An á l i s e d a Co n c e i t ua ç ã o Le g a l d e

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "An á l i s e d a Co n c e i t ua ç ã o Le g a l d e"

Transcrição

1 9 An á l i s e d a Co n c e i t ua ç ã o Le g a l d e Tr ata d o In t e r n a c i o n a l 1 Oc t á v i o Ca r l o s Peso Go i o 2 SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Definição de Tratados Internacionais. 3. Denominação de um Tratado. 4. Distinção entre Tratado e Declaração. 5. Direito Internacional dos Tratados. 6. Considerações Finais. 7. Referências Bibliográficas. Resumo: Tratado internacional é um acordo solene que obedece a regras, princípios, costumes e preceitos do Direito internacional. O objetivo desta pesquisa é analisar a compreensão e a extensão de um tratado, com base na conceituação definida pela Convenção de Viena sobre direitos dos tratados de 1969, e pela Convenção de Viena sobre direitos dos tratados entre Estados e organizações internacionais e entre organizações internacionais de Palavras-Chave: tratados internacionais direito internacional. Abstrat: International treaty is a solemn agreement that complies with rules, principles, customs and precepts of international law. The objective of this research is to analyze the extent and understanding of treaty, based on the concepts defined by the Vienna convention on the law of treaties (1969), and the Vienna convention on the law of treaties between States and international organizations and between international organizations (1986). Keywords: international treaty international law. 1 Trabalho idealizado durante o período , quando o autor, na qualidade de aluno do curso de mestrado em Direito, foi monitor na disciplina de Direito internacional público ministrada por seu orientador prof. Dr. Jorge Luís Mialhe, na Faculdade de Direito da UNIMEP. 2 Possui graduação em Direito, Pós-graduação lato sensu em Direito Civil e Processual Civil, e Mestrado em Direito Internacional pela UNIMEP (Bolsista CAPES). É Membro do Núcleo de Estudos de Direito e Relações Internacionais da UNIMEP: sanguluka@hotmail.com. 09 UNI2 cap9.indd 159 3/1/ :16:04

2 Cadernos Jurídicos Octávio Carlos Peso Goio 1. In t r o d u ç ã o Um tratado internacional não é um simples diálogo entre partes, é um acordo celebrado por escrito entre sujeitos específicos, cuja forma e conteúdo são regidos por normas, princípios, costumes ou preceitos do Direito Internacional. Embora os Tratados Internacionais não sejam fontes exclusivas do Direito Internacional, as matérias mais importantes no âmbito internacional são regulamentadas por eles. Portanto, é impossível compreender o Direito Internacional ignorando-se os fundamentos sobre a teoria dos direitos dos tratados. Neste sentido, a proposta principal desta pesquisa é perscrutar aspectos cruciais quanto à compreensão e à extensão de um tratado internacional, baseando-se especialmente na definição legal estabelecida pela Convenção de Viena sobre Direitos dos Tratados de 1969, e pela Convenção de Viena sobre Direitos dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais e entre Organizações Internacionais de Definição Legal de Tratados Internacionais Há pelo menos duas definições legais de tratados internacionais: 160 A primeira, que foi dada pelo artigo 2º, (1), (a), da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969, dispõe: Tratado significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste em um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica. Mais completa do que esta definição legal, há outra expressa no artigo 2º, (1), (a), da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais de 1986, que consta nos seguintes termos: a) Tratado significa um acordo internacional regido pelo Direito Internacional e celebrado por escrito: i) entre um ou mais Estados e uma ou mais organizações internacionais; ou 09 UNI2 cap9.indd 160 3/1/ :16:04

3 9 Análise da Conceituação Legal de Tratado Internacional ii) entre as organizações internacionais, quer este acordo conste de um único instrumento ou de dois ou mais instrumentos conexos e qualquer que seja sua denominação específica. Analisando-se as duas definições legais de tratados apresentadas acima, é possível dizer que a única diferença entre elas é em relação aos sujeitos de direito que podem concluir um tratado. Pela definição da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969, um tratado é um acordo internacional concluído entre Estados, enquanto que, pela definição mais recente estabelecida na Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais de 1986, um tratado é um acordo concluído entre Estados, e, ainda, entre Estados e organizações internacionais ou ainda entre as próprias organizações internacionais. Percebe-se assim uma ampliação em relação aos sujeitos. Apesar de não constarem expressamente na definição das duas convenções sobre Direito dos Tratados, pela prática do Direito Internacional, há outros sujeitos que podem concluir um tratado. Além dos Estados soberanos e das organizações internacionais, têm capacidade para concluir tratados: beligerantes, Santa Sé 3 e outros entes internacionais. Atualmente os movimentos de libertação nacional têm concluído tratados (Mello, 2004: 216). Decerto, não são todos os movimentos de libertação nacional, não obstante, alguns têm sido sujeitos (partes) concluintes de tratados internacionais. É o caso, por exemplo, da OLP, Organização para a Libertação Palestina: embora 3 Santa Sé pode ser entendido nos termos do que está posto no artigo 361 do Código do Direito Canônico da igreja católica, que diz: Neste código, sob o nome Santa Sé ou Sé Apostólica se compreende o Romano Pontífice, e também, a não ser que por natureza ou por outro contexto ou por outra coisa, a Secretaria de Estado, o Conselho para os assuntos públicos da igreja, e outras Instituições da Cúria Romana ( En este Código, bajo el nombre de Sede Apostólica o Santa Sede se comprende no sólo al Romano Pontífice, sino también, a no ser que por su misma naturaleza o por el contexto conste otra cosa, la Secretaría de Estado, el Consejo para los asuntos públicos de la Iglesia, y otras Instituciones de la Curia Romana. ). CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO. Disponível (versão em espanhol) em: < archive/esl0020/_index.htm>. Acesso em fev Tradução nossa UNI2 cap9.indd 161 3/1/ :16:04

4 Cadernos Jurídicos Octávio Carlos Peso Goio não seja um Estado, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1974, reconheceu a OLP como representante do povo palestino, outorgando-lhe a condição de observadora; e, ao longo dos anos, lhe têm sido conferidos outros direitos (ONU, 2005: 09-10). No portal oficial da ONU sobre tratados, a Palestina consta como membro de alguns deles, reitera-se, mesmo não sendo um Estado e nem mesmo uma organização internacional (ONU, 2009). Pode-se acrescentar que os Estados dependentes ou os membros de uma federação também podem concluir tratados em certos casos especiais ; nesses casos, normalmente, tem-se como base a Constituição, como ocorre, por exemplo, na Suíça. (Mello, 2004: ). A propósito, uma Constituição não pode ser confundida com um tratado (Cf.: He r e d i a, 2002: 124). Um tratado é matéria, sobretudo, de Direito Internacional; enquanto uma Constituição é matéria, sobretudo, de Direito Interno. Estes dois assuntos, Direito Internacional e Direito Interno serão melhor analisados no item 5. Quanto a uma pessoa natural ou uma empresa, decerto, não podem concluir tratados na qualidade de partes contratantes; mas, as pessoas naturais, por acepção dos artigos 7º das duas convenções sobre Direito dos Tratados, são os representantes (plenipotenciários (Mello, 2004: 216)) que recebem plenos poderes para a adoção ou autenticação ou para expressar o consentimento em obrigar-se por um tratado ; em outras palavras, são as pessoas naturais que negociam e concluem um tratado como representantes plenipotenciários, mas não podem ser tidas como sujeitos de direito com capacidade para concluir tratados. Dos sujeitos que podem celebrar um tratado, como parte contratante, os Estados, no sentido de Estados soberanos, continuam a ser os grandes pontos de referência, os principais e mais atuantes sujeitos do Direito Internacional. O direito internacional gira em torno de relações interestatais quase que exclusivamente (Mello, 2004: 60 e 355). 3. Denominação de um Tratado Depreende-se dos artigos 2º, (1), (a) das duas convenções sobre Direito dos Tratados, que um tratado é um acordo concluído por escrito, qualquer que seja sua denominação específica UNI2 cap9.indd 162 3/1/ :16:04

5 9 Análise da Conceituação Legal de Tratado Internacional Na prática, entre outras denominações, têm sido utilizadas as seguintes: Tratado, Carta, Convenção, Acordo, Pacto, Protocolo, Concordata, etc. Esses e outros termos utilizáveis para designar um tratado, na prática internacional, podem ter sentidos específicos (Cf.: Mello, 2004: ); assim sendo, a referida expressão qualquer que seja sua denominação específica deve ser considerada sob uma óptica relativa, pois a designação específica de um tratado não tem sido exatamente aleatória. Considerando-se observações de Ce l s o Du v i v i e r Mello (2004: ), serão feitas a seguir breves reflexões sobre as mencionadas denominações específicas de tratado. A designação Tratado, normalmente, é utilizada para acordos solenes, por exemplo: Tratado sobre a Não Proliferação das Armas Nucleares (1968); Tratado de Maastricht (1992), que instituiu a organização internacional União Europeia; Tratado de Assunção (1991), que institui a organização internacional Mercado Comum do Sul, MERCOSUL; Tratado de Windhoek, que instituiu a organização internacional Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, cuja sigla em inglês é SADC (Cf.: Sei t e nf u s, 2002: , União Europeia:2006, MERCOSUL: 1991, SADC: 2001). O termo Carta tem sido utilizado para designar um tratado em que se estabelecem direitos e deveres, ou para denominar instrumentos constitutivos de organizações internacionais, como a Carta da Organização das Nações Unidas de 1945 (Cf.: In: Se itenfus, 2002: ). Convenção é o tratado em que se criam normas gerais, por exemplo: Convenção Contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes de 1984 (Cf.: In: Seitenfus, 2002: ). Acordo, em geral, é o tratado utilizado para fim sobretudo econômico, financeiro, comercial ou cultural, por exemplo: Acordo Constitutivo da Organização Mundial do Comércio, OMC de 1994 (Cf.: In: Seite n f u s, 2002: ). Pacto é também utilizado para designar um tratado solene, como o Pacto da Sociedade da Liga das Nações ou Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos de 1966 (Cf.: In: Seitenfus, 2002: ) UNI2 cap9.indd 163 3/1/ :16:04

6 Cadernos Jurídicos Octávio Carlos Peso Goio A designação Protocolo pode ter dois sentidos: 1) Ata de uma conferência ou 2) Protocolo-acordo utilizado como complemento de um tratado já existente, por exemplo: Protocolo de Ouro Preto sobre a Estrutura Institucional Definitiva do MERCOSUL de 1994 (Cf.: In: Seiten f u s, 2002: ). Concordatas são os tratados assinados pela Santa Sé, os quais, normalmente, são sobre assuntos religiosos. 4. Distinção e n t r e Tr a ta d o e De c l a ra ç ã o A distinção entre uma declaração e um tratado é um tema importante no âmbito do Direito Internacional ou das Relações Internacionais. Diferente de uma declaração, que é um documento cujos signatários (os legítimos representantes dos governos) expressam sua concordância com as metas, objetivos e princípios nele estabelecidos (Br asil. 2001: 333), por exemplo, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992 (Cf.: In: Mello, 1997: ), os tratados são acordos em que os signatários têm o poder de obrigar legalmente os Estados (ou partes) que os ratificam ou confirmam (Br asil. 2001: 333). Este fator obrigacional realça a preponderância ou o peso de um tratado. Tanto é assim que os Tratados são considerados atualmente as fontes (Re a l e, 2003: ) mais importantes do Direito Internacional, não só devido à sua multiplicidade, mas também porque as matérias mais importantes são regulamentadas por eles (Mello, 1996: 46). 5. Direito Internacional dos Tratados Os tratados internacionais podem ser vistos como as principais fontes do Direito Internacional (Cf.: Ibid.), assim como as Constituições estatais podem ser tidas como as principais fontes do Direito Interno. Tal assertiva não implica dizer que inexistem elementos do Direito Internacional relacionados com o Direito Interno ou viceversa; entre ambos há, pois, elementos inter-relacionados de forma indivisível. Nesse sentido, Fr a n c i s c o Rezek (2008: 57), ex-juiz da Corte Internacional de Justiça, salientou que, além dos pressupostos do Di UNI2 cap9.indd 164 3/1/ :16:05

7 9 Análise da Conceituação Legal de Tratado Internacional reito Internacional, os tratados devem obedecer a pressupostos constitucionais da ordem jurídica interna de cada Estado contratante. Considerando tal ambivalência e também conexão entre aspectos de Direito Interno e de Direito Internacional, Sh a b tay Ro s e n n e (1984: 27) reaçou ser crucial distinguir Direito Internacional dos tratados e Direito Interno dos tratados. Pois, segundo Ro s e n n e, o Direito Internacional dos tratados entra em funcionamento após um Estado ter decidido tornar-se vinculado por meio de um tratado, isto é, após a respectiva ratificação ser estabelecida e expressa no plano internacional. Por outro lado, o Direito Interno dos tratados trata essencialmente de dois aspectos: 1) o processo interno pelo qual o consentimento de um Estado é vinculado por um tratado internacional (vínculo que normalmente parte da Constituição interna ou do Direito constitucional interno do respectivo Estado); 2) o método de interpretação de um tratado internacional em vigor em determinado Estado é feito pelo tribunal interno das questões relativas à estrutura geral do sistema jurídico interno de determinado Estado. Ora, embora o foco deste estudo não seja em torno do Direito Interno dos tratados e sim do Direito Internacional dos Tratados, a desconexão absoluta não é possível. Quanto às condições relativas à autenticação do texto de um tratado, os artigos 10 das duas convenções sobre Direito dos Tratados estabelecem que se considera um tratado autêntico e definitivo de acordo com o que foi acordado ou ainda pela assinatura dos representantes. Retomando o assunto quanto à manifestação de consentimento e obrigação por um tratado, no caso dos Estados, dá-se pela assinatura, troca dos instrumentos constitutivos do tratado, ratificação, aceitação, aprovação ou adesão, ou por quaisquer outros meios, se assim acordado ; e no caso das organizações internacionais, a única diferença é que nestas não ocorre a ratificação e sim o ato de confirmação formal. (Cf.: artigo 11 das duas convenções sobre Direito dos Tratados). Quanto à vigência, um tratado entra em vigor na forma e na data previstas no tratado ou acordadas pelos negociadores (artigo 24 das duas convenções sobre Direito dos Tratados). E todo tratado em vigor obriga as partes e deve ser cumprido por elas de boa fé (artigo 26 das duas convenções sobre Direito dos Tratados). Os UNI2 cap9.indd 165 3/1/ :16:05

8 Cadernos Jurídicos Octávio Carlos Peso Goio dispositivos em voga, conforme se depreende dos próprios títulos dos artigos, referem-se ao princípio do pacta sunt servanda, em que o pacto deve ser cumprido de boa-fé. Um tratado não é uma simples associação, nem uma simples relação e nem um simples diálogo entre países ou outros sujeitos: é um acordo ou um pacto entre associados, cujo conteúdo deve obedecer a regras, princípios ou formalidades especialmente do Direito Internacional. Para fins de interpretação de um tratado, o contexto compreenderá, além do texto, seu preâmbulo e anexos (artigos 31, (2) das duas convenções sobre Direito dos Tratados). Em conexão com tais artigos constam a última parte dos artigos 2º, (1) das duas convenções que dispõe que um tratado pode envolver um único instrumento ou documento ou dois ou mais instrumentos. Um exemplo oportuno de documento com mais de um instrumento é a Carta da Organização das Nações Unidas de 1945, que tem anexado o Estatuto da Corte Internacional de Justiça (ONU: 2010). A Corte Internacional de Justiça, de acordo com seu respectivo artigo 1º, é o principal órgão judicial da ONU, e ainda um órgão colegial (Ro s e n n e: 1984: 7). Ora, ainda quanto à interpretação de um tratado, Sh a b tay Ro s e n n e (2002:7) em sua outra obra salientou que, caso não haja nenhuma regra de Direito dos Tratados aplicável ou relevante, deve-se considerar as regras gerais do Direito Internacional, em conformidade com o artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça. Dada a relevância do artigo, mister é trancrevê-lo: Artigo 38: 1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o Direito Internacional as controvérsias que lhe forem submetidos, deverá aplicar: a) convenções internacionais, quer sejam gerais ou particulares, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados em litígio; b) costumes internacionais como prova de uma practica geral aceita pelo Direito; c) princípios gerais de Direito reconhecidos pelas nações civilizadas; d) as decisões judiciais e os ensinamentos dos mais altos qualificados doutrinadores das varias nações, como meios subsidiários para determinaçao de uma regra de direito, sem prejuízo do artigo 59; UNI2 cap9.indd 166 3/1/ :16:05

9 9 Análise da Conceituação Legal de Tratado Internacional 2. O presente dispositivo não deverá prejudicar o poder da Corte decidir um litígio ex aequo et bono, se as partes assim concordarem. 1. The Court, whose function is to decide in accordance with international law such disputes as are submitted to it, shall apply: a) international conventions, whether general or particular, establishing rules expressely recognized by the contesting States; b) international custom, as evidence of a general practice accepted as law; c) general principles of law recognized by civilized nations; d) subject to the provisions of Article 59, judicial decisions and the teachings of the most highly qualified publicists of the varios nations, as subsidiary means for the determination of the rules of law. 2. This provision shall not prejudice the power of the Court to decide a case ex aequo et bono, if the parties agree thereto. Embora o termo Convenções Internacionais (tratados internacionais) esteja no top do referido artigo referente às fontes de Direito Internacional, a lista na realidade não é hierárquica. Sh a b tay Ro s e n n e afirmou que o termo Convenções Internacionais aparece primeiro em função do princípio lex specialis derogat generali, isto é, o particular tem prioridade sobre o geral. Todavia, baseando-se ainda nas ponderações de Ro s e n n e, o caso concreto, o propósito ou as circunstâncias de uma questão em litígio são cruciais para a escolha ou aplicação da fonte de Direito mais adequada. Quanto à contestação de um tratado, de acordo com o artigo 42 da convenção de Viena sobre Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais, de 1986, a validade ou o consentimento de um estado ou uma organização internacional em obrigar-se por um tratado só pode ser contestado em virtude da aplicação da presente convenção. No mesmo sentido, está posto no artigo 42 da convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de Portanto, os requisitos formais gerais de um tratado estão estabelecidos nas referidas convenções UNI2 cap9.indd 167 3/1/ :16:05

10 Cadernos Jurídicos Octávio Carlos Peso Goio Sem nenhuma intenção de elaborar uma lista conclusiva, podese dizer que há ao menos cinco convenções fundamentais ao Direito dos Tratados, nomeadamente: a Convenção de Viena sobre Direitos dos Tratados de 1969, a Convenção de Viena sobre os Direitos dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais de 1986 (Cf.: So b r i n h o He r e d i a, 2002: 133), a Carta dos Direitos e Deveres Econômicos dos Estados de 1974 (Cf.: Po c a r, 2002: ), O Estatuto da Corte Internacional de Justiça e a Carta da Organização das Nações Unidas de 1945 (ONU: 2010). A Carta (ou Tratado) das Nações Unidas que entrou em vigor em 24 de outubro de 1945, com o depósito dos instrumentos de ratificação dos membros permanentes do Conselho de Segurança (da própria ONU) e da maioria dos outros signatários e o seu respectivo anexo, Estatuto da Corte Internacional de Justiça, podem ser considerados como sendo os mais importantes documentos (tratados) no Direito Internacional, tanto por ser referência aos demais tratados, quanto por sua abrangência em relação ao número de Estadosmembros: quase todos os países (mais de 190) (Cf.: ONU: 2008). Além disso a ONU tem vocação universal (Cf.: DINH, 2003: 72-73), entretanto, essa ideia universalista é quase uma ilusão, pois na prática, os interesses das grandes potências têm prevalecido, não obstante a ONU ter sido muito importante na sociedade internacional. Costuma-se dizer ruim com a ONU, pior sem ela. A Carta da ONU é também importante por ter trazido um novo tipo de organização na história das relações internacionais, que influenciou o rumo do mundo, e ainda por ter sido um documento que trouxe como finalidade o incentivo a forma de cooperação internacional para resolver problemas internacionais de cunho econômico, social, cultural ou humanitário (Po c a r, 1984: 9-10), finalidades essas que estão postas no artigo 1º da referida Carta. Por outro lado, de acordo com o artigo 102, todos os tratados ou acordos internacionais concluídos por qualquer dos respectivos Estados-Membros, para que tenham validade perante os seus respectivos órgãos, precisam ser registrados e publicados pela ONU. 168 Artigo 102 da Carta da ONU: 1. Todo tratado e todo acordo internacional, concluídos por qualquer Membro das Nações Unidas depois da entrada em 09 UNI2 cap9.indd 168 3/1/ :16:05

11 9 Análise da Conceituação Legal de Tratado Internacional vigor da presente Carta, deverão, dentro do mais breve prazo possível, ser registrados e publicados pelo Secretariado. 2. Nenhuma parte em qualquer tratado ou acordo internacional que não tenha sido registrado de conformidade com as disposições do parágrafo 1º deste Artigo poderá invocar tal tratado ou acordo perante qualquer órgão das Nações Unidas. Há outros aspectos sobre tratados internacionais que podem ser estudados; porém, o objetivo aqui é apenas identificar aspectos propedêuticos úteis ao que se pretende. 6. Considerações Finais A diferença entre a conceituação definida pela Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969 e pela Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais e entre Organizações Internacionais de 1986, é em relação aos sujeitos de direito capazes para concluir um Tratado. Conforme está expressamente definida nos respectivos artigos 2º, na primeira Convenção, a conceituação refere-se apenas aos direitos dos tratados entre Estados. Todavia, na segunda, refere-se aos direitos dos tratados entre Estados, e ainda entre Estados e organizações internacionais e também entre organizações internacionais. Ora, na segunda Convenção, diferente da primeira, pela nomenclatura já é possível identificar os respectivos sujeitos. Embora os Estados e as Organizações Internacionais sejam os principais sujeitos do Direito Internacional, a prática do Direito Internacional tem demonstrado que além deles há outros sujeitos com poder de concluir tratados, quais sejam, beligerantes, Santa Sé e outros entes internacionais. Conforme definido nas conceituações das convenções sobre direitos dos tratados, um tratado pode ter qualquer nomenclatura. Não obstante, a prática tem demonstrado que as denominações podem ter um sentido específico como se tem observado nas denominações mais comuns, quais sejam: tratado, convenção, acordo, protocolo, pacto, etc. Diferente de uma declaração, que é um documento, em que se criam princípios ou se afirmam políticas comuns, um tratado, con UNI2 cap9.indd 169 3/1/ :16:05

12 Cadernos Jurídicos Octávio Carlos Peso Goio forme o princípio do pacta sunt servanda, é um acordo, um pacto que deve ser cumprido de boa-fé. Quanto ao cumprimento das obrigações ou dos princípios de um tratado, vale salientar que não se restringem ao corpo de um tratado: de acordo com a conceituação das duas convenções sobre direito dos tratados, o pacto deve ser concluído por escrito e, pode abranger um ou mais instrumentos conexos, que deverão obedecer aos ditames legais, os princípios, os costumes ou preceitos do Direito Internacional. 7. Re f e r ê n c i a s Bibliográfica s ACORDO CONSTITUTIVO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO, OMC de In: SEITENFUS, Ricardo. Textos Fundamentais do Direito das Relações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, pp CARTA DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS de In: SEITENFUS, Ricardo. Textos Fundamentais do Direito das Relações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, pp CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO. Disponível (versão em espanhol) em: < Acesso mar CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE DIREITO DOS TRATADOS de In: MELLO, Celso Albuquerque. Direito Internacional Público Tratados e Convenções. 5ª ed., Rio de Janeiro: Renovar, 1997, pp CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE DIREITO DOS TRATADOS ENTRE ESTADOS E ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS OU ENTRE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS de In: MELLO, Celso Albuquerque. Direito Internacional Público Tratados e Convenções. 5ª ed., Rio de Janeiro: Renovar, 1997, pp CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTRAS PENAS OU TRATAMENTOS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES de In: SEITENFUS, Ricardo. Textos Fundamentais do Direito das Relações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, pp HEREDIA, José Manuel Sobrino. Las nociones de integración y de supranacionalidad en el derecho de las organizaciones internacionales. Revista de Ciências Sociais e Humanas, Impulso. Integração Regional. Novos blocos econômicos continentais. Vol. 13, nº 31, pp , UNI2 cap9.indd 170 3/1/ :16:05

13 9 Análise da Conceituação Legal de Tratado Internacional DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (1992). In: MELLO, Celso Albuquerque. Direito Internacional Público Tratados e Convenções. 5ª ed., Rio de Janeiro: Renovar, 1997, pp DINH, Nguyen Quoc; PELLET, A.; DAILLIER, Patrick. Direito Internacional Público. 2ª ed., Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2003, 1517p. ESTATUTO DA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA. In: SEITENFUS, Ricardo. Textos Fundamentais do Direito das Relações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, pp MELLO, Celso Duvivier de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. 15ª ed., Rio de Janeiro: Renovar, 2004, 926p.. Direito Internacional da Integração. Rio de Janeiro: Renovar, 1996, 357p.. Direito Internacional Público Tratados e Convenções. 5ª ed., Rio de Janeiro: Renovar, 1997, 1370p. MERCOSUL, Mercado Comum do Sul. Tratado de Assunção (1991). Disponível em: < Acesso mar MINISTÉRIO DA JUSTIÇA; SECRETARIA DE ESTADO DE DIREITOS HUMANOS; UNESCO; USP. Direitos Humanos no Cotidiano, 2ª edição, 2001, 384p. ONU. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Chapter of the United Nations and Statut of International Court of Justice. Disponível em: < Acesso em set ONU. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Carta das Nações Unidas. Disponível em: < org.br/documentos_carta.php>. Acesso em set Estados-Membros das Nações Unidas (2010). Disponível em < Acesso Set Las Nacions Unidas y la Questión de Palestina, (2005) p. 09 e 10. Disponível em: < brochure/index.htm>. Acesso mar United Nations Treaty Collections (2009). Disponível em: < treaties.un.org/pages/historicalinfo.aspx>. Acesso Sep PACTO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS (1966). In: SEITENFUS, Ricardo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, pp POCAR, Fausto. Modelos de Integração Regional na Europa e na América Latina e Papel das Integrações Regionais. Trad. de An n a UNI2 cap9.indd 171 3/1/ :16:05

14 Cadernos Jurídicos Octávio Carlos Peso Goio Ma r i a Villela. Revista de Informação Legislativa. Brasília: ano 21, nº 81, pp. 9-18, jan/mar, PROTOCOLO DE OURO PRETO SOBRE A ESTRUTURA INSTITUCIONAL DEFINITIVA DO MERCOSUL (1994). In: SEITENFUS, Ricardo. Textos Fundamentais do Direito das Relações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, pp REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27ª ed. Ajustada ao novo código civil. São Paulo: Saraiva, 2003, pp REZEK, Francisco. Direito Internacional Público. 11ª ed. rev. e atual., São Paulo: Saraiva 2008, 391p. ROSENNE, Shabtai. Practice and Methods of International Law. Oceana Publications, INC. London/Rome/New York.1984, 169p.. The perplexities of modern international Law. General course on public international law. In: Recueil Des Cours (collected courses of the Hague Academy of Internacional Law). The Hague/ Boston/ London: Martinus Nijhoff Publishers, Tomo 291 (2002), 483p. SADC, Southern African Development Community. (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral). Tratado de Windhoek emendado (2001). Disponível em: < browse/page/120>. Acesso mar SEITENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. 2ª ed. rev. amp. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2000, 367p.. Textos Fundamentais do Direito das Relações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, 373p. TRATADO SOBRE A NÃO PROLIFERAÇÃO DAS ARMAS NUCLEARES (1968). In: SEITENFUS, Ricardo. Textos Fundamentais do Direito das Relações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, pp UNIÃO EUROPEIA, UE. Versão Consolidada do Tratado da União Europeia e do Tratado que Institui a Comunidade Europeia e Todos os Protocolos Anexos aos Referidos Tratados. Jornal Oficial C321E 26 de dezembro de Disponível em: < europa.eu/pt/treaties/index.htm>. Acesso mar Enviado em: 08/2010 Aprovado em: 09/ UNI2 cap9.indd 172 3/1/ :16:06

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação 27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação Os Estados signatários da presente Convenção: Desejosos de estabelecer disposições comuns sobre a lei aplicável aos

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL AOS CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL DE MERCADORIAS (Concluída em 22 de dezembro de 1986) Os Estados-Partes da presente Convenção, Desejando unificar as regras

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 25. CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL PARA REGIMES DE BENS MATRIMONIAIS (celebrada em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns concernente

Leia mais

Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL

Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, convocada em S. Francisco pelo conselho de administração

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E RECONHECIMENTO DE DECISÕES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO (Concluída em 15 de novembro de 1965) (Conforme o seu artigo 23, esta Convenção teve vigência limitada até

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 15. CONVENÇÃO SOBRE A ESCOLHA DO FORO (celebrada em 25 de novembro de 1965) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns sobre a validade e efeitos de acordos sobre

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 26. CONVENÇÃO SOBRE A CELEBRAÇÃO E O RECONHECIMENTO DA VALIDADE DOS CASAMENTOS (concluída em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar a celebração de casamentos

Leia mais

10. Convenção Relativa à Competência das Autoridades e à Lei Aplicável em Matéria de Protecção de Menores

10. Convenção Relativa à Competência das Autoridades e à Lei Aplicável em Matéria de Protecção de Menores 10. Convenção Relativa à Competência das Autoridades e à Lei Aplicável em Matéria de Protecção de Menores Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer disposições comuns relativas

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2014

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2014 FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2014 Disciplina: Direito Internacional Departamento IV Direito do Estado Docente Responsável: Fernando Fernandes da Silva Carga Horária Anual: 100 h/a Tipo: Anual

Leia mais

ACESSO AOS MECANISMOS CONVENCIONAIS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS

ACESSO AOS MECANISMOS CONVENCIONAIS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS ACESSO AOS MECANISMOS CONVENCIONAIS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS DOCUMENTO PREPARADO PARA O MÊS DA ONU PETIÇÕES INDIVIDUAIS DANIELA IKAWA QUAIS SÃO OS MECANISMOS DE PROTEÇÃO EXISTENTES? O QUE SÃO MECANISMOS

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Fundamentos de Direito Internacional. Aula Inaugural Escola Paulista de Direito - EPD. Programa de Pós-Graduação em Direito Internacional

Fundamentos de Direito Internacional. Aula Inaugural Escola Paulista de Direito - EPD. Programa de Pós-Graduação em Direito Internacional São Paulo Rio de Janeiro Brasília Curitiba Porto Alegre Recife Belo Horizonte Londres Lisboa Shanghai Miami Buenos Aires Aula Inaugural Escola Paulista de Direito - EPD Fundamentos de Direito Internacional

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

PROTOCOLO DE INTEGRAÇÃO EDUCATIVA E REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS, CERTIFICADOS, TÍTULOS E RECONHECIMENTO DE ESTUDOS DE NÍVEL MÉDIO TÉCNICO.

PROTOCOLO DE INTEGRAÇÃO EDUCATIVA E REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS, CERTIFICADOS, TÍTULOS E RECONHECIMENTO DE ESTUDOS DE NÍVEL MÉDIO TÉCNICO. MERCOSUL/CMC/DEC. N 7/95 PROTOCOLO DE INTEGRAÇÃO EDUCATIVA E REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS, CERTIFICADOS, TÍTULOS E RECONHECIMENTO DE ESTUDOS DE NÍVEL MÉDIO TÉCNICO. TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção e seus

Leia mais

PROTOCOLO DE 1967 RELATIVO AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS 1

PROTOCOLO DE 1967 RELATIVO AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS 1 PROTOCOLO DE 1967 RELATIVO AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS 1 Os Estados Partes no presente Protocolo, Considerando que a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados assinada em Genebra, em 28 de julho de

Leia mais

DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE 2008: Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul no Campo da Cooperação Científica e Tecnológica,

Leia mais

Acordo sobre o Aquífero Guarani

Acordo sobre o Aquífero Guarani Acordo sobre o Aquífero Guarani A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, Animados pelo espírito de cooperação e de integração

Leia mais

Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes

Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes 1 CONVENÇÃO N. 159 Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes I Aprovada na 69ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1983), entrou em vigor no plano internacional em

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO DE ESTUDOS POLÍTICOS LICENCIATURA EM CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS GONÇALO MATIAS 2013/2014 5.5 ECTS PROGRAMA I Introdução

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Leia mais

(Comunicações) PARLAMENTO EUROPEU

(Comunicações) PARLAMENTO EUROPEU 4.8.2011 Jornal Oficial da União Europeia C 229/1 II (Comunicações) COMUNICAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA PARLAMENTO EUROPEU Regulamento da Conferência dos Órgãos Especializados

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

Terceiro Setor, ONGs e Institutos

Terceiro Setor, ONGs e Institutos Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu 1- O que é o Certificado Sucessório Europeu (CSE)? 2- Que instrumento jurídico criou o CSE? 3- Quem pode pedir o CSE? 4- Um credor pode pedir

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 22. CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL A RESPONSABILIDADE SOBRE O FATO DO PRODUTO (celebrada em 2 de outubro de 1973) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns sobre

Leia mais

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, a República Bolivariana

Leia mais

Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio

Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio Direito Internacional Aplicado Tratados e Convenções Direito Internacional Penal Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio Conclusão e assinatura: Nova Iorque EUA, 09 de dezembro de

Leia mais

MENSAGEM N o 557, DE 2006

MENSAGEM N o 557, DE 2006 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 557, DE 2006 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo de Cooperação no Domínio do Turismo entre a República Federativa

Leia mais

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO *

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO * CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO * Aprovada e proposta para assinatura e ratificação ou adesão pela resolução 260 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de Dezembro

Leia mais

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES E

Leia mais

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos 1 CONVENÇÃO N. 134 Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos I Aprovada na 55ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1970), entrou em vigor no plano internacional em 17 de fevereiro

Leia mais

Convenção de Nova Iorque - Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras

Convenção de Nova Iorque - Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras CONVENÇÃO DE NOVA YORK Convenção de Nova Iorque - Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras Decreto nº 4.311, de 23/07/2002 Promulga a Convenção sobre o Reconhecimento e a Execução

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Concurso Delegado de Polícia Federal 2012 Prof. Leopoldo Canal Leopoldo Canal, advogado, assessor e procurador do consulado da República da Guiné no Rio de Janeiro, diretor

Leia mais

Natureza jurídica das ONGs Internacionais e autorização para funcionamento no Brasi OAB SP

Natureza jurídica das ONGs Internacionais e autorização para funcionamento no Brasi OAB SP Natureza jurídica das ONGs Internacionais e autorização para funcionamento no Brasi OAB SP Organizações Não Governamentais Internacionais A tradição Internacional das Organizações da Sociedade Civil remonta

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais

Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais Direito Internacional Aplicado Tratados e Convenções Direito dos Tratados Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais

Leia mais

Direito Ambiental. Prof. Fabrício Ferreira Aula III

Direito Ambiental. Prof. Fabrício Ferreira Aula III Direito Ambiental Prof. Fabrício Ferreira Aula III 1 Direito Internacional NOÇÕES PRELIMINARES CONCEITO: É o conjunto de normas jurídicas que regulam as relações mútuas dos Estados e, subsidiariamente,

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO DOS FÓRUNS SELECIONADOS NO CASO DE VENDA INTERNACIONAL DE MERCADORIAS (Concluída em 15 de Abril de 1958) Os Estados signatários da presente Convenção; Desejando estabelecer

Leia mais

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Material de apoio para estudo: slides trabalhados em sala de aula com acréscimo de

Leia mais

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos.

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos. ACORDO-QUADRO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA SOBRE COOPERAÇÃO EM PESQUISA CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO O Governo da República

Leia mais

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30.8.2011 COM(2011) 516 final 2011/0223 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (CE) n.º 810/2009, de 13 de Julho de 2009,

Leia mais

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL MERCOSUL/GMC/RES. N 56/02 SECRETARÍA DEL MERCOSUR DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE REGULAMENTOS TÉCNICOS MERCOSUL E PROCEDIMENTOS MERCOSUL DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE (REVOGAÇÃO DAS RES. GMC N

Leia mais

CONVENÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA A REPÚBLICA DA TUNÍSIA

CONVENÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA A REPÚBLICA DA TUNÍSIA CONVENÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA TUNÍSIA DE COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DA DEFESA A República Portuguesa e a República da Tunísia, doravante designadas conjuntamente por "Partes" e separadamente

Leia mais

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br O suicídio é coberto ou não pelo seguro de vida dentro do período de carência? Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br Para responder esta pergunta, vamos entender qual a sistemática do Código

Leia mais

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II P6_TA(2005)044 Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II Resolução legislativa do Parlamento Europeu referente à posição comum adoptada

Leia mais

Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares

Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares Direito Internacional Aplicado Tratados e Convenções Manutenção da Paz Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares Conclusão e assinatura: 01 de julho de 1968 Entrada em vigor: No Brasil: Aprovação:

Leia mais

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE N.º 01/2008 Data: 2008/07/16 Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública Elaborada por: Núcleo de Apoio Jurídico e Contencioso e Unidade de Certificação SÍNTESE: A

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL RESUMO

FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL RESUMO 1 FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL Lucas Hage Chahine Assumpção 1 RESUMO Esse trabalho foi elaborado a partir de uma problemática levantada no livro Curso de Direito Internacional Público, de autoria

Leia mais

COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO.

COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO. COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO. APRESENTADO POR Veneranda Juíza Presidente Maria do Céu Monteiro Silva DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE,CEDEAO

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Regente: Professora Doutora Maria Luísa Duarte Colaboradores: Professora Doutora Ana Gouveia Martins; Mestre Ana Soares Pinto;

Leia mais

Sumário DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. Capítulo 2 Fontes do Direito Internacional Público... 23

Sumário DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. Capítulo 2 Fontes do Direito Internacional Público... 23 Sumário DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Capítulo 1 Fundamentos do Direito Internacional Público... 13 1. Introdução... 13 2. A sociedade internacional... 14 3. Conceito... 16 4. Objeto... 16 5. Fundamentos

Leia mais

PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL

PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL MERCOSUL\CMC\DEC Nº 11/94 PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Art.10 do Tratado de Assunção, a Resolução Nº 39/94 do Grupo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 8.310, DE 23 DE SETEMBRO DE 2014 Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados

Leia mais

CONVENÇAO EUROPEIA SOBRE O EXERCÍCIO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS

CONVENÇAO EUROPEIA SOBRE O EXERCÍCIO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS CONVENÇAO EUROPEIA SOBRE O EXERCÍCIO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS Preâmbulo Os Estados-membros do Conselho da Europa, bem como os outros Estados signatários da presente Convenção, Considerando que o objetivo

Leia mais

EDITAL DE HABILITAÇÃO PARA SELEÇÃO DE ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

EDITAL DE HABILITAÇÃO PARA SELEÇÃO DE ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS EDITAL DE HABILITAÇÃO PARA SELEÇÃO DE ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS SUMARIO 1. OBJETO... 3 2. QUANTIDADE ESTIMADA... 3 3. REQUISITOS PARA A HABILITAÇÃO... 3 4. ENTREGA

Leia mais

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

Convenção relativa à Luta contra a Discriminação no campo do Ensino

Convenção relativa à Luta contra a Discriminação no campo do Ensino ED/2003/CONV/H/1 Convenção relativa à Luta contra a Discriminação no campo do Ensino Adotada a 14 de dezembro de 1960, pela Conferência Geral da UNESCO, em sua 11ª sessão, reunida em Paris de 14 de novembro

Leia mais

DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S/A CNPJ/MF n.º 61.486.650/0001-83 NIRE n.º 35.300.172.507. Companhia Aberta

DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S/A CNPJ/MF n.º 61.486.650/0001-83 NIRE n.º 35.300.172.507. Companhia Aberta DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S/A CNPJ/MF n.º 61.486.650/0001-83 NIRE n.º 35.300.172.507 Companhia Aberta ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 12 DE NOVEMBRO DE 2015 ANEXO I Política de Divulgação

Leia mais

OAB 2ª Fase Direito Constitucional Meta 4 Cristiano Lopes

OAB 2ª Fase Direito Constitucional Meta 4 Cristiano Lopes OAB ª Fase Direito Constitucional Meta Cristiano Lopes 0 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. META LEITURA OBRIGATÓRIA Legislação: CF, arts. ; Doutrina: Poder legislativo

Leia mais

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados.

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. DECRETO Nº 5.006, DE 8 DE MARÇO DE 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS 1 I. Introdução: - A vida em Sociedade exige regramento; - As Normas Reguladoras das relações humanas; - A aplicação das sanções (punições): maior ou menor grau

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 37/94 Convenção sobre o Reconhecimento e a Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras

Resolução da Assembleia da República n.º 37/94 Convenção sobre o Reconhecimento e a Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras Resolução da Assembleia da República n.º 37/94 Convenção sobre o Reconhecimento e a Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras Aprova, para ratificação, a Convenção sobre o Reconhecimento e a Execução

Leia mais

PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS

PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS Introdução Durante vários anos, a pesquisa no Instituto Max Planck para o Direito da Propriedade Intelectual

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),

Leia mais

Convenção de Viena sobre sucessão de Estados em matéria de Tratados

Convenção de Viena sobre sucessão de Estados em matéria de Tratados Direito Internacional Aplicado Tratados e Convenções Direito dos Tratados Convenção de Viena sobre sucessão de Estados em matéria de Tratados Conclusão e assinatura: Viena Áustria, 23 de agosto de 1978

Leia mais

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996;

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996; CONVENÇÃO Nª 182 CONVENÇÃO SOBRE PROIBIÇÃO DAS PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL E AÇÃO IMEDIATA PARA SUA ELIMINAÇÃO Aprovadas em 17/06/1999. No Brasil, promulgada pelo Decreto 3597de 12/09/2000. A Conferência

Leia mais

Contratos em língua estrangeira

Contratos em língua estrangeira BuscaLegis.ccj.ufsc.br Contratos em língua estrangeira Marcelo Camargo de Brito advogado em São Paulo (SP), atuante nas áreas cível e empresarial, pós-graduando em Direito Tributário pela UNAMA/LFG/IOB/UVB

Leia mais

Decreto n.º 28/88 de 6 de Setembro Protocolo à Convenção Relativa ao Contrato de Transporte Internacional de Mercadorias por Estrada

Decreto n.º 28/88 de 6 de Setembro Protocolo à Convenção Relativa ao Contrato de Transporte Internacional de Mercadorias por Estrada Decreto n.º 28/88 de 6 de Setembro Protocolo à Convenção Relativa ao Contrato de Transporte Internacional de Mercadorias por Estrada Nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 200.º da Constituição, o

Leia mais

PROTOCOLO DE BUENOS AIRES SOBRE JURISDIÇÅO INTERNACIONAL EM MATÉRIA CONTRATUAL

PROTOCOLO DE BUENOS AIRES SOBRE JURISDIÇÅO INTERNACIONAL EM MATÉRIA CONTRATUAL PROTOCOLO DE BUENOS AIRES SOBRE JURISDIÇÅO INTERNACIONAL EM MATÉRIA CONTRATUAL Os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai e da República Oriental do

Leia mais

Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao Envolvimento de Crianças em Conflitos Armados

Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao Envolvimento de Crianças em Conflitos Armados Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao Envolvimento de Crianças em Conflitos Armados Os Estados Partes no presente Protocolo, Encorajados pelo apoio esmagador à Convenção

Leia mais

ATO ESPECIAL Nº. 017/2012 Santarém, 29 de março de 2012.

ATO ESPECIAL Nº. 017/2012 Santarém, 29 de março de 2012. ATO ESPECIAL Nº. 017/2012 Santarém, 29 de março de 2012. O Diretor Geral das Faculdades Integradas do Tapajós FIT, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e, CONSIDERANDO que as Faculdades Integradas

Leia mais

Considerando que em 14 de janeiro de 1982, foram depositados os Instrumentos de Ratificação, pelo Brasil,

Considerando que em 14 de janeiro de 1982, foram depositados os Instrumentos de Ratificação, pelo Brasil, Página 1 DECRETO Nº 93.413, de 15 de outubro de 1986 Promulga a Convenção nº 148 sobre a Proteção dos Trabalhadores Contra os Riscos Profissionais Devidos à Contaminação do Ar, ao Ruído e às Vibrações

Leia mais

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE Convenção da Organização dos Estados Americanos 08/10/2001 - Decreto 3956 promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência

Leia mais

Ementa : Estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação lato sensu na Universidade de Pernambuco

Ementa : Estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação lato sensu na Universidade de Pernambuco Resolução CEPE N XXX/200 Ementa : Estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação lato sensu na Universidade de Pernambuco O Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CEPE,

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE NOMEAÇÕES E RETRIBUIÇÕES DA EDP RENOVÁVEIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE NOMEAÇÕES E RETRIBUIÇÕES DA EDP RENOVÁVEIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO DE NOMEAÇÕES E RETRIBUIÇÕES DA EDP RENOVÁVEIS, S.A. ÍNDICE TÍTULO PRELIMINAR... 2 Artigo 1.-Objecto e Finalidade... 2 Artigo 2.- Interpretação... 2 Artigo 3.- Hierarquia e Supletividade...

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado 13/11/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 5 5. Informações

Leia mais

PORTARIA Nº 27, DE 14 DE JULHO DE 2015

PORTARIA Nº 27, DE 14 DE JULHO DE 2015 PORTARIA Nº 27, DE 14 DE JULHO DE 2015 Dispõe sobre a adesão de instituições de ensino e programas de residência ao Projeto Mais Médicos para o Brasil enquanto das instituições supervisoras. O SECRETÁRIO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE PESQUISA E ANÁLISE EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS, PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E TRABALHO

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS PARA O COMBATE AO DESMATAMENTO

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS PARA O COMBATE AO DESMATAMENTO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS PARA O COMBATE AO DESMATAMENTO Resposta ao Observatório do Clima sobre suas considerações ao Sumário de informações sobre como

Leia mais

ACORDO SOBRE MEDIDAS DE INVESTIMENTO RELACIONADAS AO COMÉRCIO

ACORDO SOBRE MEDIDAS DE INVESTIMENTO RELACIONADAS AO COMÉRCIO ACORDO SOBRE MEDIDAS DE INVESTIMENTO RELACIONADAS AO COMÉRCIO Os Membros, Considerando que os Ministros acordaram em Punta del Este que "em seguida a um exame da operação dos Artigos do GATT relacionados

Leia mais

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ESTADOS MEMBROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE O COMBATE AO HIV/SIDA

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ESTADOS MEMBROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE O COMBATE AO HIV/SIDA Decreto n.º 36/2003 Acordo de Cooperação entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa sobre o Combate ao HIV/SIDA, assinado em Brasília em 30 de Julho de 2002 Considerando a declaração

Leia mais

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO Termo de Constituição de Consórcio 1 As Partes: A empresa (Nome da Empresa)..., com sede na cidade de..., (Endereço)..., com CNPJ n o..., Inscrição Estadual...,

Leia mais

Quadro indicativo : artigos propostos relativos à pertença à União em comparação com os Tratados existentes

Quadro indicativo : artigos propostos relativos à pertença à União em comparação com os Tratados existentes CONVENÇÃO EUROPEIA SECRETARIADO Bruxelas, 2 de Abril de 2003 CONV 648/03 NOTA de: para: Assunto: Praesidium Convenção Título X : Pertença à União Conteúdo do documento : Página 2 : Principais elementos

Leia mais