ANÁLISE DO POLIMORFISMO DA P53 NO CÓDON 72 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA E AGUDA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DO POLIMORFISMO DA P53 NO CÓDON 72 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA E AGUDA"

Transcrição

1 ANÁLISE DO POLIMORFISMO DA P53 NO CÓDON 72 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA E AGUDA Jeany Camelo Santos 1,4 ; Rafael Lucas Leonídio 3,4 ; Flávio Monteiro Ayres 2,4,5,6 ; Priscila de Souza Barros 6 ; Aparecido Divino da Cruz 5,6. 1 Bolsista PBIC/UEG 2 Pesquisador Orientador 3 Voluntário Iniciação Científica PVIC/UEG 4 Curso de Ciências Biológicas, Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas, UEG 5 Laboratório de Citogenética Humana e Genética Molecular, SuLeide, SES/GO. 6 Núcleo de Pesquisas Replicon, Departamento de Biologia, Universidade Católica de Goiás. RESUMO As leucemias resultam da proliferação neoplásica generalizada de células leucopoéticas e podem ser classificadas de acordo com o tipo celular envolvido e o grau de maturação das células. Até o presente momento, escassos estudos genético investigaram o envolvimento de variantes da proteína supressora de tumor P53 na leucemogênese. Os alelos polimórficos do códon 72 no gene p53 inclui variantes codantes da Arginina (p53arg) ou da Prolina (p53pro) que, portanto, geram dois genótipos homozigotos para p53argarg e p53propro, e um genótipo heterozigoto para p53argpro. O presente estudo tem como objetivo investigar as freqüências alélicas polimórficas do códon 72 do gene p53 em pacientes com leucemia mielóide aguda (LMA) e leucemia mielóide crônica (LMC). Assim, amostras de DNA foram extraídas pelo método do fenol/clorofórmio e precipitadas em álcool isoamílico de sangue periférico de 8 pacientes com LMA e outros 8 pacientes com LMC. Os alelos polimórficos foram amplificados por PCR e analisados gel de poliacrilamida 8% corado com nitrato de prata. Para as amostras analisadas de leucemia mielóide aguda observamos que 37,5% (3/8) das amostras demonstraram-se homozigotas para prolina, 25% (2/8) homozigotas para arginina e 37,5% (3/8) heterozigotos para os dois alelos, prolina e arginina. No que diz respeito às amostras de leucemias mielóides crônicas encontramos 37,5% (3/8) de homozigotos para prolina e 62,5% (5/8) de heterozigotos para os alelos prolina e arginina. Esses resultados preliminares sugerem que indivíduos 1

2 homozigotos para prolina possuem uma freqüência populacional elevada em pacientes com leucemias mielóides. Entretanto, estudos anteriores relatam que o genótipo homozigoto Arg/Arg é até sete vezes mais susceptíveis ao desenvolvimento do câncer do que o genótipo heterozigoto Arg/Pro, enquanto o genótipo homozigoto Pro/Pro foi encontrado em menor freqüência. As etapas seguintes deste projeto incluem a obtenção e análise de novas amostras de pacientes atendidos na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. Palavras-chave: leucemia mielóide, p53, polimorfismo Introdução A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa clonal das células pluripotentes da medula óssea e constitui 14% de todas as leucemias com uma incidência anual de 1.6 casos por 100 mil indivíduos (Bergatini et al, 2005). A progressão clínica da LMC inclui as fases crônica, acelerada e blástica, caracterizada pelo aumento de blastos leucêmicos no sangue periférico e/ou medula óssea. A LMC é caracterizada pelo cromossomo Philadelphia (Ph), produto de uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomos 9 e 22 t(9;22)(q34;q11) que expressa um gene híbrido pela fusão dos genes bcr e abl (Artigas et al, 2003). O gene bcr (breakpoint cluster region), localizado no cromossomo 22, codifica uma proteína com atividade regulatória do ciclo celular. Enquanto o gene abl (Abelson Leukemia Vírus), localizado no cromossomo 9, codifica uma proteína tirosina-quinase. A proteína quimérica BCR-ABL apresenta atividade tirosina-quinase envolvida na transformação da célula progenitora hematopoética normal em maligna (Bergatini et al, 2005). Quanto ao prognóstico da LMC, destacam-se os seguintes fatores: cromossomo Ph, sexo, idade, data do diagnóstico, tamanho estômago e do baço, hemoglobina, contagem de plaquetas e de leucócitos, e a porcentagem de circulantes mieloblastos, além da porcentagem de basófilos e eosinófilos (Sokal et al, 1984). O tratamento da LMC por imatinib apresenta notável progressão, que em conjunto com atividade quinase da proteína p210 inibe a proliferação de células portadoras do cromossomo Ph (Bocchia et al, 2005). O imatinib induz a uma acentuada resposta citogenética em 80% dos casos Ph+ (Kim et al, 2004). A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é caracterizada por uma população de células blásticas mielóides monoclonais que, por vantagem proliferativa, substituíram as células normais da medula óssea (Boyer et al., 1998). A patogênese das leucemias envolve um processo de múltiplas etapas iniciadas, por exemplo por: dano ao DNA, instabilidade genômica, deficiências no reparo de DNA ou perturbações nas rotas 2

3 celulares de transdução de sinais (Willman, 1999). A promoção e progressão desses eventos podem resultar na dissociação entre os fatores reguladores da replicação e os da maturação celular (Lee et al., 1998). O gene p53, localizado no sítio 17p13.1, é um gene supressor tumoral que codifica uma proteína fosfonuclear de 53 kd. O p53 encontra-se inativado ou mutado em cerca de 60% dos tumores malignos. Mutações do gene p53 são consideradas as alterações genéticas mais freqüentes nos tumores malignos, sendo as mutações pontuais freqüentes na crise blástica da LMC. Devido às alterações no ciclo celular, no reparo de DNA, na imunidade e ocorrência de quimio-resistência às drogas, as mutações no gene p53 são usualmente associadas à instabilidade genômica (Cavalcante Jr., 2002). Os alelos polimórficos do p53 incluem as variantes no códon 72 que codificam ou o aminoácido arginina ou o aminoácido prolina. A homozigose para os alelos codantes da prolina no códon 72 é o genótipo observado em maior freqüência entre as populações humanas, sendo relacionado com a capacidade de induzir a apoptose. (Bergamaschi et al, 2006). O polimorfismo em LMA e LMC ocorre por substituição de uma base no códon 72 que resulta em alteração estrutural da proteína p53 (Lima et al, 2006). Por outro lado, acredita-se que a homozigose para arginina confere elevado risco de câncer cervical (Inserra et al, 2003), de mama (Vieira et al, 2005) e infecção ao papiloma vírus humano (HPV) (Anschau et al, 2005). O gene p53 é um importante supressor tumoral, cujo polimorfismo no códon 72 apresenta relevante função individual na suceptibilidade ao câncer e determinação prognóstica ao tratamento, por exemplo, com imatinib. Entretanto, as pesquisas sobre esse polimorfismo em pacientes com leucemias mielóides ainda são escassas, bem como a relação entre os alelos polimórficos do códon 72 e o processo de leucemogênese. Assim, este estudo tem como objetivo genotipar o polimorfismo do códon 72 de p53 em pacientes com leucemias mielóides crônicas e/ou agudas. Materiais e métodos Amostras de sangue periférico, extração e purificação de DNA. Para o estudo piloto deste projeto, amostras de DNA de oito pacientes com LMA e de outros oito pacientes com LMC foram utilizadas como molde para amplificação de DNA por PCR. Essas amostras foram obtidas de sangue periférico, células da mucosa oral ou medula óssea, confome descrito previamente (Ayres et al., 2004). Adicionalmente, 15 amostras sangue de pacientes com LMA e LMC atendidos no Serviço de Hematologia da Santa Casa de 3

4 Misericórdia de Goiânia (SCMG) foram coletadas para posterior extração de DNA por fenol-clorofórmio e precipitação em etanol e álcool isoamílico. A participação individual foi voluntária, mediante a autorização formal e, assinatura de termo de consentimento de investigação, conforme aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da SCMG (Protocolo No. 058/06). De acordo com o projeto, um total de 20 amostras será coletado e analisado quanto ao polimorfismo do p53. Genotipagem do polimorfismo do códon 72 de p53. As amostras de DNA foram amplificadas por PCR utilizando um conjunto individual de primers para o alelo polimórfico da arginina (5 TCC CCC TTG CCG TCC CAA 3 e 5 CTG GTG CAG GGG CCA CGC 3 ) e outro conjunto para o alelo polimórfico da prolina (5 GCC AGA GGC TGC TCC CCC 3 e 5 CGT GCA AGT CAC AGA CTT 3 ) com produtos de amplificação esperados de 141 pb e 177 pb, respectivamente. O protocolo de amplificação seguiu os parâmetros descritos previamente por Oliveira (2005). Os produtos de PCR foram analisados em PAGE 8% corado por nitrato de prata. Resultados e discussão As freqüências genotípicas encontradas em pacientes com LMA são de 37,5% (3/8) para TP53ProPro, 25% (2/8) para TP5ArgArg e 37,5% (3/8) para TP53ArgPro. Os pacientes com LMC tiveram 37,5% (3/8) para TP53ProPro e 62,5% (5/8) para genótipos de TP53ArgPro, como mostrado na tabela 1. Esses resultados corroboram os poucos estudos já realizados sobre o polimorfismo do códon 72 do p53 em pacientes com LMC. Bergamaschi et al. (2004) relataram elevada freqüência do alelo codante da prolina em pacientes com LMC quando comparado com um grupo controle. Adicionalmente, o alelo codante da prolina foi identificado como fator de risco para o desenvolvimento da LMC e resistência ao imatinib. Ao nosso conhecimento, inexistem dados publicados sobre o polimorfismo do códon 72 do p53 em pacientes brasileiros com leucemias mielóides. Tal investigação se faz relevante, pois a freqüência de alelos polimórficos é um fator inerente à composição étnica da população estudada. 4

5 Conclusões Apesar do pequeno número de amostras analisadas até a presente etapa deste estudo, conclui-se que o alelo da prolina foi o mais prevalente nos pacientes com leucemias mielóides. Tabela 1. Descrição de alelós e freqüências genotípica do códon 72 do gene p53 em pacientes com LMA e LMC. Leucemia Pacientes Alelos Freqüência Genótipo TP53Pro TP53Arg genotípica LMA A A p53propro 37,5% (3/8) A A A p53proarg 37,5% (3/8) A A A p53argarg 25% (2/8) LMC C C p53propro 37,5% (3/8) C C C C p53proarg 62,5% (5/8) C C Agradecimentos J. C. Santos foi bolsista PBIC/UEG. Referências bibliográficas ANSCHAU, F.; SCHIMITT, V.M.; GONÇALVES, M. A. G.; GARICOCHEA, B. Associação entre o polimorfismo no codon 72 da p53 e as lesões pré-malignas e malignas cervicais. Rev Brás Ginecol Obstet. Rio Grande do Sul, v.27, n.10, p , out, ARTIGAS, C. G.; MELO, A.; ROA, J.C.; QUIJADA, I.; VITTINI, C.; CABRERA, M. E. & RISUENO, C. Transcritos de fusion del gen BCR/ABL em pacientes com Leucemia Mielóide Crônica. Int, J. Morphol, Temuco, Chile, v.21, n.13, p , 14 Jul, AYRES, F.M.; NARITA M.; TAKAHASKHI, M.; YANO, T.; AICHUN, L.; TOBA, K.; FURUKAWA, T.; AIZAWA, Y. Human dendritic cells mediate anti-tumor activity against hematopoietic tumor cells without direct and Fas/ FasL Killing pathway. BERGAMASCHI, G; MERANTE, S.;ORLANDI, E.; GALLI,A.; BERNASCONI, P.; CAZZOLA,M. TP53 codon 72 polymorphism in patients with chronic myeloid leukemia. Haematologica the journal, n. 7, v. 89, p Jul

6 BERGANTINI, A. P. F.; CASTRO, F. A.; SOUZA, A, M.; Leucemia Mieloide Crônica e o sistema Faz-FasL. Rev Brás Hematol Hemoterapia. Rio de Janeiro. V. 27, n.2, p Abr/ Jun BOCCHIA, M.; GENTILI, S.; ABRUZZESE, E.; FANELLI, A.; JULIANO, F.; TABILIO, A.; AMAKILI, M.; FORCONI, F.; GOZZETE, A.; RASPADORI, D.; AMADORI, S.; LAURIA, F. Effect a p210 multipeptide vaccine associated with imatinib or interferon in patients with Chronic Myeloid Leukemia and persistent residual disease a multicentre observational trial. The Lancet. Siena,Italy, v. 365, p , 19 Fev BOYER, J.C.; RISINGER, J,L.; FARBER, R. A. Stability of microsatellite in myeloid neoplasias. Cancer Genet Cytogenet, v. 106, p , CAVALCANTI- JÚNIOR, G.B.; KLUMB, C.E.; MAIA R. C. P53 e as neoplasias malignas. Revista Brasileira de Cancerologia. Rio de Janeiro, v. 48, n. 3, p INSERRA, P.; ABRAHAMSEN, M.; PAPENFUSS, M.; GIULIANO, A. R. ethic varuation of the p53 codon 72 polymorphism, HPV persistence, and cervical câncer risk. International journal of STD & AIDS, n. 14, p , KIM, Y.J.; KIM, D.W; LEE, S.; MIN, C. K.; GOB, H. G.; KIM, S.H.; LEE, J.Y.; KIM, Y. L.; KIM, H. J.; KIM, H. J.; LEE, J. W.; KIM, T.G.; MIN, W. S.; KIM, C.C. early prediction of Molecular Remission by monitoring BCR-ABL transcript Levels in patients Achieving a Complete Cytogenetic Response after Imatinib Therapy for Posttransplation Chronic Myelogenous Leukemia Relapse. Biology of Bood and Marrow Transplantation. Arlington Heights, v. 10, p , Jun LIMA, J.M.; SERAFIM, P.V.P.; SILVA, I. D. C. G.; FORONES, N. M. Estudo do polimorfismo genético no gene p53 (códen 72) em câncer colorretal. Câncer/ Oncologia/ Tumor. São Paulo, v. 43, n. 1, Jan/MAR Disponível em < em: 03 Out de 2007 LEE, G. R.; BITHELL, T.C.; FOERSTER, J.; ATHENS, J.W.; LUKENS, J. N. hematologia clínica. 9 ed. São Paulo. Ed. Manole, p. SOKAL, J. E.; COX, E. B.; BACCARANI, M.; TURA, S.; GOMEZ, G.A.; ROBERTSON, J.E.; TSO, C. Y.; BRAUN, T.J.; CLARKSON, B.D.; CERVANTES, F.; ROZMAN, C. prognostic Discrimination in Good Risk Chronic Granulocytic Leukemia. Blood, v. 63, n. 4, p , Abr, 1984 VIEIRA, J.O.; GEBRIM, L. H.; SILVA, I. D. C. G. Estudo de polimorfismo de p53 no códon 72 em pacientes com câncer de mama. Revista Brás. Ginecol. Obstret. Rio de Janeiro, v. 28, n. 5, p , Mai, WILLMAN, C. L.; Molecular evaluation of acute myeloid leukemia. Semin in Hematol. New York, v. 4, n. 36, p Out,

POLIMORFISMO DO CÓDON 72 DO GENE TP53 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE

POLIMORFISMO DO CÓDON 72 DO GENE TP53 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE POLIMORFISMO DO CÓDON 72 DO GENE TP53 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE Jeany Camelo Santos 1, Rafael Lucas Leonídeo 2, Flávio Monteiro Ayres 3,4 1 Bolsista PBIC/UEG. 2 Aluno de iniciação científica PVIC.

Leia mais

FARMACOGENÉTICA APLICADA AO CÂNCER NO SUS: QUIMIOTERAPIA INDIVIDUALIZADA E ESPECIFICIDADE MOLECULAR PARA O TRATAMENTO DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA

FARMACOGENÉTICA APLICADA AO CÂNCER NO SUS: QUIMIOTERAPIA INDIVIDUALIZADA E ESPECIFICIDADE MOLECULAR PARA O TRATAMENTO DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA FARMACOGENÉTICA APLICADA AO CÂNCER NO SUS: QUIMIOTERAPIA INDIVIDUALIZADA E ESPECIFICIDADE MOLECULAR PARA O TRATAMENTO DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA Jeany CAMELO-SANTOS 1, Elisângela de Paula SILVEIRA-LACERDA

Leia mais

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica CONHECIMENTO EM GOTAS neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica leucemia é uma doença maligna dos leucócitos (glóbulos brancos). ela pode ser originada em duas linhagens diferentes: a linhagem

Leia mais

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos:

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos: Estudo das alterações citogenéticas em pacientes com suspeita clínica de síndrome mieloproliferativa e em pacientes com leucemia mielóide crônica em uso de imatinib. Experiência do laboratório Sérgio Franco

Leia mais

Leucemia Mielóide Crônica: Bases Moleculares e Terapias RESUMO

Leucemia Mielóide Crônica: Bases Moleculares e Terapias RESUMO Leucemia Mielóide Crônica: Bases Moleculares e Terapias Barbara Dumas Santos Silva 1 ; Jorge Lisboa Borges 1 ; Flávio Monteiro Ayres 2 1 Bolsista PBIC/UEG, graduandos do Curso de Ciências Biológicas, UnUCET-

Leia mais

Polimorfismo do gene tp53 no códon 72 em pacientes com suspeita de LMC

Polimorfismo do gene tp53 no códon 72 em pacientes com suspeita de LMC Artigo / Article Polimorfismo do gene tp53 no códon 72 em pacientes com suspeita de LMC Codon 72 polymorphism of the TP53 gene in patients suspected to have CML Camila S. Hamú 1 Marcus Vinícius P. Oliveira

Leia mais

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica 132_Newslab_Informe Científico Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica *Monika Conchon médica onco-hematologista Nos últimos anos, vários marcadores de prognóstico foram identificados

Leia mais

ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS, PROGNÓSTICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS NA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA

ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS, PROGNÓSTICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS NA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS, PROGNÓSTICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS NA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA Laiz Silva Ribeiro laiz0711@bol.com.br Prof Dr. Rodrigo da Silva Santos rdssantos@gmail.com FACULDADE ALFREDO

Leia mais

Leucemias Crônicas HEMATOLOGIA II 5/6/2010. Curso de Farmácia Prof. Christian LEUCEMIAS CRÔNICAS AGUDAS LINFÓIDES MIELÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LLC

Leucemias Crônicas HEMATOLOGIA II 5/6/2010. Curso de Farmácia Prof. Christian LEUCEMIAS CRÔNICAS AGUDAS LINFÓIDES MIELÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LLC HEMATOLOGIA II Curso de Farmácia Prof. Christian Leucemias Crônicas LEUCEMIAS AGUDAS CRÔNICAS MIELÓIDES LINFÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LMA LLA LMC LLC M0 A M7 L1, L2, L3 1 LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA (LLC)

Leia mais

Leucemia Mieloide Crônica: diagnóstico, fisiopatologia e fatores prognósticos. Maria de Lourdes Chauffaille Unifesp, Grupo Fleury

Leucemia Mieloide Crônica: diagnóstico, fisiopatologia e fatores prognósticos. Maria de Lourdes Chauffaille Unifesp, Grupo Fleury Leucemia Mieloide Crônica: diagnóstico, fisiopatologia e fatores prognósticos Maria de Lourdes Chauffaille Unifesp, Grupo Fleury Definição Incidência Clínica Exames diagnósticos Fisiopatologia História

Leia mais

Patricia Weinschenker Hematologista HIAE Responsável pelo Ambulatório Leucemias FM ABC

Patricia Weinschenker Hematologista HIAE Responsável pelo Ambulatório Leucemias FM ABC Leucemia Mielóide Crônica Patricia Weinschenker Hematologista HIAE Responsável pelo Ambulatório Leucemias FM ABC Leucemia MielóideCrônica Proliferação clonal da célula tronco hematopoiética proliferação

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Pesquisa. 40 INCA Relatório Anual 2005 Pesquisa

Pesquisa. 40 INCA Relatório Anual 2005 Pesquisa Pesquisa A pesquisa no INCA compreende atividades de produção do conhecimento científico, melhoria dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos do câncer e formação de recursos humanos em pesquisa oncológica.

Leia mais

V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE

V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE São Paulo 17/11/2011 Estudo genético da síndrome de Birt- Hogg-Dubé (variante Hornstein- Knickenberg) Bolsista: Sergio Aparecido do Amaral Junior (Faculdade

Leia mais

Projeto: Desenvolvimento de Casos Clínicos para Aplicação no Ensino de Biologia Celular e Molecular para Medicina

Projeto: Desenvolvimento de Casos Clínicos para Aplicação no Ensino de Biologia Celular e Molecular para Medicina Departamento de Biologia Celular e Molecular Projeto: Desenvolvimento de Casos Clínicos para Aplicação no Ensino de Biologia Celular e Molecular para Medicina Tema: Bases Moleculares do Câncer e Ação A

Leia mais

HEMATOLOGIA. 2010-11 3ºAno. 10ª Aula. Prof. Leonor Correia

HEMATOLOGIA. 2010-11 3ºAno. 10ª Aula. Prof. Leonor Correia HEMATOLOGIA 2010-11 3ºAno Prof. Leonor Correia 10ª Aula Hematologia 2010/2011 Tumores dos tecidos hematopoiético e linfático Classificação OMS 2008: Interesse e objectivos da classificação Neoplasias mieloproliferativas

Leia mais

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com LEUCEMIAS Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com HEMATOPOESE LEUCEMIAS Alteração genética monoclonal Classificadas em: Agudas Crônicas Mielóides Linfóides LEUCEMIAS Leucemias agudas: Leucemia

Leia mais

TÍTULO: ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS NAS LEUCEMIAS: MECANISMOS DE REGULAÇÃO AO POTENCIAL CARCINOGÊNICO.

TÍTULO: ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS NAS LEUCEMIAS: MECANISMOS DE REGULAÇÃO AO POTENCIAL CARCINOGÊNICO. TÍTULO: ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS NAS LEUCEMIAS: MECANISMOS DE REGULAÇÃO AO POTENCIAL CARCINOGÊNICO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

O alelo para a hemoglobina S (cadeia β ) é recessivo. Os indivíduos heterozigóticos (Hb A Hb S ), portadores, são resistentes à malária.

O alelo para a hemoglobina S (cadeia β ) é recessivo. Os indivíduos heterozigóticos (Hb A Hb S ), portadores, são resistentes à malária. Mutação O alelo para a hemoglobina S (cadeia β ) é recessivo. Os indivíduos heterozigóticos (Hb A Hb S ), portadores, são resistentes à malária. Introdução Agentes internos ou externos causam alterações

Leia mais

Análise dos transcritos da translocação t(9;22) em Leucemia Mielóide Crônica

Análise dos transcritos da translocação t(9;22) em Leucemia Mielóide Crônica Barboza L.P. et al Artigo Especial Análise dos transcritos da translocação t(9;22) em Leucemia Mielóide Crônica Luciana P. Barboza 1 Jamison M. Souza 1,2 Felippe V. Simões 1 Iracema C. Bragança 2 Eliana

Leia mais

Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE

Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE UNESP, São José do Rio Preto Câncer : Doença Genética?

Leia mais

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.

Leia mais

Andrés Mello López Valquíria D. C. Antunes

Andrés Mello López Valquíria D. C. Antunes MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Curso de Farmácia Programa de Educação Tutorial - PET Andrés Mello López Valquíria D. C. Antunes Sumário Introdução Leucemia

Leia mais

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento Neoplasias 2 Adriano de Carvalho Nascimento Biologia tumoral Carcinogênese História natural do câncer Aspectos clínicos dos tumores Biologia tumoral Carcinogênese (bases moleculares do câncer): Dano genético

Leia mais

PAPERPET. Caio Mayrink Maio/2011

PAPERPET. Caio Mayrink Maio/2011 PAPERPET Caio Mayrink Maio/2011 RAD51 G135C POLYMORPHISM IS ASSOCIATED WITH BREAST CANCER SUSCEPTIBILITY: A META-ANALYSIS INVOLVING 22,399 SUBJECTS Haiming Sun, Jing Bai, Feng Chen, Yan Jin, Yang Yu, Lianhong

Leia mais

GENÉTICA E CÂNCER. Para que a carcinogênese ocorra são necessárias algumas condições, entre elas:

GENÉTICA E CÂNCER. Para que a carcinogênese ocorra são necessárias algumas condições, entre elas: GENÉTICA E CÂNCER O câncer é uma doença genética, independentemente de ocorrer de forma esporádica ou hereditária, pois a carcinogênese sempre inicia com danos no DNA. Geralmente, esses danos são potencializados

Leia mais

I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos

I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos 1. Técnicas Experimentais para o Estudo da Expressão Gênica O curso terá como base o estudo da expressão gênica utilizando um fator de transcrição.

Leia mais

Resposta Imune contra o Câncer

Resposta Imune contra o Câncer Câncer é um termo genérico, que compreende em torno de 200 doenças, cujas células causadoras partilham algumas características em comum: Mutações genéticas; Crescimento descontrolado; Capacidade de migração

Leia mais

RESUMOS DE PROJETOS... 124 ARTIGOS COMPLETOS(RESUMOS)... 128

RESUMOS DE PROJETOS... 124 ARTIGOS COMPLETOS(RESUMOS)... 128 123 RESUMOS DE PROJETOS... 124 ARTIGOS COMPLETOS(RESUMOS)... 128 RESUMOS DE PROJETOS 124 A GENÉTICA E NEUROFISIOLOGIA DO AUTISMO... 125 PAPEL DO POLIMORFISMO IL17A (RS7747909) NA TUBERCULOSE.... 126 PAPEL

Leia mais

LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA: DIAGNÓSTICO PRECOCE: BOM PROGNÓSTICO

LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA: DIAGNÓSTICO PRECOCE: BOM PROGNÓSTICO ATUALIZA CURSOS PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU EM ANÁLISES CLÍNICAS LUIZ ARTUR KRAUSE DE SOUSA WALTERMAR CORREIA DOS SANTOS SILVA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA: DIAGNÓSTICO PRECOCE: BOM PROGNÓSTICO Salvador/BA.

Leia mais

Câncer: Entendendo o Risco do Benzeno

Câncer: Entendendo o Risco do Benzeno Câncer: Entendendo o Risco do Benzeno Profa. Dra. Carmen Silvia Passos Lima Disciplina de Oncologia Clínica Departamento de Clínica Médica Faculdade de Ciências Médicas Universidade Estadual de Campinas

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO DE NEOPLASIA MAMÁRIA EM MULHERES INDÍGENAS.

LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO DE NEOPLASIA MAMÁRIA EM MULHERES INDÍGENAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO DE NEOPLASIA MAMÁRIA EM MULHERES INDÍGENAS. Franciéle Marabotti Costa Leite emaildafran@ig.com.br Laysa Pignaton

Leia mais

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ESPECIALIZAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR E CITOGENÉTICA HUMANA JOANA MARIA SANTANA SANTOS

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ESPECIALIZAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR E CITOGENÉTICA HUMANA JOANA MARIA SANTANA SANTOS UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ESPECIALIZAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR E CITOGENÉTICA HUMANA JOANA MARIA SANTANA SANTOS CITOGENÉTICA NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA LEUCEMIA MIELÓIDE

Leia mais

Iniciação. Angiogênese. Metástase

Iniciação. Angiogênese. Metástase Imunidade contra tumores Câncer Cancro, tumor, neoplasia, carcinoma Características: Capacidade de proliferação Capacidade de invasão dos tecidos Capacidade de evasão da resposta imune Câncer Transformação

Leia mais

DIVISÃO ONCOLOGIA. ONCO - HEMATOLOGIA EXAME PRAZO MÉTODO FISH Rearranjo BCR ABL (Translocação: 9;22) 10 d. u. FISH

DIVISÃO ONCOLOGIA. ONCO - HEMATOLOGIA EXAME PRAZO MÉTODO FISH Rearranjo BCR ABL (Translocação: 9;22) 10 d. u. FISH DIVISÃO ONCOLOGIA ONCO - HEMATOLOGIA FISH Rearranjo BCR ABL (Translocação: 9;22) 10 d. u. FISH PCR Rearranjo BCR ABL (Translocação: 9;22 ) 11 d. u. PCR FISH Rearranjo PML RARA (Translocação: 15;17) 12

Leia mais

4 fases. o Fase S o Fase M o Fase G1 o Fase G2. Status de nutrientes

4 fases. o Fase S o Fase M o Fase G1 o Fase G2. Status de nutrientes Pós-graduação em Nutrição Clínica e Gastronomia Funcional do NECPAR NUTRIÇÃO NO CÂNCER Nut. Ariana Ferrari Período que ocorre os eventos necessários para a divisão celular 4 fases o Fase S o Fase M o Fase

Leia mais

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A IMUNOEXPRESSÃO DO PCNA, KI-67 E CICLINA B1 SPÍNDULA FILHO, José Vieira de ;

Leia mais

Coffee Break 10:30hs às 11:30hs Biologia Molecular do Processo de Apoptose Prof. Dr. Roberto César Pereira Lima Júnior Departamento de Fisiologia e

Coffee Break 10:30hs às 11:30hs Biologia Molecular do Processo de Apoptose Prof. Dr. Roberto César Pereira Lima Júnior Departamento de Fisiologia e II Curso Avançado em Citogenômica do Câncer - realizado pelo Laboratório de Citogenômica do Câncer da Universidade Federal do Ceará. 20 a 23 de novembro no Seara Praia Hotel em Fortaleza - Ceará. Carga

Leia mais

Descrição do esfregaço

Descrição do esfregaço Descrição do esfregaço Série vermelha: microcitose e hipocromia acentuadas com hemácias em alvo. Policromasia discreta. Série branca: sem anormalidades morfológicas Série plaquetária: sem anormalidades

Leia mais

Parte III: Manipulação da informação

Parte III: Manipulação da informação Parte III: Manipulação da informação Novos alvos terapêuticos É possível fazer uma classificação molecular dos tumores e correlacionar com prognóstico. E agora? Leucémias agudas : LMA (L. Mieloblástica

Leia mais

polimorfismos da MTHFR e risco de câncer de mama em mulheres jovens: estudo caso controle no Rio de Janeiro Dados preliminares

polimorfismos da MTHFR e risco de câncer de mama em mulheres jovens: estudo caso controle no Rio de Janeiro Dados preliminares Ácido fólico, f polimorfismos da MTHFR e risco de câncer de mama em mulheres jovens: estudo caso controle no Rio de Janeiro Dados preliminares Dirce Maria Lobo Marchioni FSP/USP ENSP/FIOCRUZ 2008 Introdução

Leia mais

Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3.

Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3. CONHECIMENTO ESPECÍFICO SOBRE O CÂNCER NÃO AUMENTA CONSCIENTIZAÇÃO. Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3. 1 Voluntária Iniciação Científica PVIC/UEG 2 Pesquisadora Orientadora

Leia mais

HLA HLA. HEMOSC Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina. Tipagem HLA ROTINA DE EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE PARA TRANSPLANTE

HLA HLA. HEMOSC Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina. Tipagem HLA ROTINA DE EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE PARA TRANSPLANTE HEMSC Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina RTINA DE EXAMES DE HISTCMPATIBILIDADE PARA TRANSPLANTE LABRATÓRI RI DE IMUNGENÉTICA Farmacêutica-Bioquímica: Mariana Chagas Laboratório rio de

Leia mais

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA...

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA... Atividade extra Fascículo 4 Biologia Unidade 9 Questão 1 A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA. O processo de divisão celular é composto por cinco etapas:

Leia mais

Leucemia Mieloide Crônica

Leucemia Mieloide Crônica Leucemia Mieloide Crônica Autoria: Associação Brasileira de Hematologia Hemoterapia Sociedade Brasileira de Patologia Sociedade Brasileira de Pediatria Elaboração Final: 20 de julho de 2012 Participantes:

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I)

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) RESPOSTA RÁPIDA 43/2014 VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de

Leia mais

SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS. Hye, 2014

SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS. Hye, 2014 SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS Hye, 2014 DEFINIÇÃO Trata se de um grupo de diversas desordens da medula óssea que leva o indivíduo não produzir células sanguíneas saudáveis em número suficiente. SINTOMATOLOGIA

Leia mais

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145 NT 25/2012 Solicitante: João Martiniano Vieira Neto Juiz da 2ª Vara de Registros Públicos e Fazenda Pública Municipal de Juiz de Fora/MG Data: 26/11/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração

Leia mais

DENSIDADE MAMOGRÁFICA E POLIMORFISMOS DO GENE DO RECEPTOR DE ESTROGÊNIO MSPI E DO RECEPTOR DE PROGESTERONA PROGINS NAS ÍNDIAS DO ESTADO DO AMAPÁ

DENSIDADE MAMOGRÁFICA E POLIMORFISMOS DO GENE DO RECEPTOR DE ESTROGÊNIO MSPI E DO RECEPTOR DE PROGESTERONA PROGINS NAS ÍNDIAS DO ESTADO DO AMAPÁ Declaro não haver nenhum conflito de interesse. TEMA LIVRE DENSIDADE MAMOGRÁFICA E POLIMORFISMOS DO GENE DO RECEPTOR DE ESTROGÊNIO MSPI E DO RECEPTOR DE PROGESTERONA PROGINS NAS ÍNDIAS DO ESTADO DO AMAPÁ

Leia mais

Métodos de investigação em genotoxicidade em ensaios pré-clínicos de novos fitomedicamentos. Antonio Luiz Gomes Júnior

Métodos de investigação em genotoxicidade em ensaios pré-clínicos de novos fitomedicamentos. Antonio Luiz Gomes Júnior Métodos de investigação em genotoxicidade em ensaios pré-clínicos de novos fitomedicamentos Antonio Luiz Gomes Júnior Genotoxicidade Definição: é o setor da genética que estuda os processos que alteram

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NOTA TÉCNICA /2014 Data: 05/03/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Solicitante: Marly Gonçalves Pinto - PJPI 3998-2 - Oficial de Apoio Judicial B - Escrivã Judicial da Comarca de Cláudio/MG

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, COM ENFASE NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

CARACTERÍSTICAS DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, COM ENFASE NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CARACTERÍSTICAS DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, COM ENFASE NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Danilo Alves da Silva¹; Clarice Silva Sales¹; Zacarias Guilherme dos Santos Junior¹; Bartolomeu Garcia de Souza Medeiros

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

TERAPIA GÊNICA. Brasília DF, Julho de 2010.

TERAPIA GÊNICA. Brasília DF, Julho de 2010. Apresentação desenvolvida pelas graduandas em Ciências Farmacêuticas: Ana Carolina Macedo Lima, Ariane Mugnano Castelo Branco, Caroline Cardoso Mendes Souza, Clarisse Danielli Silva Albergaria, Jéssica

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS

TEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS NOTA TÉCNICA 46/2014 Data: 17/03/2014 Medicamento Material Procedimento Cobertura x Solicitante: Juiz de Direito Eduardo Soares de Araújo Número do processo: 0011607-07.2014.8.13.0026 Requerido(s): MUNICÍPIO

Leia mais

Leucemias Agudas HEMATOLOGIA II. Curso de Farmácia 8 º período LEUCEMIAS CRÔNICAS AGUDAS MIELÓIDES LINFÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LLC LLA LMA LMC

Leucemias Agudas HEMATOLOGIA II. Curso de Farmácia 8 º período LEUCEMIAS CRÔNICAS AGUDAS MIELÓIDES LINFÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LLC LLA LMA LMC HEMATOLOGIA II Curso de Farmácia 8 º período Leucemias Agudas LEUCEMIAS AGUDAS CRÔNICAS MIELÓIDES LINFÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LMA LLA LMC LLC M0 A M7 L1, L2, L3 LEUCEMIAS AGUDAS Transformação neoplásica

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

BASES NITROGENADAS DO RNA

BASES NITROGENADAS DO RNA BIO 1E aula 01 01.01. A determinação de como deve ser uma proteína é dada pelos genes contidos no DNA. Cada gene é formado por uma sequência de códons, que são sequências de três bases nitrogenadas que

Leia mais

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA Analise a seguinte situação hipotética (1): Uma equipe de pesquisadores está realizando um inventário da biodiversidade de uma área tropical ainda inexplorada, porém já sofrendo grande impacto de fragmentação

Leia mais

PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler

PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler Tópicos (1) Estratégias gerais de estudo de sequências de DNA específicas em populações de DNA complexas Requisitos da reacção de polimerização em cadeia

Leia mais

RITA DE CÁSSIA SILVA ALVES ANÁLISE DE PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA COM RESISTÊNCIA PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA AO MESILATO DE IMATINIBE

RITA DE CÁSSIA SILVA ALVES ANÁLISE DE PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA COM RESISTÊNCIA PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA AO MESILATO DE IMATINIBE RITA DE CÁSSIA SILVA ALVES ANÁLISE DE PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA COM RESISTÊNCIA PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA AO MESILATO DE IMATINIBE Tese apresentada ao curso de Pós-Graduação da Faculdade de

Leia mais

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre ÍNDICE 1. O que é Leucemia Mieloide Crônica (LMC)?... pág 4 2. Quais são os sinais e sintomas?... pág 4 3. Como a LMC evolui?... pág 5 4. Quais são os tratamentos disponíveis para a LMC?... pág 5 5. Como

Leia mais

HEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO AGENDA PARTE 1 Conceitos e Introdução Medicina baseada em evidências PARTE 2 Dor na Doença Falciforme Protocolo clínico na emergência PARTE

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 5

7.012 Conjunto de Problemas 5 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 18, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 18, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 18 - Área de atuação em Hematologia e Hemoterapia Nome do Candidato

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Monitoramento de doença residual mínima em leucemia mielóide crônica por PCR em tempo real

Monitoramento de doença residual mínima em leucemia mielóide crônica por PCR em tempo real Revisão / Review Monitoramento de doença residual mínima em leucemia mielóide crônica por PCR em tempo real Monitoring minimal residual disease in chronic myeloid leukemia by real time PCR. Priscilla S.

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI. Leucemia Mielóide Crônica

HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI. Leucemia Mielóide Crônica HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI MANUAL DO PACIENTE - LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA EDIÇÃO REVISADA 02/2009 Leucemia Mielóide Crônica Este manual tem como objetivo fornecer

Leia mais

Bastian Ignacio Olivares Flores ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES COM CÂNCER DO APARELHO DIGESTIVO

Bastian Ignacio Olivares Flores ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES COM CÂNCER DO APARELHO DIGESTIVO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CURSO DE ESTATÍSTICA Bastian Ignacio Olivares Flores ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES COM CÂNCER

Leia mais

CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA

CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA Foto 1: Talassemia Alfa Mínima em sangue periférico corado com azul de crezil brilhante. Comentários: A investigação laboratorial da talassemia alfa mínima se faz por meio

Leia mais

TEMA: 6 Mercaptopurina e 6 tioguanina para tratamento da Leucemia Linfóide Aguda (LLA)

TEMA: 6 Mercaptopurina e 6 tioguanina para tratamento da Leucemia Linfóide Aguda (LLA) NT 101/2013 Solicitante: Juiz de Direito NAPOLEÃO DA SILVA CHAVES Número do processo: 0119213-86.2013.8.13.0525 Data: 22/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Impetrato: Estado de Minas

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 08 RIBOSSOMOS E SÍNTESE PROTEICA

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 08 RIBOSSOMOS E SÍNTESE PROTEICA BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 08 RIBOSSOMOS E SÍNTESE PROTEICA Fixação 1) (UNICAMP) Considere um fragmento de DNA com a seguinte sequência de bases: GTA GCC TAG E responda: a) Qual será a sequência

Leia mais

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Oncologia Aula 2: Conceitos gerais Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Classificação da Quimioterapia Em relação ao número de medicamentos usados; Em relação ao objetivo; Em relação à via de administração;

Leia mais

Técnicas moleculares

Técnicas moleculares Técnicas moleculares PCR Reação em Cadeia da Polimerase Inventada em 1983 por Kary Mullis é uma das técnicas mais comuns utilizadas em laboratórios de pesquisas médicas e biológicas Kary Mullis ganhou

Leia mais

Origem da variação. Conceitos importantes. Diversidade Genética. Variação genética

Origem da variação. Conceitos importantes. Diversidade Genética. Variação genética Variação genética Origem da variação Professor Fabrício R Santos fsantos@icb.ufmg.br Departamento de Biologia Geral, UFMG 2012 Variação fenotípica hereditária Variação fenotípica causada pelo ambiente

Leia mais

N1001 ATENÇÃO, ALUNO! Agora, você vai responder a questões de Biologia.

N1001 ATENÇÃO, ALUNO! Agora, você vai responder a questões de Biologia. N1001 ATENÇÃO, ALUNO! Agora, você vai responder a questões de Biologia. Questão 01 B100010RJ Observe o esquema abaixo. 46 23 46 23 46 23 23 Disponível em: . Acesso

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Referente às síndromes mielodisplásicas, julgue os itens a seguir. 41 Segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), um indivíduo que apresente leucopenia com ausência de blastos no sangue

Leia mais

Mitocôndrias e Cloroplastos

Mitocôndrias e Cloroplastos Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Morfologia Biologia Celular Mitocôndrias e Cloroplastos Características gerais de mitocôndrias e cloroplastos Mitocôndrias

Leia mais

USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER. Orientadora, docente do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG

USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER. Orientadora, docente do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER Gyzelly Gondim de Oliveira 1 ; Cristiane Alves da Fonseca 2 1 Graduanda do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG

Leia mais

COMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DE CÂNCER SNC NAS REGIÕES DO BRASIL. Av. Prof. Luís Freire, 1000, Recife/PE, 50740-540, 2

COMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DE CÂNCER SNC NAS REGIÕES DO BRASIL. Av. Prof. Luís Freire, 1000, Recife/PE, 50740-540, 2 X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

PROCESSO DE ANÁLISE DO DNA: PROJETO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO

PROCESSO DE ANÁLISE DO DNA: PROJETO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO PROCESSO DE ANÁLISE DO DNA: PROJETO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO Cynthia Germoglio Farias de Melo cynthia_fariasm@hotmail.com Rayner Anderson Ferreira do Nascimento raynerbiomedicina@gmail.com

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: MODELO DIDÁTICO PARA COMPREENSÃO DO TESTE DE VÍNCULO GENÉTICO

EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: MODELO DIDÁTICO PARA COMPREENSÃO DO TESTE DE VÍNCULO GENÉTICO EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: MODELO DIDÁTICO PARA COMPREENSÃO DO TESTE DE VÍNCULO GENÉTICO CUNHA, Marielton dos Passos 1 ; OLIVEIRA, Bruno Francesco Rodrigues de 1 ; RESENDE, Isa Murielly

Leia mais

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS 23 Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS A leucemia representa um grupo de neoplasias malignas derivadas das células hematopoiéticas. Esta doença inicia sempre na medula-óssea, local onde as células sangüíneas

Leia mais

Regulação das Terapias Celulares

Regulação das Terapias Celulares Gerência Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos - GGSTO Regulação das Terapias Celulares Marina Ferreira Gonçalves Base Legal para Terapia Celular Constituição Lei nº. 11.105 de 24 de março

Leia mais

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA? A Leucemia Mieloblástica Aguda (LMA) é o segundo tipo de leucemia mais frequente na criança.

Leia mais

As bactérias operárias

As bactérias operárias A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 5

7.012 Conjunto de Problemas 5 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses

Leia mais

Projeto Genoma e Proteoma

Projeto Genoma e Proteoma Projeto Genoma e Proteoma Grupo 3: *Artur S. Nascimento *Bárbara S. Costa *Beatrice Barbosa *Tamyres S. E. Guimarães *Yara Cavalcante O que é genoma? O genoma é o conjunto de todo o material genético que

Leia mais

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho Jornal Eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Ano 04 - Edição 26 - Agosto / Setembro de 2010 Artigo Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho por Sílvia Neto Jardim

Leia mais

MUTAÇÃO. O que é mutação? - Alteração no material genético.

MUTAÇÃO. O que é mutação? - Alteração no material genético. Universidade Federal do Piauí Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento (GEM) CNPJ: 12.597.925/0001-40 Rua Dirce de Oliveira,3597- Socopo/Teresina-PI Mutação MARIANE DE MORAES COSTA Teresina, 01 de

Leia mais