Demonstrações Financeiras Piedade Usina Geradora de Energia S/A

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1 Demonstrações Financeiras Piedade Usina Geradora de Energia S/A 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de 2009

2 Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de 2009 Índice Relatório dos auditores independentes... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 3 Demonstrações do resultado... 5 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 6 Demonstrações dos fluxos de caixa

3 Condomínio Centenário Plaza Av. das Nações Unidas, º ao 16º andar - Brooklin Novo São Paulo, SP, Brasil Tel: (5511) Fax: (5511) Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas da Piedade Usina Geradora de Energia S/A São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Piedade Usina Geradora de Energia S/A ( Companhia ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

4 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Piedade Usina Geradora de Energia S/A em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior As demonstrações financeiras da Piedade Usina Geradora de Energia S/A referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foram examinadas pela Terco Grant Thornton Auditores Independentes (Terco), entidade separada legalmente da Ernst & Young Auditores Independentes S.S., que emitiu relatório em 28 de abril de 2010, sem modificação. Em 01 de outubro de 2010, a Terco foi incorporada pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S. Após essa incorporação, a Ernst & Young Auditores Independentes S.S. passou a ser denominada Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. São Paulo, 28 de abril de ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC 2SP /O-6 Acyr de Oliveira Pereira Contador CRC 1SP /O-0 2

5 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de 2009 (Em Reais) Ativo Notas 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Investimentos de curto prazo Despesas do exercício seguinte - seguros a apropriar Outros créditos Total do ativo circulante Não circulante Realizável a longo prazo Investimentos de longo prazo Partes relacionadas Imobilizado líquido Total do ativo não circulante Total do ativo

6 Passivo Notas 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Obrigações trabalhistas e tributárias Outras obrigações Partes relacionadas Total do passivo circulante Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Prejuízos acumulados - ( ) ( ) ( ) Recursos para futuro aumento de capital Total do passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

7 Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Em Reais) Notas Receita líquida Custos 16 ( ) ( ) ( = ) Lucro bruto Receitas/(despesas) operacionais: Despesas administrativas, comerciais e gerais 17 ( ) ( ) Despesas financeiras 18 ( ) ( ) Receitas financeiras Outras receitas e (despesas) operacionais ( ) ( ) Prejuízo antes da provisão para o imposto de renda e a contribuição social ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social - corrente 21 ( ) - Prejuízo líquido do exercício ( ) ( ) Prejuízo por ação 11.3 (0,08) (0,07) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

8 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em Reais) Notas Capital social subscrito Prejuízos acumulados futuro aumento de capital Total Saldos em 31 de dezembro de ( ) Recursos para futuro aumento de capital Prejuízo líquido do exercício - - ( ) - ( ) Saldos em 31 de dezembro de ( ) Aumento de capital ( ) - Prejuízo líquido do exercício - ( ) - ( ) Saldos em 31 de dezembro de ( ) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

9 Demonstrações dos fluxos de caixa em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em Reais) Das atividades operacionais Prejuízo antes do impostos ( ) ( ) Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciações e amortizações Receita de aplicação financeira em investimentos de curto e longo prazo (7.805) ( ) Mudança nos ativos e passivos Contas a receber ( ) Impostos a recuperar - ( ) Créditos diversos ( ) (32.739) Despesas do exercício seguinte ( ) Fornecedores ( ) Outras obrigações (75.757) Obrigações trabalhistas e tributárias Imposto de renda e contribuição social pagos ( ) - Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais ( ) ( ) Das atividades de investimentos Acréscimo do imobilizado ( ) ( ) Aplicações em investimento de curto e longo prazo ( ) ( ) Resgates de investimentos de curto e longo prazo Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos ( ) ( ) Das atividades de financiamentos com terceiros Pagamento de empréstimos ( ) - Captação de empréstimos e financiamentos Conta corrente - partes relacionadas Caixa líquido gerado pelas atividades de financiametos com terceiros Das atividades de financiamentos com acionistas Recursos para futuro aumento de capital Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos com acionistas Aumento/(diminuição) líquido de caixa e equivalentes de caixa ( ) Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No final do exercício Aumento/(diminuição) líquido de caixa e equivalentes de caixa ( ) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

10 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de Constituição da Companhia e contexto operacional Companhia constituída em 14 de outubro de 2002, na forma de sociedade por ações, de capital fechado, tendo por objetivo social a exploração de concessão administrativa da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Piedade com capacidade registrada na ANEEL de 21,7 MW, localizada em Monte Alegre de Minas - Minas Gerais - Brasil, na Rua 16 de Setembro, nº 130. A sede social da Companhia está localizada na Av. Antonio Ramiro da Silva, nº 250, sala 10, Bairro Butantã, São Paulo - SP, Brasil. A Companhia foi autorizada a estabelecer-se como produtora independente de energia (exploração da Pequena Central Hidrelétrica Piedade) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 17 de dezembro de 2002, por meio da Resolução nº 696, inicialmente com capacidade registrada na ANEEL de 16 MW. Depois de autorizada pela Resolução da ANEEL nº de 16 de outubro de 2007, a capacidade registrada na ANEEL da PCH passou para 21,7 MW e, com isso, a Companhia ficou sujeita a novas licenças ambientais que prejudicou o prazo previsto para o início da operação. Após a aprovação da ANEEL de um novo cronograma de finalização de obras a usina entrou em operação em 25 de agosto de A Usina possui três unidades geradoras sendo duas com potência de 8 MW cada, que entraram em operação no dia 25 de agosto de 2010, e uma com potência de 5,7 MW com entrada em operação em 30 de setembro de Com o intuito de honrar os contratos de fornecimento de energia junto a seus clientes, durante o período de 1º de janeiro de 2009 a 25 de agosto de 2010, a Companhia realizou compra de energia no mercado (lastro). 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis adotadas 2.1. Base de apresentação e declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições da Lei das Sociedades por Ações e dos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 8

11 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de 2009 As práticas contábeis adotadas no Brasil, compreendem os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC, que foram aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A Companhia adotou os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC, que estavam em vigor em 31 de dezembro de As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passivos como instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 e o balanço patrimonial de 01 de janeiro de 2009, originalmente preparados de acordo com as práticas contábeis brasileiras vigentes naquelas datas, não sofreram alterações em função da aplicação dos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC. A Companhia não possui outros resultados abrangentes. Desta forma, a demonstração dos resultados abrangentes não está sendo apresentada em separado, pois equivale à demonstração do resultado do exercício. A diretoria da Companhia autorizou a conclusão da elaboração das demonstrações financeiras em 28 de abril de Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras Apuração do resultado O resultado das operações (receitas, custo e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dos exercícios. A receita de venda inclui somente ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela Companhia. Uma receita não é reconhecida se houver uma incerteza significativa sobre a sua realização Estimativas contábeis As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para demandas judiciais, estimativas da vida útil de determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras. 9

12 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e as aplicações financeiras com liquidez imediata. São classificadas como ativos financeiros a valor justos por meio do resultado - disponíveis para negociação, e estão registradas pelo valor original acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento das demonstrações financeiras, apurados pelo critério pro rata, que equivalem aos seus valores de mercado Contas a receber Os recebíveis referem-se a saldos com diversos clientes provenientes da venda e revenda de energia. O prazo médio de recebimento é de vinte e cinco dias, os saldos são classificados no ativo circulante Investimentos de curto prazo e longo prazo Os investimentos de curto prazo estão classificados como disponíveis para venda e são mensuradas pelo seu valor justo por meio do resultado. Os juros, correção monetária e variação cambial, quando aplicável, contratados nas aplicações financeiras são reconhecidos no resultado quando incorridos. As variações decorrentes de alterações no valor justo dessas aplicações financeiras são reconhecidas em conta específica do patrimônio líquido, quando incorridas. Não houve nenhuma alteração significativa no valor justo que deveria ter sido reconhecida no patrimônio líquido durante os exercícios de 2010 e de Eventuais provisões para redução ao provável valor de recuperação são registradas no resultado. Os ganhos e perdas registrados no patrimônio líquido são transferidos para o resultado do exercício no momento em que essas aplicações são realizadas em caixa ou quando há evidência de perda na sua realização. Normalmente, os investimentos que, na data de sua aquisição, têm prazo de vencimento igual ou menor que três meses são registrados como equivalentes de caixa. Aqueles investimentos com vencimento superior a três meses na data de sua aquisição são classificados na rubrica Investimentos de curto prazo. 10

13 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de Imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação e construção, adicionado dos juros (abatido de receitas correspondentes) e demais encargos financeiros incorridos durante a construção ou desenvolvimento de projetos, conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 7. A Companhia optou por não avaliar o seu ativo imobilizado pelo valor justo como custo atribuído considerando que: (i) O método de custo, deduzido de provisão para perdas, é o melhor método para avaliar os ativos imobilizados da Companhia; (ii) O ativo imobilizado da Companhia é segregado em classes bem definidas e relacionadas à sua única atividade operacional que é a geração de energia; (iii) A Companhia possui controles eficazes sobre os bens do ativo imobilizado que possibilitam a identificação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil dos bens; (iv) As taxas de depreciação utilizadas representam adequadamente a vida útil dos equipamentos o que permite concluir que o valor do imobilizado está próximo do seu valor justo. A aplicação desses pronunciamentos técnicos não trouxe impactos significativos para a Companhia. A depreciação é calculada de acordo com as taxas informada na Nota Explicativa nº 7, por categoria de bem, a taxa anual para edificações, obras civis e benfeitorias é de 3,0%; para veículos de 20% e de 10% a 20% para os demais equipamentos. A vida útil estimada e o método de depreciação, seguem os critérios previstos na Resolução ANEEL nº 367 de 02 de junho de 2009, os quais são considerados pela indústria como representativos da vida útil real dos ativos. Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, essas partes são reconhecidas como ativo individual com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma manutenção relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração de resultado, quando incorridos. Um item do ativo imobilizado é baixado quando é vendido ou quando nenhum benefício econômico-futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo são incluídos na demonstração do resultado, no exercício em que o ativo for baixado. O resultado na alienação ou na retirada de um item do ativo imobilizado é determinado pela diferença entre o valor da venda e o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resultado do exercício. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. 11

14 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de Demais ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômico-futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes Fornecedores São obrigações a pagar por aquisição de bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente Empréstimos e financiamentos São atualizados pela variação monetária, juros e encargos financeiros, determinados em cada contrato, incorridos até a data de encerramento do balanço. Os custos de empréstimos incorridos até 25/08/2010 (início de operação) foram atribuídos à aquisição e construção de ativos imobilizados, conforme disposições do CPC 20 - Custo de empréstimos Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de energia elétrica no curso normal das atividades. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. O reconhecimento da receita ocorre quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Entidade. 12

15 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social são calculados observando os critérios estabelecidos pela legislação tributária vigente, pelas alíquotas regulares de 15% acrescidas de adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Não existem diferenças temporárias relevantes para constituição de tributos diferidos Resultado por ação O resultado por ação é calculado com base na média ponderada de ações existentes nos exercícios Ativos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequentemente Os ativos financeiros da Companhia estão classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado (os mantidos para negociação e os designados assim no reconhecimento inicial), empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento ou ativos financeiros disponíveis para venda. Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de ativos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, investimentos de curto prazo e outras contas a receber. Mensuração subsequente dos ativos financeiros A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstração do resultado. 13

16 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de 2009 Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Investimentos mantidos até o vencimento Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção e capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. Desreconhecimento (baixa) dos ativos financeiros Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem. A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de repasse, e (a) A Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) A Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo Provisão para redução ao provável valor de recuperação de ativos financeiros e não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 14

17 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de Passivos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequentemente Os passivos financeiros da Companhia são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar, empréstimos e financiamentos. Mensuração subsequente dos passivos financeiros A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação e passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. A Companhia não apresentou nenhum passivo financeiro a valor justo por meio do resultado. Mantidos para negociação Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. Empréstimos e financiamentos Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa efetiva de juros. 15

18 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de 2009 Desreconhecimento (baixa) dos passivos financeiros Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado Transição para os pronuncimentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC Fundamentação da transição Aplicação do CPC 37 (R1) - Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras apresentadas de acordo com os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC. Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o CPC 37 (R1). As demonstrações financeiras de 01 de janeiro de 2009 (data de transição) foram preparadas de acordo com o CPC 37 (R1), ou seja, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva de pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC. A Administração da Companhia avaliou os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade e não identificou nenhuma alteração relevante que devesse ser feita em suas práticas contábeis. Desta forma, não está sendo apresentada a reconciliação do patrimônio líquido de 1º de janeiro de 2009 (data de transição) e de 31 de dezembro de 2009, bem como da demonstração de resultado de 31 de dezembro de 2009, originalmente emitidos com aqueles preparados de acordo com as práticas contábeis anteriormente emitidas pelo CPC. 16

19 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de Caixa e equivalentes de caixa Descrição 31/12/ /12/ /01/2009 Caixa Bancos Total Caixa e equivalente de caixa incluem caixa e depósitos bancários à vista de curto prazo, os quais são registrados pelos valores de custo. 4. Contas a receber Os recebíveis referem-se a saldos com diversos clientes provenientes da venda e revenda de energia. As negociações estão firmadas no Ambiente Contratação Regulada (ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL): Status 31/12/ /12/ /01/2009 Saldo retido (a) Vincendos até 30 dias Vincendos até 60 dias Total Status: (a) O saldo retido refere-se a retenções de parte dos saldos faturados a clientes. Esta retenção ocorreu, mensalmente, no decorrer do ano de 2009, em virtude da aplicação da Resolução ANEEL nº 165. No ano de 2010, a Companhia obteve êxito no processo que pedia o afastamento da aplicação da REN nº 165, fazendo com que o saldo fosse recebido (realizado). 17

20 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de Investimentos de curto prazo e longo prazo Descrição 31/12/ /12/ /01/2009 Caixa Econômica Federal - reserva (a) Aplicação financeira - Caixa Econômica Federal (b) Total circulante Total não circulante (a) Conta corrente reserva, na qual deve ser acumulado saldo equivalente ao valor de três prestações mensais, vincendas, constituída do principal, encargos e acessórios referente ao Contrato de nº (Nota 8). Este saldo permanecerá até o fim das amortizações do contrato de empréstimo; (b) Aplicação em CDB, com taxa de remuneração de 100% sobre a variação do CDI, com vencimento 12/09/ Despesas do exercício seguinte - seguros a apropriar A Companhia possuía em 31 de dezembro de 2010 os saldos de seguros a apropriar divididos da seguinte forma: Descrição R$ Riscos 31/12/ /12/ /01/2009 Responsabilidade civil Seguro garantia Riscos de engenharia Riscos operacionais Total Detalhes das coberturas de seguros contratados na Nota Explicativa nº

21 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de Imobilizado O ativo imobilizado refere-se a gastos para implantação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e está composta principalmente por terrenos adquiridos no Município de Monte Alegre de Minas em Minas Gerais, equipamentos, custos de obra civil e outros, que iniciaram a depreciação no momento da entrada em operação que ocorreu em 25 de agosto de A Companhia registra sua depreciação de acordo com as vidas úteis dos ativos, que foram determinadas de acordo com o manual de controle patrimonial do setor elétrico - MCPSE emitido pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, que considera uma vida útil média para o setor (Benchmarking), manual estabelecido pela Resolução Normativa nº 367/2009 de 02 de junho de Os terrenos não são depreciados. Movimentação do imobilizado em 2010 Descrição Taxa de depreciação 31/12/2009 Adição Transferência Imobilizado em 31/12/2010 Depreciação acumulada Imobilizado líquido em 31/12/2010 Terrenos Obras em andamento ( ) Edificações obras civis e benfeitorias 2,30% a 5,12% ( ) Equipamentos 2,72% ( ) Instalações 5,00% , (1.086) Outros ativos (a) 19,04% ( ) (844) Total ( ) (a) No período de 2010, foram capitalizados encargos financeiros no montante de R$ , que correspondem aos juros incorridos até a data de entrada em operação. A partir desta data, os juros foram distribuídos aos bens financiáveis proporcionalmente, este saldo será amortizado de acordo com a vida útil dos bens que receberam as transferências. 19

22 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de 2009 Movimentação do imobilizado em 2009 Descrição 01/01/2009 Adição Transferência 2009 Terrenos Obras em andamento Equipamentos Adiantamentos (b) ( ) - Outros ativos (a) Total (a) No período de 2009, foram capitalizados encargos financeiros no montante de R$ Estes encargos financeiros (líquido - juros e IOF abatidos de receitas financeiras geradas) correspondem ao empréstimo contratado junto à Caixa Econômica Federal (Nota Explicativa nº 8), utilizado para a execução do imobilizado da PCH; (b) Referem-se principalmente a adiantamentos para Construtora Gomes Lourenço relativos a serviços de construção. Em 2009, estes serviços foram realizados e os valores foram transferidos para obras em andamento. 20

23 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de Financiamentos Abertura e composição de financiamento (passivo circulante e não circulante): Vencimentos 31/12/ /12/ /01/ Total circulante Ano de Ano de Ano de Ano de A partir do ano de Total não circulante Total geral Os recursos oriundos do financiamento foram utilizados na realização do projeto de construção da Pequena Central Hidrelétrica, com potência instalada inicialmente de 16,00 MW (atualmente em 21,7 MW), no Município de Monte Alegre de Minas, Estado de Minas Gerais. Compondo o saldo de 2009, além da parcela de curto prazo dos recursos do BNDES, está incluso o montante atualizado de R$ , referente à conta garantia (empréstimo-ponte) liberado em dezembro de 2009 pela Caixa Econômica Federal a título de antecipação de novos recursos do BNDES. Sobre o montante liberado foram pagos mensalmente o correspondente a 100% do CDI mais juros de 0,30% a.m. Este empréstimo (ponte) foi liquidado no dia 14/12/2010 na ocasião da liberação dos recursos suplementares do BNDES. Com isso, a partir de janeiro de 2011 (saldo de 2010), figuram somente empréstimos junto ao BNDES (com repasse do Caixa Econômica Federal). 21

24 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Características Valor total do financiamento (original) Prazo de amortização (a) 159 meses a partir da carência 147 meses a partir da carência 113 meses a partir da carência Prazo de carência (a) Março de 2010 Março de 2011 Março de 2011 Atualização Juros de 3,5% ao ano e TJLP (carência) Juros de 5,5% (carência/ amortização) Juros de 2,8% ao ano e TJLP (amortização) Juros de 4,0% ao ano e TJLP (carência/ amortização) (a) Devido ao atraso na liberação dos recursos, a liberação de R$ , inicialmente, tinha carência em junho de 2009, contudo, em fevereiro de 2009, foi prorrogado o prazo de carência para março de 2010, com isso, a amortização reduziu de 168 para 159 e os juros, nesse novo prazo de carência, aumentaram de 2,8% a.a. para 3,5% a.a. Garantias do financiamento do BNDES Penhor de 100% de receita de todos os contratos de compra e venda de energia elétrica; Penhor dos direitos emergentes da autorização da ANEEL, conforme Resolução ANEEL nº 696 de 17 de dezembro de 2002; Alienação fiduciária dos bens adquiridos com o financiamento; Os acionistas constituíram penhor sobre a totalidade das ações, de sua titularidade, representativas nesta data a 100% do capital social da PCH Piedade; Comparecem como garantidores as empresas PST Energias Renováveis e Participações S/A e Construtora Gomes Lourenço Ltda., na condição de responsáveis pelo cumprimento integral das obrigações decorrentes do referido contrato e, também, nas hipóteses de vencimento antecipado da dívida. 22

25 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Cláusulas contratuais ("covenants") O contrato de financiamento possui cláusulas restritivas, determinando alguns compromissos assumidos pela Companhia, os quais podem ou não acarretar vencimento antecipado dos títulos, quais sejam resumidamente: Retardamento ou paralisação de obras; Inexecução das obras no prazo contratual; Aplicação dos recursos com finalidade diversa da prevista; Inclusão em acordo societário estatuto ou contrato social de dispositivos que limitem, restrinjam o controle das empresas pelos respectivos controladores, relacionados à capacidade de crescimento, ao desenvolvimento tecnológico, ou prejuízo à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes da operação; Extinção, término ou revogação da autorização da ANEEL para exploração da PCH Piedade. A Companhia cumpre regularmente todas as cláusulas contratuais ( convenants ). 9. Fornecedores Descrição 31/12/ /12/ /01/2009 Partes relacionadas (Nota 10) Materiais e serviços Total Saldos e transações com partes relacionadas Operação de contratação de serviço As operações com partes relacionadas são originárias do contrato de prestação de serviços de construção com a Construtora Gomes Lourenço Ltda., firmado em setembro de 2006 no montante de R$ No período de 2007 a 2010, foram firmados aditivos a esse contrato, sendo que o sétimo aditivo assinado em 10 de agosto de 2010 altera o total do contrato para R$ (total global - incluindo serviços e subcontratados). 23

26 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Ativo Construção civil - imobilizado (não inclui subcontratados) Aquisições no ano de Valor das aquisições Valor acumulado Passivo Obrigações do contrato de construção - fornecedores Saldo em Valor das obrigações 31/12/ /12/ Operações de mútuo O saldo está representado por operações de empréstimos na forma de mútuo com partes relacionadas: Ativo Descrição Valor dos direitos em Parte relacionada 31/12/ /12/ /01/2009 Lautis Empreendimentos e Participações Ltda Passivo Descrição R$ Parte relacionada 31/12/ /12/ /01/2009 Curto prazo Santa Luzia Energética S/A GLEP Energias Renováveis e Participações S/A (a) Transvias Empreendimentos e Participações Ltda Total Longo prazo GLEP Energias Renováveis e Participações S/A (a) Total (a) Sobre o saldo não há incidência de encargos financeiros, este empréstimo vem sendo amortizado mensalmente e tem vencimento final pactuado entre as partes até 31 de dezembro de

27 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de Operações de compra de energia (lastro) A Companhia havia firmado contratos com clientes determinando início de fornecimento de energia a partir janeiro de 2009 e, como a Piedade entrou em operação em 25/08/2010, a Companhia passou a comprar energia (lastro) no mercado spot para atendimento a estes contratos. Esta operação foi feita junto à empresa de comercialização de energia Ecom Energia Ltda. e compreendeu o período de não geração, de 01 de janeiro de 2009 a 25 de agosto de 2010, e representaram os seguintes custos: Resultado (compra de energia) Descrição R$ - Valor das compras Parte relacionada 31/12/ /12/2009 Ecom Energia Ltda (*) (*) Valor líquido dos créditos fiscais relacionados a PIS e COFINS. 11. Patrimônio líquido Capital social O capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2010 era de R$ (R$ em 2009), totalmente integralizado, representado por ações ordinárias nominativas, e sem valor nominal ( ações ordinárias nominativas, sem valor nominal em 2009). Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, a composição acionária da Companhia pode ser assim demonstrada: Ações ordinárias Acionista 31/12/2010 % 31/12/2009 % PST Energias Renováveis e Participações S.A , ,99 Outros (pessoas físicas) 5 0,01 5 0,01 Total , , Aumento do capital social Conforme Assembleia Geral Extraordinária em 01 de dezembro 2010, ocorreu o aumento do capital social no montante de R$ , mediante a emissão de (vinte e dois milhões quinhentos e sessenta e oito mil duzentos e setenta e quatro) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal. Este aumento ocorreu com a integralização do saldo de recursos para futuro aumento de capital. 25

28 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de Resultado por ação O resultado líquido por ação é feito através da divisão do resultado líquido do exercício, pela média ponderada das ações ordinárias disponíveis durante o exercício. A tabela a seguir apresenta os dados de resultado e ações utilizados no cálculo dos resultados por ação: Resultado líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia 31/12/ /12/2009 Resultado disponível aos acionistas ordinários ( ) ( ) Número de ações ordinárias (média ponderada) Resultado por ação (0,08) (0,07) 12. Receita A reconciliação das vendas brutas para a receita líquida é conforme segue: 31/12/ /12/2009 Valor faturado Tributos sobre vendas ( ) ( ) Receita líquida Instrumentos financeiros Em 31 de dezembro de 2010, os principais instrumentos financeiros estão descritos a seguir: Caixa e equivalentes de caixa: são classificados como ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. O valor de mercado está refletido nos valores registrados nos balanços patrimoniais; Investimentos de curto prazo e longo prazo: são classificados como mantidos até o vencimento, e registrados contabilmente pelo custo amortizado. Os valores registrados equivalem, na data do balanço, aos seus valores de mercado; Contas a receber: decorrem diretamente das operações da Companhia, são classificados como empréstimos e recebíveis, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos à provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável; 26

29 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Empréstimos: os empréstimos em moeda nacional com o BNDES são classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo, e estão contabilizados pelos seus valores contratuais e atualizados pela taxa efetiva de juros da operação. Os valores de mercado destes empréstimos são equivalentes aos seus valores contábeis. Trata-se de instrumentos financeiros com características oriundas de fontes de financiamento específicas para financiamento de investimentos em geração de energia, com custos atrelados à Taxa de Juros do Longo Prazo (TJLP); Valor justo: os valores justos dos instrumentos financeiros são iguais aos valores contábeis. Fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia: a) Risco de crédito A política de vendas da Companhia considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes e limites individuais de posição, são procedimentos adotados, a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber. b) Risco de liquidez É o risco da Companhia não possuir recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de tesouraria. c) Risco com taxa de câmbio O risco associado decorre da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a Companhia não possuía ativos e nem passivos lastreados em moeda estrangeira, por este fato não existindo nenhum instrumento para proteger essa exposição nessa data. 27

30 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 d) Risco de preço O risco de preço é mitigado pelo fato da usina: (i) Participar do MRE - Mecanismo de Realocação de Energia, que assegura o recebimento de sua energia assegurada independentemente de seus níveis reais de produção de energia, desde que a geração total do MRE não esteja abaixo do total da energia assegurada do sistema; (ii) Ter comercializado sua energia no longo prazo por meio de contratos Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado - CCEAR (contratos de 30 anos) e contratos bilaterais (contratos de 11 a 15 anos), sendo assim, no período coberto pelos contratos, os preços da energia negociados não dependem de oscilações pontuais de mercado. e) Risco hidrológico Os riscos hidrológicos são mitigados pelo fato da usina fazer parte do MRE, que além da proteção quanto aos níveis de recebimento de produção (conforme item d anterior), também, funciona como um instrumento de hedge hidrológico, onde são transferidas as diferenças de produção de energia das regiões em período úmido com níveis de produção acima da média, para usinas das regiões em período seco com produção abaixo da média. Desta forma, usinas de diferentes regiões compartilham os riscos hidrológicos. f) Risco regulatório As operações da Companhia podem ser impactadas pela emissão de novas resoluções emitidas pela Agência Nacional de Energial Elétrica - ANEEL ou pelo poder concedente. g) Operações com derivativos A Companhia não efetuou aplicações de caráter especulativo ou quaisquer operações de swap, hedge ou similares. 28

31 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de Cobertura de seguros A Companhia mantém seguros contratados em vigor em 31 de dezembro de 2010, considerados pela Administração como suficientes para a cobertura de seus ativos e dos seus riscos operacionais. Os seguros contratados pela Companhia estão divididos da seguinte forma: Descrição R$ Riscos Vigência Importância segurada Prêmio Responsabilidade civil 24/08/2010 a 24/08/ Riscos operacionais 24/08/2010 a 24/08/ Riscos de engenharia 28/07/2010 a 28/07/ Responsabilidade civil: seguro com objetivo de reembolsar o segurado até o limite máximo de indenização, por quantias que vier a ser responsabilizadas, relativas a reparações por danos involuntários, corporais e/ou materiais causados a terceiros; Riscos operacionais: seguro que visa cobrir riscos operacionais que possam afetar os prédios, maquinismos, móveis, utensílios, equipamentos, estruturas civis implantadas e lucros da Companhia; Riscos de engenharia: seguro que visa cobrir prejuízos decorrentes de acidentes (eventos súbitos e imprevistos) ocorridos durante a execução da obras civis, instalação e montagem de máquinas e equipamentos. O seguro permanece após a obra com cobertura denominada Manutenção ampla por até 12 meses a partir do término dos testes/comissionamento. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma revisão de demonstrações financeiras, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 15. Demandas judiciais Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeiro de 2009, não existiam processos trabalhistas, legais e cíveis, movidos contra a Companhia, cuja probabilidade de perdas fosse avaliada como prováveis e ou possíveis pelos consultores jurídicos da Companhia. 29

32 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de Custos Os custos nos exercícios findos em 31de dezembro de 2010 e de 2009 foram conforme segue: Descrição 31/12/ /12/2009 Custos Depreciação Total Os custos referem-se à aquisição de energia no mercado spot para atendimento dos contratos firmados pela Companhia no período de não geração comercial. 17. Despesas administrativas comerciais e gerais As despesas administrativas, comerciais e gerais incorridas nos exercícios findos em 31de dezembro de 2010 e de 2009 foram: Descrição 31/12/ /12/2009 Pessoal e encargos Administradores Fretes e carretos Publicidade e propaganda Manutenção Água, luz, telefone, rádio, gás Viagens Segurança e vigilância Tributos e taxas diversas Despesas com seguros Outras despesas Despesas administração central Total

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