PROPOSIÇÃO DE UMA MEDIDA DE SUSTENTABILIDADE EM AGRICULTURA COM MODELOS DE ANÁLISE DE ENVOLTÓRIA DE DADOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROPOSIÇÃO DE UMA MEDIDA DE SUSTENTABILIDADE EM AGRICULTURA COM MODELOS DE ANÁLISE DE ENVOLTÓRIA DE DADOS"

Transcrição

1 PROPOSIÇÃO DE UMA MEDIDA DE SUSTENTABILIDADE EM AGRICULTURA COM MODELOS DE ANÁLISE DE ENVOLTÓRIA DE DADOS Elane Gonçalves Gomes Empresa Braslera de Pesqusa Agropecuára (Embrapa) Parque Estação Bológca, Av. W3 Norte fnal, Asa Norte, , Brasíla, DF João Carlos Correa Baptsta Soares de Mello Departamento de Engenhara de Produção Unversdade Federal Flumnense Rua Passo da Pátra 56, São Domngos, , Nteró, RJ João Alfredo de Carvalho Mangabera Embrapa Montoramento por Satélte Av. Dr. Júlo Soares de Arruda 803, Parque São Qurno, , Campnas, SP RESUMO O conceto de sustentabldade agrícola consdera dferentes dmensões, mas tem como base a valorzação dos recursos nternos dos sstemas agrícolas produtvos, que traduz-se pela manutenção desses sstemas de produção e, consequentemente, de sua produtvdade, ao longo do tempo. Este artgo tem como objetvo propor o uso de modelos Análse de Envoltóra de Dados (Data Envelopment Analyss DEA) para medr a sustentabldade de produtores agrícolas. Nesta abordagem, além de consderar váras dmensões, a medda de efcênca resultante é calculada de forma relatva. Fo usado um modelo no qual explora-se o desempenho socoeconômcoambental (com as varáves área total, mão-de-obra, custo, receta bruta, área com mata.), para dos períodos de tempo, 986 e PALAVRAS-CHAVE. DEA. Sustentabldade. Agrcultura. ABSTRACT The defnton of Agrculture sustanablty consders dfferent aspects. Ther man values are the productve systems nternal resources, as they are the way to mantan these systems and, consequently, ts productvty through tme. In ths paper we use Data Envelopment Analyss models (DEA) to measure rural producers sustanablty. Ths approach consders multple dmensons and s a relatve measure of effcency. We used a model n whch we explore the soco-economc-envronmental performance (varables total area, employment, costs, net ncome, and forested area), n two perod of tme, the year of 986 and KEYWORDS. DEA. Sustanablty. Agrculture. [ 36 ]

2 . Introdução O desenvolvmento sustentável é objeto de debate há mas de três décadas, com a exstênca de dversas defnções. A defnção ofcal fo apresentada em 987, pela Comssão Mundal sobre Meo Ambente e Desenvolvmento das Nações Undas no documento Nosso Futuro Comum (Comssão Mundal sobre Meo Ambente e Desenvolvmento, 988). Segundo esse documento, desenvolvmento sustentável é a busca do atendmento das necessdades presentes sem comprometer as possbldades de as gerações futuras atenderem suas própras necessdades. No contexto da gestão de recursos naturas, segundo López-Rdaura et al. (2002), o desafo é entender e avalar o desempenho de sstemas socoambentas complexos, com a necessdade de traduzr os prncípos geras da sustentabldade em ações prátcas. Em agrcultura, os mesmos autores avalam que o objetvo de mplementar a sustentabldade é consoldar prncípos complexos e dversos e transforma-los em recomendações para a tomada de decsão dos agrcultores. Nas atvdades agrícolas há gualmente dversas formas de concetuar sustentabldade. Entretanto, embora sejam consderadas dmensões dferentes de um conceto para outro, a base da defnção de sustentabldade em agrcultura é valorzação dos recursos nternos dos sstemas agrícolas produtvos (Edwards et al., 990). Sob o tema agrcultura sustentável ctam-se, por exemplo, os trabalhos de Vega (996), Ehlers (999) e Von Wrén-Lehr (200). A sustentabldade dos sstemas agrícolas de produção traduzu-se, hstorcamente, pela manutenção da produtvdade ao longo do tempo. Como evolução desse conceto, foram acrescdas déas de establdade da produtvdade e de eqütatvdade dos sstemas de produção (medda pela dstrbução estatístca de parâmetros como renda, número de propredades, população etc.). Na últma década, a sustentabldade surgu como a característca a ser analsada e mensurada (Carpenter, 993). Na agrcultura, a questão da sustentabldade envolve fatores físcos, bótcos e aspectos relatvos à vabldade econômca e sococultural. No caso braslero, ncatvas de desenvolvmento agrícola sustentável espalham-se pelo país, em dversas condções agroambentas e socoeconômcas. No entanto, a avalação de seu desempenho enfrenta as dfculdades mpostas pela grande complexdade de nter-relações das varáves do meo físco, de uso e ocupação das terras e de fatores socoeconômcos. Sachs (990, 2000) destaca que as dmensões prncpas para avalar a sustentabldade agrícola são: socal, cultural, ecológca, ambental e econômca. Na lteratura há dversas abordagens para avalar a sustentabldade agrícola. A maora propõe a construção de ndcadores multdmensonas, que podem ou não ser agregados em um índce de sustentabldade únco, que avale o desempenho do sstema produtvo. Nesse contexto, estão os trabalhos de Toresan (998), Marzall e Almeda (2000), Pannell e Glenn (2000), Rgby et al. (200), López-Rdaura et al. (2002), Herendeen e Wldermuth (2002), Lopes e Almeda (2003), Pacn et al. (2003), Fernandes (2004), Gomes (2004), Rasul e Thapa (2004). No caso específco do acompanhamento e a avalação da evolução da sustentabldade e do desempenho de projetos de colonzação agrícola ou de assentamentos ruras, destacam-se as pesqusas de Melgarejo (2000) e Barreto et al. (2005). Este artgo tem como objetvo propor o uso de modelos Análse de Envoltóra de Dados (Data Envelopment Analyss DEA) para medr a sustentabldade de produtores agrícolas. Essa fo a abordagem escolhda pos a medda de efcênca resultante é calculada de forma comparada (relatva) e permte consderar váras dmensões. Fo usado um modelo no qual explora-se o desempenho socoeconômco-ambental (com as varáves área total, mão-de-obra, custo, receta bruta, área com mata.). Esse modelo fo usado para avalar a sustentabldade de um grupo de produtores ruras do muncípo de Machadnho d Oeste (RO), como estudo de caso. Como a sustentabldade agrícola preconza a manutenção dos sstemas de produção ao longo do tempo, os modelos foram rodados para dos períodos de tempo, 986 e A escolha do muncípo de Machadnho d Oeste deve-se ao fato de esta ser uma área de colonzação agrícola na Amazôna. Pesqusadores da Embrapa Montoramento por Satélte, da [ 37 ]

3 Empresa Braslera de Pesqusa Agropecuára (Embrapa), dealzaram há 20 anos um projeto de acompanhamento, por 00 anos, de um número sgnfcatvo de pequenas propredades ruras nessa regão (Mranda, 2005). Cerca de 450 pequenas propredades ruras têm sdo acompanhadas anualmente por magens de satélte e a cada três anos por levantamentos de campo. O antgo projeto de colonzação agrícola tornou-se um muncípo, com dversas transformações urbanas e ruras. O montoramento pelos pesqusadores de uma amostra de produtores ruras produzu (e anda produz) uma sére de dados sobre propredades famlares nstaladas em floresta tropcal úmda, capazes de gerar ndcadores sobre sua sustentabldade agrícola. Essas nformações, segundo Mranda (2005), podem nfluencar polítcas públcas para a regão, em termos de assstênca, pesqusa, fnancamento etc. 2. Estudo de Caso: Caracterzação da área de estudo Machadnho d Oeste, muncípo de Rondôna, localza-se a aproxmadamente 400 km da captal Porto Velho, entre os muncípos de Arquemes e Jaru, com coordenadas geográfcas 6 o 47' e 63 o 00' de longtude WGr e 9 o 9' e 0 o 00' de lattude S. Antes de ser elevado à condção de muncípo em 988, Machadnho d Oeste surgu como um projeto de assentamento rural (PA). Ao ser nsttuído como muncípo, seus lmtes foram amplados e novas áreas foram ncorporadas (4 outros projetos de colonzação e 8 centros urbanos), em um total de km 2. O PA Machadnho fo dmensonado ncalmente para um total de famílas de colonos; mas de já havam chegado em 984. Nesse ano, esse PA já tnha nfra-estrutura mínma para a colonzação agrícola, como estradas, núcleos urbanos de apoo, projeto fundára mplantado, lotes demarcados etc. Em 986 fo defndo um projeto de pesqusa para acompanhar os sstemas de produção agrícola pratcados por pequenos agrcultores desta regão (Mranda, 2005). Pesqusas de campo são fetas a cada três anos, com aplcação de questonáros, com cerca de 250 varáves agrosocoeconômcas e ambentas, sobre uma amostra de propredades (descrtores de localzação e stuação das propredades, 2 varáves; descrtores socoeconômcos, 83 varáves; descrtores agronômcos, 30 varáves para cada cultura e 4 varáves para a pecuára). A cada ano, o uso das terras é montorado por magens de satéltes e espacalzado em um Sstema de Informações Geográfcas (SIG). Em 986, o ano da pesqusa, fo realzado um esforço de amostragem, que cobru cerca de 5% dos lotes, em um total de 438 lotes váldos Os resultados do prmero levantamento de dados n loco permtram defnr um prmero perfl dos agrcultores recém chegados e de sua agrcultura. Em 989 um novo levantamento permtu elaborar e espacalzar em SIG o perfl da agrcultura e dos agrcultores. Em 993, outra etapa fo realzada para aprofundamento de aspectos vnculados à economa e ao meo ambente. A pesqusa de campo de 996 mostrou que, em 0 anos, houve mudanças profundas nas propredades, tanto na estrutura como nos sstemas de produção (Mranda et al., 997). Em um novo levantamento de campo em 999 foram entrevstados 438 agrcultores, cujos sstemas de produção foram caracterzados. Caso a propredade tvesse mudado de dono, o novo responsável era entrevstado e, dessa forma, fo elaborado um novo perfl dos agrcultores e da agrcultura (Mranda et al., 2002). Em setembro e outubro de 2002, conforme apresentado em Mangabera et al. (2005), uma nova pesqusa fo conduzda junto às propredades estudadas em anos anterores, para atualzação das varáves sobre os sstemas de produção pratcados. Nessa ocasão, foram entrevstados 327 propretáros. As publcações referentes a esses 20 anos de pesqusa em Machadnho d Oeste podem ser encontradas em Mranda (2005). Uma nova pesqusa de campo fo realzada no 2 o semestre de 2005 e seus resultados encontram-se em fase de análse e publcação. De modo a avalar a evolução do desempenho desses agrcultores, neste artgo foram usados modelos DEA para medr sua sustentabldade. Essa fo a abordagem escolhda já que a medda de desempenho de DEA é calculada de forma comparada (relatva) e permte consderar [ 38 ]

4 város aspectos, o que é mportante neste contexto pos a sustentabldade tem característca multdmensonal. 3. Análse de Envoltóra de Dados Modelos DEA têm como objetvo calcular a efcênca de undades produtvas, chamadas de DMUs (Decson Makng Unts), a partr dos níves de recursos empregados e de resultados obtdos. DEA otmza cada observação ndvdual, de modo a estmar uma frontera efcente (lnear por partes), composta das undades que apresentam as melhores prátcas dentro da amostra em estudo (undades Pareto-Koopmans efcentes). Essas undades servem como referênca ou benchmark para as undades nefcentes. A efcênca relatva de uma DMU é defnda como a razão da soma ponderada de produtos pela soma ponderada de nsumos necessáros para gerá-los. Os pesos usados nas ponderações são obtdos de problemas de programação lnear (PPLs), que atrbuem a cada DMU os pesos que maxmzam a sua efcênca. A vantagem de DEA frente a outros modelos de produção é a capacdade de ncorporar múltplos nputs (entradas, recursos, nsumos ou fatores de produção) e múltplos outputs (saídas ou produtos) para o cálculo de uma medda de efcênca únca, com ou sem a ncorporação de julgamentos subjetvos por parte dos decsores. Há dos modelos DEA clásscos. O modelo CCR (também conhecdo por CRS ou constant returns to scale) trabalha com retornos constantes à escala (Charnes et al., 978) e assume proporconaldade entre nputs e outputs. O modelo BCC ou VRS (varable returns to scale), devdo a Banker et al. (984), consdera retornos varáves à escala, ou seja, substtu o axoma da proporconaldade pelo axoma da convexdade. Tradconalmente são possíves duas orentações radas para esses modelos na busca da frontera de efcênca: orentação a nputs, quando deseja-se mnmzar os recursos dsponíves, sem alteração do nível de produção; orentação a outputs, quando o objetvo é aumentar as quantdades produzdas, sem mudar as quantdades dos recursos. Exstem duas formulações equvalentes para DEA (PPLs duas). De forma smplfcada, pode-se dzer que a formulação do Envelope defne uma regão vável de produção e trabalha com uma projeção de cada DMU na frontera dessa regão; as DMUs nefcentes localzam-se abaxo da frontera de efcênca e as efcentes na frontera. Já a formulação dos Multplcadores trabalha com a razão de somas ponderadas de produtos e recursos, com a ponderação escolhda de forma mas favorável a cada DMU, respetando-se determnadas condções. Em () e em (2) apresentam-se, respectvamente, o modelo DEA BCC dos Multplcadores e do Envelope, com orentação a nputs. Consdera-se que cada DMU k, k =...n, é uma undade de produção que utlza r nputs x k, =...r, para produzr s outputs y jk, j =...s; x o e y jo são os nputs e outputs da DMU o. Em (), v e u j são os pesos calculados pelo modelo para nputs e outputs, respectvamente, e u * é um fator de escala (quando postvo, ndca que a DMU está em regão de retornos decrescentes de escala; se negatvo, os retornos de escala são crescentes). Max sujeto r = r v x = j= o v x u = k + y j= u j, v 0, j, u R s a j s jo u u j y jk u 0, k () [ 39 ]

5 Em (2), θ o é a efcênca da DMU o em análse e λ k representa a contrbução da DMU k na formação do alvo da DMU o. De forma não matemátca, no modelo BCC uma DMU é efcente se, na escala em que opera, é a que melhor aproveta os recursos de que dspõe (relação outputs/nputs). Mn sujeto θ x y λ o n k = k o jo λ k θ + o a n k = n k = = 0, k w λ 0, y k jk λ k k 0, j 3.. Modelos DEA com restrções aos pesos Os modelos DEA clásscos permtem total lberdade na escolha dos pesos que darão o máxmo valor de efcênca a uma dada DMU. Essa lberdade é mportante na dentfcação das undades nefcentes, ou seja, aquelas DMUs que apresentam um baxo desempenho nclusve com seu própro conjunto de multplcadores. A flexbldade na escolha dos pesos é uma das vantagens apontadas à modelagem DEA. Entretanto, os pesos calculados podem ser nconsstentes com o conhecmento em relação aos valores relatvos de nputs e outputs. Assm, a ncorporação de julgamentos de valor dos especalstas a respeto da mportânca relatva de cada varável no cálculo das efcêncas surge como uma evolução natural das aplcações de DEA a problemas reas, ou seja, há a necessdade de ntroduzr condções além das de não negatvdade. Quando há preferêncas entre os nputs e/ou outputs por parte dos agentes de decsão, esses julgamentos de valor são ncorporados aos modelos DEA por meo de restrções aos pesos (ou multplcadores) assocados aos nputs e/ou aos outputs das undades avaladas. Allen et al. (997) apresentam uma revsão da evolução da ncorporação de julgamentos de valor através de restrções aos pesos. Lns e Angulo Meza (2000) agrupam os modelos de restrções aos pesos em três categoras: restrções dretas sobre os multplcadores; ajuste dos níves de nput-output observados para a captura de julgamentos de valor; restrção a nputs e outputs vrtuas. Um dos tpos de modelos de restrções aos pesos é o modelo de Regões de Segurança Tpo I (Assurance Regon Type I ARI), conforme defndo em Thompson et al. (990). Em (3) apresenta-se a formulação genérca do modelo BCC com as restrções ARI mpostas aos outputs, onde α e β são constantes especfcadas pelo decsor e que refletem os julgamentos de valor sobre a mportânca relatva entre os nputs e +. Max sujeto r = r = + v α β v+ u j, v 0, j, u R v x = j= o v x s a k u j y s jo j= u u j y jk u 0, k (2) (3) [ 320 ]

6 3.2. Modelos DEA em agrcultura O uso DEA para medr a efcênca relatva de undades produtvas tem-se mostrado bastante atratvo em dversos setores de aplcação. O emprego de modelos DEA em agrcultura pode vr a apoar as decsões dos agrcultores (e dos órgãos de fomento ou de assocações de agrcultores), ao ndcar as fontes de nefcênca e as undades que podem servr de referênca às prátcas adotadas (dentfcação de benchmarks). Revsões sobre o estado da arte do uso de fronteras de produção em agrcultura podem ser vstas em Battese (992), que apresenta aplcações de modelos de fronteras paramétrcas. Aplcações de métodos de fronteras à agrcultura de países em desenvolvmento são resumdas por Bravo-Ureta e Pnhero (993). Coell (995) completa o estudo desses autores e mostra que de 38 artgos encontrados sobre o tema fronteras de produção e avalação de efcênca, somente 3 utlzavam DEA até aquela data (Färe et al., 985; Ray, 985; Chavas e Alber, 993). Em Gomes et al. (2003) encontra-se uma breve revsão sobre o estado da arte do uso de modelos DEA em agrcultura. Uma revsão completa do estado da arte no tema foge ao escopo deste artgo. Entretanto, uma busca bblográfca não exaustva revelou que exstem mas de 80 artgos publcados sobre o tema, em peródcos centífcos das áreas de Economa, Cêncas Agráras e Pesqusa Operaconal, sem contablzar dssertações de mestrado e teses de doutorado relatvas ao assunto. Para o caso específco de Machadnho d Oeste, Gomes et al. (2005) estudaram a relação espacal entre fertldade do solo e efcênca técnca (medda com modelos DEA) para os dados da pesqusa de campo conduzda em 999. As meddas de efcênca foram espacalzadas e as efcêncas e nefcêncas foram explcadas a partr de característcas espacas, não nserdas no modelo. Mangabera e Gomes (2005) usaram modelos DEA BCC para medr a efcênca de agrcultores famlares de Machadnho d Oeste, a partr das varáves área cultvada, mão-deobra, custos de produção e renda bruta, do ano de 999. Apesar da grande quantdade de referêncas sobre aplcações de DEA em agrcultura, estas são escassas quando se referem ao uso de DEA para medr sustentabldade agrícola. Neste tema destacam-se os trabalhos de De Koejer et al. (2002) e Sauer e Abdallah (2006). Em De Koejer et al. (2002), meddas de efcênca DEA foram usadas como meddas de sustentabldade para um grupo de produtores holandeses de beterraba. Pela abordagem proposta pelos autores, sustentabldade é a combnação de efcênca ambental e desempenho econômco. Se os agrcultores melhoram a efcênca técnca, alcançam smultaneamente os objetvos econômco e ambental. Dessa forma, o aumento da efcênca ambental e econômca promove a sustentabldade. Sauer e Abdallah (2006) estudaram a relação entre efcênca produtva, bodversdade e manejo de recursos, para a produção de tabaco na Tanzâna. Os resultados mostram que o aumento da efcênca agrícola produtva é condção para a sustentabldade ambental, o que motva a gestão sustentável dos recursos florestas. 4. Modelagem A estruturação de um modelo DEA necessta da defnção das undades a avalar, das varáves a consttur o modelo (nputs e outputs), e do modelo DEA adotado (CCR, BCC, entre outros; orentação a nputs, a outputs etc.). O objetvo do modelo DEA aqu proposto é medr sustentabldade em agrcultura. O conceto de sustentabldade agrícola usado neste artgo refere-se à capacdade do produtor em manter seu sstema de produção. Dessa forma, as DMUs do modelo DEA são os produtores ruras amostrados e que foram entrevstados pela pesqusa de campo em 986 e 2002 (um modelo DEA para cada ano). Adconalmente, fo estudado somente o grupo de produtores que se mantveram no lote, em um total de 76. Ou seja, foram desconsderados os lotes que ou foram abandonados ou mudaram de propretáro nesse período, já que produtores dferentes têm raconaldades agrícolas dferentes, o que poderam nterferr na avalação da sustentabldade. A etapa de seleção das varáves em DEA é de grande mportânca, pos dela depende a qualdade dos resultados. Um modelo com grande número de varáves pode acarretar em uma [ 32 ]

7 avalação extremamente benevolente, com váras DMUs 00% efcentes. Para o caso de avalação da sustentabldade agrícola em Machadnho d Oeste, as varáves do modelo foram escolhdas dentre aquelas coletadas no questonáro de campo. O modelo aqu proposto tem como objetvo medr a sustentabldade sob as ótcas socal, econômca e ambental, ou seja, mede o desempenho socoeconômco-ambental dos lotes analsados. Para esse modelo, os nputs são área total do lote (em ha), uso total de mão-de-obra (em das homem) e custo total (em R$); os outputs são receta bruta (R$) e área total com mata (ha). Em relação ao uso de mão-de-obra foram consderados os atvos da famíla entre 5 e 65 anos e que trabalham na propredade, os empregados permanentes e os temporáros. O nput mãode-obra fo meddo em das-homem; em Machadnho d Oeste atvo agrícola trabalha, em méda, 300 das. O cálculo do custo consderou somente as culturas para as quas hava nformações dsponíves sobre preços para a regão, quas sejam, arroz, mlho, fejão (culturas anuas), café, guaraná e cacau (culturas perenes). O custo de produção por cultura fo calculado pela relação [número de hectares plantado * custo médo de produção por hectare]. A receta bruta fo dada por [número de sacos produzdos de determnada cultura * preço médo do saco]; para cacau e guaraná a receta fo calculada por qulograma produzdo destes produtos. Receta total e custo total referem-se, respectvamente, à soma das recetas e custos ndvduas por cultura (produção agrícola no lote). Tem-se, assm, o quanto o produtor gastou (custo) em todos os produtos em determnado ano e o quanto ele ganhou (receta) de tudo o que fo venddo (ou consumdo, como no caso de arroz, mlho e fejão, por ter dexado de comprar na cdade estes produtos de autoconsumo). É mportante destacar duas questões. Prmero, em 986 as culturas perenes (café, cacau e guaraná) não tveram produção, por terem sdo plantadas recentemente (os colonos foram assentados em 984 e em 986 as plantas perenes eram novas). Ou seja, para esse ano foram consderadas somente as produções das culturas anuas (arroz, mlho e fejão). Sendo assm, a receta líquda da maora dos produtores para 986 é negatva. Ressalta-se, entretanto, que os produtores assentados estavam no níco da atvdade e recebam algum benefíco fnancero do INCRA (Insttuto Naconal de Colonzação e Reforma Agrára) ou tnham empréstmo bancáro para fnancar o nvestmento feto nas culturas perenes. Segundo, os valores de custo médo e de preços (para cálculo das recetas) usados foram os de 2005 para as ses culturas. Mesmo precáros, estes eram os úncos valores dsponíves. Esta opção fo feta para que não se ncorresse em erros econômcos (mudança de moeda, deflação ou correção pelo dólar para gualar os preços etc.). Dentro do contexto da dfculdade de levantamento de nformações sobre os sstemas de produção pratcados pelos produtores, este modelo é uma aproxmação razoável da forma de produção dos sstemas de cultvo pratcados em Machadnho d Oeste, não muto dferente da maora dos assentamentos agrícolas no Brasl. O modelo de sustentabldade aqu proposto mede a capacdade de cada propredade gerar receta e/ou preservar a mata natva com os recursos que tem. É efcente não só quem tver uma boa relação entre a receta e gastos, mão-de-obra e terra, mas também quem tver uma boa relação entre mata preservada e essas mesmas varáves. Em casos extremos, pode haver undades efcentes sem preservação ou sem produção. Estas stuações lmtes só aparecem devdo à possbldade de serem atrbuídos pesos nulos a algum output. Assm, para uma análse mas completa foram estudados dos enfoques: um econômco-ambental e outro ambentaleconômco. Esses dferentes enfoques foram obtdos com a mposção de restrções aos pesos ao modelo DEA BCC clássco. No modelo econômco-ambental fo mposto que o peso da varável receta bruta é maor que peso da varável área com mata. Já no modelo ambental-econômco, o peso de área com mata deve ser maor que o peso de receta bruta. Isto corrobora com os dferentes enfoques de sustentabldade, ou seja, pelo vés econômco a sustentabldade parte do prncípo da manutenção econômca do sstema de produção, não mportando muto o peso da preservação ambental (cuja varável representatva pode ter peso nulo). Por outro lado, área de [ 322 ]

8 mata preservada não é contablzada como servço prestado ao sstema econômco e, neste caso, mpõe-se peso maor para esta varável. Neste ponto é mportante destacar que ao mpor restrções aos pesos do tpo ARI, caso o nteresse fosse medr a mportânca atrbuída por cada DMU a cada varável, dever-se-am normalzar os dados, de modo que os valores resultantes dos pesos não fossem nfluencados pela escala dos dados. Entretanto, na proposta deste artgo, em relação ao modelo dos multplcadores está-se nteressado somente em avalar a medda de efcênca e a quantdade de pesos zero atrbuídos às varáves. Quanto à escolha do modelo DEA, neste artgo fo usado o modelo DEA BCC, já que não há evdêncas que em Machadnho d Oeste um aumento na área ou no uso de mão-de-obra ou nos custos causara aumento proporconal na quantdade produzda, na receta ou na preservação de área de mata. Como é desejado verfcar se a produção justfca a quantdade de recursos empregados, fo usada orentação a nputs. 5. Resultados Conforme colocado anterormente, foram adotadas duas abordagens para esse modelo, cujos resultados foram obtdos com o software SIAD (Angulo Meza et al., 2005). Segundo a abordagem econômco-ambental, em que o resultado econômco (receta bruta) é mas mportante que a conservação ambental (representada pela varável área total com mata), dos 76 lotes avalados, 2 foram DEA-BCC efcentes em 986 e 0 em Desses, somente 3 foram efcentes em ambos os anos. Em 986 a efcênca méda fo de 0,7208 e 0,7504 em Entre 986 e 2002, 3 lotes (40,8%) sofreram redução e 42 lotes (55,3%) tveram aumento de efcênca. A maor redução e o maor aumento foram, respectvamente, da ordem de 5,9% e 02,0%. Os valores das meddas de efcênca encontram-se na Tabela. Tabela. Meddas de efcênca segundo a abordagem econômco-ambental. DMU DMU DMU DMU,0000 0,8249 DMU27,0000 0,9827 DMU53 0,5330 0,5769 DMU2 0,4700 0,7307 DMU28,0000 0,4806 DMU54,0000 0,7295 DMU3 0,672 0,5637 DMU29 0,77,0000 DMU55,0000 0,6250 DMU4 0,849,0000 DMU30,0000 0,873 DMU56 0,6955 0,829 DMU5,0000,0000 DMU3 0,6070,0000 DMU57 0,572 0,6566 DMU6,0000 0,864 DMU32 0,4606 0,6323 DMU58 0,549 0,5268 DMU7,0000 0,8695 DMU33 0,570 0,5873 DMU59 0,6660 0,8255 DMU8 0,7076 0,8926 DMU34 0,4394 0,7235 DMU60 0,6869 0,7740 DMU9,0000 0,879 DMU35 0,5652 0,6490 DMU6 0,676 0,848 DMU0 0,5342 0,5990 DMU36 0,8665 0,8023 DMU62 0,583 0,6336 DMU 0,446 0,7209 DMU37 0,6647 0,5940 DMU63 0,4940 0,6837 DMU2,0000,0000 DMU38 0,4933 0,6407 DMU64 0,6755 0,908 DMU3 0,5650 0,499 DMU39 0,597 0,5955 DMU65 0,7273,0000 DMU4 0,558 0,5764 DMU40 0,6660 0,6748 DMU66 0,65 0,6634 DMU5,0000 0,8049 DMU4,0000 0,6528 DMU67,0000 0,7930 DMU6 0,5526 0,772 DMU42 0,6503 0,5990 DMU68 0,6258 0,5577 DMU7 0,5503 0,74 DMU43 0,9435 0,8267 DMU69 0,5652 0,6547 DMU8 0,7348 0,7624 DMU44 0,78 0,6326 DMU70 0,864 0,5332 DMU9 0,5033 0,560 DMU45,0000,0000 DMU7 0,6946 0,6029 DMU20,0000 0,9953 DMU46 0,4950,0000 DMU72 0,6033 0,8745 DMU2,0000 0,799 DMU47,0000 0,823 DMU73,0000 0,948 DMU22 0,907 0,7223 DMU48 0,6437,0000 DMU74 0,4983 0,655 DMU23 0,6472 0,6727 DMU49 0,5823 0,6525 DMU75,0000 0,8777 DMU24 0,5078 0,6366 DMU50 0,5445 0,6888 DMU76 0,474 0,5326 DMU25 0,6208,0000 DMU5 0,4056 0,5955 Méda 0,760 0,7804 DMU26,0000 0,8498 DMU52 0,6279 0,7500 Efcentes 0 4 [ 323 ]

9 Os 3 produtores que se mantveram efcentes em ambos os anos são orundos dos estados de BA (2) e RN e estão em Machadnho desde o níco da década de 80. Em 986 tnham cerca 80% da área total da propredade ocupada com mata natural. Um desses produtores usava órgão de assstênca técnca e dos usavam o Núcleo Urbano de Assstênca Rural (NUAR). Identfcaram como problema a falta de fnancamento e de recursos humanos para propredade; saúde fo a necessdade apontada. Em 2002, um desses produtores recebeu assstênca técnca da Emater (Empresa de Assstênca Técnca e Extensão Rural) e nenhum partcpava de sndcatos. A área com mata representava, em méda, 3% da área total do lote. Apontaram as estradas como problema e morada como necessdade. Nos resultados do modelo dos multplcadores, em 986, a varável de nput que recebeu maor número de pesos zero (9,7%) fo o custo total; já nos outputs, área com mata fo desconsdera por 63,2% dos lotes. Já em 2002, o nput mão-de-obra e o output área com mata foram as varáves que obtveram o maor número de pesos zero (39,5% e 68,4%, respectvamente). Esses resultados ndcam que ao consderar que o aspecto econômco como mas mportante que o ambental no cálculo da medda de efcênca, este últmo pode ser um fator lmtante para a manutenção da sustentabldade soceconômca-ambental na regão, em especal pelo aumento do número de lotes que atrbuíram peso nulo à varável área com mata. Os resultados do modelo do envelope mostram que o agrcultor efcente que apareceu o maor número de vezes como referênca (5,3%) para os demas fo, em 986, um produtor mnero, que chegou a Machadnho em 983, e que tnha 87,% da área total com mata natural e que anda não hava produzdo naquele ano. Para o ano de 2002, a DMU mas referencada, com 86,8% de contrbuções não nulas, fo um produtor do ES, com chegada em Machadnho em 984, cujo lote apresentava 50% da área total com mata natural. Em 2002, recebeu assstênca técnca da Emater, tnha empregados temporáros e todos os membros da famíla tnham dedcação parcal ao lote. Pelos resultados de melhora de desempenho entre 986 e 2002, pode-se supor que, segundo o enfoque econômco-ambental, os produtores de Machadnho d Oeste aumentaram gradualmente a sua sustentabldade. Este resultado é explcado porque a grande maora dos produtores, aqu desconsderando-se os pecuarstas, produzem satsfatoramente de acordo com o potencal de sua mão-de-obra famlar, sem desmatar todo o lote, e com complemento de sua renda pela dedcação extra-agrícola. No entanto, é apenas possível afrmar que a sustentabldade aumenta, não havendo nenhuma ndcação de seu valor absoluto. No ponto de vsta ambental-econômco fo também calculada a efcênca dos 76 produtores, segundo o qual fo mposto que o peso atrbuído por cada DMU à varável área total com mata é maor que aquele da varável receta bruta total. Conforme apresentado na Tabela 2, em 986, 8 lotes (23,7%) foram efcentes, com efcênca méda de 0,8254. Já em 2002, a efcênca DEA BCC fo de 0,905, com 23 DMUs (30,3%) efcentes. Esse resultado de ncremento de desempenho corrobora com aquele obtdo pelo enfoque anteror, qual seja, de que os produtores de Machadnho evoluíram de manera sustentável ao longo desses anos. Anda, de 986 a 2002, 20 lotes (26,3%) reduzram o valor da efcênca, 49 (64,5%) aumentaram e 7 (9,2%) mantveram o mesmo nível de efcênca (aqu,,0000). A maor redução fo de cerca de 33,2% e o maor aumento de 57,3%. Os resultados do modelo dos multplcadores mostram que em 986, o nput ao qual fo atrbuído o maor número de pesos zero (78,9%) fo o custo total; para os outputs, a receta bruta recebeu peso nulo em 7,% dos lotes. Em 2002, a mão-de-obra (nput) e a receta bruta (output) foram as varáves com maor número de pesos zero (respectvamente, 43,4% e 23,7%). A redução na atrbução de pesos nulos para receta bruta ndca que o aspecto econômco sofreu evolução postva ao longo do período consderado. Em contrapartda, o número de pesos zero atrbuídos pelas DMUs ao output área com mata, que passou de 6,6% para,8%, mostra que o aspecto ambental pode se tornar lmtante para a sustentabldade desses produtores, o que corrobora com os resultados da abordagem anteror. Pelo modelo do envelope verfca-se que a DMU efcente que apareceu como benchmark mas referencado pelas demas DMUs (63,2% das vezes) em 986, fo um produtor do Paraná, [ 324 ]

10 em Machadnho desde 983, e que tnha 88,9% do lote com mata natural e que teve 3,5% de lucro com a sua produção. Em 2002, o agrcultor mas referencado (por 64,5% dos lotes) fo o mesmo produtor capxaba da abordagem anteror. Fnalmente destaca-se que os três produtores que foram efcentes nos dos anos na abordagem econômco-ambental, também o foram na abordagem ambental-econômca. Para ajudar na evolução do desempenho dos demas produtores e manutenção ou ncremento de sua sustentabldade, as prátcas executadas por esses agrcultores podem servr de subsído para os demas (apoados por órgãos de assstênca técnca, extensão rural e de pesqusa), já que mantveram 00% efcentes segundo a sustentabldade socoeconômco-ambental, ndependente do enfoque usado. Tabela 2. Meddas de efcênca segundo o ponto de vsta ambental-econômco. DMU DMU DMU DMU 0,8248,0000 DMU27,0000,0000 DMU53 0,669 0,7992 DMU2 0,7307 0,826 DMU28 0,773,0000 DMU54,0000,0000 DMU3 0,5969 0,80 DMU29,0000 0,7826 DMU55 0,6356,0000 DMU4,0000 0,994 DMU30 0,873,0000 DMU56 0,8262 0,8822 DMU5,0000,0000 DMU3,0000 0,8696 DMU57 0,6565 0,949 DMU6 0,8996,0000 DMU32,0000 0,9657 DMU58 0,7637 0,8570 DMU7 0,9277,0000 DMU33 0,7230 0,9600 DMU59,0000 0,97 DMU8 0,8925 0,9475 DMU34 0,8522 0,8545 DMU60 0,9003 0,7967 DMU9,0000,0000 DMU35 0,99 0,9050 DMU6 0,940 0,8432 DMU0 0,5989 0,843 DMU36 0,993 0,9679 DMU62 0,6477 0,648 DMU 0,7556 0,8485 DMU37 0,5939 0,988 DMU63 0,6836 0,9238 DMU2,0000,0000 DMU38 0,8099 0,9450 DMU64 0,907 0,9076 DMU3 0,5902 0,8570 DMU39 0,5953 0,6805 DMU65,0000 0,9076 DMU4 0,5764 0,826 DMU40 0,6748 0,7658 DMU66,0000 0,789 DMU5 0,8703,0000 DMU4 0,6528,0000 DMU67,0000,0000 DMU6 0,9262 0,938 DMU42 0,8650 0,960 DMU68 0,6343 0,9048 DMU7 0,74 0,9389 DMU43 0,926 0,9435 DMU69 0,6545 0,8660 DMU8 0,7624 0,905 DMU44 0,8094 0,9996 DMU70 0,7507,0000 DMU9 0,6425 0,9973 DMU45,0000,0000 DMU7 0,6028 0,799 DMU20,0000,0000 DMU46,0000 0,965 DMU72 0,8745 0,7397 DMU2 0,9085,0000 DMU47 0,9539,0000 DMU73 0,945,0000 DMU22 0,8329 0,9547 DMU48,0000 0,9648 DMU74 0,8500 0,8293 DMU23 0,673 0,8455 DMU49 0,876 0,756 DMU75 0,8892,0000 DMU24 0,6366 0,8447 DMU50 0,6888,0000 DMU76 0,5395 0,8929 DMU25,0000 0,6684 DMU5 0,740 0,8600 Méda 0,868 0,922 DMU26 0,8498,0000 DMU52 0,7500 0,6985 Efcentes Conclusões Ao propor o uso de modelos DEA para avalar a sustentabldade em agrcultura, este artgo contrbu para o estado da arte no tema, em especal pelo fato de não ter sdo encontrada referênca na lteratura de seu uso no caso braslero. Toresan (998) estudou o tema sustentabldade, mas com uso de modelos multcrtéro (a saber, método MACBETH). Os dos enfoques e a abordagem temporal aqu empregados possbltaram uma vsão mas ampla da stuação dos agrcultores na regão. Os modelos foram concdentes ao mostrar uma melhora de desempenho dos produtores consderados na amostra, ndíco de que são sustentáves (mantém seus sstemas de produção ao longo do tempo). Mostraram também que a varável ambental consderada (área com mata), mesmo quando sua mportânca relatva fo mposta superor à da renda bruta, pode ser lmtante para a sustentabldade dos agrcultores (pelo crescmento do número de pesos zero no segundo enfoque). Com a amplação das áreas de culturas perenes (em especal café, e em menor ntensdade cacau e guaraná) e de pastagens, houve aumento do desmatamento em cada [ 325 ]

11 propredade em relação ao níco do projeto de assentamento. O valor médo de área com mata em cada lote depende do tpo de exploração da propredade rural ou, em outras palavras, da estrutura de produção. Em Machadnho d Oeste, essa estrutura produtva, tpcamente de lavouras e pecuára, é determnante e é determnada pelo uso das terras. A consoldação dos cultvos perenes, na medda em que sejam adotados alguns prncípos de manejo mas ecológco, como o sombreamento com árvores natvas (prncpalmente para as culturas perenes) e a prátca de resttuções mneras, representará um elemento fundamental da sustentabldade agrícola das propredades ruras. Adconalmente, conforme destacado em Mangabera et al. (2005), a prátca de sombreamento (especalmente para o café, prncpal cultura de renda de Machadnho) tem provado ser bastante efcente, com contrbução para o aumento da produtvdade (pela unformdade de produção entre os anos, já que dmnu o efeto b-anual de safras altas e baxas), dmnução de pragas e doenças e restauração/manutenção de alguns nutrentes nos solos. Dessa forma, a prátca de reflorestamento deve ser ncentvada na regão, o que pode e já vem sendo feto, pelo planto consorcado de sernguera e café (a extração de látex é pouco explorada devdo ao baxo preço e, assm, os produtores cultvavam sernguera mas pelos benefícos do sombreamento para a cultura de café, além de produzrem maor conforto para os trabalhos manuas nos cafezas). A dentfcação dos produtores efcentes, em especal daqueles que se mantveram efcentes nos dos períodos de tempo e nos dos enfoques, pode ser útl na determnação de dretrzes, por extensonstas, órgãos de assstênca técnca e de pesqusa, aos demas produtores, em especal para aqueles que sofreram decréscmo no desempenho ao longo do tempo. Desenvolvmentos futuros devem focar a exploração dos perfs dos produtores de referênca, já que estes garantram, ao longo deste tempo, a manutenção dos seus sstemas de produção e a sustentabldade socoeconômco-ambental desses sstemas. 7. Agradecmentos Ao CNPq, pelo apoo fnancero, por meo do Edtal CNPq 9/2004 Unversal, processo n.º / À Embrapa Montoramento por Satélte, pelos dados. Referêncas Allen, R., Athanassopoulos, A., Dyson, R.G. e Thanassouls, E. (997), Weghts restrctons and value judgements n data envelopment analyss: evoluton, development and future drectons, Annals of Operatons Research, 73, Angulo Meza, L., Bond Neto, L., Soares de Mello, J.C.C.B. e Gomes, E.G. (2005), ISYDS Integrated System for Decson Support (SIAD Sstema Integrado de Apoo à Decsão): a software package for data envelopment analyss, Pesqusa Operaconal, 25(3), Banker, R.D., Charnes, A. e Cooper, W.W. (984), Some models for estmatng techncal scale neffcences n data envelopment analyss, Management Scence, 30(9), Barreto, R.C.S., Khan, A.S. e Lma, P.V.P.S. (2005), Sustentabldade dos assentamentos do muncípo de Caucaa-CE, Revsta de Economa e Socologa Rural, 43(2), Battese, G.E. (992), Fronter producton functons and techncal effcency: a survey of emprcal applcatons n agrcultural economcs, Agrcultural Economcs, 7, Bravo-Ureta, B.E. e Pnhero, A.E. (993), Effcency analyss of developng country agrculture: a revew of the fronter functon lterature, Agrcultural and Resource Economcs Revew, 22, Carpenter, R.A. (993), Can sustanablty be measured?, Envronmental Strategy, 5, 3-6. Charnes, A., Cooper, W.W. e Rhodes, E. (978), Measurng the effcency of decson-makng unts, European Journal of Operatonal Research, 2, Chavas, J. e Alber, M. (993), An analyss of economc effcency n agrculture: a nonparametrc approach, Journal of Agrculture and Resource Economcs, 8, -6. Coell, T.J. (995), Recent developments n fronter modelng and effcency measurement, Australan Journal of Agrcultural Economcs, 39(3), Comssão Mundal sobre o Meo Ambente e Desenvolvmento, Nosso Futuro Comum, Ro de Janero: Fundação Getúlo Vargas. 8 p., 988. [ 326 ]

12 De Koejer, T.J., Wossnk, G.A.A., Struk, P.C. e Renkema, J.A. (2002), Measurng agrcultural sustanablty n terms of effcency: the case of Dutch sugar beet growers, Journal of Envronmental Management, 66, 9-7. Edwards, C.A., Lal, R., Madden, P., Mller, R.H. e House, G. Sustanable Agrcultural Systems. Sol and Water Conservaton Socety, Iowa, 990. Ehlers, E. Agrcultura Sustentável: orgens e perspectvas de um novo paradgma, 2. ed., Ed. Agropecuára, Guaíba, 999. Färe, R., Grabowsk, R. e Grosskopf, S. (985), Techncal effcency n Phlppne agrculture, Appled Economcs, 7, Fernandes, L.A.O. (2004), The meanng of sustanablty: searchng for agr-envronmental ndcators. Thess (Ph.D.) Unversty of Manchester. 332p. Gomes, E.G., Mangabera, J.A.C., Valladares, G.S. e Batstella, M. (2005), Efcênca técnca e fertldade do solo: estudo da relação espacal para o caso da agrcultura de Machadnho d'oeste, RO, Anas do XLIII Congresso da Socedade Braslera de Economa e Socologa Rural, Rberão Preto. Gomes, E.G., Soares de Mello, J.C.C.B. e Bond Neto, L. (2003), Avalação de efcênca por análse de envoltóra de dados: concetos, aplcações à agrcultura e ntegração com sstemas de nformação geográfca, Documentos, 28. Embrapa Montoramento por Satélte, Campnas. Dsponível em: < Acesso em: 4 dez Gomes, I. (2004)., Sustentabldade socal e ambental na agrcultura famlar, Revsta de Bologa e Cêncas da Terra, 5(). Herendeen, R.A. e Wldermuth, T. (2002), Resource-based sustanablty ndcators: Chase County, Kansas, as example, Ecologcal Economcs, 42, Lns, M.P. e Angulo Meza, L. Análse Envoltóra de Dados e perspectvas de ntegração no ambente de Apoo à Decsão. Edtora da COPPE/UFRJ, Ro de Janero, Lopes, S.B. e Almeda, J. (2003), Methodology for comparatve analyss of sustanablty n agroforestry systems, Revsta de Economa e Socologa Rural, 4(), López-Rdaura, S., Masera, O. e Aster, M. (2002), Evaluatng the sustanablty of complex soco-envronmental systems: the MESMIS framework, Ecologcal Indcators, 2, Mangabera, J.A.C. e Gomes, E.G. (2005), Efcênca técnca em agrcultura famlar: um estudo de caso, Anas do VIII Smpóso de Pesqusa Operaconal e Logístca da Marnha, Ro de Janero. Mangabera, J.A.C., Mranda, E.E. e Gomes, E.G. (2005), Perfl agrossocoeconômco dos produtores ruras de Machadnho d Oeste (RO), em Documentos, 38. Campnas: Embrapa Montoramento por Satélte. 4 p., l. Marzall, K. e Almeda, J. (2000), Indcadores de sustentabldade para agroecossstemas: estado da arte, lmtes e potencaldades de uma nova ferramenta para avalar o desenvolvmento sustentável, Cadernos de Cênca & Tecnologa, 7(), Melgarejo, L. (2000), Desempenho, efcênca multdmensonal e prevsão de possbldade de sucesso em assentamentos de reforma agrára, no Ro Grande do Sul. Tese (Doutorado em Engenhara de Produção) Unversdade Federal de Santa Catarna. 482 p. Mranda, E.E. Sustentabldade Agrícola na Amazôna: 20 anos de montoramento da agrcultura em Machadnho d Oeste-RO. Embrapa Montoramento por Satélte, Campnas, CD-Rom, Mranda, E.E., Mangabera, J.A.C., Batstella, M. e Dorado, A.J. (2002), Dagnóstco agroecológco e socoeconômco dos produtos ruras de Machadnho d Oeste (RO), em 999. Documentos, 8. Campnas: Embrapa Montoramento por Satélte, 88 p. Mranda, E.E., Mangabera, J.A.C., Mattos, C. e Dorado, A.J. Perfl agroecologco e socoeconômco de pequenos produtores ruras: o caso de Machadnho d Oeste, Rondôna. Ecoforça/Embrapa-NMA, Campnas, 7p., 997. [ 327 ]

13 Pacn, C., Wossnk, A., Gesen, G., Vazzana, C. e Hurne, R. (2003), Evaluaton of sustanablty of organc, ntegrated and conventonal farmng systems: a farm and feld-scale analyss, Agrculture, Ecosystems and Envronment, 95, Pannell, D.J. e Glenn, N.A. (2000), A framework for the economc evaluaton and selecton of sustanablty ndcators n agrculture, Ecologcal Economcs, 33, Rasul, G. e Thapa, G.B. (2004), Sustanablty of ecologcal and conventonal agrcultural systems n Bangladesh: an assessment based on envronmental, economc and socal perspectves, Agrcultural Systems, 79, Ray, S. (985), Measurement and test of effcency of farmers n lnear programmng models: a study of West Bengal farms, Oxford Bulletn of Economcs and Statstcs, 47, Rgby, D., Woodhouse, P., Young, T. e Burton, M. (200), Constructng a farm level ndcator of sustanable agrcultural practce, Ecologcal Economcs, 39, Sachs, I. (990), Desarrollo sustentable, bo-ndustralzacón descentralzada y nuevas confguracones rural-urbanas: los casos de Inda y Brasl, Pensamento Iberoamercano, 46, Sachs, I. Camnhos para o desenvolvmento sustentável, Ed. Garamond, Ro de Janero, Sauer, J. e Abdallah, J.M. (2006), Forest dversty, tobacco producton and resource management n Tanzana, Forest Polcy and Economcs, 8 (forthcomng). Thompson, R.G, Langemeer, L.N., Lee, C.T., Lee, E. e Thrall, R.M. (990), The role of multpler bounds n effcency analyss wth applcaton to Kansas farmng, Journal of Econometrcs, 46, Toresan, L. (988), Sustentabldade e desempenho produtvo na agrcultura: uma abordagem multdmensonal aplcada a empresas agrícolas. Tese (Doutorado em Engenhara de Produção) Unversdade Federal de Santa Catarna. Vega, J.E. (996), Agrcultura famlar e sustentabldade, Cadernos de Cênca & Tecnologa, 3(3), Von Wrén-Lehr, S. (200), Sustanablty n agrculture - an evaluaton of prncpal goalorented concepts to close the gap between theory and practce, Agrculture, Ecosystems and Envronment, 84, [ 328 ]

087/2009 - UMA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA COM UM MODELO DA ANÁLISE ENVOLÓTORIA DE DADOS

087/2009 - UMA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA COM UM MODELO DA ANÁLISE ENVOLÓTORIA DE DADOS ISSN 275-6295 Ro de Janero- Brasl, 05 e 06 de agosto de 2009. SPOLM 2009 087/2009 - UMA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA COM UM MODELO DA ANÁLISE ENVOLÓTORIA DE DADOS

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

162 EFICIÊNCIA TÉCNICA EM PROPRIEDADES SANTOS, J. A. dos et LEITEIRAS al. DA MICRORREGIÃO DE VIÇOSA-MG: UMA ANÁLISE NÃO-PARAMÉTRICA

162 EFICIÊNCIA TÉCNICA EM PROPRIEDADES SANTOS, J. A. dos et LEITEIRAS al. DA MICRORREGIÃO DE VIÇOSA-MG: UMA ANÁLISE NÃO-PARAMÉTRICA 162 EFICIÊNCIA TÉCNICA EM PROPRIEDADES SANTOS J. A. dos et LEITEIRAS al. DA MICRORREGIÃO DE VIÇOSA-MG: UMA ANÁLISE NÃO-PARAMÉTRICA Techncal effcency n mlk producton n the regon of VIÇOSA-MG: a non-parametrc

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

SELEÇÃO DE ROTA MARÍTIMA DE CONTÊINERES UTILIZANDO ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS: UM ESTUDO DE CASO

SELEÇÃO DE ROTA MARÍTIMA DE CONTÊINERES UTILIZANDO ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS: UM ESTUDO DE CASO SELEÇÃO DE ROTA MARÍTIMA DE CONTÊINERES UTILIZANDO ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS: UM ESTUDO DE CASO Marco Arzua Callaux Unversdade Federal Flumnense Annbal Parracho Sant anna Unversdade Federal Flumnense

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Selecção de variáveis em DEA aplicada a uma análise do mercado de energia eléctrica

Selecção de variáveis em DEA aplicada a uma análise do mercado de energia eléctrica L. Angulo-Meza et al. / Investgação Operaconal, 27 (2007) 21-36 21 Selecção de varáves em DEA aplcada a uma análse do mercado de energa eléctrca Lda Angulo Meza João Carlos Correa Baptsta Soares de Mello

Leia mais

EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA EM MUNICIPIOS FLUMINENSES CONSIDERANDO TEMPERATURAS

EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA EM MUNICIPIOS FLUMINENSES CONSIDERANDO TEMPERATURAS EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA EM MUNICIPIOS FLUMINENSES CONSIDERANDO TEMPERATURAS João Carlos Correa Baptsta Soares de Mello Unversdade Federal Flmnense Lda Anglo Meza Unversdade Federal Flmnense Elane

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIAS EM LINHAS DE PRODUÇÃO: MODELOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES 1

TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIAS EM LINHAS DE PRODUÇÃO: MODELOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES 1 XIV ELAVIO El Fuerte Snaloa Méxco 9-14 de agosto de 2009 TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIAS EM LINHAS DE PRODUÇÃO: MODELOS RESULTADOS E DISCUSSÕES 1 Mayron César de O. Morera Lana Mara R. Santos Alysson M.

Leia mais

MODELO DEA APLICADO AOS RESULTADOS DAS OLIMPÍADAS DE ATENAS 2004

MODELO DEA APLICADO AOS RESULTADOS DAS OLIMPÍADAS DE ATENAS 2004 MODELO DEA APLICADO AOS RESULTADOS DAS OLIMPÍADAS DE ATENAS 2004 Brenda Perera Branco da Slva Graduação de Engenhara de Produção Unversdade Federal Flumnense Rua Passo da Pátra, 56, São Domngos, CEP: 2420-240,

Leia mais

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA ",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

EFICIÊNCIA DEA COMO MEDIDA DE DESEMPENHO DE UNIDADES POLICIAIS DEA EFFICIENCY SCORE AS PERFORMANCE INDICATOR OF POLICE UNITS

EFICIÊNCIA DEA COMO MEDIDA DE DESEMPENHO DE UNIDADES POLICIAIS DEA EFFICIENCY SCORE AS PERFORMANCE INDICATOR OF POLICE UNITS EFICIÊNCIA DEA COMO MEDIDA DE DESEMPENHO DE UNIDADES POLICIAIS DEA EFFICIENCY SCORE AS PERFORMANCE INDICATOR OF POLICE UNITS João Carlos Correa Baptsta Soares de Mello Professor Adjunto Unversdade Federal

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

TRANSPORTE E ESTOCAGEM DE FUMO UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR USADO NA TOMADA DE DECISÃO

TRANSPORTE E ESTOCAGEM DE FUMO UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR USADO NA TOMADA DE DECISÃO TRANSPORTE E ESTOCAGEM DE FUMO UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR USADO NA TOMADA DE DECISÃO Janaína Poffo Possama janapoffo@gmal.com Unversdade Regonal de Blumenau Rua Antôno da Vega, 0 8902-900 - Blumenau

Leia mais

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino IV - Descrção e Apresentação dos Dados Prof. Herondno Dados A palavra "dados" é um termo relatvo, tratamento de dados comumente ocorre por etapas, e os "dados processados" a partr de uma etapa podem ser

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

Análise da Correlação entre a Taxa de Performance e o Desempenho de Fundos de Investimentos Multimercados

Análise da Correlação entre a Taxa de Performance e o Desempenho de Fundos de Investimentos Multimercados Análse da Correlação entre a Taxa de Performance e o Desempenho de Fundos de Investmentos Multmercados Wanderle Lma de Paulo, FEA/USP Professor de Atuára da FEA/USP Doutor em Engenhara pela Pol/USP wldepaulo@gmal.com

Leia mais

EFICIÊNCIAS AEROPORTUÁRIAS: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA COM ANÁLISE DE ENVOLTÓRIA DE DADOS

EFICIÊNCIAS AEROPORTUÁRIAS: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA COM ANÁLISE DE ENVOLTÓRIA DE DADOS EFICIÊNCIAS AEROPORTUÁRIAS: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA COM ANÁLISE DE ENVOLTÓRIA DE DADOS AIRPORT EFFICIENCIES: A COMPARATIVE APPROACH BASED ON DATA ENVELOPMENT ANALYSIS João Carlos C. B. Soares de Mello

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização Gestão de Obras Públcas Aula 2 Profa. Elsamara Godoy Montalvão Organzação da Aula Tópcos que serão abordados na aula Admnstração e Gestão Muncpal Problemas Admnstração e Gestão Muncpal Gestão do Conhecmento

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL,

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, 1980/2000 2 1. INTRODUÇÃO 2 2. METODOLOGIA 3 3. ANÁLISE COMPARATIVA

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

Investigação do desempenho das cooperativas de

Investigação do desempenho das cooperativas de Investgação do desempenho das cooperatvas de crédto de Mnas Geras por meo da Análse Envoltóra de Dados (DEA) Marco Aurélo Marques Ferrera Rosane Mara Lma Gonçalves Marcelo José Braga Resumo Este trabalho

Leia mais

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre Hansard OnLne Gua Unt Fund Centre Índce Págna Introdução ao Unt Fund Centre (UFC) 3 Usando fltros do fundo 4-5 Trabalhando com os resultados do fltro 6 Trabalhando com os resultados do fltro Preços 7 Trabalhando

Leia mais

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL Clarssa Côrtes Pres Ernesto Cordero Marujo José Cechn Superntendente Executvo 1 Apresentação Este artgo examna se o rankng das Undades

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA Estmatva da fração da vegetação a partr de dados AVHRR/NOAA Fabane Regna Cunha Dantas 1, Céla Campos Braga, Soetâna Santos de Olvera 1, Tacana Lma Araújo 1 1 Doutoranda em Meteorologa pela Unversdade Federal

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA UFRN: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA UFRN: UMA ANÁLISE COMPARATIVA PERCEPÇÃO AMBIETAL DOS ESTUDATES DE EGEHARIA DA PRODUÇÃO DA UFR: UMA AÁLISE COMPARATIVA Rose M. P. R. de Macêdo 1, Sayonara S. Rocha 1, Esmeraldo M. dos Santos 1, Marcus A. F. Melo 1 e Sérgo M. Júnor 1

Leia mais

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção O Uso do Software Matlab Aplcado à Prevsão de Índces da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenhara de Produção VICENTE, S. A. S. Unversdade Presbterana Mackenze Rua da Consolação, 930 prédo

Leia mais

d o m i c i l i a r, d o m i c i l i o m i c i l i s o b r e s o b r e s o b r e a d

d o m i c i l i a r, d o m i c i l i o m i c i l i s o b r e s o b r e s o b r e a d s t a d o m c l a r, s o b r e c s t a d o m c l a r, s o b r e c s t a d o m c l a r, s o b r e c Marcos hstórcos: 1993 1996 2004 Objetvo da Pastoral da Pessoa Idosa A Pastoral da Pessoa Idosa tem por

Leia mais

Avaliação do Ensino nos Cursos de Pós-Graduação em Engenharia: Um Enfoque Quantitativo de Avaliação em Conjunto

Avaliação do Ensino nos Cursos de Pós-Graduação em Engenharia: Um Enfoque Quantitativo de Avaliação em Conjunto Avalação do Ensno nos Crsos de Pós-Gradação em Engenhara: Um Enfoqe Qanttatvo de Avalação em Connto Lda Anglo Meza Insttto de Cênca e Tecnologa Unversdade Vega de Almeda Ra Ibtrna, 108, 4º andar, Maracanã,

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

Elaboração: Novembro/2005

Elaboração: Novembro/2005 Elaboração: Novembro/2005 Últma atualzação: 18/07/2011 Apresentação E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo nformar aos usuáros a metodologa e os crtéros de precsão dos cálculos referentes às Cédulas

Leia mais

Software. Guia do professor. Como comprar sua moto. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia. Ministério da Educação

Software. Guia do professor. Como comprar sua moto. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia. Ministério da Educação números e funções Gua do professor Software Como comprar sua moto Objetvos da undade 1. Aplcar o conceto de juros compostos; 2. Introduzr o conceto de empréstmo sob juros; 3. Mostrar aplcações de progressão

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica.

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica. Análse do Retorno da Edcação na Regão Norte em 2007: Um Estdo à Lz da Regressão Qantílca. 1 Introdcão Almr Rogéro A. de Soza 1 Jâno Macel da Slva 2 Marnalva Cardoso Macel 3 O debate sobre o relaconamento

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU:

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU: Resolução nº 3259, de 28 de janero de 2005. RESOLUÇÃO Nº 3259 Altera o dreconamento de recursos captados em depóstos de poupança pelas entdades ntegrantes do Sstema Braslero de Poupança e Empréstmo (SBPE).

Leia mais

Programa de reforma agrária Cédula da Terra: medindo a eficiência dos beneficiários

Programa de reforma agrária Cédula da Terra: medindo a eficiência dos beneficiários Programa de reforma agrára Cédula da Terra: medndo a efcênca dos benefcáros RESUMO Hldo Merelles de Souza Flho Mguel Rocha de Sousa Antôno Márco Buanan José Mara Slvera Marcelo Marques Magalhães Esse artgo

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 4.3. Decisão Intertemporal do Consumidor O Mercado de Capital

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 4.3. Decisão Intertemporal do Consumidor O Mercado de Capital Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 4.3 Decsão Intertemporal do Consumdor O Mercado de Captal Isabel Mendes 2007-2008 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 1 3. EQUILÍBRIO

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL IT 90 Prncípos em Agrcultura de Precsão IT Departamento de Engenhara ÁREA DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL Carlos Alberto Alves Varella Para o mapeamento da varabldade espacal

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

EFEITO SOBRE A EQUIDADE DE UM AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO*

EFEITO SOBRE A EQUIDADE DE UM AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO* Artgos Prmavera 2007 EFEITO SOBRE A EQUIDADE DE UM AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO* Isabel Correa**. INTRODUÇÃO Apesar das reformas fscas serem um fenómeno recorrente nas últmas décadas em

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DE FRONTEIRA E TOMADA DE DECISÃO NA AGROPECUÁRIA

FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DE FRONTEIRA E TOMADA DE DECISÃO NA AGROPECUÁRIA FUNÇÃO DE RODUÇÃO DE FRONTEIRA E TOMADA DE DECISÃO NA AGROECUÁRIA ADRIANO ROVEZANO GOMES ANTONIO JOSÉ MEDINA DOS SANTOS BATISTA Resumo: Este estudo teve o objetvo de estmar e analsar as funções de produção

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP)

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) Fábo Isaas FELIPE 1, Renato Garca RIBEIRO 2, Luclo Rogéro Aparecdo ALVES 3, Mauro OSAKI 4 Resumo Este artgo analsou os custos

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002 Regulamenta o estabelecdo na Resolução CNPE n 7, de 21 de agosto de 2002, aprovada pela Presdênca da Repúblca em 22

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica 1 a 5 de Agosto de 006 Belo Horzonte - MG Expressão da ncerteza de Medção para a Grandeza Energa Elétrca Eng. Carlos Alberto Montero Letão CEMG Dstrbução S.A caletao@cemg.com.br Eng. Sérgo Antôno dos Santos

Leia mais

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1 DETERMINANTES DA ADOÇÃO DA TECNOLOGIA DE DESPOLPAMENTO NA CAFEICULTURA: ESTUDO DE UMA REGIÃO PRODUTORA DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS govanblas@yahoo.com.br Apresentação Oral-Cênca, Pesqusa e Transferênca

Leia mais

ANÁLISE DA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO CONSTANT-MARKET-SHARE (CMS)

ANÁLISE DA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO CONSTANT-MARKET-SHARE (CMS) ANÁLISE DA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO CONSTANT-MARKET-SHARE (CMS) Lenlma Vera Nunes Machado CPF: 425.454.202-04 Economsta do Banco da

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações.

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações. A CONSTRUÇÃO DE CARTEIRAS EFICIENTES POR INTERMÉDIO DO CAPM NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DE CASO PARA O PERÍODO 006-010 Rodrgo Augusto Vera (PROVIC/UEPG), Emerson Martns Hlgemberg (Orentador),

Leia mais

), demonstrado no capítulo 3, para

), demonstrado no capítulo 3, para 6 Conclusão Neste trabalho foram realzados cnco estudos de casos como meo de nvestgar a nfluênca de trbutos no processo decsóro de localzação. Buscou-se realzar as entrevstas em dferentes negócos para

Leia mais

CAPÍTULO I 1 INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO No mundo globalzado e etremamente compettvo em que as empresas dsputam espaço, clentes, reconhecmento e acma de tudo, condções de permanecer compettvas e lucratvas no mercado, é fundamental

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.3 Afectação de Bens Públcos: a Condção de Isabel Mendes 2007-2008 5/3/2008 Isabel Mendes/MICRO II 5.3 Afectação de Bens

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

Custo de Capital. O enfoque principal refere-se ao capital de longo prazo, pois este dá suporte aos investimentos nos ativos permanentes da empresa.

Custo de Capital. O enfoque principal refere-se ao capital de longo prazo, pois este dá suporte aos investimentos nos ativos permanentes da empresa. Custo e Captal 1 Custo e Captal Seguno Gtman (2010, p. 432) o custo e Captal é a taxa e retorno que uma empresa precsa obter sobre seus nvestmentos para manter o valor a ação nalterao. Ele também poe ser

Leia mais

Goal Programming como Ferramenta de Gestão

Goal Programming como Ferramenta de Gestão Resumo Goal Programmng como Ferramenta de Gestão Dmtr Pnhero SANTANNA Fláva Zóbol DALMÁCIO Lucene Laurett RANGEL Valcemro NOSSA O objetvo deste artgo é demonstrar como o gestor pode aplcar a técnca do

Leia mais

Chapter 9 Location INTRODUÇÃO. Localização de Instalações. Problemas de comunicação

Chapter 9 Location INTRODUÇÃO. Localização de Instalações.  Problemas de comunicação Chapter 9 Locaton Localzação de Instalações Problemas de comuncação http://www.youtube.com/watch?v=h_qnu4rwlvu INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Analsar padrões de localzação pode ser nteressante Porque a Whte Castle,

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 03 DA UNICAMP-FASE. PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÃO 37 A fgura abaxo exbe, em porcentagem, a prevsão da oferta de energa no Brasl em 030, segundo o Plano Naconal

Leia mais

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico.

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico. Metodologa para Efcentzar as Audtoras de SST em servços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrco. Autores MARIA CLAUDIA SOUSA DA COSTA METHODIO VAREJÃO DE GODOY CHESF COMPANHIA HIDRO

Leia mais

Avaliação de qualidade com modelos DEA não radiais e outputs indesejáveis.

Avaliação de qualidade com modelos DEA não radiais e outputs indesejáveis. Faculdade de Economa UNIVERSIDADE DE COIMBRA Avalação de qualdade com modelos DEA não radas e outputs ndesejáves. José Manuel Mlherço de Carvalho Chaves Mestrado em Gestão da Informação nas Organzações

Leia mais

Determinantes da Adoção da Tecnologia de Despolpamento na Cafeicultura 1

Determinantes da Adoção da Tecnologia de Despolpamento na Cafeicultura 1 Determnantes da Adoção da Tecnologa de Despolpamento na Cafecultura 1 Edson Zambon Monte* Erly Cardoso Texera** Resumo: Os cafecultores de Venda Nova do Imgrante, ES, que em sua maora são agrcultores famlares,

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Impactos dos encargos sociais na economia brasileira

Impactos dos encargos sociais na economia brasileira Impactos dos encargos socas na economa braslera Mayra Batsta Btencourt Professora da Unversdade Federal de Mato Grosso do Sul Erly Cardoso Texera Professor da Unversdade Federal de Vçosa Palavras-chave

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010 Floranópols 200 ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA NEBULOSIDADE E UMIDADE RELATIVA SOBRE A IRRADIAÇÃO SOLAR EM SUPERFÍCIE Eduardo Wede Luz * ; Nelson Jorge Schuch ; Fernando Ramos Martns 2 ; Marco Cecon

Leia mais

Fronteira eficiente de produção: uma aplicação para a agropecuária do Rio Grande do Sul

Fronteira eficiente de produção: uma aplicação para a agropecuária do Rio Grande do Sul Insttuções, Efcênca, Gestão e Contratos no Sstema Agrondustral Frontera efcente de produção: uma aplcação para a agropecuára do Ro Grande do Sul Adrano Provezano Gomes Professor do Departamento de Economa

Leia mais

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado 64 Capítulo 7: Introdução ao Estudo de Mercados de Energa Elétrca 7.4 Precfcação dos Servços de Transmssão em Ambente Desregulamentado A re-estruturação da ndústra de energa elétrca que ocorreu nos últmos

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE UMA FROTA DE CAMINHÕES PARA TRANSPORTE DE CARVÃO VEGETAL POR MEIO DA PROGRAMAÇÃO LINEAR

DIMENSIONAMENTO DE UMA FROTA DE CAMINHÕES PARA TRANSPORTE DE CARVÃO VEGETAL POR MEIO DA PROGRAMAÇÃO LINEAR IPEF n.21, p.85-95, dez.1980 DIMENSIONAMENTO DE UMA FROTA DE CAMINHÕES PARA TRANSPORTE DE CARVÃO VEGETAL POR MEIO DA PROGRAMAÇÃO LINEAR O.D.C.377.45:867.5 SUMMARY Geraldo Galdno de Paula Junor * Aloíso

Leia mais