CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA

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1 CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA FATOS - ESTRATÉGIAS BNDES FINAME BNDESPAR As Telecomunicações no Brasil 15 Área de Projetos de Infra-Estrutura Urbana Junho / 2000

2 Índice Índice Introdução... 1 Aspectos Gerais... 2 Telefonia Fixa... 5 Longa Distância - Voz Longa Distância - Dados Telefonia Móvel Telefonia Móvel - Próximos passos Consolidação do Setor Glossário Bibliografia CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA

3 Introdução Introdução Este Caderno de Infra-estrutura é parte de um trabalho composto dos seguintes volumes: Cadernos de Infra-estrutura - As Telecomunicações no Brasil Cadernos de Infra-estrutura - As Telecomunicações no Mundo Tem como objetivo consolidar informações do setor, estabelecendo paralelos com o seu desenvolvimento em nível mundial. Está dividido nos seguintes itens: Aspectos Gerais Telefonia Fixa Longa Distância - Voz Longa Distância - Dados Telefonia Móvel Consolidação do Setor CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 1

4 Aspectos Gerais Aspectos Gerais O desenvolvimento do setor de telecomunicações no Brasil pós-privatização vem se dando em ritmo acelerado, podendo-se verificar progressos expressivos, tanto em expansão da planta como em ganho de qualidade nos serviços. Verificam-se, a exemplo do que ocorre no exterior, estratégias nas diversas empresas telefonia fixa, longa distância, celular, TV por assinatura, provedores de rede para acessar diretamente o consumidor final, corporativo ou residencial, objetivando prover-lhe soluções completas e customizadas. Nessas estratégias, fator decisivo são os negócios de Internet (portais de acesso, conteúdo e provedores). Esse segmento, além dos ganhos em geração de tráfego, tem como atrativos a possibilidade de participação em receitas de comércio eletrônico e, mais ainda, o acesso a informações individualizadas dos clientes, de extrema importância na definição de estratégias de marketing das operadoras no mercado cada vez mais demandante de soluções customizadas. Seguindo tendência mundial de convergência de voz e dados, estão previstos investimentos de vulto em adequação de redes para comutação por pacotes, que transmitirão voz e dados. No Brasil, o setor de telecomunicações movimentou cerca de R$ 36 bilhões em 1999 e, segundo estimativa da ANATEL, deverá receber investimentos da ordem de R$ 112 bilhões até 2005, sendo R$ 52,2 bilhões em telefonia fixa e R$ 38,3 bilhões em serviços móveis. Segundo previsão da ITU (International Telecommunications Union), o investimento mundial anual em telecomunicações deverá ser de cerca de US$ 180 bilhões em A previsão ano a ano do investimento no Brasil está mostrada no gráfico a seguir. CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 2

5 Aspectos Gerais 14 Previsão de investimentos R$ bilhões Fixos Móveis Comunicação de massa Fonte: Anatel - PASTE CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 3

6 As operadoras brasileiras têm dimensões bem inferiores às das grandes operadoras estrangeiras, como pode ser visto no gráfico abaixo. Aspectos Gerais Telemar Telesp Brasil Telecom CRT France Telecom Deutsche Telecom Bell Atlantic SBC ROL (US$ milhões) Linhas instaladas (mil) Fonte: sites das empresas Obs: Para melhor efeito comparativo, não foram consideradas as receitas de telefonia móvel e de participações internacionais das empresas estrangeiras. CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 4

7 Telefonia Fixa Telefonia Fixa A operação de telefonia fixa é dividida em três regiões, tendo concessionárias principais Telemar, Brasil Telecom e a Telesp e empresas competidoras empresa-espelho Vésper S.A., Vésper e Global Village Telecom, respectivamente. A Vésper e a Vésper-SP, que têm os mesmos sócios e estão em processo de unificação, entraram em operação em jan/00 e a Global Village Telecom deverá entrar em operação até o final deste ano. O número de acessos instalados cresceu de 13,2 milhões em 1994 para 20,2 milhões em jul/98 (quando as empresas foram privatizadas); para 27,8 milhões em dez/99 e para 31,1 milhões em março/2000. Registre-se que todas as concessionárias ultrapassaram as metas de número de terminais fixadas pela ANATEL, com a intenção não apenas de aumentar sua base antes da entrada da competição, como também de antecipar o cumprimento das metas fixadas pela ANATEL para dez/2003, visando poder operar outros mercados a partir de jan/2002. Os dados de março já incluem a capacidade de cerca de 2 milhões de terminais disponibilizados pelas empresas-espelho Vésper e Vésper S.A. Os gráficos abaixo mostram a evolução do número de assinantes, bem como da densidade telefônica (acessos por 100 habitantes). É importante notar a discrepância entre as densidades relativas às regiões mais desenvolvidas em relação às menos desenvolvidas. É objetivo de todas as empresas de telefonia fixa a antecipação das metas de atendimento impostas pela ANATEL, pois, com isso, poderão atuar em outras áreas de concessão a partir de janeiro/2002, o que lhes aumentará a escala, necessária para garantir sua rentabilidade, em um contexto de redução de margens. CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 5

8 Telefonia Fixa Telefonia fixa - nº de assinantes (milhares) Fonte: Anatel - Paste Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Brasil Telefonia fixa - Densidade Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Brasil Fonte: Anatel - Paste CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 6

9 Telefonia Fixa Essa disparidade reflete-se na densidade global das operadoras, como pode ser observado abaixo. Como indicação do potencial de expansão da telefonia fixa, podemos considerar a população na área de cobertura e a diferença entre a teledensidade atual (por faixa de renda) e as que podem ser atingidas (referências internacionais). Os gráficos a seguir mostram a população e a teledensidade atuais, o que nos dá uma indicação do potencial de crescimento das empresas. Como ilustração, as teledensidades de Portugal e Espanha são da ordem de 40%. Habitantes na área de concessão (mil) Telefonia fixa - Densidade Telemar Telesp TCS CRT Outras (%) Telemar Telesp TCS CRT Fonte: Anatel - Protocolos de compromisso das operadoras de telefonia fixa As empresas-espelho Vésper e Vésper SP contavam, em abril/00, com clientes cada. CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 7

10 Telefonia Fixa A digitalização da planta também vem evoluindo rapidamente, motivada não só por exigência da ANATEL, como pelo interesse em oferecer serviços mais sofisticados. Digitalização (%) Fonte: Anatel - Paste CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 8

11 Telefonia Fixa Os resultados financeiro e operacional das principais operadoras de telefonia fixa no ano de 1999 encontram-se nos gráficos abaixo: R$ milhões Desempenho das empresas ROL (R$ MM) Margem EBITDA Telemar Telesp Brasil Telecom CRT EBITDA (R$ MM) 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% LES/empregado Desempenho das empresas Digitalização EBITDA/conexão (R$) ROL/conexão (R$) Telemar Telesp Brasil Telecom CRT Fonte: sites das empresas CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 9

12 Telefonia Fixa O crescimento das receitas das operadoras de telefonia fixa tem sido alavancado, em boa parte, pelo aumento de tráfego decorrente da ampliação da base de usuários de telefonia celular, principalmente na modalidade pré-pago. Como contrapartida a esse incremento de receitas, há o crescimento de custos com utilização das redes das prestadoras desses serviços. No gráfico abaixo, observa-se o crescimento de tráfego fixo-móvel total e por terminal registrado pela Telemar. Fonte: site da Telemar CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 10

13 Telefonia Fixa Os serviços adicionais também vêm tendo grande crescimento, mas, como sua participação na receita total ainda é pequena, esse crescimento não chega a impactar o resultado das empresas. Registra-se, também, grande crescimento nas receitas de telefonia local, impulsionado, basicamente, pelo crescimento decorrente do aumento da planta (habilitação e assinatura). Cabe registrar: que os resultados obtidos pelas operadoras refletem, ainda, atuação monopolística na telefonia local, já que as empresas-espelho entraram em operação somente a partir de jan/2000; que, mesmo após a entrada das empresas-espelho, as tarifas de telefonia local não devem sofrer, em um primeiro momento, grandes reduções, já que os custos da tecnologia WLL, usada por essas empresas, são superiores aos da telefonia cabeada; que a legislação não permite, ainda, a atuação de concessionárias de telefonia fixa em telefonia celular, atividade que vem impulsionando as receitas das grandes operadoras internacionais. que, em busca da alta rentabilidade de serviços relacionados à Internet, as concessionárias buscam oferecer esses serviços por meio de empresa do grupo (Telefonica/Terra) ou de participação em provedores de acesso à Internet (Telemar e Brasil Telecom (ex-tele Centro Sul) adquiriram participação no capital do provedor de Internet gratuita ig). Os ganhos com publicidade, que estimulam o desenvolvimento de atividades na Internet, vêm motivando a oferta de novos serviços de telefonia. As concessionárias de telefonia fixa estão lançando a modalidade de ligações gratuitas nos telefones públicos. Nessas ligações, o usuário pode falar gratuitamente durante período definido, mas a ligação só é completada após um tempo de mensagem publicitária. O crescimento das receitas relativas aos diversos serviços prestados pelas operadoras de telefonia fixa, bem como sua participação na receita total das empresas estão representadas nos gráficos a seguir. Vale observar o crescimento e participação das receitas oriundas de operações de terceiros (fixo-móvel, cessão de meios e remuneração por uso de rede). CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 11

14 Telefonia Fixa Crescimento das receitas / 1998 (%) 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% Local Longa distância TUP Telemar Fixo-móvel Serv. adicionais uso da Rede Rede de transporte Operacional bruta 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% Local Longa distância TUP Telesp Fixo-móvel uso da Rede Rede de transporte Operacional bruta Brasil Telecom 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Fonte: sites das empresas Local TUP Longa distância Fixo-móvel Interconexão Cessão de meios Dados Serv. suplementares Operac. bruta CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 12

15 Telefonia Fixa Composição de receitas 1999 (%) Telesp 7% Telemar 24% 5% 40% Local 2% 13% 45% Local Longa distância TUP 7% 4% 20% Longa distância TUP Fixo-móvel Cessão de meios Interconexão 17% 5% 11% Fixo-móvel Rem. uso de rede Serv. adicionais Redes de transporte Brasil Telecom 2% 14% 4% 3% 1% 15% 4% 15% 42% Local Longa distância TUP Fixo-móvel Serv. adicionais Cessão de meios Dados Interconexão Outros Fonte: sites das empresas CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 13

16 Telefonia Fixa A abertura das receitas de telefonia local, apresentada nos gráficos a seguir para algumas empresas, mostra a ainda pequena participação dos setores de maior crescimento, bem como o grande peso da assinatura mensal, o que pode ser um fator inibidor de oferta de serviços pré-pagos pelas operadoras, para fazer frente à competição das empresas-espelho, que estão lançando essa modalidade tarifária como fator de diferenciação. Telefonia local decomposição das receitas Telesp 6% 3% Telesc 3% 3% 2% 42% 37% 49% 55% Telemar - 1% 4% 2% Telerj 1% 3% 1% Habilitação Assinatura Pulsos Aluguel Outros 46% 47% 51% 44% Fonte: sites das empresas CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 14

17 Telefonia Fixa O resultado das empresas em 1999 foi impactado pelas novas taxas de depreciação, custos de marketing até então inexistentes no setor e, sobretudo, pelas despesas de interconexão, a maior despesa operacional. A introdução da concorrência tem esbarrado no fato de a rede da Vésper não ser, ainda, adequada ao acesso em alta velocidade à Internet, além do alto custo de entrada para os novos clientes. Para entrar no mercado, a empresa vem praticando subsídios da ordem de R$ 1000 por terminal (o preço do terminal é R$ 1200 e ela repassa para o cliente por R$ 99). Deverão ser licitadas, ainda neste ano, licenças de telefonia fixa para as áreas não exploradas pelas empresas-espelho cerca de municípios, com população de cerca de 80 milhões de pessoas com o objetivo de promover competição também nessas áreas. Serão licitadas, em um primeiro momento, 450 municípios. A perspectiva dessa licitação está incentivando as atuais empresasespelho a ampliar suas metas de cobertura. Para tornar mais atrativa essa licitação, a Anatel licitará, também, licenças de TV por assinatura para as mesmas áreas. Conforme mostra o gráfico abaixo, os custos de instalação e mensal para linhas residenciais no Brasil estão em patamares internacionais. Linhas residenciais - Custo médio (US$) Tóquio - NTT New York - Bell Atlantic Londres - BT Frankfurt - DT Hong Kong - C&W HKT Beiijng - Beijing Telecommunication Bureau Rio de Janeiro - Telemar Buenos Aires - Telefonica Buenos Aires - telecom Instalação Tarifa mensal média Fonte: : NY Times, 19/03/2000 e empresas telefônicas CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 15

18 Longa Distância - Voz Longa Distância Voz Em nível nacional, os serviços de voz em longa distância estão submetidos à competição da Embratel (concesionária) e Intelig (empresa-espelho), que começou a operar em jan/00. Em nível intra-regional e intra-estadual há, além dessas duas empresas, as concessionárias locais e suas empresas-espelho. Esse segmento, cujo consumo tem sido limitado pelo seu alto custo e, também, pela baixa penetração dos serviços telefônicos, tende a se expandir, na medida em que a competição forçar reduções tarifárias e em que a penetração dos serviços de telefonia fixa e celular aumentar; é importante notar que essa expansão deverá vir acompanhada por redução do consumo médio por assinante, devida à inclusão de população de menor renda na base de clientes. Os gráficos a seguir mostram a evolução prevista para tráfego e para market-share para esse segmento, conforme previsão do Dresdner Kleinwort Benson Research. Longa distância - evolução de tráfego 50 Milhões de min Intra-estado Inter-estado Inter-regional Internacional Fonte: Dresdner Kleinwort Benson Research Latin America Telecommunications Embratel Participações 21/03/00 CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 16

19 Longa Distância Voz Longa distância - Intraestadual Longa distância - Interestadual - intra-regional (%) Concessionárias Espelhos locais Embratel Intelig (%) Concessionárias Espelhos locais Embratel Intelig Longa distância - Inter-regional Longa distância - Internacional (%) 60 Concessionárias Espelhos locais Embratel Intelig (%) 60 Concessionárias Espelhos locais Embratel Intelig Fonte: Dresdner Kleinwort Benson Research Latin America Telecommunications Embratel Participações 21/03/00 CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 17

20 Submetido apenas à competição no tráfego intra-regional entre cada concessionária e a Embratel, esse setor não experimentou, em 1999, queda nas tarifas médias das holdings de telefonia fixa (Telemar, Telefônica e Tele Centro Sul) no tráfego intra-regional. Pelo contrário, as tarifas médias das três concessionárias de telefonia fixa foram majoradas. A entrada em operação das empresas-espelho trouxe redução de tarifas em alguns horários, dependendo da estratégia de cada empresa. A Embratel, por exemplo, fez reduções de até 30% em determinados horários; a Telemar oferece descontos de cerca de 50% no horário entre 22h e 24h. Em outros horários, aplica reduções menores ou iguala o preço ao das competidoras. Objetivando diferenciação pela simplificação tarifária, a Intelig introduziu no Brasil a tendência mundial de tarifação independente da distância, praticando quatro tipos de tarifas para as ligações nacionais: ligações interurbanas e internacionais, dentro ou fora do horário comercial; para as chamadas internacionais, foram definidas 6 grandes áreas. Até então, a cobrança dependia do horário, dia da semana e distância. Essa estratégia já foi adotada pela Embratel, que simplificou seus horários de cobrança e lançou, ainda, um plano tarifário que prevê tarifa independente do horário, com simplificação de patamares de tarifas em relação à distância. A Embratel faturou US$ 2,88 bilhões em 1999, apresentando o seguinte perfil de receitas: Longa Distância Voz Composição de receitas - Embratel 19% 4% 14% 63% Longa distância doméstico Longa distância internacional Dados Outros Fonte: Dresdner Kleinwort Benson Embratel Participações S.A. - mar/2000 CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 18

21 Como estratégia para estreitar a relação com o cliente final, a Embratel instituiu sistema próprio de cobrança, ao contrário do que está sendo praticado pelas empresas-espelho para a cobrança de ligações de longa distância. Estas estão fazendo acordos com as concessionárias locais para a inclusão de suas cobranças nas faturas destas últimas. Em um primeiro momento, a Intelig está operando somente serviços de voz, pretendendo lançar a operação comercial de serviços de dados a partir do meio deste ano. Até abr/00, a Intelig registrou 5 milhões de chamadas. O tráfego de longa distância internacional de voz é menor que o doméstico, tendo, em 1998, representado 4,5% deste; o tráfego entrante corresponde a 1,5 vezes o tráfego sainte. Em 1998, os principais fluxos 807 milhões de minutos entrantes e 545 milhões de minutos saintes distribuíram-se conforme indicado nos gráficos a seguir: Longa Distância Voz Longa distância internacional - tráfego sainte 7% 9% 3% 2% 7% 72% EUA Mercosul Japão Portugal Espanha Outros Longa distância internacional - tráfego entrante 30% 3% 4% 4% 4% 4% 5% 13% 33% EUA Mercosul Itália Alemanha Portugal Reino Unido França Espanha Outros Fonte: Dresdner Kleinwort Benson Research Latin America Telecommunications Embratel Participações S.A. mar/00 CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 19

22 O rateio de participação de cada operadora de telefonia de longa distância internacional na terminação do tráfego entrante será feito de acordo com a proporção de minutos gerados por cada operadora. Assim, pode-se esperar estratégias de marketing focando ligações para os EUA e Mercosul. Longa Distância Voz CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 20

23 Longa Distância - Dados Longa Distância Dados Os serviços de dados no Brasil não são submetidos a restrições à entrada de empresas, sendo liberada, inclusive, a participação das concessionárias de telefonia fixa, sem as restrições que lhes são impostas no seu segmento. Contam, atualmente com 7 milhões de usuários, número que deverá crescer para 37 milhões de usuários em 2005, segundo previsão mostrada no gráfico abaixo: (milhões) Usuários de serviços de dados Fonte: Anatel - Paste CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 21

24 O backbone brasileiro, com cerca de 76 mil quilômetros, distribui-se conforme mapa a seguir. A região amazônica é atendida por satélite/microondas. Longa Distância Dados Fonte: Revista Telecom CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 22

25 A Embratel, com backbone de 27 mil quilômetros de fibra, dos quais 500km são de redes metropolitanas e links internacionais da MCI WorldCom, é a única empresa com capacidade de oferecer serviços abrangendo todo o território nacional. Responde por 60% do mercado de dados no Brasil, sendo o restante dividido entre as concessionárias locais e empresas de redes. O grande crescimento previsto para esse segmento vem atraindo grande número de empresas, o que deverá propiciar redução de tarifas nesse segmento. Essa redução não deverá, no entanto, impactar a receita das operadoras, pois deverá ser contrabalançada pelo intenso crescimento do mercado. Nesse contexto, as operadoras de telefonia fixa, visando garantir sua base de clientes corporativos e, também reduzir custos de interconexão, vêm investindo em backbones e na impantação de serviços voltados para dados. A manutenção da base de clientes corporativos é importante, não só pelo tráfego que geram, mas, também, pelo fato de que, as redes corporativas mais avançadas assumem, também, o tráfego de voz das empresas. A Telemar, que tem backbone de 13 mil quilômetros, prevê investir US$ 200 milhões em um projeto de web hosting, visando atrair provedores de Internet; essa atração poderá significar dois tipos de ganho: redução do pagamento de interconexão com a Embratel e receita de hospedagem. No ano passado, gastou R$ 600 milhões em interconexão. A empresa pretende, ainda, conquistar o mercado de usuários pesados de Internet. Firmou parceria com a GTE International, segundo a qual poderá utilizar seu backbone no exterior; em contrapartida, proverá acesso no Brasil à empresa internacional. A Brasil Telecom inaugurou a sua Supervia Digital com 8,6 mil quilômetros de fibra óptica cobrindo sete estados e já está lançando sua ampliação, que contemplará mais 5,8 mil quilômetros até o fim do ano. Essa rede é a base para sua operação de dados, que visa conquistar clientes no segmento empresarial. A empresa aposta nos serviços de acesso IP e nos sistemas de frame relay. A operadora quer dobrar o faturamento com transmissão de dados, que no ano passado foi de R$ 113 milhões, ou cerca de 4% do seu faturamento total. Tem como Longa Distância Dados CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 23

26 objetivo a prestação de serviços com abrangência nacional, assim que o mercado for liberado em A Telemar e a Brasil Telecom estão formando um consórcio para unir a operação de suas redes, visando atender o mercado corporativo em nível nacional. Estão procurando parceiro para atendimento do mercado em São Paulo. A Telemar poderá vir a comprar participação na Pégasus, empresa de redes, que tem backbone entre as cidades Rio e São Paulo, onde se interliga com importantes cidades do estado. A Telefônica criou uma central de dados com o objetivo de conquistar mais espaço no mercado de Internet, oferecendo serviços de hospedagem de informações de terceiros. Investirá US$ 1,6 bilhão para implantação de cabo submarino, com 23 mil quilômetros de extensão, ao redor da América do Sul e Central, ligando 11 cidades da região aos EUA. A Intelig lançará serviços de dados em julho deste ano, suportados pela rede IP que está implantando e que já deverá estar interligando as principais cidades entre São Paulo e Fortaleza, além de Belo Horizonte, Brasília e outras grandes cidades. Até o fim desse ano, planeja estar com 8,5 mil quilômetros do backbone, cuja extensão final prevista é de 15 mil quilômetros. Pretende, assim, garantir qualidade (outra estratégia de diferenciação) e reduzir custos de interconexão. Seu foco serão os clientes corporativos de médio e grande porte, bem como operadoras de telefonia e provedores de Internet. Visando acessar o cliente final, a empresa planeja adquirir licenças de PCS. A Embratel destinará cerca de 30% dos R$ 1,5 bilhão a serem investidos este ano ao segmento de transmissão de dados. Sua estratégia é chegar ao consumidor final tanto corporativo como residencial. A Vésper SP implantará redes em fibra óptica, visando atender os grandes clientes corporativos, com a estratégia de priorizar a média e pequena empresa, uma vez que as grandes corporações, como os bancos, já estão bem-servidas de redes Longa Distância Dados CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 24

27 As concessionárias de telefonia local - Telemar, Telesp, Brasil Telecom e outras de menor porte - vêm fazendo alienças para concorrer, em nível nacional, com a Embratel, na provisão de serviços a grandes clientes corporativos. Além disso, várias outras empresas operam nesse segmento no Brasil, como: AT&T Latin America, que atua no Chile, Peru, Colômbia e no Brasil redes metropolitanas no RJ, SP e BH e deverá estar, até 2001, em outros grandes centros, como Campinas, Curitiba, Brasília, Salvador e Porto Alegre. Global One, empresa da France Telecom, que tem como público alvo grandes empresas e opera rede global com mais de pontos de acesso em 65 países. No Brasil, atua em 11 cidades. Global Crossing, que está implantando rede mundial de 241 mil quilômetros, atingindo cerca de 200 cidades em 24 países; deverá iniciar operação comercial no Brasil em outubro próximo, interligando as cidades entre Fortaleza e Santos. O acesso a clientes corporativos deverá ser feito por meio de parcerias com empresas de acesso, como MetroRed, Pegasus, Engeredes e Impsat. Há, ainda, empresas de energia elétrica que obtiveram autorizações para operar serviços de telecomunicações, bem como a Eletronet, consórcio de empresas de transmissão de energia elétrica que pretende colocar em operação, ainda este ano, a rota de tráfego da linha de transmissão que passa pelo pelo quadrilátero São Paulo, Minas, Rio e Brasília e chega a Fortaleza, onde oferecerá saída para os Estados Unidos e Europa. No provimento de última milha a clientes corporativos, também há um grande número de empresas: A MetroRED, formada pelos grupos Fidelity Capital e Boston Ventures, também dos EUA, tem 170 quilômetros de fibras ópticas em São Paulo, Rio, Santos, Juiz de Fora e BH. Fechou contrato com a Engeredes para atuar no Triângulo Mineiro. Pegasus Telecom, que está implantando seis mil quilômetros de cabos ópticos de 72 fibras passando por rodovias interestaduais para atender as maiores cidades do País, como São Paulo, Longa Distância Dados CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 25

28 Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Brasília e Porto Alegre. Já ativou o anel SP-RJ-BH- Campinas-SP e acertou parceria com a Netstream, Engeredes e CPTM; poderá usar tecnologia sem fio em cidades onde não justifica a implantação de fibras ópticas. Grupo Pescarmona infovia sulamericana - anéis metropolitanos em São Paulo e Curitiba projeto Impsat 2000, que terá 8000km na América do Sul. Engeredes, do Grupo Algar Telecom, tem km de malha no interior do país, englobando RJ, SP, BH e BSB, passando por cidades do interior (Anápolis, Itumbiara, Franca e Ribeirão Preto); já assinou contrato com a Gaspetro para utilizar o caminhamento do Gasoduto Bolívia/Brasil. Diveo do Brasil, subsidiária da americana Diginet, empresa que utiliza tecnologia wireless para prover serviços de dados, está construindo sua rede em locais em São Paulo, Rio e Belo Horizonte, priorizando áreas ainda não cobertas por outros provedores. Vis Tecnologia, na tecnologia wireless, que atua na cidade de São Paulo e está ampliando sua atuação para interligar São Paulo a Rio e Belo Horizonte, sendo esta em fibra. Foi, recentemente, comprada pela Pegasus Telecom. Há, ainda, as empresas de TV por assinatura, que deverão desempenhar importante papel no acesso Internet em banda larga ao usuário residencial. A Globocabo, maior operadora desse segmento no Brasil, com cerca de 950 mil assinantes lançou recentemente o Virtua, serviço de acesso Internet em banda larga. Há, ainda, a TVA, que lançou o serviço ajato, baseada na tecnologia de satélite MMDS. Vale a pena ressaltar que: A grande oferta de capacidade de backbones está suportada por redes de acesso que atendem somente as grandes cidades brasileiras. Há, portanto, demanda por investimentos em acesso em cidades de menor porte, o que pode ter como atrativo o potencial de crescimento de Internet. Grande parte das operadoras acima mencionadas atuam como provedoras de backbone e última milha, o que pode ser um espaço para alterações nesse segmento, já que há a tendência de especialização dessas atividades. Longa Distância Dados CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 26

29 Verifica-se grande disponibilidade de infra-estruturas para compartilhamento, que, além de obrigatória pela legislação brasileira, pode significar negócios interessantes, tanto para a empresa proprietária da infra-estrutura (que tem a possibilidade de otimizar a utilização de seus ativos, melhorando o fluxo de caixa), como para empresa de telecomunicações (que pode obter maior rapidez na implantação de suas redes, bem como redução de custos de desapropriação, negociação de faixas de passagem e, em alguns casos, de operação e manutenção de suas instalações). As Agências Reguladoras dos setores de telecomunicações, energia elétrica e petróleo e gás desenvolveram regulação conjunta, que orienta o compartilhamento de infra-estrutura entre empresas desses setores. Grande parte desse tipo de negócio vem sendo feito com os seguintes setores: Ferroviário, no qual as principais ferrovias uniram-se em consórcio que detém 25 mil quilômetros de ferrovias; os metrôs e trens metropolitanos também vêm disponibilizando suas infra-estruturas. Rodoviário, no qual além dos contratos já existentes, o Governo Federal pretende licitar neste ano cerca de 18,5 mil quilômetros de faixas às margens de rodovia para a passagem de dutos. Linhas de Transmissão de Energia Elétrica, das quais grande parte já tem fibras ópticas no cabo pára-raios; diversas operadoras estaduais têm backbone estadual e já obtiveram licenças da ANATEL para operar serviços de redes. Verificam-se, atualmente, divergências entre os preços cobrados por essas empresas para a utilização de suas infra-estruturas (postes, dutos etc.) e aqueles que as empresas de telecomunicações estão dispostas a pagar, o que tem dificultado a ampliação de suas redes. Oleodutos, gasodutos, que, além de interligarem os centros de desenvolvimento, possuem experiência em telecomunicações para próprio uso, supervisionam as faixas de passagem com assiduidade e possuem equipes permanentes de operação e manutenção. A Petrobrás, com rede de longa distância 98% digital, já obteve licença para operação de circuitos e redes e tem como meta atuar no provimento de serviços a operadoras de telecomunicações (carrier de carriers). Longa Distância Dados CADERNOS DE INFRA-ESTRUTURA 27

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