TESTES DE 30 MINUTOS CONTÍNUO E RELAÇÕES COM O LIMIAR DE LACTATO DE 4 mmol/l EM NADADORES DE ELITE JUVENIS * Leonice Aparecida. Doimo

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1 TESTES DE 30 MINUTOS CONTÍNUO E RELAÇÕES COM O LIMIAR DE LACTATO DE 4 mmol/l EM NADADORES DE ELITE JUVENIS * Leonice Aparecida. Doimo ladoimo@ufv.br RESUMO O objetivo do estudo foi verificar o comportamento das concentrações de lactato sangüíneo ([La]) e velocidades médias de nado durante teste contínuo (T30) de 30 minutos de natação, baseados na velocidade de limiar de lactato de 4mM (V4), em oito nadadores e dez nadadoras juvenis de uma equipe de nível nacional, idades 13,1 a 14,7 anos respectivamente. Foi utilizado o teste de duas velocidades (2 x 400 m a 85 e 100%) para cálculo de V4 e o teste contínuo (T30), com verificação de tempo, freqüência cardíaca, coleta de sangue para análise de lactato e indicação da sensação de esforço (escala de Borg) ao final do mesmo. Utilizou-se a estatística descritiva e os testes "t" de Student e correlação de Pearson. No sexo masculino, não houve diferença significante entre velocidades de V4 e T30 e entre [La] ao final dos testes de 30 minutos, mostrando correspondência para prescrição de treinamento em natação. No sexo feminino, não houve diferença significante entre [La] final no T30 mas houve diferença significante entre velocidades de V4 e T30 assim como, no teste de 30 minutos, o equilíbrio de [La] deu-se em concentrações superiores à 4 mm. Não houve consistência de percepção de esforço entre freqüência cardíaca e [La] para ambos os sexos. Os resultados sugerem que, para o sexo feminino, V4 é excessiva para ser mantida por 30 minutos e que o uso da escala de Borg em testes prolongados em natação é insuficiente para prescrição de treinamento nesta modalidade. Unitermos: Lactato. Natação. Testes. Puberdade. Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N Julio de 2007 INTRODUÇÃO Estudos das medidas de concentrações de lactato durante exercício são comuns em adultos, praticamente em todas as modalidades esportivas porém, em crianças, uma série de fatores restritivos fazem com que os mesmos não se realizem com igual freqüência. Dentre eles, a questão ética é fundamental na medida em que crianças são sujeitos vulneráveis, sem condições de consentimento legal para participação em estudos e também pelo fato de que, em relação ao adulto, possuem menos condições de compreender as implicações de permitirem a si mesmas servirem como sujeitos em um experimento. O receio em submetê-los ao exercício máximo e o uso de técnicas invasivas também são aspectos importantes. Como resultado, tem-se que a compreensão da maturação dos sistemas energéticos aeróbico e anaeróbico da criança é ainda limitado, resultando em pouca informação científica que possa realmente orientar as formas de exercícios e estruturas de programas adequados que promova, sobretudo, o bem estar da mesma ou seja, há uma lacuna entre aquilo que se depreende da fisiologia do exercício aplicada à * Artigo disponível on line via:

2 criança e a informação que é necessária para fundamentar a prática. Os poucos dados disponíveis mostram que, em crianças e adolescentes, as concentrações de lactato sangüíneo e muscular durante exercício submáximo e máximo aumentam progressivamente no transcurso da infância para a adolescência, porém não em igual proporção quando comparado com valores obtidos em adultos, sendo múltiplas as razões para tal comportamento diferenciado. Dentre elas, menciona-se uma menor taxa de conversão do glicogênio muscular em lactato para reposição do ATP durante exercícios aeróbicos e anaeróbicos, uma variação na massa muscular em decorrência dos processos de crescimento e maturação ou ainda uma menor atividade da enzima fosfofrutoquinase. A influência dos aspectos maturacionais sobre o metabolismo dos fosfatos de alta energia mostra que a criança tem menor capacidade de ativação para refosforilacão da adenosina trifosfato através das vias anaeróbicas, durante exercício de alta intensidade3. Por outro lado, provavelmente permitem que tenham uma recuperação mais rápida que adultos, explicada através de menor acidez muscular, um reflexo de que a via de energia anaeróbica tem atuação reduzida nestes indivíduos quando comparado com adultos. Também uma maior porcentagem de fibras de contração lenta em relação às de contração rápida, menor habilidade glicolítica e menor secção transversal muscular em relação ao adulto, relacionam-se com metabolismo anaeróbico reduzido em crianças2. Porém, quando submetidas a treinamento podem evidenciar um inicio de especialização de fibras musculares e aumento de secção transversal muscular paralelo à progressão em direção ao metabolismo anaeróbico. Esta diferenciação também pode receber influência hormonal, sobretudo da testosterona. Os efeitos potenciais desse hormônio são apontados como um dos possíveis fatores determinantes do metabolismo anaeróbico mas as evidências relacionando níveis de testosterona e resposta de lactato sangüíneo no exercício são contraditórias e difíceis de serem interpretadas. Esta evidência não foi devidamente confirmada visto que os aumentos progressivos no desenvolvimento de níveis máximos de lactato são verificados como ocorrendo durante toda a infância e não especificamente durante a puberdade. A capacidade para recrutar unidades motoras é tida como diminuída em crianças sendo que o desenvolvimento desta potencialidade é proporcional à maturação dos mecanismos de controle neurológico que se processam durante o crescimento16. Assim, a baixa atividade simpática e a secreção reduzida de catecolaminas, características da infância, podem também ser somados aos fatores relacionados a menor capacidade anaeróbica verificada em crianças. Provavelmente, a arquitetura muscular (organização e comprimento dos sarcômeros, comprimento das fibras, área transversal da musculatura e volume muscular total) são elementos estruturais que contribuem para a habilidade do músculo em realizar trabalho sob condições anaeróbicas. Sob este ponto de vista e aliado à presença do hormônio testosterona, pode-se esperar que o sexo masculino, em média, tenha melhores performances que o sexo feminino. Uma forma de estudo da evolução da capacidade glicolítica consiste na avaliação de parâmetros fisiológicos relacionados a uma concentração fixa de lactato. Durante exercício em intensidades submáximas com duração ao

3 redor de trinta minutos, inicialmente observa-se aumentos nas concentrações de lactato com posterior retorno a valores próximos àqueles de pré exercício, atingindo um equilíbrio por volta de vinte minutos10. Para adultos, uma concentração de 4 mmol/l tem sido sugerida como indicativa da maior intensidade de exercício que pode ser tolerada sem um aumento contínuo nas concentrações de lactato sangüíneo durante exercício prolongado (máximo equilíbrio de lactato). Como níveis de lactacidemia são menores em crianças em relação a adultos para uma mesma intensidade de exercício, para as primeiras tal concentração pode ser considerada elevada como concentração de equilíbrio durante esforço. A intensidade de exercício correspondente a esta concentração evidencia, também, uma alta solicitação cardiorespiratória quando analisada a partir do consumo máximo de oxigênio, revelando valores médios superiores a 90% para crianças não treinadas e 89,2% para aquelas submetidas ao treinamento20. Assim, este trabalho objetiva verificar o comportamento das concentrações de lactato sangüíneo (4 mmol/l), velocidade média de nado e percepção subjetiva de esforço durante teste de trinta minutos contínuos em natação, em nadadores juvenis de ambos os sexos e discutir os resultados frente às recomendações existentes na literatura especializada para o desenvolvimento seguro de um trabalho com esta faixa etária, dentro da respectiva modalidade. MÉTODO Participaram do estudo nadadores juvenis, idades de 13 a 14 anos, sendo oito meninos e dez meninas, duas semanas após o início dos treinos, todos integrantes de uma equipe competitiva de nível nacional. O consentimento, por escrito, foi dado pelo responsável do atleta, após reunião prévia para esclarecimentos e informações. Inicialmente realizou-se um tiro máximo de 400 metros, em estilo livre, para se determinar o melhor tempo do nadador. Posteriormente realizou-se um teste de natação de 2x400m no estilo livre (intensidades equivalentes a 85% do melhor tempo do nadador e máxima) com coletas de sangue ao final de cada tiro para cálculo, através de interpolação, da velocidade de nado correspondente à concentração de 4 mmol/l de lactato (V4) e da distância teórica a ser nadada. Finalizando, um terceiro teste consistiu em se nadar trinta minutos continuamente (T30) para verificar se haveria equilíbrio de concentração sanguínea de lactato em 4 mmol/l e se a velocidade média desenvolvida corresponderia à V4, anteriormente estabelecida através do teste de duas velocidades. Os testes foram administrados individualmente, sendo os dois primeiros num dia, finalizando com o T30 no dia seguinte. Cada atleta executou o T30 na maior velocidade possível, em piscina de 25 metros, no estilo livre e sem interferência no controle da velocidade por parte dos observadores. A saída foi feita com o atleta já dentro da água. O comportamento da velocidade

4 e a freqüência de braçadas ao longo do teste foram observados em intervalos de 800 metros. Foi coletada uma amostra de sangue do lóbulo da orelha antes e imediatamente após o final do teste. A freqüência cardíaca foi medida ininterruptamente através do monitor Polar. Ao final de cada execução, foi solicitado ao sujeito que indicasse, através da escala de Borg de 15 pontos4, o valor correspondente à sua sensação subjetiva ao esforço. As amostras de sangue foram analisadas no aparelho Accusport. A avaliação do desenvolvimento maturacional foi realizada por profissionais médicos, conforme critérios de pilificação e desenvolvimento genital e mamário descritos por Tanner14. Foi realizado o tratamento descritivo dos dados e aplicados o teste t de Student para comparação das médias das variáveis e o coeficiente de correlação de Pearson para verificar a associação entre velocidade média no T30 e V4, distância teórica (calculada a partir de V4) e aquela realmente obtida e percepção de esforço (Borg) com a freqüência cardíaca final (FC final) e com a concentração final de lactato [La final]. Nível de significância adotado:5% (p < 0,05). RESULTADOS Os principais resultados encontrados para os dois grupos são apresentados na Tabela 1. Com relação à maturação, meninas dividiram-se entre os estágios 4 e 5 para pilificação e, com relação às mamas, sete apresentaram estágio 4. Todas comunicaram a ocorrência da menarca por ocasião da realização dos testes. Para o sexo masculino, obtiveram-se como resultados de pilificação, três meninos no estágio 4, quatro no estágio 5 e um no estágio 6. Para genitais, seis encontravam-se no estágio 4 e dois no estágio 5. Tomando-se por base o resultado da velocidade média no T30, houve diferença significante entre esta variável e V4 somente para o sexo feminino (p = 0,027). Também houve diferença significante entre os sexos para a variável velocidade média (p = 0,048) e distância total realizada (p = 0,0002) durante o T30.

5 As análises de correlação tiveram como resultados para velocidade média desenvolvida no T30 e V4, r = 0,70 para meninas e r = 0,80 para os meninos. Para as distâncias teórica (calculada a partir de V4) e aquela realmente obtida os valores encontrados foram r = 0,49 e r = 0,65 para meninas e meninos. Correlações de percepção de esforço (Borg) com a freqüência cardíaca final (FC final) e com a concentração final de lactato [La final] apresentaram valores de r = 0,60 e r = 0,43 e r = 0,11 e r = 0,63 para sexo feminino e masculino, respectivamente. DISCUSSÃO A análise das características sexuais secundárias evidenciou que a distribuição percentual para a maioria dos sujeitos encontrava-se dentro dos parâmetros que os caracterizam como púberes, embora tal predominância deva ser vista com cautela, em virtude do timing individual para aquisição das características adultas, principalmente no sexo masculino, onde os processos de maturação biológica ocorrem mais tardiamente em relação às meninas. Estudos com nadadores do sexo masculino mostram que, quanto mais talentoso o atleta, maior tendência em ser avançado na maturação biológica em relação a outros sujeitos dentro do mesmo esporte e também em relação a outros indivíduos de mesma faixa etária e não atletas12. Para efeito de treinamento, os sujeitos da amostra encontram-se dentro de uma faixa etária que, para a natação, denomina de estágio de

6 especialização, onde nadadoras geralmente estão aptas a entrarem no mesmo entre doze e quatorze anos, enquanto o sexo masculino, devido ao atraso na maturação, está apto a fazê-lo entre treze e quinze anos17. Antes dos dezesseis anos, nadadores de ambos os sexos passam por profundas mudanças fisiológicas e antropométricas sendo que os maiores aumentos de performance para o sexo feminino são obtidos entre quatorze e quinze anos e, para o sexo masculino, entre quinze e dezesseis anos. Assim, recomenda que o treinamento em natação seja basicamente voltado ao aprimoramento da técnica e desenvolvimento da endurance aeróbica e, somente após esta faixa etária, o treinamento deveria objetivar o desenvolvimento da capacidade lática. Nos meninos, deve-se considerar a ação da testosterona estimulando a síntese de hemácias, aumento das funções cardíacas e proteínas musculares. Isto talvez explique o porque dos meninos terem alcançado maior distância em relação às meninas, aliado ao fato da potência aeróbica ser reduzida em torno de 15% no sexo feminino em relação ao sexo masculino5. Conforme mencionado, níveis de lactato são menores em crianças e, sendo assim, o valor de lactato a ponto fixo tem sido considerado elevado como concentração de equilíbrio durante o esforço. Alguns pesquisadores tem sugerido concentrações inferiores para avaliação de capacidade aeróbica em crianças. Willians e Armstrong19 propuseram o valor de 2,5 mmol/l para ambos os sexos após constatarem a ocorrência de equilíbrio em níveis médios de 2,1 e 2,3 mmol/l para meninos e meninas. Na natação, valores de lactato sangüíneo para determinada intensidade são menores em relação à corrida devido à menor massa muscular envolvida, menor consumo máximo de oxigênio e diferente posição do corpo. Tais aspectos levam a considerar inviável o uso de um valor inicialmente proposto para corrida ser empregado para comparação de velocidades em natação, já que aspectos fisiológicos e biomecânicos diferem entre as duas atividades. Assim, sugere-se valores diferenciados de lactato para avaliação de performance aeróbica nesta modalidade: 3 e 3,5 mmol/l para o sexo feminino e masculino, respectivamente. O valor menor preconizado para o sexo feminino pode ser decorrente do comportamento não similar de alguns mecanismos fisiológicos em relação ao sexo masculino ou seja, as mesmas a) possuem uma reserva energética inata, representada pelos estoques de gordura, usando-os mais eficientemente, b) possuem uma atividade glicolítica menos pronunciada principalmente nas fibras tipo I e c) possuem uma massa muscular ativa mais reduzida8. Neste estudo, verificou-se que no T30, para ambos os sexos, o valor médio para a concentração de lactato foi um pouco superior à 4mmol/L. Embora possa ser indicativo de uma possível manutenção de equilíbrio, ressalte-se que, para os meninos, mesmo na ausência de diferenças significantes, as velocidades médias observadas ao longo de segmentos específicos (800 m) bem como a velocidade média em relação à V4 (valor médio) apresentaram diminuição, evidenciando possível instalação de fadiga e inadequação desta concentração fixa de lactato como indicador de limiar anaeróbico. A distância realizada também não se mostrou elevada em relação à distância teórica (calculada a partir de V4). Para o sexo feminino, embora as velocidades médias em cada segmento tenham se manifestado praticamente constantes, as mesmas foram significativamente inferiores à V4. A manutenção destas velocidades provavelmente exigiu maior participação do metabolismo

7 anaeróbico ao impor uma sobrecarga excessiva aos mecanismos envolvidos na produção de energia e considerando a diferenciação existente entre os dois sexos. Esta constatação é indicativa de que a V4 pode impor um estresse excessivo ao sexo feminino por se tratar de uma velocidade elevada para ser mantida por tempo prolongado18. Uma velocidade média abaixo de V4 para o grupo feminino e a tendência à diminuição da mesma ao longo dos trinta minutos para o grupo masculino poderiam ser decorrentes de possível processo de fadiga onde, mesmo a tentativa de manutenção da freqüência de braçadas não permitiu manter as velocidades médias individuais constantes ao longo de todo o teste. Observações individuais mostraram que nem todos os meninos conseguiram manter constante a V4 durante toda a atividade quando comparados às meninas. Provavelmente isto se relaciona ao fato destas possuírem maiores depósitos de gordura que aumentam no transcurso da adolescência enquanto que, para meninos, o ganho mínimo de gordura é quase coincidente com o ganho máximo de massa óssea e muscular por ocasião do estirão de crescimento. Isto confere aos mesmos uma área músculo-esquelética maior em relação ao sexo feminino que, associada à perda de gordura, reflete-se em maior densidade corporal. Estes aspectos interferem na economia de nado pois a mesma é influenciada pela resistência ao avanço do corpo e pelo peso corporal dentro da água. O sexo feminino, devido às maiores proporções de tecido adiposo, possui melhor flutuabilidade, fato que ter contribuído para a diminuição do gasto energético e diminuição (ou manutenção) do esforço para uma mesma intensidade de nado. Portanto, a diminuição da velocidade média e tendência a não manutenção da V4 para os meninos durante o T30 poderia estar associado a algum aspecto acima mencionado. Além disso, deve ser acrescentado o aspecto maturacional e a motivação ou então o fato de V4 não refletir de fato uma velocidade de estado de equilíbrio de lactato nesta faixa etária. A correlação significante entre velocidade média no T30 e V4 para as meninas pode ser indicativa de que o teste de duas velocidades é, em princípio, um teste aeróbico por relacionar-se com eventos que recrutam especificamente este tipo de metabolismo. Contudo, os indivíduos deste estudo foram incapazes de manter uma velocidade previamente estabelecida como sendo representativa de uma concentração fixa durante exercício prolongado, ressaltando-se que no T30, o equilíbrio da concentração de lactato sangüíneo ocorreu em concentrações superiores a 4 mmol/l. Assim, verifica-se a provável inadequação de V4 para o sexo feminino e, possivelmente, para o sexo masculino, bem como o uso da concentração de lactato a ponto fixo para avaliação de performance prolongada nos adolescentes estudados. Estes resultados também indicam que as taxas de remoção de lactato variam de indivíduo para indivíduo, não dependendo da intensidade de treinamento ou nível de habilidade e mostram, na realidade, como os músculos estão se adaptando às diferentes cargas de trabalho. Portanto, generalizar um valor fixo de concentração de lactato para ambos os sexos pode não ser representativo de um determinado esforço. Cabe observar que a utilização de um modelo de predição de performance baseado em ponto fixo (concentração fixa de lactato) com dois pontos de interpolação (2x400 m) poderia não ser suficiente para estabelecer corretamente a velocidade correspondente ao limiar anaeróbico. Um número maior de pontos, evidenciando as inflexões das curvas de lactato, permitiria estabelecer com

8 maior precisão tais velocidades além de estimar mais adequadamente, através dos distintos segmentos da curva, o início do metabolismo anaeróbico. O instante de coleta de sangue também trás suas implicações na determinação de V4. O tempo para se nadar 400 metros é considerado um bom indicador de capacidade aeróbica individual e também para permitir que a concentração de lactato sangüíneo expresse o equilíbrio entre produção e remoção7. Recomenda-se que cada etapa de um esforço deve ter duração entre três e cinco minutos para que se obtenha equilíbrio de concentração específico para determinada carga10. Levando-se em conta que os processos de remoção são diferenciados entre indivíduos, provavelmente a concentração encontrada um minuto após o esforço seja menor, não expressando um equilíbrio entre produção e remoção. Este só seria alcançado alguns minutos após o término da atividade. Nestas condições, interpolações realizadas com concentrações obtidas em um minuto após esforço poderiam levar a superestimação de V4 inviabilizando seu uso pois a velocidade encontrada poderia ser excessiva para ser mantida durante tempo prolongado quando aplicada a crianças e adolescentes. Em termos de freqüência cardíaca, apesar de não se constatar diferença significante entre os dois grupos, observou-se, no sexo feminino, uma tendência a valores médios maiores ou seja, para uma mesma intensidade de esforço, meninas devem impor aos sistemas metabólicos e cardiocirculatórios um estresse maior em relação aos meninos. Assim, torna-se mais adequado o uso de freqüências cardíacas diferenciadas para prescrição de treinamento em nadadoras porque as mesmas poderão sofrer um processo de "overtraining" visto que as freqüências necessitam ser ajustadas a valores inferiores às do grupo masculino para que seja obtido uma intensidade de treinamento equivalente entre os grupos8. Caso não seja possível prescrever treinamento baseado em freqüência cardíaca obtida diretamente de testes específicos para a modalidade, sugere-se que valores individuais de freqüência cardíaca obtidos em esteira sejam reduzidos em 12 batimentos, para ambos os sexos, para efeito de produção de intensidades similares no meio líquido6. Outras recomendações preconizam redução de 10 a 13 batimentos na freqüência cardíaca máxima individual para efeito de treinamento em natação, para ambos os sexos13 enquanto outra propõe freqüências cardíacas entre 156 a 174 batimentos por minuto (bpm) em início de temporada, e bpm ao final da mesma para treinos visando melhora da capacidade aeróbica11. Para a faixa etária de doze a treze anos, recomenda-se freqüências entre 160 a 170 bpm e, entre os quatorze e quinze anos, 150 a 165 bpm, intensidades que devem gerar concentrações de lactato entre 4,0 e 8,0 mmol/l, uma faixa ampla que visa incluir indivíduos de ambos os sexos com maturação biológica precoce17. Neste estudo, durante o T30, observou-se que os valores finais das freqüências cardíacas individuais para a maioria dos sujeitos bem como o valor médio para esta variável, alcançou valores superiores àqueles anteriormente mencionados. Isto poderia ser indicativo de que a V4 tenderia a impor um stress excessivo ao sistema cardiorespiratório como velocidade a ser mantida por tempo prolongado para a faixa etária estudada, sobretudo no sexo feminino. Evidencia também a inadequação do valor fixo de 4 mmol/l de lactato como medida de limiar de transição em virtude das diferentes respostas de freqüência cardíaca observadas.

9 Com relação à percepção do cansaço subjetivo ao esforço, avaliado através da escala de Borg, as relações entre percepção de esforço, freqüência cardíaca e concentrações de lactato não foram consistentes. As freqüências cardíacas individuais finais e os valores individuais de cansaço não guardaram correspondência para a maioria dos sujeitos, especialmente os meninos ou seja, as freqüências cardíacas preconizadas pela escala de Borg e sugeridas para treinos de natação15, na maioria dos casos, foram inferiores àquelas obtidas neste estudo. Porém, os resultados concordam com achados que evidenciam que a sensação subjetiva ao esforço é menor quanto mais jovem for o indivíduo, mesmo em presença de reações cardíacas e circulatórias elevadas1. Isto pôde ser evidenciado em relação ao sexo feminino, ao apresentarem, em média, valores de cansaço subjetivo inferiores aos preconizados para a concentração de 4 mm de lactato21. Menor produção de lactato, menor aumento na relação entre fosfato inorgânico/fosfocreatina e menor diminuição do ph em crianças e adolescentes durante exercício, sugerem uma contribuição mínima do fator metabólico para a fadiga muscular, possibilitando a estas uma recuperação mais rápida em relação ao adulto9. Provavelmente tais fatores tenham influenciado a avaliação subjetiva do cansaço fisiológico neste estudo. Ressalta-se que as colocações feitas anteriormente limitam-se somente aos atletas analisados, com semelhanças antropométricas, de idade e nível de treinamento. CONCLUSÃO Não se encontrou diferença significante entre a velocidade correspondente à concentração fixa de lactato e velocidade média de nado, em teste contínuo de trinta minutos para o grupo masculino, evidenciando a correspondência entre as mesmas para a prescrição do treinamento em natação. Para o grupo feminino, a manutenção das concentrações de lactato só foi possível mediante diminuição da velocidade média no T30 em relação à V4, evidenciando inadequação ao se generalizar protocolos experimentais para prescrição de treinamento. Velocidades previamente estabelecidas através do teste de duas velocidades podem se constituir em sobrecargas excessivas para serem mantidas por tempo prolongado quando aplicadas a nadadoras pertencentes à categoria juvenil assim como a utilização da percepção de esforço em testes de trinta minutos pode ser insuficiente para prescrição de intensidade de treinamento de natação em adolescentes de ambos os sexos. Contudo, os resultados individuais encontrados apontam para uma variação na performance e na capacidade lática, provavelmente decorrente dos processos maturacionais.

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