Os Quatro Aspectos Essenciais da Economia de Comunhão

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Ana Lívia Amarante Lombardi
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1 Os Quatro Aspectos Essenciais da Economia de Comunhão Heloisa Helena A Borges Quaresma Gonçalves Doutoranda em Engenharia de Produção - COPPE meio eletrônico: heloborgesqg@ig.com.br Sumário da Apresentação Primeira Parte: A demarcação do contorno Segunda Parte: 0 contexto multifacetado no qual interagem elementos históricos e ontológicos ao longo de cinqüenta anos que dá origem ao projeto de economia de comunhão. Terceira Parte: Os quatro aspectos essenciais da economia de comunhão na liberdade, em si.

br Sumário da Apresentação Primeira Parte: A demarcação do contorno Segunda Parte: 0 contexto multifacetado no qual interagem

2 Sustentabilidade faz A-COR-DAR Dar cor e coração DELÍRIO? UTOPIA? GRAÇA? ABSURDO? Economia de Comunhão COMUNHÃO Por que surge algo anunciado como economia de comunhão?

3 ONDE ACERTAMOS? SABEDORIA? CONHECIMENTO? AMOR? BEM COMUM? TÉCNICA? SUBSIDIARIEDADE? GRATUIDADE? SOLIDARIEDADE? RECIPROCIDADE? PRIMAZIA DO TRABALHO? DESTINAÇÃO BENS? QUAL SUSTENTABILIDADE ENCERRARIA EM SI A RESPONSABILIDADE? Mundo de Espelhos Mundo de Outros Economia do Ego Economia do Eu-Tu

4 Res-pon-sa-bi-li-da-de Responsabilidade não é um contar-para -mim, não é um vocativo que é um bom dia recíproco que me mantém no meu para si. (...) Responsabilidade é do campo da Ética quando outrem me obsedia na sua indigência inscrita em seu rosto como privação, que me intima como responsável e pelo qual suas necessidades só podem contar para mim, como alguém que me pertence, ou me põe em questão. ( LEVINÁS - De Deus que vem a idéia ) Contexto Sócio - Histórico 1943 ytrento, Itália, Segunda Guerra Mundial, tudo desmoronava Queda de um sistema político, econômico, estratégico ruína de ideais de vida desestabilização do mundo inteiro

qual suas necessidades só podem contar para mim, como alguém que me pertence, ou me põe em questão.

5 PROTAGONISTAS Chiara Lubich & Primeiras Companheiras Elegeram uma norma de vida O LIVRO O AMOR ALTERIDADE Um ideal de vida antigo com mais de 2000 anos Chiara Lubich Movimento dos Focolares Espiritual Social Cultural Política Um movimento eclesial e social, mundial, com 7 milhões de aderentes, leigos, não leigos de 56 denominações religiosas, e aderentes sem nenhuma crença religiosa, em 182 países.

Espiritual Social Cultural Política Um movimento eclesial e social, mundial, com 7 milhões de

6 IDÉIAS-FORÇA DO MOVIMENTO DOS FOCOLARES ROSTO DO ABANDONADO AMOR UNIDADE PROJETO DE ECONOMIA DE COMUNHÃO NA LIBERDADE Uma prática econômica baseada na constituição de unidades produtivas que têm como objetivo central além de gerar empregos e renda realizar a distribuição do lucro segundo três finalidades.

na constituição de unidades produtivas que têm como objetivo central além de

7 Reinvestir na atividade produtiva de modo que ela mantenha economicamente viável Patrocinar a formação humana a fim de fortalecer a matriz cultural que lhe dá respaldo Ajudar pessoas em situação de pobreza inicialmente no âmbito do Movimento dos Focolares O modo de gerar lucro da economia de comunhão na liberdade A geração de lucro leva em consideração três aspectos : Econômico - Social - Ambiental Todos no mesmo patamar

inicialmente no âmbito do Movimento dos Focolares O modo de gerar lucro da economia de comunhão na

8 OS QUATROS ASPECTOS ESSENCIAIS DA ECONOMIA DE COMUNHÃO NA LIBERDADE FINALIDADE CULTURA DA PARTILHA HOMENS E MULHERES NOVOS ESCOLAS DE FORMAÇÃO FINALIDADE É uma economia que tem a ver com a comunhão entre os homens, mulheres, entre eles e a natureza e com os bens. O fim último é a Justiça para com o Outro atingida através da fraternidade de todos os homens e de todas as mulheres mediante a caridade recíproca

entre os homens, mulheres, entre eles e a natureza e com os bens.

9 CULTURA DA PARTILHA É a matriz cultural o doar amor, postula a reciprocidade, a relacionalidade, não só com os necessitados mas com todos e todas dispostas a receber. Não só doar bens materiais mais bens espirituais; compreensão, perdão,escuta, disponibilidade, experiência, capacidade. Dar não é fazer filantropia empresarial. É necessário que as empresas coloquem em comum, livremente, o próprio lucro. HOMENS E MULHERES NOVOS São homens e mulheres relacionais que decidiram viver a cultura da partilha porque se perceberam vulneráveis,responsáveis, acordados da ilusão da separatividade. OUTRO ENTRE NATUREZA

Dar não é fazer filantropia empresarial. É necessário que as empresas coloquem em comum, livremente, o próprio lucro.

10 ESCOLAS DE FORMAÇÃO Tem como projeto pedagógico a formação humana segunda a Cultura da Partilha As Empresas Coligadas ao Projeto de EdC No Brasil - 92 Empresas dos setores da indústria, comércio, prestação de serviço, agropecuário gerando 1000 empregos. Um Polo Empresarial ESPARTACO em Vargem Grande Paulista. Outro em construção nordeste Ginetta em Recife. No mundo América Latina - 45 EUA Europa - 09 África- 36 Ásia - 15 Austrália (03 Sydney) - 01 República dos camarões. Um Polo em construção Loppiano, Itália. Existem cooperativas

Um Polo Empresarial ESPARTACO em Vargem Grande Paulista. Outro em construção nordeste Ginetta em Recife.

11 (in) Conclusão Os quatro aspectos essenciais da economia de comunhão na liberdade está em curso e em aprendizado continuo nas empresas coligadas. A experiência desses empresário(as) sintetizam, uma sustentabilidade, uma responsabilidade, um a-cor-dar expresso na estética de um poema: EU - TU Amor é abismo da Alteridade em mim Carícia, quebrando os espelhos que me têm cativo Sepulcro vazio dos monólogos Flor de Ti nascida em mim. (Roberto Bartholo)

A experiência desses empresário(as) sintetizam, uma sustentabilidade, uma responsabilidade, um a-cor-dar

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