Empreendedorismo e inclusão social - um estudo de caso: internet sem telefone

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Empreendedorismo e inclusão social - um estudo de caso: internet sem telefone"

Transcrição

1 Empreendedorismo e inclusão social - um estudo de caso: internet sem telefone Antonio Wellington Sales Rios (FATEC Centro Paula Souza) rios@microassist.com.br José Manoel Souza das Neves (FATEC Centro Paula Souza) jmneves@fatecguaratingueta.edu.br Resumo: Acesso à Internet tem sido colocado pela sociedade e governos como fator importante no processo de inclusão digital. Entretanto a qualidade adequada e os custos ainda são obstáculos. O processo de globalização tem estabelecido um ambiente de competição bastante acirrado. Tecnologias desenvolvidas em qualquer lugar do mundo, rapidamente são difundidas e colocadas à disposição para seu emprego pelas empresas empreendedoras e com espírito inovador, resultando em competitividade. A necessidade de baixar custos e aumentar a qualidade de produtos e serviços tem empurrado empresas a um processo de modernização, onde apenas as mais adaptáveis e criativas conseguem se manter em suas áreas de atuação. O desemprego tende a aumentar dentre os menos preparados, enquanto profissionais especializados são valorizados. Este trabalho aborda três aspectos dessa problemática que estão intrinsecamente relacionados: a tecnologia wireless como um meio de acesso à Internet de baixo custo e alta qualidade; a gestão empreendedora na busca da inovação para conquistar novos mercados; e a questão do emprego sob a ótica do processo de inovação tecnológica. Apresentaremos, também, um estudo de caso, onde uma empresa nacional estabelece um esquema de acesso à Internet wireless com sucesso e grande expansão em São Paulo. Palavras Chave: Empreendedorismo; Inclusão Social; Internet 1. Introdução Não apenas o Brasil, mas também o mundo, atravessa uma fase de grandes mudanças. Nunca, no processo da evolução humana, as mudanças aconteceram de forma tão rápida e tão profunda. O entendimento desse processo, a análise dos aspectos motivacionais envolvidos e o posicionamento para tomada de decisões adequadas e oportunas são desafios que despertam o interesse de estudiosos na tentativa de modelar comportamentos que levem a padrões explicativos das causas de sucesso e fracasso dos perfis profissionais encontrados no mercado. Quais os motivadores de ações empreendedoras que levam empresas e pessoas a arriscarem em novos e incertos empreendimentos? Qual o papel e o perfil do empreendedor dentro da atual conjuntura? Que relações se estabelecem com os modelos existentes? Respostas a essas questões nos ajudam entender o ambiente atual e nos apontam alguns indicadores para o sucesso de empreendimentos dentro da conjuntura global de competição e mercado. O avanço tecnológico e o emprego dessas novas tecnologias de forma empreendedora, agressiva e rápida têm mostrado o caminho a ser seguido pelas empresas e pessoas que pretendem se manter nesse cenário globalizado irreversível. Mesmo empresas focadas no mercado nacional e que não pretendem exportar produtos e serviços, são forçadas a realizar inovações com melhoria de qualidade e redução de custo, sob pena de serem substituídas por empresas sediadas no outro lado do mundo que conseguem colocar seus produtos e serviços aqui no mercado interno com melhor qualidade e menor custo. O consumidor está cada vez ENEGEP 2004 ABEPRO 4108

2 mais exigente e menos sensível a origem dos produtos e serviços. O que define o consumo é a qualidade e o preço. As regras de competição mudaram e não mais a grande empresa engolirá a pequena, mas a rápida sufocará a lenta. Nesse ambiente de grandes mutações obrigatórias, um elo importantíssimo do sistema sofre mais: o trabalhador. Assim, assistimos a um processo mundial de desemprego que na realidade, na maioria dos casos, é mais de mutação dos postos de trabalho do que realmente de fechamento dos mesmos. As inovações tecnológicas transformam o perfil do posto de trabalho e requerem rapidamente trabalhadores mais preparados que nem sempre o ocupante do posto consegue responder com a atualização necessária no tempo exigido, sendo substituído. No passado esse problema também era observado, só que o espaço de tempo exigido pela mudança era maior, sendo possível esperar, talvez, pela próxima geração de trabalhadores que naturalmente eram mais preparados. Percebe-se uma substituição do emprego tradicional pelo auto-emprego, onde o trabalhador empreende e cria seu próprio emprego. 2. Empreendedorismo Schumpeter (1959), em seus estudos sobre empreendedorismo já chamava a atenção para o fenômeno da inovação. "A essência do empreendedorismo está na percepção e aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios... sempre tem a ver com criar nova forma de uso dos recursos nacionais, em que eles sejam deslocados de seu emprego tradicional e sujeitos a novas combinações. Dos trabalhos de Cantillon e Say (in DRUCKER, 1987), observa-se que empreendedores são pessoas que correm riscos, investem seu próprio capital em negócios. Para Cantillon, os empreendedores compram matéria-prima por um certo preço, com o objetivo de transformá-la e revendê-la por um preço ainda incerto. Assim, poder-se-ia afirmar que empreendedores são pessoas que, assumindo riscos, aproveitam oportunidades com o objetivo principal de obterem lucros. No entanto, para Say o importante seria a ligação entre empreendedores e inovação, tornando-se agentes da mudança. Por ser um empreendedor, foi o primeiro a definir as fronteiras do empreendedor na concepção moderna do termo. Se de um lado economistas como: Knigt, 1921; Innis, 1930; Baumol, 1968; Broehl, 1978; Leff, 1978; Kent, Sexton, e col., 1982 preocupavam-se em mostrar o empreendedorismo como motor do sistema econômico, de outro, Cantillon, Say, Schumpeter e outros, focavam o aspecto da inovação que o empreendedorismo pressupõe. Os economistas deram passos importantes, entretanto, a preocupação em quantificar e mensurar ensejou dificuldades no avanço do estudo do empreendedorismo. Um maior aprofundamento do tema se dá a partir de estudos comportamentalistas. Essa visão pode ser vista em David (1962): "Ser empreendedor significa ter, acima de tudo, a necessidade de realizar coisas novas, por em prática idéias próprias, características de personalidade e comportamento que nem sempre é fácil de se encontrar. Psicologicamente, as pessoas podem ser divididas em dois grandes grupos, uma minoria que, quando desafiada por uma oportunidade, está disposta a trabalhar arduamente para conseguir algo, e uma maioria que, na realidade não se importa tanto assim. As pessoas que têm necessidade de realizar se destacam porque, independente de suas atividades, fazem com que as coisas aconteçam. ENEGEP 2004 ABEPRO 4109

3 Os comportamentalistas dominaram o campo do empreendedorismo e tinham como objetivo definir empreendedores e suas características. Essas características apontadas nestes estudos podem, ainda hoje, refletir o espirito do empreendedor. Dentre as características mais comuns atribuídas aos empreendedores pelos comportamentalistas estão: Inovação Otimismo Tolerância à Ambigüidade e Incerteza Liderança Orientação para resultados Iniciativa Riscos Moderados Flexibilidade Capacidade de aprendizagem Independência Habilidade para conduzir situações Habilidade na utilização de recursos Criatividade Necessidade de realização Sensibilidade Energia Autoconsciência Agressividade Tenacidade Autoconfiança Tendência a confiar nas pessoas Originalidade Envolvimento em longo prazo Dinheiro como medida de desempenho Fonte: Hornaday, 1892; Meredith, Nelson e col, 1982; Timmons, 1978 (in Cavalcanti, 2001) Uma das grandes diferenças entre o empreendedor e trabalhadores comuns é que o primeiro define as metas que vão determinar seu próprio futuro e com freqüência identifica oportunidades de negócios, nichos de mercado e se organiza para atingir seus objetivos, enquanto os segundos se limitam a executar suas tarefas de forma rotineira. Nos anos 80, organizações e sociedades foram forçadas a buscar novas abordagens para incorporar as rápidas mudanças tecnológicas à sua dinâmica. O mundo mudou rapidamente. O capitalismo e o socialismo não eram suficientes para explicar o fenômeno. O maior bem que uma sociedade possui são os seus recursos humanos, que devem ser mobilizados em direção a projetos de caráter empreendedor. Depois do colapso da União Soviética, a guinada em busca de desempenho, liderando ou seguindo outras economias, parece se intensificar. O empreendedorismo parece ser a força motriz que resulta de um estado de confiança entre os indivíduos de uma sociedade. No Brasil, o SEBRAE tem sido a instituição mais preocupada com a formação de novos empreendedores o tema já vem sendo debatido com mais freqüência e intensidade em vários institutos e faculdades, algumas criando disciplinas de empreendedorismo, principalmente em cursos de Administração de Empresas ou formando grupos e linhas de pesquisa Tipos de Empreendedores e Velocidade das Mudanças Podemos destacar dois grupos de empreendedores: os empreendedores involuntários e os voluntários. O empreendedor involuntário é produto da atual conjuntura e é composto principalmente de recém-formados e trabalhadores desempregados que, demitidos pelo fechamento ou reestruturação de corporações, não conseguem qualificação para os novos postos de trabalho e assim, são forçados a criarem os próprios empregos. Empreendedores involuntários não são empreendedores no sentido da definição apresentada, embora criem uma atividade de negócio, criando valor, não são movidos pelo espírito inovador. Enquanto inovação e crescimento são as palavras-chave para se definir o empreendedor voluntário, para o grupo dos involuntários ou auto-empregados, são ecologia pessoal e estilo de vida equilibrado. A velocidade da mudança tecnológica está diretamente relacionada às competências das pessoas e das organizações em gerenciar de forma empreendedora, ou seja, com criatividade e eficácia. O indivíduo repetidor de tarefas e a organização baseada na produção inflexível e no volume não se manterão em posição de liderança por muito mais tempo. Quanto maior a organização, mais tempo ela necessita para aprender e mudar. Além de um certo tamanho, o tempo requerido para a realização de mudanças internas é maior que a velocidade das mudanças externas. ENEGEP 2004 ABEPRO 4110

4 Por esse motivo estamos assistindo à crescente evolução do empreendedorismo. Quanto maior a velocidade da mudança tecnológica, maior a probabilidade do empreendedorismo ser expresso através de formas organizacionais menores. Companhias com maior probabilidade de sucesso e crescimento serão aquelas com grande flexibilidade tanto de produtos quanto de processos, tendo a inovação como principal característica para competir e diferentes formas de empreendedorismo poderão se desenvolver Empreendedores Tecnológicos Para o fortalecimento das economias nacionais, hoje, a agricultura, a indústria e o comércio estão sofrendo transformações tecnológicas profundas. A alta produtividade não mais é garantia de sucesso, mas sim o quanto se produz com melhor qualidade e menor custo, utilizando para isso tecnologia de ponta. Estamos assistindo a uma verdadeira revolução na agricultura e pecuária, através da biotecnologia e engenharia genética, embora os aspectos éticos e de segurança estejam ainda em amadurecimento. A ciência está atropelando as discussões éticas e a própria legislação ou a falta dela. Para Formica (1999), os governos devem encorajar a criação e o crescimento de empresas de base tecnológica pela promoção dos empreendedores tecnológicos. Os traços mais importantes dessa personalidade são: Proximidade com o mundo acadêmico; Buscar oportunidades de negócios na economia digital e no conhecimento, sobretudo nos campos da eletrônica, computação e software, biotecnologia, tecnologia voltada para o meio ambiente; Possuir cultura predominantemente técnica; Atração por desafios, investindo em nichos de mercado onde a taxa de sobrevivência é baixa; Visão dos negócios e conhecimento adequado das forças competitivas do mercado. O ambiente empresarial impõe pressões sobre as organizações, traduzidas em ameaças e oportunidades. As empresas deverão responder a essas demandas, acompanhando a evolução ambiental e modificando seus sistemas para se adequarem às novas mudanças, ao mesmo tempo em que criam sistemas com fins específicos para lidar com tais mudanças, transformando ameaças em oportunidades. No caso brasileiro, há um complicador adicional, os segmentos político e econômico são tão mutáveis que é impossível a qualquer empresa sobreviver sem que o empreendedor dê uma atenção toda especial à questão financeira. Competir globalmente com taxas de juros e carga tributária brasileiras é tarefa bastante árdua. Formica (1999) afirma sobre o empreendedor tecnológico:... este deve mudar de atitude para ajudar seus clientes a aproveitarem as vantagens acarretadas pelas mudanças tecnológicas. Ao contrário do que se pensa, a criatividade em tecnologia está longe de habituá-lo a aproveitar as oportunidades que mudam o presente. A visão tecnológica precisa ser enriquecida com criatividade tanto no planejamento da produção quanto no marketing. Possivelmente, a grande mortalidade de empresas no Brasil na fase inicial tenha como um dos fatores a pouca importância dada pelos empreendedores aos aspectos financeiros como capital de giro, reservas financeiras, provisões e outros necessários às operações normais da empresa. 3. O Emprego e a Inovação Tecnológica Há uma corrente de pensamento defensora da idéia de que a inovação tecnológica e a automatização promoverão um grande desemprego nos países de economias emergentes e até ENEGEP 2004 ABEPRO 4111

5 mesmo nos mais desenvolvidos. Baseiam-se no fato de que com a automatização dos processos industriais os trabalhadores serão substituídos e colocados à margem do mercado. Uma outra corrente defende a idéia de que a inovação tecnológica proporcionada pela nova tecnologia da informação e comunicação - ICT (Information and Communication Technology), como processo irreversível, promoverá um deslocamento do emprego, ou seja, enquanto postos de trabalho com perfis repetitivos serão fechados, outros, com maior ênfase na criação e valores humanos, serão abertos. Freeman (1997) afirma que: Se o balanço líquido desses efeitos no emprego direto ou indireto será no final positivo ou negativo não pode ser avaliado pela simples contagem dos novos empregos ganhos e dos velhos destruídos. Tem-se que reconhecer que os efeitos expansionários da sociedade da informação em qualquer economia nacional ou na economia mundial como um todo, dependerá paradoxalmente da maneira pela qual a ICT criará as bases para o círculo virtuoso de crescimento, onde o investimento é alto, a produtividade da mão-de-obra cresce rápido, mas as perdas também crescem rápido, assim sobrando um crescimento liquido no emprego. Percebe-se, então, que a solução dessa questão do emprego não é uma tarefa muito simples, uma vez que envolve toda a sociedade e governos. O trabalhador da era da informação precisa ter uma formação básica mais sólida, que o permita transitar entre postos de trabalho com desenvoltura, e não dispensa o conhecimento dos processos de transmissão de informações. O simples treinamento na função não mais garante a permanência do trabalhador no posto. Outra vertente bastante forte é a criação do ambiente propício ao empreendedorismo. As empresas com maiores chances de sucesso nesse novo cenário são as pequenas e ágeis empresas, utilizando alta tecnologia e que optam por terceirizações que acabam por criar uma rede de fornecedores alicerçados, basicamente, na Inovação e empreendedorismo. Portanto, a sociedade e governos precisam perceber com antecedência essa tendência de mudança, tomando de medidas proativas no sentido de se anteciparem ao processo de adaptação do perfil do trabalhador para que não sejamos atropelados e vencidos pelos concorrentes. 4. Acesso à Internet A Internet representa um avanço tecnológico muito importante para o desenvolvimento das pessoas e empresas, sendo uma rede mundial de computadores com todas as qualidades e defeitos que um meio de comunicação tão abrangente e democrático como este possui. A inclusão digital tem sido apontada como uma das principais formas de inclusão social. Sem dúvidas a Internet é um forte aliado na consecução dos objetivos educacionais de massa. Como a Internet é uma grande rede de computadores, para que se possa utilizá-la é necessário que façamos parte dessa rede, ou seja, precisamos de alguma forma nos conectarmos. As possibilidades de conexão com a Internet, disponíveis hoje no Brasil, são: conexão discada via modem de 56Kbps, utilizando linha telefônica analógica comum; conexão via cable modem de 128, 256 Kbps ou mais, utilizando a infra-estrutura de TV a cabo; conexão via modem digital ISDN (Integrated Services Digital Network) ou DSL (Digital Subscriber Line) com velocidades de 128, 256 Kbps ou mais, utilizando linhas digitais; e por fim conexão via rádio com velocidades até 11Mbps, utilizando antenas e equipamentos de rádio-transmissão. O acesso a Internet através de linhas telefônicas analógicas comuns têm baixa velocidade, custo relativamente alto, qualidade de conexão razoável e o inconveniente de indisponibilizar o telefone enquanto se esta conectado. Portanto é uma solução que tende a desaparecer. ENEGEP 2004 ABEPRO 4112

6 O acesso via cable modem, e modem digital ISDN ou DSL tem boa qualidade, boa velocidade, custo relativamente alto e pouca disponibilidade, uma vez que a infra-estrutura de TV a cabo e linhas digitais atinge poucas regiões do país. O acesso via rádio tem boa qualidade, boa velocidade, custo relativamente baixo e, em combinação com cabos de fibras óticas e de pares trançados, pode ser disponibilizado em qualquer região. Os custos dos equipamentos de rádio estão cada dia mais baixos, ensejando uma ótima solução para acesso a Internet no futuro próximo. 5. Estudo de Caso A empresa estudada é uma provedora de acesso à Internet que inovou ao utilizar ondas de rádio para oferecer acesso de alta velocidade em substituição ao acesso discado via linha telefônica tradicional. Trata-se de uma empresa com capital limitado (Ltda) com matriz em São José dos Campos e com mais de 200 funcionários. Sua rede de computadores conta com mais de prédios interligados em 10 cidades e possuem mais de assinantes. Segundo o ranking da Revista INFO 200 da EXAME, é uma das cinco empresas de tecnologia que mais cresceram no último ano no Brasil. A empresa experimenta um crescimento sustentado desde sua entrada em operação em 1999, tendo se expandido para outras localidades como, Campinas, Guarulhos, Jacareí, Ribeirão Preto, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Sorocaba, e para vários bairros da capital paulista como Tatuapé, Santana e outros. Sua missão é oferecer acesso à Internet com qualidade, baixo custo e performance (bom, barato e confiável). Seu departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) conta com um núcleo reduzido de pessoas atentas e preocupadas com inovações que transformam, significativamente, seus produtos e serviços. É uma constante, no Brasil, dificuldades na obtenção de dados mercadológicos confiáveis, assim a empresa criou um departamento de marketing especializado em tecnologia da informação, que realiza levantamentos e pesquisas de modo a prover a administração com dados de mercado confiáveis para embasar ações de planejamento Histórico A idéia do empreendimento surgiu em 1996, quando dois empreendedores, proprietários de uma empresa especializada em redes de computadores de São José dos Campos SP, que deu origem ao provedor, vislumbraram um nicho de mercado não explorado, representado pelo acesso à Internet através de rede Ethernet a longas distâncias, utilizando tecnologia wireless com alta performance (10Mbps). Esta rede deveria ser confiável e de baixo custo. Tendo essa idéia sido tirada de plantas de fábrica, onde pequenas redes wireless eram utilizadas com sucesso. O desafio era transportar a tecnologia que funcionava em pequenas plantas para as dimensões metropolitanas. A empresa iniciou suas operações em junho de 1999, quando todos provedores de São José dos Campos utilizavam linhas telefônicas. Em pouco mais de dois anos consolidou a tecnologia wireless e passou a ser o principal provedor de acesso à Internet da cidade. O modelo utilizado no empreendimento considerou incubar o provedor em uma empresa especializada em redes de computadores até que a tecnologia, já disponível no mercado mas não testada nessas dimensões, fosse consolidada. Inicialmente, foram utilizadas as instalações físicas, equipamentos e recursos humanos da própria empresa hospedeira. Desde a idéia até a ENEGEP 2004 ABEPRO 4113

7 maturação da tecnologia e entrada em operação, o empreendimento levou dois anos e seis meses A Tecnologia Empregada A grande inovação promovida foi a substituição da tecnologia de acesso à Internet via modem, através de linha discada, por acesso via rádio com velocidade maior (no mínimo quatro vezes mais), com a vantagem da liberação da linha telefônica, a um custo sensivelmente menor. Assim, houve uma melhoria no serviço do ponto de vista da qualidade do acesso, da maior velocidade e da não limitação do tempo de uso. Há, ainda, um ganho adicional referente à segurança, pois o sistema wireless é menos sensível a descargas eletromagnéticas que os sistemas a cabos de cobre. Assim, danos são evitados aos computadores e às placas de fax/modem que normalmente sofrem com as altas voltagens geradas nos cabos de cobre da rede telefônica por ocasião de tempestades. O provedor arca com todo o investimento necessário para instalação do sistema nos prédios, incluindo equipamentos de rádio, hubs, switches, antenas, etc, e o cabeamento de rede local de todo o condomínio, além de levar os pontos de rede até o escritório de cada morador que adquire o serviço. Em cada prédio é instalada uma antena de rádio-freqüência que se comunica com outras antenas, levando assim, os sinais até o Datacenter do provedor que por sua vez se conecta ao backbone Internet através da EMBRATEL. Os equipamentos de rádio utilizados pelo provedor trabalham na freqüência 2,4 Ghz (similar a de fornos de microondas) testados e homologados pela FCC (Estados Unidos) e pela ANATEL (Brasil). Além disso, eles trabalham num sistema de espalhamento de freqüência ( frequence hope ), o que reduz drasticamente a possibilidade de interferências, garantindo a qualidade do sinal e a integridade das informações Ganhos Obtidos O serviço de acesso à Internet, prestado pela empresa em estudo, tem como principais vantagens: Economia, pois é mais barato que o sistema via telefone; Melhor qualidade do sinal, com tecnologia 100% digital; Instalação grátis sem taxa e nem adesão; Acesso sem telefone, mantendo a linha desocupada sem custo de pulso telefônico; Maior velocidade, pelo menos 4 vezes mais que o sistema discado; Não é necessário ter telefone nem ser assinante de TV a cabo; Não necessita alugar qualquer equipamento (cable modem, por exemplo); Conexão automática e contínua, 24 horas por dia, 7 dias por semana; Compatível com PC e Macintosh, Sistemas operacionais Windows 95/98/NT/Me e Linux. 6. Conclusão No estudo de caso apresentado podemos observar alguns pontos importantes e de interesse. Em primeiro lugar, verifica-se um fator essencial para o empreendedorismo e inovação que é a existência da infra-estrutura de Ciência e Tecnologia, que possibilita o aparecimento de empresas de alta tecnologia. No caso em estudo, o provedor de acesso surgiu em São José dos Campos, onde há um dos maiores pólos de tecnologia do país, formado por escolas, institutos de pesquisa e empresas como: CTA (Centro Técnico Aeroespacial), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), EMBRAER (Empresa Brasileira de Aeronáutica), que embora, com nítida vocação para o setor ENEGEP 2004 ABEPRO 4114

8 Aeroespacial gera subprodutos importantes, utilizados em vários outros campos, principalmente na área de Tecnologia da Informação. Os dois empreendedores do Provedor de acesso têm formação no ITA e passagem em empresas como a AVIBRAS e EMBRAER. As inovações tecnológicas podem ser classificadas, pelo tamanho do passo, em: inovação incremental ou inovação descontínua. No caso do provedor de acesso a inovação foi incremental, ou seja, inovou-se nos meios de como prestar o serviço. Antes usava-se o telefone como meio de transmissão de dados e com a inovação passou-se a utilizar rede local Ethernet com ligações entre prédios via rádio. Quanto à abrangência do Processo de Inovação Tecnológica (PIT), podemos verificar que houve uma pesquisa sobre redes locais de computadores para aplicação específica em acesso a Internet que resultou em uma nova tecnologia de acesso e que possibilitou o desenvolvimento de um novo serviço de acesso a Internet, que por fim resultou em vantagem econômica para os empreendedores inovadores. Observamos, também, que os caminhos da Informação em C&T podem seguir dois rumos: um para a Ciência e outro para a Tecnologia. A pesquisa pode ser dividida em pesquisa industrial, orientada para o avanço da tecnologia e a pesquisa básica ou universitária que enfatiza o avanço científico ou de tecnologias genéricas. No caso em estudo, verificamos que a pesquisa foi industrial e a vertente nitidamente tecnológica, onde observamos os passos: P&D industrial e projetos de pesquisa, embora não formalmente estabelecidos, realizados de 1996 a 1999; projeto de desenvolvimento realizado enquanto o provedor de acesso estava incubado na empresa hospedeira; produção piloto, que no caso foi a implementação dos primeiros prédios para certificação e consolidação da tecnologia; e por fim, o passo de marketing e vendas que continua em desenvolvimento até hoje. Na questão do emprego, é nítido o deslocamento, de parte dos trabalhadores, que antes mantinham as redes telefônicas e que com a inovação passaram a dar manutenção em redes de computadores. É difícil mensurar se houve o fechamento de postos de trabalho, pois a empresa experimentou um crescimento bastante acentuado nesse período, mas o deslocamento com o aumento da especialização é visível. Finalmente, podemos concluir que o empreendimento obteve sucesso, que teve sua base de conhecimento proveniente de um polo de alta tecnologia (São José dos Campos) e que com o espírito empreendedor de seus idealizadores inovou a tecnologia de acesso a Internet, e em pouco mais de dois anos passou a ser o principal provedor de acesso na Cidade de São José dos Campos, expandindo rapidamente para outras cidades do país. Conclui-se, também, que esta inovação tecnológica pode ser útil na colaboração para o atendimento dos objetivos de inclusão digital e social, por apresentar custo, qualidade e viabilidade bastante interessantes para serviços de acesso à Internet. Referências Bibliográficas CAVALCANTI, M., Et al. Gestão Estratégica de Negócios Evolução, Cenários, Diagnósticos e Ação, São Paulo, Pioneira, DAVID, C. Business Drive and National Achivemente, Harvard Business Review, jul.ago, DRUCKER, P. F. Inovação e Espírito Empreendedor, 5º ed., São Paulo, Pioneira, FORMICA, P. Inovação e Empreendedorismo, Palestra no Seminário Universidade Formando Empreendedores, Brasília, mai FREEMAN, C. The Economics of Industrial Innovation, 3rd ed., Great Britain, MIT Press, SCHUMPETER, J. Managers and Entrepreneurs: A Usefull Distinction. Adminstrative Science Quaterly, 3, pp , in: Hartmann, H ENEGEP 2004 ABEPRO 4115

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Introdução 01. José Roberto Marques

Introdução 01. José Roberto Marques Introdução 01 José Roberto Marques 9 Empreendedorismo & Coaching Pessoas Inovadoras Empreendem Tudo que você é capaz de imaginar, você pode conseguir. Walt Disney José Roberto Marques jrmcoaching 10 Instituto

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

Administração de CPD Chief Information Office

Administração de CPD Chief Information Office Administração de CPD Chief Information Office Cássio D. B. Pinheiro pinheiro.cassio@ig.com.br cassio.orgfree.com Objetivos Apresentar os principais conceitos e elementos relacionados ao profissional de

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes Coordenação Acadêmica: Ana Ligia Nunes Finamor CÓDIGO: 1 OBJETIVO Desenvolver visão estratégica, possibilitando ao

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Módulo 4.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Módulo 4.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Módulo 4.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EVOLUÇÃO DA COMPETIÇÃO NOS NEGÓCIOS 1. Revolução industrial: Surgimento das primeiras organizações e como consequência, a competição pelo mercado de commodities. 2.

Leia mais

Atitude Empreendedora: Uma competência estratégica ao profissional de treinamento e desenvolvimento.

Atitude Empreendedora: Uma competência estratégica ao profissional de treinamento e desenvolvimento. Atitude Empreendedora: Uma competência estratégica ao profissional de treinamento e desenvolvimento. Por PAULA FRANCO Diante de um cenário empresarial extremamente acirrado, possuir a competência atitude

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Profa. Cleide de Freitas. Unidade I PLANO DE NEGÓCIOS

Profa. Cleide de Freitas. Unidade I PLANO DE NEGÓCIOS Profa. Cleide de Freitas Unidade I PLANO DE NEGÓCIOS O que vamos ver hoje Ideias e Oportunidades Oportunidades x Experiência de mercado O que é um plano de negócios? Identificação e análise de oportunidades

Leia mais

O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo.

O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo. Nesta aula veremos o resumo de: O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo. 1 VÍDEO 2 O INTRA-EMPREENDEDORISMO

Leia mais

ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY

ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY O COACH NO MUNDO CORPORATIVO GRAVATAÍ 2011 TIANE RIBEIRO BENRY

Leia mais

Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos?

Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos? Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos? Carlos Nuno Castel-Branco Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da UEM

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Empreendedores em Informática

Empreendedores em Informática Empreendedores em Informática Introdução Existem riscos e custos para um programa de ação. Mas eles são bem menores que os riscos e custos de longo alcance de uma acomodação confortável. John F. Kennedy

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

6. Planejamento do Negócio

6. Planejamento do Negócio 6. Planejamento do Negócio Conteúdo 1. O que é um Plano de Negócios 2. Elaboração de um Plano de Negócios 3. Sessões Propostas para um Plano de Negócios 4. Idéias para um Plano de Negócios 5. Sites para

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE EMPREENDEDORISMO Empreendedorismo A Administração da revolução O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi

Leia mais

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1 Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva 1 Resposta do Exercício 1 Uma organização usa algumas ações para fazer frente às forças competitivas existentes no mercado, empregando

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva Tecnologia da Informação e Comunicação Euber Chaia Cotta e Silva Redes e a Internet Conceitos Básicos 01 Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro compreender...

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Danielle Valente Duarte 2014 Abrange três componentes interdependentes: a visão sistêmica; o pensamento estratégico e o planejamento. Visão Sistêmica

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)?

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? 1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? Conceitualmente, o Balanced Scorecard, também conhecido como BSC, é um modelo de gestão que auxilia as organizações a traduzir a estratégia em objetivos operacionais

Leia mais

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto? A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma

Leia mais

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira

Leia mais

A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição.

A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição. A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição. TURMA 3 Master in Business Administration Especialização Lato-Sensu GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO E QUALIDADE GESTÃO FARMACEUTICA EMPRESARIAL

Leia mais

Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação

Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação Exercício 1: Leia o texto abaixo e identifique o seguinte: 2 frases com ações estratégicas (dê o nome de cada ação) 2 frases com características

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

1 Introduc ao 1.1 Hist orico

1 Introduc ao 1.1 Hist orico 1 Introdução 1.1 Histórico Nos últimos 100 anos, o setor de telecomunicações vem passando por diversas transformações. Até os anos 80, cada novo serviço demandava a instalação de uma nova rede. Foi assim

Leia mais

Introdução ao Marketing. História do Conceito

Introdução ao Marketing. História do Conceito História do Conceito O termo marketing, de acordo com Cobra (1988, p. 34) é uma expressão anglo-saxônica derivada da palavra mercari, do latim, que significa comércio, ou ato de mercar, comercializar ou

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Solutions with flexibility

Solutions with flexibility Solutions with flexibility Solutions with flexibility Nossa História Missão Visão e Valores Fundada em 2010 A Mega Cabling, tem como objetivo principal fornecer consultoria, materiais e serviços na elaboração

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são palestras

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA NA SELEÇÃO / IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO - ERP Alinhamento das expectativas; O por que diagnosticar; Fases do diagnóstico; Critérios de seleção para um ERP; O papel da

Leia mais

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro Rede Corporativa Introdução Rede corporativa é um sistema de transmissão de dados que transfere informações entre diversos equipamentos de uma mesma corporação, tais

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO COMO AS MUDANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES ESTÃO IMPACTANDO A ÁREA DE RECURSOS HUMANOS Paola Moreno Giglioti Administração

Leia mais

tecnologiae informática!

tecnologiae informática! Empreendedorismo Profª Evelyn Karinne Silva Bacharel em Ciência da Computação Especialista em Engenharia de Software www.evelynkarinne.wordpress.com Empreendedorismo tem tudo haver com tecnologiae informática!

Leia mais

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Preparando a força de trabalho para o futuro Planejamento de recursos humanos

Leia mais

SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO

SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO Ari Lima É possível implantar um plano prático e funcional de marketing jurídico com ótimas chances

Leia mais

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO APRESENTAÇÃO E GRADE CURRICULAR DOS CURSOS

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO APRESENTAÇÃO E GRADE CURRICULAR DOS CURSOS GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO APRESENTAÇÃO E GRADE CURRICULAR DOS CURSOS Graduação PROCESSOS GERENCIAIS 1.675 HORAS Prepara os estudantes para o empreendedorismo e para a gestão empresarial. Com foco nas tendências

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação I

Administração de Sistemas de Informação I Administração de Sistemas de Informação I Prof. Farinha Aula 05 Executivo e Profissional O executivo ou profissional de TI deve compreender a economia global, seu impacto sobre a concorrência e os fatores

Leia mais

Scitum reduz em 50% o tempo de produção de relatórios com CA Business Service Insight

Scitum reduz em 50% o tempo de produção de relatórios com CA Business Service Insight CUSTOMER SUCCESS STORY Scitum reduz em 50% o tempo de produção de relatórios com CA Business Service Insight PERFIL DO CLIENTE Indústria: Serviços de TI Empresa: Scitum Funcionários: 450+ EMPRESA Empresa

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO PLANEJAMENTO E MODELOS DE E-COMMERCE Uma das principais características do CE é permitir a criação de novos modelos de negócio. Um modelo de negócio é um método que permite

Leia mais

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Os negócios não serão mais os mesmos em poucos anos Velocidade Custo X Receita cenário mudou Novos Concorrentes competição

Leia mais

Um Desafio Atual. Enfa. Andrea Lopes

Um Desafio Atual. Enfa. Andrea Lopes Um Desafio Atual Enfa. Andrea Lopes Competência Agregar Conhecimentos + Habilidades + Atitudes Social / Organização Indivíduo Saber agir Integrar saberes Mobilizar recursos Responsabilizar Fazer com propriedade

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Tecnologias de Banda Larga

Tecnologias de Banda Larga Banda Larga Banda larga é uma comunicação de dados em alta velocidade. Possui diversas tecnologia associadas a ela. Entre essas tecnologias as mais conhecidas são a ADSL, ISDN, e o Cable Modem. Essas tecnologias

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo Mestrado em Gestão estratégicas de Organizações Disciplina: Sistemas de Informação e Novas Tecnologias Organizacionais Professor:

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

Graduação Executiva. Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos

Graduação Executiva. Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos Graduação Executiva Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos Graduação Administração Duração: 4 anos Carga Horária Total: 3.040 horas/aula Este

Leia mais

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTRATIVA Ano 3 Número 1 ISSN 2317-7330 outubro de www.cni.org.br FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial.

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. Governança Corporativa A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. A virtualização dos negócios tem impactado diretamente a condição de fazer negócio, conferindo

Leia mais

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra: MBA Pós - Graduação QUEM SOMOS Para pessoas que têm como objetivo de vida atuar local e globalmente, ser empreendedoras, conectadas e bem posicionadas no mercado, proporcionamos uma formação de excelência,

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

FEMSA gerencia mais de 80 mil tickets mensais de TI, Finanças e RH com CA Service Desk Manager

FEMSA gerencia mais de 80 mil tickets mensais de TI, Finanças e RH com CA Service Desk Manager CUSTOMER SUCCESS STORY FEMSA gerencia mais de 80 mil tickets mensais de TI, Finanças e RH com CA Service Desk Manager PERFIL DO CLIENTE Indústria: Bebidas Companhia: FEMSA Funcionários: +177 mil (global)

Leia mais

COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO

COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO ALAVANQUE SUA EMPRESA EM TEMPOS DE INCERTEZA 2015 tem se mostrado um ano de grandes desafios. Sua empresa está passando por este período com resultados inferiores aos planejados?

Leia mais

A Ser Humano Consultoria

A Ser Humano Consultoria A Ser Humano Consultoria é uma empresa especializada na gestão estratégica de pessoas. Utilizando programas de assessoramento individual, baseados na avaliação e desenvolvimento de suas competências, buscamos

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais