Relatório de Sustentabilidade 2011

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relatório de Sustentabilidade 2011"

Transcrição

1 Sobre o Relatório A Klabin Mensagem da Administração Desempenho Econômico-financeiro Desempenho Social Desempenho Ambiental Relatório de Sustentabilidade

2 Índice Sobre o relatório 04. Visão de Sustentabilidade 08. Alinhamento ao Pacto Global A Klabin 05. Desempenho Econômico-financeiro 09. Índice Remissivo GRI Mensagem da Administração 06. Desempenho Social 10. Informações Corporativas Estratégia e Gestão 07. Desempenho Ambiental

3 Sobre o relatório 03

4 Sobre o relatório Este é o segundo Relatório Anual de Sustentabilidade da Klabin publicado de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), organização internacional sem fins lucrativos que trabalha para uma economia global sustentável e fornece orientações sobre a produção de conteúdo de relatórios de sustentabilidade. As informações apresentadas contemplam as atividades e os resultados alcançados no ano de 2011, bem como as perspectivas para 2012, nas esferas econômica, social e ambiental, e seguem a versão G-3.1 do modelo GRI. GRI 3.1; 3.3 Os indicadores financeiros publicados neste documento abrangem todas as unidades operacionais no Brasil e na Argentina, enquanto as informações sociais e ambientais dizem respeito apenas às operações em território brasileiro. Alguns indicadores de recursos humanos incluem dados da unidade de sacos industriais localizada na Argentina. As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas seguindo os padrões brasileiros e as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards IFRS), conforme determinam as instruções CVM 457/07 e CVM 485/10, sendo auditadas pela Deloitte Touche Tomatsu Auditores Independentes. Já as informações socioambientais seguem padrões determinados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelas certificações ISO e OHSAS Eventuais modificações nas bases de dados, em razão de ajustes de informações, são justificadas ao longo do documento. GRI 3.6; 3.7; 3.8; 3.9; 3.10 O relacionamento com os auditores externos é pautado pelo princípio da independência e pelas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entre elas a proibição de esses profissionais auditarem o próprio trabalho, exercerem funções gerenciais na Empresa e promoverem os interesses dela. GRI

5 O conteúdo do documento reflete preocupações e interesses considerados de maior relevância por públicos de relacionamento consultados durante a elaboração deste relatório. O processo foi iniciado a partir do mapeamento dos principais públicos, levando-se em conta a sua representatividade e a relação com os assuntos relevantes para a sustentabilidade da Klabin. A seleção dos assuntos submetidos à consulta tomou por base o planejamento estratégico da Companhia, questões setoriais de sustentabilidade e aspectos destacados pela imprensa em 2011, em notícias publicadas sobre a Empresa e o setor. GRI 4.15 Dois painéis presenciais, realizados em São Paulo, sede da Companhia, permitiram a discussão conjunta e avaliação de 26 temas que abrangem todos os aspectos do desempenho sustentável. O primeiro reuniu 42 representantes de públicos externos (clientes, investidores e analistas de mercado de capitais, fornecedores, órgãos públicos, comunidade e organizações não governamentais). O segundo teve participação de 20 colaboradores e representantes de sindicatos de trabalhadores. Em ambos os painéis, os participantes discutiram em grupos quais os desafios atuais da sustentabilidade e como a Klabin deve se posicionar nesse contexto. Adicionalmente, foram realizados contatos por correio eletrônico, totalizando 77 pessoas consultadas, incluindo integrantes da Diretoria-Executiva. O processo foi conduzido por consultoria externa (Editora Contadino). GRI 3.5 Os resultados serviram para formar a matriz de materialidade (ou relevância), que representa graficamente o grau de importância atribuído a cada assunto. Públicos internos e externos tiveram suas opiniões ponderadas de forma similar, com exceção de membros da Diretoria, considerados com o dobro no peso na avaliação. As pontuações obtidas são representadas num gráfico de quadrantes: as conferidas pelo público interno são representadas no eixo horizontal e as ponderações do público externo, no eixo vertical. Assim, cada item tem um par de valores (coordenadas), que estabelece a sua posição no gráfico. Foram hierarquizadas as questões submetidas à consulta de temas. Os assuntos posicionados no quadrante superior direito foram considerados de maior relevância para a sustentabilidade da Klabin, levando em conta os dois eixos da matriz (perspectiva dos públicos externos e interno da empresa). Destacaram-se cinco temas de maior relevância: comportamento ético; resultados econômico-financeiros; consumo racional de recursos naturais; conformidade com leis e regulamentos; e direitos humanos. 05

6 Principais temas e preocupações GRI 4.17 Extremamente Importante 1 Comportamento ético (práticas anticorrupção, respeito aos direitos humanos, relacionamento com concorrentes) 2 Resultados econômico-financeiros (receitas, geração de caixa, resultados) 3 Consumo racional de recursos naturais (reúso e redução de consumo de água, desenvolvimento de fontes renováveis de energia) 4 Conformidade (cumprimento de leis e regulamentos ambientais, sociais, fiscais, sobre produtos e serviços) 5 Direitos humanos (não discriminação, combate ao trabalho escravo, trabalho infantil, liberdade sindical, entre outros) 6 Critérios socioambientais na seleção de fornecedores e em investimentos / Cadeia de valor (direitos humanos e trabalhistas, controles ambientais) 7 Biodiversidade (riqueza e variedade do ambiente natural, manejo florestal, preservação de áreas naturais, de flora e fauna) 8 Saúde e segurança do colaborador próprio e terceiro 9 Atividades de controle ambiental exercidas pela Klabin 10 Certificação/ auditoria de sistemas de gestão (ISO 14001, ISO 9001, ISO 22000, OHSAS 18001, FSC, Isega, entre outros) 11 Qualidade dos produtos e serviços 12 Relacionamento com os clientes (frequência, diálogo, condições) Muito Importante 13 Gestão de resíduos (reciclagem de materiais, transporte e disposição correta de resíduos perigosos) 14 Mudanças climáticas (medidas para reduzir o impacto das operações sobre o clima, a exemplo de controle de emissões de gases de efeito estufa em toda cadeia de produção pegada de carbono) 15 Compromissos com iniciativas externas (ex.: Pacto Global, Diálogo Florestal, Empresas pelo Clima etc.) 16 Inovação na oferta de produtos e serviços 17 Relacionamento e apoio ao desenvolvimento de fornecedores (critérios de seleção, estímulos à melhoria dos sistemas de produção e gestão, diálogo) Importante 18 Marca e reputação da Klabin 19 Treinamento e desenvolvimento dos colaboradores 20 Presença de mercado (relevância para as comunidades / economias locais, liderança em segmentos de atuação) 21 Diversidade e igualdade de oportunidades (inclusão social) 22 Remuneração e benefícios para empregados e terceiros Pouco Importante 23 Governança corporativa (transparência, ampla divulgação de informações, relacionamento entre acionistas majoritários e minoritários) 24 Geração de emprego 25 Investimento em capacidade de produção 26 Investimento na comunidade, em infraestrutura e serviços de benefício público Matriz de materialidade Relevância para os públicos de relacionamento Relevância para a empresa

7 O documento alcançou o nível de aplicação B de aplicação das diretrizes GRI, confirmado por verificação externa realizada pela empresa BSD Consulting, seguindo os parâmetros expostos no quadro a seguir, pelo qual a GRI estipula os requisitos para estabelecer a extensão do relato. Relatório - Níveis de aplicação GRI Perfil da G3.1 RESULTADO C C+ B B+ A A+ Responder aos itens: 1.1; 2.1 a 2.10; 3.1 a 3.8; 3.10 a 3.12; 4.1 a 4.4; 4.14 a 4.15 Responder a todos os critérios elencados para o Nível C mais: 1.2; 3.9, 3.13; 4.5 a 4.13; 4.16 a 4.17 O mesmo exigido para o nível B Para esclarecimentos relativos a este Relatório e seu conteúdo, bem como críticas e sugestões, a Klabin coloca à disposição o rs@klabin.com.br. GRI 3.4. Informações sobre a forma de gestão da G3.1 Indicadores de Desempenho da G3.1 e Indicadores de Desempenho do Suplemento Setorial RESULTADO RESULTADO Não exigido Responder a um mínimo de 10 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: social, econômico e ambiental. Com verificação externa Informações sobre a Forma de Gestão para cada Categoria de Indicador Responder a um mínimo de 20 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade, responsabilidade pelo produto. Com verificação externa Forma de Gestão divulgada para cada Categoria de Indicador Responder a cada Indicador essencial da G3 e do Suplemento Setorial* com a devida consideração ao Princípio da materialidade de uma das seguintes formas: a) respondendo ao indicador ou b) explicando o motivo da omissão. Com verificação externa * Suplemento setorial em sua versão final 07

8 Declaração de Garantia A BSD Consulting realizou, pela segunda vez, a verificação independente do processo de elaboração do Relatório de Sustentabilidade da Klabin, desenvolvido de acordo com as diretrizes da GRI G3.1 (Global Reporting Initiative). O processo de verificação tem o objetivo de proporcionar às partes interessadas da Klabin uma opinião independente sobre: a qualidade do relatório; os processos de engajamento com stakeholders; a aderência aos princípios da norma AA1000AS (2008); e a gestão de sustentabilidade da companhia. Independência Trabalhamos de forma independente e asseguramos que nenhum integrante da BSD mantém contratos de consultoria ou outros vínculos comerciais com a Klabin. A BSD Consulting é licenciada pela AccountAbility como provedor de garantia (AA1000 Licensed Assurance Provider), sob o registro Nossa Competência A BSD Consulting é uma empresa especializada em sustentabilidade. Os trabalhos foram conduzidos por uma equipe de profissionais experientes e capacitados em processos de verificação externa. Responsabilidades da Klabin e da BSD A elaboração do Relatório de Sustentabilidade, bem como a definição de seu conteúdo são de responsabilidade da Klabin. A avaliação do relatório e a conferência do nível de aplicação das diretrizes GRI G3.1 foram objeto de trabalho da BSD. Escopo e Limitações O escopo de nossos trabalhos inclui as informações da versão completa do Relatório de Sustentabilidade 2011 da Klabin, pelo período coberto pelo relatório. O processo de verificação independente foi conduzido de acordo com o padrão AA1000AS (2008) (AccountAbility1000 Assurance Standard 2008), Tipo 1, proporcionando um nível moderado de assurance. O processo abrange a avaliação da aderência do processo de prestação de contas da Klabin aos três princípios: Inclusão, Materialidade e Capacidade de Resposta. Metodologia A abordagem de verificação do processo AA1000 consistiu em: Avaliação do conteúdo do Relatório de Sustentabilidade 2011; Entendimento do processo de geração de informações para o Relatório de Sustentabilidade, considerando o processo de engajamento e definição da materialidade; Pesquisa de informações públicas sobre o setor e a companhia (imprensa, sites e bases legais) para identificação de temas relevantes do ponto de vista externo; 08

9 Entrevistas com executivos, gestores e funcionários de áreas-chave para avaliar assuntos relevantes, o contexto da gestão de sustentabilidade e informações disponibilizadas no Relatório; Visita a unidade de sacos industriais de Lages, Santa Catarina; Quando relevante, confirmação de informações sobre o desempenho de sustentabilidade com o corpo diretivo da empresa; Com base em testes amostrais, confirmação de informações do Relatório com documentação de suporte, relatórios gerenciais internos e correspondências oficiais. Principais Conclusões Princípios AA1000AS De acordo com a avaliação da BSD Consulting, houve evolução dos processos para a gestão de sustentabilidade na Klabin. A estruturação do Comitê de Sustentabilidade e a definição de processos para engajamento de stakeholders são os destaques para o ano de Ainda é necessário consolidar as formas de comunicação das práticas de sustentabilidade da empresa, tanto interna quanto externamente. A expansão de suas atividades, por meio da aquisição de novas áreas florestais e implantação de uma nova unidade industrial, representa um grande desafio para os próximos anos. Seguem as conclusões em relação aos três princípios da AA1000AS. Principais Conclusões sobre a Aderência aos Princípios AA1000AS (2008) 1. Inclusão aborda a participação de stakeholders no desenvolvimento de um processo de gestão de sustentabilidade transparente e estratégico. No início de 2012 foi realizado o primeiro painel de stakeholders da Klabin, que reuniu o público interno, fornecedores, governo, clientes, instituições financeiras e ONGs. Para garantir a continuidade e qualidade deste processo, é importante que a Klabin defina os critérios para identificação e priorização dos stakeholders, bem como sistematização do processo de engajamento. Como o processo foi realizado no início de 2012, é importante que os seus resultados sejam utilizados ao longo deste ano, de forma que possam nortear a definição da estratégia de sustentabilidade da empresa, proporcionando aprendizado e mudanças internas, quando necessário. 09

10 Recomendamos ampliar o processo de engajamento de stakeholders para as unidades operacionais e também capacitar equipes locais para que as mudanças e demandas de stakeholders locais sejam analisadas apropriadamente. 2. Materialidade (ou Relevância) assuntos necessários para que os stakeholders tomem conclusões sobre o desempenho econômico, social e ambiental da organização. O processo de avaliação de materialidade, por meio de consulta a stakeholders (realização de painel), foi realizado no início de Portanto, o relatório de 2011 ainda não reflete a análise da materialidade realizada neste ano. Os resultados deste processo devem ser considerados na elaboração do relatório de Para que o processo de avaliação e definição de materialidade seja contínuo e estruturado, recomenda-se que sejam definidos procedimentos e critérios para esta análise, considerando também questões locais das unidades e resultados de outros processos da empresa, como os Diálogos Operacionais, realizados nas áreas florestais da Klabin. Alguns assuntos inicialmente tratados neste relatório serão temas relevantes futuros, principalmente os relacionados à expansão. Existem preocupações reais da empresa em relação aos impactos socioambientais na comunidade em que irá atuar; não somente em minimizar os impactos negativos, mas também de propiciar desenvolvimento econômico, social e ambiental na região. Os temas críticos foram tratados de forma clara e transparente no relatório de Questões como as dificuldades do mercado internacional e o fim das operações da unidade de Del Castilho, bem como desafios para melhorar a atuação em saúde e segurança ocupacional foram abordados também na Mensagem da Administração. As metas e objetivos de sustentabilidade (para 2012 e de médio prazo) da Klabin estão alinhados com a estratégia de negócios da companhia. Porém é importante que eles também sejam alinhados aos temas materiais identificados e aos desafios futuros, reforçando ainda mais seus compromissos com a gestão estratégica e de sustentabilidade de seus negócios. 3. Capacidade de Resposta aborda as ações tomadas pela organização em decorrência de demandas específicas de stakeholders. A Klabin avançou para o nível de aplicação B de seu relatório de sustentabilidade e apresentou compromissos importantes em relação aos desafios de crescimento sustentável de seus negócios. 10

11 Visando o aprimoramento de sua gestão, a Klabin estruturou e implementou ações em áreas importantes, tais como Suprimentos, Planejamento Estratégico e Sustentabilidade, além de formalizar a atuação do Comitê de Sustentabilidade. A comunicação de suas práticas e ações em sustentabilidade é um constante desafio para a companhia. Ressalta-se que, além da comunicação aos seus públicos externos, deve-se comunicar e engajar o público interno, em todas as suas unidades, buscando principalmente a capacitação diante dos temas complexos para o desenvolvimento sustentável. A área de Planejamento Estratégico tem atuado na definição e formalização de seus processos. A área identificou os temas Inovação e Sustentabilidade como assuntos que serão explorados pela companhia nos próximos anos. Visando o desenvolvimento da sua gestão em sustentabilidade, recomenda-se que a Klabin direcione ações para a gestão da cadeia de fornecedores, considerando aspectos relacionados a Direitos Humanos e práticas trabalhistas; e busque participação ativa em discussões setoriais relevantes, de forma que possa influenciar positivamente a definição de políticas públicas e novas regulamentações. Nível de Aplicação GRI G3.1 Seguindo as orientações das diretrizes GRI G3.1, a BSD declara que o relatório de sustentabilidade de 2011 da Klabin S.A. é classificado como Nível de Aplicação B+. O relatório oferece resposta aos itens relacionados ao perfil da empresa e informações relacionadas a todas as categorias, aspectos e indicadores: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade e responsabilidade pelo produto. São Paulo, 17 de maio de

12 01. A Klabin 12

13 01. A Klabin Historicamente comprometida com o desenvolvimento sustentável e com a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade, a Klabin é a maior produtora, exportadora e recicladora de papéis para embalagem do Brasil, referência mundial em manejo florestal. Maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil, a Klabin S.A. é líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além de comercializar madeira em toras. Empresa de capital aberto, 100% brasileira, é controlada pela holding Klabin Irmãos e Cia. que detém 59% do capital votante e negocia ações na BM&FBovespa há 32 anos. Sua capacidade produtiva alcança 1,9 milhão de toneladas anuais de papéis destinadas à conversão de embalagens de papel ou exportação para mais de 70 países nos cinco continentes. GRI 2.1; 2.2; 2.6 O tamanho e a importância de seu negócio são expressos também pelo número de clientes ativos, que em 2011 somou aproximadamente 3 mil, entre indústrias de alimentos, higiene e limpeza, eletroeletrônicos, bebidas, cimento, madeira serrada e laminada, conversão de embalagens e outras. GRI 2.5; 2.7 Para atender de forma eficiente às demandas dos clientes nos mercados interno e externo, sua estrutura é integrada por três Unidades de Negócio: Florestal, Papéis (papelcartão e papéis kraft) e Conversão (caixas de papelão ondulado e sacos industriais). As operações compreendem 16 unidades fabris, instaladas em oito Estados brasileiros, além de uma na Argentina. Conta com o suporte de escritórios comerciais em nove Estados do País, uma filial nos Estados Unidos e um distribuidor logístico na Europa, além de representantes e agentes comerciais em vários países. GRI 2.3 Historicamente comprometida com o desenvolvimento sustentável, reserva mais de 40% de suas terras para matas nativas preservadas, que somavam 212 mil hectares no final de Em um sistema integrado de produção florestal, mantinha 243 mil hectares de áreas próprias plantadas com pinus e eucalipto responsáveis pela oferta 13

14 da maior parte da madeira necessária à fabricação de seus produtos. No total, as áreas da Companhia (próprias, arrendadas e infraestrutura) somavam 506 mil hectares. Suas práticas contemplam compromissos de preservação dos recursos naturais e da biodiversidade, em um modelo de manejo responsável que a tornou a primeira empresa do setor de papel e celulose do Hemisfério Sul a receber a certificação Forest Stewardship Council (FSC ), o que ocorreu em Desenvolve ainda um bem-estruturado programa de Fomento Florestal, em parceria com 19 mil produtores rurais, em um processo que alia desenvolvimento econômico, social e ambiental das comunidades próximas. A Klabin encerrou o ano de 2011 com um quadro de colaboradores, sendo próprios, terceiros e 135 estagiários e jovens-aprendizes. Comercializou mil toneladas de papéis e embalagens, o que resultou em receita líquida de R$ milhões. A geração de caixa, expressa pelo EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), foi de R$ milhões, equivalente a uma margem de 28%, e o lucro líquido alcançou R$ 183 milhões. O valor de mercado da Companhia em 31 de dezembro era de R$ 7,3 bilhões. GRI

15 Map of operations Brasil Brazil Unidades de Negócio / Unit business Sobre o Relatório A Klabin Mensagem da Administração Desempenho Econômico-financeiro Desempenho Social Desempenho Ambiental Florestal / Forestry Alto Paranapanema (SP) Alto Vale do Itajaí (SC) Planalto Catarinense (SC) Campos Gerais (PR) Planalto de Guarapuava (PR) Microrregião de Paranaíba (MS) Papéis ( papelcartão, papel kraft) Paper ( cartonboard, kraft paper) Angatuba (SP) Correia Pinto (SC) Otacílio Costa (SC) Telêmaco Borba (PR) Sacos Industriais / Industrial Sacks Goiana (PE) Lages (SC) Pilar (Argentina) Embalagens de Papelão Ondulado Corrugated paper Goiana (PE) Feira de Santana (BA) Betim (MG) Jundiaí (SP) Piracicaba (SP) Itajaí (SC) São Leopoldo (RS) Papéis Reciclados Recycled Paper Goiana (PE) Guapimirim (RJ) Ponte Nova (MG) Piracicaba (SP) Portos Harbor Suape (PE) Santos (SP) Paranaguá (PR) Itajaí (SC) São Francisco do Sul (SC) Mapa de operações Unidades de negócio Argentina Uruguai Uruguay Florestal Alto Paranapanema (SP) Alto Vale do Itajaí (SC) Planalto Catarinense (SC) Campos Gerais (PR) Planalto de Guarapuava (PR) Vale do Corisco (PR) Papéis para Embalagens Angatuba (SP) Correia Pinto (SC) Otacílio Costa (SC) Telêmaco Borba (PR) Sacos Industriais Goiana (PE) Lages (SC) Pilar (Argentina) Embalagens de Papelão Ondulado Goiana (PE) Feira de Santana (BA) Betim (MG) Del Catilho (RJ) Jundiaí (SP) Piracicaba (SP) Itajaí (SC) São Leopoldo (RS) Papéis Reciclados Goiana (PE) Guapimirim (RJ) Ponte Nova (MG) Piracicaba (SP) Portos Suape (PE) Santos (SP) Paranaguá (PR) Itajaí (SC) São Francisco do Sul (SC) 15

16 Capacidade de produção Florestas: 506 mil hectares Área plantada: 243 mil hectares Área preservada: 212 mil hectares Outras áreas: 51 mil hectares Celulose - 1,7 milhão de toneladas fibras longas + fibras curtas + CTMP* Madeira em toras 2,8 milhões de toneladas Papel - 1,9 milhão de toneladas Cartões 700 mil t Sacos industriais 167,2 mil t Caixas de papelão ondulado 670 mil t Reciclados 200 mil t Papéis kraftliner 800 mil t Sack kraft 160 mil t Celulose 1,7 milhões t fibras longas + fibras curtas + CTMP* *CTMP - Chemi-thermomechanical Pulp - fibra curta de eucalipto produzida por processo químico, termomecânico 16

17 presente no dia a dia das pessoas de mais de Mapa de Exportações América do Norte Canadá EUA México América Central Antilhas Holandesas Costa Rica Dominica El Salvador Guatemala Haiti Honduras Ilhas Virgens US Jamaica Nicarágua Panamá Porto Rico República Dominicana Suriname Trinidad e Tobago América do Sul Argentina Bolívia Chile Colômbia Equador Paraguai Peru Uruguai Venezuela Europa Alemanha Bélgica Chipre Espanha Finlândia França Grã-Bretanha Grécia Holanda Irlanda Itália Lituânia Polônia Portugal República Tcheca Rússia 70 países África África do Sul Angola Argélia Benin Congo Costa do Marfim Egito Gana Marrocos Nigéria Quênia Senegal Tanzânia Togo Tunísia Uganda Oriente Médio Arábia Saudita Emirados Árabes Irã Israel Jordânia Kuwait Líbano Síria Turquia Ásia Bangladesh China Filipinas Hong Kong Índia Paquistão Tailândia Taiwan Vietnã Oceania Austrália 17

18 Premiações e reconhecimentos GRI 2.10 Prêmio Abre da Embalagem Brasileira 2011 O saco valvulado com alça, produzido pela unidade de sacos industriais em Lages (Santa Catarina) foi vencedor em duas categorias do prêmio concedido pela Associação Brasileira de Embalagens (Abre): Tecnologia em Embalagens de Produtos em Geral e Voto Popular Consumidores. Além disso, ficou entre as três melhores embalagens no quesito Design Estrutural. 18º Prêmio Expressão de Ecologia A Empresa foi campeã na categoria Gestão Ambiental, com o case Biodiversidade na Klabin, tornando-se a maior vencedora da história do prêmio. A premiação aconteceu no Fórum de Gestão Sustentável 2011, realizado na Sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis. Na ocasião, a Companhia recebeu seu 11º troféu Onda Verde. Empresas de Maior Prestígio no Brasil 2011 Prêmio concedido pelo Anuário Época Negócios 100, da revista Época Negócios, na categoria Papel e Celulose. Prêmio Benchmarking Ambiental Brasileiro O case Programa de Fomento Florestal Semeando o Desenvolvimento Sustentável foi premiado na nona edição do Dia Benchmarking. O projeto trata do incentivo e orientação para a plantação de pinus e eucalipto em propriedades rurais próximas às regiões em que a Klabin atua. O prêmio é uma iniciativa da Mais Projetos empresa de gestão e capacitação socioambiental. Melhor Fornecedora Global de Papel para a Tetra Pak Pela sexta vez, a Klabin recebeu o reconhecimento, concedido pela Tetra Pak. Foram avaliados itens como desempenho do produto desde a formação até o envase, disponibilidade de cartão, atendimento às especificações, capacidade técnica, desempenho comercial, relacionamento, emissão de CO 2, sustentabilidade florestal e engajamento com reciclagem. Troféu Fornecedor Destaque do Grupo Gerdau O prêmio foi concedido aos fornecedores que se destacam por qualidade, pontualidade nas entregas e flexibilidade, sempre atendendo às demandas da Gerdau. A premiação aconteceu durante evento realizado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Prêmio Qlicar Natura Conferido pela maior empresa de cosméticos do País, visa promover relações de qualidade com fornecedores alinhados à visão da Natura. Em 2011, a Klabin foi campeã na categoria Gráficos. Prêmio Impact Awards Concedido pela Associação de Usuários do SAP (Asug) ao case Potencialização do Faturamento de Madeira na Klabin Venda Direto da Floresta. No total, foram 18 trabalhos inscritos por 14 empresas de todo o País. 18

19 Prêmio Destaque do Setor 2011 ABTCP Pela sétima vez, a Klabin foi vitoriosa na categoria Fabricante de Papel para Embalagem. O reconhecimento, promovido há dez anos pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), valoriza as empresas atuantes no setor de celulose e papel. Empresas que Melhor se Comunicam com Jornalistas Prêmio concedido pela revista Negócios da Comunicação, na categoria Papel e Celulose. Maiores & Melhores da Panificação Brasileira Prêmio da revista Panificação Brasileira, na categoria Especiais Sustentabilidade. Destaque Preferência Pack 2011 A Klabin foi reconhecida entre os melhores fornecedores da indústria da embalagem 2011, nas categorias caixas de papelão ondulado (17% da preferência) e sacos de papel (44% da preferência). Certificações A Klabin foi a primeira empresa do setor de celulose e papel nas Américas a ter suas florestas certificadas pelo Forest Stewardship Council (FSC), o que ocorreu em O selo é uma importante ferramenta que comprova a adoção de práticas ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis. Foi pioneira mundial na certificação FSC para o manejo e a cadeia de custódia de produtos não madeireiros (plantas medicinais, fitoterápicos e fitocosméticos). Essa certificação abrange ainda a Cadeia de Custódia da produção de cartões, sacos industriais, embalagens de papelão ondulado e papéis reciclados. Os papéis para embalagens que entram em contato com alimentos são certificados pelo Instituto de Análise de Materiais para Embalagem (Isega), da Alemanha, e pela ISO Outras certificações são a ISO (gestão ambiental) e OHSAS (saúde e segurança do trabalho). Empresa favorita no setor de papel e celulose Relatório do Banco Itaú BBA elegeu a Klabin como a empresa favorita no setor de papel e celulose, durante conferência entre as empresas do setor de commodities, ocorrida no Rio de Janeiro. O FSC na Klabin 1998 Primeira empresa no setor de papel e celulose a ter florestas certificadas pelo orgão Primeira empresa no mundo a receber a certificação pelo manejo de plantas medicinais, fitoterápicas e fitocosméticos Certificação de Cadeia de Custódia dos produtos florestais não madeireiros Certificação da Cadeia de Custódia da produção de papéis e de cartões de fibra virgem em Monte Alegre (PR) Certificação da Cadeia de Custódia da produção de papéis nas Unidades Otacílio Costa e Correia Pinto (SC) Certificação dos processos produtivos de papéis reciclados, sacos industriais e embalagens de papelão ondulado. 19

20 Principais Indicadores GRI (1) Volume de vendas (mil t) Volume total Financeiro Ativo total (R$ milhões) Mercado interno Patrimônio líquido (R$ milhões) Mercado externo Retorno sobre patrimônio líquido 4% 11% 4% Capitalização total (R$ milhões) Resultados (R$ milhões) Receita bruta Dívida líquida (R$ milhões) Dívida líquida/ebitda - anualizada (vezes) , , ,5 Receita líquida Dívida líquida/capitalização total 36% 30% 36% Mercado interno Investimentos (R$ milhões) Mercado externo Lucro bruto Social Resultado operacional (EBIT) Número de empregados diretos (2) EBITDA Número de empregados indiretos (2) Lucro líquido Investimento social externo (R$ milhões) 8,2 5,4 9,9 Margens Margem bruta 18% 37% 34% Margem EBITDA 25% 26% 28% Margem líquida 6% 15% 5% Ambiental Consumo específico de água (m 3 /t) média (negócio papéis) 42,94 40,89 40,04 Investimento ambiental (R$ milhões) 22,2 39,6 52,6 (1) Ajustados os dados publicados em 2009, em decorrência de efeitos provocados pela adoção dos padrões internacionais de contabilidade (IFRS), com exceção de dados socioambientais (2) Estes números não consideram os empregados diretos e indiretos das empresas Antas Serviços Florestais e Hotel Ikapê Empreendimentos. 20

21 02. Mensagem da Administração 21

22 02. Mensagem da Administração Marcado pela evolução de nossas práticas de gestão e desenvolvimento sustentável, 2011 foi também um ano em que pudemos aperfeiçoar nossos processos, disciplinar gastos e aprofundar o diálogo com diferentes públicos de interesse, melhorando nosso desempenho econômico, social e ambiental. GRI 1.1 O ano de 2011 foi especialmente recompensador para a Klabin. Caminhamos no sentido de evoluir em nossas práticas do desenvolvimento sustentável, buscando aprofundar o diálogo com diferentes públicos de relacionamento, aperfeiçoar nossas práticas e melhorar nosso desempenho nas dimensões social, ambiental e econômica. Iniciamos o ano com os pés no chão, cientes de que precisávamos nos preocupar com custos e produtividade. Esse diagnóstico precoce foi fundamental na preparação da Companhia para enfrentar as incertezas e dificuldades que o mercado global apresentava naquele momento. Assim, pudemos planejar ações que sustentaram, de forma eficiente, nossas operações ao longo do ano. No cenário nacional, a preocupação com estoques acima da média nos levou a rever estratégias de comercialização. Adotamos mudanças que permitiram melhorar o mix de produtos e as margens, o que se refletiu positivamente na receita. Na esfera internacional, optamos por manter o posicionamento de redução de volumes exportados para atender à demanda interna, mas sem perder de vista o atendimento a clientes. Dessa forma, encerramos o exercício com receita líquida de R$ 4 bilhões e geração de caixa EBITDA recorde de R$ 1,1 bilhão, com evoluções importantes sobre o ano anterior. Demos prioridade ao início de um bemestruturado programa de redução de custos fixos e variáveis, efetivado com o empenho e a dedicação de toda a Empresa. Iniciamos as atividades pela Unidade Monte Alegre (PR), por sua abrangência e importância em nossos negócios. Após quatro meses de 22

23 mapeamento de pontos de melhoria e adoção de novas ferramentas, obtivemos reduções significativas de custos. Em 2012, o programa será desdobrado para a Unidade Florestal, em que há também grande potencial para ganhos de eficiência e, na sequência, para a sede corporativa e demais unidades. Os investimentos em modernização industrial, ampliação de capacidade e melhorias ambientais avançaram de forma significativa. A nova caldeira de biomassa instalada na Unidade Otacílio Costa (SC) trouxe ganhos importantes de eficiência e redução de custos. Estamos finalizando a instalação de equipamento semelhante em Correia Pinto (SC), que estará concluída em meados de Além disso, concluiremos, no segundo semestre de 2012, as obras de ampliação das Unidades Goiana (PE), que se tornará a maior unidade de papelão ondulado da Klabin, e Jundiaí (SP). Ambas darão novo fôlego às nossas operações de conversão. Comprometidos em crescer de forma sustentável, com criação de valor em toda a cadeia produtiva, adquirimos as terras da Florestal Vale do Corisco, em parceria com a Arauco Forest Brasil. Esse investimento se alinha a um projeto que prevê a construção de moderna fábrica de celulose de pinus e eucalipto no Estado do Paraná. Queremos que essa unidade seja a mais sustentável do mundo em termos de eficiência operacional, relacionamento com o meio ambiente e a comunidade. Além de autossuficiente em energia, o escopo do projeto inclui a criação de um fundo para desenvolvimento da comunidade local, que será gerido inicialmente por nós. Esse é um grande passo rumo ao novo ciclo de expansão que projetamos para os próximos anos. GRI 2.9 Dois investimentos relevantes já foram aprovados para 2012: uma nova máquina de papel em Correia Pinto (SC), com capacidade de 100 mil toneladas, para a fabricação de sack kraft, e a instalação de máquina de reciclados em Angatuba (SP), para melhorar os processos de produção e ampliar a competitividade desse produto. Assim, todas as unidades de produção de papéis e embalagens no estado da arte em termos de tecnologia e de custo, o que é extremamente importante para mantermos a vantagem competitiva nos diversos mercados de atuação. Criamos no ano duas novas diretorias de Suprimentos, Logística e Materiais e de Planejamento, Projeto Celulose e Comunicação e estruturamos um Comitê de Sustentabilidade, responsável por assegurar que boas práticas econômicas, sociais e ambientais integrem nossa estratégia do negócio e permeiem todos os processos gerenciais. São avanços de gestão que se alinham ao nosso compromisso com os dez princípios do Pacto Global, iniciativa das Nações Unidas que encoraja as empresas a adotarem práticas responsáveis de negócios, colocando a 23

24 agenda social e ambiental no mesmo nível que a econômica. Além disso, mudamos o sistema de compensação da Companhia, com o objetivo de reforçar o alinhamento dos executivos com o dos acionistas, já com resultados em Nosso compromisso com o crescimento sustentável vai muito além do desempenho econômico e está expresso em um conjunto de ações socioambientais desenvolvido em linha com os princípios do Código de Conduta Klabin. Uma das mais destacadas iniciativas é o Programa Caiubi de educação ambiental, que completou dez anos em Nesse período, mais de 240 mil alunos, 10 mil professores e 771 escolas foram beneficiadas com atividades de preservação da fauna e da flora. O ano também trouxe algumas decisões difíceis, como o fim das operações da Unidade Del Castilho (RJ), efeito direto do avanço da urbanização do entorno que restringia as atividades fabris e impossibilitava executar qualquer projeto de expansão. Entre os desafios para 2012, estão a melhora da atuação em saúde e segurança ocupacional. Nosso desempenho nesse aspecto ficou aquém dos anos anteriores, o que nos levou a intensificar as ações para ampliar a cultura de segurança em todas as atividades. Além disso, continuaremos com os olhos bem abertos em relação a custos, verificando de perto todo o negócio e aplicando mudanças necessárias para melhorar nossa eficiência. Mais do que sucesso, os resultados alcançados mostram o quanto a Klabin amadureceu em seus processos. Temos muito orgulho de fazer parte dessa importante cadeia, na qual cada um dos nossos públicos de relacionamento desempenha papel fundamental. É certo que as ferramentas corretas ajudam na construção do futuro; mas, sem dúvida, o resultado depende fundamentalmente da mão firme de quem trabalha. Nosso agradecimento a todos os colaboradores, clientes e parceiros de negócios que nos ajudaram a conquistar os resultados deste ano. A Administração 24

25 03. Estratégia e Gestão 25

26 03. Estratégia e Gestão Inovação, competitividade e visão de futuro, bases de um crescimento sustentável e de uma atuação orientada para a criação de valor para todos os públicos com os quais a Klabin se relaciona. Orientação estratégica A atuação orientada para a criação de valor determina a prioridade estratégica da Klabin de ampliar a competitividade em todas as linhas de produtos, aproveitar as diversas oportunidades de crescimento no setor e reforçar sua liderança no mercado de papéis para embalagem e embalagens de papel no Brasil. O alcance desses objetivos é amparado por compromissos com a sustentabilidade empresarial, buscando desempenho superior em aspectos econômicos, ambientais e sociais. Para crescer de forma sustentável, a Companhia baseia sua visão de futuro a partir de uma análise criteriosa das perspectivas da indústria mundial de celulose e papel e de suas vantagens competitivas no setor florestal, como disponibilidade e alta produtividade de madeira. analisar as perspectivas da indústria mundial de base florestal e as oportunidades para crescer de forma sustentável nos próximos anos, repetindo a história de sucesso trilhada desde sua fundação, em Com o objetivo de aperfeiçoar a gestão da Companhia, foram criadas duas novas diretorias: Planejamento, Projeto de Celulose e Comunicação; e Suprimentos, Logística e Materiais. Foi um período de revisitar detalhes dos negócios atuais e definir seus posicionamentos e objetivos estratégicos: Madeira: Aumentar a competitividade das florestas; Papelcartão: Ampliar a liderança de produção; Em 2011, foi dado início a um processo de reflexão para, a partir 2012, estruturar um novo ciclo de planejamento estratégico. Um fórum de alinhamento reuniu diretores da Companhia para Kraftliner: Dar suporte ao crescimento de papelão ondulado no Brasil; 26

27 Papelão ondulado: Aumentar a participação no mercado interno, com crescimento orgânico e inorgânico (aquisições); Sacos industriais: Manter a participação de mercado em cimento e crescer em outros segmentos. Aspectos como inovação e sustentabilidade ganharam maior ênfase no negócio e em 2012 serão incorporados, de forma definitiva, à estratégia de crescimento. Para isso, foi criado em 2011 um Comitê de Sustentabilidade, que conta com a participação de representantes de nove diferentes áreas e é responsável por colocar esse tema sob permanente atenção da Companhia. Outra iniciativa envolve a definição de um Plano Diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de médio e longo prazos, com um fórum para analisar oportunidades nessas áreas, recomendar projetos e analisar resultados. Projeto de crescimento Com foco no crescimento de longo prazo, está em estudo a construção de uma nova fábrica de celulose, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas/ano, a ser instalada no Estado do Paraná. O objetivo é que essa seja conhecida como a unidade de celulose mais sustentável do mundo. O local, ainda a ser definido, será um dos 12 municípios vizinhos a Telêmaco Borba (PR), onde já opera a Unidade Monte Alegre, a maior da Companhia. A aquisição da Florestal Vale do Corisco, realizada em parceria com a Arauco Forest Brasil, em novembro de 2011, também é parte da estratégia de crescimento para os próximos anos. (Mais informações sobre esse investimento estão na página 33) GRI 2.9 O projeto recebeu o nome de Puma, em referência às particularidades da espécie animal encontrada nas florestas da Empresa, consideradas semelhantes às da nova fábrica, como flexibilidade, agilidade e capacidade de adaptação ao meio ambiente. O Puma representa o topo da cadeia alimentar e sua existência nas áreas da Empresa demonstra o equilíbrio ambiental mantido na região. A operação está sendo concebida de forma a minimizar os impactos sobre o meio ambiente, com o uso da mais moderna tecnologia disponível no mundo para atingir indicadores de excelência no consumo de recursos naturais, como água e energia. Conta ainda com a vantagem de um reduzido raio médio de abastecimento de madeira (em torno de 80 quilômetros), o que reduz também impactos de emissões do transporte. Além de tornar a Klabin autossuficiente em energia, o projeto permitirá gerar um excedente de 150 MW para comercializar no mercado energia suficiente para suprir uma cidade de 500 mil habitantes. Objetivos e metas GRI 1.2 Para atingir suas ambições de crescimento, a Klabin definiu os seguintes objetivos e metas principais em 2012 e em médio prazo: 27

28 Objetivos e metas GRI 1.2 Objetivo Meta 2012 Meta médio prazo (3 a 5 anos) Redução de custos fixos e variáveis Ampliar capacidade de produção de papelão ondulado Ampliar capacidade de produção de sacos industriais Ampliar competitividade de papéis reciclados Estudo de viabilidade econômica e aprovação de novo projeto de celulose Reduzir emissões de gases de efeito estufa (1) Reduzir consumo de água (2) Aumentar a participação de fontes renováveis na matriz energética Ampliar a autossuficiência em geração de energia Aumentar eficiência, qualidade na preparação do solo e reduzir custos na área Florestal do PR Aumentar eficiência e reduzir custos na área Florestal do PR Ampliação de capacidade de produção de sack kraft (papel para sacos industriais) em Correia Pinto - MP23 Redução de custos de transporte (1) Klabin Papéis Monte Alegre (2) Consumo específico de água (m 3 /t) negócio papéis Concluir a instalação do projeto de desgargalamento da produção de celulose branqueada na unidade de Monte Alegre (PR) Concluir projetos de expansão em Goiana (PE) e Jundiaí (SP) Instalar nova linha de conversão em Goiana (PE) Iniciar projeto de novas máquinas em Angatuba (SP) e Goiana (PE), com capacidade de 300 e 100 mil toneladas/a Concluir os estudos e obter licenças ambientais 176 kg CO 2 t/papel 40 m 3 t/papel 75% 57% das necessidades Mecanização de 100% do preparo do solo até junho Primarização da colheita em SP e em SC até setembro Aumento de 80 mil t/ano de papel. Início em 2012 Compra de 40 caminhões com implementos em rotas de alta produtividade. Entrada em operação em agosto Instalar novas capacidades para acompanhar crescimento de demanda Instalar novas capacidades para acompanhar crescimento de demanda Concluir o projeto em três anos Concluir o projeto em três anos 165 kg CO 2 t/papel 38 m 3 t/papel 85% 100% das necessidades Projeto em operação até final de

29 Apoio à gestão A disciplina no uso de recursos financeiros e o respeito aos critérios legais garantem a solidez financeira necessária à sustentabilidade dos negócios. Em 2011, esses valores foram evidenciados com a adoção de um programa de controle de custos fixos e variáveis, que garantirá ganhos expressivos de eficiência em todas as unidades. O trabalho foi desenvolvido com o apoio da consultoria do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), que auxiliou no mapeamento das operações e das oportunidades de melhorias para ganhos de eficiência e redução dos custos. A primeira fase do programa teve início em abril, na Unidade Monte Alegre (PR), preparando para a adoção da ferramenta Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD), que trará importantes economias de custo anuais a serem capturadas especialmente a partir de O programa envolveu a gestão de oito pacotes de custos fixos (como pessoal, manutenção, transportes e locomoção, comunicações, entre outros) e seis de custos variáveis (como madeira, energia e químicos). Cada pacote é um agrupamento de gastos da mesma natureza e seu acompanhamento é feito por dois gestores, para um controle cruzado. Esse gerenciamento complementa iniciativas de melhoria contínua reunidos no Programa Superar, adotado desde 2002 na Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR). Em 2012, o programa de gestão de custos será estendido à área Florestal e, na sequência, à sede corporativa e a outras unidades industriais. Ao mesmo tempo, a Unidade Monte Alegre incorporará a metodologia Gerenciamento por Diretrizes (GP), que é o alinhamento das metas individuais às metas corporativas. 29

30 Ferramentas de Gestão Programa Escopo Alcance Redução de custos INDG Realizado em parceria com INDG, tem como meta a redução de custos fixos e variáveis, por meio do monitoramento de operações, identificação de oportunidades de melhoria e propostas de redução. Inicialmente Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR). Deverá se estender a todas as áreas da Companhia. Programa Klabin Superar Programa de Controle de Perdas Inspeção Ambiental SAP/R3 Ferramenta de melhoria contínua que tem como base a metodologia World Class Operation Management (gerenciamento de operações de classe mundial). O objetivo é ampliar a produtividade e motivar os colaboradores a contribuírem com ideias e sugestões. Entre suas vantagens, alinham-se: Melhores condições de segurança Aumento da competência e confiança dos colaboradores Melhor ambiente de trabalho e maior motivação Disseminação da cultura de melhoria contínua Redução do índice de refugo e desperdício de matéria-prima Aumento da eficácia e confiabilidade dos equipamentos, com redução de quebras e paradas operacionais Aumento da produtividade Satisfação dos clientes, com redução no número de reclamações Permite maior eficiência dos processos operacionais da Unidade. Ferramenta de melhoria contínua que visa identificar e propor soluções para possíveis desvios ambientais ocasionados pelas operações da Companhia. Sistema integrado de gestão, conferindo maior confiança e segurança no controle de informações gerenciais, de forma instantânea. Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR). Desde 2002, já contou com a atuação de Times de Melhoria Contínua. O programa iniciou em 2003 nas Unidades Correia Pinto e Otacílio Costa (SC) e em 2006, em Lages (SC). Em Angatuba, foi implantado em 2004 e o retorno é calculado em R$ 8,85 para cada R$ 1,00 investido. O Superar também é mantido nas unidades de embalagens de papelão ondulado. Angatuba (SP) Todas as Unidades. Todas as Unidades Klabin, desde o chão de fábrica. 30

31 Pesquisa, desenvolvimento e inovação As iniciativas de pesquisa, desenvolvimento e inovação representam um dos pilares que dão sustentação ao crescimento da Klabin de forma ordenada, com foco em melhoria de práticas e processos para assegurar produtos mais competitivos e redução de custos operacionais. O trabalho está sendo orientado a partir da elaboração de um Plano para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, a ser aplicado nas áreas industriais e florestais. Para uma atuação mais eficiente, a Companhia conta com o apoio de institutos de pesquisa e universidades no Brasil e no exterior e mantém parcerias com fornecedores de equipamentos e insumos. A prioridade tem sido o desenvolvimento de papéis e cartões de menor gramatura, que incrementem o padrão de qualidade consagrado pela Empresa. Em embalagens de papelão ondulado, esse processo é amparado por um Centro de Competência instalado em Jundiaí (SP). Para ampliar o alcance desse trabalho, a Companhia vem estudando diferentes oportunidades em biotecnologia e nanotecnologia. Em biotecnologia, a ênfase atual é com relação ao projeto Programa da Qualidade da Madeira, que envolve trabalho conjunto das áreas florestal e industrial e visa à melhoria de clones de eucalipto e sua aplicação também para o pinus. O objetivo é selecionar e melhorar árvores mais produtivas, resistentes a pragas e doenças e ao estresse ambiental (como seca e geada), com madeira tecnologicamente adequada aos diferentes usos aos quais se destina. Por terem maior crescimento e fibras selecionadas, os clones permitem produzir mais celulose, e de melhor qualidade, com menores perdas de produção, redução de custos e maior uniformidade no processo produtivo. Além das aplicações florestais, a Klabin avalia projetos de biotecnologia na área industrial, a exemplo do uso de enzimas para melhorar a eficiência da produção de papel e celulose. Em nanotecnologia, foi assinado compromisso com um fornecedor de produtos químicos para o desenvolvimento de nanofibras partindo da celulose de eucalipto e/ou de pinus. A tecnologia é promissora, pois permitirá desenvolver uma nova geração de produtos, mais leves e resistentes, com menor custo de produção em médio e longo prazos. O modelo de pesquisa, desenvolvimento e inovação busca assegurar qualidade superior do produto, dentro dos mais exigentes padrões de saúde e segurança. Atualmente, 70% dos produtos da Klabin têm os impactos de saúde e segurança avaliados em diferentes etapas de seu ciclo de vida, conforme quadro a seguir. GRI PR1 31

32 Saúde e Segurança dos produtos Klabin Fases de ciclo de vida dos produtos Desenvolvimento do conceito do produto e/ou serviço Pesquisa e Desenvolvimento Como ocorre Toda a matéria-prima que será utilizada no processo industrial deve atender aos requisitos da Food and Drug Administration (FDA) agência norte-americana que controla alimentos, medicamentos, cosméticos etc. e da legislação brasileira. Certificação Todos os produtos Klabin são certificados pelo Instituto de Análise de Materiais para Embalagem (Isega), da Alemanha, que avalia papéis utilizados na produção de embalagens que entram em contato com alimentos. Fabricação e produção Armazenamento, distribuição e fornecimento Faz parte do escopo de certificação da ISO 22000, norma internacional que define os requisitos de sistemas de gestão de segurança alimentar. 32

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTAÇÃO A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais do mundo, com operações em

Leia mais

ANTONIO SERGIO ALFANO

ANTONIO SERGIO ALFANO DEZEMBRO DE 2013 ANTONIO SERGIO ALFANO DE 2008 A 2013 REDUÇÃO DE CUSTOS E MUDANÇA DAS PRÁTICAS COMERCIAIS INVESTIMENTOS DE ALTO RETORNO AMPLIAÇÃO DA CONVERSÃO MONTE ALEGRE, PR OTACÍLIO COSTA, SC CORREIA

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

Engajamento com Partes Interessadas

Engajamento com Partes Interessadas Instituto Votorantim Engajamento com Partes Interessadas Eixo temático Comunidade e Sociedade Principal objetivo da prática Apoiar o desenvolvimento de uma estratégia de relacionamento com as partes interessadas,

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Klabin eleva produtividade e eficiência operacional e financeira de fábricas com SAP MII

Klabin eleva produtividade e eficiência operacional e financeira de fábricas com SAP MII Klabin eleva produtividade e eficiência operacional e financeira de fábricas com SAP MII Com 16 fábricas no Brasil e uma na Argentina, a Klabin S.A. é a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil.

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 Critérios Descrições Pesos 1. Perfil da Organização Breve apresentação da empresa, seus principais produtos e atividades, sua estrutura operacional

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

CURSO EMBALAGENS DE PAPELCARTÃO, PAPEL E MICRO-ONDULADO. São Paulo/2013 Fernando Sandri

CURSO EMBALAGENS DE PAPELCARTÃO, PAPEL E MICRO-ONDULADO. São Paulo/2013 Fernando Sandri CURSO EMBALAGENS DE PAPELCARTÃO, PAPEL E MICRO-ONDULADO São Paulo/2013 Fernando Sandri Fernando Sandri Graduado em Engenharia Química pela EM- Universidade Estadual de Maringá. Pós graduado em MBA Marketing

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

A estratégia do PGQP frente aos novos desafios. 40ª Reunião da Qualidade 09-10-2006 Eduardo Guaragna

A estratégia do PGQP frente aos novos desafios. 40ª Reunião da Qualidade 09-10-2006 Eduardo Guaragna A estratégia do PGQP frente aos novos desafios 40ª Reunião da Qualidade 09-10-2006 Eduardo Guaragna PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO MACROFLUXO ENTRADAS PARA O PROCESSO - Análise de cenários e conteúdos

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

DELOITE TOUCHE TOHMATSU Código PO-SIGA POLITICA CORPORATIVA Revisão 02

DELOITE TOUCHE TOHMATSU Código PO-SIGA POLITICA CORPORATIVA Revisão 02 Pagina 1/6 ÍNDICE 1. OBJETIVO...3 2. ABRANGÊNCIA / APLICAÇÃO...3 3. REFERÊNCIAS...3 4. DEFINIÇÕES...3 5. DIRETRIZES E RESPONSABILIDADES...4 5.1 POLITICAS...4 5.2 COMPROMISSOS...4 5.3 RESPONSABILIDADES...5

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa

10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa Curso Prático para Elaboração de Relatório de Sustentabilidade GRI 4.0 Taubaté- São Paulo 10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa 10 Passos para o seu Relatório de Sustentabilidade

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Conheça a MRV Engenharia

Conheça a MRV Engenharia Conheça a MRV Engenharia MRV em Números Ficha técnica MRV Engenharia Número de empregados nas obras (média 2014)...23.704 Vendas Contratadas (R$ milhões) (2014)...R$ 6.005 Receita liquida (R$ milhões)

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

Apresentação Institucional. Junho 2011

Apresentação Institucional. Junho 2011 1 Apresentação Institucional Junho 2011 Disclaimer As declarações contidas nesta apresentação relativas às perspectivas de negócio, projeções operacionais e financeiras e perspectivas de crescimento da

Leia mais

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da - 1 - Prêmio CNSeg 2012 Empresa: Grupo Segurador BBMAPFRE Case: Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE Introdução A Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE foi concebida em 2009 para disseminar o conceito

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Standard Chartered Bank, Brasil Página 1 de 8 ÍNDICE I. OBJETIVO... 3 II. CICLO DE REVISÃO... 3 III. DISPOSIÇÕES GERAIS... 3 IV. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA... 4

Leia mais

Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual

Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual Pronunciamento de Orientação CODIM COLETIVA DE IMPRENSA Participantes: Relatores: Edina Biava Abrasca; Marco Antonio Muzilli IBRACON;

Leia mais

Política de Responsabilidade So cio Ambiental

Política de Responsabilidade So cio Ambiental Política de Responsabilidade So cio Ambiental Sumário 1. FINALIDADE:... 4 2. ABRANGÊNCIA:... 4 3. DIVULAGAÇÃO... 4 4. IMPLEMENTAÇÃO... 4 5. SUSTENTABILIDADE EM NOSSAS ATIVIDADES... 4 6. REVISÃO DA POLÍTICA...

Leia mais

Votorantim Industrial Relatório de Sustentabilidade. Versão para público externo

Votorantim Industrial Relatório de Sustentabilidade. Versão para público externo Votorantim Industrial Relatório de Sustentabilidade Versão para público externo Mensagem da alta administração Em 93 anos de história da Votorantim, temos mantido a consistência na geração de valor, pautando

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1/9 Sumário 1. Introdução... 3 2. Objetivo... 3 3. Princípios... 4 4. Diretrizes... 4 4.1. Estrutura de Governança... 4 4.2. Relação com as partes interessadas...

Leia mais

Política de Sustentabilidade

Política de Sustentabilidade Política de Sustentabilidade Síntese O Compromisso ALIANSCE para a Sustentabilidade demonstra o nosso pacto com a ética nos negócios, o desenvolvimento das comunidades do entorno de nossos empreendimentos,

Leia mais

INDEPENDENTE DECLARAÇÃO DE AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO ESCOPO DO TRABALHO METODOLOGIA BUREAU VERITAS CERTIFICATION

INDEPENDENTE DECLARAÇÃO DE AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO ESCOPO DO TRABALHO METODOLOGIA BUREAU VERITAS CERTIFICATION Relatório 2014 Novo Olhar para o Futuro DECLARAÇÃO DE AVALIAÇÃO INDEPENDENTE BUREAU VERITAS CERTIFICATION INTRODUÇÃO O Bureau Veritas Certification Brasil (Bureau Veritas) foi contratado pela Fibria Celulose

Leia mais

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS CONTEÚDO CRITÉRIO I - POLÍTICA... 2 INDICADOR 1: COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 2 CRITÉRIO II GESTÃO... 3 INDICADOR 2: RESPONSABILIDADES... 3 INDICADOR 3: PLANEJAMENTO/GESTÃO

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013 Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos Junho, 2013 1 Contexto Concentração espacial, econômica e técnica; Indústria é de capital intensivo e business to business

Leia mais

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa Índice 3 Resultados da pesquisa 17 Conclusão 19 Questionário utilizado na pesquisa Esta pesquisa é uma das ações previstas no Plano de Sustentabilidade para a Competitividade da Indústria Catarinense,

Leia mais

Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão

Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão Atuação da Organização 1. Qual(is) o(s) setor(es) de atuação da empresa? (Múltipla

Leia mais

ABNT NBR 16001:2004 Os Desafios e Oportunidades da Inovação

ABNT NBR 16001:2004 Os Desafios e Oportunidades da Inovação ABNT NBR 16001:2004 Os Desafios e Oportunidades da Inovação A Dinâmica da Terra é uma empresa onde o maior patrimônio é representado pelo seu capital intelectual. Campo de atuação: Elaboração de estudos,

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS Os Indicadores Ethos são uma ferramenta de gestão, de uso gratuito, que visa apoiar

Leia mais

Sustentabilidade como diferencial competitivo na gestão de fornecedores

Sustentabilidade como diferencial competitivo na gestão de fornecedores Sustentabilidade como diferencial competitivo na gestão de fornecedores Webinar DNV O Impacto da Gestão da Cadeia de Fornecedores na Sustentabilidade das Organizações 04/09/2013 Associação civil, sem fins

Leia mais

Cimento. Concessões de Energia. Concessões de Transportes. Engenharia e Construção. Vestuário e Calçados. Cimento

Cimento. Concessões de Energia. Concessões de Transportes. Engenharia e Construção. Vestuário e Calçados. Cimento 37 Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. Áreas de Negócios Alisson Silva, Fábrica da InterCement em Ijaci (MG) 38 Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. Áreas de Negócios Os negócios de cimento

Leia mais

Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes

Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes KPMG Risk Advisory Services Ltda. R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467 01060-970 - São Paulo, SP - Brasil Central Tel 55 (11) 2183-3000 Fax Nacional 55

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental

Política de Responsabilidade Socioambiental Política de Responsabilidade Socioambiental SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVO... 3 3 DETALHAMENTO... 3 3.1 Definições... 3 3.2 Envolvimento de partes interessadas... 4 3.3 Conformidade com a Legislação

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo da Série NBR ISO 9000 Modelo da Série NBR ISO 9000 A Garantia da Qualidade requer uma ação coordenada de todo sistema produtivo da empresa, do fornecedor de insumos de

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental Certificação ambiental A certificação dos sistemas de gestão atesta a conformidade do modelo de gestão de fabricantes e prestadores de serviço em relação a requisitos normativos. Os sistemas clássicos

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Desafios para Implementação da Gestão de Energia Dificuldades e incentivos para implementar a ISO 50.001

Desafios para Implementação da Gestão de Energia Dificuldades e incentivos para implementar a ISO 50.001 Desafios para Implementação da Gestão de Energia Dificuldades e incentivos para implementar a ISO 50.001 George Alves Soares Chefe da Assessoria Corporativa e de Novos Negócios em Eficiência Energética

Leia mais

Desenvolvimento da agenda sustentabilidade & negócios

Desenvolvimento da agenda sustentabilidade & negócios Desenvolvimento da agenda sustentabilidade & negócios Em 2013, a Duratex lançou sua Plataforma 2016, marco zero do planejamento estratégico de sustentabilidade da Companhia. A estratégia baseia-se em três

Leia mais

Questionário de Levantamento de Informações

Questionário de Levantamento de Informações Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Relatório de Sustentabilidade 2014

Relatório de Sustentabilidade 2014 1 Relatório de Sustentabilidade 2014 2 Linha do Tempo TAM VIAGENS 3 Política de Sustentabilidade A TAM Viagens uma Operadora de Turismo preocupada com a sustentabilidade, visa fortalecer o mercado e prover

Leia mais

9) Política de Investimentos

9) Política de Investimentos 9) Política de Investimentos Política e Diretrizes de Investimentos 2010 Plano de Benefícios 1 Segmentos Macroalocação 2010 Renda Variável 60,2% 64,4% 28,7% 34,0% Imóveis 2,4% 3,0% Operações com Participantes

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES

1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES 1 A Endesa Brasil é uma das principais multinacionais privadas do setor elétrico no País com ativos nas áreas de distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. A companhia está

Leia mais

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015 O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil Mario Lima Maio 2015 1 A Matriz Energética no Brasil A base da matriz energética brasileira foi formada por recursos

Leia mais

CAPACIDADE. Mercado Interno. Mercados Interno e Externo. Mercado Interno. 2,5 milhões t Madeira. 243 mil ha. 700 mil t Cartões. 145 mil t.

CAPACIDADE. Mercado Interno. Mercados Interno e Externo. Mercado Interno. 2,5 milhões t Madeira. 243 mil ha. 700 mil t Cartões. 145 mil t. DISCLAIMER As declarações contidas nesta apresentação relativas às perspectivas de negócio, projeções operacionais e financeiras e perspectivas de crescimento da Klabin SA são apenas projeções e, como

Leia mais

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli Café com Responsabilidade Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro Vitor Seravalli Manaus, 11 de Abril de 2012 Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje Crescimento Populacional Desafios que o Mundo

Leia mais

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DOS EMPREGOS VERDES. Alcir Vilela Junior

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DOS EMPREGOS VERDES. Alcir Vilela Junior AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DOS EMPREGOS VERDES Alcir Vilela Junior ROTEIRO DA CONVERSA Nossa perspectiva ao abordar o tema Como se configura este mercado O perfil profissional e o design instrucional Os resultados

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE DO GRUPO INVEPAR

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE DO GRUPO INVEPAR DE DO GRUPO INVEPAR PÁGINA Nº 2/5 1. INTRODUÇÃO Desenvolver a gestão sustentável e responsável nas suas concessões é um componente fundamental da missão Invepar de prover e operar sistemas de mobilidade

Leia mais

CORRELAÇÃO COM OUTRAS INICIATIVAS

CORRELAÇÃO COM OUTRAS INICIATIVAS CORRELAÇÃO COM OUTRAS INICIATIVAS do conteúdo dos Indicadores Ethos com outras iniciativas Com a evolução do movimento de responsabilidade social e sustentabilidade, muitas foram as iniciativas desenvolvidas

Leia mais

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII)

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria-Executiva Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Plano de Integridade Institucional (PII) 2012-2015 Apresentação Como

Leia mais

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, SÃO JOSÉ 2011 1. Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos FIESP 07/06/11 Alexandre Comin - MDIC PNRS Instituída pela Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto nº 7404, de 23 de Dezembro

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Sumário 1. Aplicação... 02 2. Definições... 02 2.1 Risco socioambiental... 02 2.2 Partes relacionadas... 02 2.3 Termos...

Leia mais

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão 1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão ISO 9001:2015 Histórico da série 2 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão Histórico da série REVISÕES DA SÉRIE ISO 9000 2000 2008 2015 1994 1987 3 2009 CBG Centro Brasileiro

Leia mais

Seminário Ambientronic

Seminário Ambientronic Seminário Ambientronic 27/04/2011 11.06.2010 Perfil da Empresa PERFIL Empresa de Tecnologia 100% nacional, controlada pelo Grupo Itaúsa Mais de 30 anos de presença no mercado brasileiro Possui 5.891 funcionários

Leia mais

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS Versão 2.0 09/02/2015 Sumário 1 Objetivo... 3 1.1 Objetivos Específicos... 3 2 Conceitos... 4 3 Princípios... 5 4 Diretrizes... 5 4.1

Leia mais

Melhores práticas. Cada vez mais cientes das

Melhores práticas. Cada vez mais cientes das Número de empresas brasileiras que procuram se aprimorar em governança corporativa aumentou na última edição do estudo Melhores práticas Estudo aponta que as empresas investem mais no aprimoramento dos

Leia mais

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1 Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais Exemplo 1 Política de compra responsável produtos florestais Esta organização tem compromisso com a compra responsável de produtos florestais.

Leia mais

Levantamento do Perfil de Responsabilidade Socioambiental nas Organizações

Levantamento do Perfil de Responsabilidade Socioambiental nas Organizações Levantamento do Perfil de Responsabilidade Socioambiental nas Organizações Brasília, 19 de abril de 2011 BLOCOS TEMÁTICOS COMPROMISSO PLANEJAMENTO E GESTÃO DESEMPENHO SUSTENTÁVEL CONTRIBUIÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Resumo Este documento apresenta o Inventário corporativo de Emissões Diretas e Indiretas

Leia mais

9001, ISO TS 16949, ISO 14001, OHSAS 18001, ISO 22000, SASSMAQ.

9001, ISO TS 16949, ISO 14001, OHSAS 18001, ISO 22000, SASSMAQ. 1 Versão: 04A APRESENTAÇÃO: A I9Gestão é uma empresa de consultoria e treinamento especializada na implantação de Sistemas de Gestão, auxiliando as organizações no atendimento a diversos padrões normativos

Leia mais

O Impacto da Gestão da Cadeia de Fornecedores na Sustentabilidade das Organizações

O Impacto da Gestão da Cadeia de Fornecedores na Sustentabilidade das Organizações Webinar O Impacto da Gestão da Cadeia de Fornecedores na Sustentabilidade das Organizações Juliana Scalon 4 de Setembro de 2013 Aprimore o desempenho dos fornecedores Para se sobressair no mercado atual

Leia mais

RSC e Valor Compartilhado Uma nova forma de ver a relação com a comunidade.

RSC e Valor Compartilhado Uma nova forma de ver a relação com a comunidade. RSC e Valor Compartilhado Uma nova forma de ver a relação com a comunidade. SUSTENTABILIDADE Comportamento alinhado com os valores básicos da sustentabilidade. Ecológico Sustentável Social Sustentabilidade

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Gestão Empresarial para a Sustentabilidade. Wilberto Lima Junior Diretor de Comunicação e Responsabilidade Social

Gestão Empresarial para a Sustentabilidade. Wilberto Lima Junior Diretor de Comunicação e Responsabilidade Social Gestão Empresarial para a Sustentabilidade Wilberto Lima Junior Diretor de Comunicação e Responsabilidade Social Klabin: Uma empresa líder 107 anos de tradição, inovação, liderança e sustentabilidade 17

Leia mais

A consolidação do modelo

A consolidação do modelo C A P Í T U L O 2 A consolidação do modelo Nos últimos anos, o balanço social modelo Ibase tornou-se a principal ferramenta por meio da qual as empresas são estimuladas a conhecer, sistematizar e apresentar

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NORMA INTERNA TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NÚMERO VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO SINOPSE Dispõe sobre

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Versão 1.0 18/08/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Diretrizes... 3 3.1. Diretrizes Gerais... 3 3.2. Diretrizes Específicas...

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005

1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005 1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005 Agenda Introdução Demandas do mercado de capitais Governança corporativa Governança corporativa no

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO (OHSAS 18001)

CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO (OHSAS 18001) 1 INFO012 REV 05 APRESENTAÇÃO: A I9Gestão é uma empresa de consultoria e treinamento especializada na implantação de Sistemas de Gestão, auxiliando as organizações no atendimento a diversos padrões normativos

Leia mais