de Ação Colégio Estadual Ana Teixeira Caculé - Bahia Abril, 2009. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Unidade Escolar: Colégio Estadual Ana Teixeira Endereço: Av. Antônio Coutinho nº 247 bairro São

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

Contribuições da tecnologia assistiva para a prática pedagógica inclusiva na educação infantil

Contribuições da tecnologia assistiva para a prática pedagógica inclusiva na educação infantil Contribuições da tecnologia assistiva para a prática pedagógica inclusiva na educação infantil Fernanda Aparecida de Souza Corrêa Costa (UNESP FC/Bauru) e-mail: nanda_life@yahoo.com.br; Eliana Marques

Leia mais

Tema: Educação do Campo

Tema: Educação do Campo CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PALMAS-TO s Tema: Educação do Campo Alguns Termos: Educação Básica: Entendida conforme a LDB (9394/96) - constituída pela Educação Infantil, Fundamental e Ensino

Leia mais

A Educação Inclusiva, realidade ou utopia?

A Educação Inclusiva, realidade ou utopia? A Educação Inclusiva, realidade ou utopia? Gloria Contenças Marques de Arruda (Escola Municipal Luiz de Lemos) Baseado em informações dos conteúdos estudados, Michels (2006) diz que "[...] as reformas

Leia mais

ENSINO COLABORATIVO: POSSIBILIDADES PARA INCLUSÃO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO COLABORATIVO: POSSIBILIDADES PARA INCLUSÃO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL 1003 ENSINO COLABORATIVO: POSSIBILIDADES PARA INCLUSÃO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL Cristina Angélica Aquino de Carvalho Mascaro Carla Fernanda Siqueira Vanessa Cabral Amanda Carlou Andrade Santos Fundação

Leia mais

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC.

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC. Plano de Ensino CURSO: MBA Regular - Negócios Internacionais DISCIPLINA: Plano de Internacionalização Banca Final Última revisão: Abril/2015 Horas-aula: Orientação do projeto: 30 Desenvolvimento do projeto:

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que Introdução A formação continuada iniciou-se com um diagnóstico com os profissionais que atuam nos Centros de Educação Infantil do nosso município para saber o que pensavam a respeito de conceitos essenciais

Leia mais

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares: uma política de apoio à gestão educacional Clélia Mara Santos Coordenadora-Geral

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. 3 Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministro de Estado da Educação Paulo Renato Souza Secretário Executivo Luciano Oliva Patrício Secretária de Educação Especial Marilene Ribeiro dos Santos

Leia mais

ESCOLA: Créditos. Um lugar de e para Todos. PROJETO: Com Passos

ESCOLA: Créditos. Um lugar de e para Todos. PROJETO: Com Passos ESCOLA: Um lugar de e para Todos. Créditos. IESGO Instituto de Ensino Superior de Goiás. Bacharel em Psicologia. Psicologia das Pessoas com Necessidades Especiais. Karley Macedo de Araújo. Secretaria de

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR

ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR Luciana Barros Farias Lima e Claudia Regina Pinheiro Machado Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO lucpeda@gmail.com

Leia mais

Programas de. Andrea Goldschmidt andrea@apoenasustentavel.com.br

Programas de. Andrea Goldschmidt andrea@apoenasustentavel.com.br Programas de Voluntariado Empresarial Andrea Goldschmidt andrea@apoenasustentavel.com.br POSICIONAMENTO APOENA Visão Ser a mais completa empresa de consultoria em Gestão Sustentável do Brasil. Missão Disseminar,

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: DIREITO À DIVERSIDADE

EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: DIREITO À DIVERSIDADE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: DIREITO À DIVERSIDADE Ana Carolina Marques de GOES 1 RESUMO: A educação inclusiva, especificamente relativa às pessoas com deficiência, é um assunto muito

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos luziele.tapajos@ufsc.br PLANEJAR O SUAS Definir horizontes da proteção

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

Anexo II A ONU e as pessoas com deficiências

Anexo II A ONU e as pessoas com deficiências Anexo II A ONU e as pessoas com deficiências O compromisso das Nações Unidas para a melhoria do Estado das pessoas com deficiências Mais de quinhentos milhões de pessoas são portadoras de deficiências,

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 07/04 Define o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelece diretrizes e normas para seu funcionamento.

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Atendimento e o Currículo para o Trabalho com Pessoas com Necessidades Educativas Especiais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Atendimento e o Currículo para o Trabalho com Pessoas com Necessidades Educativas Especiais EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Atendimento e o Currículo para o Trabalho com Pessoas com Necessidades Educativas Especiais Edilson José de Carvalho¹ Jarbas de Holanda Beltrão² 1 Pedagogo e Especialista em Educação

Leia mais

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo Ementas das Disciplinas 1. Teorias Administrativas e a Gestão Escolar - 30 horas Ementa: Gestão Educacional conceitos, funções e princípios básicos. A função administrativa da unidade escolar e do gestor.

Leia mais

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 Patrícia Ferreira de Andrade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFRRJ

Leia mais

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 98, DE 26 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no D.O.U em 30/07/2009) Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação,

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO 154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO Washington, D.C., EUA 16 a 20 de junho de 2014 CE154.R17 Original: inglês RESOLUÇÃO CE154.R17 ESTRATÉGIA PARA COBERTURA UNIVERSAL DE SAÚDE A 154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO,

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A INCLUSÃO DOS ALUNOS NO ESPAÇO PEDAGÓGICO DA DIVERSIDADE 1

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A INCLUSÃO DOS ALUNOS NO ESPAÇO PEDAGÓGICO DA DIVERSIDADE 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A INCLUSÃO DOS ALUNOS NO ESPAÇO PEDAGÓGICO DA DIVERSIDADE 1 Rita Vieira de Figueiredo 2 Gosto de pensar na formação de professores (inspirada no poema de Guimarães) Rosa

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL I - Fundamentos legais A Constituição de 1988, inciso IV do artigo 208, afirma: O dever do Estado com a educação será efetivado

Leia mais