INFECÇÃO PÓS OSTEOSSÍNTESE DR. RENATO RAAD

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1 INFECÇÃO PÓS OSTEOSSÍNTESE

2 The risk of infection remains the crucial issue of internal fixation. Martin Allgöwer, 1975 Hoje, o conceito ainda é válido!

3 EPIDEMIOLOGIA Incidência: 5% 4 X mais frequente no trauma. Exposição da fratura (J Orthop Trauma 2006;20: ) Tipo I: 0% a 2% Tipo II: 2% a 7% Tipo IIIA: 7% Tipo IIIB: 10% a 50% Tipo IIIC: 25% a 50%

4 FATORES DE RISCO Ligados à equipe cirúrgica Ligados aos procedimentos Ligados ao paciente

5 FATORES DE RISCO Ligados à equipe cirúrgica: Partículas dispersas 5 a , 10% bactérias (UFC) Nasofaringe e cabelo (20 a 30 %) Fluxo laminar Roupas especiais

6 FATORES DE RISCO Ligados aos procedimentos: Duração da Internação Pré-operatória Preparo da Pele do Paciente Remoção de Pelos Escovação das Mãos Uso de Luvas Duração dos Procedimentos Presença de Material de Implante

7 FATORES DE RISCO Ligados ao Paciente - Idade - Co-morbidade (diabete, obesidade, arteriosclerose, desnutrição, cigarro e etc) - Drogas (esteróides, imunossupressores, antibióticos, etc) - Alcoolismo e dependência química - Infecção à distância (dental, etc)

8 IMPACTO SÓCIO ECONÔMICO DEEP SURGICAL WOUND INFECTION AFTER PROXIMAL FEMORAL FRACTURE: CONSEQUENCES AND COSTS Pollard, T.C.B.; Newman, J.E.; Barlow, N.J.; Price, J.D.; Willett, K.M. Conclusions: Deep surgical wound infection after proximal femoral fracture is a devastating complication for both the patient and the NHS. It is associated with a higher in-patient mortality, and fewer survivors return to their pre-fracture residence. Hospital stay is greatly increased and survivors spend 4 months on average in hospital. Additional costs are huge and are incurred at all levels.

9 FISIOPATOLOGIA Defesa do organismo > Exsudato Proliferação Bacteriana > Edema Isquemia > Necrose Staphylococcus aureus > 60% Aderência > Biofilme Invasão celular Isolamento do MRSA (methicillin-resistant Staphylococcus aureus)

10 SINAIS CLÍNICOS Dor Calor local Vermelhidão Edema Flutuação Impotência funcional Febre Prostração

11 EXAMES COMPLEMENTARES Hemograma VHS PCR Hemocultura Cultura X Antibiograma RX Ultrassonografia Cintilografia Óssea TAC RNM Fistulografia

12 ANTIBIÓTICOS?

13 ANTIBIOTICOTERAPIA Antibiotic Prophylaxis in Hip Fracture Surgery: A Metaanalysis James P. Southwell-Keely, BVSc, MBBS,* Robert R. Russo, B App Sc (Phty),MBBS, Lyn March,MBBS,MSc,PhD, RobertCumming,MBBS,PhD, IanCameron,MBBS,PhD, and Alan J. M. Brnabic, BA Dip Ed, MappStats_ (Clin Orthop 2004;419: ) Antibiotic prophylaxis significantly reduced overall wound infections when compared with placebo and was equally effective for deep and superficial infections. One dose of intravenous antibiotics seemed no different than multiple doses. Antibiotic use also was associated with a significant reduction in the incidence of urinary tract infection but had no significant effect on mortality.

14 PLANEJAMENTO

15 SEQUESTRO ÓSSEO 22a, acidente motocicleta, fratura exposta tipo II Gustilo, femur 32-C3 Inicialmente tração por 3 sem., fixação com 2 placas!! 1 sem. pos-op transferência de unidade, suspeita de gangrena gasosa? Feito desbridamento amplo, lavação, ferida aberta, mantida a fixação.

16 SEQUESTRO ÓSSEO 8 sem. após limpeza da ferida, presença de sequestro ósseo. 16 sem.: ponte óssea? Reoperação com remoção de sequestro e fixação com 2 placas Novo implante, devido a instabilidade.

17 SEQUESTRO ÓSSEO Fechamento da ferida, mobilização precoce e deambulação 39 semanas: de seguimento com boa função, sustentando todo o peso, remoção do implante após 18 meses Resultado após 2 anos, de volta ao esporte e trabalho, herniação muscular.

18 INSTABILIDADE COM E SEM OSTEOSSÍNTESE

19 Caso Dr. Marcelo Mercadante

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21 Implante em aço ou titânio?

22

23 PERDA ÓSSEA PARIETAL OU SEGMENTAR

24 PERDA ÓSSEA PARIETAL OU SEGMENTAR

25 PERDA ÓSSEA PARIETAL OU SEGMENTAR

26 PERDA ÓSSEA PARIETAL OU SEGMENTAR

27 PERDA ÓSSEA PARIETAL OU SEGMENTAR

28 PSEUDOARTROSE INFECTADA

29 PSEUDOARTROSE INFECTADA

30 PSEUDOARTROSE INFECTADA

31 PSEUDOARTROSE INFECTADA

32 ESPAÇADORES COM ANTIBIÓTICO Os defeitos criados pela destruição da osteomielite e dos debridamentos realizados são uma importante condição da não cicatrização. Os cirurgiões então têm tentado preencher estas cavidades com todos os tipos de tecidos autógenos e materiais alógenos aos pacientes, com e sem antibiótico.

33 ESPAÇADORES COM ANTIBIÓTICO

34

35 ESPAÇADORES COM ANTIBIÓTICO

36 RESUMO Características da infecção óssea: Tecido duro, cavidade, corpo estranho e instabilidade

37 RESUMO 2. Tratamento: CIRÚRGICO curar infecção e consolidar Limpeza e desbridamento Reconstrução micro-cirúrgica da cobertura? Estabilização (FE ou osteossíntese interna) Reconstrução óssea (enxerto, transporte, micro-cirurgia) Tratamento da cobertura cutânea (s/n)

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39 Para onde vamos? - Procedimentos adequados ajudam a reduzir os riscos de infecção. - No caso de infecção aguda é necessária a intervenção imediata. - Desbridamento minucioso de todo o tecido morto. - Implantes que providenciam estabilidade devem permanecer - Estabilidade mecânica e tecidos viáveis são essenciais para a consolidacao óssea. - Dose profilática de antibiótico é eficiente mas não compensa uma cirurgia mal-sucedida.

40 MUITO OBRIGADO

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