LEI DOS CRIMES DE PRECONCEITO, Lei 7.716/89:

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1 LEI DOS CRIMES DE PRECONCEITO, Lei 7.716/89: Esta lei define os crimes resultantes de preconceito ou discriminação decorrentes da raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. O fundamento constitucional está no princípio da dignidade da pessoa humana, do art.1º, III 1. OBS: igualmente, o art.3º, IV, CF 2 estabelece que o objetivo da República é promover o bem de todos, sem preconceito. OBS.2: da mesma forma, o art.4º, VIII, CF 3 repudia o racismo no estabelecimento das relações internacionais. Alterações legislativas: Cinco leis modificaram o atual texto desta lei: 1ª- Lei 8.081/90, que cria o art.20. 2ª- Lei 8.882/94, que acrescenta condutas referentes ao nazismo. 3ª- Lei 9.459/97, que aperfeiçoa a redação do art.20 e genericamente amplia as formas de preconceito. 4ª- Lei /10 (Estatuto da igualdade racial). OBS: na parte criminal o estatuto também passa a incriminar condutas que impeçam a promoção funcional de pessoa que já está empregada. 5ª- Lei /12. Legislação afim: 1- Lei 7.437/85 altera a Lei Afonso Arinos de e ainda prevê contravenções penais decorrentes do preconceito de sexo ou estado civil. 2- Lei 7.853/89 cuida do preconceito decorrente de deficiência que a pessoa possa portar. 1 Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana; 2 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 3 Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 1

2 3- Lei 9029/95 cuida do preconceito referente à gravidez ou esterilização na admissão e nas relações do trabalho. Generalidades referentes aos crimes: Objetividade jurídica: Bem tutelado: dignidade da pessoa humana e a sua igualdade asseguradas na CF e especialmente tuteladas nessas cinco formas de preconceito. Com base nisso, o art.5º, XLII, CF estabelece que os crimes de racismo são: a) imprescritíveis, b) inafiançáveis, c) sempre apenados com reclusão. OBS: é indiscutível que todos os crimes desta lei caracterizam crimes de racismo. OBS.2: o STF, no HC /RS, conhecido como o caso Ellwanger, por conta do paciente, dono da editora Revisão, estabeleceu importante precedente diante de publicações antissemitas caracterizavam crime de racismo e, portanto, eram imprescritíveis. De acordo com o STF o termo raça abrange a raça humana, porque biologicamente somos todos iguais. Ademais, nenhum direito é absoluto e, portanto, o de expressão também tem limites. OBS.3: semelhante precedente também foi estabelecido pela câmara dos lordes no Reino Unido, quando um garoto Sikh foi impedido de entrar na escola por conta de seu turbante e seus cabelos cumpridos. OBS.4: de outro lado, alguns crimes apesar de terem motivação no preconceito, são de objetividade jurídica diversa e nesses casos haverá apenas majoração das penas, porém, não estão incluídos nas restrições do art.5º XLII, CF. Ex: injúria racial, art.140, 3º, CP e condição análoga a escravo por motivos raciais e inclusive de idade igual ou superior a 60 anos ou referentes a deficiências portadas (art.149, 2º, CP). Sujeito ativo: Os crimes desta lei são comuns, inclusive com a possibilidade do próprio integrante da raça praticar racismo contra os seus pares. Ex: caso Ellwanger. 2

3 Sujeito passivo: Qualquer pessoa pode ser vítima dessas formas de preconceito. Consumação: Os crimes são formais ou de consumação antecipada e, portanto, com a conduta discriminatória, já estão caracterizados, independentemente do efetivo resultado na ação preconceituoso e a tentativa, em tese, é admitida, quando as condutas forem plurissubsistentes. Crimes em espécie: O art.20 4 deve ser o primeiro a ser analisado, porque cuida da promoção genérica da discriminação, sem que haja vítima determinada, principalmente quando realizada por meios de comunicação ou para divulgação do nazismo. O tipo penal incrimina as condutas de praticar, induzir ou instigar o preconceito nas cinco formas mencionadas. A pena é de reclusão de 01 a 03 anos e multa. OBS: o art.20 é o único que cumula multa com a reclusão. OBS.2: o crime será qualificado e com pena de reclusão de 02 a 05 anos e multa, quando praticado por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza. OBS.3: o juiz poderá determinar, sob pena de desobediência, as seguintes medidas: a) o recolhimento deste material preconceituoso, b) a cessação das transmissões radiofônicas, televisivas, eletrônicas ou da publicação por qualquer meio, c) a interdição da divulgação pela internet. 4 Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa. 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa. 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza: Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa. 3º No caso do parágrafo anterior, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência: I - o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo; II - a cessação das respectivas transmissões radiofônicas, televisivas, eletrônicas ou da publicação por qualquer meio; III - a interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na rede mundial de computadores. 4º Na hipótese do 2º, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido. 3

4 OBS.4: enquanto efeito da condenação será determinada a destruição de todo o material preconceituoso. Neste art.20, 1º, há um outro crime referente ao nazismo e o tipo penal incrimina as condutas de fabricar, comercializar e divulgar a cruz suástica ou gamada mediante panfletos, emblemas, etc, para fins de divulgação do nazismo. A pena também é de reclusão de 01 a 03 anos e multa. Finalmente, a análise dos demais crimes respeita um escalonamento feito pelo legislador diante de algumas condutas preconceituosas e ao contrario da estrutura genérica de promoção da discriminação contida no art.20, caput, os crimes a seguir são caracterizados pela discriminação que impede a prática do exercício de algum direito. Notadamente o de acesso a este direito: 1º grupo - crimes mais graves, punidos com reclusão de 03 a 05 anos (art.6º e 7º 5 ): O art.6º incrimina a negativa de acesso a qualquer estabelecimento de ensino. OBS: a pena é de reclusão de 03 a 05 anos e se a vítima for menor de 18 anos, será aumentada em 1/3. O art.7º incrimina a negativa de acesso em hotel, pensão ou similar, com a mesma pena acima. 2º grupo - na sequencia estão os crimes do arts. 3º e 4º 6, ambos punidos com reclusão de 02 a 05 anos, como acontece nos crimes qualificados do art.20 nos parágrafos 1º e 2º. 5 Art. 6º Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau. Pena: reclusão de três a cinco anos. Parágrafo único. Se o crime for praticado contra menor de dezoito anos a pena é agravada de 1/3 (um terço). Art. 7º Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar. Pena: reclusão de três a cinco anos. 6 Art. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional. Pena: reclusão de dois a cinco anos. Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada. 1 o Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça ou de cor ou práticas resultantes do preconceito de descendência ou origem nacional ou étnica: I - deixar de conceder os equipamentos necessários ao empregado em igualdade de condições com os demais trabalhadores; II - impedir a ascensão funcional do empregado ou obstar outra forma de benefício profissional; III - proporcionar ao empregado tratamento diferenciado no ambiente de trabalho, especialmente quanto ao salário. 2 o Ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial, quem, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores, exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas exigências. 4

5 O art.3º incrimina a negativa de acesso a qualquer emprego da administração direta ou indireta, inclusive concessionárias de serviços públicos, quando devidamente habilitadas. O art.4º, por sua vez, cuida da negativa de acesso aos empregos em empresas privadas. OBS: o Estatuto da Igualdade, nesses dois crimes, equiparam a negativa de ascensão profissional de pessoa já admitida como crime. OBS.2: haverá a imposição de multa de prestação de serviços a comunidade nas situações preconceituosas de recrutamento de trabalhadores para que tenham características de raça ou etnia quando a atividade não justifique essa exigência. 3º grupo são os crimes do art.13 e 14 7 ambos são punidos com reclusão de 02 a 04 anos. O art.13 incrimina a negativa de acesso às forças armadas e o art.14 incrimina a discriminação para casamento ou convivência familiar ou social. 4º grupo os crimes mais leves, punidos com reclusão de 01 a 03 anos, tal qual no art.20, caput. São os art.5, 8, 9, 10, 11 e 12 8, que incriminam respectivamente a negativa de acesso a estabelecimentos comerciais, restaurantes e similares, casas de diversões, cabeleireiros e similares, entradas sociais de edifícios e seus elevadores ou escadas e finalmente, meios de transporte coletivo. Pena: reclusão de dois a cinco anos. 7 Art. 13. Impedir ou obstar o acesso de alguém ao serviço em qualquer ramo das Forças Armadas. Pena: reclusão de dois a quatro anos. Art. 14. Impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou convivência familiar e social. Pena: reclusão de dois a quatro anos. 8 Art. 5º Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador. Art. 8º Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público. Art. 9º Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público. Art. 10. Impedir o acesso ou recusar atendimento em salões de cabeleireiros, barbearias, termas ou casas de massagem ou estabelecimento com as mesmas finalidades. Art. 11. Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos: Art. 12. Impedir o acesso ou uso de transportes públicos, como aviões, navios barcas, barcos, ônibus, trens, metrô ou qualquer outro meio de transporte concedido. 5

6 Efeitos da condenação: 1- a perda do cargo, função ou emprego público, ao servidor público. 2- a interdição de estabelecimento particular pelo período de até 03 meses OBS: esses efeitos não são automáticos e devem ser fundamentados e declarados na sentença. NOVA LEI DE COMBATE ÀS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS, Lei /13: Essa lei cuida do crime de organização criminosa, com a sua definição, assim como dispõe sobre meios de obtenção de prova e de investigação e de alguns outros crimes correlatos e do procedimento criminal. Organização criminosa é o grupo de 04 ou mais pessoas estruturalmente ordenado, com a divisão de tarefas, ainda que informalmente, com o objetivo de obter vantagem de qualquer natureza direta ou indiretamente, mediante a prática de infrações penais, cujas penas máximas abstratas sejam superiores a 04 anos ou sejam de caráter transnacional. OBS: portanto, este conceito é diferente daquele previsto na Lei /12, art.2º. OBS.2: a convenção de Palermo, isto é, convenção da ONU contra o crime organizado transnacional, de 2.000, que foi ratificada e promulgada pelo Brasil (Dec /04) trás outro conceito de organização criminosa. O crime de organização criminosa é caracterizado no art.2º mediante quatro condutas, quais sejam: promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa pessoalmente ou por interposta pessoa. A pena é de reclusão de 03 a 08 anos e multa. OBS: quem impede ou embaraça investigação de infração penal relacionada à organização criminosa incorre na mesma pena. OBS.2: se houver emprego de arma de fogo na organização criminosa as penas aumentam até a metade. OBS.3: a pena do agente que exerce comando na organização criminosa será agravada. 6

7 OBS.4: a pena será aumentada de 1 / 6 a 2 / 3 nas cinco hipóteses do parágrafo 4º do art.2º. Ex.: quando evidenciada a transnacionalidade da organização criminosa. Abrangência desta lei: Em duas situações também devem ser aplicadas as disposições desta lei: 1- às organizações terroristas internacionais e a todos os seus atos, 2- às infrações penais previstas em tratado ou convenção internacional, quando iniciada a execução no Brasil o resultado ocorra ou devesse ocorrer no estrangeiro. Policiais e outros funcionários públicos: Quando houver indícios suficientes que funcionário público integra a organização criminosa, o juiz poderá determinar o seu afastamento cautelar. OBS: caso este agente seja condenado, enquanto efeito da condenação, haverá a perda do seu cargo e a interdição para o exercício de qualquer cargo público por oito anos após o cumprimento da pena imposta. OBS.2: quando houver indícios de participação de policial nos crimes desta lei, a corregedoria da polícia instaurará IP e comunicarão MP, que deverá designar membro para acompanhá-lo até a conclusão. Meios de obtenção de prova e de investigação: Foi abandonada a expressão meios operacionais utilizada na lei velha, além do que, formalmente, de quatro passaram a ser oito hipóteses previstas no art.3º. Principais hipóteses: 1) colaboração premiada, art.4º ao 7º: Nesta lei, com este novo nome, a natureza jurídica da colaboração premiada é híbrida, isto é, ela pode caracterizar várias coisas: Particularidades: a- a colaboração premiada depende de requerimento e o juiz não participa das negociações, mas: - o delegado, no IP, com a participação do investigado e seu defensor e ouvido o MP. 7

8 - o MP a qualquer tempo, com a participação do investigado ou acusado e seu defensor. b- o juiz deverá verificar a regularidade, legalidade e voluntariedade do termo de colaboração podendo, para este fim, ouvir o colaborador na presença de seu defensor. c- o juiz poderá recusar a homologação quando não preencher tais requisitos ou adequar a colaboração premiada ao caso concreto. d- depois de homologada a colaboração premiada o colaborador poderá ser ouvido a qualquer tempo, sempre na presença de seu defensor. e- as partes podem retratar-se da colaboração premiada e neste caso nenhuma prova auto incriminatória produzida pelo colaborador poderá contra ele ser utilizada. O juiz poderá, diante da colaboração premiada: a- conceder perdão judicial, b- diminuir a pena em até 2 / 3, c- substituir a pena privativa de liberdade por pena restritiva de direito, presentes os seguintes requisitos: 1- colaboração voluntária, 2- análise da personalidade do colaborador, bem como da gravidade da natureza das circunstâncias e da repercussão social do fato criminoso. 3- eficácia da colaboração premiada viabilizando um ou mais dos seguintes resultados: - a identificação dos demais agentes da organização criminosa, - a revelação da estrutura da organização criminosa, - a prevenção de infrações penais no âmbito da organização criminosa, - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito dos crimes praticados pela organização criminosa, - a localização de eventual vítima com a identidade física preservada. OBS: o MP ou o delegado, analisando a relevância da colaboração, poderão pedir a concessão de perdão judicial, quando isto não foi objeto no acordo original, podendo ser aplicado, inclusive, o art.28, CPP 9, por analogia. 9 Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. 8

9 OBS.2: na colaboração premiada poderá haver a suspensão do prazo para o oferecimento da denúncia por até 06 meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração e neste caso também ficará suspensa a prescrição. OBS.3: o MP poderá deixar de oferecer denúncia em duas situações: 1- quando o colaborador não for o líder da organização criminosa, 2- quando o colaborador for o primeiro a efetivamente colaborar. OBS.4: ainda que o colaborador não seja denunciado ou beneficiado por perdão judicial, poderá ser ouvido em juízo. OBS.5: sempre que possível, os atos de colaboração serão registrados pelos meios que estabelecerem a maior fidelidade das informações. OBS.6: se a colaboração premiada ocorrer após a condenação do colaborador a sua pena poderá ser diminuída até a metade ou admitida a progressão de regime, mesmo que ausentes os requisitos objetivos. OBS.7: em todos os seus depoimentos o colaborador renunciará ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso de dizer a verdade. OBS.8: em todos os atos da colaboração premiada o colaborador estará acompanhado de seu defensor, sendo que nenhuma condenação será proferida exclusivamente com fundamento nas declarações daquele. Observações finais: - os direitos do colaborador estão previstos no art.5º, entre os quais: o de ingressar no programa de proteção a vítimas e testemunhas, com mudança de nome, qualificação, etc. - no art.6º estão previstas as formalidades da colaboração premiada, notadamente, a presença de um defensor assinando todos os documentos escritos referentes ao acordo. - o art.7º determina o sigilo na distribuição do termo da colaboração premiada. 2) ação controlada, art.8º e 9º: Trata-se do retardamento do flagrante ou da intervenção administrativa para realizá-los em momento mais oportuno, buscando a formação de mais provas e a obtenção de informações. 9

10 OBS: sigilosamente será distribuída comunicação ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e cientificará o MP. OBS.2: até o encerramento da ação controlada, o acesso aos autos ficará restrito ao juiz, ao delegado e ao MP e ao seu final será elaborado um auto circunstanciado. OBS.3: quando a ação controlada envolver a transposição de fronteira, somente poderá ser realizada havendo garantia do outro país para evitar fuga ou o extravio do produto ou proveito do crime. 3) infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, art.10 até 14: Neste caso, exige-se circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, podendo ser solicitada pelo delegado ou pelo MP, sempre com a manifestação técnica do delegado. OBS: a infiltração somente será autorizada quando for o único meio disponível para produzir a prova e somente quando houver indícios de infração penal. OBS.2: a sua duração será por 06 meses podendo, todavia, ser prorrogada, desde que justificada a sua necessidade. OBS.3: ao final da infiltração, necessariamente, ou ainda a qualquer tempo, quando solicitado, será feito o relatório desta diligência. OBS.4: os direitos do agente infiltrado estão previstos no art.14, inclusive o de recusar ou fazer cessar a infiltração, bem como de participar do programa de proteção. OBS.5: o juiz deverá decidir sobre o pedido em 24 horas e qualquer um poderá determinar a imediata cessação da infiltração na hipótese de risco iminente ao agente. OBS.6: a infiltração não isenta o agente pelos excessos praticados, porém, ele poderá ser absolvido sempre que dele, no caso concreto, não puder ser exigida outra conduta. 4) acesso a registros, dados cadastrais, documentos e informações, art.15, 16 e 17: OBS: assim como na Lei de Lavagem, no art.17-b, o delegado e o MP, independentemente de autorização judicial, poderão requisitar a alguns órgãos, tais como: justiça eleitoral, provedores de internet, etc, dados referentes à qualificação, filiação e endereço do investigado, exclusivamente. 10

11 OBS.2: as concessionárias de telefonia manterão por cinco anos à disposição dessas autoridades (MP e delegado) ou registros (destino, número, etc.) de todas as chamadas realizadas neste período. OBS.3: as empresas de transporte viabilizarão neste prazo de cinco anos acesso direto e permanente ao delegado, MP e ao juiz aos bancos de dados de registros e reservas de viagem. Observações finais: Nos art.18 e seguintes estão previstos crimes correlatos a esses meios de obtenção de provas, quais sejam: 1- o art.18 incrimina qualquer conduta de revelação da identidade do colaborador, sem sua prévia autorização por escrito. 2- o art.19 incrimina a colaboração premiada falsa, seja diante de pessoa que o colaborador sabe inocente, seja diante de operação de organização criminosa que sabe inverídica. 3- o art.20 incrimina a quebra de sigilo envolvendo a ação controlada e a infiltração de agente policial na organização criminosa. 4- o art.21 incrimina a recusa ou a omissão de dados cadastrais e outros registros requisitados pelo delegado, MP ou juiz, assim como também incrimina o uso indevido dos mesmos. OBS: todos os crimes desta lei adotarão o rito comum ordinário e quando o réu estiver preso o prazo para o encerramento da instrução será de 120 dias, prorrogável por igual período, diante da complexidade da causa ou por fato procrastinatório atribuível ao réu. Observação final: toda investigação poderá ser decretada sigilosa para garantia da sua eficácia e celeridade, admitindo acesso ao defensor mediante autorização judicial, que poderá ser negada quando alguma diligência estiver em curso. 11

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