Texto de apoio ao curso de especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira. Paralisia Cerebral

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1 Texto de apoio ao curso de especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Paralisia Cerebral A paralisia cerebral é uma condição caracterizada por um mau controle muscular, espasticidade, paralisia e outras deficiências neurológicas decorrentes de uma lesão cerebral que ocorre durante a gestação, durante o nascimento, após o nascimento ou antes dos 5 anos de idade. Muitos tipos diferentes de lesões podem causar a paralisia cerebral, mas, geralmente, a sua causa é desconhecida Os recém-nascidos prematuros são particularmente vulneráveis e isto possivelmente se deve ao fato dos seus vasos sangüíneos cerebrais serem pouco desenvolvidos e sangrarem facilmente ou pelo fato deles não conseguirem prover uma quantidade suficiente de possivelmente isso ocorre em parte porque os vasos sangüíneos do cérebro estão pouco desenvolvidos e sangram facilmente, ou não podem oxigênio ao cérebro. A concentração sérica (no sangue) elevada de bilirrubina, comum nos recém-nascidos, pode produzir uma doença denominada kernicterus e lesão cerebral, no entanto, a icterícia resultante da concentração sérica elevada de bilirrubina é facilmente tratada nos recém-nascidos e a incidência do kernicterus diminuiu dramaticamente. Durante os primeiros anos de vida, uma doença grave (p.ex., meningite, sépsis, traumatismo ou desidratação grave) pode causar lesão cerebral e acarretar paralisia cerebral. No geral a paralisia cerebral gera perturbações no controle da postura e movimento como conseqüência de uma lesão que atinge o cérebro em período de desenvolvimento, ou seja, paralisia é uma seqüela de uma lesão não progressiva no encéfalo, ou de seu mau desenvolvimento. A lesão não progressiva pode ser causada pôr inúmeros processos que, interferirão no processo de maturação. As desordens variam de leves causariam desajustamento generalizado imperceptível, que torna as pessoas desajeitadas ao andar falar ou usar as mãos; ou severa que causaria, incapacidade motora grave, impossibilidade de andar ou falar, gerando dependência no desempenho da atividade da vida diária. As manifestações podem diferir muito em quadros de paralisia cerebral devido à variabilidade de casos (anóxia, infecção, traumatismo, malformação, entre outros). Para que um quadro seja considerado de paralisia cerebral, é fundamental que a 1

2 lesão cerebral não apresente desordem progressiva do sistema nervoso central. Existem quatro tipos principais de paralisia cerebral: Espástica (na qual os músculos são rígidos e fracos), que atinge cerca de 70% das crianças. A lesão encontra se no córtex motor, na área pré-motora e na via piramidal, o que resulta em perda do controle voluntário dos músculos. Ocorre reflexo exagerado de contração, dificuldade de realizar movimentos precisos e, aumento da hipertrofia. Esse tipo de paralisia se subdivide em: Diplegia espástica ou paraplegia: as extremidades inferiores são mais atingidas do que as superiores; Quadriplegia espástica: o corpo todo está afetado, a distribuição é assimétrica um lado mais prejudicado juntamente com os membros superiores. Hemiplegia espástica: causa assimetria dos padrões posturais de movimento; Coreoatetóide (na qual os músculos espontaneamente movem-se de forma lenta e involuntária), que ocorre em cerca de 20% das crianças com paralisia cerebral; Na paralisia cerebral coreoatetóide, os movimentos dos membros superiores e inferiores e do corpo são lentos, retorcidos e incontroláveis, podendo também ser abruptos e espasmódicos. Uma emoção forte piora os movimentos. Os movimentos cessam durante o sono. Atáxica (caracterizada por uma má coordenação e movimentos inseguros), que ocorre em cerca de 10% das crianças com paralisia cerebral coordenação muscular é ruim e a criança apresenta fraqueza e tremores musculares. As crianças com este distúrbio têm dificuldade para realizar movimentos rápidos ou finos e sua marcha é insegura, com os membros inferiores bem afastados. Mista; (caracterizada pela combinação de dois dos tipos acima citados, mais freqüentemente o espástico e o coreoatetóide), que ocorre em muitas crianças Atetóide; a lesão ocorre no sistema extrapiramidal (núcleo da base), e se caracteriza pôr movimentos lentos e involuntários. Esse tipo de paralisia produz torções e contorções nos membros da face. Lesões em Áreas Específicas do Cérebro A lesão da camada superior do cérebro (córtex cerebral) geralmente compromete a capacidade do indivíduo de pensar, de controlar as emoções e de comportar-se 2

3 normalmente. Existem áreas específicas do córtex cerebral que são responsáveis por tipos específicos de comportamento, portanto, o local preciso e a conseqüência da lesão determina o tipo de perda sensorial ou motora. Lesão do Lobo Frontal Os lobos frontais do córtex cerebral controlam principalmente as habilidades motoras aprendidas (pôr exemplo: escrever, tocar instrumentos musicais ou dar laços em cadarços de calçados). Eles também coordenam as expressões faciais e os gestos expressivos. Determinadas áreas dos lobos frontais são responsáveis pôr atividades motoras especializadas específicas do lado oposto do corpo. Os efeitos de uma lesão do lobo frontal sobre o comportamento variam de acordo com o tamanho e a localização do defeito físico. Geralmente, as lesões pequenas não causam alterações corportamentais perceptíveis quando elas afetam apenas um lado do cérebro, embora às vezes produzam convulsões. As lesões grandes da parte posterior dos lóbulos frontais podem causar apatia, falta de atenção, indiferença e, às vezes, incontinência. Se essas lesões forem localizadas mais próximas da parte anterior ou lateral dos lobos frontais, o indivíduo apresentará uma facilidade em distrair-se facilmente, sente-se eufórico sem motivo aparente, argumenta excessivamente, torna-se vulgar e rude. Além disso, ele pode não ter consciência das conseqüências de seu comportamento. Lesão do Lobo Parietal Os lobos parietais do córtex cerebral são responsáveis pela combinação das impressões relacionadas à forma, à textura e ao peso e as transformam em percepções gerais, os lobos parietais também ajudam as pessoas a se orientar no espaço e a perceber a posição das partes do corpo. Um pequeno déficit na parte anterior dos lobos parietais produz dormência no lado oposto do corpo. Os indivíduos com lesões maiores podem perder a capacidade de realizar tarefas seqüenciais (um problema denominado apraxia) e a consciência do sentido direita-esquerda. Um déficit importante pode afetar a capacidade do indivíduo de reconhecer as partes do corpo ou o espaço que o circunda ou pode inclusive interferir na memória anteriormente bem conhecida, como relógios ou cubos. Por essa razão, uma lesão inesperada de algumas partes do lobo parietal às vezes faz com que o indivíduo ignore a gravidade de seu problema e negue a existência da paralisia que afeta o lado do corpo oposto à lesão cerebral. Ele pode apresentar confusão mental ou delírios e pode tornar-se incapaz de se vestir sozinho ou de realizar tarefas comuns. 3

4 Lesão do Lobo Temporal Os lobos temporais processam os eventos imediatos na memória recente e remota. Eles permitem que os sons e as imagens sejam interpretados, armazenam os eventos sob a forma de memória e evocam os já memorizados e geram as vias emocionais. Uma lesão do lobo temporal direito tende a afetar a memória dos sons e das formas. Uma lesão ao lobo temporal esquerdo interfere drasticamente na compreensão da linguagem oriunda de fontes externas ou internas e, tipicamente, impede que o indivíduo se expresse através da linguagem. Os indivíduos com uma lesão do lobo temporal direito não dominante podem apresentar alterações da personalidade como. Critérios de Adaptação Esses criterios não devem ser seguidos como padrões rígidos, contudo deve se atentar para atividades e necessidades diferentes, aos critérios fica necessidade de adaptação em : Local; Material Regras Atletismo para pessoas com lesão cerebral Prova de Pista Marcha com os braços abertos; marcha com os braços fechados; Desenvolvimento da técnica: Corrida com elevação dos joelhos; Corrida lateral; Corrida para trás; Prova de campo Estimulação da garra; Lançamento direcionado; lançamento com mudança na distância; Lançamento no mesmo lugar; Lançamento com instrutor; -Trabalho de lançamento de frente; 4

5 -Trabalho de espalmar; -Trabalho de lançamento lateral; Desenvolvimento da Técnica Arremesso de Peso Trabalho com medicinebol Trabalho com implemento oficial Lançamento da Pelota Lançamento com medicinebol; Trabalho com implemento oficial; Lançamento Oficial Trabalho com bastões de madeira; Trabalho com implemento oficial; Corridas de revezamento: Formam-se duas filas. O objetivo do jogo é que os alunos realizem uma corrida movimentando-se para frente, atingir uma bola de um alvo e depois retornar a sua equipe. Coloca-se dois T cerca de três metros de cada fila e uma bola dentro destes. Quando escutar a ordem do professor o primeiro aluno da fila movimenta-se para o seu T e golpeia a bola usando qualquer parte do corpo que escolher. O participante então volta a sua equipe, toca a cabeça do próximo participante e vai para o fim da fila. Repita até que todos os participantes tenham golpeado o T. Deve-se encorajar os participantes a se movimentarem. Bibliografia: Atividade Física Para Pessoas Com Necessidades Especiais: Experiências e Intervenções Pedagógicas; autor: Professor Doutor Edison Duarte e Professora Doutoranda Sonia Maria Toyoshima Lima, Ed. Guanabara Koogan S.A, 2003 capitulo 4 p Autora: Marcia da Silva Campeão. 5

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