Relatório 6 Modelo econômico-financeiro: Fibra de carbono

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1 Relatório 6 Modelo econômico-financeiro: Fibra de carbono

2 Este trabalho foi realizado com recursos do Fundo de Estruturação de Projetos do BNDES (FEP), no âmbito da Chamada Pública BNDES/FEP No. 03/2011. Disponível com mais detalhes em < O conteúdo desta publicação é de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do BNDES. É permitida a reprodução total ou parcial dos artigos desta publicação, desde que citada a fonte. Autoria e Edição de Bain & Company 1ª Edição Setembro 2014 Bain & Company Rua Olimpíadas, º andar São Paulo - SP - Brasil Fone: (11) Site: Gas Energy Av. Presidente Vargas, andar Rio de Janeiro - RJ - Brasil Fone: (21) Site:

3 Sumário 1. Introdução Avaliação financeira Cenário 1: consumo local de produto final Cenário 2: exportação de produto final Modelos de negócio Estratégias de atuação Principais barreiras de entrada Potenciais investidores Posicionamento na cadeia de valor Conclusão Anexo Decomposição dos custos e premissas do modelo financeiro... 14

4 1. Introdução Neste relatório se analisa a oportunidade de investimento na produção local de fibra de carbono (FC) para atender o mercado interno. Esta oportunidade, identificada no relatório Fibras de carbono da fase III deste Estudo, é fundamentada na falta de produção local para atender o mercado interno e na expectativa de crescimento desse mercado no Brasil. O consumo de FC no Brasil foi de, aproximadamente, 2 mil toneladas em 2013 e espera-se que esse consumo atinja um valor entre 7 e 12 mil toneladas em Esses valores equivalem a um mercado de 165 a 290 milhões de dólares, representando uma participação de 5 a 9% do mercado mundial. A análise assume a construção de uma planta com capacidade de produção anual de 3,8 mil toneladas de FC e com um investimento estimado de cerca de 190 milhões de dólares. A escala definida se encontra no primeiro quartil de capacidade de novas plantas construídas 1 em Espera-se que o mercado brasileiro, em 2020, seja suficiente para absorver a produção de 2 até 4 plantas desse porte. Assumiu-se a construção da planta nos estados de São Paulo ou Rio de Janeiro. Essa localização permite maior eficiência logística para a importação de insumos e para atender os principais mercados consumidores atuais de FC (construção de pás eólicas e indústria aeronáutica) assim como a demanda futura esperada (indústria automobilística e de exploração e produção de petróleo). Foi considerada a rota tecnológica representada na Figura 1 para a produção de fibras standard modulus com módulo de elasticidade de 230 giga pascal. Propeno Acrilonitrila PAN FC 97% das fibras de carbono produzidas atualmente seguem esta rota. Rotas alternativas provêm do rayon e do piche Figura 1: Rota de produção da fibra de carbono A seguir, é apresentada a análise financeira da produção de FC baseada na compra de PAN. 1 Ou aumentos de capacidade. 4

5 2. Avaliação financeira A avaliação financeira foi realizada com o objetivo de se mensurar a atratividade de um investimento produtivo local para atender o mercado interno comparado ao investimento, com as mesmas capacidades produtivas e tecnológicas, em um país competitivo na produção de FC e que exportasse o produto para o Brasil. Os EUA foram selecionados por terem sido o maior exportador de fibras de carbono para o Brasil em Na análise, estimou-se o custo de produção da fibra de carbono, incluindo o custo de investimento, e avaliou-se o retorno do investimento local com base nos preços atuais da FC. Quanto ao tratamento tributário, foram considerados dois cenários distintos: Cenário 1: consumo local de produto final. No caso de a FC ser incorporada a um produto consumido no mercado local, tanto a importação da FC quanto a do PAN, no caso de produção local da fibra, estão sujeitas ao pagamento de imposto de importação (II). Cenário 2: exportação de produto final. Neste caso, a cadeia de produção pode ficar isenta do efeito do imposto de importação pelo regime de drawback, tanto no caso de importação da FC quanto no caso de importação de PAN para produção local de fibra Cenário 1: consumo local de produto final No cenário 1, apesar do custo logístico necessário para internalizar a produção da planta americana, esta consegue atender o mercado brasileiro com um preço inferior à produção local. Para tornar o custo local competitivo em comparação ao americano, é necessário reduzi-lo em cerca de 15%. A análise é ilustrada na Figura 2. Na Figura 2 também se observa que a menor competitividade da produção local ocorre, principalmente, em função: (i) do custo de investimento, (ii) dos custos de utilidades e outras matérias primas (excluindo o PAN) e (iii) do custo de internação de matérias primas. No caso do custo de investimento, os principais fatores que explicam a menor competitividade local foram o valor do investimento para a construção das plantas (CAPEX) e a taxa de desconto ajustada ao risco. O CAPEX estimado no Brasil é 47% superior àquele estimado para a planta americana e a taxa de desconto ajustada ao risco para o investimento local é de 9,2% versus 7,8% no caso americano. No item Utilidades e outras matérias primas, o principal fator que reduz a competitividade local é o custo da eletricidade, cerca de 90% maior no Brasil. Quanto à internação de matéria-prima, a principal parcela deste custo é o imposto de importação do PAN, que representa 75% dos custos de internação. A alíquota de importação do PAN é de 18%. 5

6 Figura 2: Custo de produção e internação da FC (cenário de consumo local de produto final) Algumas alavancas foram avaliadas a fim de tornar o investimento local atrativo sob o ponto de vista financeiro. As alavancas, assim como seus efeitos no custo total, estão representadas a seguir: 1. Redução do II sobre o PAN para produção local de FC: - Redução da alíquota de 18% para 2% 2 ; efeito no custo BR: -6%; 2. Desoneração de investimento: - Redução da carga tributária sobre equipamentos locais e importados; efeito no custo BR: -5%: o II=0; efeito no custo BR: -1%; o Equipamentos importados com IPI=0, PIS/COFINS=0 e ICMS=0. Assume: (i) implementação do Regime Especial de Incentivo ao Investimento na Indústria Química REPEQUIM - para isenção de IPI e PIS/COFINS e (ii) isenção de ICMS pelo Estado onde é realizado o investimento 3 ; efeito no custo BR: - 2%; 2 Atualmente o precursor PAN se encontra englobado no mesmo NCM que outras fibras acrílicas produzidas localmente e está, por este motivo, sujeito a uma alíquota de importação de 18%. Para não prejudicar empresas que produzem fibras acrílicas no mercado interno, poderia ser criado um NCM específico para o precursor PAN antes de reduzir sua alíquota de importação para 2%, valor equivalente à alíquota atual da fibra de carbono. 3 Assume que o equipamento seja importado pelo Estado onde será realizado o investimento. 6

7 o Equipamentos produzidos localmente com IPI=0, PIS/COFINS=0 e ICMS=12%. Assume: (i) implementação do REPEQUIM, conforme mencionado acima e (ii) isenção do ICMS no Estado onde é realizado o investimento, incidindo, assim, apenas o ICMS interestadual 4 ; efeito no custo BR: - 2%. 3. Redução do custo financeiro: - Diferentes casos podem ser considerados, mas assumindo taxa de juro de 5% e financiamento bancário de 44%, a WACC 5 seria de 7,8%, semelhante à do caso americano; efeito no custo BR: -3%. Conforme ilustrado na Figura 2, a redução do imposto de importação do PAN, a desoneração do investimento e a redução do custo financeiro tornariam o investimento local atrativo sob o ponto de vista econômico. É relevante notar que a redução do imposto de importação do PAN permitiria alcançar um cash cost local equivalente ao da planta americana. Outra possível alavanca para tornar o investimento local mais atrativo seria o aumento na alíquota de importação da fibra de carbono, que hoje é mantida a 2% por não haver produção local. Se, com a produção local, esta alíquota fosse para 14%, o custo americano para atender o mercado brasileiro seria 95% do custo brasileiro sem alavancas. Assim, a produção local, considerando todas as alavancas mencionadas, seria mais competitiva que a americana em 8 pontos percentuais. O aumento deste imposto pode, no entanto, onerar cadeias locais consumidoras de produtos com fibra de carbono como, por exemplo, a de pás eólicas para geração de energia local. Considerando uma faixa de preço para a fibra de carbono no mercado internacional entre 27 e 30 mil dólares por tonelada, acrescida de impostos de importação atuais de 2%, a taxa interna de retorno de um investimento local ficaria entre 10% e 15% 6. Assumindo impostos de importação de 14% para a FC, o valor da TIR seria de 14% a 19% 7. 4 Premissa de localização da planta nos estados do RJ ou SP e 100% dos equipamentos produzidos localmente provindo de outros Estados. 5 Custo de capital médio ponderado. 6 Assume custo BR final, após implementação das alavancas: redução do imposto de importação do PAN, desoneração do investimento e redução do custo financeiro. 7 Assume custo BR final, após implementação das alavancas: redução do imposto de importação do PAN, desoneração do investimento e redução do custo financeiro. 7

8 2.2. Cenário 2: exportação de produto final No cenário de exportação do produto final 8, a planta americana de FC também possui um custo inferior ao da planta brasileira. Nesse caso, é necessário reduzir o custo local total em cerca de 10% para tornar este investimento competitivo. A análise é ilustrada na Figura 3. Figura 3: Custo de produção e internação da FC (cenário de exportação de produto final) As alavancas avaliadas neste cenário assim como a análise dos seus efeitos no custo total local estão indicadas a seguir: 1. Desoneração de investimento: - Redução da carga tributária sobre equipamentos locais e importados; efeito no custo BR: -5%: o II=0; efeito no custo BR: -1%; o o Equipamentos importados com IPI=0, PIS/COFINS=0 e ICMS=0. Assume as mesmas alavancas explicadas no cenário 1; efeito no custo BR: -2%; Equipamentos importados com IPI=0, PIS/COFINS=0 e ICMS=12%. Assume as mesmas alavancas explicadas no cenário 1; efeito no custo BR: -2%. 2. Redução do custo financeiro - Assumindo WACC igual ao do caso americano; efeito no custo BR: -3%. 8 Cenário em que a FC é incorporada a um produto consumido no mercado externo. 8

9 Como indicado na Figura 3, a desoneração do investimento e a redução do custo financeiro tornariam o custo local competitivo 9. Considerando uma faixa de preço para a fibra de carbono no mercado internacional entre 27 e 30 mil dólares por tonelada, a taxa interna de retorno deste investimento local 10 ficaria entre 9% e 14%. 3. Modelos de negócio A cadeia de valor da FC é representada na Figura 4. A produção da acrilonitrila é o 1º elo da cadeia de valor. A acrilonitrila, produzida com base em propeno e amônia, é polimerizada no 2º elo para formar uma solução de poliacrilonitrila, o PAN. Em seguida, esta solução é transformada na fibra de carbono. Após essa transformação, são produzidos os prepregs, tecidos de FC impregnados com resinas não curadas para posterior fabricação de peças e/ou incorporados em aplicações finais. Empresas atuam nessa indústria a partir de diferentes modelos de negócio, que são reflexos de seus graus de integração vertical, conforme ilustra a Figura 4. Figura 4: Cadeia de valor da FC simplificada e modelos de negócio tradicionais 11 Entre os elos de 1 a 4, a agregação de valor é mais acentuada no elo de prepreg. Nesse elo, o valor da fibra de carbono contida aumenta aproximadamente 4 vezes enquanto nos demais esse aumento é de, aproximadamente, 2 vezes. Os modelos de negócio representados na Figura 4 estão descritos a seguir. 9 A análise não considera qualquer alteração do II da FC após a instalação de plantas de FC no Brasil. 10 Assume custo BR final, após implementação das alavancas: desoneração do investimento e redução do custo financeiro. 11 O prepreg é o método mais utilizado de aplicação da fibra de carbono inteira, mas existem outros métodos como o enrolamento, a pultrusão e o têxtil. Há também métodos de aplicação da fibra de carbono picada ou moída. 9

10 A. modelo integrado desde a produção da acrilonitrila até o prepreg. A única empresa identificada com esse modelo foi a Mitsubishi Rayon; B. modelo integrado do PAN ao pregreg. Esse é o mais comum. Empresas nesse modelo representam 75% da capacidade produtiva de FC no mundo. As principais são: Toray, Zoltek, TohoTenax, SGL Group, Formosa Plastics, Hexcel e Cytec; C. modelo focado na produção e comercialização da fibra de carbono. A Dowaksa foi a única empresa identificada operando nesse modelo. Nesse caso, a produção de FC pode ser vendida tanto para empresas integradas até o prepreg (modelos A ou B) como para empresas com foco na produção do prepreg (modelo D); D. modelo focado na produção do prepreg e na customização deste às necessidades dos clientes. Nesse modelo, operam empresas como a Newport, a Gurite e a Umeco, que foi adquirida pela Cytec em 2012; E. este modelo de negócio é menos comum, uma vez que a produção de PAN tende a ser cativa e as empresas não o vendem para terceiros. A China National Blue Star Corp foi a única empresa identificada operando nesse modelo de negócio. A empresa produz PAN no Reino Unido e o destina, principalmente, para plantas de FC na China; F. os consumidores finais de FC para produção de peças ou desenvolvimento de aplicações são de diversos setores. No Brasil, as principais indústrias neste elo 5 são: eólica (Tecsis, Alstom e fornecedores), E&P (Petrobras e fornecedores); aeroespacial (Embraer e fornecedores) e automotiva (incluindo 16 montadoras e fornecedores); G. Este modelo, formado, normalmente, por joint ventures entre um produtor de FC e um consumidor final de FC foi observado apenas na indústria automobilística. Nestas se incluem as joint ventures entre (i) SGL Carbon e BMW e (ii) Toray e Daimler. Neste mesmo segmento, outras empresas buscam essa integração via parcerias sem estabelecer joint ventures. Esse é o caso das parcerias entre (i) Toray e Nissan e Honda; (ii) Cytec e Jaguar Land Rover; e (iii) Dow Automotive e Ford. 4. Estratégias de atuação As diferentes estratégias de atuação foram avaliadas a partir da avaliação das barreiras de entrada e sob duas óticas: potenciais investidores e possíveis posicionamentos na cadeia de valor Principais barreiras de entrada Acesso ao mercado local: as principais indústrias consumidoras de FC (elo 5) caracterizam-se por possuir elevadas exigências técnicas e de qualidade, decorrentes do impacto que falhas podem ocasionar em seus produtos e por buscarem um custo de FC relativamente baixo face ao custo total dos seus projetos. Isso implica em relações clientes-fornecedores muito próximas, que representa uma barreira de entrada a empresas que tentam capturar novos mercados. 10

11 Reputação e certificação: apenas as maiores e mais tradicionais empresas têm a experiência no atendimento a determinadas aplicações de alguns clientes, o que torna o processo de certificação e teste das FC extremamente rigoroso e demorado. Além disso, certas aplicações requerem a certificação de FC já produzida em plantas comerciais previamente qualificadas, o que representa uma barreira significativa para pequenas empresas e novos entrantes. Know-how e acesso à propriedade intelectual (IP): algumas aplicações das FC, como as do setor aeronáutico e eólico, exigem propriedades específicas difíceis de obter e que podem dificultar a entrada de novas empresas. Verifica-se que apenas empresas com mais de 30 anos no mercado de FC atuam nos setores aeronáutico, eólico e industrial, sugerindo a importância do efeito da experiência. Acesso a insumos (PAN): a entrada de empresas no elo 3 é limitada devido às dificuldades de acesso ao PAN, cuja produção é normalmente cativa dos grandes produtores, como descrito anteriormente Potenciais investidores O Consórcio identificou potenciais investidores em quatro modelos de investimento: Produtor multinacional de FC: neste, empresas atuantes nos modelos de negócio A, B e C, motivadas pela possibilidade de expansão geográfica investem na produção local como forma de capturar o mercado de FC no Brasil. Empresa local atuante em um segmento adjacente licenciando tecnologia ou JV entre empresa local e produtor multinacional: neste modelo, uma empresa química local com potencial para integração vertical a partir da acrilonitrila ou atuante no mercado de fibras como, por exemplo, o de fibras acrílicas, licenciaria a tecnologia de uma multinacional do setor de FC e utilizaria seu conhecimento do mercado local para desenvolvê-lo. Uma alternativa ao licenciamento seria a formação de uma joint venture entre estas empresas. A dificuldade do modelo estaria na percepção do risco de perda de propriedade intelectual por parte da empresa licenciadora. Empresa local atuante em um segmento adjacente desenvolvendo tecnologia: neste modelo o investimento tenderia a ser realizado por produtores químicos locais motivados pela diversificação para um mercado com maior potencial de crescimento, de alto valor agregado e com possibilidade de alcance de sinergias de processo e mercado. Empresas atuantes na cadeia das fibras acrílicas poderiam se encaixar neste perfil. Joint venture entre produtor multinacional de FC e consumidor local de FC: neste modelo, a multinacional produtora de FC se associaria a um cliente local como forma de assegurar uma demanda mínima no mercado, enquanto desenvolve outros mercados no Brasil. O fato de as empresas provirem de indústrias diferentes com modelos de negócio distintos pode dificultar a construção da parceria. 11

12 O sumário dos diferentes perfis e barreiras de entrada está resumido na Figura 5. Perfil de investidor Principais barreiras de entrada Prod. multinacional Empresa local licenciando tecnologia ou JV Empresa local desenvolvendo tecnologia JV: produtor multinacional e consumidor local 12 Acesso ao mercado local 13 Reputação/certificação Know how e acesso a PI* Acesso a insumos (PAN) * Propriedade intelectual. Figura 5: Principais barreiras de entrada por perfil de investidor Como apresentado na Figura 5, uma joint venture entre um produtor multinacional de FC e um consumidor local de FC enfrentaria menores barreiras de entrada. Entretanto, apesar de haver exemplos de parcerias semelhantes na indústria automotiva mundial, a principal indústria consumidora local, a eólica, apresenta realidade distinta em relação à previsibilidade de demanda. A indústria eólica usa tanto fibra de vidro quanto fibra de carbono na fabricação de pás e esta definição depende do projeto elaborado pelo cliente final que, por vezes, define, também, o fornecedor da fibra de carbono a ser utilizada. Por estas razões, as empresas da indústria eólica tenderiam a preferir uma maior flexibilidade de fornecimento, evitando o modelo de joint venture. Assim, uma vez que o desenvolvimento da tecnologia por uma empresa local encontra muitas barreiras (como indicado na Figura 5), os dois primeiros modelos, que apresentam menores barreiras, são os de maiores chances de sucesso Posicionamento na cadeia de valor A entrada em cada um dos elos da cadeia de valor depende do perfil de investidor e apresenta diferentes vantagens. Acrilonitrila: a entrada no elo da acrilonitrila no Brasil permitiria maior integração vertical e fornecimento da matéria-prima base. No entanto, apesar da existência de capacidade produtiva local 14, a inexistência de produção local de PAN e a existência de um reduzido número de empresas atuantes nesse elo sugerem um interesse reduzido em investir na produção local de acrilonitrila para fornecer à cadeia local da FC. 12 Apesar de ultrapassar as barreiras de entrada identificadas, o estabelecimento de tal parceria é dificultado pelos modelos de negócio muito distintos. 13 A barreira é bastante menor no caso de a empresa já fornecer para clientes locais. 14 Unigel possui capacidade produtiva de 100 mil toneladas por ano. Fonte: Abiquim Anuário da Indústria Química Brasileira

13 PAN: a entrada neste elo pode ser postergada enquanto a empresa desenvolve mercado no Brasil com a produção de FC a partir da importação do PAN. No caso de empresas com dificuldade de acesso ao PAN, no entanto, pode ser necessária a produção local deste precursor para viabilizar a produção da fibra de carbono. Fibra de carbono: atuar no elo de produção de FC corresponde ao ponto principal da oportunidade identificada, permitindo o fornecimento local dos elos a jusante na cadeia de valor. Prepreg: atuar no elo de prepreg evita que haja uma lacuna na cadeia entre a FC e o elo de peças e aplicações e propicia maior flexibilidade para o desenvolvimento de novos mercados. Além disso, o elo de prepreg é o de maior agregação de valor à fibra de carbono. Peças e aplicações: atuar no elo de peças e aplicações garante a criação de mercado consumidor. No entanto, a entrada nesse elo, no mercado brasileiro, apenas parece plausível no caso de parceria com um produtor de peças e aplicações já estabelecido localmente. 5. Conclusão A produção local de fibras de carbono para atender o mercado interno pode ser competitiva sob a ótica de custo, mesmo se mantida a alíquota de importação a 2% sobre a FC, desde que exploradas as alavancas mencionadas no capítulo 2. Neste caso, a taxa interna de retorno (TIR) de investimentos em FC estaria entre 9% e 14%. Adicionalmente, poderiam ainda ser exploradas outras alavancas em nível estadual ou federal para incentivar o desenvolvimento dessa indústria no Brasil, como redução da alíquota do imposto de renda, depreciação acelerada ou concessão de terrenos para instalação da planta. O Consórcio acredita que uma empresa detentora de tecnologia que já forneça FC para consumidores locais estaria mais bem posicionada para investir em produção local. Isso ocorre porque a demanda existente reduziria o risco do investimento enquanto a empresa desenvolve novos mercados e captura o crescimento da demanda doméstica. Empresas químicas com operação no Brasil e interessadas em expandir sua atuação para o mercado de fibras de carbono poderiam enfrentar barreiras tecnológicas e de mercado para produzir e comercializar a FC, mas poderiam alavancar seu conhecimento regional para desenvolver novos mercados. O modelo mais atrativo para essas empresas seria o de licenciamento de tecnologia por multinacionais de FC ou de JV com tais multinacionais. Um investimento produtivo inicial no Brasil poderia ser composto pelos elos de produção de FC e prepreg com base na importação do PAN. Atuar no elo de prepreg evita que haja uma lacuna na cadeia entre a FC e o elo de peças e aplicações e propicia maior flexibilidade para o desenvolvimento de novos mercados. Além disso, no elo de prepreg há maior agregação de valor à fibra de carbono. A ausência de um mercado global desenvolvido de PAN torna esse modelo mais atrativo para multinacionais de FC que poderiam direcionar 13

14 parte de sua produção de PAN para a planta brasileira. Outra forma de acessar esse insumo seria por meio de uma joint venture ou de contratos de longo prazo com uma empresa que produza o PAN. Anexo Decomposição dos custos e premissas do modelo financeiro Os custos de produção e internação da fibra de carbono para as plantas local e americana para atendimento ao mercado brasileiro estão descritos na Figura 6. As principais premissas do modelo financeiro são apresentadas na Figura 7. Decomposição dos custos de produção (cenário de consumo local do produto final - sem drawback) Item Unidade EUA Brasil PAN US$/ton Utilidades e outras MP US$/ton Eletricidade US$/ton Gás inerte US$/ton Outros US$/ton Internação MP US$/ton Custos fixos US$/ton Mão de obra operacional US$/ton Overhead US$/ton Outros US$/ton Internação de produto final + imp. import. US$/ton Custo de investimento US$/ton Total US$/ton Figura 6: Decomposição dos custos de produção (cenário de consumo local do produto final sem drawback) Premissas do investimento Item Unidade EUA Brasil Capex inicial US$M Período de análise anos Valor terminal múltiplo do EBITDA WACC % 7,8% 9,2% Fator operacional ano 1 % capacidade 50% 50% Fator operacional ano 2 a ano 10 % capacidade 70% 70% Capacidade nominal kta 3,8 3,8 Figura 7: Premissas do investimento 14

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