SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2004 EXCELENTES RESULTADOS EM TRANSAÇÕES CORRENTES
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- Walter Angelim Fidalgo
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1 SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 24 EXCELENTES RESULTADOS EM TRANSAÇÕES CORRENTES E NO FLUXO DE CAPITAIS ESTRANGEIROS As transações correntes iniciaram 24 com um superávit de US$ 669 milhões. A balança comercial contribuiu para tanto com um superávit de US$ 1,6 bilhão. A conta de serviços também contribuiu para o referido resultado, porém a conta de rendas atuou em sentido contrário. Conjuntamente, as principais fontes de financiamento, tanto as de curto quanto as de médio e longo prazos, experimentaram números ainda melhores do que os do mês anterior. Destaque-se o alto patamar da taxa de rolagem dos empréstimos em geral, particularmente aqueles do setor privado. A despeito de tanto, não custa lembrar que o endividamento externo brasileiro permanece assaz elevado para os padrões internacionais. Transações Correntes No primeiro mês do ano, as transações correntes atingiram o superávit de US$ 669 milhões, bem acima do saldo de US$ 154 milhões de janeiro de 23. Tal performance contribuiu para que o saldo da conta corrente no acumulado em 12 meses fosse superavitário em,9% do PIB, contrastando com o acumulado equivalente observado em janeiro/23: déficit de 1,4% do PIB. A balança comercial novamente foi o destaque: saldo positivo de US$ 1,6 bilhão, superando o resultado de US$ 1,2 bilhão do mês correspondente do ano anterior. Outra contribuição relevante para o bom resultado do balanço de pagamentos em geral e da conta corrente em particular foi o nível mais baixo das despesas líquidas com serviços. O valor correspondente a janeiro/24 somou US$ 84 milhões, contra US$ 19 milhões em janeiro do ano passado. Destaque-se o superávit de US$ 1 milhões em viagens internacionais o melhor resultado da história desse item. Os dispêndios líquidos com Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 1
2 transportes ficaram estáveis vis-à-vis o montante de janeiro/ 23, enquanto os gastos líquidos referentes a aluguel de equipamentos se situaram em US$ 143 milhões. A despeito deste resultado em serviços, a redução do déficit da conta de serviços e rendas foi de apenas 6,9%. Ou seja, as remessas líquidas de renda para fora do País não permitiram uma melhora mais substantiva nas transações correntes. Em janeiro último, o saldo ficou negativo em US$ 1,8 bilhão, nível praticamente igual ao de janeiro do ano passado: o déficit atingira US$ 1,5 bilhão. Os dados a seguir ilustram o desempenho das transações correntes em janeiro de Transações Correntes e Balança Comercial - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Transações correntes Balança comercial Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 2
3 Déficit em Transações Correntes - % PIB, Acumulado em 12 Meses 4,6 4,4 4,3 4, 4, 3,9 3,8 3,5 3,2 2,8 2,3 2, 1,7 1,4 1,2,9,7,1 -,3 -,5 -,7 -,7 -,7 -,7 -,8 -,9 dez/1 jan/2 fev/2 mar/2 abr/2 mai/2 jun/2 jul/2 ago/2 set/2 out/2 nov/2 dez/2 jan/3 fev/3 mar/3 abr/3 mai/3 jun/3 jul/3 ago/3 set/3 out/3 nov/3 dez/3 jan/ Transações Correntes e Balança Comercial Valores Acumulados em 12 Meses - US$ Bilhões jan/99 abr/99 jul/99 out/99 jan/ abr/ jul/ out/ jan/1 abr/1 jul/1 out/1 jan/2 abr/2 jul/2 out/2 jan/3 abr/3 jul/3 out/3 jan/4 Transações correntes Balança comercial Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 3
4 2 Viagens Internacionais e Outros Serviços - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Viagens internacionais Outros serviços Juros e Lucros e Dividendos - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Lucros e dividendos Juros Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 4
5 Os Fluxos de Capitais A conta de capital e financeira apresentou um notável superávit: US$ 3,8 bilhões em janeiro último. A magnitude dessa cifra colaborou destacadamente para o resultado positivo do balanço de pagamentos, de US$ 4,2 bilhões. Nesse sentido, há de se destacar os desembolsos de médio e longo prazos, de US$ 2,6 bilhões, e uma elevada taxa de rolagem da amortização das dívidas de médio e longo prazos, em particular a do setor privado. Aliás, o valor total das principais fontes de financiamento do setor externo (empréstimos de curto e de médio e longo prazos, investimentos em carteira e IDE) alcançou US$ 5 bilhões no mês, mantendo o nível alcançado em dezembro/23 (US$ 4,9 bilhões). Em janeiro do ano passado, quando a crise do financiamento externo ainda não havia sido superada, este valor foi de US$ 2,5 bilhões. Os destaques do mês foram: Os empréstimos de curto prazo somaram US$ 496 milhões. Em que pese tal montante ter ficado aquém daquele registrado em janeiro 23, representou uma recuperação digna de nota frente ao que se observou no mês anterior (dezembro de 23). Esse desempenho favorável está bastante atrelado ao crédito comercial para fornecedores. Tomando-se um intervalo de 12 meses, o IDE de janeiro só não foi melhor do que os resultados líquidos de novembro e dezembro de 22. O ingresso líquido de investimentos externos diretos foi de US$ 993 milhões no mês em questão. A entrada líquida de investimentos em ações e títulos de renda fixa de longo prazo totalizou US$ 433 milhões. Tirando o expressivo resultado de dezembro/23, janeiro último logrou o maior volume de ingresso líquido desde o primeiro mês do ano passado. Os desembolsos de médio e longo prazosexperimentaram crescimento em relação ao resultado de dezembro de 23, atingindo US$ 3 bilhões. Nos últimos 12 meses, apenas em abril/23 verificou-se cifra superior. Empréstimos de Curto Prazo (Líquido) - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Crédito comercial - fornecedores (líquido) Empréstimos e financ. (líquido) Títulos de renda fixa CP - neg. no ext Emprést. de curto prazo Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 5
6 2. Investimento Estrangeiro - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Invest. estrang. direto Invest. estrang. em carteira Desembolsos de Empréstimos e Amortizações de Médio e Longo Prazo - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Amortiz. de m. e l. prazo Desemb. de m. e l. prazo Desembolsos menos amortizações Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 6
7 Ainda sobre os desembolsos de médio e longo prazo, note-se que o saldo entre desembolsos e amortizações de médio e longo prazos em janeiro de 24 foi o maior a contar de janeiro do ano passado: US$ 1,4 bilhão. Desse modo, a rolagem de vencimentos (razão amortizações/ desembolsos de novos empréstimos de médio e longo prazos) alcançou o expressivo patamar de 191,4%. Vale lembrar que no mesmo mês do ano passado, essa taxa registrara apenas 57,6%, enquanto para o ano como um todo a média atingiu 84,6%. Foram captados US$ 1 milhões em bônus de médio e longo prazos sem que ocorressem amortizações. A captação líquida por notes e commercial papers, por sua vez, atingiu US$ 2 bilhões. Tal montante foi devido principalmente à captação de US$ 2,3 bilhões. Isso explica a excepcional taxa de rolagem de bônus, notes e commercial papers, de mais de 82%. Já a taxa de rolagem do crédito de fornecedores (crédito comercial), apresentou melhora relativamente ao mês anterior, muito embora as amortizações ainda superem os desembolsos (-US$ 85 milhões). Os desembolsos menos amortizações dos demais empréstimos e financiamentos de médio e longo prazos também permaneceram negativos: US$ 599 milhões. A taxa de rolagem ficou em 48% em janeiro último. Adicionalmente, o setor privado brasileiro se beneficiou bastante dos níveis de rolagem vigentes no mês em causa. A taxa de rolagem para empréstimos a médio e longo prazos das empresas chegou a 23%. No mesmo período de 23, a referida taxa era de somente 16%, enquanto a média anual atingiu 98,9%. 9 Rolagem - Desembolsos / Amortizações (Médio e Longo Prazo) - % jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Bônus, notes e c. papers Crédito comercial - forneced Empréstimos e financiam Total Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 7
8 Desembolsos Menos Amortizações (Médio e Longo Prazo) - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Bônus Notes e commercial papers Desembolsos Menos Amortizações (Médio e Longo Prazo) - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Crédito comercial - fornecedores Empréstimos e financiamentos Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 8
9 Desembolsos Menos Amortizações dos Empréstimos de Médio e Longo Prazo e Empréstimos de Curto Prazo (Líquido) - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Emprést. de médio e l. prazo Emprést. de curto prazo As linhas de crédito interbancárias em janeiro, a exemplo do que ocorreu no mês precedente, cresceu, alcançando US$ 13,7 bilhões. No entanto as linhas para exportação sofreram ligeiro recuo comparativamente a dezembro/ 23, ficando em US$7,7 bilhões. Os fluxos totais de capitais estrangeiros e brasileiros experimentaram saldos positivos no primeiro mês de 24. O fluxo total chegou a US$ 5,2 bilhões. Alia-se a tanto o aumento nas reservas internacionais líquidas ajustadas, subindo de US$ 21 bilhões para US$ 25 bilhões. Cumpre mencionar que, apesar desse incremento, tal patamar ainda está longe de ser confortável. Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 9
10 25. Evolução das Linhas Interbancárias - US$ Milhões jan/1 fev/1 mar/1 abr/1 mai/1 jun/1 jul/1 ago/1 set/1 out/1 nov/1 dez/1 jan/2 fev/2 mar/2 abr/2 mai/2 jun/2 jul/2 ago/2 set/2 out/2 nov/2 dez/2 jan/3 fev/3 mar/3 abr/3 mai/3 jun/3 jul/3 ago/3 set/3 out/3 nov/3 dez/3 jan/4 Exportação Importação Demais¹ Total Fonte: Banco Central do Brasil. Nota: 1 Inclui Resolução 2.77, antiga 63, overdrafts, time deposits, certificate of deposits e operações de repo. Contas CC5: Saídas Líquidas de Recursos - US$ Milhões jan/3 fev/3 mar/3 abr/3 mai/3 jun/3 jul/3 ago/3 set/3 out/3 nov/3 dez/3 jan/4 Fonte: Banco Central do Brasil. Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 1
11 6. Fluxo de Capitais - US$ Milhões jan-3 fev-3 mar-3 abr-3 mai-3 jun-3 jul-3 ago-3 set-3 out-3 nov-3 dez-3 jan-4 Fluxo de capitais estrangeiros Fluxo de capitais brasileiros Fluxo líquido de capitais Reservas Internacionais Líquidas Ajustadas - US$ Bilhões Dez/94 Dez/95 Dez/96 Dez/97 Dez/98 Dez/99 Dez/ Dez/1 Jan/2 Fev/2 Mar/2 Abr/2 Mai/2 Jun/2 Jul/2 Ago/2 Set/2 Out/2 Nov/2 Dez/2 Jan/3 Fev/3 Mar/3 Abr/3 Mai/3 Jun/3 Jul/3 Ago/3 Set/3 Out/3 Nov/3 Dez/3 Jan/4 Fonte: Banco Central do Brasil. Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 11
12 Setor Externo: Usos e Fontes de Recursos US$ milhões 23* 24* Jan Jan-Dez Ano Jan Ano 6/ Usos Transações correntes Balança comercial Exportações Importações Serviços e rendas Juros Lucros e dividendos Viagens internacionais Demais Transferências unilaterais correntes Amortizações de médio e longo prazos 1/ Bônus, notes e commercial papers 2/ Crédito de fornecedores Empréstimos 3/ Fontes Conta capital Investimentos estrangeiros diretos Participação no capital (líquido) Empréstimos intercompanhias (líquido) Inv. em papéis domésticos de longo prazo e ações Desembolsos de médio e longo prazos 4/ Bônus, notes e commercial papers Crédito de fornecedores Empréstimos Ativos brasileiros no exterior Empréstimos ao Banco Central (FMI) Curto prazo e demais 5/ Ativos de reservas Fonte: Banco Central do Brasil - Nota para Imprensa: Setor Externo, Quadro II, 21/1/24. * Dados preliminares. 1/ Registra amortizações de crédito de fornecedores de médio e longo prazos, empréstimos de médio e longo prazos e papéis de médio e longo prazos colocados no exterior. Exclui amortizações de empréstimos tomados pelo Banco Central e de empréstimos intercompanhias. 2/ Inclui projeções de exercícios de put/call de US$1,3 bilhão para 23. 3/ Registra amortizações de empréstimos concedidos por bancos estrangeiros, compradores, agências e organismos. 4/ Exclui desembolsos de empréstimos intercompanhias. 5/ Registra títulos de renda fixa de curto prazo negociados no País e negociados no exterior, empréstimos de curto prazo, crédito comercial de curto prazo, derivativos financeiros, depósitos de não-residentes, outros passivos e erros e omissões. 6/ Projeção. Dívida Externa A dívida externa (exclusive empréstimos intercompanhias) estimada pelo Banco Central registrou em novembro/23, US$ 219,7 bilhões, ficando estável em relação ao resultado do final do terceiro trimestre do ano passado. Como vem acontecendo, o endividamento externo, medido em percentual do PIB, acusou novo recuo, atingindo 44,4% do PIB. Em percentual das exportações, a dívida externa também se retraiu e ficou em 37%. Entretanto, apesar de todos os dados positivos arrolados até aqui, não custa lembrar que, em termos comparativos, a dívida brasileira persiste como a maior entre as economias emergentes, exigindo saldos ainda maiores nas transações correntes e no IDE. Devido a isto, os pagamentos de juros da dívida externa brasileira consomem cerca de 2% das exportações de bens e serviços do país, um percentual que é duas a três vezes superior ao da maioria dos países emergentes. Este é um fator de vulnerabilidade externa que não deixa alternativa ao Brasil senão a de persistir no avanço de suas exportações. Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 12
13 36,5 36, 35, 5 Dívida Externa (Exclusive Empréstimos Intercompanhias) - Em % PIB , 4,8 37,7 37, 4,4 41,2 42,6 45,5 45,3 45,9 45,8 45,7 45,2 44, , ,3 23,7 2 4T T T T T 2 2T 2 3T 2 4T 2 1T 21 2T 21 3T 21 4T 21 1T 22 2T 22 3T 22 4T 22 1T 23 2T 23 3T 23 nov/3 Fonte: Banco Central do Brasil Séries Temporais. Elaboração Própria ,6 Dívida Externa (Exclusive Empréstimos Intercompanhias) Em % Exportações 469,9 451, ,2 393,8 43, , 393,5 372,9 374,2 361,6 359,2 359, 36,6 371,1 349,1 339, 32,4 315,6 37, 3 4T T T T T 2 2T 2 3T 2 4T 2 1T 21 2T 21 3T 21 4T 21 1T 22 2T 22 3T 22 4T 22 1T 23 2T 23 3T 23 nov/3 Fonte: Banco Central do Brasil Séries Temporais. Elaboração Própria. Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 13
14 Venezuela México Chile Brasil Argentina Turquia Rússia Polônia Tailândia Taiwan Indonésia Coréia China África do Sul Dívida Externa Total (Inclui Empréstimos Intercompanhias) - US$ Bilhões Fonte: Banco Central do Brasil, com dados do Emerging Markets Economic Indicators, JP Morgan. Nota: Os dados são estimativas/ previsões. Pagamento de Juros - % da Exportação de Bens, Serviços e Transferências Venezuela México Chile Brasil Argentina Turquia Rússia Polônia Tailândia Taiwan Indonésia Coréia China África do Sul Fonte: Banco Central do Brasil, com dados do Emerging Markets Economic Indicators, JP Morgan. Nota: Os dados são estimativas/ previsões. Setor Externo em Janeiro de 24 - Excelentes Resultados em Transações Correntes e no Fluxo de Capitais Estrangeiros 14
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