Lei das rendas permite desbloquear projetos de reabilitação de prédios que estavam reféns dos lojistas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Lei das rendas permite desbloquear projetos de reabilitação de prédios que estavam reféns dos lojistas"

Transcrição

1 QUARTA-FEIRA 17 JULHO SUPLEMENTO COMERCIAL Lei das rendas permite desbloquear projetos de reabilitação de prédios que estavam reféns dos lojistas Francisco Sottomayor, da CBRE, elaborou com a Garrigues uma síntese dos benefícios à reabilitação urbana, apresentado por Miguel Marques dos Santos p04 DR Jardins do Dragoeiro quer fechar 2013 com 85% das casas vendidas Menos de um ano após a conclusão das obras, em setembro de 2012, o condomínio Jardins do Dragoeiro já vendeu metade sua oferta residencial p03 Condições atrativas de financiamento estimulam aquisição de lojas O segmento do comércio de rua mostra alguma animação, o que permite que continuem a existir investidores interessados em comprar lojas p06 PUBLICIDADE Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

2 02 Opinião IMOBILIÁRIO 17 JULHO 2013 O regresso desejado de um Salão Imobiliário altamente prestigiado A mobilidade urbana sustentável e o planeamento das cidades Luís Lima Há quase um ano, o então presidente da Comissão Organizadora do SIL 2012, o Dr. Paulo de Sousa, da Caixa Geral dos Depósitos, disse, na cerimónia de entrega dos prémios do Salão Imobiliário de Portugal, que a vontade de regressar em 2013 era grande justificando esta vontade na clara necessidade que Portugal tem em ver o sector imobiliário a contribuir para a urgente recuperação económica do país. Há um ano, sob o impacto para o sector imobiliário português de brutais aumentos dos impostos sobre o património e com perspetivas pessimistas, imaginar que o Salão Imobiliário de Portugal poderia, em 2013, renascer e ocupar um lugar de relevo como locomotiva da captação de investimentos que apenas aguardam destinos seguros para as respetivas aplicações, parecia uma quase utopia que, felizmente, conseguiu ganhar forma. Tenho de agradecer à Caixa Geral de Depósitos nas pessoas dos respetivos administradores, agora que aceitei o desafio de suceder ao Dr. Paulo Sousa na presidência da Comissão Organizadora do Salão Imobiliário de Portugal (SIL2013), a prova de confiança no sector que foi dada no apoio concedido à organização do presente ano deste grande evento. É um sinal positivo que merece este relevo especial e que, principalmente, abre janelas de esperança há muito fechadas. Faço-o neste emblemático espaço realçando o patrocinador principal do SIL 2013, que volta a ser a Caixa Geral de Depósitos, pelo profundo significado que o apoio da CGD assume num quadro de grandes dificuldades para o sector e para o país, um apoio que vai para lá da viabilização da própria feira e que dá o exemplo, felizmente seguido por outras entidades que também estão neste barco, da manifestação de confiança que a nossa Economia carece. Faço-o consciente que a minha escolha para assumir a presidência da Comissão Organizadora do SIL 2013, escolha que teve o natural aval da CGD, só podia concretizarse neste cenário que há um ano não era dado como certo, apesar da grande vontade que havia em voltar à Feira Internacional de Lisboa para continuar a reafirmar este sector como um potencial suporte da recuperação do país. Faço-o consciente de que o sucesso do SIL 2013 também poderá contribuir e muito para mostrar ao exterior que Portugal, apesar das dificuldades, é um país com futuro e um bom destino para investir, nomeadamente no imobiliário, não estando condenado a ser um Estado de soberania limitada assumindose, bem pelo contrario, como um dos pilares da própria reconstrução da União Europeia em geral e da zona de moeda única que integramos em particular. Digo-o sem qualquer sombra de pecado ou pudor e com o orgulho secular de ser português e de saber ser português num processo de união política com a dimensão e a ambição da União Europeia, união política que não inviabiliza outras pontes como aqueles que nós, naturalmente, podemos e devemos fazer, por exemplo em direção ao mundo lusófono. Presidente da APEMIP e Presidente da CIMLOP Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa Luis.lima@apemip.pt Carlos Matias Ramos Cerca de metade da população mundial vive em cidades, prevendose que essa percentagem atinja, em 2050, os 60%. Estima-se, igualmente, que em 2015 cerca de 40% residirá nas designadas megacidades, ou seja, cidades com mais de um milhão de habitantes. Perante este cenário, surge a necessidade de garantir um adequado planeamento das cidades, que incorpore soluções eficazes para um dos problemas mais prementes: diminuição do consumo de energia versus qualidade de vida dos seus habitantes. No caso Europeu, de acordo com o Livro Verde Por uma nova cultura de mobilidade urbana, perdem-se anualmente 100 mil milhões de euros (ou seja, 1% do PIB), apenas devido ao congestionamento nas cidades e à poluição, sendo que a circulação do tráfego rodoviário é responsável por 40% das emissões de CO2. Em Portugal, os setores dos transportes e da energia são responsáveis por um valor de cerca de 70% do total de emissões. Políticas de planeamento do uso do solo que induziram, designadamente nas grandes cidades, a um crescimento desordenado dos subúrbios, à criação de cidades satélites e de cidades dormitório, deram origem à deterioração ambiental, a uma perda de qualidade de vida resultante do tempo consumido em deslocações e à afetação da coesão social. Cinco municípios portugueses, de entre os quais Porto e Lisboa, registam uma mobilidade pendular (definida como o rácio entre a soma dos fluxos de entrada e saída da população empregada ou estudante e o total da população residente) superior a 100%. Estas políticas, associadas a uma incapacidade do Estado na regulação do uso do solo, traduziram-se em consequências particularmente desfavoráveis, face aos problemas de acesso a transportes públicos eficientes, criando uma situação de dependência do transporte individual, com as respetivas consequências em termos de custos sociais e ambientais e de impacto na mobilidade dentro das zonas urbanas. As cidades que são objeto de uma mobilidade pendular intensa, baseada no transporte individual, têm agravado o problema da minimização das consequências do tráfego no seu interior e dos seus efeitos sobre a qualidade de vida das populações. A mobilidade urbana ultrapassa a mera circulação de transportes, devendo envolver uma atitude ética que inclui aspetos relacionados com a saúde, segurança e bem-estar das populações, a redução dos consumos de energia e a preservação do ambiente, ou seja, induzindo formas de evolução da mobilidade dos seus habitantes para um formato de mobilidade sustentável. Dentro deste conceito destacamse os crescentes desenvolvimentos no conhecimento científico materializados na produção de viaturas com menores consumos e menos poluentes; na redução dos percursos, desenvolvendo planos de viagens otimizados e mais ecológicos; no fomento das deslocações em bicicleta; na mobilidade elétrica e no estabelecimento de Zonas de Emissões Reduzidas (ZER). Programas de redução do volume de tráfego nas cidades baseados na utilização conjunta de transportes públicos e bicicletas inserem-se igualmente neste objetivo. A mobilidade sustentável conduz à criação de cidades mais atrativas para quem lá vive ou as visita, estimula a sua economia e potencia o investimento na reabilitação urbana e na sua preservação. Bastonário da Ordem dos Engenheiros PUBLICIDADE Conheça já o novo site da Vida Imobiliária ASSINATURA DIGITAL: TRIMESTRAL Oferta Voucher 5 ANUAL Oferta Voucher 10 19,99 49,99 Assine já em: loja.vidaimobiliaria.com

3 IMOBILIÁRIO 17 JULHO 2013 Atualidade 03 Jardins do Dragoeiro quer fechar 2013 com 85% das casas vendidas Menos de um ano após a conclusão das obras, em setembro de 2012, o condomínio Jardins do Dragoeiro, na zona histórica de Carnide, em Lisboa, já vendeu metade sua oferta residencial Susana Correia Direcionado para uma gama de mercado de classe média-alta, o Jardins do Dragoeiro posiciona-se como um empreendimento residencial de charme que, fruto de um investimento de 11 milhões de euros a cargo da sociedade promotora Palácio da Luz II, veio criar naquela zona histórica 27 novos fogos e quatro lojas. Víctor Franco Almeida, sócio da entidade promotora, conta que foram precisos praticamente dois anos para a concretização dos trabalhos de construção. Estes arrancaram em outubro de 2010 e incluíram o processo de requalificação dos edifícios antigos (palacete e casas da Rua da Fonte) preexistentes numa área de terreno com cerca de metros quadrados, e no qual avulta- vam peças arbóreas classificadas a preservar. O que, realça o responsável, representou um acréscimo de dificuldades no espaço, no tempo e nos custos. O projeto incluiu ainda a execução de três blocos de edifícios novos, incluindo duas caves para estacionamento. Assinado pelo arquiteto Bruno Cerqueira, o condomínio Jardins do Dragoeiro desenvolve-se em torno de um jardim interior onde sobressai o dragoeiro uma árvore protegida e classificada, a que atribuem mais de 200 anos - e palmeiras autóctones, rodeados de áreas relvadas e novas espécies arbóreas, poço original e piscina. A oferta imobiliária distribui-se entre a zona antiga requalificada na qual foram criadas oito unidades habitacionais e três lojas e os blocos de edifícios novos, na rua O Jardins do Dragoeiro posiciona-se como um empreendimento residencial de charme Maria Brawn, com 19 apartamentos e uma loja. Com preços a partir dos /m² e que podem ir até aos /m², dependendo das áreas e localização, de acordo com aquele responsável só no primeiro semestre foram comercializadas 40% das casas, incluindo estacionamentos e arrecadações, fazendo com que a taxa de comercialização atinja os 50% nesta fase. Para o promotor, uma das razões para o sucesso da comercialização é o facto de o empreendimento oferecer soluções muito diversificadas em termos habitacionais, integrando desde unidades T0 com 37 metros quadrados a unidades T6 com 327 metros quadrados, e mesmo um prédio de dois pisos com caraterísticas de moradia unifamiliar, com 225 metros quadrados. E, o objetivo é que a comercialização, a cargo da Remax Telheiras, possa atingir um total de 85% até ao final do corrente ano. PUBLICIDADE

4 04 Atualidade IMOBILIÁRIO 17 JULHO 2013 Lei das rendas permite desbloquear projetos de reabilitação de prédios que estavam reféns dos lojistas Elisabete Soares Qual é o impacto que lei das rendas está a ter no comércio tradicional? A nova lei já está a ter um impacto efetivo no comércio de rua a dois níveis: por um lado, havendo um prazo de cinco anos para que os arrendamentos sejam denunciados, existe uma muito maior flexibilidade por parte dos lojistas com rendas antigas para negociar valores mais ajustadas ao mercado e também para serem mais razoáveis no valor da indeminização que pedem para libertar as lojas por acordo. Por outro, a nova lei permite, igualmente, desblo- Francisco Sottomayor é o diretor de development da CBRE quear alguns projetos de reabilitação de prédios que estavam reféns dos lojistas que, muitas vezes, pedem valores elevados para libertarem as suas lojas e inviabilizavam os projetos de investimento dos proprietários. Considera que estão criados os mecanismos para avançar com a reabilitação das cidades? No plano da regulamentação e no quadro fiscal existente é justo dizer que muito já foi feito. Temos dito e escrito que a nova lei do arrendamento, não sendo ideal, é um muito bom contributo, numa área na qual se tentou, em vários momentos, intervir sem sucesso. Do mesmo modo as últimas alterações introduzidas ao regime jurídico da reabilitação urbana conseguiram tornar efetivamente operacional este regime. No que respeita ao quadro fiscal existem hoje um conjunto de benefícios significativos em sede de IMI, IMT, IRS e IRC e de IVA que importa conhecer. Este contexto representa, num país com o nosso, um esforço grande, esforço esse que muitas vezes não é reconhecido nem conhecido. A divulgação destes benefícios fiscais levou à elaboração do estudo com o gabinete da Garrigues? Nesse contexto elaborámos com a Garrigues uma síntese dos benefícios à reabilitação urbana do qual julgo que resulta muito claro o contexto legal e fiscal aplicável. Curiosamente este documento que elaborámos na lógica de servir, essencialmente, aos nossos clientes internacionais, que começam lentamente a olhar para esta área, tem tido também muito boa aceitação por parte dos nossos clientes nacionais. Do ponto de vista da sociedade é evidente que há um grande alinhamento e unanimidade relativamente à reabilitação. As próprias câmara municipais têm desenvolvido um trabalho importante nesta área, com destaque para as principais cidades do país, Porto e Lisboa, que embora com estratégias diferentes têm dado especial atenção ao tema e criado um clima efetivamente favorável ao investimento que cujos resultados começam a ver-se. Quais são as áreas mais ativas a nível da reabilitação? O que está mais ativo no mercado são projetos não residenciais. Em Lisboa, a nossa área de atuação por excelência, vemos vários projetos de hotéis a saírem do papel. Hotéis mais pequenos e essencialmente localizados em zonas históricas. Vemos igualmente múltiplos projetos em desenvolvimento para uso turístico não tradicional, os chamados hostels e os apartamentos de curta duração ou short term rentals, que pululam um pouco por todo o lado na cidade, são disso um bom exemplo. No setor residencial o que existe são intervenções mais pequenas, investimentos em menor escala. Há muitos proprietários a voltarem a olhar para o seu património e a fazer pequenos investimentos na sua reabilitação e há novos pequenos investidores a entrarem no mercado. Julgo que estes são sinais importantes de que estamos no bom caminho. As alterações legislativas vão no sentido certo e têm os ingredientes necessários Opinião Miguel Marques dos Santos Ao longo dos anos, o contexto legislativo tem constituído um dos fatores negativos para o desenvolvimento da atividade de reabilitação urbana em Portugal. No entanto, em Agosto de 2012, foi aprovado um diploma que veio alterar o regime jurídico da reabilitação urbana, a Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, tendo em vista agilizar e dinamizar a atividade de reabilitação urbana, com especial enfoque nos três aspetos seguintes: (i) flexibilização e simplificação dos procedimentos de criação de áreas de reabilitação urbana; (ii) criação de procedimentos simplificados de aprovação de projetos de reabilitação urbana; (iii) criação do conceito de operações de reabilitação urbana isoladas (que poderão localizar-se fora das áreas de reabilitação urbana). Estas alterações legislativas vão no sentido certo e têm os ingredientes necessários para que o contexto legislativo deixe de ser um fator negativo para o desenvolvimento da atividade de reabilitação urbana em Portugal. Contributo dos municípios: Até muito recentemente, os municípios, de quem dependia, quase exclusivamente (através da criação de áreas de reabilitação urbana) a iniciativa da reabilitação urbana, estiveram muito pouco ativos nesta área. Com exceção do excelente exemplo do Porto, foram poucos os municípios que desenvolveram verdadeiras atividades de reabilitação urbana. A partir do Verão de 2012, deu-se um novo impulso na atividade de reabilitação urbana dos municípios, com vários municípios a desenvolver medidas concretas para o desenvolvimento da reabilitação urbana, com especial destaque para o município de Lisboa (que criou uma área de reabilitação urbana que cobre praticamente todo o concelho). Áreas de reabilitação urbana: As áreas de reabilitação urbana são zonas do território municipal delimitadas pelos municípios, com vista ao desenvolvimento de operações de reabilitação urbana. Podem incluir apenas espaços privados (como, por exemplo, um conjunto de edifícios) ou espaços privados e espaços públicos (como, por exemplo, um bairro ou uma zona específica do município). A delimitação de uma área de reabilitação urbana por parte do município (i) implica a definição, pelo município, de determinados benefícios fiscais e (ii) confere aos proprietários e titulares de outros direitos sobre os edifícios e frações, nela compreendidos, o direito de acesso aos apoios e incentivos fiscais e financeiros à reabilitação urbana. Operações de reabilitação urbana isoladas : Com a alteração de 2012, foi criado o conceito de operação de reabilitação urbana isolada, que passou a permitir aos investidores realizar projetos beneficiando do regime de reabilitação urbana (designadamente, no que se refere a aspetos de simplificação de licenciamento e a alguns dos apoios financeiros e isenções fiscais), mesmo nas situações em que os projetos se situem fora de área de reabilitação urbana. A concretização deste tipo de operações deve cumprir um conjunto de requisitos previstos na lei. Procedimentos simplificados de licenciamento: As alterações legislativas introduzidas no regime da reabilitação, em 2012, vieram trazer importantes desenvolvimentos em termos de simplificação de procedimentos de aprovação de projetos. Advogado, Garrigues

5

6 06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 17 JULHO 2013 Condições atrativas de financiamento estimulam aquisição de lojas O segmento do comércio de rua mostra alguma animação, o que permite que continuem a existir investidores interessados em comprar lojas Cidade em análise O comércio de rua continua a demonstrar um crescimento significativo no nosso país, em contraciclo com a indústria dos conjuntos comerciais. Um facto que permite que haja, atualmente, uma maior procura das lojas para arrendamento. Contudo, em muitas ocasiões conseguimos transitar de uma situação de arrendamento para uma situação de aquisição, simplesmente porque provamos ao cliente que a aquisição é a solução mais interessante em termos financeiros, explica Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal. Na sua opinião, a aquisição de espaços de loja é mais interessante por três motivos simples: o preço de venda, as condições especiais de financiamento e, nos casos em que o financiamento é obtido através de leasing imobiliário, a isenção de pagamento de IMT. Já Miguel Poisson, diretor geral da ERA Portugal, considera que os bancos têm condições de financiamento muito agressivas na venda dos seus imóveis. É aqui que a ERA, na qualidade de mediador imobiliário, entra em ação e aconselha o cliente final de forma imparcial. Na sua opinião, o facto de deterem protocolos institucionais com a maioria dos bancos, conseguem, igualmente, garantir vendas com financiamento até 100%, spreads bastante abaixo dos praticados no mercado e várias outras vantagens, como por exemplo, a isenção do custo de avaliação e de dossier. Para João Martins, diretor-geral no grupo RE/MAX, enquanto no segmento residencial a transação é mais emocional, estes imóveis têm um processo de transação que é mais racional. O tipo de cliente deste segmento procura, acima de tudo, melhorar as suas despesas fixas e opta, quase sempre, pelo fator preço. A maioria das transações são diretas ao cliente final, mas há, também, investidores a escolher imóveis para arrendamento comercial, onde procuram ter retorno com taxas de rentabilidade atrativas. Na sua opinião, na grande maioria das vezes são praticados valores de mercado, mas podem existir As lojas de zonas como a Avenida da Liberdade e da Rua Garrett, em Lisboa, são as mais procuradas por operadores nacionais e internacionais. Millennium bcp disponibiliza condições preferenciais na aquisição As lojas, escritórios e os armazéns que o banco tem disponíveis, representam, pela sua diversidade regional e de dimensão, sem dúvida novas e boas oportunidades para começo de novos negócios, numa vertente de empreendedorismo, considera José Araújo, diretor do Millennium bcp. Alertando para as condições preferenciais, quer em leasing quer em crédito direto, o responsável adianta que os imóveis comerciais e de serviços, que a banca está a vender, são DR descontos de pronto pagamento ou volume de transações, no caso de serem investidores. Miguel Poisson acrescenta que, como existe mais oferta do que procura destes imóveis, acabamos por sentir que os proprietários estão mais abertos a reduzir o preço de venda, o que faz com que hoje em dia tenhamos muitos destes imóveis 20 a 30% abaixo do valor praticado há um ou dois anos. A ERA desenvolve, também, ações específicas de venda muito agressiva como é o caso dos leilões ou de outras ações comerciais que possibilitam aos compradores excelente oportunidades de compra, adianta o responsável. Arrendamento com opção de compra Na generalidade os imóveis não habitacionais, colocados no mercado, são para venda. No entanto, algumas entidades bancárias têm uma parte da sua carteira para arrendamento com opção de compra. Em casos pontuais, embora o imóvel esteja só para venda, se a proposta de arrendamento for interessante em termos de prazo, valor de renda e qualificação do cliente, o banco pode optar pelo arrendamento, esclarece Ricardo Sousa da Century 21. Tendo em conta que a oferta é muito superior à procura, os imóveis são efetivamente vendidos e arrendados a preços apetecíveis. Na base de dados da ERA, dos 150 mil imóveis, mais de 12 mil são espaços comerciais com valor de compra de 3500 euros até quase cinco milhões de euros. Os valores de arrendamentos variam entre 70 euros por mês (ex: loja em Famalicão) até mais de 30 mil euros por mês (ex: zona Amoreiras). Refirase que muitos destes imóveis são detidos pelos bancos. excelentes oportunidades para as empresas em fase de expansão de instalações, para as que estão a crescer e a exportar mais, para outras que estão a redimensionar a atividade, devido à crise, e querem diminuir custos e, ainda, para as que estão Imobiliárias estão atentas aos negócios no segmento não residencial Este é um segmento que está em crescimento e que está a ser acompanhado pela RE/MAX Portugal, garante o responsável. Acrescenta que a RE/MAX Portugal está a preparar um staff para acompanhar, de uma forma ainda mais profissional, este novo segmento, havendo formação especifica a agentes da rede para se especializarem nesta área. Também as 180 lojas da rede ERA estão, igualmente, empenhada na venda de espaços comerciais, escritórios e outros ativos que, de uma forma geral, a banca tem mais dificuldade em vender, incluindo os lotes de terreno. Acrescenta que, a este respeito, temos sido proactivos e temos vindo a desenvolver alguns serviços que potenciam a vendas do ativos que mais dificilmente são escoados no mercado. Por seu lado, a Century 21 diz que tem plena consciência de que os imóveis do segmento não habitacional têm cada vez mais peso nas carteiras de desinvestimento dos bancos. Por isso, acrescenta, conta com uma equipa vasta de especialistas, de forma a termos uma maior cobertura geográfica e, dessa forma, estarmos aptos a dar resposta aos nossos parceiros no escoamento desta tipologia de produto. a deslocalizar-se. Na opinião de José Araújo, a aquisição dos imóveis da banca, são, ainda, uma alternativa ao arrendamento face às excelentes condições de crédito, nomeadamente através do leasing.

7 IMOBILIÁRIO 17 JULHO 2013 Oportunidades 07 Oportunidades Lisboa e Porto Estatísticas de rendas Lojas de rua Lisboa Euros/m2/Mês Percentil 95.º 3º Quartil Média 1º Quartil Percentil 5.º Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis (atendimento personalizado das 10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10 para chamadas a partir da rede fixa e 0,25 para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA. Loja Nº do Imóvel: Valor de Campanha: euros. Válido até 31 de Julho de Freguesia: Eiras (Coimbra) A loja apresenta uma área de 102 m2. O ano de construção é de Fica localizada na Estrada de Eiras, lote 1 R/c B Urbanização do Gorgulão II Edif. Nobilis NSF SMO Lapa Lum. SDB SC Porto NSF SMO Lapa Lum. SDB SC SJA Alcant. Benf. A.Pina Euros/m2/Mês Freguesia Nossa Senhora de Fátima Santa Maria dos Olivais Lapa Lumiar São Domingos de Benfica Santo Condestável Freguesia SJA São Jorge de Arroios Alcant. Alcântara Benf. Benfica A.Pina Alto do Pina Percentil 95.º 3º Quartil Média 1º Quartil Percentil 5.º Loja Nº do imóvel: Valor da Campanha: euros. Válido até 31 de Julho de Freguesia: Coração de Jesus (Lisboa) A loja tem uma área de 344 m2, sendo que o prédio foi construído em Fica localizada na Calçada de Sto. António 2,C/V - Loja (A). Loja Nº do imóvel: Valor da Campanha: euros. Válido até 31 de Julho de Freguesia: Matosinhos A loja tem uma área de 41 m2, sendo que o prédio foi construído em Fica localizada na Rua Conde Alto Mearim, 596 R/c Loja 3, no centro de Matosinhos Ald. Foz Ld. O Ram. Vit. Ced. Mas. Par. Bon. S. Ild. Freguesia Freguesia Ald. Aldoar Mas. Massarelos Foz Foz do Douro Par. Paranhos Ld. O. Lordelo do Ouro Bon. Bonfim Ram. Ramalde S. Ild. Santo Ildefonso Vit. Vitória Ced. Cedofeita Loja Nº do imóvel: Valor da Campanha: euros. Válido até 31 de Julho de Freguesia: Santo André (Barreiro) A loja tem uma área de 537 m2, sendo que o prédio é de Fica localizada na Quinta das Rebelas, Rua D, nº 2-B, R/c. Fonte: Ci/Lojas.com.pt

8 MORADIA C/PISCINA Moradiat3 c/piscina, em terreno c/600 m2. monte redondo.mr-981 moradia individual t3 de cave e résdo-chão com piscina. T / NEVES &TERLOUW 6357-AMI CAMINHA-1ª LINHA RIO Moradia unifamiliar t3, de r/c, logradouro e jardim, para venda. preço T FORMAL 1600-AMI BEJA, ARMAZÉM Armazém com 332 m2 de área bruta e 117 m2 de logradouro. preço T VASCO M. REIS 5188-AMI ESPOSENDE, APART. T0 novo, quinta da barcaesposende, com 55m2, varanda e lugar de garagem duplo. renda 280. T / FRONTAL 332-AMI VALONGO, ESCRITÓRIO Escritório, usado, espaço amplo, à face da estrada principal. 95 m² úteis. renda 300. T JOSÉ FRANCISCO 2818-AMI PONTA DELGADA Terreno rústico, (ilha de são miguel). vista panorâmica sobre o mar m² brutos. preço T A MACHADO 622-AMI LISBOA, APARTAMENTO Apartamento t2+1, usado, 3 quartos, 1 sala e 80 m² brutos. renda 600. BARCELOS, APART. Apartamento t1 c/ cozinha equipada. próximo da estação. 76 m² brutos. renda 250. SINTRA, APARTAMENTO Apartamento t2, usado, 2 quartos e cozinha semiequipada. preço MOITA, APARTAMENTO Apartamento t1, usado, 1 quarto, 2 wc s e 1 sala. 55 m² brutos. preço LISBOA, LOJA Loja, nossa senhora de fátima. 1 frente e 800 m² brutos. para arrendamento, valor sob consulta. LAGOA (ALGARVE) Andar moradia t4, com 4 quartos e 5 assoalhadas. cozinha moderna e equipada. preço T MEDIAR 2172-AMI T RAMALAR 5608-AMI T OBJECTIVOS P AMI T LIEGE 1318-AMI T PREDITUR 232-AMI T IQUALDREAM 8408-AMI PORTO, APARTAMENTO Apartamento t2+1, usado, 3 quartos, 2 varandas e lugar de garagem. 110 m² brutos. preço MATOSINHOS, LOJA Loja, usado, leça da palmeira. 120 m² úteis. arrendamento 300. T CHAVE D'OURO 655-AMI T CASAFOZ 93-AMI SANTIAGO DO CACÉM Moradia em banda t2, novo, 2 quartos e 133 m² brutos. preço VILA DO CONDE Moradia t4, 4 quartos, 1 c/suite e cozinha equipada. 300 m² úteis. renda 500. T ESPIRITO SANTO 5340-AMI T PREDIMARTINS 8454-AMI CASCAIS, T3 T3 em condomínio fechado, segurança. Cascais Preço ,00 AGORA CASCAIS, T2 R/C alto T2, 1 lugar garagem, arrecadação. Bicuda/Cascais. Preço ,00 CASCAIS, Dúplex T3 Dúplex T3, 2 salas, terraço c/ vista mar e serra. Cascais. Preço , SALAS PORTO Porto-cº. Salas+gar Vende/al. 30 A 375 M2. Preço sob consulta. PORTO, APARTAMENTO Apartamento t1, usado, mobilado e equipado. 56 m² brutos. renda 475. SÃO BRÁS DE ALPORTEL Moradia geminada t2, recuperado. com 2 quartos e m² brutos. preço T PREDICASCAIS 307-AMI T PREDICASCAIS 307-AMI T PREDICASCAIS 307-AMI T PREDIAL FORMOSA 3107-AMI T UM SEIS UM 9309-AMI T ELLY VAN HULST 6392-AMI PONTE DE SOR Loteamento de moradias. vista desafogada; área bruta de 200 m². preço FUNCHAL, MORADIA Moradia geminada t4, novo. jardim c/ zona de churrascaria. lugar para 2 carros. renda LISBOA, APARTAMENTO Apartamento t1, recuperado. são mamede. 60 m² brutos. renda 350. LISBOA, APARTAMENTO Apartamento t1, usado. 2 assoalhadas, perto do metro e rio tejo. 46 m² brutos. preço AMARES, APART. Apartamento t1, usado. cozinha mobilada. boa exposição solar. preço MAIA, APARTAMENTO Apartamento t2, usado, águas santas. c/ 1 quarto e 97 m² brutos. preço T PETRUS SOR 7402-AMI T / PREDIFUNCHAL 914-AMI T VALOR ESPAÇO 4519-AMI T / CUSTO NEUTRO 9090-AMI T BIALINO 6936-AMI T / G.S.A 2538-AMI

22-03-2013. Porto Vivo, SRU (2013)

22-03-2013. Porto Vivo, SRU (2013) Reabilitação Urbana na Cidade do Porto: Incentivos e Oportunidades 21 de março de 2013 Porto Vivo, SRU (2013) Rui Ferreira de Espinheira Quelhas 2 1 1900-13% 1950-40% 2000-46,6% 2010-50,6% 2050-69,6% População

Leia mais

Fiscalidade no Sector da Construção

Fiscalidade no Sector da Construção Fiscalidade no Sector da Construção Conferência AICCOPN Os Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional Lisboa, 26 de Março de 2009 Paulo Alexandre de Sousa Director de Financiamento

Leia mais

- ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA -

- ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA - - ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA - ARU do Centro Histórico de Beja ARU do Centro Histórico de Beja II ARU do Bairro Social de Beja ARU da Rua da Lavoura - Beja ESCLARECIMENTOS E INSTRUÇÕES PARA OS INTERESSADOS

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Exposição de motivos Existiam 216 milhões de passageiros de carros na UE a 25 em 2004, tendo o número

Leia mais

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO Começo por saudar os presentes e agradecer a disponibilidade demonstrada pelos distintos oradores que

Leia mais

Marca Priolo Balanço do desenvolvimento e implementação (2013-2014)

Marca Priolo Balanço do desenvolvimento e implementação (2013-2014) 2015 Marca Priolo Balanço do desenvolvimento e implementação (2013-2014) Azucena de la Cruz Martin Gabinete CETS Terra do Priolo 01-01-2015 Marca Priolo Balanço do desenvolvimento e implementação (2013-2014)

Leia mais

Amplie o seu espaço e faça um grande negócio.

Amplie o seu espaço e faça um grande negócio. N 02 OUTONO / INVERNO 2015 Popular Imóveis Amplie o seu espaço e faça um grande negócio. N 02 OUTONO/INVERNO 2015 Viana do Castelo Braga Bragança Vila Real Imóveis do Norte Pág 3 Porto Aveiro Viseu Guarda

Leia mais

PVP Programa de Valorização de Património. Apresentação à CML Helena Roseta 14.12.2012

PVP Programa de Valorização de Património. Apresentação à CML Helena Roseta 14.12.2012 PVP Programa de Valorização de Património Apresentação à CML Helena Roseta 14.12.2012 Objectivos genéricos do PVP garantir a função social do município no apoio ao acesso à habitação; promover a adequação

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

Resultados do projeto: prática de financiamento. Joana Castro e Almeida

Resultados do projeto: prática de financiamento. Joana Castro e Almeida Resultados do projeto: prática de financiamento Joana Castro e Almeida Financiamento externo pelas CM? 1/3 SIM; 2/3 NÃO Objetivos T. 4 Sistema de financiamento 1. Conhecer a prática de financiamento bancário

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Bem vindos a este novo passo do projeto CIP - FAZER ACONTECER A REGENERAÇÃO URBANA.

Bem vindos a este novo passo do projeto CIP - FAZER ACONTECER A REGENERAÇÃO URBANA. CIP FAZER ACONTECER A REGENERAÇÃO URBANA UM NOVO PASSO Seminário 16 de abril de 2012 Intervenção do Presidente da CIP Bem vindos a este novo passo do projeto CIP - FAZER ACONTECER A REGENERAÇÃO URBANA.

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Por Elisabete Rodrigues 17 de Maio de 2013 09:05 Comentar A plataforma de demonstração de energia solar que

Leia mais

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS 1. O Regulamento referente à compensação pela não

Leia mais

Artigo 7.º Fiscalização

Artigo 7.º Fiscalização Artigo 7.º Fiscalização 1 - Todas as pessoas, singulares ou coletivas, de direito público ou de direito privado, a quem sejam concedidos benefícios fiscais, automáticos ou dependentes de reconhecimento,

Leia mais

Estratégia Nacional para a Habitação

Estratégia Nacional para a Habitação Estratégia Nacional para a Habitação 8 de maio de 2015 Estrutura do Documento O diagnóstico As oportunidades A articulação com outras políticas A visão, os pilares e os desafios As medidas e iniciativas

Leia mais

1.ª SESSÃO NOVA LEGISLAÇÃO TURÍSTICA (ANIMAÇÃO TURÍSTICA, RJET E ALOJAMENTO LOCAL) _ RESUMO _

1.ª SESSÃO NOVA LEGISLAÇÃO TURÍSTICA (ANIMAÇÃO TURÍSTICA, RJET E ALOJAMENTO LOCAL) _ RESUMO _ 1.ª SESSÃO NOVA LEGISLAÇÃO TURÍSTICA (ANIMAÇÃO TURÍSTICA, RJET E ALOJAMENTO LOCAL) _ RESUMO _ Novo Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos (RJET) Inovadora, simplificadora e de maior facilidade

Leia mais

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Comerciais, Caros Convidados, Minhas senhoras e meus senhores. O evento que hoje

Leia mais

Amplie o seu espaço e faça um grande negócio.

Amplie o seu espaço e faça um grande negócio. N 01 PRIMAVERA / VERÃO 2015 Popular Imóveis Amplie o seu espaço e faça um grande negócio. N 01 PRIMAVERA / VERÃO 2015 Viana do Castelo Braga Bragança Vila Real Imóveis do Norte Pág 3 Porto Aveiro Viseu

Leia mais

Neste artigo iremos dedicar especial atenção às novas regras do. IRS, introduzidas pela Reforma levada a cabo pelo Governo no final

Neste artigo iremos dedicar especial atenção às novas regras do. IRS, introduzidas pela Reforma levada a cabo pelo Governo no final TENDÊNCIAS NOS NEGÓCIOS PARA 2015 Neste artigo iremos dedicar especial atenção às novas regras do IRS, introduzidas pela Reforma levada a cabo pelo Governo no final de 2014. Não deixe de estar por dentro

Leia mais

PROBLEMAS E PERSPECTIVAS ORÇAMENTAIS DA C&T EM PORTUGAL

PROBLEMAS E PERSPECTIVAS ORÇAMENTAIS DA C&T EM PORTUGAL PROBLEMAS E PERSPECTIVAS ORÇAMENTAIS DA C&T EM PORTUGAL Desde o início dos anos noventa e particularmente desde meados dessa década, Portugal conseguiu um elevado ritmo de desenvolvimento científico. De

Leia mais

reconversão de empreendimentos turísticos

reconversão de empreendimentos turísticos reconversão de empreendimentos turísticos 01. Reconversão de Empreendimentos Turísticos Com o objectivo de requalificar a oferta turística nacional, foi aprovado um novo regime jurídico dos empreendimentos

Leia mais

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL Refere o Decreto-Lei nº 307/2009 de 23 de Outubro No artigo 2º Definições i) «Reabilitação de edifícios» a forma de intervenção destinada

Leia mais

A maioria da população mundial, europeia e nacional vive hoje em cidades.

A maioria da população mundial, europeia e nacional vive hoje em cidades. 1. As cidades A maioria da população mundial, europeia e nacional vive hoje em cidades. Na União Europeia, mais de 2/3 da população vive em áreas urbanas e 67% do Produto Interno Bruto (PIB) europeu é

Leia mais

INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL

INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL JESSICA KICK-OFF MEETING FÁTIMA FERREIRA mrferreira@ihru.pt POLÍTICA DE CIDADES NO ÂMBITO DO QREN - PORTUGAL PO Regional Programas integrados de regeneração

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO

SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS INOVAÇÃO PRODUTIVA - PROVERE Elisabete Félix Turismo de Portugal, I.P. - Direcção de Investimento PRIORIDADE Fomento da competitividade

Leia mais

Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada. Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa

Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada. Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa Incentivos fiscais à Reabilitação Urbana e Nova Lei das Rendas Introdução Como instrumento

Leia mais

2- Qual é o fato gerador? O fato gerador do IPTU é a propriedade predial e territorial, assim como o seu domínio útil e a posse.

2- Qual é o fato gerador? O fato gerador do IPTU é a propriedade predial e territorial, assim como o seu domínio útil e a posse. 1- O que é? O IPTU é um tributo que incide sobre a propriedade imobiliária, incluindo todos os tipos de imóveis residências, prédios comerciais e industriais, terrenos e chácaras de recreio. 2- Qual é

Leia mais

- Reforma do Tesouro Público

- Reforma do Tesouro Público - Reforma do Tesouro Público Em Novembro de 1997 foram definidas as opções estratégicas do Ministério das Finanças para a adopção da moeda Única ao nível da Administração Financeira do Estado. Estas opções,

Leia mais

Dossier Promocional. Moradia em Travassô Águeda - Aveiro

Dossier Promocional. Moradia em Travassô Águeda - Aveiro Dossier Promocional Moradia em Travassô Águeda - Aveiro 1 1. Contexto e a Oportunidade 2. Localização do Imóvel 3. Características Gerais do Imóvel 4. Descrição Detalhada 5. Condições de Comercialização

Leia mais

Entrevista com BPN Imofundos. António Coutinho Rebelo. Presidente. www.bpnimofundos.pt. Com quality media press para LA VANGUARDIA

Entrevista com BPN Imofundos. António Coutinho Rebelo. Presidente. www.bpnimofundos.pt. Com quality media press para LA VANGUARDIA Entrevista com BPN Imofundos António Coutinho Rebelo Presidente www.bpnimofundos.pt Com quality media press para LA VANGUARDIA Esta transcrição reproduz fiel e integralmente a entrevista. As respostas

Leia mais

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO INVESTIMENTO ESTRANGEIRO Formalidades a cumprir I II III o investidor deverá solicitar uma autorização prévia para concessão do Estatuto de Investidor Externo. O pedido poderá ser efetuado através da agência

Leia mais

ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA CENTRO HISTÓRICO DE SINTRA PROGRAMA ESTRATÉGICO. Resumo Não Técnico

ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA CENTRO HISTÓRICO DE SINTRA PROGRAMA ESTRATÉGICO. Resumo Não Técnico ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA CENTRO HISTÓRICO DE SINTRA PROGRAMA ESTRATÉGICO Resumo Não Técnico GABINETE DE REABILITAÇÃO URBANA março de 2015 Direção Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território

Leia mais

I ENCONTRO NACIONAL DAS EMPRESAS DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO Lisboa, 5 de Junho de 2012

I ENCONTRO NACIONAL DAS EMPRESAS DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO Lisboa, 5 de Junho de 2012 I ENCONTRO NACIONAL DAS EMPRESAS DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO Lisboa, 5 de Junho de 2012 Intervenção do Presidente da Direcção da APEGAC Associação Portuguesa da Empresas de Gestão e Administração

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 247/IX CRIA O PASSE SOCIAL INTERMODAL NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO

PROJECTO DE LEI N.º 247/IX CRIA O PASSE SOCIAL INTERMODAL NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO PROJECTO DE LEI N.º 247/IX CRIA O PASSE SOCIAL INTERMODAL NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO A população da Área Metropolitana do Porto nunca teve a possibilidade de aceder a um título de transporte colectivo

Leia mais

A COMPETITIVIDADE E O CRESCIMENTO DA ECONOMIA AÇORIANA - OPORTUNIDADES NO QUADRO DO HORIZONTE 2020

A COMPETITIVIDADE E O CRESCIMENTO DA ECONOMIA AÇORIANA - OPORTUNIDADES NO QUADRO DO HORIZONTE 2020 A COMPETITIVIDADE E O CRESCIMENTO DA ECONOMIA AÇORIANA - OPORTUNIDADES NO QUADRO DO HORIZONTE 2020 Quais os Instrumentos regionais para apoiar as empresas dos Açores? Competir + Apoios contratação de RH

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 837/XII/4ª. Determina as taxas de juro aplicáveis aos mutuários de crédito num contexto de taxa de referência negativa

PROJETO DE LEI N.º 837/XII/4ª. Determina as taxas de juro aplicáveis aos mutuários de crédito num contexto de taxa de referência negativa PROJETO DE LEI N.º 837/XII/4ª Determina as taxas de juro aplicáveis aos mutuários de crédito num contexto de taxa de referência negativa Exposição de Motivos Nos últimos meses tem-se assistido a uma tendência

Leia mais

Relatório de Autoavaliação dos Planos de Ação

Relatório de Autoavaliação dos Planos de Ação AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA JOAQUIM SERRA Relatório de Autoavaliação dos Planos de Ação Ano letivo 2014/2015 EB1 Afonsoeiro Índice INTRODUÇÃO 2 I - ENQUADRAMENTO 1. Caracterização da Escola 2 II AVALIAÇÃO

Leia mais

Condições do Franchising

Condições do Franchising Condições do Franchising ÍNDICE Introdução 1. Vantagens em entrar num negócio de franchising 2. O que nos distingue como sistema de franchising 2.1. vantagens para o franchisado face a outras redes 2.2.

Leia mais

1. As Infraestruturas

1. As Infraestruturas O CAME Centro de Acolhimento às Micro e PME, pretende dar resposta a um conjunto de necessidades identificadas na Região Alentejo: Fomentar o empreendedorismo na região; Fixar quadros na região nomeadamente

Leia mais

GUIA de ESCLARECIMENTO de BENEFÍCIOS FISCAIS

GUIA de ESCLARECIMENTO de BENEFÍCIOS FISCAIS GUIA de ESCLARECIMENTO de BENEFÍCIOS FISCAIS Elaborada em Janeiro de 2013 1 BENEFÍCIOS FISCAIS Conforme artigo 14º e alínea f) do nº2 do artigo33º do Decreto-Lei 307/2009 de 23 de Outubro, alterado pela

Leia mais

Mais clima para todos

Mais clima para todos Mais clima para todos 1 Mais clima para todos Na União Europeia, entre 1990 e 2011, o setor dos resíduos representou 2,9% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e foi o 4º setor que mais contribuiu

Leia mais

Portugal ViewPoint INCENTIVOS À REABILITAÇÃO URBANA. NOVAS PERSPETIVAS PARA O INVESTIDOR Francisco Sottomayor, Associate Director, CBRE

Portugal ViewPoint INCENTIVOS À REABILITAÇÃO URBANA. NOVAS PERSPETIVAS PARA O INVESTIDOR Francisco Sottomayor, Associate Director, CBRE CBRE Portugal ViewPoint www.cbre.pt Junho 2013 INCENTIVOS À REABILITAÇÃO URBANA NOVAS PERSPETIVAS PARA O INVESTIDOR Francisco Sottomayor, Associate Director, CBRE Dificilmente encontramos em Portugal uma

Leia mais

2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS

2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 4º PAINEL: AS NOVAS FORMAS DE FINANCIAMENTO DA ECONOMIA - CONCLUSÕES - A CIP reconhece que a nossa economia atingiu um nível de alavancagem excessivo que

Leia mais

CORRENTES CAPITAL TOTAL RECEITAS 17 526 004 7 283 896 24 809 900 DESPESAS 12 372 900 12 437 000 24 809 900

CORRENTES CAPITAL TOTAL RECEITAS 17 526 004 7 283 896 24 809 900 DESPESAS 12 372 900 12 437 000 24 809 900 ANÁLISE DO ORÇAMENTO: RECEITA E DESPESA O orçamento para 2014 volta a ser mais contido que o anterior, situando-se em 24.809.900, ou seja menos 4,3% que o de 2013. Como se verá mais à frente, o plano de

Leia mais

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS Ivo BRAGA 1 RESUMO Os Serviços de manutenção exigem cada vez mais um elevado nível de complexidade. Mesmo a nível local onde o grau de especialização

Leia mais

Flash informativo fiscal nº6 - julho 2015

Flash informativo fiscal nº6 - julho 2015 aurennews julho 2015 Flash informativo fiscal nº6 - julho 2015 Novo regime especial aplicável às entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira a partir de 1 de janeiro de 2015 Foi publicada no dia 1

Leia mais

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR)

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) Contributos para compreender e utilizar a Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) A Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2014), aprovou um novo benefício fiscal ao reinvestimento

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 2434 Diário da República, 1.ª série N.º 91 12 de maio de 2015 n.º 197/2013, de 28 de maio, é prorrogado pelo prazo de um ano. Artigo 3.º Entrada em vigor e produção de efeitos A presente portaria entra

Leia mais

7. Condicionantes. : Reserva Ecológica Nacional; : Reserva Agrícola Nacional; : Domínio Público Hídrico; : Património Classificado;

7. Condicionantes. : Reserva Ecológica Nacional; : Reserva Agrícola Nacional; : Domínio Público Hídrico; : Património Classificado; 7. Condicionantes De acordo com a legislação em vigor existe um conjunto de figuras legais que de algum modo, condicionam o território ou constituem servidões administrativas e outras restrições de utilidade

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 14 de outubro de 2015. Série. Número 158

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 14 de outubro de 2015. Série. Número 158 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 14 de outubro de 15 Série Sumário SECRETARIAS REGIONAIS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA INCLUSÃO E ASSUNTOS Portaria n.º 187/15 Procede

Leia mais

Proposta de Delimitação da Área de Reabilitação Urbana Viana do Alentejo Poente

Proposta de Delimitação da Área de Reabilitação Urbana Viana do Alentejo Poente Proposta de Delimitação da Área de Reabilitação Urbana Viana do Alentejo Poente Fevereiro de 2014 Índice Pág. 1. Introdução 2 2. Objetivos da delimitação da ARU Viana do Alentejo Poente 3 3. Enquadramento

Leia mais

LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA

LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA ORÇAMENTO: 120 milhões de euros, dos quais 60 milhões de euros alocados pelo Turismo de Portugal. ENTIDADES PARCEIRAS: - Banco Bilbao Vizcaya Argentaria - Banco

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL

REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL Nota Justificativa O Município de Mirandela tem entendido como de interesse municipal as iniciativas empresariais de natureza

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

Lisbon Investments & Avenida Luxury Retail Projects. Lisboa no centro de grandes negócios

Lisbon Investments & Avenida Luxury Retail Projects. Lisboa no centro de grandes negócios Lisbon Investments & Avenida Luxury Retail Projects Lisboa no centro de grandes negócios 1 PLMJ criou um serviço tailored para operadores de retail e investidores que necessitem de aconselhamento jurídico

Leia mais

Grupo de Trabalho dos Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária (BIP/ZIP) Rua Nova do Almada, nº 2-3º Andar 1100-060

Grupo de Trabalho dos Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária (BIP/ZIP) Rua Nova do Almada, nº 2-3º Andar 1100-060 REFERÊNCIA: 035 DESIGNAÇÃO: PRODAC Norte em movimento BIP/ZIP em que pretende intervir: 34. PRODAC ENTIDADES: Promotora: Associação de Moradores do Bairro da PRODAC Norte (1ª Fase) Parceiras: arqmob01

Leia mais

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 1 de 9 Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 NOTÍCIAS A substituição de janelas antigas por janelas eficientes pode gerar na indústria, um potencial de negócio

Leia mais

Grant Thornton & Associados SROC, Lda. Apresentação da Firma

Grant Thornton & Associados SROC, Lda. Apresentação da Firma Grant Thornton & Associados SROC, Lda. Apresentação da Firma A nossa competência e experiência e a qualidade dos nossos serviços ao seu serviço A Grant Thornton assenta a sua estratégia no desenvolvimento

Leia mais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais Entendimento do ICP-ANACOM Originação de chamadas nas redes móveis nacionais I. Enquadramento Os serviços de originação de chamadas prestados pelos operadores móveis nacionais são definidos como os serviços

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Janeiro 2015 OPORTO. serviced apartments

Janeiro 2015 OPORTO. serviced apartments Janeiro 2015 OPORTO serviced apartments Índice Página 1 Apresentação 3 2 Localização 8 3 Projeto 10 4 Tabela de Preços 24 5 Contatos 27 OPORTO serviced apartments 1 Apresentação OPORTO serviced apartments

Leia mais

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME Santander Totta Santander Totta Especializado no Negócio de PME O Banco Santander Totta está integrado num dos maiores Grupos Financeiros a nível Mundial. Distingue-se pela sua capacidade de oferecer as

Leia mais

Inovação Empreendedorismo Qualificado e Criativo

Inovação Empreendedorismo Qualificado e Criativo Inovação Empreendedorismo Qualificado e Criativo Objetivos Promover o empreendedorismo qualificado e criativo Tipologias de Projetos 1. São suscetíveis de financiamento os projetos das PME, com menos de

Leia mais

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA Participantes: Dr. Roberto Simões, presidente do CDN (Conselho Deliberativo Nacional) e Dr. Carlos Alberto dos Santos, Diretor Técnico do Sebrae Nacional. Objetivo:

Leia mais

VALORIZAR 2020. Sistema de Incentivos à Valorização e Qualificação Empresarial da Região Autónoma da Madeira 03-06-2015 UNIÃO EUROPEIA

VALORIZAR 2020. Sistema de Incentivos à Valorização e Qualificação Empresarial da Região Autónoma da Madeira 03-06-2015 UNIÃO EUROPEIA VALORIZAR 2020 Sistema de Incentivos à Valorização e Qualificação Empresarial da Região Autónoma da Madeira 03-06-2015 Objetivos Promover a produção de novos ou significativamente melhorados processos

Leia mais

ENERGIA XXI O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO

ENERGIA XXI O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO SEMINÁRIO ENERGIA XXI O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO 5 de novembro de 2015 DISCURSO DE ABERTURA Prof. Vítor Santos Gostaria de começar por agradecer a presença de todos e o interesse por esta iniciativa da

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

NOTAS / OBSERVAÇÕES. Nota 2: Crédito reconhecido sob condição da opção pelo cumprimento ou resolução do contrato.

NOTAS / OBSERVAÇÕES. Nota 2: Crédito reconhecido sob condição da opção pelo cumprimento ou resolução do contrato. 1 NOTAS / OBSERVAÇÕES Nota 1: Direito de retenção sobre a fracção autónoma designada pela letra "L", correspondente ao apartamento de tipo T2, do lote 465, que integra o Empreendimento Praia D'El Rey Golf

Leia mais

Portugal 2020 O Financiamento às Empresas. Empreender, Inovar, Internacionalizar. Speaking Notes. Fevereiro 10, 2015. Vila Nova de Famalicão

Portugal 2020 O Financiamento às Empresas. Empreender, Inovar, Internacionalizar. Speaking Notes. Fevereiro 10, 2015. Vila Nova de Famalicão Portugal 2020 O Financiamento às Empresas Empreender, Inovar, Internacionalizar Speaking Notes Fevereiro 10, 2015 Vila Nova de Famalicão Casa das Artes Miguel Frasquilho Presidente, AICEP Portugal Global

Leia mais

Realize seu maior sonho com a MRV.

Realize seu maior sonho com a MRV. Realize seu maior sonho com a MRV. A MRV, a maior construtora brasileira em seu segmento, já realizou o sonho da casa própria de milhares de pessoas em mais de 60 cidades brasileiras, além do DF. São mais

Leia mais

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013. As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal.

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013. As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal. LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013 As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal Vítor Cóias 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a construção em Portugal tem

Leia mais

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO hhh IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) é aplicável quer ao rendimento obtido por entidades residentes

Leia mais

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Enquadramento Com base numa visão estratégica de desenvolvimento social que valorize a rentabilização dos recursos técnicos e financeiros

Leia mais

DEZEMBRO 2013. Crédito Protocolado SOLUÇÕES PARA O CRESCIMENTO DA SUA EMPRESA

DEZEMBRO 2013. Crédito Protocolado SOLUÇÕES PARA O CRESCIMENTO DA SUA EMPRESA DEZEMBRO 2013 Na atual conjuntura económica, o Millennium bcp continua a implementar a sua estratégia de apoio às Empresas portuguesas, motores essenciais para o crescimento económico e criação de emprego.

Leia mais

Criar Valor com o Território

Criar Valor com o Território Os territórios como ativos 4 O VALORIZAR é um programa de valorização económica de territórios, que os vê como ativos de desenvolvimento e geração de riqueza e emprego. 5 é a sua visão e a sua assinatura.

Leia mais

Reforma da Fiscalidade Verde. 16 de outubro 2014

Reforma da Fiscalidade Verde. 16 de outubro 2014 Reforma da Fiscalidade Verde 16 de outubro 2014 OBJETIVOS: Reduzir a dependência energética do exterior Induzir padrões de produção e de consumo mais sustentáveis, reforçando a liberdade e responsabilidade

Leia mais

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS. O que é. A que tipo de prédios se aplica

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS. O que é. A que tipo de prédios se aplica IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS O que é A que tipo de prédios se aplica Quem tem de pagar IMI Prédios isentos Reconhecimento Tipo de isenção Prédios classificados como monumentos nacionais ou património

Leia mais

Sistemas de Incentivos Portugal 2020

Sistemas de Incentivos Portugal 2020 Sistemas de Incentivos Portugal 2020 Portugal 2020 Acordo de parceria entre Portugal e a Comissão Europeia no qual se consagra a política de desenvolvimento económico, social e territorial a promover entre

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

Sistema de Incentivos

Sistema de Incentivos Sistema de Incentivos Qualificação e Internacionalização de PME amrconsult 13 de Maio de 2010 1 Agenda 1 Enquadramento 2 Condições de elegibilidade 3 Despesas elegíveis 4 Incentivo 2 1 Enquadramento 3

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835 Directriz de Revisão/Auditoria 835 Abril de 2006 Certificação do Relatório Anual sobre os Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE) no Âmbito da Actividade Seguradora Índice INTRODUÇÃO 1 4

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

Sociedade de capitais exclusivamente públicos, criada em Novembro de 2004 CAPITAL

Sociedade de capitais exclusivamente públicos, criada em Novembro de 2004 CAPITAL Reabilitação Urbana Sustentável o caso do Centro Histórico e da Baixa da cidade do Porto Álvaro Santos Presidente Executivo do Conselho de Administração Porto, 13 de Julho de 2015 Porto Vivo, SRU Sociedade

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 179/IX ALARGA O REGIME DE INCENTIVOS FISCAIS À I&D EMPRESARIAL. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 179/IX ALARGA O REGIME DE INCENTIVOS FISCAIS À I&D EMPRESARIAL. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 179/IX ALARGA O REGIME DE INCENTIVOS FISCAIS À I&D EMPRESARIAL Exposição de motivos Nos últimos seis anos conseguiu-se um verdadeiro take-off da I&D empresarial reflectido nos resultados

Leia mais

Comprar: Deixe-se guiar!

Comprar: Deixe-se guiar! Está prestes a comprar um imóvel e tem numerosas perguntas bem legítimas. Quais as diferentes etapas e as formalidades a efetuar, antes, durante e após a compra? Siga o guia! Antes da compra Se está a

Leia mais

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 CRESCE O DESEMPREGO E O NUMERO DE DESEMPREGADOS SEM DIREITO A SUBSIDIO DE DESEMPREGO, E CONTINUAM A SER ELIMINADOS DOS FICHEIROS

Leia mais

A SUA EMPRESA MERECE UM BOM NEGÓCIO

A SUA EMPRESA MERECE UM BOM NEGÓCIO A SUA EMPRESA MERECE UM BOM NEGÓCIO LISBOA - 23 DE NOVEMBRO LEILÃO DE LICITAÇÃO DESDE 32.000 5% DESCONTO SOBRE O VALOR DE VENDA EM ESCRITURADOS ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2014 O MILLENNIUM BCP E A EURO ESTATES

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

CASA PRONTA. Perguntas & Respostas

CASA PRONTA. Perguntas & Respostas CASA PRONTA Perguntas & Respostas 1. O que é o balcão Casa Pronta? O Casa Pronta é um balcão único onde é possível realizar todas as operações relativas à compra e venda de casa (prédios urbanos). Neste

Leia mais

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento EDITAL Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento A difusão de informação e do conhecimento tem um papel fundamental na concretização de projectos inovadores e com grande

Leia mais