TÉCNICAS CIRÚRGICAS NOS INTESTINOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TÉCNICAS CIRÚRGICAS NOS INTESTINOS"

Transcrição

1 TÉCNICAS CIRÚRGICAS NOS INTESTINOS

2 INTESTINOS - ANATOMIA Intestino de carnívoros 2 a 5 vezes o comprimento do tronco Intestino delgado 4 vezes o tamanho do grosso

3 INTESTINOS - ANATOMIA DUODENO Relativamente fixo à parede abdominal direita, relacionado ao estômago e pâncreas O ducto biliar comum e o ducto pancreático desembocam no início do duodeno, na papila duodenal

4 INTESTINOS - ANATOMIA JEJUNO Mais estreito que o duodeno, longo e geralmente vazio ÍLEO Parede espessa Apresenta a dobra ileocecal na borda antimesentérica, com vasos adicionais (artéria ileocecal)

5 INTESTINOS - ANATOMIA CECO À direita da linha média, entre as porções ascendente e descendente do duodeno É um fundo de saco cego, com forma de vírgula

6 INTESTINOS - ANATOMIA COLO Porções: ascendente, transverso e descendente Apresenta coloração pálida e estrias longitudinais MESENTÉRIO Liga todo o intestino, permitindo mobilidade parcial Contém a vascularização e os linfáticos

7 INTESTINOS - ANATOMIA VASCULARIZAÇÃO Artéria mesentérica cranial originada da aorta, na raiz do mesentério Artéria mesentérica caudal supre o terço final do intestino grosso Linfáticos linfonodos mesentéricos

8 INTESTINOS - ANATOMIA CAMADAS Mucosa Submucosa Muscular Serosa

9 CIRURGIA INTESTINAL - TÉCNICA Laparotomia mediana pré-retro-umbilical permite exposição completa das alças Utilizar afastador auto-estático Gosset ou Balfour Minimizar contaminação bacteriana Isolar a alça afetada com compressas

10 CIRURGIA INTESTINAL - TÉCNICA Ordenhar o conteúdo da alça para longe do local de incisão Isolar com pinças atraumáticas (Doyen) ou com o dedo Utilizar técnica cirúrgica atraumática Preservar a vascularização

11 CIRURGIA INTESTINAL - TÉCNICA Incluir sempre a submucosa na sutura Trocar as luvas e o material cirúrgico após terminar a sutura da alça Lavar a cavidade som solução fisiológica ou Ringer aquecido Cobrir a sutura com omento Fechar a laparotomia

12 AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DAS ALÇAS Comprometimento vascular por oclusão venosa (torção, corpo estranho, intussuscepção); arterial (trombose) ou lesão arteriovenosa (avulsão) Critério de avaliação: cor, pulsação arterial, peristaltismo, textura da parede e sangramento na incisão

13 AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DAS ALÇAS Lesão arterial: mais difícil Peristaltismo: critério mais confiável Fluoresceína ao utilizado na rotina Na dúvida, cortar a mais

14 AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DAS ALÇAS

15 AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DAS ALÇAS

16 ESCOLHA DA SUTURA Absorvíveis sintéticos multifilamentados poliglactina 910 (Vicryl), poliglicólico (Dexon, Safil) Boa segurança no nó e fácil manuseio Podem abrigar bactérias e cortar a alça Absorvíveis sintéticos monofilamentados poliglecaprona (Monocryl), polidioxanona (PDS), poligluconato (Maxon) Fios de escolha

17 ESCOLHA DA SUTURA Inabsorvíveis nylon, polipropileno Animais debilitados Catgut não é recomendado; perde tensão rapidamente na presença de colagenase e é rapidamente fagocitado em tecido infectado Produz reação inflamatória intensa - estenose Inabosrvíveis multifilamentados (algodão, seda) abrigam bactérias e produzem reação granulomatosa Usar fios agulhados, calibre 2-0 a 4-0 Pontos separados por 2 a 4 mm, afastados 2 a 3 mm da borda

18 ANTIBIOTICOTERAPIA Indicações Ressecção extensa com possibilidade de derramamento de conteúdo Obstrução com supercrescimento bacteriano Presença de tecido desvitalizado Pacientes debilitados Colo grande população de anaeróbios Mais utilizados: cefazolina (20 mg/kg, IV), amoxicilina + clavulanato (20 mg/kg, IV), metronidazol (15-20 mg/kg, IV)

19 ENTEROTOMIA INDICAÇÕES Retirada de fragmento para biopsia Corpo estranho

20 ENTEROTOMIA TÉCNICA Isolamento da alça Separar o conteúdo Incisão longitudinal borda antimesentérica Corpo estranho região de aspecto viável, distal ao objeto Sutura longitudinal ou transversal, PSS

21 ENTEROTOMIA

22 ENTEROTOMIA

23 ENTEROTOMIA

24 ENTEROTOMIA

25 ENTEROTOMIA

26 ENTEROTOMIA

27 ENTEROTOMIA

28 ENTEROTOMIA

29 ENTEROTOMIA

30 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE INDICAÇÕES Remoção de tecido isquêmico ou necrótico Neoplasias Intussuscepção

31 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE TIPOS DE ANASTOMOSE Término-terminal Término-lateral Látero-lateral

32 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE TIPOS DE SUTURA A INVERSÃO OU INVAGINANTE Cushing, Lembert, Parker-Kerr Produz compressão dos vasos e redução do fluxo à parte invertida edema necrose Maior resistência a tensão nas primeiras 24 horas Menor percentual de falha Causa maior estenose e fibrose pós-cicatricial

33 SUTURA DE INVERSÃO OU INVAGINANTE

34 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE TIPOS DE SUTURA B EVERSÃO Tentativa de minimizar o risco de necrose Aumenta a ocorrência de inflamação e retarda a normalização do fluxo sanguíneo Produz aderências (exposição da mucosa) Pode provocar estenose

35 SUTURA DE EVERSÃO

36 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE TIPOS DE SUTURA C APROXIMAÇÃO / APOSIÇÃO Permite realinhamento das camadas intestinais, acelerando a cicatrização Fácil realização Resistência igual à invaginante após 24 horas Permite regeneração rápida da mucosa, reduz a deposição de tecido fibroso e menor inflamação Reduz a formação de aderências e estenose

37 SUTURA DE APROXIMAÇÃO / APOSIÇÃO

38 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE TÉCNICA Identificação e isolamento da alça Avaliar a viabilidade da alça Isolar o conteúdo duas pinças traumáticas e duas atraumáticas Ligar os vasos correspondentes ao segmento ressecado

39 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE

40 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE TÉCNICA Cortar entre as pinças Excisar o excesso de mucosa Aproximar as bordas Iniciar a sutura na borda mesentérica (PSS) Suturar a falha no mesentério (chuleio simples)

41 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE

42 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE

43 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE CORREÇÃO DE DISPARIDADES ENTRE AS BOCAS DA ANASTOMOSE Incisão longitudinal Fechamento parcial da boca maior

44 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE

45 ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE

46 COLOPEXIA INDICAÇÕES Fixação do colo à parede abdominal Prolapso retal recidivante TÉCNICA Localizar e isolar o colo descendente Reduzir o prolapso Criar uma incisão longitudinal seromuscular no colo e uma semelhante na parede abdominal Suturar as bordas

47 COLECTOMIA SUBTOTAL INDICAÇÕES Megacolon TÉCNICA Semelhante à descrita para ressecção e anastomose Manter a válvula ileocecocólica reduz a contaminação

48 TIFLECTOMIA INDICAÇÕES Impactação cecal Inversão cecal TÉCNICA Localização e isolamento do ceco Colocar duas pinças atraumáticas uma no ceco e outra na altura do intestino Cortar entre as pinças Sutura de Parker-Kerr

49 PRINCIPAIS PATOLOGIAS INTESTINAIS Corpo estranho / CE linear Torção mesentérica Intussuscepção Trauma Avulsão Esmagamento / contusão Laceração

50 Intussuscepção

51 Corpo estranho

52 PRINCIPAIS PATOLOGIAS INTESTINAIS Neoplasias Linfoma Carcinomas Megacolon

53 Linfoma intestinal

54 Linfoma intestinal

55 DOENÇAS INTESTINAIS SINTOMATOLOGIA Vômitos Diarréia / obstipação Abdome distendido Dor à palpação Sintomas inespecíficos letargia, anorexia, prostração

56 DOENÇAS INTESTINAIS DIAGNÓSTICO Histórico / anamnese Ultra-sonografia Radiografia Simples Contrastada (sulfato de bário)

57

58

59

60 COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA INTESTINAL Falha na sutura Deiscência Ileus Perfuração

61 COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA INTESTINAL Peritonite Choque Estenose Síndrome do intestino curto Morte

CIRURGIA DO ESTÔMAGO. Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos

CIRURGIA DO ESTÔMAGO. Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos CIRURGIA DO Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos CIRURGIA DO CUIDADOS ESPECIAIS Presença de vômito desidratação, desequilíbrio eletrolítico e ácido-básico Hematemese ulceração ou úlcera gástrica Pneumonia

Leia mais

Estomas intestinais (ileostomias e colostomias) e anastomoses intestinais

Estomas intestinais (ileostomias e colostomias) e anastomoses intestinais Simpósio: FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA - 3ª Parte Capítulo V Estomas intestinais (ileostomias e colostomias) e anastomoses intestinais Intestinal stomas (Ileostomy and Colostomy) and intestinal anastomosis

Leia mais

Intestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu

Intestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Intestino Delgado Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Irrigação do Intestino Delgado Duodeno Artérias duodenais Origem Irrigação Duodeno proximal Duodeno distal Anastomose Jejuno e íleo

Leia mais

FIOS E NÓS CIRÚRGICOS

FIOS E NÓS CIRÚRGICOS UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE TÉCNICA CIRURGIA E PATOLOGIA CIRÚRGICA I E II FIOS E NÓS CIRÚRGICOS RIO DE JANEIRO - RJ FIOS CIRÚRGICOS Características do fio ideal:

Leia mais

Abordagem. Fisiologia Histologia. Aspectos Clínicos. ANATOMIA -Partes constituintes -Vascularização e Inervação -Relações

Abordagem. Fisiologia Histologia. Aspectos Clínicos. ANATOMIA -Partes constituintes -Vascularização e Inervação -Relações Intestino Delgado Abordagem ANATOMIA -Partes constituintes -Vascularização e Inervação -Relações Fisiologia Histologia Aspectos Clínicos Anatomia Do estômago ao intestino grosso Maior porção do trato digestivo

Leia mais

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Radiografia simples e contrastada (sulfato de bário e iodinas) Endoscopia

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Radiografia simples e contrastada (sulfato de bário e iodinas) Endoscopia AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO ESÔFAGO Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESOFÁGICA SINAIS CLÍNICOS Regurgitação Disfagia, dificuldade de preensão Ptialismo Tosse, estertores Dispnéia

Leia mais

Diagnóstico por Imagem no Abdome Agudo Obstrutivo

Diagnóstico por Imagem no Abdome Agudo Obstrutivo Curso de Diagnóstico por Imagem do Abdome Agudo EPM/UNIFESP - Março de 2011 Diagnóstico por Imagem no Abdome Agudo Obstrutivo Rogério Caldana Obstrução intestinal 20 % dos casos cirúrgicos de abdome agudo

Leia mais

FIOS CIRÚRGICOS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

FIOS CIRÚRGICOS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro FIOS CIRÚRGICOS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Os fios são usados para ligaduras vasculares que garantem uma hemostasia perfeita e para a aproximação dos tecidos, são empregados isoladamente ou montados

Leia mais

Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço SÍNTESE CIRÚRGICA Walber Mendes Fortaleza, 02 de julho de 2013

Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço SÍNTESE CIRÚRGICA Walber Mendes Fortaleza, 02 de julho de 2013 SÍNTESE CIRÚRGICA Walber Mendes Fortaleza, 02 de julho de 2013 Imagem disponível em: http://coral.ufsm.br/tielletcab/hvfwork/apoptcv/cap7.htm.data de acesso: 27/06/2013 OBJETIVOS Objetivos o Entender o

Leia mais

02 de Agosto de 2015 (Domingo)

02 de Agosto de 2015 (Domingo) 02 de Agosto de 2015 (Domingo) Horário Programação 8:00: 08:30 Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:45 10:10 MESA REDONDA: AFECCOES VASCULARES FREQUENTES NA PRATICA DIARIA DO CIRURGIAO 8:45-9:00

Leia mais

RADIOLOGIA DO ESÔFAGO

RADIOLOGIA DO ESÔFAGO RADIOLOGIA DO ESÔFAGO Esofagograma : administração de substância com densidade diferente do órgão. São elas sulfato de bário (rotina) e soluções iodadas (casos de suspeita de ruptura) na dose de 2 a 6

Leia mais

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 Doença Inflamatória Intestinal Acometimento inflamatório crônico do TGI. Mulheres > homens. Pacientes jovens (± 20 anos). Doença

Leia mais

Prof. Diogo Mayer Fernandes Disciplina de Técnica Cirúrgica Medicina Veterinária FAD

Prof. Diogo Mayer Fernandes Disciplina de Técnica Cirúrgica Medicina Veterinária FAD Prof. Diogo Mayer Fernandes Disciplina de Técnica Cirúrgica Medicina Veterinária FAD Incisão cirúrgica para acesso à cavidade abdominal SINÔNIMO Celiotomia TERMOS Abdômen Agudo = Alteração repentina dos

Leia mais

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO O SISTEMA DIGESTÓRIO A DIGESTÃO A digestão é o conjunto das transformações, mecânicos e químicos, que os alimentos orgânicos sofrem ao

Leia mais

Prolapsos Cloacais e Outros mais

Prolapsos Cloacais e Outros mais Prolapsos Cloacais e Outros mais Cloaca Câmara onde termina o intestino, oviductos, ureteres e ductos deferentes nos répteis Constituída por 3 partes: Coprodeum porção mais cranial onde termina o recto

Leia mais

INTUSSUSCEPÇÃO EM CÃES

INTUSSUSCEPÇÃO EM CÃES UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA INTUSSUSCEPÇÃO EM CÃES Lígia Paula Rodrigues Ribeirão Preto, maio de 2008. LÍGIA PAULA RODRIGUES Aluna do

Leia mais

Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Curso de Medicina Veterinária Anhanguera Dourados

Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Curso de Medicina Veterinária Anhanguera Dourados Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Curso de Medicina Veterinária Anhanguera Dourados TERMINOLOGIA PLIABILIDADE FACILIDADE NO MANUSEIO CIRÚRGICO DE UM FIO MEMÓRIA CAPACIDADE DE UM FIO SE MANTER

Leia mais

Tesoura Mayo Curva e Reta. Tesoura Metzenbaum curva e reta

Tesoura Mayo Curva e Reta. Tesoura Metzenbaum curva e reta TESOURAS Tesoura Mayo Curva e Reta Tesoura Metzenbaum curva e reta Bisturi LÂMINAS DE BISTURI Pinça Halsted Pinça Crile Pinça Hemostática Kelly Pinça Hemostática Kocher Curva Pinça Hemostática Kocher Reta

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

Roteiro de aulas teórico-práticas

Roteiro de aulas teórico-práticas Roteiro de aulas teórico-práticas Sistema digestório O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta

Leia mais

DIVERTÍCULO DIVERTÍCULO VERDADEIRO FALSO Composto por todas as camadas da parede intestinal Não possui uma das porções da parede intestinal DIVERTICULOSE OU DOENÇA DIVERTICULAR Termos empregados para

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO Abdome

ROTEIRO DE ESTUDO Abdome ROTEIRO DE ESTUDO Abdome ARTÉRIAS O suprimento arterial do abdome é todo proveniente da aorta, que torna-se aorta abdominal após passar pelo hiato aórtico do diafragma ao nível de T12, e termina dividindose

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e tomografia computadorizada (TC)

Imagem da Semana: Radiografia e tomografia computadorizada (TC) Imagem da Semana: Radiografia e tomografia computadorizada (TC) Figura 1: Radiografia de abdome em incidência anteroposterior, em ortostatismo (à esquerda) e decúbito dorsal (à direita) Figura 2: Tomografia

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO DEFINIÇÃO:

SISTEMA DIGESTÓRIO DEFINIÇÃO: SISTEMA DIGESTÓRIO DEFINIÇÃO: CONJUNTO DE ÓRGÃOS FORMANDO UM CANAL ALIMENTAR COM A FINALIDADE DE NUTRIÇÃO DO ORGANISMO. FUNÇÕES: Sistema Digestório INSERÇÃO MASTIGAÇÃO DEGLUTIÇÃO DIGESTÃO ABSORÇÃO EXCREÇÃO

Leia mais

Sistema circulatório. Coração e generalidades

Sistema circulatório. Coração e generalidades Sistema circulatório Coração e generalidades Sistema Circulatório Coração propulsão do sangue Vasos centrípetos veias e linfáticos: condução Vasos centífugos artérias: condução Capilares: trocas Função:

Leia mais

TC de pelve deixa um pouco a desejar. Permite ver líquido livre e massas. US e RM são superiores para estruturas anexiais da pelve.

TC de pelve deixa um pouco a desejar. Permite ver líquido livre e massas. US e RM são superiores para estruturas anexiais da pelve. 24 de Outubro de 2006. Professor Amphilophio. Tomografia computadorizada do abdome e da pelve TC de pelve deixa um pouco a desejar. Permite ver líquido livre e massas. US e RM são superiores para estruturas

Leia mais

INTESTINO DELGADO E INTESTINO GROSSO

INTESTINO DELGADO E INTESTINO GROSSO E Profa. Dra. Juliana Peloi Vides Projeções: lateral esquerda, lateral direita e ventrodorsal Preparo do paciente: se possível jejum 24 horas e enema 2 horas antes do exame quadro agudo sem preparo!! observação:

Leia mais

FIOS E PADRÕES DE SUTURAS

FIOS E PADRÕES DE SUTURAS FIOS E PADRÕES DE SUTURAS DISCIPLINA DE TÉCNICA CIRÚRGICA Prof. Emerson Antonio Contesini Faculdade de Veterinária Universidade Federal do Rio Grande do Sul Histórico FIOS DE SUTURA 3.500 anos A.C. já

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Clínica Cirúrgica

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Clínica Cirúrgica Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde Departamento de Clínica Cirúrgica OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DIÉRESE, HEMOSTASIA E SÍNTESE Edevard J de Araujo eja2536@gmail.com OPERAÇÕES

Leia mais

Co C mo m o é cons n tituído o aparel e ho di d ge g sti e vo v? Sistema Digestivo - Helena Carreiro 2010 1

Co C mo m o é cons n tituído o aparel e ho di d ge g sti e vo v? Sistema Digestivo - Helena Carreiro 2010 1 Como é constituído o aparelho digestivo? 1 Morfologia do aparelho digestivo Glândulas salivares Boca Faringe Esófago Fígado Vesícula biliar Estômago Intestino delgado pâncreas Apêndice Recto Intestino

Leia mais

Prof.: José Rubens de Andrade

Prof.: José Rubens de Andrade Prof.: José Rubens de Andrade 2º Semestre/2012 Divertículo verdadeiro (congênito) X Pseudodivertículos Pseudodivertículos: Formações saculares provenientes da herniação da mucosa e submucosa através da

Leia mais

Sistematização técnica da gastrectomia total

Sistematização técnica da gastrectomia total Sistematização técnica da gastrectomia total Cláudio Bresciani, Fábio Pinatel Lopasso, Donato Roberto Mucerino,Marcelo Mester,Carlos Eduardo Jacob,Osmar Kenji Yagi,Leandro Cardoso Barchi,Rodrigo,José de

Leia mais

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4 Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos

Leia mais

Prof. Dr. José Gomes Pereira

Prof. Dr. José Gomes Pereira Prof. Dr. José Gomes Pereira 1. Considerações preliminares Série: órgãos tubulares e glandulares 1.1. Funções estruturas modificadas e especializadas Ingestão Mastigação Deglutição Digestão Absorção Eliminação

Leia mais

Protocolo abdome. Profº Cláudio Souza

Protocolo abdome. Profº Cláudio Souza Protocolo abdome Profº Cláudio Souza Abdome Quando falamos em abdome dentro da tomografia computadorizada por uma questão de radioproteção e também financeira o exame é dividido em, abdome superior e inferior

Leia mais

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Dor abdominal Difusa Localizada Abdome agudo Sem abdome agudo Exames específicos Tratamento específico Estabilizar paciente (vide algoritmo específico) Suspeita

Leia mais

Prof. Diogo Mayer Fernandes Curso de Medicina Veterinária FAD Patologia e Clínica Cirúrgica I

Prof. Diogo Mayer Fernandes Curso de Medicina Veterinária FAD Patologia e Clínica Cirúrgica I Prof. Diogo Mayer Fernandes Curso de Medicina Veterinária FAD Patologia e Clínica Cirúrgica I PRÉ-ESTÔMAGO RÚMEN Epitélio papilar Fermentação anaeróbia Funções: 1. Estocagem 2. Mistura 3. Fermentação microbiana

Leia mais

III Curso de Suturas da Liga Baiana de Cirurgia Plástica

III Curso de Suturas da Liga Baiana de Cirurgia Plástica 1 III Curso de Suturas da Liga Baiana de Cirurgia Plástica Em Construção 2 III Curso de Suturas da LBCP Sumário 1. Assepsia e Antissepsia... 2. Aspectos Básicos da Anestesia... 3. Instrumental... 4. Síntese...

Leia mais

Caso Clínico. Andrea Canelas

Caso Clínico. Andrea Canelas Caso Clínico Andrea Canelas 28-06 06-2006 Identificação Sexo: Idade: 79 anos Raça: a: Caucasiana Naturalidade: Coimbra História da doença a actual Seguida na consulta de Gastro desde Novembro de 2005:

Leia mais

Comprometimento esofágico (torácico) Obstrução por corpo estranho; Perfuração do esôfago por corpo estranho; Divertículo esofágico; Neoplasias;

Comprometimento esofágico (torácico) Obstrução por corpo estranho; Perfuração do esôfago por corpo estranho; Divertículo esofágico; Neoplasias; CIRURGIA TORÁCICA Toracotomia ABERTURA E O FECHAMENTO DA CAVIDADE TORÁCICA INDICAÇÕES Comprometimento esofágico (torácico) Obstrução por corpo estranho; Perfuração do esôfago por corpo estranho; Divertículo

Leia mais

_, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao (à)

_, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao (à) TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável _, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES MAPA AUDITÓRIO LARGO DA ORDEM (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO 8:15 8-30 TEMA LIVRE SELECIONADO 8:30

Leia mais

Caso Clínico. MTRA, 37 anos, feminina, doméstica, casada, natural do Rio de Janeiro, residente em Jacarepaguá.

Caso Clínico. MTRA, 37 anos, feminina, doméstica, casada, natural do Rio de Janeiro, residente em Jacarepaguá. Caso Clínico MTRA, 37 anos, feminina, doméstica, casada, natural do Rio de Janeiro, residente em Jacarepaguá. Paciente internada no HGJ no dia 15/09/05, com história de aproximadamente 10 dias, quando

Leia mais

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DO INSTITUTO QUALITTAS CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS - 2007

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DO INSTITUTO QUALITTAS CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS - 2007 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DO INSTITUTO QUALITTAS CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS - 2007 CORPO ESTRANHO GASTRINTESTINAL LINEAR EM CÃO RELATO DE CASO Renato Afonso

Leia mais

Avaliação Semanal Correcção

Avaliação Semanal Correcção Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada

Leia mais

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão DRENOS CONCEITO É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. OBJETIVOS DOS DRENOS Permitem

Leia mais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME PROTOCOLO DE ABDOME TOTAL POSIÇÃO DORSAL: Paciente em decúbito dorsal, entrando primeiro com a cabeça, apoiada sobre o suporte reto, braços elevados acima da cabeça.

Leia mais

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICA 1. Na atresia de esôfago pode ocorrer fistula traqueoesofágica. No esquema abaixo estão várias opções possíveis. A alternativa indica a forma mais freqüente é: Resposta B 2. Criança

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA

ANATOMIA E FISIOLOGIA ANATOMIA E FISIOLOGIA SITEMA DIGESTÓRIO Enfª Renata Loretti Ribeiro 2 3 SISTEMA DIGESTÓRIO Introdução O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo

Leia mais

RADIOGRAFIA ABDOMINAL. Profª Drª Naida Cristina Borges

RADIOGRAFIA ABDOMINAL. Profª Drª Naida Cristina Borges RADIOGRAFIA ABDOMINAL Profª Drª Naida Cristina Borges Produção de Radiografias Diagnósticas Preparo adequado jejum/enema Pausa da inspiração evita o agrupamento das vísceras Indicações para a Radiologia

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 355/2014 Informações sobre Questran Light

RESPOSTA RÁPIDA 355/2014 Informações sobre Questran Light RESPOSTA RÁPIDA 355/2014 Informações sobre Questran Light SOLICITANTE Drª. Mônika Alessandra Machado Gomes Alves, Juíza de Direito do Juizado Especial de Unaí NÚMERO DO PROCESSO 0049989-72.2014 DATA 07/06/2014

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO EMBRIOLOGIA E ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO

ESTUDO DIRIGIDO EMBRIOLOGIA E ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DISCIPLINA: SISTEMA GASTROINTESTINAL Área do conhecimento: Anatomia Professora: Jákina Guimarães Vieira ESTUDO DIRIGIDO EMBRIOLOGIA E ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 1. Qual (is) o (s) folheto (s) embrionário

Leia mais

Estabelecer padrões para a realização de curativo nos diversos tipos de lesão ou ferida.

Estabelecer padrões para a realização de curativo nos diversos tipos de lesão ou ferida. 1/5 1. OBJETIVO Estabelecer padrões para a realização de curativo nos diversos tipos de lesão ou ferida. 2. DEFINIÇÃO E CONCEITO Curativo - Curativo ou penso é um material aplicado diretamente sobre feridas

Leia mais

TRAUMA ABDOMINAL. Leonardo Oliveira Moura

TRAUMA ABDOMINAL. Leonardo Oliveira Moura TRAUMA ABDOMINAL Leonardo Oliveira Moura Trauma Abdominal Órgãos sólidos: Fígado, baço, pâncreas e rins Órgãos ocos: Esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e bexiga Vasos calibrosos:

Leia mais

Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna

Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna 10 Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna As úlceras tróficas de perna constituem uma doença mutilante comum, que surge geralmente a partir de um pequeno trauma ou de uma infecção secundária em regiões da

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO. Definição Nutrição Alimentos Anatomia Fisiologia www.infopedia.pt/$sistema-digestivo,2

SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO. Definição Nutrição Alimentos Anatomia Fisiologia www.infopedia.pt/$sistema-digestivo,2 SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO Definição Nutrição Alimentos Anatomia Fisiologia www.infopedia.pt/$sistema-digestivo,2 Digestão É o conjunto de transformações fisioquímicas ou físico-químicas que os alimentos

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II. Nutrição Enteral Profª.Enfª:Darlene Carvalho

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II. Nutrição Enteral Profª.Enfª:Darlene Carvalho FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II Nutrição Enteral Profª.Enfª:Darlene Carvalho NUTRIÇÃO ENTERAL INDICAÇÕES: Disfagia grave por obstrução ou disfunção da orofaringe ou do esôfago, como megaesôfago chagásico,

Leia mais

AORTA ABDOMINAL IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DA REGIÃO ABDOMINAL. Tronco celíaco (ímpar e visceral) (2) Artérias frênicas inferiores (1)

AORTA ABDOMINAL IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DA REGIÃO ABDOMINAL. Tronco celíaco (ímpar e visceral) (2) Artérias frênicas inferiores (1) AORTA ABDOMINAL IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DA REGIÃO ABDOMINAL Prof. Erivan Façanha Tem início no hiato aórtico do diafragma (T12). Trajeto descendente, anterior aos corpos vertebrais e à esquerda da veia cava

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO CONCEITO SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO FUNÇÕES SISTEMA DIGESTÓRIO DIVISÃO

SISTEMA DIGESTÓRIO CONCEITO SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO FUNÇÕES SISTEMA DIGESTÓRIO DIVISÃO SISTEMA DIGESTÓRIO Universidade Federal do Ceará Departamento de Morfologia Prof. Erivan Façanha SISTEMA DIGESTÓRIO CONCEITO Órgãos que no conjunto cumprem a função de tornar os alimentos solúveis, sofrendo

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

Distúrbios Gastrointetinais

Distúrbios Gastrointetinais Distúrbios Gastrointetinais Anatomia Gastrointestinal Doenças do tubo digestivo Patologias do Esôfago Classificação segundo o mecanismo da doença Anomalias do desenvolvimento (exs: Atresias; hérnias;estenoses)

Leia mais

Sessão Cardiovascular

Sessão Cardiovascular Sessão Cardiovascular Dr Carlos Jader Feldman Priscila Schenkel R3 26/10/2012 Sexo feminino, 46 anos Hemiplegia à esquerda Dissecção arterial 3 camadas: -intima, média, adventícia Dissecção = ruptura na

Leia mais

17/02/2012. Diafragma

17/02/2012. Diafragma Diafragma Topografia Repouso - linha retilínea da 7º costela à 13º costela. Inspiração - linha ligeiramente convexa da 7º costela à 3º vértebra lombar. Expiração - linha convexidade cranial da 7º costela

Leia mais

Sistema Digestivo - Função

Sistema Digestivo - Função Sistema Digestivo Fome Saciedade Sistema Digestivo - Função O organismo humano recebe os nutrientes através dos alimentos. Estes alimentos têm de ser transformados em substâncias utilizáveis, envolvendo

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Sistema responsável pelo processamento (transformações químicas) de nutrientes, para que possam

Leia mais

GETH REUNIÃO CIENTÍFICA. Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) Tumor desmóide e FAP Dra.Júnea Caris de Oliveira São Paulo 08 de maio de 2015

GETH REUNIÃO CIENTÍFICA. Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) Tumor desmóide e FAP Dra.Júnea Caris de Oliveira São Paulo 08 de maio de 2015 GETH REUNIÃO CIENTÍFICA Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) Tumor desmóide e FAP Dra.Júnea Caris de Oliveira São Paulo 08 de maio de 2015 Caso Caso 1 Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) A.R.P, masculino,

Leia mais

COD PROTOCOLOS DE GASTROENTEROLOGIA

COD PROTOCOLOS DE GASTROENTEROLOGIA X COD PROTOCOLOS DE GASTROENTEROLOGIA ( ) 18.01 Abdome Agudo Diagnóstico (algoritmo) ( ) 18.02 Abdome Agudo Inflamatório Diagnóstico e Tratamento ( ) 18.03 Abdome Agudo na Criança ( ) 18.04 Abdome Agudo

Leia mais

- Maria Margarida Fragoso Costa. Técnicas Cirúrgicas

- Maria Margarida Fragoso Costa. Técnicas Cirúrgicas 2012 - Maria Margarida Fragoso Costa Técnicas Cirúrgicas Texto de apoio às aulas práticas de Anestesiologia e Semiologia Cirúrgica e técnicas operatórias do curso de Medicina Veterinária da Universidade

Leia mais

Sistemas do Corpo Humano

Sistemas do Corpo Humano Sistemas do Corpo Humano Sistema Digestório consegue energia e matéria prima. Cada órgão tem uma função específica no processo de transformação dos alimentos O QUE É UM SISTEMA????? Sistema Digestório

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Ferida cirúrgica 1º Semestre de 2013 Instrutora:

Leia mais

, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao (à)

, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao (à) TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

Desenvolvimento Gastrointestinal. Intestino de humanos; 6-7X tamanho do corpo Intestinto de ruminantes: 20x tamanho do corpo

Desenvolvimento Gastrointestinal. Intestino de humanos; 6-7X tamanho do corpo Intestinto de ruminantes: 20x tamanho do corpo Desenvolvimento Gastrointestinal Intestino de humanos; 6-7X tamanho do corpo Intestinto de ruminantes: 20x tamanho do corpo As duas regiões onde o Ectoderma se funde com o Endoderma, excluindo o mesoderma,

Leia mais

Orientações para tratamento de feridas (ultima atualização Novembro de 2007)

Orientações para tratamento de feridas (ultima atualização Novembro de 2007) Orientações para tratamento de feridas (ultima atualização Novembro de 2007) Hospital Municipal Miguel Couto 1 Objetivos: Oferecer informações técnicas e científicas atualizadas para as equipes médicas

Leia mais

Profª. Drª. Josaine C. S. Rappeti Pedrozo Médica Veterinária

Profª. Drª. Josaine C. S. Rappeti Pedrozo Médica Veterinária OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA (OSH) EM PEQUENOS ANIMAIS Ovariosalpingohisterectomia remoção dos ovários, trompas e útero. Indicações: Esterilização eletiva, suspensão de cio, tumores ovarianos, cistos ovarianos,

Leia mais

Presença de ar no fundo gástrico gerando a imagem da bolha gástrica em quadrante superior esquerdo em posição ortostática.

Presença de ar no fundo gástrico gerando a imagem da bolha gástrica em quadrante superior esquerdo em posição ortostática. Análise e avaliação do exame convencional e contrastado do abdômen Radiografia do Abdômen É realizada nas seguintes incidências: Decúbito dorsal (ou simples) Posição ortostática Decúbito lateral direito

Leia mais

Linfomas gastrointestinais

Linfomas gastrointestinais Linfomas gastrointestinais Louise Gracielle de Melo e Costa R3 do Serviço de Patologia SAPC/HU-UFJF Introdução Linfomas extranodais: a maioria é de TGI. Ainda assim, linfomas primários gastrointestinais

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior:

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CIRURGIA VASCULAR 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: I. Reserva cardiopulmonar. II. Coto construído corretamente.

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FAMERP OBSTRUÇÃO INTESTINAL. Prof. Dr. João Gomes Netinho. Disciplina de Coloproctologia

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FAMERP OBSTRUÇÃO INTESTINAL. Prof. Dr. João Gomes Netinho. Disciplina de Coloproctologia Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FAMERP OBSTRUÇÃO INTESTINAL Prof. Dr. João Gomes Netinho Disciplina de Coloproctologia OBSTRUÇÃO INTESTINAL DEFINIÇÃO Parada de progressão do conteúdo intestinal

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS

Leia mais

Obstrução Intestinal no Adulto

Obstrução Intestinal no Adulto Obstrução Intestinal no Adulto Dra. Ana Cecília Neiva Gondim Cirurgia Geral / Coloproctologia Serviço de Coloproctologia do HUWC/UFC Introdução Obstrução intestinal é causa frequente de abdome agudo 20%

Leia mais

João Moreira da Costa Neto FIO CIRÚRGICO

João Moreira da Costa Neto FIO CIRÚRGICO João Moreira da Costa Neto FIO CIRÚRGICO CUIDADOS NAMANIPULAÇÃO DE TECIDOS SÍNTESE DOS TECIDOS CUIDADOS NAMANIPULAÇÃO DE TECIDOS SÍNTESE DOS TECIDOS 4 TOTAL 4 PARCIAL 4 IMEDIATA 4 TARDIA 4 SÍNTESE SEM

Leia mais

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio.

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio. Organização Sponsor Cancro Gástrico Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Apoio Secretariado Central Park R. Alexandre Herculano, Edf. 1-4º C 2795-240 Linda-a-Velha Telefones: 21 430 77 40/1/2/3/4 Fax: 21

Leia mais

Parte I. Temas gerais. Coordenadores: Alessandro Bersch Osvaldt e Leandro Totti Cavazzola

Parte I. Temas gerais. Coordenadores: Alessandro Bersch Osvaldt e Leandro Totti Cavazzola Parte I Temas gerais Coordenadores: Alessandro Bersch Osvaldt e Leandro Totti Cavazzola 1 Principais reconstruções digestivas Guilherme S. Mazzini Santo Pascual Vitola Luiz Rohde Neste capítulo, são apresentadas,

Leia mais

SISTEMA DIGESTIVO. Ciências Naturais 9º ano

SISTEMA DIGESTIVO. Ciências Naturais 9º ano SISTEMA DIGESTIVO Ciências Naturais 9º ano Digestão e Sistema Digestivo A digestão é o processo através do qual moléculas complexas dos alimentos são desdobradas, em moléculas mais simples que podem ser

Leia mais

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida Reparo, formação de cicatriz e fibrose Prof. Thais Almeida Reparo Definição: Restituição incompleta do tecido lesado, com substituição apenas de algumas estruturas perdidas. Quando há acometimento do parênquima

Leia mais

Tumor Estromal Gastrointestinal

Tumor Estromal Gastrointestinal Tumor Estromal Gastrointestinal Pedro Henrique Barros de Vasconcellos Hospital Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Introdução GIST é o tumor mesenquimal mais comum do TGI O termo foi desenvolvido

Leia mais

ANOMALIAS GASTROINTESTINAIS

ANOMALIAS GASTROINTESTINAIS ANOMALIAS GASTROINTESTINAIS Atresia de esôfago Obstrução duodenal congênita (ODC) Atresia de delgado Megacolon congênito (doença de HirshSprung) Anomalia ano-retal ATRESIA DE ESOFAGO (desenvolvimento incompleto

Leia mais

ARTÉRIAS E VEIAS. Liga Acadêmica de Anatomia Clínica. Hugo Bastos. Aula III

ARTÉRIAS E VEIAS. Liga Acadêmica de Anatomia Clínica. Hugo Bastos. Aula III ARTÉRIAS E VEIAS Aula III Liga Acadêmica de Anatomia Clínica Hugo Bastos Salvador BA 23 de Agosto de 2011 Sistema circulatório Responsável pelo transporte de líquidos (sangue ou linfa) por todo o corpo.

Leia mais

HEMOSTASIA. Adriana Nunes Enf. Centro Cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein

HEMOSTASIA. Adriana Nunes Enf. Centro Cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein HEMOSTASIA Adriana Nunes Enf. Centro Cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein ELETROCIRURGIA - DEFINIÇÃO Manipulação adequada dos elétrons, fazendoos passar através dos tecido vivos gerando calor

Leia mais

Oclusão do tubo digestivo

Oclusão do tubo digestivo ABDOME AGUDO O diagnóstico sindrômico de abdome agudo (AA) é caracterizado pela presença de dor abdominal intensa e aguda (horas até 4 dias). O número de causas é enorme e ainda assim, a maioria dos casos

Leia mais

PROFISSIONAL(IS) SOLICITANTE(S) Clínico Geral; Clínica Médica; Pediatra; Ginecologista; Geriatra.

PROFISSIONAL(IS) SOLICITANTE(S) Clínico Geral; Clínica Médica; Pediatra; Ginecologista; Geriatra. CONSULTA EM ANGIOLOGIA - GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para encaminhamento: 1. Varizes em membros inferiores 2. Úlceras de pernas 3. Insuficiência circulatória arterial/venosa com dor e

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Digestório. Prof. Me. Fabio Milioni. Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Digestório. Prof. Me. Fabio Milioni. Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação ANATOMIA HUMANA I Sistema Digestório Prof. Me. Fabio Milioni Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação Sistema Digestório 1 Órgãos Canal alimentar: - Cavidade oral

Leia mais

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio CICATRIZAÇÃO! Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio Gustavo Rêgo Coêlho Cirurgia do Aparelho Digestivo Transplante de Fígado CICATRIZAÇÃO Aquiles

Leia mais

Avaliação da Fisioterapia em Pré e Pós Cirurgia Plástica

Avaliação da Fisioterapia em Pré e Pós Cirurgia Plástica Avaliação da Fisioterapia em Pré e Pós Cirurgia Plástica Ms. Giovana B. Milani Mestre em Ciências pela FMUSP Pós- Graduada em Fisioterapia Dermatofuncional Pós- Graduada em Aparelho locomotor no esporte

Leia mais

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO HIPOSPÁDIAS Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO Hipospádia resulta de um desenvolvimento anormal do pênis que é definido como um meato uretral ectópico proximal a sua posição normal na glande,

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do sítio cirúrgico Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 29/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização:

Leia mais

LESOES MENISCAIS Ricardo Yabumoto Curitiba, 09 de Abril de 2007 Introdução Forma aproximada de C Integram o complexo biomecânico do joelho Servem de extensões da tíbia para aprofundar as superfícies articulares,

Leia mais